Livro "(As) Surfistas"

Page 1

(As)

Camilla Ghermandi

SurďŹ stas Elas desafiam as ondas



Camilla Ghermandi

(As)

SurďŹ stas Elas desafiam as ondas

2012


Obra originalmente publlicada sob o título Surfers:The challenge the waves ISBM 978-2-986356-76-0 Copyright

OBA Publishing e Camilla Ghermandi

Design e texto de Camilla Ghermandi www.behance.net/camillaghermandi Fotografia original de Diversos www.google.com Capa: Camilla Ghermandi Leitura Final: Carla Ghermandi Supervisão Editorial: Isabella Perrotta Editoração Eletrônica: Techbooks Reservado todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à TASCHEN EDITORA S/A. Rua das Palmeiras, 69 - Botafogo 22270-070 - RJ Fone: (21) 9332-1324 Fax: (21) 2267-8228 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônicos, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem permissão expressa da Editora. RIO DE JANEIRO Rua Voluntários da Pátria, 876 - RJ 21456-990 - Rio de Janeiro - RJ Fone: (21) 3909-1324 Fax: (21) 2456-5223 IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL A457i

Ghermandi, Camilla (As) Surfistas / Camilla Ghermandi - Rio de Janeiro : Taschen, 2012. 176 p. : il. ; 20 cm. - Design básico ISBM 978-2-986356-76-0 1. Surfistas. 2. Atletas - Nacionais / Internacionais. I. Ghermandi, Camilla. II. Título


AGRADECIMENTOS Eu gostaria de agradecer a todas as pessoas que me deixaram contar suas histórias, para cada pessoa citada no texto há de cinco a dez outras que contribuíram de várias maneiras. Obrigado a todos vocês. Também estou em débito com os inúmeros fotógrafos cujos registros ilustram este livro. Jamais poderia agradecer o suficiente a minha querida amiga, Renata Alfinito, por sua gratidão, apoio, paciência, companeirismo e, claro, senso de humor, para descontrair dias e noites de trabalho intenso. Sem falar nas inúmeras vezes que me recebeu em casa e deixou eu usar o seu computador. Inúmeras, várias, diversas vezes. Minha gratidão pelo apoio constante da professora Isabella Perrotta, por sua competência, dedicação e por suas revisões atenciosas e sensíveis. Sem falar nas críticas persistentes que eu lutei para resistir, mas no fim das contas, sabia que eram só para deixar esse livro mais belo para vocês, leitores.


22 30 36 42


42

76

44 52 60 68

78 84 90 98



INTRODUÇÃO O surfe feminino, mais do que um esporte, é um movimento que vem crescendo e ganhando cada vez mais espaço cenário mundial. As mulheres já dominaram muitas modalidades e o surfe não está para trás. Dentro do mar, não tem homem nem mulher, o esporte é de igual para igual. Elas encaram as maiores ondas, tomam as vacas mais brabas e fazem muito marmanjo engolir água salgada. Para muitos, ser surfista, a primeira vista, parece ser a melhor profissão do mundo: praias, pranchas, lugares paradisíacos, no entanto, carregar esse rótulo demanda muita força de vontade e dedicação. São horas de treinos dentro e fora d’água, uma agenda difícil de conciliar entre entrevistas e compromissos profissionais, meses fora de casa viajando pelo mundo, mas longe da família, do namorado e amigos. Profissão que muios homens não conseguiriam encarar, mas elas vão com tudo!

8



Como tudo COMEÇOU



PELO MUNDO

C

onta-se que o rei Tahito, conhecido por Moiheka foi o primeiro polinésio surfista que chegou ao Havaii. Porém, em 1778 quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago, ele afirmou que

já existiam surfistas nas ilhas. Cook, considerou o surf uma atividade relaxante, mas diversos missionários protestantes que habitavam o local não tiveram a mesma opinião e durante todo o século 18 desestimularam a prática do esporte. Até o início do século 20 o esporte permaneceu por baixo até conhecer o nome do “pai do Surf “ Duke Paoa Kahanamoku, que manteve o surf verdadeiramente vivo graças a surf na veia sua simples e pura persistência pelo esporte dos reis. Até então, o mundo não tinha idéia do que era o Hawaii, muito menos o surf, entretanto nas Olimpíadas de 1912, em Estocolmo, Duke Kahanamoku ganhou uma medalha de ouro na natação quebrando o recorde mundial nos 100 m estilo livre e uma de prata no revezamento.

