Astronomic Center - Influence of astronomy on architecture

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CENTRO ASTRONÔMICO I NFLU ÊNC IA DA A ST RONOM I A N A A RQU I TETU R A


Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora como exigência parcial para a obtenção de título de Graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Mo-rumbi.

CENTRO ASTRONÔMICO INF LUÊNCI A DA ASTRO NOMIA NA ARQUIT ET UR A

Caline Barros dos Santos

ORIENTADORA Dra. Stamatia Koulioumba

São Paulo 2017

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Autorizo a reprodução e a divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Capa e Diagramação Interatue Design Studio Revisão de texto Caline Barros Fotografias, mapas e diagramas produzido pelo autor

Nome: CALINE BARROS DOS SANTOS Trabalho: Centro Astrônomico - Influência da Astronomia na Arquitetura Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora como exigência parcial para a obtenção de título de Graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação da Professora Dra. Stamatia Koulioumba. Aprovado em

de dezembro de 2017.

BANCA EXAMINADORA Professor_______________________________ Instituição______________________________

Contato: arq.calinebarros@gmail.com

CALINE BARROS DOS SANTOS Centro Astrônomico - Influência da Astronomia na Arquitetura/CALINE BARROS DOS SANTOS; orientador a Prof. Dra. Stamatia Koulioumba. São Paulo, 2017. Dissertação de Trabalho Final de Graduação (Bacharel em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Anhembi Morumbi, 2017.

Julgamento_____________________________ Assinatura______________________________ Professor_______________________________ Instituição______________________________ Julgamento_____________________________ Assinatura______________________________ Professor_______________________________ Instituição______________________________ Julgamento_____________________________ Assinatura______________________________

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Dedico este trabalho de conclusão de curso especialmente à minha mãe, que infelizmente hoje não está mais presente, sendo ela a peça fundamental que me motivou e inspirou a correr atrás dos meus sonhos e a ter coragem, o que me ajudou a chegar até aqui.

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AGRADECIMENTOS A Deus, que transforma sonhos em realidade e que me permitiu ter forças su-ficientes para superar as dificuldades encontradas. A Stamatia Koulioumba pela aceitação do convite de orientadora, correções e apoio, aos companheiros de turma e professores pelas lições e conteúdos aprendi-dos durante o curso; aos funcionários da Universidade Anhembi Morumbi, pelo su-porte acadêmico, administrativo e a oportunidade de Estudos no Exterior. Aos arquitetos e colegas de trabalho pela oportunidade de crescimento pes-soal e profissional. Em especial a minha família pelo amor, carinho e apoio incondicional, pois sem eles nada disso seria possível; a Andreza por todas as horas em que esteve ao meu lado, me auxiliando, não me deixando desistir e exigindo

sempre o meu melhor. Não poderia ter pedido uma irmã melhor a Deus; aos meus amigos pelo apoio, atenção e carinho sempre me orientando e ajudando dentro do possível. A Carlos Alberto, pelas palavras de consolo e encorajamento por ter dedicado à sua vida a fazer dos meus sonhos realidade; obrigado pai. A Agail; mãe; não tenho como não lembrar da senhora em um único dia. Obrigada mãe pelo carinho, pelo incentivo, paciência e por seu companheirismo em todos os momentos da minha vida. Sem vocês nada disso seria possível; não há palavras no mundo que possam expressar todo o amor e gratidão que eu tenho por vocês. E por fim, a todos que de forma direta ou indiretamente participaram do meu processo de formação, o meu muito obrigado.

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“The nitrogen in our DNA, the calcium in our teeth, the iron in our blood, the carbon in our apple pies were made in the interiors of collapsing stars. We are made of star stuff.” Carl Sagan

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RESUMO Este projeto tem como objetivo proporcionar um Centro Astronômico no ponto mais alto da cidade de São Paulo, sendo esse o Pico do Jaraguá. Sabe-se que o ensino de astronomia no país é bem limitado, embora percebe-se um aumento na divulgação de projetos que abordem esse tema, ainda assim o intuito em desenvol-ver partidos voltados a astronomia no Brasil, acaba sendo um esforço árduo, mas de grande relevância para um futuro crescimento cultural da população, pois a arquitetura voltada para essas edificações tem sido pouco estudada. Palavras-Chaves: Arquitetura. Observatório Astronômico. Planetário. Astro-nomia. Pico do Jaraguá.

ABSTRACT This project aims at an Astronomical Center at the highest point of the city of São Paulo, being this the Pico do Jaraguá. It is known that the teaching of astronomy in the country is very limited, although there is an increase in the dissemination of projects that address this theme, yet the intention to develop parties focused on astronomy in Brazil, ends up being an arduous but great effort Relevance for a future cultural growth of the population, for the architecture directed to these buildings has been little studied. Key-words: Architecture. Observatory. Planetarium. Astronomy. Pico do Ja-raguá.

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Índice de Figuras Figura 1: Stonehenge – Vista lateral Figura 2: Stonehenge - Vista durante o solstício de verão Figura 3: Alinhamento da obra Stonehenge com o Sistema Solar Figura 4: Alinhamento da Obra Stonehenge com a constelação de Taurus Figura 5: Stonehenge durante o Solstício de Inverno Figura 6: Solstícios e Equinócios nos Hemisférios Figura 7: Pirâmides do Egito Figura 8: Analogia proporcional das Pirâmides Arquiteto Catalão Miguel Pérez-Sánchez Figura 9: Analogia proporcional dos triângulos internos da Pirâmides Figura10: Constelação de Órion representada no Deus Hórus Figura 11: Alinhamento das Pirâmides do Egito com a Constelação de Órion Figura 12: Alinhamento das Pirâmides com os planetas mercúrio, vênus e saturno Figura 13: Área arqueológica de Teotihuacán Figura 14: Fotografia de Teotihuacán, 17.10.2014. Figura 15: Comparação entre as pirâmides Teotihuacán e Gizé

Figura16: Comparação astronômica da posição das Pirâmides de Teotihuacán Figura 17: Alinhamento dos astros com as Pirâmides. Figura 18 : The St. Michael’s Ley Figura 19: Triângulo de ângulos reto 90º Figura 20: Vesica Piscis – Parte 1 Figura 21. Vesica Piscis – Parte 2 Figura 22. Construção da Vesica Piscis Figura 23: Os cinco Sólidos Platônicos Figura 24: Elementos dos sólidos e a esfera Figura 25: Observatório astronômico Figura 26: Telescópio Figura 27: Corte transversal e planta baixa do Observatório Figura 28: Maior Observatório do mundo Figura 29: Planetário Galileu Galilei Figura 30: Vista Interna do Planetário Figura 31: Retroprojetor StarMaster Figura 32: Demonstração do Astros através dos animais do zodíaco Figura 33: Sala de Observação do planetário Galileu Galilei Figura 34: Fachada principal da Escola Municipal de Astrofísica Aristóteles Figura 35: Fachada principal da Escola de Astrofísica Aristóteles Orsini a noite.

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Figura 36: Fachada leste da Escola de Astrofísica Aristóteles Orsini Figura 37: Implantação e entorno do Projeto 1 Figura 38: Corte Transversal do Projeto 1 Figura 39: Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) Figura 40: Planta Baixa e Corte longitudinal do Edifício antes da Reforma em 1921 Figura 41: Pavilhão da Luneta Equatorial de 32 cm após sua construção, 1920 Figura 42: Implantação e entorno do MAST Figura 43: Planta baixa do térreo do prédio principal do MAST Figura 44: Planta baixa do 1º pavimento do prédio principal do MAST Figura 45: Planta baixa do 2º pavimento do prédio principal do MAST Figura 45: Planta baixa do 2º pavimento do prédio principal do MAST Figura 46: Círculo meridiano de Gaultier Figura 47: Corte Transversal do meridiano de Gaultier Figura 48: Fachada Lateral de Gaultier Figura 49. Pavilhão da luneta meridiana Zenital. Figura 50: Pavilhão da luneta meridiana Askânia Figura 51: Pavilhão da Luneta equatorial de 32 cm

Figura 52: Pavilhão da Luneta equatorial 32cm sec. XXI após a restauração Figura 53: Corte Esquemático do pavilhão da Luneta equatorial. Figura 54: Corte Esquemático do pavilhão da Luneta equatorial Figura 55: Planta baixa do térreo do pavilhão equatorial Figura 56: Planta baixa do 1º pavimento do pavilhão equatorial. Figura 57: Pavilhão da Luneta equatorial de 21cm Figura 58: Pavilhão do fotoeliográfo Figura 59: Vista Superior do Planetário Professor Aristóteles Orsini Figura 60: Vista Frontal Planetário Professor Aristóteles Orsini Figura 61: Maquete original do Planetário. Figura 62: Vista interna do acesso à bilheteria do planetário Figura 63: Projetor Starmaster, Carl Zeiss Figura 64: Apresentação lúdica dos astros através da cúpula Figura 65: Detalhamento da cúpula e paredes da sala de projeção Figura 66: Corte Longitudinal do Planetário Figura 67: Cobertura externa do observatório

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Figura 68: Observatorio natural estrutura em pedras Figura 69: Vista frontal superior de um dos mirantes para a grande São Paulo Figura 70: Localização do Distrito do Jaraguá Figura 71: Vista Superior do Pico do Jaraguá Figura 72: Acesso antes de subir ao Pico do Jaraguá Figura 73: Detalhamento da Principais Rodovias do Estado de São Paulo Figura 74: Mapa 1 – Transporte e Sistema Viário Figura 75: Mapa 2 – Área de Risco Geológico Figura 76: Mapa 3 – Verde e Recursos Naturais Figura 77: Mapa 4 – Hidrografia Figura 78: Mapa 5 – Uso Predominante do Solo Figura 79: Mapa 6 – Legislação Urbana Figura 80: Mapa 7 – Transformação Urbana Figura 81: Planetário de Xangai vista diurna Figura 82: Planetário de Xangai vista noturna Figura 83: Cortes transversais - Planetário de Xangai - Ennead Architects Figura 84: Vista externa do planetário Figura 85: Vista interna do Planetário Figura 86: Cores esquemáticos e ilustrativos da rotação do Observatório Figura 87: Centro Aquático Nacional de Beijing Figura 88: Sistema Estrutural Figura 89: Sistema estrutural vista interna do centro aquático Figura 90: Estruturas que compõem o centro náutico

Figura 91: Cubo D’ Agua vista Noturna com iluminação das luzes Figura 92: Vista superior da cobertura dos edifícios Figura 93: Pilares em formas de hexágonos Figura 94: Cúpula em vidro e estrutura metálica Figura 95: Pilares hiperbólicos Figura 96: Pilares em bamboo Figura 97: Pilares hiperbólicos em madeira Figura 98: Cobertura em lona Figura 99: Spazio ufficio principale Figura 100: Topografia paisagística Figura 101: Praça seca Figura 102: Vista em perspectiva na altura do observador Figura 103: Vista da área de convivência Figura 104: Formação da Cúpula de Leuk Figura 105: Demonstração dos segmentos A, BeC Figura 106: Inauguração da cúpula geodésica Figura 107: Inauguração da cúpula geodésica vista interna Figura 109: Inauguração da cúpula geodésica vista interna Figura 109: Corte perspectivado Figura 110: Planta baixa Figura 111: tipologias de observatórios Figura 112: Construção do Pentágono Figura 113: Construção do Hexágono Figura 114: Construção do Octógono

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Índice de Tabelas TABELA 1: Tabela de Solstício e Equinócio do Hemisfério Norte e Sul TABELA 2: Quadro de observatórios astronômicos no Brasil TABELA 3: Tabela de ambientes e funções dentro do programa de necessidades

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Sumário 14 - Introdução 16 - CAPÍTULO 1 17 - 1. Influência da astronomia na arquitetura 18 - 2. Arquitetura x Astronomia 20 - 1.1. Grandes obras onde astronomia é referência para arquitetura 21 - 1.1.1. Stonehenge, reino unido – Inglaterra 22 - Solstício de Verão 24 - 1.1.1.1. Alinhamentos planetários da obra Stonehenge com o Sistema Solar 26 - Solstício de Inverno 28 - TABELA 1: Tabela de Solstício e Equinócio do Hemisfério Norte e Sul. 29 - 1.1.2. Pirâmides de Gizé, Cairo - Egito 32 - 1.1.2.1. Alinhamentos planetários das Pirâmides de Gizé com o Sistema Solar 35 - 1.1.3. Pirâmides de Teotihuacán, Estado do México – México 39 - 1.1.3.1. Alinhamento das Pirâmides de Teotihuacán com a constelação de Órion. 41 - 2.2. Geometria Sagrada 42 - 2.2.1. Linhas Leys 45 - 2.2.2. As figuras geométricas e suas representações 46 - 2.2.2.1. A Vesica Piscis 48 - 2.2.2.2. Os sólidos platônicos 51 - 1.2. Astronomia no Brasil 52 - 1.3. A cultura popular da astronomia

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53 - 1.4. O Observatório 55 - 1.4.1. O que é um Observatório Astronômico? 56 - 1.4.2. Como é construído? 59 - 1.5. O Planetário 60- 1.5.1. O que é um planetário astronômico? 64 - 1.5.2. Como é construído? 66 - CAPÍTULO II 67 - 2. ESTUDOS DE CASO E VISITAS TÉCNICAS 67 - TABELA 2: Quadro de observatórios astronômicos no Brasil 70 - Projeto 1 71 - 1.1. Escola municipal de astrofísica professor Aristóteles Orsini – 1960 - Parque Ibirapuera, São Paulo – SP 74 - Projeto de Reforma, ampliação e adequação 77 - Projeto 2 78 - 2.1. Observatório do MAST – 1921 – Morro de São Januário, Rio de janeiro RJ 96 - Projeto 3 97 - 3.1. Planetário Professor Aristóteles Orsini – 1957 - Parque Ibirapuera, São Paulo – SP 108 - CAPÍTULO III 109 - 2. Pico do jaraguá 109 - 2.1. Análise do entorno e disposição da topografia 116 - 2.2. A produção do espaço urbano 118 - 2.2.1. Localidades mais altas de são paulo 119 - 2.2.2. Escolha do local 120 - 2.2.3. Zoneamento


128 - CAPITULO IV 129 - 3. Levantamento 129 - 3.1.1. Desvendando o local da intervenção 131 - 3.2. Sustentabilidade 131 - 3.2.1. Impactos do projeto no meio ambiente 133 - 3.2.2. Arquitetura sustentável 135 - CAPITULO V 136 - REFERÊNCIAS PROJETUAIS 136 - 4.1.1. Referência 1 – Planetário de Xangai – Ennead Architects 143 - 4.2. Referência 2 – Cubo de Água - PTW Arquitetos - Centro Aquático Nacional de Beijing 148 - 4.3. Referência 3 – China Academy of Arts’ Folk Art Museum - Kengo Zuma 148 - 4.4. Referência 4 – Orquideorama, Jardin Botanico de Medellin, Colombia 148 - 4.5. Referência 5 – Galeria de Expo Milão 2015 148 - 4.6. Referência 6 – Reinterpreting Nature in Design - University Nakano 148 - 4.7. Referência 6 – Kontum Indochine, 2014 148 - 4.8. Referência 6 – Nine Bridges Country Club Shigeru Ban Architects 148 - 4.9. Referência 6 – German Pavilion, Expo 67 Frei Otto and Rolf Gutbrod 148 - 4.10. Referência 6 – Sede della Johnson Wax - Frank Lloyd Wright - Racine. Wisconsin, USA.

