Dentes Guardados

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DENTES GUARDADOS



DENTES

GUARDADOS


descrição da obra Adaptação e encenação de contos selecionados do livro homônimo do escritor Daniel Galera. O projeto permitirá a um grupo de jovens artistas, com o apoio de novas tecnologias áudio-visuais, explorar episódios que ilustram o cotidiano de jovens insatisfeitos, refletindo sobre eles mesmos perante a vida.

Sobre o autor e sua obra Escritor premiado, contista, tradutor e crítico literário, Daniel Galera nasceu em 1979 na cidade de São Paulo, mas morou a maior parte da vida em Porto Alegre. Como a maioria dos jovens da sua geração começou publicando na internet de 1996 a 2001, com destaque para os três anos como colunista do mailzine Cardosonline (COL). Seu livro mais recente, Cordilheira, ganhou o Prêmio Machado de Assis de Romance, uma das categorias do Prêmio Literário Fundação Biblioteca Nacional, e também o terceiro lugar no Prêmio Jabuti na categoria Romance. Outro de seus livros Mãos de Cavalo será publicado ainda em 2010 na França e na Romênia continuando uma tradição, já que Galera já possui títulos publicados na Argentina, Portugal e Itália. Além de tradutor literário e jornalista free lancer, Galera é autor de Jogatina, um blog do portal Nomínimo que trata dos videogames como entretenimento e fenômeno cultural (http://jogatina.nominimo.com.br).

O projeto foca o primeiro livro de Galera, a obra Dentes Guardados, produzida em 2001 e lançada pelo extinto selo independente Livros do Mal, criado pelo próprio autor em parceria com Daniel Pellizzari e Guilherme Pilla. Dentes Guardados teve, em 2002, cinco de seus contos adaptados para o teatro e brevemente apresentados na cidade de São Paulo pelo escritor, dramaturgo e diretor Mário Bortolotto. O projeto atual se distingue do de Bortolotto porque partirá de contos diferentes dos adaptados em 2002, além de focar a investigação dramatúrgica em outro sentido e expandir a exibição do resultado para outros lugares do Brasil.

de maneira forte e inovadora, dialogando com a sua geração, sobre questões da sua geração. Sobre Dentes Guardados, o crítico Paulo Roberto Pires da Revista Época fala: “A começar pelo título, tirado de Hilda Hilst, Dentes guardados estabelece diálogos com a tradição literária, mas cada uma das 14 histórias é atravessada por referências ao cotidiano de jovens intelectualizados e saudavelmente insatisfeitos com a vida. Isso se manifesta, é claro, em situações, mas principalmente no bom ouvido de Galera para registrar o coloquial sem descuidar da forma. Seus personagens são facilmente reconhecíveis, mas não decalcam a vida: são, por tudo isso, solidamente literários. Em seus melhores momentos, Dentes guardados retoma, sem redundância, os conflitos da masculinidade na ressaca do ‘liberou geral’. Já que pode tudo, o que realmente se quer?”

A adaptação de Bortolotto deu início a uma série adaptações que o livro teve. Três dos contos foram adaptados para curtas-metragens em 2003, 2005 e 2007. Também em 2007, outro dos livros de Galera, o romance Até o dia em que o cão morreu, foi adaptado para o cinema por Beto Brant e Renato Ciasca com o nome de Cão sem dono. A recorrente busca de diretores de cinema e teatro por textos de Galera comprova o forte apelo dramatúrgico, temático e estético da obra do autor.

Sobre a encenação

Não nos surpreende que Dentes Guardados apresente tamanho interesse. O jovem escritor escreve

Já que pode tudo, o que realmente se quer? É com essa temática que vamos à busca de uma platéia

A proposta da encenação é a de guiar o espectador por uma espécie de viagem a esse universo de encontros e desencontros, em busca do que é verdade nesse mundo de contradições.


que não vemos muito no teatro: jovens adultos, entre 17 25 anos. Serão 8 contos a serem adaptados: Amor perfeito; Intimidade; Será numa quinta-feira; Triângulo; A escrava branca; Alguma psicologia, Manual para atropelar cachorros e Dafne adormecida. Com o texto estimulante de Galera e adaptação competente de Renata Mizrahi, a equipe do projeto espera dialogar com a história de sua própria geração, pois todos os integrantes se encontram na faixa etária do autor e saíram recentemente da faixa etária do público-alvo do espetáculo. Além disso, assim como esse jovens com os quais a equipe quer dialogar, todos os artistas da equipe já experimentaram em algum nível a pouca identificação com o teatro oferecido no mercado, que prejudica no processo de formação de platéia. Para cativar essa nova geração, aproveitando o excelente potencial de Dentes Guardados, a proposta se pauta em pesquisa de inovações na experiência estética e na linguagem cênica. A cenografia dos Irmãos Vilarouca – especialistas em computação gráfica e cenários digitais - e a sonoridade de Rica Calado complementam a intenção do grupo de artistas de se comunicar com o público de maneira inovadora.

