CONSISTE EM UM AMPLO ESPAÇO HABITADO POR MILHARES DE PESSOAS, ONDE OCORREM RELAÇÕES E FENÔMENOS SOCIAIS, ECONÔMICOS. CARACTERIZA-SE POR UM CONJUNTO DE CASAS, PRÉDIOS , VIAS DE TRÁFEGO E ÁREAS DESTINADAS A USOS DIVERSOS, ENTRE ELES, O LAZER E A CONVIVÊNCIA. SEUS HABITANTES CONVIVEM A PARTIR DE UM ESTILO DE VIDA PARTICULAR MEDIADOS PELO GERENCIAMENTO QUE A URBANIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS PRODUZIRÁ.
QUEM PRODUZ A CIDADE? OS AGENTES DA CIDADE COMTEMPORÂNEA SE DIVIDEM PRINCIPALMENTE EM TRÊS GRUPOS: O papel do estado é fundamentalmente proporcionar condições infra estruturais para que a cidade possa ser habitada de forma digna.
O Estado
Estes grupos, produzem e operaram recursos financeiros na cidade. Também são grandes responsáveis por modelar a cidade interferindo
Os grupos econômicos
na distribuição das atividades no espaço.
Além de se apropriar dos espaços, os moradores da cidade produzem o espaço urbano continuamente, interagindo com o gerenciamento, limitações e oportunidades que são criados pelos outros grupos. A população é um dos grupos mais importantes nessa estrutura, pois á ela destina-se a cidade.
A população
Apesar de agirem de forma separada, todos esses grupos interagem entre si continuamente e suas ações reverberam nas ações dos outros. A cidade é uma rede.
Além de ser agente produtor da cidade, o Estado atua
como mediador entre os diferentes grupos de interesse. Para isso ele utiliza o planejamento urbano como instrumento orga-
O Estado
nizador do espaço.
O QUE É? O planejamento Urbano é um instrumento técnico administrativo destinado ao controle do uso da terra e do desenho urbano. E tem como objetivo principal garantir o desenvolvimento das cidades. É através dele que o Estado em conjunto com seus corpos técnicos pode, por exemplo, prever e avaliar os impactos das construções no sistema de circulação e mobilidade urbanas. A partir daí, propor estratégias de melhorias das vias e de seus fluxos, implicando na melhoria da qualidade de vida da população como um todo. Quando surgiu no século XIX, a ideia de planejamento era uma resposta aos problemas das cidades modernistas e limitava-se ao desenho urbano e ao projeto de ordenamento físico do espaço, baseando-se em um modelo ideal de ocupação. Esta mesma ideia chegou ao Brasil um século depois e trouxe inúmeros problemas para as nossas cidades, pois limitou-se na maioria das vezes, à aplicação do modelo utilizado nas cidades estrangeiras.
PARA ENTENDER MELHOR...
Para organizar um espaço ocupado, os urbanistas do século XIX, viram como única solução propor uma nova cidade que possuísse regras rígidas de ocupação e apropriação. Os urbanistas desconsideraram que as cidades são dinâmicas e suas evoluções não acontecem de maneira linear. Esqueceram também que o principal objetivo do projeto das cidades é favorecer que a população ocupe o espaço público segundo suas próprias necessidades. O planejamento urbano pensado como um instrumento isolado de desenho, tornou as cidades engessadas de tal forma que impossíbilitou ocupações de acordo com o desejo e especificidades de cada comunidade. As cidades derivadas das teorias do urbanismo do século XIX, acabaram gerando, entre outros aspectos, espaços públicos prematuramente mortos, que nunca possuíram qualquer tipo de ocupação nem identificação com os seus usuários.
Por exemplo, a cidade de Goiânia, foi projetada por dois urbanistas diferentes. O primeiro projetou a cidade baseada nos ideais modernistas. As ruas eram largas, as quadras bem definidas e dispostas sobre uma malha urbana monumental que tinha como ponto de partida a praça mais importante da cidade. O segundo urbanista, achou que aquele modelo de cidade não era o ideal e mudou parte do projeto, criando o setor Sul a partir das ideias nascidas no século XIX que priorizavam o convívio em comunidade.