1938 150 - 5. REFERÊNCIAS PAISAGÍSTICAS 151 - 5.1. Referência 1 – Ecovillage Vietnã 151 - 5.2. Referência 2 – Fukuoka, Ilha de Kyushu, Japão. 151 - 5.3. Referência 3 – Museu de Arte Contemporânea de Inhotin – Minas Gerais 151 - 5.4. Referência 4 – Exhibition Center of Otog 152- CAPÍTULO VI 153 - 6. CONCEITO DO PROJETO 154 - 6.1. Programa de necessidades 157 - 6.2. Fluxograma 159 - 6.3. Arquitetura x Estrutura 160 - 6.4. Cúpula Geodésica - GEODÄTISCHE KUPPEL 156 - 6.5. Forma utilizada 157 - 6.6. Forma adotada 159- CAPÍTULO VII 170 - 7. Centro Astronômico 171 - 7.1. Partido adotado 175 - Considerações finais 177 - Referências bibliográfica 177 - Livros, teses e dissertações 179 - Artigos em periódicos, anais e meio digital 180 - Endereços eletrônicos

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Introdução O presente trabalho a seguir tem como objetivo proporcionar um centro astro-nômico no ponto mais alto da cidade de São Paulo, sendo esse o Pico do Jaraguá. Com relação a isso há uma abordagem das principais construções antigas que fo-ram guiadas por bases cientificas da astronomia em relação a posição da sua cons-trução na terra. Ambas foram condicionantes para uma eximia arquitetura, que per-manecem até hoje como referências mundiais. O estudo dos astros possui registros que datam de 3000 a. C. no Oriente e consequentemente no Ocidente, sobre o estudo dos antigos com base na observa-ção do céu, dentre Eles está Galileu Galilei. Esses registros mostram que ambos procuravam explicações para fenômenos que ocorriam regularmente como o passar dos dias e das noites, comportamentos climáticos

e o movimento das estrelas no céu. Além disso, eles relacionavam os fenômenos celestes aos fatos mais relevan-tes de sua vida cotidiana, geralmente ligados à medição do tempo e atividades agrí-colas. Embora pareça um tema atual, as obras com intuito de abordar questões as-tronômicas em sua construção, já possuem uma linha de discussão datada do séc. XVII. Podemos ver um crescente número de projetos abordando histórias do desenvolvimento da astronomia no Brasil e no mundo; mas ainda assim, o conceito de arquitetura deste tipo de edificações tem sido pouco estudada, com isso o intuito em desenvolver projetos voltados a astronomia no Brasil, acaba sendo um esforço ár-duo, mas de grande relevância para um futuro crescimento cultural da população.

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Sabe-se que a tecnologia pode gerar grandes frutos através das ciências exatas. O estudo da mesma traz maiores informações e respostas significativas a nossa coexistência; esclarecem dúvidas e debates antigos outrora ocultos e cheios de in-certezas. Para estabelecer a certeza é necessário ir além e alcançar ver os astros que preenchem o nosso universo, quando identificamos essa necessidade a criação de equipamentos tecnológicos, como observatórios, planetários e centros astronômicos, impulsionam o país ao de primeiro mundo. Tendo em vista os assuntos que serão abordados a seguir remontado fatos históricos de diversos autores, e na tentativa de unir tópicos que talvez jamais se conheceriam se não fosse pela abordagem do tema, utiliza-se a descrição abaixo de Sagan, 1980, como inspiração:

“”

“What an astonishing thing a book is. It’s a flat object made from a tree with flexible parts on which are imprinted lots of funny dark squiggles. But one glance at it and you’re inside the mind of another person, maybe somebody dead for thousands of years. Across the millennia, an author is speaking clearly and silently inside your head, directly to you. Writing is per-haps the greatest of human inventions, binding together people who never knew each other, citizens of distant epochs. Books break the shackles of time. A book is proof that humans are capable of working magic.” (Cosmos, Part 11: The Persistence of Memory (1980) - Carl Sagan)

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1. INFLUÊNCIA DA ASTRONOMIA NA ARQUITETURA Sabe-se que a astronomia tem grande importância na arquitetura, por mais sútil e simplificada que ela aparece nos projetos, ela está presente na idealização e con-cepção de ideias progressistas através de visionários astrônomos e físicos da anti-guidade e modernidade. A ciência da astronomia aplicada na arquitetura tem como objetivo ampliar o conhecimento em questões de conforto térmico; como: posição e relação do sol, solstício e equinócio, sombreamento da lua, orbita terrestre, raios de circunferência entre os

planetas, distância e posição dos astros. Também serve melhor a sociedade para instrumentos de navegação e como um todo provendo serviços precisos para a meteorologia prevendo clima e horário, observação das constelações, dados geofísicos e topográficos. Logo a mesma sempre pode ser objeto de estudo para a complementação do arquiteto na construção de projetos arquitetônicos, bem como para a sociedade ao adquirir conhecimento científico no dia a dia. Assim adquire-se uma melhoria significativa para ambas as partes.

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2. ARQUITETURA X ASTRONOMIA Edificações com incentivo astronômico vêm sendo realizadas desde a antiguidade, e podem ser admiradas em diversos locais do planeta Terra. A astronomia para a complementação da arquitetura, é um debate

“”

antigo. No século XVII, o polímata espanhol Joannes Caramuel de Lobkowitz (1606-82) tentou detalhar “arquitetura astronômica” definindo-a como sendo aquela que trás ao arquiteto o conhecimento necessário para projetar obras apropriadas ao trabalho dos astrônomos. Segundo Morales (2012):

Throughout Caramuel’s treatise, the universe is claimed to be the work of God, from whom the architect can learn the principles used in its creation and apply them to his own works. […] This difference notwithstanding, Caramuel conceives of Astronomical Architecture as the art in which astronomy and architecture converge. […] Astronomical Architecture gives the architect the necessary knowledge for the construction of buildings appropriate for astronomers, through which they can study and learn the work of God. (MORALES, 2012, p. 285)

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De acordo com Morales (2012 apud LOBKOWITZ, 1679) essa é uma nova ciência, e com o domínio da mesma o arquiteto possui a fonte de estudo para entender a obra de Deus, o Universo. No ponto de vista atual da astronomia em relação aos povos antigos entende-se que apesar das

civilizações serem primitivas e com menor acesso as ciências e suas tecnologias, e equipamentos de precisão da astronomia moderna; é tanto notável como plausível observar seu desenvolvimento em projetos arquitetônicos remediados e concebidos com uma profunda base na astronomia.

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1.1. GRANDES OBRAS ONDE ASTRONOMIA É REFERÊNCIA PARA ARQUITETURA CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 1: Stonehenge – Vista lateral Fonte: http://www.english-heritage.org.uk/visit/ places/stonehenge/


1.1.1. STONEHENGE, REINO UNIDO – INGLATERRA Stonehenge, seu nome significa “Pedras Suspensas”. É uma estrutura com-posta de pedra, chegam a ter cinco metros de altura, formada por círculos concêntri-cos onde os elementos pesam quase cinquenta toneladas, o início da construção data de 3100 a.C, realizada por povos Pré-históricos do período Neolítico. A cons-trução marca os solstícios, equinócios e as fases da lua.

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SOLSTÍCIO DE VERÃO Solstício de Verão é um fenômeno astronômico que marca o começo do Ve-rão. É o instante em que uma parte do hemisfério terrestre, está inclinado cerca de 23,5º em posição ao Sol, com a incidência de mais raios solares. No Solstício de Verão ocorre o dia mais

longo do ano, e consequentemente, a noite mais curta, em termos de recepção e iluminação dos raios do Sol. Abaixo, figura 2, apresenta os monólitos de Stonehenge durante o Solstício de Verão, nota-se a iluminação centralizada pelas pedras centrais do círculo.

Figura 2: Stonehenge - Vista durante o solstício de verão Fonte: https://scientificusblogpt.wordpress. com/2014/09/30/da-astronomia-a-arquitetura/ CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Solstício de Verão é um fenômeno astronômico que marca o começo do Ve-rão. É o instante em que uma parte do hemisfério terrestre, está inclinado cerca de 23,5º em posição ao Sol, com a incidência de mais raios solares. No Solstício de Verão ocorre o dia mais

DE ACORDO COM OS CIENTISTAS ANTONIO COSTA E RICARDO FERRAZ DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

longo do ano, e consequentemente, a noite mais curta, em termos de recepção e iluminação dos raios do Sol. Abaixo, figura 2, apresenta os monólitos de Stonehenge durante o Solstício de Verão, nota-se a iluminação centralizada pelas pedras centrais do círculo.

“”

Também há teorias populares que afirmam que os monumentos de Stonehenge seriam um observatório, usado para prever os movimentos e os eclipses da lua e do sol. As provas estão

“Por volta de 3000 a.C. começou a construção de um dos mais fa-mosos monumentos do mundo, Stonehenge, que hoje se pensa ter sido um primitivo observatório astronómico. Stonehenge é provavelmente o mais conhecido monumento megalítico da Europa. Fica numa zona rural em Inglaterra e é uma importante atração turística. Ninguém sabe precisamente como foi construído em diferentes épocas pelos druidas. A primeira fase deve ter começado há cerca de 5 mil anos, com a criação do núcleo original – um conjunto de banco de terra, buracos e valas. O primeiro círculo de pedras foi erigido possivelmente mil anos mais tarde, tendo sido completado por volta de 1500 a.C.”. (COSTA, Ferraz. Pag.12, 2002)

no alinhamento das pedras, permitindo em todos os anos, que os visitantes acompanhem o nascer do sol por entre as pedras e a ilumi-nação do altar central. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 3: Alinhamento da obra Stonehenge com o Sistema Solar

1.1.1.1. ALINHAMENTOS PLANETÁRIOS DA OBRA STONEHENGE COM O SISTEMA SO-LAR Analogia astronômica do alinhamento planetário do Sistema solar em referência a terra durante o solstício de verão com o monumento cen-tral, o altar de Stonehenge, e os dois monolitos em pedra representan-do a posição da Terra. Fonte: http://www.english-heritage.org.uk/visit/places/ stonehenge/. Adaptado pelo autor, SAN-TOS, Caline. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 4: Alinhamento da Obra Stonehenge com a constelação de Taurus

Analogia astronômica do alinhamento planetário da constelação de Taurus em referência ao monumento central o altar de Stonehenge e os dois monolitos em pedra. Fonte: google.maps e spacenature. Adaptado pelo autor, SANTOS, Caline.

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SOLSTÍCIO DE INVERNO Solstício de inverno é um fenômeno astronômico que marca o início do Inverno. É o momento que o hemisfério Norte está inclinado cerca de 23,5º em posição ao Sol. Neste caso ocorre o dia mais curto do ano, e consequentemente a noite mais longa do ano, em termos de incidência e

iluminação do Sol. O altar central (Altar Stone) se alinha com os dois monolitos iguais (Heel Stone) que estão paralelos e distantes do círculo, esse é o ponto de acesso dos raios de sol da manhã durante os solstícios.

Figura 5: Stonehenge durante o Solstício de Inverno

Fonte: www.pinterest.com CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 6: Solstícios e Equinócios nos Hemisférios

Fonte: http://kamix.com.br/stonehenge-e-aciencia-de-mundos-distantes/ CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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TABELA 1: TABELA DE SOLSTÍCIO E EQUINÓCIO DO HEMISFÉRIO NORTE E SUL. 20 e 21 de março

Equinócio de Outono

20 e 21 de junho

Solstício de Inverno

22 e 23 de setembro

Equinócio de Primavera

20 e 21 de dezembro

Solstício de Verão

Equinócio de Primavera Solstício de Verão Equinócio de Outono Solstício de Inverno Fonte: www.wallpapervortex.com

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1.1.2. PIRÂMIDES DE GIZÉ, CAIRO - EGITO A primeira pirâmide encontrada foi a de Djoser, datada entre 2630 a - 2611 a.C. Construída durante a III dinastia egípcia. As pirâmides egípcias, além de serem as primeiras são as mais conhecidas, estão localizadas em Saqqara. Essas pirâmi-des foram construídas pela antiga civilização egípcia e os povos hebreus, projetadas pelo arquiteto Imhotep, são consideradas as mais antigas estruturas de alvenaria do mundo, e ainda possuem revestimento interno com pedras calcárias.