12


MARGE

CALHOUN

Marge a primeira mulher a tornar-se campeã mundial de surfe. Não oficialmente, mas já surf história reconhece o Makaha evento de surf internacional como a única competição da época que tirou em surfistas de todo o planeta e se vangloriou a arena final surf, vitória de Calhoun a coloca no topo da prancha.


Nascida em Hollywood, Califórnia, Marge Calhoun não começou como sua estrela de surf típico. Dedicação e talento para a natação teve seu trabalho na indústria cinematográfica florescente. Ela teve filhos e viveu uma vida suburbana típica desconhecem que o surf logo seria sua paixão definição. Em resposta ao interesse de algumas crianças de surf em meados dos anos cinquenta, seu marido a surpreendeu com sua primeira prancha de surf. Ela aprendeu rapidamente e logo foi envolvido em concursos (competir e organização). Ela foi co-fundador da Associação de Surf Estados Unidos. Em 1958, Calhoun e Eva Fletcher tentou sua mão no grande momento de viajar para o Havaí para o Internacional Makaha. Em sua 30 e aprender com os gostos de lendas futuras. Uma placa moldada por Dale Velzy, Marge Calhoun venceu a prova feminina e se tornou o primeiro surfista mundo mulher campeão.

14



POR AQUI

N

o Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de “tábuas havainas”, foram trazidas por turistas. A história começa em 1938 com a, provavelmente, primeira prancha brasileira, feita pelos

paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir da matéria de uma revista americana, que dava medidas e o tipo de madeira a ser usada. Pesava 80 kg e media 3,6 m. Em 1950, os cariocas Jorge Grande, Bizão e Paulo Preguiça, construíra, inspirados nas pranchas de balsa que um piloto comercial waii-Rio, trazia em suas viagens. Não tinham flutuação nem envergadura. Em 1962, enquanto no Rio o a técnica para dar e SP, Homero Naldinho, com 14 anos, fazia suas madeirites que mediam apenas 2,2m (o tamanho das Minimodels, que trouxe outlines (templates) e noções de shapear de seu país. Ainda usava o madeirão como lixa, o ralador de côco e a grosa. Enquanto isso, em SP, Homero fazia as primeiras pranchas de madeira oca. Inspirado em pranchões gringos.

16


MARGOT

RITTSCHER

Margot nasceu em Santos, onde mora até hoje e começou a surfar quando seu irmão caçula, Tommy, construiu uma prancha a partir de um projeto que viu na revista Popular Mechanics, com sua ajuda, pois os irmãos eram muito amigos e apegados um ao outro. Foi a primeira prancha do Brasil.


Margot praticou o esporte regularmente até os anos 60: era uma forma de escapar da puxada rotina como executiva de uma companhia de navegação – ela se tornou a primeira mulher do Porto de Santos a cuidar do carregamento e da estivagem de café numa época em que nem contêiner existia. Vaidosa e sempre ocupada, ela nunca se casou. Tampouco saiu de perto do mar, sua única paixão: assim que acordava, contemplava-o da janela do seu apartamento, no Canal 5 de Santos. Fez isso até a última manhã de vida, no dia 26 de julho, quando faleceu em casa, aos 96 anos, em virtude de um infarto fulminante. “Ela pediu que jogássemos suas cinzas no mar, em frente à janela do apartamento”, conta Monica. O derradeiro encontro da “alma entranhada pelo surf” de Margot com o mar ocorreria no dia 1º de setembro, em cerimônia para familiares e amigos no litoral paulista.