SABE
O
QUE
ACONTECEU?
Devido à essa mudança no projeto, as áreas de convívio projetadas no bairro diminuíram significativamente, e as que sobraram foram cortadas por avenidas de trânsito intenso, além de não possuirem qualquer tipo de intervenção que façam delas espaços públicos possíveis de ocupação.
UMA PRIMEIRA IMPRESSÃO... Um rápido passeio no setor Sul causou em mim sensações que iam da surpresa ao encantamento. Percebi que sua configuração urbana era mais complexa do que imagina.O setor Sul é o lugar do desconhecido, do espaço negado e das descobertas. É um lugar onde se faz necessário olhar além das fronteiras e se deixar encantar pelos enormes jardins imperceptíveis aos olhos de quem caminha pelas principais ruas do bairro. Entre todas as outras possibilidades de estudo, reconheci no setor Sul um espaço que poderia trazer para mim e outras pessoas quetões importantes sobre o uso e a apropriação de espaços públicos na cidade contemporânea.
O
vazio
Invisível
Para entender melhor as peculiaridades do bairro procurei meios oficiais de pesquisa (documentos, mapas, estatísticas). Essa busca me fez perceber que o poder público além de entender o local como um grande feito da urbanização das décadas de 30 e 40, ignora as áreas verdes como vazios urbanos ou potenciais para o uso da comunidade. Neste contexto, entendi que só uma abordagem que envolvesse a população local seria capaz de produzir mudanças que levassem à transformações definitivas no bairro.
MAIS INFORMAÇÕES
Visto por cima, o Setor Sul impressio-
dos de bairros mais pobres próximos,
na pela quantidade de áreas verdes e
não seriam boas companhias para seus
locais de respiro que desenham seu
filhos. Esta série de preconceitos so-
território. Há, no mínimo, 20 grandes
ciais e conflitos de uso dessas áreas,
massas verdes distribuídas pelo bairro,
resultou em esvaziamentosque agra-
indicando potencial para se constituir
varam seus estados de deteriorazação.
espaços públicos de qualidade. Fato
Por outro lado, o novo perfil de mora-
curioso, é que quem caminha pelas
dores que se estabeleceu ali, observa
ruas não tem a mesma sorte. As gran-
estes locais de forma diferente. Para
des áreas verdes parecem desapare-
estes moradores, as grandes praças do
cer por trás dos muros das casas. Em
setor são sinônimos de expectativas de
outros momentos descobre-se espaços
melhoria da qualidade de vida e exer-
vazios e degradados. É de se esperar
cício da cidadania.Portanto, se o bairro
que locais como estes estimulem a con-
parece enfrentar algum problema em
vivência e a trocas de experiências en-
relação à sua configuração urbanística,
tre seus usuários. Porém, as praças do
eles estão mais relacionados à falta de
setor Sul não se constituíram como es-
público que à falta de espaço. Um fe-
paços públicos, tornando-se objetos de
nômeno peculiar, pois ao mesmo tempo
uma série de frustações e insegurança
em que se deseja agradaveis lugares
para os residentes do bairro. Há entre
de convívio, evita-se o espaço por re-
os moradores mais antigos a opinião de
ceio quanto à segurança.
que os usuários daqueles espaços, vin-
A população
Há poucos anos, o conceito de planejamento urbano tem sido revisto. Atualmente o urbanista entende que deverá contar definitivamente com ajuda de profissiocais de diversas áreas para planejar a cidade, e principalmente incluir a população como agentes efetivos do espaço urbano. Ao observar isso arquitetos e urbanistas estão atualizando suas estratégias para tentar melhorar a habitabilidade das cidades. Desta vez, os papéis parecem se inverter. O planejamento urbano que era uma coletânea de regras de apropriação, que resultavam em projetos rígidos do espaço, passou a ser usado como forma de melhorar o ambiente já projetado pela população. Ou seja, a população pode ser a principal responsável por produzir o espaço em que vai viver e o papel do urbanista não é mais projetar cidades para serem ocupadas, e sim, promover a melhoria dos espaços urbanos já apropriados e constituídos pela população ou facilitar que ela se aproprie e produza o espaço. Esta tentativa ganhou o nome de URBANISMO TÁTICO.