Ainda de acor-do com Lehner, (1997). As pirâmides egípcias mais famosas, encontram-senaNecrópoledeGizé,noentorno da cidade do Cairo Egito. Essa arquitetura triangular está entre as maiores estruturas já executadas segundo arqueólogos, sendo considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. A pirâmide de Kéops, é a maior entre as pirâmides egípcias, cuja altura original chega a mais de 140 metros. Figura 7: Pirâmides do Egito

Fonte: http://www.abc.es/cultura/20150415/abci-piramidekeops-enigmas-201504151837.html CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 8: Analogia proporcional das Pirâmides Arquiteto Catalão Miguel Pérez-Sánchez

Fonte:http://cinabrio.over-blog.es/2015/05/matematicasastronomia-y-arquitectura-hermeticas-en-la-gran-piramidehallazgos-de-pasmo-del-arquitecto-miquel-perez-sanchez.html

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As investigações do Arquiteto Catalão Miguel Pérez-Sánchez, durante mais de dez anos, permitiu a reconstrução no computador com grande exatidão da Pirâ-mide de Quéops, e determinar que estava coroada por uma esfera de mais de 2 me-tros. Pérez-Sánchez, que apresentou a publicação do seu livro de tese de Doutora-do, explicando que da análise da Pirâmide se deduz que era uma espécie de enci-clopédia do saber de seu tempo.


Figura 9: Analogia proporcional dos triângulos internos da Pirâmides

A figura 8 mostra o perímetro da base quadrada (em vermelho) que equivale ao perímetro do círculo que toma por raio a altura (em azul). A figura 9 apresenta a proporção entre o Número de Ouro e o Número Φ (tri-ângulo amarelo). A proporção entre os ângulos α y β equivalem a metade do Número de Ouro (triângulo vermelho). Fonte:http://cinabrio.over-blog.es/2015/05/matematicasastronomia-y-arquitectura-hermeticas-en-la-gran-piramidehallazgos-de-pasmo-del-arquitecto-miquel-perez-sanchez.html

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Figura10: Constelação de Órion representada no Deus Hórus

1.1.2.1. ALINHAMENTOS PLANETÁRIOS DAS PIRÂMIDES DE GIZÉ COM O SISTEMA SOLAR A esfera que coroava a pirâmide, simbolizava o Olho de Hórus e tinha por di-âmetro 2,718 côvados reais o equivalente a (2,7 metros), a medida do número e adi-ciona que esta esfera de coroação estava tanto posicionada com o Sol e com a es-trela Sírio a mais brilhante vista a olho nu no céu, que era associada a Deusa Isis. Fonte: http://www.anakinovni.org/17001799.htm CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 11: Alinhamento das Pirâmides do Egito com a Constelação de Órion

Analogia astronômica do alinhamento com a constelação de Orion co-nhecida no Brasil como Três Marias com as Pirâmides de Gizé Fonte: http://www.anakinovni.org/17001799.htm e google.maps. Adaptado pelo autor, SAN-TOS, Caline. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 12: Alinhamento das Pirâmides com os planetas mercúrio, vênus e sa-turno

Fonte: http://averdadenomundo.blogspot.com.br/2012/08/ alinhamento-planetario-e-as-piramides.html

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1.1.3. PIRÂMIDES DE TEOTIHUACÁN, ESTADO DO MÉXICO – MÉXICO De acordo a Folha de SP, as Pirâmides de Teotihuacán que significa “Local onde os homens se tornam Deuses” localizada no Estado no México, datada de 600 a.C. é uma das construções mais impressionantes do mundo antigo. Foi fundada antes da era cristã e chegou a abrigar 125 mil habitantes em uma área de 20km². Teotihuacán dominou a cidade, durante 500 anos antes de ser destruída (possivel-mente pelos próprios moradores)

e abandonada, por volta de 650. Mais tarde, os Astecas consideraram o local sagrado, pois acreditavam que fora concebida por gigantes. O centro de cerimônias, com seus templos, palácios e pirâmides, são testemunha do esplendor da cidade, mas pouco revela sobre seus criadores e habitantes. A origem a vida cotidiana e a sua queda, ainda são um grande mistério para arqueólogos e historiadores. (Guia visual da Folha De São Paulo pág. 137)

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Figura 13: Área arqueológica de Teotihuacán PIRÂMIDE DO SOL

PIRÂMIDE DA LUA

VAL

SM E DO

ORT

A imagem acima, figura 13, apresenta a vista superior da pirâmide da Lua para o vale dos Mortos e a Pirâmide do Sol ao fundo. A Pirâmide do Sol é uma das maiores do mundo depois da pirâmides do antigo Egito, provavelmente, é feita de terra e de tijolos de adobe, cobertas com pedras e cascalhos. Acredita-se que era recoberta com estuque de cor viva. Internamente foram descobertas câmaras e um túnel que conduzia a sala dos principes e passagens secretas.

Fonte: https://arqueoastronomia.wordpress.com/ teotihuacan-acropolis-mexicana/

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OS

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Figura 14: Fotografia de Teotihuacán, 17.10.2014.

PIRÂMIDE DO SOL

A base da pirâmide do Sol tem dimensões similares a da grande pirâmide de Gizé do Egito Kéops, mas a altura é menor: ela mede 65m, enquanto a egípcia atinge 144m. A Piramide do Sol consumiu cerca de 2,5 milhoes de toneladas de pedra e terra, enquanto a Grande Piramide 6,5 milhoes de toneladas. Fonte: Autor, SANTOS, Caline. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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A imagem acima, figura 15, é uma análise e estudo de caso adaptado do guia visual de viagem da folha de são paulo para poder comparar as duas Pirâmides mais conhecidas do mundo. Ilustrando o tema sobre a influência da astronomia na arquitetura, Santiago Calatrava, arquiteto disse:

“”

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“No século XXI a arquitetura seguirá como nos tem-pos das pirâmides sendo uma arte fundamental para melhorar a vida das pessoas, para definir a identidade do tempo em que vivemos.”


1.1.3.1. ALINHAMENTO DAS PIRÂMIDES DE TEOTIHUACÁN COM A CONSTELAÇÃO DE ÓRION. Analogia astronômica do alinhamento das Pirâmides de Teotihuacán com a constelação de Orion, popularmente conhecida no Brasil como as Três Marias.

Figura16: Comparação astronômica da posição das Pirâmides de Teo-tihuacán

Fonte:http://averdadenomundo.blogspot.com. br. Adaptado pelo Autor, SANTOS, Caline. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 17: Alinhamento dos astros com as Pirâmides.

Fonte: mysteryoftheiniquity.com

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A figura 17 mostra detalhadamente o alinhamento das Pirâmides de Gizé e de Teotihuacán com a constelação de Órion. É uma análise da posição das pirâmides em relação a posição das estrelas: Mintaka, Alnilam e Alnitak, que estão presentes na constelação.


2.2. GEOMETRIA SAGRADA Geometria é um termo que significa “A medição da Terra” é analisada por Nigel Pennick, de acordo com seu livro – Geometria Sagrada como:

“”

“A geometria existe por toda parte da natureza: a sua ordem subjaz à estrutura do to-das as coisas, das moléculas as galáxias, do menor vírus a maior baleia. Apesar do nosso distanciamento do mundo natural, nós os seres humanos, ainda estamos amarrados ás leis naturais do universo. Os artefatos singulares planejados conscientemente pela humanidade também têm sido baseados, desde os tempos mais antigos, em sistema de geometria. Esses sistemas, embora derivem inicialmente de formas naturais, frequentemente as ultrapassaram em complexidade e engenhosidade e foram dotados de poderes mágicos e de profundo significado psicológico.” (Nigel Pennick, 1980, Pag. 07)

Ainda de acordo com Pennick, a aplicação universal dos mesmos princípios idênticos da geometria sagrada em lugares separados no tempo, no espaço e por diferentes crenças podem ser observadas nos templos pagãos do Sol, nos relicários de Ísis, nos tabernáculos de Jeová, nos santuários de Marduk, nos santuários erigi-dos em honra dos santos cristãos, nas mesquitas islâmicas e nos

mausoléus reais e sagrados. Em todos os casos, uma cadeia de princípios imutáveis conecta essas estruturas sagradas. O fundador da alquimia Hermes Trismegisto descreve a geometria sagrada sendo a máxima que fundamenta a relação entre “O que está no mundo menor (microscópico) reflete o que está no mundo maior ou universo (macroscópico).”

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2.2.1. LINHAS LEYS De acordo com Alfred Watkins no livro The old straight track, as linhas leys, são correntes de Energia Telúrica. À medida que elas se refinaram, algumas foram codificadas e construídas em novos paradigmas, os quais chamam-se de quinta e sexta dimensão. Pode-se dizer que o sistema de linhas leys atuam como o sistema nervoso do planeta, pois são uma espécie de rotas de energia que ligam locais sa-grados. É curioso ver como alguns lugares sagrados, estão unidos por uma linha reta perfeita. É uma rede telúrica invisível, onde estas linhas cruzam energia no lu-gar certo e consequentemente,

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há sempre um monumento megalítico, igrejas, cate-drais e pirâmides. Uma das maiores linhas leys passa pela Inglaterra, é a chamada Lei St. Mi-chaels, e está alinhada ao longo do caminho do sol no dia 8 de maio quando acon-tece o festival da primavera de St. Michael e, portanto, pode ser considerada um guia astronômico. Esta linha passa por vários sites megalíticos antes de chegar a Glastonbury, artificialmente moldada para seguir a direção da ley, e depois para o complexo Avebury / Silbury, ambos os principais recursos de paisagem inglesa.

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Figura 18 : The St. Michael’s Ley Site: ancient-wisdom.co.uk/leylines

A linha ley de St. Michael’s mostrouse inteiramente relacionada com vários outros megalitos britânicos proeminentes através da geometria, da astronomia e um conhecimento aparente de longitude, latitude, e, sobretudo, de Stonehenge. Os alinhamentos em Stonehenge, portanto, parecem oferecer uma fusão de práticas funerárias, astronômicas e

geométricas, conectando simultaneamente três dos locais mais importantes do sul da Inglaterra. Glastonbury, Stonehenge e Avebury / Silbury, que se alinham para criar um triângulo de ângulo reto perfeito, precisão dentro da parte 1/1000. É a partir deste ponto de partida histórico que podemos começar a desvendar a complexidade da geometria pré-histórica da paisagem britânica.

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Figura 19: Triângulo de ângulos reto 90º

Site: ancient-wisdom.co.uk/leylines

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No Brasil existem alguns pontos energéticos entre eles está o Planalto central do Brasil que possui linhas de forças magnéticas, Serra do Roncador local de aparições de óvnis e a Chapada Diamantina. Existem também as cidades aquarianas em Minas Gerais famosas por muitos vislumbres no céu noturno.


Figura 20: Vesica Piscis – Parte 1

2.2.2. AS FIGURAS GEOMÉTRICAS E SUAS REPRESENTAÇÕES 2.2.2.1. A VESICA PISCIS O nome em latim significa literalmente bexiga de peixe. É a intersecção de dois círculos com o mesmo raio, em que o centro de cada circunferência está sobre o perímetro da outra. Fonte. www.osfantasticosnumerosprimos.com.br

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Figura 21. Vesica Piscis – Parte 2

Fonte. www.osfantasticosnumerosprimos.com.br

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Na antiguidade pessoas que eram adeptas às ideias do cristianismo passaram a utilizar a vesica piscis como símbolo de reverência, códigos e senhas. Assim não eram reconhecidas pelos romanos, pois havia muita perseguição e repressão a quem estava professando essa nova religião. Através dela também se observam os objetos sagrados, a cruz, o cálice, o Sol e a Lua.


De acordo com Nigel Pennick estas composições circulares que determinam a vesica piscis; é o ponto inicial de partida na qual derivam todas as outras figuras e sistemas geométricos chamados sagrados. A construção da Vesica Piscis prima pe-la sua simplicidade, os antigos egípcios obtinham o ângulo reto por meio de cordas com 12 nós equidistantes, na qual eles esticavam 3 desses nós obtendose assim um triângulo retângulo.

Figura 22: Construção da Vesica Piscis

Fonte: Santos, Caline

A figura descreve a construção da Vesica Piscis de acordo com Nigel Pennick e em seguida os segmentos das retas, BD eixo horizontal e CE eixo vertical, ambos são interceptados pelo ponto central A.