18



ATLETAS nacionais



GABEIRA

MAYA


Ondas

gigantes

BIG RIDER

carioca

DESTEMIDA

Maya Gabeira poderia ter sido política ou jornalista, para citar duas carreiras em que o pai Fernando Gabeira se destacou, mas decidiu ir pelo caminho mais difícil e, principalmente, mais perigoso. Esta loira carioca nunca deu muita bola para a política, gostava mesmo era de praia e aos 17 anos quis se tornar surfista de ondas gigantes. 23


E este “gigantes” não é uma figura de linguagem. A carioca de 25 anos pega ondas que muitas vezes alcançam os dez metros de altura e colocam medo em muito marmanjo. Mas engana-se quem pensa que a nossa musa é uma mulher destemida.

É claro que eu tenho medo, senão não fazia isso. Você precisa ter medo porque é ele que te faz tomar cuidado, se proteger. Sem medo não tem adrenalina E neste meio perigoso, esta musa se tornou uma das melhores, tornando-se quatro vezes vencedora do prêmio Billabong XXL Global Big Wave Awards, uma espécie de “Oscar das ondas gigantes”.



Títulos

2007 - 3 lugar WCT Billabong Pro Rio 2008 - 2 lugar Swatch Gilrs Pro France 2010 - 1 lugar Rip Curl Women’s Pro 2010 - 1 lugar WCT Billabong Pro 2012 - 2 lugar WCT Volcom Gold Coast O

O O

O

O


16


Maya Gabeira mostrou suas curvas num ensaio sensual inspirado nos Jogos Olímpicos de Londres. Nas imagens, feitas para a edição especial da revista ESPN americana do mês de julho, a surfista aparece nua e com uma prancha surfando no mar.

16



GONÇALVES

CLAUDIA


Desde sempre

surfe no pé

graciosidade

NOS TUBOS

Paulistana, Cláudia aprendeu a surfar aos 12 anos com o pai, então dono de uma pousada na paradisíaca praia do Francês, em Marechal Deodoro (AL). Em 2002, sua primeira temporada mundial com as melhores profissionais, alcançou a 11ª posição do ranking nacional. ela e extrovertida, ela surgiu ainda adolescente no surfe competitivo brasileiro, no Guarujá do início dos anos 2000. 31


Claudinha tinha surfe no pé, como sua calma e graciosidade que desenvolveria nos tubos, e vontade de evoluir. Por isso buscou o mundo das ondas mais perfeitas. Por isso teve apoio de uma grande empresa para rodar esse mundo, como atleta e modelo. Por outro lado, ela sempre teve consciência de como é duro, no narcisista negócio do surfe, não ter

nascido com os seus traços delicados, pele alva e cabelos loiros. A aquariana Claudia Gonçalves, 23 anos, quer um surfe feminino brasileiro melhor não só pra ela, mas também pras Titas, Silvanas e outros talentos. Fora d´água ela luta para difundir mais o surfe das meninas como editora da revista virtual “Ehlas” e futura jornalista, quem sabe, da TV.



TĂ­tulos

2007 - 1 lugar Nike US Open of Surfing 2009 - 2 lugar Drug Aware Margaret River Pro 2010 - 1 lugar NZ Surf Festival 2011 - 3 lugar WCT Billabong Pro 2012 - 1 lugar Rip Curl Women’s Pro O

O

O

O

O



schmitz

BRUNA


Ondas

perfeitas

charme no mar

garota PRODÍGIO

Ela nasceu no interior do Paraná, longe do mar. Conheceu na Praia de Matinhos aos nove anos de idade e já começou a surfar. Aos dez já competia e, aos onze anos, começava a conhecer o mundo! Atualmente, são mais de vinte países pelos cinco continentes, quatro passaportes, dois anos na elite do Circuito Mundial Profissional e uma vida de quem vai surfando pelo mundo. 37


Garota prodígio, consegue conciliar uma agenda maluca que incluí viajar o mundo atrás das melhores ondas, fazer campanhas publicitárias, conceder entrevistas, dar atenção à família, aos cachorros e ao namorado, o também surfista Jeremy Flores.