Em cena, dois atores. Uma mulher e um homem jogam com os vários papéis e com os diferentes detalhes e características de cada cena. Os atores se misturam e se multiplicam entre os diversos personagens e assumem identidades sobrepostas.

O lugar da cena é uma espécie de cidade de investigações secretas, com anotações, desenhos, livros, camas, carros e cerveja que indicam as possibilidades de caminhos para a descoberta do jogo entre certo e errado.

O espetáculo se sustenta no jogo dos atores com a interação dos recursos tecnológicos. A poesia reside no contraste entre ações e palavras. Os gestos se mesclam numa espécie de tensão entre a realidade e as sensações, sempre expressas no corpo dos atores, nos sons e imagens. Todos os instrumentos do teatro se integram para fazer fluir uma espécie de caleidoscópio no tempo e no espaço.

A luz recorta as cenas e os diferentes personagens, criando a idéia das histórias em quadrinhos. A trilha sonora especialmente composta, misturada a referências da cultura pop, acentua ou suaviza o clima de humor e melancolia que percorre a trama.

Recorreremos à linguagem da “memória” das cenas, algumas mais claras e concretas, outras mais subjetivas, como um borrão, uma memória já não tão clara na mente dos personagens. O corpo dos atores no espaço junto com as interferências audiovisuais desenha com ações diretas o choque de idéias, os conflitos, os valores, que compõem as diferentes faces dessa nova geração. O ritmo e a precisão com o qual o texto é explorado e sobreposto com sons e imagens amplia a possibilidade de um espetáculo eletrizante. As imagens produzidas expressam a força das explosões humanas, o humor corrosivo e a intensidade das emoções.

O figurino também contribui para que o desenho do corpo dos atores no espaço seja mimetizado com as interferências visuais. Um corte arrojado num figurino-base serve de molde para diversos corpos desenhados com linhas que determinam as características de cada personagem. Todos os instrumentos do teatro se integram para emoldurar as múltiplas perspectivas e fragmentos presentes na identidade dos jovens de hoje. Como fruto desse projeto a equipe pretende iniciar uma pesquisa sobre como a inserção de novas tecnologias no teatro afeta a experiência do público e em especial, o público jovem.


objetivos 1. Divulgar nova literatura e autores brasileiros 2. Contribuir para o intercâmbio cultural do eixo sul-sudeste 3. Contribuir para a divulgação de novos talentos no mercado de trabalho 4. Contribuir para o processo de formação de platéia 5. Produzir alternativas culturais de forte apelo para jovens entre 17 e 23 anos 6. Contribuir para a criação e investigação de novas tecnologias a serviço do teatro

justificativa Caio Fernando Abreu em seu livro Morangos Mofados narra de forma impactante o dilema de jovens moradores de diferentes capitais durante a década de 80. Mesmo possuindo boa formação

cultural, esses jovens buscavam respostas para suas angústias, solidão, desespero. Tais respostas, impossíveis de serem obtidas através dos livros, poderiam ser somente encontradas através do contato humano, no ato de viver. Como fez Caio Fernando Abreu com a obra Morangos Mofados em relação a seu momento histórico e às questões do grupo que representava em sua literatura, Galera parte das peculiaridades do jovem gaúcho para construir uma obra que aborda a construção da identidade cultural do jovem contemporâneo nas grandes capitais brasileiras. O projeto permitirá a uma equipe de jovens artistas refletir sobre sua identidade individual e em comunidade, a de jovens nascidos e criados em capitais brasileiras há cerca de 30 anos. O compartilhar dessas reflexões/regates com sua própria geração e a mais jovem, se utilizará de uma obra de fácil acesso a jovens adultos entre 17 e 25 anos de idade e pautado em tendências investigativas mundiais sobre meios audiovisuais e como a inserção de novas tecnolo-

gias no teatro afeta o processo dramatúrgico a experiência do público. A atualidade dos temas e meios adotados pelo projeto e a necessidade global de reconhecimento de identidades e redefinição de comunidades facilitará a identificação do público com o espetáculo.

sinopse Adaptação de oito contos do livro homônimo do escritor gaúcho Daniel Galera, a encenação se apóia em novas tecnologias audiovisuais para criar nova dramaturgia e contar com humor ácido episódios que ilustram a insatisfação de jovens diante da pergunta: já que posso tudo, o que eu quero?