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2.2.2.2. OS SÓLIDOS PLATÔNICOS Os sólidos platônicos como o próprio nome já diz, deve-se a Platão, que os descobriu em cerca de 400 a.C. A existência destes sólidos já era conhecida pelos pitagóricos, e os egípcios utilizaram alguns deles na arquitetura e em outros objetos que construíram. Figura 23: Os cinco Sólidos Platônicos

Fonte: freemason90xy.wixsite.com

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Sonja Ulrike Klug descreve de acordo com seu livro Catedral de Chartres – a geometria sagrada dos cosmos:

“”

“Platão que teve papel importante na escola de Chartres, descreveu em sua obra Timaios esses cinco sólidos e os cinco elementos correspondentes, dos quais o mundo é constituído. O tetraedro ele associou ao fogo, o cubo, à Terra, o octaedro, ao ar, o icosaedro, a água e o dodecaedro ao Universo. Os cinco sólidos se encaixam não só no cubo de Metatron, mas também em outra forma geométrica. Você sabe qual? perguntou Nilrem. “Talvez o círculo”, respondi. “Exato, pois a esfera representa Deus, e corpos regula-res que se encaixam em uma esfera, cujos pontos todos tocam sua margem. Johannes Kepler descobriu que os corpos platônicos encaixados numa esfera e um no outro representam exatamente a proporção da distância entre os planetas do sistema solar, é como se existissem neles uma referência ao tempo.” (Sonja Ulrike Klug Pag. 67)

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Figura 24: Elementos dos sólidos e a esfera

Na figura acima estão representados os elementos em cores que correspondem aos sólidos platônicos e no centro do triangulo está o sexto elemento a esfera representada pelo Sol, mas que também seria a representação dos astros e plane-tas. Fonte: pinterest-geometria-sagrado/solidosplatonicos

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1.2. ASTRONOMIA NO BRASIL No Brasil, a trajetória na observação astronômica teve inicio no período Colonial durante a invasão holandesa no Nordeste. Constituindo-se assim o inicio da astronomia nas Américas. Com a independencia do Brasil e a concepção do Observatório Nacional do Rio de Janeiro em 1827, uma arquitetura diferenciada para a época, houve um impulso para projetos marcantes de novos observatórios no Brasil. Por mais que esse estilo de edificação voltada para o vies astronômico aparentemente pareça não sofrer bruscas alterações durante o passar do tempo, ainda existem poucos estudos que abordem esse tema, tornando dificultosa

a produção e a análise de bibliografias, quando encontradas a mesma é tratada muitas vezes superficialmente. Logo à uma necessidade de atualizar e ampliar o conhecimento acadêmico no campo da arquitetura nesta temática, visando possibilitar melhores fontes e bases de estudo para o desenvolvimento de projetos futuros. Um centro astronômico é uma ponte entre aqueles que fazem as mais importantes descobertas a respeito do universo e o cotidiano diario da populaçao média que pensa que isto está longe de sua compreensão, um vínculo entre a excitação e o mistério da astronomia moderna no céu cotidiano acima de nós.

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1.3. A CULTURA POPULAR DA ASTRONOMIA Na maioria das vezes o primeiro contato que o cidadão brasileiro tem com a astronomia é durante o ensino fundamental nas escolas com a matéria de ciências da natureza; futuramente no Ensino Médio ela é aprofundada pelo ensino da Física. A formação de um cidadão com visão crítica ao universo astronômico exige sua imersão em um mundo consideravelmente inacessível, apesar de o conhecimento científico e tecnológico ser muito valorizado não há a mesma valorização para estruturar o ensino e incentivar novas mentes a descobrirem algo incrível e transformador. Hoje é

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imprescendível e facilitador a nossa física aplicada em nossos automóveis, sistemas de segurança, objetos, etc. O que mais podemos ter que seja considerado extremamente necessário e que ainda nem sabemos? Podemos estar mais perto de conseguir se a educação estiver mais completa. De modo geral, olhando para a educação brasileira percebemos que ela é desigual e deixa muito a desejar, não sendo diferente na área da ciência, mesmo contendo grandes avanços a balança ainda está desiquilibrada. Estamos apenas flutuando, quando precisamos mergulhar para explorar esse oceano.

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1.4. O OBSERVATÓRIO Figura 25: Observatório astronômico

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/ brasil-tem-ate-junho-para-cumprir-acordo-comobservatorio-no-chile.html. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 26: Telescópio

Fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/ Observatorio_Astron%C3%B3mico_de_La_ Plata

Os telescópios, figura 26, geralmente possuem formas e funções variadas, eles podem ser definidos de acordo com o seu apontamento geográfico, sendo rotacionado para eixos longitudinais e latitudinais, de longo ou curto alcance. Tem seu uso convencional por pessoas e admiradores utilizado em residencias, e uso educacional voltado a pesquisa onde são ocupados dentro de observatórios com posições estratégicas para uma melhor visualização. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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1.4.1. O QUE É UM OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO? Um observatório é o local destinado a observações de eventos na Terra e no espaço usado por diversas ciências e eventos militares no ambito da astronomia, meteorologia, vulcanologia, climatologia, geologia, navegação e oceanografia. É um edifício muito bem equipado que possui um telescópio centralizado; por isso é considerado um projeto auxiliador da física terrestre e celeste, com o intuito de formentar o desenvolvimento através da educação, o observatório trás

adequadamente a questão de inclusão social por meio do estudo e ensino das ciências, astronomia e afins. Utilizando o ensino formal, informal e atividades de extensão e pesquisa, além de resgatar e preservar a memória da astronomia. Dentre esses serviços que podem ser oferecidos à população está a observação e identificação de alguns astros visíveis do céu noturno através de lentes de aumento do telescópio utilizado.

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1.4.2. COMO É CONSTRUÍDO? O Observatório pode ser concebido através de cúpulas hemisféricas, cilíndricas, cúbicas e tetraédricas, tectos de correr, abrigos de correr, janelas em águas furtadas ou sótãos. Após decidir pelo modelo, deve-se decidir o lugar aonde o observatório vai ser instalado, recomenda-se que seja em um espaço com o menos possível de poluição e luminosidade ou seja longe dos grandes centros urbanos. As primeiras opções são as dimensões do abrigo que permite mais tarde a instalação de diversos instrumentos

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de observação, sobretudo na obtenção de imagens astronómicas. Na escolha do material é necessário eleger o que se estabilize termicamente num curto espaço de tempo, seja duradoura e resistente a interperies que possam influenciar na obtenção de bons resultados quando forem usar as lentes telescópicas. Através da imagem abaixo, figura 27, é possivel saber o sentido de rotação no qual a lente do observatório deve estar posicionada apontando para o Sul aonde se encontra o maior número de astros visíveis no Brasil.

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Figura 27: Corte transversal e planta baixa do Observatório.

Fonte:http://www.observatorio-phoenix. org/imagem/obsnovo.gif CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 28: Maior Observatório do mundo

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/ noticia/2014/07/brasil-garante-participacao-na-construcao-deum-dos-maiores-telescopios-do-mundo.html

A imagem acima, figura 28, é o maior observatório do mundo, ele está localizado no Deserto de Atacama no Chile. É responsável por fornecer dados de pesquisas astronômicas mais precisas, devido a sua localização privilegiada sem interferência de grandes centros urbanos e climas densos nebulosos.

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Figura 29: Planetário Galileu Galilei

1.5. O PLANETÁRIO

Fonte: http://www. villalugano.com.ar/ planetario-galileo-galilei-sereinventa-si-mismo-h1181 CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 30: Vista Interna do Planetário

Fonte: https://www. sobrevivaemsaopaulo. com.br/2017/03/22/ planetario-ibirapuera/

1.5.1. O QUE É UM PLANETÁRIO ASTRONÔMICO? O planetário é um ambiente totalmente lúdico e multidisciplinar que é geralmente construído por uma cúpula semi-esférica onde equipamentos audiovisuais são

usados na projeção do universo para explicações científicas, especifica de maneira didática questões complexas para a população, simplificando conceitos astronômicos.

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Figura 31: Retroprojetor StarMaster

Fonte: Fotografia pelo Autor, SANTOS, Caline

Em 1930, os planetários começaram a aparecer nas principais cidades do mundo, sua modernização começou em 1920, periodo em que foi realizado pelo Dr. Walther Bauersfeld e construído pelo alemão Carl Zeiss para o museu de ciências de Munich. Arquimedes possui o mérito de ter possuído um planetário primitivo com o qual podia predizer o movimento do Sol, da Lua, planetas e astros. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 32: Demonstração do Astros através dos animais do zodíaco

Comentários Um planetário é um aparelho de projeção desenhado para recriar o céu artificialmente e reproduzir planetas e estrelas. Geralmente em forma de cúpula, semi-esférica é o local destinado a observações de eventos na Terra e no espaço através de um retroprojetor, ele simula os astros, planetas, nebulosas entre outros acontecimento que não são visíveis a olho nu, devido a interferências metereológicas, como o tempo nublado, e sua distância ou posição em relação a Terra. Sendo usado especialmente para incentivar a educação representada por diversas ciências e eventos no âmbito da astronomia, meteorologia, vulcanologia, climatologia, geologia, e oceanografia.

Fonte: http://astronomando.tumblr.com/ CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 33: Sala de Observação do planetário Galileu Galilei

O Planetário é um edifício muito bem equipado, assim sendo pode-se considerar como um projeto auxiliador da Física terrestre e celeste, com o intuito de fomentar o desenvolvimento através da educação o planetárioo trás adequadamente a questão de inclusão social por meio do estudo e ensino da ciências, astronomia e afins; utilizando o ensino formal, informal e atividades de extensão e pesquisa, além de resgatar e preservar a memória da astronomia. Dentre esses serviços que podem ser oferecidos à população está a observação e identificação de alguns astros que não são visíveis do céu noturno.

Fonte: http://astronomando.tumblr.com/

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1.5.2. COMO É CONSTRUÍDO? O sistema de construção do planetário pode ser através do emprego de matérias de baixo custo como para uma feira de ciências, utiliza-se o isopor, papel cartão ou folhas de madeira, para uma simples montagem de uma cúpula ou abóboda semiesférica, recriando ludicamente, imagens que demonstrem o universo e seus astros, o mais conhecido são os que possuem uma cúpula mais incrementada sendo em concreto armado ou estruturas metálicas

com grande durabilidade e um custo mais elevado. Com sistemas ópticos sofisticados de projeção, som ambiente e sistemas mecânicos de movimento, é possível representar a imagem do céu noturno de qualquer orientação com latitude e longitude terrestre e em qualquer tempo, podendo mostrar o céu de milhares de anos atrás, do presente e do futuro, sendo possível também a aceleração dos movimentos para

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rapidamente oferecer a vista de um fenômeno celeste específico. O projetor do planetário está localizado no centro da sala e em seu entorno estão as cadeiras inclinadas para o teto (cúpula) aonde acontece as simulações lúdicas. Sua forma transmite a sensação de olhar a circunferência celeste devido a forma arredondada da Terra. Posteriormente foram adotados outros métodos de pro-jeção do céu, os quais também permitem simular que alguém está flutuando no es-paço.

A partir dos anos 1990 o avanço da tecnologia, permitiu que planetários portáteis fossem desenvolvidos com a mesma qualidade dos seus antecessores que eram concebidos em grande escala. Isso facilitou a implementação deles em estabelecimentos educativos oferecendo vantagens não apenas no aspecto econômico uma vez que podem ser eliminados os custos de locomoção à um planetário fixo, como também a redução de riscos, quando os visitantes e alunos não se distanciam tanto de suas residências.

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TABELA 2: QUADRO DE OBSERVATÓRIOS ASTRONÔMICOS NO BRASIL CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Fonte: http://astronomando.tumblr.com/ CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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PROJETO 1

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1.1. ESCOLA MUNICIPAL DE ASTROFÍSICA PROFESSOR ARISTÓTELES ORSINI – 1960 PARQUE IBIRAPUERA, SÃO PAULO – SP Figura 34: Fachada principal da Escola Municipal de Astrofísica Aristóteles

O prédio da Escola Municipal de Astrofísica - EMA, inaugurado em 25 de janeiro de 1961 é projetado pelo arquiteto Roberto José Goulart Tibau, possuía uma área construída de até 1.884,23m². Em contraponto ao conjunto de edificações do Parque Ibirapuera, projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, tem uma abordagem que mescla elementos da arquitetura moderna praticada no Rio de Janeiro até a década de 50, com conceitos da denominada Escola Paulista, tornando-o por isso um exemplar de arquitetura híbrida. Fonte:http://elitoarquitetos.com.br/escola-municipal-de-astrofisica.html Foto: Stepan Norair Chahinian CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Ainda acordo com o site Elito Arquitetos; com sua planta livre a escola ressal-ta os melhores exemplos do arquiteto Mies van der Rohe e reproduz, quase que di-daticamente, características de uma nova arquitetura moderna estabelecidas em 1926 por Le Corbusier. Sendo eles pilotis, planta livre, fachada livre, janelas horizontais e jardim. Figura 35: Fachada principal da Escola de Astrofísica Aristóteles Orsini a noite.

A arquitetura do espaço tornou-se um exemplar didático da ciência modernista, o que estava lamentavelmente descaracterizado e não tinha o destaque que me-recia, por estar em um recanto pouco frequentado do Parque Ibirapuera

Fonte: http://elitoarquitetos.com.br/ escola-municipal-de-astrofisica.html. Foto: Stepan Norair Chahinian CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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e quase que escondido pela vegetação envolvente, agora é objeto de satisfação e conhecimento devido a sua adequação e recuperação, que nos permite a potencialização do seu uso como espaço educacional e científico. O prédio é tombado pelo CONDEPHAAT Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo e pelo CON-PRESP – Conselho Municipal de Tombamento e Preservação do Patrimônio Históri-co, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, portanto o projeto de adequação atende às exigências desses órgãos. Figura 36: Fachada leste da Escola de Astrofísica Aristóteles Orsini

Fonte: Elito Arquitetos Associados Ltda. Foto: Stepan Norair Chahinian CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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PROJETO DE REFORMA, AMPLIAÇÃO E ADEQUAÇÃO A alteração do projeto base da Escola Municipal de Astrofísica Aristóteles Orsini, teve início em 2004 e foi concluída em 2008. A nova área objeto de reforma agregou 242,87m² aumentada assim a área total do projeto para 2.127,10m². O Projeto arquitetônico foi entregue pelo escritório

Elito Arquitetos Associados Ltda. Os arquitetos responsáveis foram; Edson Elito, Joana Fernandes Elito e Cristiane Takly. A reforma também contou com arquitetos da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente; entre eles o Arquiteto Marcos Cartum, André Pavão e Carla Guimarães.

