CAMILLA ROCHA PAIVA PORTFÓLIO
trabalhos selecionados
2019-2022
2 Camilla Rocha
CAMILLA ROCHA
camillarochapaiva01@gmail.com +55 (21) 99971-8161 Av. Epitácio Pessoa, 3400 - Lagoa Rio de Janeiro, Brasil CR: 8.5 https://www.linkedin.com/in/camilla-rocha-paiva-3513bb245/
IDIOMAS
Português_língua nativa Inglês_avançado | C1 Espanhol_ intermediário | B1
HABILIDADES
OFFICE 2D 3D IMAGEM
powerpoint word excel autocad sketchup rhinoceros archicad photoshop illustrator indesign lumion
2016-2022
2009 - 2015
TRAJETÓRIA ACADÊMICA
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Colégio Santo Agostinho - Novo Leblon Rio de Janeiro, Brasil
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Cité Arquitetura Rio de Janeiro, Brasil Desenvolvimento de projetos residenciais e comerciais Experiência em interiores e projeto executivo
Freelance para Évora Arquitetos Participação na concepção do Festival Spanta (2022) 2021
Freelance para TC Engenharia 2020 Freelance para Pândega Arquitetura e Cenografia
Freelance para Rua Arquitetos Pavilhão para o Congresso Mundial de Arquitetos (UIA)
desenho
ESTAGIÁRIA 2020-2022 2016-2018
2018-2020 2022
Escritório Modelo PUC-RIO Rio de Janeiro, Brasil Desenvolvimento de projetos sociais, institucionais e culturais Experiência em estudo preliminar e projeto legal
EXPERIÊNCIA ACADÊMICA
Membro da equipe Ser Urbano 11ª Semana Anual de Arquitetura PUC Rio organizada por alunos | https://serurbano.hotglue.me/
Integrante da equipe LabAH e ACNUR em Better Shelter Challenge Em parceria com ACNUR Boa Vista e Genebra 2020
Habitar a rua, viver a cidade: a água como abrigo Bolsista PIBIC (CAPES/CNPQ) com a Prof. DSc. Vera Hazan
Membro eleito do CAAU Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo PUC-Rio 2018-2020
Desenho de Arquitetura I Monitora vray
PREMIAÇÕES
39º Prêmio de Arquitetas e Arquitetos do Amanhã TCC premiado na categoria Técnicas e Tecnologias 2020 37º Prêmio de Arquitetas e Arquitetos do Amanhã Indicada a 2ª fase na categoria Paisagem e Tectônica
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
Curso de Archicad | ACurva 2021
Workshop Arquitetura Humanitária|CAU RJ 2019
Curso de SketchUp + Vray | Axiom 2017
3 Trabalhos selecionados 2022
PROJETO
À MARGEM
CASA NARA RANCHO ENTRERIOS KAIRA LOORO 2021 CASA MRG TERRAS
CAÍDAS
TIPO ANO LOCALIZAÇÃO ÁREA
Acadêmico Projeto VIII 2019
Barra da Tijuca - RJ Rio de Janeiro - Brasil 152
Freela 2018-2020.1 Itaipava - Petrópolis Rio de Janeiro - Brasil 310 Freela 2020-2022 Sauce Montrul - Paraná Entrerios, Argetina 369
Competição 2021.1 Baghere - Senegal África do Norte 185
Freela 2021.2-2022.1 Secretário - Petrópolis Rio de Janeiro - Brasil 215
Conclusão de Curso (TFG) 2021.2-2022.1 Bailique - Macapá Amapá - Brasil 1.109
4 Camilla Rocha
ÁREA PROGRAMA EQUIPE STATUS
152 m²
Instalação artística Júlia de Queiroz Indicado a 2ª fase do Arquiteto do Amanhã
310 m² Habitação unifamiliar Caio Werneck, Federica Linares, Júlia de Queiroz e Luisa Linden
Construída 369 m² Habitação unifamiliar Caio Werneck, Federica Linares, Júlia de Queiroz e Luisa Linden
Centro para mulheres 185 m² Bianca Naylor e Júlia de Queiroz
215 m² Habitação unifamiliar Caio Werneck, Federica Linares, Júlia de Queiroz e Luisa Linden
1.109 m² Escola e Centro Vocacional Técnico __
__
Em construção __
Premiado
5 Trabalhos selecionados 2022
2019.2 | Acadêmico
Projeto de Urbanismo Tático | Tectônica Lagoa de Jacarepaguá, Barra da Tijuca-RJ com Júlia de Queiroz
Indicado a 2ª fase do 37º Prêmio de Arquitetas e Arquitetos do Amanhã | IAB-RJ
A medida em que a cidade coleciona suas memórias, ela muitas vezes oculta parcelas do território em detrimento de outras. A Lagoa de Jacarepaguá é um desses lugares contornados ao longo do tempo. Vista apenas de longe, somente é percebida em sua realidade quando incomoda.