No começo eu não imaginava ter o surfe como profissão. Não planejei nada. Cheguei por acaso e simplesmente gostei. Cheguei para ficar Considerada a terceira surfista profissional mais bonita do mundo, segundo a Surfer, essa ariana é fã de Kelly Slater e pensa em fazer faculdade de moda carrega também esse título.



TĂ­tulos

2008 - 2 lugar WCT Billabong Pro 2009 - 1 lugar TSB Bank NZ Surf Festival 2010 - 1 lugar Commonwealth Bank Beachley Classic 2010 - 2 lugar Hunter Womens Classic O

O

O

O



ATLETAS internacionais



GILMORE

STEPHANIE


Penta

mundial

SUCESSO

fotógrafa

EMBAIXADORA

Stephanie Gilmore começou a vida como surfista começou aos 10 anos, quando ela estava em uma prancha de bodyboard. Aos 17 anos ela estava entrando em eventos mundiais de turismo como um concorrente wild card, que pagou com uma vitória em 2005, no Roxy Pro Gold Coast. Em sua próxima temporada ganhou mais um evento imprevisível, a Havaianas Beachley Classic 2006. 45


E

la nasceu em Murwillumbah, New South Wales, Austrália, em 29 de janeiro de 1988 e atualmente reside em Tweed Heads, New South Wales, Austrália. Hoje, já se tornou um dos surfistas mais talentosos do mundo.

Ela é uma ASP 5x (Association of Surfing Professionals) Títulos Mundial de Mulheres ea continua a ser o único surfista a conquistar o título em seu ano de estreia.

Stephanie também detém um prêmio Laureus, possivelmente, o mais

prestigiado prêmio do esporte mundial. Ela joga tanto guitarra acústica e eléctrica, incluindo a sua Fender Strat vintage. Também um embaixador para Nikon, ela é um fotógrafo ávido e documentos viaja o mundo dela. Trabalho filantrópico de Stephanie inclui-juvenil focado Austrália Fundação Black Dog, através da qual ela patrocina duas crianças no Quênia e na Etiópia, eo Couer de Foret projeto, em que ela ajuda a construir vilas sustentáveis ​​na região de Casamance do Senegal.

Gilmore sucesso na turnê WQS (World Qualifying Series) qualificou para

o 2007 World Tour mulheres ASP e ela não decepcionou. Com muita disciplina, treina pelo menos 5 vezes por semana, onde quer que esteja. Ela venceu quatro das oito provas e afirmou que o título mundial de 2007. Ela iria repetir o sucesso em 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.

46





TĂ­tulos

2009 - 1 lugar Roxy Pro Portugal 2009 - 1 lugar WCT Billabong Pro Fiji 2010 - 1 lugar Drug Aware Margaret River Pro 2011 - 1 lugar Nike US Open of Surfing 2012 - 1 lugar US Open of Surfing O

O

O

O

O



BLANCHARD

ALANA


Parceria no surf

BACK SIDE

natural

DO HAWAII

Vindo de North Shore de Kauai, a surfista Alana Blanchard está destinada a deixar uma marca no surf feminino profissional. Na verdade, ela já tem. Com apenas 15 anos, Alana se inscreveu para o 1 º anual Pipeline Masters Feminino. Não só desafiou as condições difíceis do quebra mar mais notório, temido e fotografado do mundo, mas ela tornou-se a primeira mulher no processo Pipeline Master. 53


E

la chocou a melhor surfista do mundo quando ela rasgou as condições do 6’/8 ‘pés havaianos em 2005, no campeonato O’neill World Cup of Surfing em Sunset Beach. Ela tirou os gostos das Campeãs Mundiais

Sofia Mulanovich e Claire Bevilacqua ficando em 3 º lugar, posiçnao que ninguém esperava.