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Figura 37: Implantação e entorno do Projeto 1

Fonte: http://elitoarquitetos.com.br/escola-municipalde-astrofisica.html

Ainda de acordo com o escritório de arquitetura a alteração arquitetônica traz as características marcantes do projeto original, o restauro das as fachadas e reves-timentos externos e internos, troca de todas as esquadrias externas e internas; instalação de infraestrutura hidráulica, elétrica, de lógica, e de proteção e combate a incêndio; a recomposição do terreno junto às grandes aberturas envidraçadas nas duas fachadas principais; o resgate das seteiras nos muros de pedra; o terraço e o observatório; instalação de vidros de segurança e previsão de acessibilidade universal. (Elito Arquitetos, 2017) A ampliação necessária para a área administrativa e pedagógica foi construída no subsolo, mantendo os parâmetros originais e respeitando o bem tombado e sem a introdução de qualquer novo elemento no arranjo volumétrico das fachadas.

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Figura 38: Corte Transversal do Projeto 1

Fonte: http://elitoarquitetos.com.br/escola-municipalde-astrofisica.html

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PROJETO 2

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2.1. OBSERVATÓRIO DO MAST – 1921 – MORRO DE SÃO JANUÁRIO, RIO DE JANEIRO RJ Figura 39: Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)

O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) localiza-se no Rio de Janeiro, Morro de São Januário, no mesmo local do antigo Observatório Nacional e engloba uma série de estruturas que pertenciam à antiga instituição no ano de 1921 e contava com 16 edificações.

fonte: https://catracalivre.com.br/rio/agenda/gratis/ mast-tem-programacao-especial-durante-a-copa/ CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 40: Planta Baixa e Corte longitudinal do Edifício antes da Reforma em 1921

Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47172005000100010 CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 41: Pavilhão da Luneta Equatorial de 32 cm após sua construção, 1920

Atualmente o museu é dividido em três conjuntos: a sede e as lunetas equatoriais e meridianas, locais que objetivamente requerem a preservação e conservação de instrumentos científicos. A distribuição de edifícios pode ser observada na figura 35, desenvolvido a partir do mapa de localização das estruturas.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-77142005000100010

As edificações pertencentes ao conjunto representam a transformação da tecnologia frente à arquitetura no século XIX. Isso é evidenciado pela introdução de novos materiais como o aço e o cimento, além de novos procedimentos construtivos implantados. O observatório utiliza peças pré-fabricadas de ferro muitos desses ma-teriais foram trazidos pelos fabricantes de outros países pois ainda não eram produ-zidos no Brasil. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 42: Implantação e entorno do MAST

O prédio central é o edifício de maior destaque deste conjunto, pois abriga a sede administrativa do MAST e possui uma simetria aparente, logo em sua fachada próxima ao nome “Observatório Nacional” há um relógio monumental que pode exemplificar sua relevância por representar uma arquitetura que engloba princípios renascentistas, e que, demonstra isso com o pátio interno coberto, composição de formas geométricas e uma escadaria principal do lado externo que dá acesso ao interior das salas. Os três pavimentos foram desenvolvidos com o intuito de abriga-rem salões de reunião, biblioteca, salas para estudos meteorológicos e astronômi-cos, além de recepção e salas de exposições.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47142005000100010

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Figura 43: Planta baixa do térreo do prédio principal do MAST

Fonte: http://www.mast.br/informast_mensal/2015/ fevereiro/observando_mast.html, 1985.

Figura 44: Planta baixa do 1º pavimento do prédio principal do MAST

No primeiro pavimento figura 43, temos a escadaria principal e o hall de en-trada que se divide em dois grandes corredores que fazem a divisão das salas para estudos astronômicos e banheiros. Fonte:http://www.mast.br/informast_mensal/2015/ fevereiro/observando_mast.html,1985. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 45: Planta baixa do 2º pavimento do prédio principal do MAST

Fonte:http://www.mast.br/informast_mensal/2015/ fevereiro/observando_mast.html,1985.

O segundo pavimento figura 45, foi construído para abrigar a sala do diretor, além de uma sala de reunião, sala de espera, biblioteca e banheiros.

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Figura 45: Planta baixa do 2º pavimento do prédio principal do MAST

Fonte: http://www.mast.br/pavilhao_luneta_ meridiana_bamberg.html, 2016.

O MAST também conta com mais três pavilhões que agregam lunetas meridianas e equatoriais. Estes pavilhões foram implantados permitindo a vista plana do museu para as lunetas. O engenheiro Mário Rodrigues de Souza projetou as lunetas equatoriais com variação de tamanho entre 21cm e 32cm. Os pavilhões de meridianos possuem características diferentes dos equatoriais: a sua estrutura é feita para que o instrumento localizado no interior possa se locomover de forma horizontal

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e que possam medir a latitude. Construído em 1915 (MAST, 2016) e desenvolvido por Carl Zeiss, o pavilhão da luneta meridiana Bamberg apresentado abaixo figura e também na figura de implantação do MAST, possui cobertura móvel em abóboda para a observação de as-tros. A luneta meridiana instalada é de fabricação de Carl Bamberg e tem como prin-cipal objetivo a marcação de horas com o auxílio de um cronógrafo e um pêndulo. As suas janelas têm direção norte-sul que servem para facilitar a observação solar. (MAST 2010).


Figura 46: Círculo meridiano de Gaultier.

Fonte: http://www.mast.br/exposicoes_hotsites/ exposicao_temporaria_gautier/index.html, 2005.

Já o pavilhão circular meridiano de Gaultier, mostrado na figura foi construído no ano de 1913 (MAST, 2017) com uma cúpula de madeira e estrutura de ferro em forma circular. Devido a problemas estruturais o pavilhão passou por diversas ses-sões de restauro e ainda não foi reaberto ao grande público. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 47: Corte Transversal do meridiano de Gaultier

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S010147142007000200022

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Figura 48: Fachada Lateral de Gaultier

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47142007000200022

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Figura 49. Pavilhão da luneta meridiana Zenital.

Fonte: http://www.mast.br/pavilhao_luneta_ meridiana_zenital.html, 2016.

Figura 50: Pavilhão da luneta meridiana Askânia.

Com características e estruturas semelhantes ao pavilhão da luneta meridiana zenital, o pavilhão da luneta meridiana Askânia apoia exclusivamente com a hora do Observatório Nacional. Ao olharmos a figura 48, notamos as semelhanças com a luneta citada anteriormente, tanto na forma como no uso. (MAST 2010).

Fonte:http://www.mast.br/pavilhao_luneta_ meridiana_askania.html, 2016.

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O pavilhão da luneta meridiana zenital apresentado na figura 49, foi construí-do em 1917 (MAST, 2017) e também apresenta uma cobertura móvel com janelas venezianas. Esse tipo de construção auxilia na determinação das horas através dos equipamentos instalados na frente do edifício.

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Os pavilhões mantêm um formato padrão compostos por um corpo principal circular no qual os instrumentos são fixados e um vestíbulo utilizado para o acesso dos visitantes. Figura 51: Pavilhão da Luneta equatorial de 32 cm

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47142005000100010

Em 1920 a cúpula do pavilhão da figura 51, foi realizada para abrigar a luneta equatorial de 32 cm, ela também conta com armários para guardar os instrumentos necessários para o manuseio dos equipamentos. Após a reforma alterou-se a tipologia dos materiais nas escadas de acesso, no corrimão de segurança, nas portas e pisos. Ainda nos detalhes construtivos nota-se que se utiliza argamassa para o revestimento das paredes, a estrutura se fixa através de muros verticais autoportantes, a área circular foi construída por tijolos e chapas galvanizadas, mas as vigas metálicas da cúpula estão sustentadas pelas paredes ao longo de todo o perímetro do observatório. A Planta baixa assim como todos os pavilhões do MAST, apresenta um vestíbulo, um porão, e uma escada que leva ao pavimento superior onde está o observatório.

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Figura 52: Pavilhão da Luneta equatorial 32cm sec. XXI após a restauração

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47142005000100010

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Figura 53: Corte Esquemático do pavilhão da Luneta equatorial.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_ arttext&pid=S0101-47142005000100010#nt01, 2005.

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Figura 54: Corte Esquemático do pavilhão da Luneta equatorial.

Figura 55: Planta baixa do térreo do pavilhão equatorial

Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47142005000100010#nt01, 2005.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47142005000100010#nt01, 2005.

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O Pavilhão da Luneta com 21 cm representado na figura 57, que se encontra na área 2 descrita na implantação, figura 35, assim como uma anterior que seria realizada para receber uma luneta de 33 cm, apresenta um corpo circular e dois pavimentos. As paredes foram construídas a partir de perfis de ferro e a cúpula de chapa metálica. O equipamento para a visualização do astros gira 360°, obtendo assim ótimos ângulos do céu. Figura 56: Planta baixa do 1º pavimento do pavilhão equatorial.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0101-47142005000100010#nt01, 2005

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Figura 57: Pavilhão da Luneta equatorial de 21cm

Logo o pavilhão do fotoeliográfo figura 58, que foi construído no ano de 1917 e tem como objetivo abrigar o equipamento fotoeliográfo para a projeção e observação do sol, a cobertura é construída de chapa metálica que gira em 360º na mesma velocidade da terra, para a plena observação solar. Todas estas edificações apresentadas fazem parte do complexo do MAST e foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no ano de 1984, e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) em 1987 (MAST, 2016).

Fonte: http://www.mast.br/multimidia_instrumentos/ luneta_colecao.html, 2010.

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Figura 58: Pavilhão do fotoeliográfo.

Este projeto de edificações do Museu de Astronomia e Ciências Afins do Rio de Janeiro destaca-se devido à complexidade de usos que ele abrange e na disposição dos pavilhões em uma área relativamente grande, que forma um conjunto arquitetônico elegante e de grande destaque no âmbito educacional no estado. As construções possuem um diferencial elas dão ênfase a bela vista da região botânica do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.mast.br/multimidia_instrumentos/ luneta_colecao.html, 2016.

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PROJETO 3

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3.1. PLANETÁRIO PROFESSOR ARISTÓTELES ORSINI – 1957 - PARQUE IBIRAPUERA, SÃO PAULO – SP O Planetário Professor Aristóteles Orsini, também conhecido como Planetário do Ibirapuera, está localizado no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo. Projetado pelos arquitetos Antonio Carlos Pitombo, Eduardo Corona e Roberto Tibau, o Planetário do Ibirapuera foi inaugurado em 1957; desde de 2013 ele estava fechado. Após quase três ele foi reaberto no fim de janeiro de 2016, o espaço sempre esteve no currículo de passeios das escolas.

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Figura 59: Vista Superior do Planetário Professor Aristóteles Orsini

Fonte: http://www.oglobo.com/noticia-planetario

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No início da década de 1950, o então governador Lucas Nogueira Garcez priorizou o projeto do Parque do Ibirapuera para que este fosse o marco arquitetônico do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Com o objetivo de suprir a carência de escolas da rede pública municipal, coube a tarefa de projetar um edifício para o es-tudo da astronomia, voltado para o público em geral com entradas gratuitas. Figura 60: Vista Frontal Planetário Professor Aristóteles Orsini

Fonte: http://www.globo.com/noticia-planetario

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A maquete inicial do projeto figura 58, é fiel a representação física, nota-se a riqueza de detalhes através das pessoas que circulam a área, a urbanização que aperfeiçoa o entorno linear do parque do Ibirapuera e a amarração dos tirantes em aço, que sustentam a laje em balanço da entrada inclinada amarrando-a nas placas metálicas circulares da cúpula do planetário.

Figura 61: Maquete original do Planetário.

Autor: Arquivo Eduardo Corona http://www.arquitetonica. com/revista5/contracultura/ascupulas-do-planetario-3 CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Na imagem abaixo percebe-se o jogo excêntrico de luz e sombra que o espaço oferece ao público local, enquanto aguardam do lado de fora, que, em realidade está dentro do planetário, para ocupar um dos acentos durante a exposição. A ilumi-nação e o frescor totalmente natural sem a intervenção de aparelhos tecnológicos, nos informa que este quesito se encontrará na parte interna do edifício.

Figura 62: Vista interna do acesso à bilheteria do planetário

De acordo com o site da prefeitura de São Paulo, o planetário tem 4 sessões por dia (10h/12h/15h/17h), de quarta à domingo e nos feriados, em janeiro, fevereiro, julho e dezembro as exposições possuem duração 40 minutos cada. (UMAPAZ, 2017) órgão da prefeitura que administra o espaço. No restante do ano, às sessões serão somente aos finais de semana e feriados. Para assistir basta retirar uma das 320 senhas gratuitas distribuídas 1h antes de cada sessão, crianças a partir de 5 anos podem entrar mediante apresentação de documento de identidade ou Certidão de Nascimento. Fonte: Autor, SANTOS, Caline. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 63: Projetor Starmaster, Carl Zeiss

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/ planetario-do-ibirapuera/

Figura 64: Apresentação lúdica dos astros através da cúpula

O planetário do Ibirapuera tem uma cúpula de 18 metros de diâmetro e possui um projetor Starmaster, da empresa alemã Carl Zeiss. O prédio também é tombado pelo Conselho Municipal de Tombamento e Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo Conpresp) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat). Houve uma proposta de execução do edifício em estrutura metálica, mas a mesma não fora realizada devido ao seu custo. Segundo os arquitetos: Edite Galote Carranza e Ricardo Carranza; “... chegaram à engenhosa solução de duas cúpulas sobrepostas autônomas: a interna em concreto armado, arco pleno com 10.00m de diâmetro e casca

Fonte: http://parqueibirapuera.org/equipamentos-parque-ibirapuera/planetarioibirapuera-prof-aristoteles-orsini/ CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 65: Detalhamento da cúpula e paredes da sala de projeção

extremamente delgada com 7cm de espessura; a externa em arco abatido com raios variáveis em cambotas de madeira, tabuado e revestimento de alumínio.” (Arquitetura-Arte, 2017) O programa exigia a contemplação de temas específicos por ser o primeiro Planetário da América Latina, com auditório circular e cúpulas refletoras independentes com anéis periféricos, adequaram espaços necessários as funções de suporte do planetário, tais como: circulações verticais, sanitários, exposições e administração. A cúpula interna teve ainda uma segunda solução para atender o conforto termo acústico, na qual à casca de concreto seria acrescentada uma segunda camada de 20 cm em concreto poroso com juntas de cortiça. Fonte: http://www.arquitetonica.com/revista5/ contracultura/as-cupulas-do-planetario-3 CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 66: Corte Longitudinal do Planetário

Autor: Edite Galote Carranza Fonte: http://www.arquitetonica.com/revista5/contracultura/as-cupulas-doplanetario-3

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O projeto dos arquitetos Antonio Carlos Pitombo, Eduardo Corona e Roberto Tibau, nos faz lembrar nossos belíssimos planetas do sistema solar, algo bem obje-tivo para uma concepção nítida das pessoa de que ali encontra-se uma parte do universo. A forma circular é perfeita para enquadrar o entorno recheado de curvas pensada por Oscar Niemayer, o planetário traz questões que desafiam a estabilidade das estruturas, ao longo do acesso principal no sentido longitudinal ao acesso para o planetário, O térreo é composto por bilheteria, sanitários, sala de som e um ambiente de exposição fixa cuja entrada é livre, conforme a disposição apresentada na planta baixa do pavimento térreo.