Esse contexto nos leva a buscar re-apresentar a narrativa da história desse lugar, traçando uma transição espacial que simbolicamente explicite o problema do tangenciamento à Lagoa que ocorre ao observá-la de longe, sem de fato percebê-la. Através da passagem por sentimentos; como vislumbre, percepção, repulsão/atração, empatia e reflexão; almejamos o re-encontro entre sujeito e paisagem.
Do píer, discretamente apresentamos nossa proposta: chegar perto, estar onde não se poderia. Com uma largura de 2 metros, nossa intervenção expressa uma clara redução de escala, como um foco. Tomada a decisão, o sujeito segue por um percurso 70 metros adentro da Lagoa. A decisão de desenho pelo traçado reto busca despertar a angústia, em que a todo momento é preciso escolher entre o dar para trás e o seguir em frente. Como uma prancha de navio, na ponta da qual uma reflexão é obrigatória.
Sessenta metros percorridos e é defrontado com uma parede de concreto, porosa ao toque, mas claramente não líquida. Dura, no fundo escuro da Lagoa, e é isso. E agora? Essa é a pergunta final de tudo. O que fazer?
Sair da margem.
À margem emergindo da indiferença
6 Camilla Rocha
01
7 Trabalhos selecionados 2022
8
Rocha
Camilla
10 Camilla Rocha
11 Trabalhos selecionados 2022
o que sentir de onde não se pode estar?
12 Camilla Rocha 01
13 Trabalhos selecionados 2022
14 Camilla Rocha 01
15 Trabalhos selecionados 2022 x8
2018.1 - 2020.1 | Freela*
Habitação unifamiliar Itaipava, Petrópolis-RJ com Caio Werneck, Federica Linares, Júlia de Queiroz e Luisa Linden
Dividida em duas áreas de estar, a Casa Nara pousa cuidadosamente entre as folhas da “Serra de Órgãos”, onde hospedará reuniões calorosas de uma família numerosa. Seu núcleo agregador é essencial para a comunicação de áreas comuns. Espaços amplos são pensados para permitir que a família veja e converse pela casa. Essencialmente, todos devem estar juntos.
Os dois volumes permitem um forte contato com a natureza, possibilitando que a luz natural e a vegetação se infiltrem na casa, dando um toque muito ativo no ambiente interno das áreas construídas. Um volume rígido entre esses volumes garante privacidade aos quartos de dormir e orquestra a circulação.
Áreas comuns se projetam para a paisagem na qual uma grande rocha se impõe, refletindo a luz do sol através da água da chuva que escorre através de sua parede escura. O espetáculo é pano de fundo para as dinâmicas familiares.