Texto Daniel Galera Adaptação Renata Mizrahi Direção Cinthia Mendonça Luz Paulo Denizot Trilha Rica Callado Cenário Irmãos Vilarouca Figurino Clarice Rito Plotkowsk Atores Virginia Maria e Eduardo Mossri Produção Renata Nacif

ficha técnica

Assessoria de Imprensa Rafael Nacif Design Gráfico cafe.art.br


currĂ­culos


Renata Mizrahi Dramaturga e professora de teatro, é formada em interpretação na UniRio, dramaturga do site Drama diário (www.dramadiario.com), integrante da Cia Teatro de Nós. Foi finalista do prêmio nacional de dramaturgia infantil 2009 Ana Maria Machado com a peça “Joaquim e as Estrelas”, que tem data de estréia para o dia 24 de julho de 2010 no Oi Futuro Ipanema. Prêmios: Esquete “Joaquim e as Estrelas”, que ganhou melhor texto no festival Tápias 2009. Esquete: “Remendar o café para ver se o eclipse mofou por dentro”, que ganhou prêmio de melhor ator para Charles Fricks no festival Tápias 2009. Esquete “A Presença de Santiago”, que ganhou prêmio de melhor atriz para Talita Werneck no festival Internacional de Humor 2008. Esquete “O encontro” que ganhou prêmio de melhor direção para Diego Molina e melhor esquete no Festival Tápias 2006.

(Adaptação)

Escreveu as peças: “Cuide bem das Orquídeas”, que estreou no teatro Villa-lobos dentro do projeto Pontapé Teatral em 2007; “Rua dos Sonhadores”, que estreou em abril de 2007 no Teatro Ziembinski e em agosto na Casa da Gávea; “Nada que eu disser será suficiente até que o sol se ponha”, que estreou no Espaço SESC em 2006, com temporada nos teatros Sérgio Porto, Planetário, Natal (RN) e convidado para a Mostra Oficial do Festival de Curitiba 2008; “5 Atos” que entrou em cartaz no Teatro Miguel Falabella e na Sala Paraíso através do projeto da Nova Dramaturgia Carioca, promovido pelo autor e diretor Roberto Alvim. Em parceria com autora Julia Spadaccini a peça “Um dia Anita”, que estreou em Agosto de 2007 no Projeto Ocupação na Casa da Gávea e no Repertório do Teatro Planetário em 2008.

“Lar...” junto com os autores Fernando Caruso e Cesar Amorim, que estreou em agosto de 2007 no Projeto Ocupação na Casa da Gávea e voltou em cartaz em maio de 2008 na casa de Cultura Laura Alvim. Fez a adaptação do livro “Memórias de um rato de hotel”, supostamente de João do Rio, com direção de Cesar Augusto, que ficou em cartaz na casa da glória e na Ocupação Clube de Teatro do teatro Gláucio Gil; E “Uma Janela em Copacabana”, direção de José Jofilly que ficou em cartaz no Teatro Nelson Rodrigues. “Comédia ensaiada” estreou em setembro de 2009 no café do Teatro Gláucio Gil, com direção de Maíra Graber e reestreou no Teatro Panetário em Fevereiro de 2010.


cinthia mendonça Nasceu em 1980, em Lavras, Minas Gerais. Estudou Direção Teatral na Escola de Comunicação da UFRJ, trabalha como encenadora, tem experiência em dança (como bailarina) e performance. Foi integrante da cia A Feira e dirigiu dois espetáculos: “O Grande e o Gordo”, uma releitura dirigida e adaptada pela artista, da opereta “A Vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança” (séc XVIII), de Antônio José da Silva - o judeu – por sua vez, paródia do clássico “D. Quixote de la Mancha” (sec XVI), de Cervantes. Esta peça participou da I Mostra de Teatro Universitário do Riocenacontemporânea. http://www.diarioon. com.br/arquivo/4388/lazer/lazer-15645.htm. “Aos carnavais que não brinquei”, um espetáculoperformance. Esteve, entre outros lugares, no evento Santa Tereza - Artes de Portas Abertas em

(direção)

julho de 2006 - ocupando a garagem de um antigo casarão no Curvelo e no Festival Internacional Riocenacontemporanea em outubro de 2006 - ocupando um vagão abandonado na antiga Estação de trens da Leopoldina no centro do Rio. http://jbonline.terra.com.br/extra/2005/11/23/ e23112231.html Nos anos de 2002 e 2003 participou do Centro de Estudo Artístico Exprimental no Sesc Tijuca-Teatro II, coordenado pela diretora Ana kfouri, onde estudou teatro-performance e encenou “Fando e Lis” de Fernando Arrabal, “Time’s banana!” Uma adaptação das rubricas de “Krapp last Tape” de Samuel Beckett, “Extremos”- Cenas de Nelson Rodrigues, “É Tempo de Morangos”- Uma adaptação de textos de Virginia woolf e Clarice Lispector.