4. VISITAS TÉCNICAS 4.1. OBSERVATORIO ASTROFÍSICO NACIONAL EN TONANTZINTLA, PUEBLA Figura 67: Cobertura externa do observatório

O Observatório Astronômico localizado em Puebla no México é responsável por grande parte das pesquisas cientificas que se desenvolvem na Universidade de Puebla, boa parte dos dados obtidos são coletados por alunos residentes e estran-geiros que estudam temas relacionados a pesquisa científica, o mesmo é um dos edifícios que integra a composição da universidade, esse em especial possui um observatório astronômico que chega a quase 1m de comprimento, más existem ou-tros que contam com lunetas e telescópios, esse local se assemelha muito ao Mu-seu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) do Rio de Janeiro. Fonte: Santos, Caline, 2016 CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 68: Observatorio natural estrutura em pedras

4.2. OBSERVATÓRIO EL CARACOL CHICHÉN ITZÁ, YUCATÁN MÉXICO Projetado pelos Maias o observatório possui datas de 600 a. C. um projeto criado muito antes de nós e ainda em perfeitas condições de conservação, o mesmo permitia ao povo maia observar as mudanças no céu e contemplar a paisagem da península de Yucatán, sua arquitetura é admirável, a maneira como ela foi realizada nos faz perceber a importância que tinha a observação do céu para o população latino-americana.

Fonte: Santos, Caline

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Os astrônomos mais sabiam através de suas análises realizadas por meio da observação que o planeta Vênus surgia do lado oeste e desaprecia no horizonte do lado leste, e essa mudança levava horas distintas durante o ano. Os maias também sabiam que cinco ciclos do planeta eram equivalentes a oito anos solares. Logo po-diam concluir que Vênus é visível a olho nú a cada oito anos.

Nas estruturas tinham marcas e indicações para visualizar vinte dos possíveis acontecimentos no céu como eclipse, solstício, equinócio, fases da lua, passagem dos planetas, entre outros. Levando em conta que uma parte da cobertura em forma de caracol foi destruída, presume-se que seria possível observar algumas outras medições se isso não tivesse acontecido, mas atualmente não se pode comprovar.

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2. PICO DO JARAGUÁ 2.1. ANÁLISE DO ENTORNO E DISPOSIÇÃO DA TOPOGRAFIA O capítulo a seguir tem como finalidade justificar o local eleito para a realização do projeto em questão o Observatório e Planetário Atronômico; para isso houve a utilização de algumas bases bibliográficas tomadas como estudo entre elas ROMERO, Marta. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano : Introdução ao problema,1985. E ROMERO, Marta. Desenho bioclimático : Introdução ao problema, 1995.

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Figura 69: Vista frontal superior de um dos mirantes para a grande São Paulo

Fonte: https://www.google.com.br/maps/place/Pico+do+Jaragua CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Parque Estadual do Jaraguá (Pico do Jaraguá), localizada na Rua Antônio Cardoso Nogueira, 539 - Vila Chica Luísa, São Paulo – SP, CEP. 05184-000 De acordo com o artigo A proposta de atividade de campo para o parque estadual do Jaraguá – Professores do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, USP O Pico do Jaraguá é o ponto mais alto da cidade de São Paulo, com 1.135 metros de altitude, localiza-se no estremo oeste da serra da Cantareira e em seus arredores foi criado o Parque Estadual do Jaraguá, por se tratar de uma grande área de reserva ambiental. Trata-se de um importante ponto turístico da cidade de São Paulo, com essa localização privilegiada que proporciona ao visitante o mais incrível panorama da capital

paulista com uma vista que alcança até 55 quilômetros e um aspecto no mínimo, inusitado da cidade para os acostumados somente ao incessante movimento da nossa querida megalópole. “Na parte inferior do parque está instalada a portaria, com infraestrutura para recepção de visitantes como na figura 64, dispondo de lanchonetes, sanitários públicos, estacionamento de veículos e mesas. Em seu cume, existem grandes antenas instaladas, além da mesma infraestrutura existente na parte inferior. Ainda no cume há pelo menos dois mirantes que possibilitam excelente visualização da porção norte e oeste da região metropolitana da Grande São Paulo.” (A proposta de atividade de campo para o parque estadual do Jaraguá – Professores do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza USP. Pag. 03)

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Figura 70: Localização do Distrito do Jaraguá

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaragu%C3%A1_(distrito_ de_S%C3%A3o_Paulo) CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 71: Vista Superior do Pico do Jaraguá

Fonte: https://www.youtube.com/channel/UC_SbhoT92mmptpJGqjehpw

Figura 71: Vista Superior do Pico do Jaraguá

A figura 71 e 72 mostra de forma clara as antenas de transmissão que estão localizadas no alto do cume do pico do Jaraguá, elas servem como uma rede de tele transmissão para a população da cidade de São Paulo, já a figura 64, mostra exa-tamente o ponto de chegada aonde os visitantes podem fazer refeições e descansar até completar o caminho subindo rumo ao topo. Fonte: https://www.google.com.br/maps/place/Pico+do+Jaragua

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Figura 73: Detalhamento da Principais Rodovias do Estado de São Paulo

Ao buscar a área do Jaraguá através do satélite que o google maps fornece em sua área de busca, nota-se que, ele é cercado por rodovias importantes e bairros ainda subdesenvolvidos que abrigam periferias, sem contar nas tribos indígenas ao noroeste da cidade entre o município de Osasco e Pirituba. A oeste do parque está a rodovia Anhanguera, ao leste a rodovia dos Bandeirantes e ao norte o Rodoanel Mário Covas. As rodovias Anhanguera, Bandeirantes e o Rodoanel Mário Covas são consideradas as principais rodovias do Estado de São Paulo, no quesito, fluxo da produção e rota de trânsito para milhares de veículos que circulam diariamente por elas, resultado da consolidação da capital paulista como maior polo desenvolvedor da economia do país. Essas rodovias acabam trazendo à região um grande índice de poluição o que desfavorece a preservação da fauna e da flora local.

Fonte: https://www.google.com.br/maps/place/Pico+do+Jaragua

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“”

“...O único acesso à parte elevada do pico é possível por uma ave-nida asfaltada, denominada Estrada Turística do Jaraguá. Essa via inicia-se no bairro de Pirituba e segue sentido norte, até adentrar ao parque pela por-taria principal e chegar ao alto do da área dos mirantes. É comum o uso dessa avenida por pedestres para a prática de caminhadas. Existem tam-bém trilhas que podem ser seguidas a pé, porém, em certos pontos o nível de caminhada passa por dificuldades que se torna desaconselhável a pes-soas que não dispõem de disposição física” (A proposta de atividade de campo para o parque estadual do Jaraguá – USP Pag. 03)

Ainda segundo os mesmos autores: - “O Pico do Jaraguá possui várias nascentes. O ribeirão vermelho nasce na porção leste e segue para o sul, recebendo alguns tributários e saindo do parque no bairro de Pirituba. O ribeirão da Olaria nas-ce na porção oeste e também segue sentido sul, recebendo outros ribeirões tributá-rios, até sair do parque, pelo bairro Parque São Domingos. Adiante, o ribeirão ver-melho deságua no ribeirão Vermelho, seguindo diretamente para o rio Tietê. O ribeirão Santa Fé nasce na região

nordeste do parque e segue nesse senti-do, em direção ao rio Juqueri. Já o ribeirão São Miguel nasce ao norte do parque, mas segue também para desaguar no rio Juqueri. Portanto, o Pico do Jaraguá é um divisor de águas. Num resumo geomorfológico, o Pico do Jaraguá é descrito por au-tores como sendo um relevo esculpido em massas rochosas de quartzito, de mesma origem da Serra do Japi e da Serra do Voturuna, todas as elevações com cerca de 1100 a 1200 metros de altitude. “(A proposta de atividade de campo para o parque estadual do Jaraguá – USP Pag. 03)

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2.2. A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO De acordo com Marta Romero (1995), os projetos devem adequar-se a topografia local e tentar minimizar os impactos.

“”

“A produção do espaço urbano se da pela realização e evolução intrínseca das relações entre homem e natureza. “ O desenho dos espaços deve ser condicionado e adaptado ás características do meio, tais como topografia, revestimento do solo, ecologia, latitude, objetos tridimensionais e clima. Porém, estas categorias, não tem sido utilizadas, já que as informações pertinentes estão incompletas na literatura ou na são apresentadas numa forma que possa ser utilizada pelos planejadores do espaço. (...) Deve-se destacar, ao mesmo tempo, que aquelas construções e traçados urbanos primitivos que constituem constantes exemplos de “boa” arquitetura, não são mais do que realizações que evidenciam um profundo conhecimento do lugar do futuro assentamento a fim de obter uma perfeita adaptação a ele. Evidenciam também uma utilização dos materiais e das técnicas construtivas locais.” ROMERO, Marta. Bustos, Adriana. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano : Introdução ao problema., São Paulo: Editora Parma, 1995 P.10-11.

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O traçado da cidade aproveita naturalmente o melhor possível da topografia local isso se da de maneira intrinseca entre os elementos e a sua função no meio ambiente, as ruas e as árvors canalizam os ventos necessários para a ventilação do lugar. As brincadeiras sob espaços abertos e fechados criam um microclima favorável ás perfomances do homem. Com a negligencia deste conhecimento, a beleza da funcionalidade do projeto arquitetonico, acaba sendo extinguido. Assim o desenho urbano é alterado, então por isso a ordem deve ser retomada. Ainda de acordo com Marta Romero (1995), nota-se a preocupação em

retomar esses fatores, que em verdade, são extremamente necessários para a fluidez de um processo construtivo limpo e adequado. “A prática, em especial a prática que se realiza no solo urbano, conta com uma série de agentes de intervenção. O arquiteto como sujeito vinculado ao planejamento na preparação e tomada de certas decisões relacionadas com o desenho urbano é o objeto de preocupação. A prática do desenho urbano tem se dado sem levar em conta os impactos que provoca no ambiente, repercutindo não só no desequilíbrio do meio como também no conforto e salubridade das populações urbanas.” (Romero 1995)

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2.2.1. LOCALIDADES MAIS ALTAS DE SÃO PAULO Abaixo segue uma lista dos pontos mais altos do Estado de São Paulo; Campos do Jordão (SP). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade, encravada na serra da Mantiqueira, tem 1 628

metros de altitude média, o que colabora para que ela também seja a mais fria do país, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): média de 8,1 ºC, calculada ao longo dos últimos 30 anos.

Lista dos pontos mais altos do Estado de São Paulo, com sua altitude • Campos do Jordão (SP) – 1.620m • Monte Verde (MG) – 1.554m • Senador Amaral (MG) – 1.505m • Bom Repouso (MG) – 1.360m • Gonçalves (MG) – 1.350m • São Joaquim (SC) – 1.350m • Urupema (SC) – 1.335m • Campestre (MG) – 1.300m • São Thomé das letras (MG) – 1.291m • Diamantina (MG) – 1.280m Fonte: http://charlezine.com.br/as-cidades-mais-altas-do-brasil/

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2.2.2. ESCOLHA DO LOCAL Sobre a escolha do local é necessário como nos lembra Waumans (2013), que a localização sejá bem eleita. Através dos estudos de caso, observa-se que a maioria dos edificios estudados estão inseridos em terrenos com o entorno bem arborizado ou que possuem um relevo mais alto. Os instrumentos de observação são extremamente sensiveis a interpéries.

“”

Essa busca por locais mais adequados já é antiga, essa procura dos astrônomos se intesificou a partir do sec. XIX; pois esses locais mais afastados, menos acessíveis ao homem e com relevos altos e boa arborização eram responsáveis por presenteá-los com muitas noites de céu limpo e ar seco proporcionando belos espetáculos. Assim como relata (Waumans 213).