O QUE É? O urbanismo tático é um processo de criação de ideias com o objetivo atuar no espaço em que se vive. Faz uso de projetos de rápidos, temporários e de baixo-custo, para mostrar o potencial de mudanças em uma área a longo prazo. Possui foco em ações voluntárias e pouco formais.
VOCÊ TAMBÉM PODE SE ENVOLVER! O envolvimento dos moradores no processo de melhoria do espaço, propicia mudanças nas relações pessoais com o mesmo, incentivando o exercício da CIDADANIA E DA VIDA EM COMUNIDADE. Além disso, a participação ativa da população na construção do espaço,promove uma melhor adequação dessas estruturas ao longo do tempo, evitando a criação de espaços sem indentificação com as necessidades de quem utiliza os espaços. A cidade começa a ser pensada para quem vai utilizá-la ao longo do tempo, respeitando a diversidade de ocupações que podem se desenvolver em seus espaços.
POR QUE USAR ESTA ESTRATÉGIA? O urbanismo tático modifica não só o espaço físico, mas também a relação entre a população e o espaço público. Dessa maneira, ao promover melhorias através de intervenções urbanas simples, cria-se dinâmicas que resposabilizam a população pelas decisões que tomam para conviver em comunidade. As intervenções permitem a população observar também o que funciona e o que não, cria diálogos entre os moradores sobre o que pode ser favorável ao grupo. A forma participativa favorece decisões coletivas ao incluir a diversidade de vozes interessadas na produção de um espaço que todos vão usufruir.
VOCÊ SABIA? Ao longo dos anos o setor sul recebeu várias intervenções urbanísticas que tentaram promover melhorias para o bairro. Em geral, os projetos se preocuparam em suprir deficiências de mobilidade e instalar macroestruturas em algumas áreas livres. Porém, a falta de conhecimento dos processos urbanos locais fez com que as intervenções não atingissem os objetivos desejados. Este fato, mostrou que para as intervenções no setor serem eficientes, é necessário mais que mudar o espaço físico. É preciso estimular a comunidade à fazer algo mais pelo bairro.
VOCÊ TAMBÉM PODE TRABALHAR COM O URBANISMO TÁTICO EM SEU BAIRRO, VEJA ALGUMAS FERRAMENTAS A SEREM UTILIZADAS pontos de ônibus
INDENTIFIQUE OS USOS IMPORTANTES
escolas comércios centros religiosos CONHEÇA AS PESSOAS E O QUE ELAS QUEREM
DESCUBRA OS CAMINHOS UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO
PRODUZA MAPAS COM AS INFORMAÇÕES LEVANTADAS
Os mapas vão te ajudar a sistematizar as informações levantadas permitindo uma série de análises. Assim, você pode por por meio deles, localizar os espaços importantes e os fluxos locais. Mapa das principais rotas Mapa de equipamentos de transporte público pelo bairro geradores de fluxos N
Praças Principais Educação Saúde Lazer Centros religiosos Agências Bancárias
Rodovia Vias estruturadoras Perímetro estudado Perímetro do bairro Curso d’água
Área comercial Área universitária Área administrativa
N
Principais linhas de transporte público Rodovia Perímetro estudado Perímetro do bairro Curso d’água
Esta sistematização possibilitará que você escolha um local adequado para desempenhar uma ação que mobilize os moradores do bairro para as questões que você percebeu. Você pode usar os mapas da lista de telefone ou buscá-los no Google, rabisque os mapas com canetas coloridas, mostre para um amigo e discuta com ele o que você está pensando. Lembre-se, o urbanismo tático é uma produção coletiva também, quanto mais você conversar com seus amigos melhor.
