Mahatma Magazine

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MAHATMA

STEVE MCCURY

FOTÓRGRAFO DO OLHAR OUTUBRO, 2016, ANO 1.

ANNA PARINI

ILUSTRAÇÕES COM DISCURSO

SYLVIA ORTHOF

ESCRITORA DA INFÂNCIA.


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Essa publicação é dedicada a todos que de alguma forma, inspiram.

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EDITORIAL

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Mahatma é uma palavra do

sanscrito que signfica Maha, grande, mais Atman, alma ou espirito. Mahatma siginifca uma grande alma. Essa publicação independente tem como intuito divulgar artistas consagrados ou em inicio de caminhada, grandes almas que através da arte, ilustração, fotografia, literura ou cinema contribuem para um mundo melhor. Boa leitura.

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O

dia aut incitaspis magnima doluptiisque omnimus eumquo odicias pelecum doloreh enditia nobis et eossuntiam fugitas doloribus reroreri inis vendemporem eatqui nonseque excearcium quae caiorgomes@yahoo.com.br ipsaeria sera voluptatem instagram.com/psicodramo volore eos sini cus andis behance.net/psicodramo debitaquam, ad quis alitate mporehendita quo el il MAHATMA

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INDICE

Galeria Três artistas obrigatórios e inspiradores.

steve mccury Breve entrevista com um dos maiores fotógrados da atualidade.

anna parini Demos uma breve introduzida à essa genial ilustradora italiana.

SYLVIA ORTHOF Uma singela homenagem a essa escritora de nossas infâncias. 7

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GALERIA

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Pawel Kuczynski MAHATMA

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nimura daisuke MAHATMA

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CAPA O MUNDO PELOS OLHOS DE

STEVE MCCURY

Fotógrafo pela National Geographic, Steve Mccury retrata o mundo de uma forma única, não somente pelo seu olhar, mas através dos olhares de quem está sendo fotografado.

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Mahatma: como você começou sua carreira? Steve: Quando estava com 27 anos, larguei meu trabalho como fotojornalista, peguei minha poupança e fui para a Índia pelo simples motivo de que jamais estivera naquela parte do mundo. Meu plano original era passar 12 semanas viajando. Em vez disso, acabei voltando de lá dois anos depois com 200 rolos de filme e completamente fascinado pela religião, pelos costumese pela cultura do país. Fiquei impressionado com o contraste entre modos de vida arcaicos e modernos e com a flagrante disparidade entre ricos e pobres. Desde então, em pouco mais de três décadas, voltei ao subcontinente indiano nada menos que 84 vezes. Também fiz 35 viagens ao Afeganistão,

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além de viajar a trabalho para Birmânia,Tailândia, China e Paquistão.

M: Você prefere fotografar em lugares que estão em conflito? S: Não que eu seja obcecado por lugares problemáticos e tampouco estou tentando bater algum recorde de milhas voadas. O que acontece é que, simplesmente, nada me atrai tanto quanto explorar o mundo com uma câmera na mão. Para mim, tanto as diferenças como as semelhanças entre os povos são igualmente fascinantes.

“Nada me atrai tanto quanto explorar o mundo com uma camera” 16

M: Qual o aspecto mais dificil no seu tipo de trabalho?

S: Certa vez, em 1994, eu estava em Bombaim e, quando parei no meio do trânsito, uma pedinte bateu na janela. No conforto relativo daquele carro alugado, fiz, através do vidro, um retrato da jovem que carregava um bebê, ambos encharcados sob a chuva. Esse é um dos aspectos mais difíceis de meu trabalho. Quando viajo por países mais pobres ou zonas em conflito, sou assediado por gente que precisa de ajuda. Tenho de decidir como agir em cada situação. Quando devo por de lado a câmera e intervir de outro modo? Dezesseis anos atrás, quando estava cobrindo a


guerra civil no Afeganistão, vi um soldado ferido à beira da estrada. Fiz uma foto dele e depois o levei a um hospital em Cabul, onde lhe salvaram a vida.

M: Esse tipo de história é o que mais te fascina no seu trabalho? S: Com certeza. Certa vez, no deserto na Índia, avistei um grupo de mulheres trabalhando à beira da estrada. De repente, fomos todos engolfados por uma tempestade de areia. Elas se abrigaram sob uma árvore, aproximando o rosto umas das outras como proteção. Deixei o táxi e, em meio ao sibilar do vento, notei que elas estavam cantando. Na verdade, rezavam por chuva. Todos os elementos estavam presentes: a explosão de cores dos saris, o movimento, a composição. Mas o que mais me fascinou foi a ambiguidade do que estavam fazendo. Para saber mais sobre o trabalho de Steve Mccury, acesse: stevemccury.com

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DESIGN

As inteligentes ilustrações de

Anna Parini Nascida em Milão, e hoje vivendo em Barcelona, Anna se destaca pelas as boas sacadas de suas ilustrações, desprendendose de discursos extremos, mas sempre com observações contundentes sobre o cotidiano, ganhou destaque e hoje ilustrs para o The New York Times, The New Yorker, El País, Rolling Stones e The Guardian.

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Anna

vai na contramão de muitos artistas que optam causar impacto com suas criticas através do mau estar. Seu traço e sua paleta de cores entregam frescor a obras que ironizam ou apenas retratam de forma incrivelmente original o periodo e os dramas atuais. No tempo em que vivemos é sempre bom consumir arte de artistas que nos tiram da zona de conforto, nos fazem pensar ou até mesmo retratam o óbvio de uma forma que ninguém vê.

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para conhecer mais o trabalho da artista, acesse: annaparini.com

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SYLVIA ORTHOF SYLVIA ORTHOF PARA SEMPRE.

Rio de Janeiro, 3/9/1932 Petrópolis, 24/7/1997

Se desde a infância você já era apaixonado por livros, com certeza já pegou nas mãos uma obra de Sylvia Orthof. Filha de pintores, inclue em sua formação cursos de mímica, desenho, pintura, arte dramática e teatro. Na área de dramaturgia infantil, trabalhou como autora de texto, diretora de espetáculos, pesquisadora e professora de teatro, até ser convidada em 1979 a colaborar com a revista Recreio. Publicou, então, seu primeiro livro infantil em 1981, escrevendo, a partir dai cerca de 120 títulos para crianças e jovens, entre contos, peças teatrais e poesias. Entre as histórias infantis, Maria-vai-com-as-outras, de 1982, que conta a história de uma ovelha chamada Maria que fazia tudo que as demais faziam, até que um dia resolveu seguir seu próprio caminho, foi um enorme sucesso de crítica de público. Seu trabalho, sempre muito atual, vale a pena ser conferido.

Sylvia Orthof 23

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Pesquisa e diagramação: Caio Gomes Fotos: Steve Mccury e Jason Peterson Textos: Caio Gomes Entrevista Steve Mccury: Natgeo Magazine.

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