“If the theory of making telescopes could at length be fully brought into practice, yet there would be certain bounds beyond which telescopes could not perform. For the air through which we look upon the stars, is in a perpetual tremor; as may be seen by the tremulous motion of shadows cast from high towers, and by the twinkling of the fix’d stars. But these stars do not twinkle when viewed through telescopes which have large apertures. [...] Telescopes [...] cannot be so formed as to take away that confusion of the rays which arises from the tremors of the atmosphere. The only remedy is a most serene and quiet air, such as may perhaps be found on the tops of the highest mountains above the grosser clouds. (WAUMANS 2013, p. 69 apud NEWTON 1730, p. 98-9)

A vegetação funciona como amortecedora de impactos, que pode diminuir a temperatura e disponibilizar um ar mais fresco propício para os equipamentos, isso faz com que muitos observatórios sejam implantados em parques, jardins e zonas áridas como desertos. Además a altura desobstrui o campo de observação e deixa

livre a vista sem a intervenção dos grandes arranhas céus. Sobretudo com esses requisitos definidos acima, o Pico do Jaraguá tora-se um local ideal para a construção do projeto proposto pelo tema um Observatório Astronômico e Planetário. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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“A região caracteriza-se por ter grande concentração de áreas demarcadas como zonas especiais de interesse social – ZEIS 1”, principalmente no Jaraguá, o distrito mais carente da Subprefeitura, como muitas favelas e loteamentos irregulares, que adentram os morros de Taipas, alguns muito próximos ou até construídos em áreas de Proteção Ambiental.

2.2.3. ZONEAMENTO O local escolhido para a realização do Observatório e Planetário Astronômico é uma área de grande preservação ambiental, sabe-se que a mesma possui tribos indígenas que ainda habitam as proximidades da região, também possui uma vista privilegiada por ser de difícil acesso. A seguir uma parte do artigo publicado pelo Vereador Paulo Frange sobre a lei de zoneamento em pirituba município do Pico do Jaraguá:

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“”

Por outro lado, há na região central de Pirituba e São Domingos, grandes áreas demarcadas como Zona Mista – com usos mistos e habitações consolidadas, de baixa e média densidades construtivas e habitacionais. Destaca-se na Via Anhanguera uma grande área demarcada como Zona de Predominância Industrial (ZPI) – que integra o Polo Norte introduzido no Plano Diretor pelo vereador Paulo Frange e que prevê uso industriais e outros não residenciais, como na Estrada de Taipas.Há algumas áreas demarcadas como ZEU - Zona Eixo de Estruturação e de transformação urbana, em trechos importantes da Av. Raimundo Pereira Magalhães - que são territórios aptos ao desenvolvimento, com adensamento maior e prédios mais altos. Há vária Zonas de Centralidades em Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), onde é permitido uso comercial - o que deverá legalizar o comércio de vários subcentros existentes, em vias como a Av. Anastácio, Av. Elísio Cordeiro Siqueira, Av. Paula Ferreira, Av. Mutinga etc.” (Vereador Paulo Frange, 2608-2015 )


Ainda sobre zoneamento, a seguir uma lista de mapas que demonstram a situação atual da região do Município de PiritubaJaraguá em especial do Distrito do Jaraguá de acordo com dados do Geosampa. No mapa 1 do transporte e Sistema Viario, figura 70, é possível visualizar alguns sistemas que são disponibilizados na região e no seu entorno, como: Rede cicloviária; Ônibus: Terminal Rodoviario e Corredores,Trem: Trem metropolitano – Estação, Trem metropolitano – Linha; Metrô: Metrô – Estação, Metrô – Linha

Figura 74: Mapa 1 – Transporte e Sistema Viário

Fonte: http://geosampa.prefeitura. sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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No mapa de Área de Risco Geológico, observa-se os limites dos municipios das prefeituras regionais,que estão no entorno da região e em especial as áreas de risco em tons de rosa claro e escuro.

Figura 75: Mapa 2 – Área de Risco Geológico

No Mapa sobre Verde e Recursos Naturais, é possivel observar as principais áreas de remanecentes do Biona da Mata Atlântica, os Parques Municipais e Urbanos Lineares e as Unidades de Conservação definidos pelas Sub-Prefeituras.

Fonte:http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ PaginasPublicas/_SBC.aspx

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Figura 76: Mapa 3 – Verde e Recursos Naturais

Fonte:http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ PaginasPublicas/_SBC.aspx

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Figura 77: Mapa 4 – Hidrografia

No Mapa de Hidrografia, vemos contorno na area de Drenagem, Nível da Represa 2004, Massa D’água e Área de Proteção aos Mananciais.

Fonte:http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ PaginasPublicas/_SBC.aspx

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Figura 78: Mapa 5 – Uso Predominante do Solo

No mapa de Uso Predominante do Solo vemos que o Município de PiritubaJaraguá tem em grande número áreas de Residencia Horizontal Medio/Alto Padrão, que é composta por Grandes Indústrias que concentram no local devido as saídas fáceis para as principais Rodovias da cidade de São Paulo, também predomina o comércio, indústrias e armazes.

Fonte:http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ PaginasPublicas/_SBC.aspx

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Figura 79: Mapa 6 – Legislação Urbana

No mapa de Legislação Urbana vemos os planos ambientais descritos pelo governo do estado para Qualificação Urbana das áreas em questão.

Fonte: http://geosampa.prefeitura. sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC. aspx CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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No mapa de Transformação Urbana vemos que ela é composta pelas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS 1), mas o pirncipal delimitador que este mapa demonstra é uma quantia considerável de terra indígena nessa região.

Figura 80: Mapa 7 – Transformação Urbana

http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/ PaginasPublicas/_SBC.aspx

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3. LEVANTAMENTO 3.1.1. DESVENDANDO O LOCAL DA INTERVENÇÃO No sec. XVI o Pico do Jaraguá que exerce admiração pela sua rica fauna e flora local e diversidade ecológica e geológica; era vítima de extração das mineradoras de ouro e rota a partir do Rio Tietê para os bandeirantes que iam em direção ao sertão do Brasil. Após quase 50 anos o “Senhor dos Vales” como era conhecido, reflete a história do período de mineração aurífera, e da contribuição para o desenvolvimento econômico de São Paulo. Sua rica biodiversidade é expressa através de sua ampla vegetação, o senhor dos vales possui ainda um remanescente de serrado e savana, que predominavam no sec. XVI, embora o que predomine sejam as florestas. Entretanto a conservação deste patrimônio cultural que mantem

múltiplas reservas naturais, é um grande de-safio aos órgãos públicos responsáveis; ambos obtiveram esse poder em 1939; quando a fazenda Jaraguá tornou-se bem do Estado de São Paulo. Ao passar mais de VIII décadas, alterações muitas vezes drásticas e irreversíveis foram feitas na região. Por conter uma altura propicia e o clima ideal, o Pico do Jaraguá consolidou-se como uma ponte para retransmitir sinais ás grandes redes de telecomunicação, ao mesmo tempo em que o pico e a zona mais baixa juntamente com o Parque do Jaraguá demonstram sua potencialidade ao uso público. Em seu entorno, as mudanças aconteceram através da construção de conjuntos habitacionais, casas

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populares, bairros residenciais e industrias as grandes Rodovi-as que cercam a área; tudo isso causa sérios impactos ambientais. O local foi declarado Parque Estadual em 1961, após a intervenção do Governo do Estado de São Paulo em 1939, para fins de conservação, e em 1994 foi tombado pela UNESCO¹ como Patrimônio da Humanidade, na qualidade de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, e hoje integra a Zona Núcleo da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo.

Toda e qualquer atividade humana, por menos invasiva que seja causa impactos em nosso planeta. Atualmente, os impactos negativos acontecem com maior frequência e suas principais causas são, o uso excessivo de energia elétrica, o ex-cesso de produção de resíduos sólidos, o uso irresponsável de recursos naturais juntamente com o desmatamento, a extração desenfreada de matérias primas, o aumento sem planejamento de áreas urbanas, e também a construção civil – que está diretamente relacionada a todos os itens anteriores.

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3.2. SUSTENTABILIDADE 3.2.1. IMPACTOS DO PROJETO NO MEIO AMBIENTE O mercado da construção civil não engloba somente as indústrias voltadas para esse ramo, mas também envolve, a fabricação de materiais, máquinas, equipamentos de transportes, a indústria da mineração, entre outros. No ciclo produtivo do cimento, são utilizados materiais como; o calcário, bauxita, argila, calcário e o minério de ferro,

são extraídos da natureza. Depois do processo de produção que altera a sua forma inicial, eles chegam a composição final que é o pó; como o co-nhecemos. Apenas neste processo muitos danos ao meio ambiente ocorrem, como erosão do solo, desmoronamento mediante a extração dos minérios, mudança do leito do rio para a retirada da argila; o que

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acaba alterando drasticamente a sua forma original. Segundo o estudo “Impactos e Conflitos da Produção de Cimento no Distrito Federal”, da autora Maria Beatriz Maury de Carvalho, mestranda do Centro de De-senvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília – estima-se

que 5% da emissão global de dióxido de carbono, o CO2, seja realizada pelas indústrias duran-te o processo de fabricação de cimento de acordo com o Ministério do Meio Ambien-te, mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelos mais diversos tipos de atividades humanas sejam originados pela construção civil.

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3.2.2.ARQUITETURA SUSTENTÁVEL O conceito de arquitetura sustentável surgiu a partir das principais características de sustentabilidade, é a procura por otimização do uso de recursos naturais e maté-rias-primas, garanta o conforto dos usuários da edificação, equilibrando com a minimização dos impactos ambientais durante sua construção, uso e também após a sua eventual demolição. Outro fator de extrema importância durante a concepção de um projeto é empregar a chamada Arquitetura Bioclimática, conceito que busca inte-grar as condições do clima local com as necessidades de conforto térmico do ho-mem. Para Victor

Olgyay , o projeto de um edifício deve adaptar-se ao clima local, aproveitando os recursos naturais disponíveis que possam satisfazer as necessida-des de conforto térmico de seus usuários. Já em relação a Arquitetura Bioclimática, cada região deve obedecer às normas locais. No Brasil, por exemplo, a norma que estabelece o zoneamento bioclimático é a NBR 15220-3 – “Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento Bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social”, que subdivide o país em oito zo-nas (Figura 79).

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a) Dimensões de aberturas para ventilação; b) Proteção das aberturas; c) Vedações externas (alvenarias e coberturas); d) Estratégias de condicionamento térmico passivo (redução da temperatura interna sem o uso de fontes de energia elétrica);

Figura 74: Zoneamento Bioclimático no Brasil

Arquiteto e Urbanista de nacionalidade Húngara, autor da Carta Bioclimática de Olgyay, 1963 LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O.R.: Eficiência Energética na Arquitetura. 3ª Edição. Rio de Janeiro. Editora: Eletrobrás/ Procel, 2014, p93 ³ Projeto “celeste” pretende potencializar a capacidade do Shanghai Science and Technology Museum (SSTM) Fonte: Eficiência Energética na Arquitetura, 2014

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4. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 4.1.1. REFERÊNCIA 1 – PLANETÁRIO DE XANGAI – ENNEAD ARCHITECTS O escritório Ennead Architects foi escolhido como vencedor de um concurso in-ternacional para projetar o Planetário de Xangai³. O projeto “celeste” pretende po-tencializar a capacidade do Shanghai Science and Technology Museum (SSTM), além de redefinir o distrito de Lingang quando estiver concluído em 2018.

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Figura 81: Planetário de Xangai vista diurna

Fonte: www.archdaily.com.brb/enneadarchitectsbbplanetário-de-xangai

As figuras 80 e 81 mostram a perfeita adequação dos edifícios na paisagem, a circulação que sugere a todo tempo o movimento da orbita terrestre em relação ao Sol, e a iluminação sutil dos ambientes durante o dia e a noite. O projeto é uma con-tinuidade do espaço e não algo paralelo.

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Figura 82: Planetário de Xangai vista noturna

Fonte: www.archdaily.com.brb/enneadarchitectsbbplanetário-de-xangai

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A figura 83 mostra os cortes do edifício em seções A-A e B-B, a orientação da cúpula do observatório interno e bem como funciona seus acessos e pavimentos. Abaixo um pensamento do próprio escritório sobre o projeto.

“”

Figura 83: Cortes transversais Planetário de Xangai - Ennead Architects

“Tomando como inspiração alguns princípios astronômicos, nossa estratégia de projeto oferece uma plataforma para a experiên-cia do movimento orbital, utilizando-o como referência metafórica e gerador da forma”, Comentou o Ennead Architects.

Fonte: www.archdaily.com.brb/enneadarchitectsbbplanetário-de-xangai

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Figura 84: Vista externa do planetário

Fonte: www.archdaily.com.brb/enneadarchitectsbbplanetário-de-xangai CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Este projeto é uma realização espetacular, sua geometria é muito bem pen-sada, ao visualizar as plantas baixas e os cortes do edifício, não tem como não ima-ginar o sistema solar e seu sistema de rotação e translação.


Figura 85: Vista interna do Planetário

Fonte: www.archdaily.com.brb/enneadarchitectsbbplanetário-de-xangai CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 86: Cores esquemáticos e ilustrativos da rotação do Observatório

Fonte: www.archdaily.com.brb/enneadarchitectsbbplanetário-de-xangai

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4.2. REFERÊNCIA 2 – CUBO DE ÁGUA - PTW ARQUITETOS - CENTRO AQUÁTICO NA-CIONAL DE BEIJING De acordo com o PTW Architects, o projeto entregue em 2008 projetado para se-diar as competições aquáticas dos Jogos Olímpicos de Verão, o Centro Aquático Nacional de Pequim – China, também conhecido como Cubo D’ Água, conta com 3 mil bolhas

gigantescas de plástico translúcido ultra resistente, material mais conhecido como etileno tetrafluoretileno. A intenção era que os atletas e inclusive os visi-tantes tivessem a sensação de estar embaixo d’água, literalmente submersos, figura 81.