OUTRA COISA IMPORTANTE A SER FEITA É IDENTIFICAR E ANALISAR AS ÁREAS LIVRES DO BAIRRO AO LONGO DO TEMPO
Mapa de áreas verdes em 2015
Mapa de áreas verdes em 1937
N
N
Rodovia Vias estruturadoras Perímetro estudado Perímetro do bairro Curso d’água
áreas verdes
Rodovia Vias estruturadoras Perímetro estudado Perímetro do bairro Curso d’água
áreas verdes
Observe que as áreas livres ao longo do tempo foram reduzidas. Isso é importante para você perceber as modificações do espaço.
ESCOLHA UMA ÁREA DE INTERVENÇÃO
USE OS MAPAS QUE VOCÊ FEZ E O QUE VOCÊ OUVIU DAS PESSOAS PARA AJUDAR NA SUA ESCOLHA
CUIDADO
A escolha de uma área para qualquer tipo de intervenção requer vivência do espaço, principalmente quando o que de deseja é que esta intervenção sirva como exemplo para outras, em locais diferentes.
minha escolha - um exemplo
N
ÁREA DE INTERVENÇÃO ESCOLHIDA EM PRIMEIRO MOMENTO Perímetro do bairro Curso d’água
Com base nos levantamentos realizados, nota-se que os fluxos do bairro se concentram à noroeste da Praça do Cruzeiro. Portanto, em primeiro momento, a área escolhida além de possuir usos que funcionariam como ativadores naturais do espaço, se encontrava em péssimo estado de conservação. E, por sua localização, estava excluída das dinâmicas urbanas. Porém, projetos de urbanismo tático, requerem visibilidade para proporcionarem resultados mais rápidos e efetivos. A opção então foi selecionar outro local e desta vez a possibilidade de erros seria bem menor uma vez que a nova escolha foi feita em parceria com os arquitetos que já desenvolvem estudos na região. Assim, o lugar de intervenção foi modificado para um espaço próximo ao escolhido inicialmente, mas com maior visibilidade.
ÁREA DEFINITIVA DE INTERVENÇÃO ESCOLHIDA EM PARCERIA COM O STÚDIO SOBREURBANA
DEPOIS DE ESCOLHER A ÁREA, VOCê PRECISA BUSCAR INFORMAÇÕES OFICIAIS SOBRE O LUGAR - É IMPORTANTE SABER O QUE FALA O PLANO DIRETOR, OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NESSA ÁREA... De acordo com as análises feitas a partir do Plano Diretor de Goiânia, a prefeitura da cidade não reconhece as áreas verdes existentes no Setor Sul como espaços públicos, vazios urbanos ou unidades de conservação de áreas verdes. Sendo assim, o bairro pertence à Zona de adensamento básico e possui um grande eixo de desenvolvimento econômico que se inicia na Avenida 84 e se estende até o fim da Avenida 90. Por considerar o Setor pouco adensado e localizado em uma região estratégica da cidade, é proposto pelo plano que as áreas livres sejam Áreas de Programas Especiais de Interesse Urbanístico, “sujeitas às ações de requalificação urbanístico-ambiental e econômica, objetivando a valorização de suas peculiaridades e relações.” (Plano Diretor de Goiânia, Art.132, pag.38) Estes espaços são ainda destinados às Operações Urbanas Consorciadas que se caracterizam por ser: conjunto de medidas e intervenções, coordenadas pelo Poder Executivo Municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área, transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental, aplicável em áreas de interesse urbanístico. (Plano Diretor de Goiânia, Seção VII, Art.160, pag42)
Segundo o plano, poderão ser previstas nas operações: I – a modificação de parâmetros urbanísticos e das normas do parcelamento, uso e ocupação do Solo e Sub-solo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrentes e o impacto de vizinhança;
II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente. (Plano Diretor de Goiânia, Seção VII, Art.162, pag42)
O setor sul é o bairro mais conceitual de Goiânia. Desde o início a proposta é privilegiar o pedestre e as áreas de convívio comunitário. Ele é o bairro que possui o maior percentual de área verde por pessoa e este fato, a longo prazo, pode fazer do St. Sul um dos melhores bairros para se viver na capital goiana. Para isso é necessário uma série de investimentos no local que se encontra abandonado e ás vésperas de virar alvo da especulação imobiliária. Um exemplo disso, é a abertura da Avenida Cora Coralina, que trouxe um caráter comercial ao bairro que foi projeto para ser basicamente residencial. Nosso medo, é que assim como a Avenida Cora Coralina, sejam abertas outras vias e as áreas livres acabem se transformando em grandes faixas de asfalto e lotes destinados a grandes empreendimentos imobiliários. Se isto acontecer é possível que o projeto original acabe, sobrando poucos resquícios dos espaços verdes que hoje são abundantes no Setor. Fato é, que as áreas públicas do bairro estão em sua maioria abandonadas, o que expõe a população á problemas urbanos como falta de segurança e até mesmo problemas de saúde pública.