Desde 2003 investiga as danças populares brasileiras do nordeste e sudeste do Brasil. Entre 2005 e 2007 revezou entre diretora de cena e assistente de direção das Óperas: “As Bodas de Fígaro”, “Dido e Enéas” e “O Pagador de Promessas” com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Neste mesmo período trabalhou com o grupo paulistano Phila07 no espetáculo “what’s wrong with the world?” da série Play on Earth- um espetáculo multimídia encenado ao mesmo tempo por atores em diferentes continentes. http://playonearth.com.br Ainda em 2007 dirigiu o documentário “Quebra Viola”, sobre um alambique no cerrado mineiro. O curta-metragem esteve na programação do Recine - Festival Internacional de Cinema de Arquivo. Esteve no Festival Riocenacontemporanea como


diretora da performance “ComPATBilidade” onde uma mulher de 1,60 m e 90 kg se expõe inerte como uma boneca para que todos possam montála como desejar.

de Terreiro” com Lia de Itamaracá e a família de Mestre Baracho, um diálogo entre cena contemporânea e cultura popular. www.obradeterreiro. blogspot.com .

rativa de arte e tecnologia patrocinado pela Vivolab) o projeto (C.Z.I) Corpo ZONA de Intervenção .http://www.marginaliaproject.com/lab/ Apresentou a performance p.O no Arte.mov-BH

Como atriz recentemente fez os filmes: “Ressaca” de Bruno Vianna e o curta “8:12” de Laura AraújoRecife-PE. Em maio de 2008, realizou publicamente a Intervenção Urbana “Para levar à Cuba”, no aeroporto Galeão, Rio de Janeiro. Fez a performance “Sobreabismos” em julho de 2008 paralelamente ao evento Artes de Portas Abertas em Santa Tereza, na escadaria da rua André Cavalcanti. http:// vimeo.com/2144473

Em agosto de 2009, realizou “Sobreabismos” na programação da MIP2 (Manifestação Internacional de Performance), um evento realizado pela Ceia (Centro de Experimentação e Informação de Arte) de Belo Horizonte. A intervenção foi no viaduto Santa Tereza, obra modernista da capital mineira. h t t p://co n v e r s e ar te e x p andida .w o r dpr e s s . com/2009/08/07/sobreabismos/

Em 2010 colaborou com OpenUp Medialab-prado, Madrid para a criação de imagens para uma fachada digital. Em Hangar-Barcelona participou do projeto Re:farm in the city e também participa de MINIPIMER.TV (streaming). Em L’animal a l’esquena, Girona, fez um “taller” com o Mal Pelo, coletivo de dança e performance.

De janeiro a julho de 2009, por meio do Prêmio Interações Estéticas (MINC e Funarte) esteve em Residência Artística no Ponto de Cultura de Lia de Itamaracá onde realizou o espetáculo “Obra

Neste mesmo período esteve em Residência com a Bailarina Dudude Herrmann com o projeto Instalações Efêmeras que também foi apresentado no MIP2. Ainda em Belo Horizonte, desenvolveu no Marginália + Lab (laboratório de criação colabo-

http://www.refarmthecity.org/ http://www.minipimer.tv/ http://www.medianeralab.es/blog/


virginia maria Graduada em Educação Física com Bacharelado em treinamento desportivo(UGF-RJ) MBA pela FGVRJ, monitora de Tai Chi Chuan pela Tao Te Tang. Profissionalizou-se como atriz pela Escola de Formação de Atores da UniverCidade. Deu seguimento a seus estudos obtendo o título de Mestre com Distinção Acadêmica em Teatro Aplicado pela Universidade de Londres. Iniciou sua carreira artística profissional em 1998. Como bailarina, cantora, atriz, assistente de direção e produtora, vem atuando nacional e internacionalmente junto a nomes como Radio Elektra/Kabarett Berlin, Thewhatworks, Zecora Ura- Londres, TAE- Espanha, Para Active, Bruno Beltrão(Grupo de Rua de Niterói) Christiane Jatahy, Samir Murad, Thierry Trémouroux, Urban Dools, The Man of Kriptonite/London entre outros, além