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Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-157662/arquiteturabiomimetica-o-que-podemos-aprender-da-natureza

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Figura 87: Centro Aquático Nacional de Beijing

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Figura 88: Sistema Estrutural

Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/ projetos/03.036/2254

A concepção estrutural do Centro Aquático Nacional de Pequim, segue uma linha crescente cada vez mais utilizada na arquitetura biomimética, embora com um nome pouco comum, ela vem sendo uma corrente contemporânea crescente, que busca soluções através das formas subjetivas na natureza, sem simplesmente repli-car suas formas, figura 82, mas através da compreensão de como elas se cons-troem. Este enfoque multidisciplinar busca seguir uma série de princípios ao invés de se concentrar em códigos comuns. CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 89: Sistema estrutural vista interna do centro aquático

Estes mecanismos apresentados em nosso cotidiano pela natureza, funcionam em grande maioria, melhor que algumas das tecnologias mais avançadas da atualidade; um dado importante que deve ser considerado é que se apropriam de menos energia e não produzem resíduos tóxicos. O grande empasse, está em como os arquitetos estão concretizando essa façanha, e se realmente funcionam tão bem quanto o observado na natureza. Altamente transparente o ETFE³ possibilita a passagem de cerca de 30% a mais de luz natural, além de reduzir os custos da obra. Não bastasse isso, somar o ETFE a um sistema de iluminação de LEDs (Light emitter diode) transforma o Cubo D’Água em um perfeito edifício. Fonte: http://www.ptw.com.au/sectors/

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Figura 89: Sistema estrutural vista interna do centro aquático

Durante à noite, seu sistema de iluminação diferenciado é capaz de emitir 16 milhões de tonalidades de cores, o que, aliado com seu design único faz com que ele se transforme em um espetáculo à parte de cores e luzes. Figura 91: Cubo D’ Agua vista Noturna com iluminação das luzes

Fonte: http://www.woww. com.br/2008/08/pequim2008-centro-aquticonacional-o.html ETFE - Ethylene Tetra Fluoro Ethylene, LEDs - Light Emitter Diode CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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4.3. REFERÊNCIA 3 – CHINA ACADEMY OF ARTS’ FOLK ART MUSEUM - KENGO ZUMA Figura 92: Vista superior da cobertura dos edificios

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Figura 93: Pilares em formas de hexágonos

Figura 94: Cúpula em vidro e estrutura metálica

4.4. Referência 4 – Orquideorama, Jardin Botanico de Medellin, Colombia

Fonte: Teikyo Heisei Fonte: GARISH, Park

4.5. Referência 5 – Galeria de Expo Milão 2015

Fonte: Ronald, Ernest

Figura 96: Pilares em bamboo

Figura 97: Pilares hiperbólicos em madeira

Figura 98: Cobertura em lona

4.7. Referência 6 – Kontum Indochine, 2014

Fonte: archdaily, Arc.

4.8. Referência 6 – Nine Bridges Country Club Shigeru Ban Architects

4.6. Referência 6 – Reinterpreting Nature in Design - University Nakano Figura 99: spazio ufficio principale.

Fonte: Mindsimedia, Flickr

Fonte: Frei Otto Fonte: FUTURE, Arc.

Figura 95: Pilares hiperbólicos

4.9. Referência 6 – German Pavilion, Expo 67 Frei Otto and Rolf Gutbrod

4.10. Referência 6 – Sede della Johnson Wax - Frank Lloyd Wright - Racine. Wisconsin, USA. 1938

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Figura 100: Topografia paisagística

5. REFERÊNCIAS PAISAGÍSTICAS 5.1. REFERÊNCIA 1 – ECOVILLAGE VIETNÃ

FONTE: DEAM, Tom

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Figura 101: Praça seca

Figura 103: Vista da área de convivência

Fonte: KYUSHU, Sangyo

5.2. Referência 2 – Fukuoka, Ilha de Kyushu, Japão. Figura 102: Vista em perspectiva na altura do observador

Fonte: ARQUITETOS, Associados

5.3. Referência 3 – Museu de Arte Contemporânea de Inhotin – Minas Ge-rais

FONTE: Kuan, Wang

5.4. Referência 4 – Exhibition Center of Otog CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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6. CONCEITO DO PROJETO Após a análise da região propõe-se um programa para levar a cultura e elevar o índice de turismo no local, chamando a atenção para a pluralidade de públicos existentes, é interessante inserir uma base de conhecimento científico e astronômico, exposições e apresentações atreladas a um espaço público voltado para a população.

Para isso foi elaborado o programa de necessidades em forma de tabela que leva em consideração os estudos de caso e o material teórico desenvolvido ao longo desta linha de pesquisa, o conceito do projeto e como será o seu desenvolvimento é fundamental para nortear as decisões a serem tomadas em relação ao uso do terre-no e as formas das edificações.

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6.1. PROGRAMA DE NECESSIDADES TABELA 3: Tabela do programa de necessidades detalhada do centro astro-nômico

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6.2. FLUXOGRAMA Com o levantamento das necessidades, para um bom funcionamento do centro astronômico, foram estabelecidos os programas de necessidades, abaixo está uma exemplificação de como vai funcionar o diálogo entre ambos os setores que vão coexistir no Centro Astronômico.

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PLANTAS EM A3 DO FLUXOGRAMA

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6.3. ARQUITETURA X ESTRUTURA Sabemos que a composição estrutural deve ser um complemento para a forma da arquitetura e deve contemplar a beleza da obra em seu projeto final, o observató-rio descrito a seguir permeia os princípios da geometria sagrada para ser construída na utilização de triângulos que compõem o icosaedro.

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6.4. CÚPULA GEODÉSICA GEODÄTISCHE KUPPEL A cúpula ou “Dome” geodésica é uma estrutura esférica de triângulos que concentra uma força que é distribuída por igual até sua base, altamente resistente que pode ser utilizada em muitas construções e com diferentes materiais. Para ob-servatórios é necessário construir com materiais impermeabilizantes, com baixa condutibilidade térmica e de fácil movimentação para a abertura e fechamento da janela, para o manuseio do instrumento científico de observação.

Figura 104: Formação da Cúpula de Leuk

F Fonte: http://universofuller.blogspot.com.br/2013/08/ domo-geodesico.html onte: ARQUITETOS, Associados CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Um exemplo de utilização desta estrutura para a astronomia foi o GEODÄTISCHE KUPPEL ou cúpula geodésica de Leuk está na figura 87.

Figura 105: Demonstração dos segmentos A, B e C

Desenvolvida no ano de 1973 e inaugurada em 1975, essa estrutura foi destinada a ser utilizada como pavilhão de exposições da estação terrestre de satélites da região de Leuk, na Alemanha. O domo foi construído com 200 painéis de plástico sobre uma estrutura triangular parafusada e autossusten-tável, como nas figura 88, 89 e 90. Fonte: https://www.elab-hackerspace.org/2015/09/08/ cupula-geodesica/ CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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Figura 106: Inauguração da cúpula geodésica

Fonte: http://www.heidiundpeterwenger.ch/index. php?article_id=17&clang=0#2

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Figura 107: Inauguração da cúpula geodésica vista interna

Fonte: http://www.heidiundpeterwenger.ch/index. php?article_id=17&clang=0#2

Cúpulas geodésicas como estas são referências na utilização de projetos arquitetônicos de observatórios astronômicos. A estrutura é capaz de abrigar o equipamento de observação e um pequeno público para a visualização noturna. É necessário no teto uma abertura ou uma corrediça para a movimentação do instrumento no caso o telescópio que nele está abrigado.

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Figura 108: Inauguração da cúpula geodésica vista interna

Fonte: http://www.heidiundpeterwenger.ch/index. php?article_id=17&clang=0#2

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A figura 109, é um corte perspectivado mostrando a concepção estrutu-ral da cúpula geodésica através da junção dos triângulos, já a figura 99 é a planta baixa esquemática de como estão dispostos os equipamentos interna-mente.

Figura 109: Corte perspectivado

Fonte: http://www.heidiundpeterwenger.ch/index. php?article_id=17&clang=0#2

Figura 110: Planta baixa

Fonte: http://www.heidiundpeterwenger.ch/index. php?article_id=17&clang=0#2

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6.5. FORMA UTILIZADA Segundo Waumans (2013), foi realizada uma síntese gráfica dos diversos tipos de observatórios científicos existentes e buscando justamente facilitar a compreensão das relações entre os espaços funcionais das áreas dos edifícios ele realiza um quadro analítico que sintetiza essa concepção das formas.

Figura 111 : tipologias de observatórios

O autor descreve os formatos acima, “Tower” ou Torre como o nome já diz é um edifício único e alto, unicelular. “Central dome” ou Cúpula central, incorpora outras formas e funções para complementar o edifício. “Decentral Dome” ou cúpula descentralizada, neste modelo existem dois observatórios ou telescópios. Com os outros tipos de formas adotadas, percebese o desmembramento dos modelos geo-métrico, isso acontece quando são incorporadas mais funções aos edifícios, e é ne-cessária uma expansão do mesmo. Fonte: WAUMANS , 2013, p. 110 Representação gráfica dos diferentes conjuntos arquitetônicos de observatórios proposta por Waumans (2013). Fonte: WAUMANS, 2013, p. 110

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6.6. FORMA ADOTADA Após as análises descritas no primeiro capítulo e levando em consideração os estudos de caso e as referências projetuais, foram estudadas algumas possibilidades para compor a forma e a estrutura do tema abordado nesse trabalho.

Figura 112: Construção do Pentágono

Baseando-se na geometria sagrada com a construção das formas classificadas por Platão, foi adotado inicialmente o pentágono, depois o hexágono e por fim o octógono que possui oito lados iguais bem menos agudo e com mais variações de encaixes para sua modulação. Fonte: SANTOS, Caline, 2017

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Figura 113: Construção do Hexágono

Fonte: SANTOS, Caline, 2017

Figura 114: Construção do Octógono

Fonte: SANTOS, Caline, 2017 CENTRO ASTRONÔMICO - Influência da Astronomia na Arquitetura

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7. CENTRO ASTRONÔMICO Após o estudo das mais variadas formas e uma análise detalhada de edifica-ções voltadas para o incentivo astronômico, nota-se que a forma mais eficiente de se projetar de maneira bela e funcional, é através da observação do que existe nos céus e na terra; tanto através dos astros, satélites naturais e órbita dos planetas, como pelos oceanos, pela natureza e sua fauna e flora. Se olharmos com atenção o que vemos ao nosso redor incluindo a nós mesmos, nota-se a eximia funcionalidade estrutural, ambas nos ensinam a recriar tudo de maneira proporcional e beleza exemplar. Com base nisso foram utilizados os princípios que descrevem a natureza co-mo; a proporção áurea, relatada por Fibonacci, e também a ciência dos antigos apli-cada nas edificações demonstradas no primeiro capítulo. Entretanto a ideia inicial era utilizar um dos sólidos de Platão

que podem ser desenhados através da geome-tria sagrada conforme figuras 112,113 e 114. Logo adotou-se os módulos de octógonos no corpo central do edifício, o mesmo possui oito lados iguais, sendo assim sua forma modular em função de ser um número puro da proporção áurea se adequa perfeitamente a topografia local e a sequência dos outros edifícios. Ainda houve a necessidade de uma cobertura exter-na que guiasse os visitantes aos acessos principais e ao deck mirante e marcasse pontos de encontro ao ar livre protegidos do sol e da chuva. Para essa cobertura a escolha foi o “Pilar Cogumelo” que resgata a importância de se preservar a natureza no local e cumpre seu papel de proteção de pontos externos do projeto, que contam com lunetas ao ar livre e Skybar com terraço mirante.

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7.1. PARTIDO ADOTADO Ao analisar e entender de fato as necessidades do local e o real privilégio de projetar um centro astronômico com planetário e observatórios no Pico do Jaraguá, sabe-se que o projeto em sí é um processo linear e lógico, onde através de um passo a passo estabelecem-se prioridades, algumas vezes fragmentadas por ótimas escolhas onde o resultado final é a união de ambos os aspectos estudados. O partido arquitetônico vai priorizar a topografia existente como fonte do proces-so construtivo e criativo, contando com uma vista privilegiada que integra a natureza do local. Logo o edifício vai ter espaços públicos, lúdicos, científicos, tecnológicos e administrativos, a intenção é fazer esses espaços se interligarem sendo assim have-rá uma fluidez guiada dos espaços pelo público em geral e funcionários.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho buscou resgatar alguns pontos interessantes e pouco co-nhecidos sobre o papel da astronomia na arquitetura de observatórios e planetários. Sobretudo a tentativa de realizar análises tipológicas, estudos de casos sobre varia-dos projetos, com formas e particularidades singulares, levou ao melhor entendimento das relações de forma e estética com o tempo e o espaço. As pretendidas análises foram satisfatoriamente realizadas a partir dos edifícios selecionados para estudo de caso e referências bibliográficas, demonstrando que a evolução do tipo dessas

edificações está diretamente ligada ao local aonde a obra está inserida e suas mudanças socioeconômicas e históricas. O objetivo inicial da pesquisa era contribuir para a lacuna existente na biblio-grafia referente à arquitetura dessas edificações em nosso país. Buscou-se emba-sar-se em múltiplos dados científicos sobre projetos voltados a essa concepção de centros científicos e tecnológicos, observatórios e planetários astronômicos nacio-nais e internacionais e descrever um pouco da história dessas

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edificações, visando servir como base para futuras pesquisas acadêmicas ou profissionais que busquem maiores conhecimentos nesta área específica da produção arquitetônica.

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De modo geral, foi possível concluir de maneira mais simples termos mais complexos da ciência que é a astronomia, entendendo assim a importância de ter esse conhecimento abordado de maneira precoce nas escolas, e assim alcançar uma posição mais próxima dos verdadeiros astros da modernidade.

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“Every one of us is, in the cosmic perspective, precious. If a human disagrees with you, let him live. In a hundred billion galaxies, you will not find another.” Carl Sagan, Cosmos - 1980


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