o “A nã in o e b r airro seguranç o qu e m a n n te. E é uma o eu , bri qu m c u o e n nunc stanu dra cho ue salta q a a d a eg a a ria d a, mas fui asinh (qu eu ons to um m c a e c a a eu c s pess a maiopr nad tão, ão uan jogu o q n “A n Eu vivo no St. Sul a vida assa onheço j as que n so E s e m l á s a t s te s). so ela or i foram prac adas e ze toda. Moro em uma praciinhas n do pes ara ez p Mene e ss . Ent nha do bairro em que as praças as ar p Talv haís ão, t as q p u olh ça. o”. T pessoas jogam muito lixo. d asso so e eu nem uran zinha ão pra to lix te Aí eu pedi para a prefei- Ter nem eza R o dia.” tan ocha tura retirar o lixo e trocar Na minha infância a pra- algumas lâmpadas e em cinha era muita usada. A sequência eu fiz uma feira gente fazia brincadeiras, de trocas, chamei os vizitinha uma festa julhina lá, nhos que não aderiram. A O projeto do bairro é para cada um levava um prato. partir disso a gente come- que as praças sejam para Tinha barraquinhas... Aí çou a se falar da possibi- os moradores da quadra e teve uma época que para lidade deintervenção aqui não para pessoas de fora assaltar as casas eles cor- na praça - que acabou não do bairro. É imcompretavam a energia e fica es- acontecendo. Na praça ensível, que a prefeitura curo. E aí começou a ficar continua imunda, escura. construa “nos quintais“ da perigoso usar esse espaço Eu adoro esse bairro, mas elite tantas quadras, plae as drogas ficaram mais eu desisti de “educar“ 0graunds, parques, etc, enquanto na periferia, que visíveis. Então as pessoas meus vizinhos. nada possui, os moradotambém usavam essa pra- Thaís Menezes res não têm condições de ça para fumar, beber...E praticar qualquer tipo de isso passou a afastar as diversão ao lazer. pessoas porque começou Herculano de Resende a ser um ambiente pouco cuidado. Cleide Valente
o próximo passo é promover o reconhecimento da área escolhida e das demais áreas que tenham potencial de mudança ORGANIZE ATIVIDADES EM GRUPO CAMINHADAS
FEIRAS DE TROCAS
COMPETIÇÕES
FESTAS REGIONAIS
POR QUE NÃO TROCAR COISAS PRODUZIDAS NO PRÓPRIO ESPAÇO ESTIMULE A AGRICULTURA URBANA plante hortaliças, temperos, ervas variadas
CRIE UM CALENDÁRIO DE AÇÕES PARA QUE O ESPAÇO SEJA OCUPADO DURANTE TODOS OS PERÍODOS DO DIA
jogos de bola atividades recreativas saraus
TENTE MANTER A ÁREA SEMPRE BEM ILUMINADA PROCURE ATIVAR AS FACHADAS QUE COMPÕEM O ESPAÇO As fachadas ativas asssociadas à boa iluminação aumentam a sensação de segurança local
AGORA É HORA DE COLOCAR SUAS IDEIAS EM PRÁTICA E FAZER DE TUDO PARA SUA INTERVENÇÃO SE TORNAR PERMANENTE... EXPERIMENTE SOLUÇÕES - Teste o espaço com intervenções reversíveis. Utilize o que estiver a disposição. AS INTERVENÇÕES PODEM SER:
mobiliário urbano
cartazes que chamem a atenção para o lugar
projeções ao ar livre
espaços sombreados
RESPOSTA DO USUÁRIO Depois do experimento feito, é necessário observar a reação dos usuários, assim pode-se identificar os elemento que funcionam e os que devem ser reformulados ou até retirados do espaço.