(atriz)

de ter tido a oportunidade de estudar com grandes nomes nacionais e internacionais como Camila Amado, Regina Miranda, Robert Castle, Fátima Toledo, Estephano Di Pietro, Ichiro Nakayama, Meli Mela, Paulo de Moraes, Miguel Borges entre outros. Foi integrante da Ridículos Cia e atualmente pertence ao grupo de performances investigativas ‘A Feira’. Em suas atuações em TV e cinema, comemora a escolha do filme “Mestrado da Vida”, do qual é protagonista para a mostra do Festival de Cinema de Cuba(2006).

para ampliar resultados artísticos e criar a metodologia que aplicou durante 2004 e 2008 na Associação Revivarte. Em 2008 foi contemplada com o premio The Leverhulme Trust com o projeto ‘Rádio em Ação’ que investiga tecnologias disponíveis paralelamente a maneiras criativas de diálogo e/ entre comunidades através de rádios comunitárias e hibridização da técnica de Teatro-Fórum. Em 2010 teve seu programa de sensibilização ‘O Teatro Como Instrumento Pedagógico’ selecionado para o Circuito Estadual CBTIJ de Capacitação.

Como facilitadora e pesquisadora, vem atuando desde 1995 com diversas faixas etárias e em comunidades de características diversas. Começou utilizando toda a sua experiência com meditação, Artes Marciais, Técnica de Alexander, Ginástica Artística e Rítmica, palhaçaria e expressão vocal

Vivendo entre o Brasil, a Espanha e o Reino Unido desde 2008, atualmente investiga teatro, educação, alta tecnologia e processos interculturais objetivando inclusão social.


eduardo mossri Bacharel em Interpretação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Dentre os seus principias trabalhos destacam: 2001 - “Tcheckov” Direção: Jose Eduardo Vendramini. Universidade de São Paulo – USP; 2002 - “Esperando Godot” de Samuel Beckett Orientação: Armando Sergio – Espetáculo representante do Brasil no XIII Festival Internacional de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela e Lugo na Espanha – Espetáculo convidado para apresentação no Museu da Lousa em Porto / Portugal; 2003 - “Animália” de Rubens Rewald Orientação: Antonio Araújo, Luis Fernando Ramos e Beth Lopes. Universidade de São Paulo – USP;

(ator)

2004 - “5PSA” Direção: Cainan Baladez Orientação: Antonio Araújo. Espetáculo participante da “Mostra Novíssimos Diretores” no Tusp e dos Festivais: Fringe de Curitiba, Festival Universitário de Blumenau, Festival de Teatro de Americana, Feteag de Caruaru, Rio Cena Contemporânea (vencendo como melhor espetáculo); 2005 – “Biotério” Direção: Marcelo Lazzaratto. Rio Cena Contemporânea. Desde 2004 passa a integrar a Companhia de Teatro em Quadrinhos sob a direção da encenadora Beth Lopes, onde atuou nos seguintes trabalhos: 2006 – “Na Pele de Josef K” de Luiz R. Cabral Teatro Fábrica. Viagem Teatral do Sesi de 2007;

2007 – “Anônimos” de Leonardo Faria. Viga Espaço Cênico/ Espetáculo contemplado com o Prêmio Myriam Muniz e Pac de Circulação de 2008; 2007 – “Atentados” de Martim Crimp Direção Beth Lopes. Sesi Vila Leopoldina e Viagem Teatral do Sesi de 2008; 2008 – “A Tempestade” de William Shakespeare Direção Beth Lopes. Sesi da Paulista.


paulo denizot Assina o desing de luz dos espetáculos “Casal aberto”, “ma non tropo” e “Decameron”, Dir. Otávio Muller; “Sureality Show”, Dir. Lucio Mauro Filho; “Cabaré Melinda”, Dir. José Possi Neto; “Relações” de Leandro Muniz, “Clandestinos” de João Falcãoe Cia Instável; “Zapeando” de Chico Paschoal e Bento Ribeiro; “Cabaret Possível”, Dir. Xando Graça; “Solteira nunca mais”, Dir. Ieda Dantas/ Gigantes da Lira; “Troca de plantão”, Dir. Flávia Reis, Doutores da Alegria; “Dhrama – O incrível dialogo entre Arjuna e Krishna”, Dir. João Falcão; “Auto de Natal do Bombando”, Dir. Leandro Muniz e Bombando; “Auto de Natal dos Gigantes da Lira”, Dir. Gabriela Saboya e Ieda Dantas/Gigantes da Lira. Em seus desings para espetáulos infantis destaca “Rock lixo”, musical, Dir. Adriana Maia; “Don Quixote de la Mancha que lê conto”, Dir. Lúcio Mauro Filho; “A menor orquestra do mundo”, Dir. Marcia