Suas realizações amadores são infinitas: NSSA Nationals multi-final-

ista, NSSA Hawaii State Regional Champion, 2005 Campeão Nacional GromSearch, e a lista continua. No entanto, não só é Alana, sem dúvida, uma das melhores do mundo, jovens talentos do sexo feminino, mas ela também é bonita e extremamente realista. Surf é sua vida, e não há dúvida de que será também sua carreira.

Com o apoio de uma grande família, os gostos de Bethany Hamilton

como um parceiro de surf, e do North Shore de Kauai como um campo de treinamento de pessoal, não há como parr esta menina para se tornar um dos melhores do planeta surfistas. Alana é a melhor amiga de Bethany Hamilton, e estava presente quando Hamilton sofreu o ataque de tubarão que lhe custou um braço. O drama da vida real depois virou filme.

54





TĂ­tulos

2008- 4 lugar O’Neill Coldwater Classic 2009 - 1 lugar Swatch Girls Pro China 2011 - 3 lugar WCT Reef Pro 2012 - 1 lugar WCT Billabong Pro 2012 - 2 lugar Quiksilver in Memory of Eddie Aikau O O

O

O

O



ENEVER

LAURA


Rebeldia australiana

DISCIPLINA

surfe

MODERNO

Local da tradicional North Narrabeen (Sydney), Laura é dona de uma beleza extraordinária e de um surfe ousado e competitivo. Ela já figura entre as top-10 do mundo desde 2011, quando estreou na elite e, chegou no Tour com o status de campeã mundial da categoria Pro Jr em 2010 (conquistado em sua casa). 61


L

aura era uma ginasta dedicado até nove anos de idade quando ela decidiu abandoná-lo, ou “aposentar-se”, como ela explica, a surfar em tempo integral . A primeira vez que Laura foi para o Havaí foi em

2004, como convidado especial de surf Lisa Andersen acampamento de treinamento de elite Champ acampamento. Ela já foi para o Havaí, Maldivas, Fiji, . Laura tem tantas realizações; 2008 só ela é a ISA Júnior Campeão Mundial e da Tríplice Coroa 2008 Rookie of the Year. Laura planeja continuar com o WQS 2012, bem como os prinipais campeonatos da temporada. Trilas curinga para o prestigiado Roxy Pro Austrália, em março.

Quando Laura está em casa, ela treina com os gostos do Campeonato

Mundial de surfista Barton Lynch e sua trupe de homens Mundo aspirantes Championship Tour. Claramente, seu talento natural já está atraindo empresas, potenciais patrocinadores e oportunidades publicitárias.

Só de estar ao redor das meninas como Lisa Andersen, Mulanovich

Sofia e Megan Abubo e ser capaz de vê-los surfar na vida real é tão divertido! Alguns dos melhores conselhos que têm sido dado é quando você está montando uma onda você imaginar que você está ouvindo música.

62





TĂ­tulos

2009 - 2 lugar Billabong Pro Teahupoo 2010 - 1 lugar Billabong Pipe Masters 2011 - 3 lugar Volcom Fiji Pro 2012 - 3 lugar WCT Billabong Pro 2012 - 1 lugar Quiksilver Pro France O

O

O

O

O


O surfe feminino, mais do que um esporte, é um movimento que vem crescendo e ganhando cada vez mais espaço cenário mundial. As mulheres já dominaram muitas modalidades e o surfe não está para trás. Dentro do mar, não tem homem nem mulher, o esporte é de igual para igual. Elas encaram as maiores ondas, tomam as vacas mais brabas e fazem muito marmanjo engolir água salgada. Para muitos, ser surfista, a primeira vista, parece ser a melhor profissão do mundo: praias, pranchas, lugares paradisíacos, no entanto, carregar esse rótulo demanda muita força de vontade e dedicação. São horas de treinos dentro e fora d’água, uma agenda difícil de conciliar entre entrevistas e compromissos profissionais, meses fora de casa viajando pelo mundo, mas longe da família, do namorado e amigos. Profissão que muios homens não conseguiriam encarar, mas elas vão com tudo!


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.