REGISTRE E DOCUMENTE TODAS AS SUAS AÇÕES, ASSIM SUA ATITUDE PODE INSPIRAR E AJUDAR OUTRAS PESSOAS A MELHORAREM O ESPAÇO ONDE VIVEM
Depois da intervenção montada e seus resultados devidamente analisados, é possível definir um projeto para o local. Para isto você precisará ter um diálogo com órgãos públicos, uma vez que o espaço que receberá a intervenção é público. FAÇA UM ORÇAMENTO BASE - ASSIM SERÁ MAIS FÁCIL ARRECADAR RECURSOS FINANCEIROS Você pode tentar: bazares, vaquinhas entre os moradores, patrocínios de empresas privadas, ajuda do setor público, financiamento coletivo, quermeces. O que vale é usar a criatividade para produzir um ambiente de convívio agradável e com baixo investimento.
NÃO ESQUECA!!! O ESPAÇO PÚBLICO TAMBÉM É SEU. APROVEITE A INTERVENÇÃO PARA SOCIALIZAR E ENCONTRAR AMIGOS. DIVULGUE SUAS AÇÕES AFIM DE QUE A IDEIA ATINJA O MÁXIMO DE PESSOAS E POSSA SER RECLICADA EM OUTROS LUGARES. ABUSE DAS REDES SOCIAIS E OUTROS MEIOS DE COMUNCAÇÃO. MAS NÃO ESQUEÇA QUE O CONTATO FÍSICO É O MAIS IMPORTANTE.
VOCÊ PODE USAR ESTAS DICAS PARA CONSEGUIR UM AMBIENTE MAIS CONFORTÁVEL. SEPARAÇÃO ENTRE O TRÂNSITO DE VEÍCULOS E PEDESTRES
PAISAGENS QUE NÃO ESTEJAM ESCONDIDAS
BOA ILUMINAÇÃO E MOBILIÁRIO ADEQUADO QUE GARANTA A PERMANÊNCIA NO ESPAÇO E A SEGURANÇA
AMBIENTES DEMOCRÁTICOS QUE PERMITAM A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DIVERSAS DURANTE TODOS OS PERÍODOS DO DIA
COMÉRCIO AMBULANTE QUE ESTIMULE A PRESENÇA DE PESSOAS
ABRIGO DE CHUVA
ÁREAS COM AUSÊNCIA DE OBSTÁCULOS PARA A PRÁTICA DE CAMINHADAS
ÁREAS VERDES E SOMBREADAS QUE CRIEM UM MICRO-CLIMA AGRADÁVEL
ESTA CARTILHA É PARTE DE UM TRABALHO ACADÊMICO, DISPONÍVEL NO SITE E NA BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO. AS INFORMAÇÕES CONTIDAS AQUI TAMBÉM PODEM SER ENCONTRADAS:
E CIVIL NET - www.ecivilnet.com/artigos/planejamento_urbano_3.htm
INVERDE INSTITUTO - inverde.wordpress.com
PREFEITURA DE GOIÂNIA - www.goiania.go.gov.br
PROJECT FOR PUBLIC SPACES - www.pps.org
TACTICAL URBANISM VOL II - issuu.com/streetplanscollaborative/ docs/tactical_urbanism_vol2
UNIVERSIDADE DE GAIA - www.universidadegaia.com.br/artigo/detalhe/entenda-melhor-o-que-%C3%A9-o-planejamento-urbano
CASO PRECISE DE AJUDA, VOCÊ PODE PROCURAR: sobreurbana.com www.facebook.com/Sobreurbana
Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás www.caugo.org.br/ www.facebook.com/caugoias
Amassul : associação de moradores e amigos do setor sul - goiânia/go L
www.facebook.com/amassul