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Introdução
Com a extinção das ordens religiosas em 1834, os conventos que ficaram desocupados foram aproveitados pelo poder político para novas utilizações.
Os edifícios sofreram demolições e remodelações que, na maioria dos casos, anularam a sua traça arquitetónica primitiva, tornando-os irreconhecíveis. O Convento de Nossa Senhora da Piedade da Boa Vista, erigido no sítio da Esperança, constituiu um desses exemplos.
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Em consonância com os interesses municipais do século XIX, este espaço conventual surgiu como um elemento base favorável ao início do projeto de transformação da zona ribeirinha, da Boavista até Santos e zona envolvente.
O complexo conventual foi inicialmente cedido pelo Governo à Câmara Municipal de Lisboa para a instalação de padarias municipais. Mas este desiderato foi colocado de parte logo no seu início, tendo sido parcialmente ocupado pelo serviço municipal de incêndios, devido à sua funcionalidade e acessibilidade, pois permitia maior capacidade de resposta nas operações de socorro.
Foram sendo construídas novas dependências e aproveitados alguns materiais da demolição do conjunto conventual, adequando gradualmente o recinto à nova função.
Com o tempo, e através de decisões com avanços e recuos, conforme permitiam as finanças municipais, o espaço foi sendo adaptado para a instalação permanente de um grande quartel de bombeiros, centralizando serviços, homens e materiais.
Maqueta da reconstrução de Lisboa antes do terramotode 1755 [fachada do Convento da Esperança]. Museu de Lisboa – Palácio Pimenta. 7
Maqueta da reconstrução de Lisboa antes do terramoto de 1755 [pormenor do Convento da Esperança] Museu de Lisboa – Palácio Pimenta.
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