(design de luz) Zanelato, “Que é que tem? O que é que falta”, Dir. Duda Maia com Trupe do Passo. No universo da dança, contribui para os espetáculos “Tudo Continua Sempre”, Dir. João Paulo Gross http://www.youtube.com/watch?v=liJwhD-Z1pQ ; “O.P.N.I. - Objeto Poético Não Identificado”, Dir. João Paulo Gross http://www.youtube.com/watc h?v=TzxbZ3H2NBk&feature=related; “Marlúcia, os limões e os peixes”, Dir. Duda Maia; “SOLO O.P.N.I. - Objeto Poético Não Identificado”, Dir. Rui Moreira e também nos shows “As melindrosas”, Dir. Ieda Dantas; “Cantos de todo canto”, Dir. Agnes Moço e Duda Mai; “Todo coração”, Dir. Agnes Moço; “Geraldo Maia”, Dir. João Falcão; “Vermelho 27”, Dir. João Falcão www.youtube.com/ watch?v=566pxDSB_dQ ; “MEB_Música Extemporânea Brasileira”, Dir. Zé Luiz Rinaldi www.myspace.com/pedacodechao; “Orquestra Contemporâ-

nea de Olinda”, Org. Gilú e Maciel Salustiano; “Os Polidoros, banda dos Doutores da Alegria”, Dir. Guilherme Miranda; “Mulheres de Chico”, Dir. Flavia Costa e “Pra bem longe daqui”, Patrícia Turazzi e Jorge Luis Cardoso Versátil, Denizot ainda assina a ópera “O Empresário”, Dir. Gustavo Klein, a performance “Leitmotiv”, Dir. João Victor Cavalcante as exposições “Terceiro Festival Internacional de Filmes Etnográfico” (exposição e abertura), “½+1/2, tanto que agora era como antes” do artista plástico Sergio Marimba, o projeto “PEDAÇO DE CHÃO” de Zé Luiz Rinaldi, e durante todo o ano de 2008 e 2009, a festa “BAILINHO”.


irmãos vilarouca Participaram de longas-metragens, curtas-metragens e séries como O Homem que Engarrafava Nuvens, Cidadão Boilesen, Maré – Uma história de Amor, Utopia e Barbárie, Sobre Rios e Córregos, Desenrola - o Filme, Programa “Central da Periferia “, DVD “Alice através do Espelho “, The Big Boy Show, TABU TOTEM, BRASIL e Olhos Negros. Em eventos, exposições e shows destacam sua participação através de computação gráfica para desfile da Portela 2010, computações e videografismos para parte do vídeo de apresentação Rio 2016 Copenhague, prêmio Moda Brasil 2008, prêmio Craque Brasileirão 2005 / 2006 / 2007 / 2008, prêmio TIM de Música Brasileira 2005 / 2006 / 2007 / 2008 , Divas cantam Roberto Carlos, Tesouros do Louvre Esculturas do Houdon , Prêmio da Música Bra-

(cenografia)

sileira 2009, Comemoração de 100 anos do Teatro Municipal, Animações para Centro Cultural OI Futuro – Museu do Telefone RJ/ BH, Animações e Vjing residente para as edições da Festa SOUL BABY SOUL, Show Lulu Santos - Popstar Tour 2005,Turnê Carlinhos Brown - 2005,Turnê Afroreggae - 2006, Turnês “Xuxa Festa” e “Xuxa Show” além do show de Zélia Duncan “PréPósTudoBossaBand”. Nas Artes Cênicas, desenvolveram cenários digitais e computação gráfica para os espetáculos Um Navio no Espaço ou Ana Cristina Cesar, A Noviça Rebelde, Versão Brasileira, A Caminho de Casa, Meu Filho é um Doce, (Ai, que Saudades do Lago), Else, Aquarelas do Ar y, Mamãe Como eu Nasci?, Tom e Vinícius, A vida em 4 tempos, Preciosidade,( Fala, Zé), Fala baixo senão eu grito, Tistu O Menino do Dedo Verde,Um

Garoto chamado Rorbeto, O Cavalinho Azul, A Turma do Pererê, Céu e Branca. Prêmios e indicações :Prêmio Especial Zilka Salaberr y (2009); Indicado ao prêmio Shell na categoria Especial; Indicado no 2º Prêmio Contigo para MELHOR ESPETÁCULO MUSICAL NACIONAL com o espetáculo “Aquarelas do Ar y”; Em 2006 foram homenageados, pelo CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude) por seus trabalhos de desenho de animação em teatro.


rica calado renata nacif rafael nacif (intervenção sonora)

(produção)

(assessoria de imprensa)

Músico Profissional, especializado em contrabaixo elétrico e sinfônico, harmonia e improvisação. Possui experiência em orquestras e com cd Próprio gravado por Lei de Incentivo – grupo Sagarana – BH, 2000.

Renata Nacif é publicitária, graduada pela UFRJ, com MBA em Marketing pela COPPEAD. É também atriz, formada pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Sua formação inclui cursos no Tablado e workshops com profissionais como Ana Kfouri, Paulo de Moraes, Celina Sodré, Brigid Pannet, Thierry Trémouroux e Márcio Libar, entre outros.

Mestre em Comunicação pelo Programa de PósGraduação da FCS/UERJ(2008).

À frente da Tangerina Produções Culturais, produziu os espetáculos: “Cruz e Souza: Dança sobre o abismo”, baseado na vida e obra de Cruz e Souza, com texto e direção de Fernando Bohrer, na Academia Brasileira de Letras, em 2005, no RJ;

Atua como Comunicador Social do Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Relações Públicas e Propaganda, atuando principalmente nos seguintes temas: representações da marginalidade no cinema de Pedro Almodóvar, política de comunicação, assessoria de imprensa, marketing cultural, produção cultural, política cultural,captação de recursos, enquadramento de projetos culturais na legislação pública e em editais privados, lazer e espaço urbanos.

Prêmio de Melhor Trilha Sonora, com o espetáculo performático “Enquanto a Árvore Espera na Semente” – Riocenacontemporânea – RJ, 2006. Experiência em educação musical, Popular e Erudita, para diversas idades. Experiência em aulas dentro do Projeto Guri – São Paulo, em 2003. De 2006 a 2008 participou da Orquestra de Lap tops, projeto de música e improviso a partir de computadores, encabeçado por Felipe Julián (Axial, A Barca), com apresentações e wokshops nos sescs Pompéia e Santo André. Em 2009 e 2010 participou do projeto Entre Extremos, como coletivo Urubus, de residência artística e performances no Parque Nacional da Serra da Capivara (Piauí), realizando a trilha sonora e edição de áudio do documentário de mesmo nome, produto do projeto.

“Calúnia”, com texto de Lillian Hellman e adaptação e direção Eduardo Wotzik, no Teatro SESI e outros, em 2006, no RJ; “O mundo maravilhoso de Dissocia”, com texto de Anthony Neilson e direção de Felipe Vidal, no Espaço Sesc Copacabana, em 2007, no RJ, e o seminário de idéias “Piratas da Cultura: Comunicação e Cidadania”, no CCBB, em 2007, no RJ.

Especialista em Gerenciamento de Projetos com MBA pela Escolade Pós-Graduação em Economia da FGV/RJ (2002). Graduado em Comunicação pela UERJ (2000).


O Caminho até o Público Plano de comunicação e contra-partida Para nós, a obra será responsável pela criação de um novo público, de um novo olhar, tornando-se, então, um agente de transformação. É do nosso interesse que Dentes Guardados alcance o maior número de pessoas possível, especialmente aquelas privadas do acesso a propostas artísticas que promovam a reflexão. Para isso, pretende-se que uma parte das apresentações sejam a preços populares, além de incluir acordos com programas de desconto (Assinantes de O Globo, Camara de Arte, Starpalco, etc) comunicação digital (redes sociais e mailing list). Além do espetáculo, que é por si só, promotor de transformações sociais, promoveremos, após as apresentações, debates, reflexões e mesas-redondas entre o público interessado e atores, diretor e convidados de excelência artística reconhecida, divulgados em jornais como, por exemplo, revista do JB ou no Rio Show, grupos na internet e através de ‘teasers’ no youtube. Dessa forma, o projeto de Dentes Guardados

garante o diálogo real com a cidade, com seus problemas e pode, junto com os jovens, buscar soluções e respostas aos diversos questionamentos propostos pelo espetáculo. Reafirmamos, assim, o que Goethe já disse: “A arte é, sempre, um caminho em direção ao outro.”

cronograma Resumo das atividades Nº

Atividade

Período

01.

Pesquisa dramatúrgica e adaptação

Janeiro de 2011

02.

Ensaios e finalização da dramaturgia

Fevereiro de 2011

03.

Ensaios e produção

Março de 2011

04.

Ensaios, ensaio aberto e divulgação

Abril de 2011

05.

Ensaios e temporada

Maio de 2011

06.

Temporada

Junho de 2011


modelo de execução dos serviços de assessoria de imprensa contato Atividades

1. Tomada de briefing do evento: nesta fase, serão identificados o perfil do evento e as expectativas dos organizadores e instituições participantes quanto ao alcance e ao enfoque do material de divulgação à imprensa;

sempre respeitando os prazos de antecedência mínima de cada um deles. Além disso, serão selecionados jornalistas que deverão receber o press kit; 5. Envio de textos por e-mail;

2. Apuração e pesquisa: após a coleta do briefing, levantaremos os dados relevantes para composição dos textos de divulgação;

6. Follow up: acompanhamento, através de ligações telefônicas, da receptividade dos textos junto à imprensa, com o objetivo de convencer jornalistas a publicarem matérias sobre a peça;

3. Redação de release, notas e sugestões de pauta: serão redigidos textos para envio à imprensa, tendo como objetivo persuadir os jornalistas a publicarem informações a respeito da iniciativa;

7. Agendamento de entrevistas: caso haja interesse dos veículos, poderão ser marcadas entrevistas com os atores ou diretor;

4. Seleção de mailing: serão escolhidos os veículos com potencial interesse no conteúdo do evento para envio dos textos, abrangendo jornais impressos, revistas, sites, rádios e canais de televisão,

8. Clipping: todo o material publicado/levado ao ar será reunido num relatório de divulgação, contendo análise de abordagem das notas e matérias, além de centimetragem e minutagem.

Renata Nacif (21) 9125 5722 renata.nacif@gmail.com


FASE Pré-Produção Produção

DESCRIÇÃO

orçamento

R$ TOTAL

Adaptação

1

1

projeto

R$ 1.200,00

R$ 1.200,00

1

1

projeto

R$ 1.200,00

R$ 1.200,00

Diretor*

1

1

projeto

R$ 5.000,00

R$ 5.000,00

Diretor de Produção*

1

1

projeto

R$ 4.000,00

R$ 4.000,00

Assistente de Produção

1

1

projeto

R$ 2.000,00

R$ 2.000,00

Elenco - Ensaio

2

2

mês

R$ 2.000,00

R$ 8.000,00

Cenário Gráfico

1

1

projeto

R$ 7.000,00

R$ 7.000,00

Elenco - Temporada*

2

2

mês

R$ 1.000,00

R$ 4.000,00

Material de Cenário

1

1

verba

R$ 1.000,00

R$ 1.000,00

Montagem de Cenário

1

1

verba

R$ 800,00

R$ 800,00

Figurinista

1

1

projeto

R$ 1.800,00

R$ 1.800,00

Material de Figurino e Adereços

1

1

verba

R$ 1.000,00

R$ 1.000,00

Costureiras

1

1

serviço

R$ 800,00

R$ 800,00

Iluminador

1

1

projeto

R$ 3.000,00

R$ 3.000,00

Operador de Luz

1

2

mês

R$ 800,00

R$ 1.600,00

Operador de Som

1

2

mês

R$ 800,00

R$ 1.600,00

Montagem de Luz

1

1

serviço

R$ 800,00

R$ 800,00

Material de Luz (locação)

1

1

verba

R$ 1.200,00

R$ 1.200,00

Vídeo

1

1

verba

R$ 600,00

R$ 600,00

24

1

dia

R$ 500,00

R$ 12.000,00

Locação de Material de Vídeo

1

1

verba

R$ 1.000,00

R$ 1.000,00

Trilha sonora

1

1

serviço

R$ 1.500,00

R$ 1.500,00

Transporte de Materiais

1

1

verba

R$ 200,00

R$ 200,00

Locação de Sala de Ensaio

1

2

verba

R$ 800,00

R$ 1.600,00

Banner (impressão e instalação) Programas

Administração

R$/PERÍODO

Direitos Autorais - obra original*

Locação de teatro

Divulgação

QUANT PERÍODO UNIDADE

1

1

serviço

R$ 1.200,00

R$ 1.200,00

1.000

1

unidade

R$ 1,00

R$ 1.000,00

Assessoria de Imprensa (inclui clipping)

1

1

projeto

R$ 2.000,00

R$ 2.000,00

Fotografia

1

1

projeto

R$ 500,00

R$ 500,00

Programação Visual

1

1

projeto

R$ 1.500,00

R$ 1.500,00

Tarifas bancárias

1

1

projeto

R$ 200,00

R$ 200,00

Correios

1

1

projeto

R$ 200,00

R$ 200,00

Impostos

1

1

projeto

R$ 20.000,00

R$ 20.000,00

Contador

1

1

projeto

R$ 500,00

R$ 500,00

TOTAL

R$90.000,00 *acrescentar % bilheteria


Renata Nacif (21) 9125 5722 renata.nacif@gmail.com


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