*Trabalho com colaboração e supervisão de profissionais qualificados:
Projeto estrutural: Ricardo Barelli
Topografia: Moisés F. de Azevedo
Projeto Executivo: Ricardo Melo
Empreiteiro: Pablo Alonso
Consultoria de projeto: Luciano Alvares
Casa Nara refúgio em Itaipava
16 Camilla Rocha
02
17 Trabalhos selecionados 2022
1. hall de entrada 2. cozinha/sala de jantar 3. sala de estar 4. varanda coberta 5. lavabo 6. área de serviço 7. suíte 8. suíte master
PLANTA
BAIXA
ACESSO LAREIRA
18 Camilla Rocha
02
0 1 2 5 10M
4 5 6
3
8 7 7 7 1 2 3 5
Os desejos da moradora, uma mãe e empresária com três filhos, consistiam em uma casa térrea - segura e confortável para seus pais idosos - e com o máximo de vista para o pico.
Além disso, almejava uma clara divisão entre os espaços privados e de descanso e os espaços comuns para lazer e encontros de família e amigos.
Com isso em mente, a casa foi dividida em dois blocos: um para os quartos e outro para as áreas comuns de convívio. Sua implantação prevê que de todos os pontos de circulação e permanência comuns o foco seja a vista: seja na sala de estar, no deque ou no corredor.
0 1 2 5 10M 19 Trabalhos selecionados 2022 CORTE LONGITUDINAL
CORTE LONGITUDINAL 0 1 2 5 10
20
Camilla Rocha
VISTA DO VOLUME PRIVATIVO | SUÍTE MASTER
21 Trabalhos selecionados 2022
VISTA DA ÁREA DA CHURRASQUEIRA E PISCINA
22 Camilla Rocha
Diferentes momentos de relação com o entorno são criados: ao ar livre, com o quintal junto à mata que sobe o morro e o deque com a piscina com vista para o pico; na varanda em balanço, mais afastada e debruçada sobre o horizonte de montanhas; e na quina de vidro no quarto da moradora.
23 Trabalhos selecionados 2022
VISTA LATERAL VOLUME SOCIAL
VISTA SALA DE ESTAR E VARANDA
26 Camilla Rocha 02
VISTA SUÍTE MASTER E CORREDOR DO VOLUME SOCIAL
27 Trabalhos selecionados 2022
VISTA DA CHEGADA AO TERRENO À NOITE
2020.2 - | Freela Habitação unifamiliar Paraná, Entrerios - Argentina com Caio Werneck, Federica Linares, Júlia de Queiroz e Luisa Linden
Como um retorno ao lar, esse projeto destina-se a uma família argentina residente no Brasil há mais de 20 anos que, com a pandemia, viu a possibilidade de construir uma casa para si em sua terra natal e usufruí-la por parte do ano. O projeto encontra-se em zona rural de vegetação nativa dos pampas, o que faz a relação com o exterior um de seus principais elementos.
Rancho Entrerios um retiro nos pampas
28 Camilla Rocha 03
*FOTOS DE SETEMBRO/2022
Entrerios
29 Trabalhos selecionados 2022
0 1.35 5.7 10
03
PLANTA BAIXA 1. cozinha/sala de jantar 2. sala de estar 3. varanda coberta/churrasqueira 4. lavabo 5. sala íntima 6. área de serviço 1 2 3 4 5 6 7 8 8 8 9 10 11 12 7. suíte master 8. suíte 9. depósito 10. ateliê 11. escritório 12. sauna
Era desejo dos moradores que a casa fosse térrea para evitar mais interferência na paisagem e tivesse espaços específicos –ainda que interligados– de lazer, reclusão e trabalho.
Assim, foram criados três volumes distintos que se associam a estética dos grandes ranchos e galpões rurais comuns à região com a plasticidade volumétrica do concreto e do tijolo maciço, que resguarda as áreas mais privativas, como quartos e escritório, e enraíza a construção no entorno.
Trabalhos selecionados 2022 0 2.5 5 10
0 2.5 5 10 CORTE LONGITUDINAL
32 Camilla Rocha 03
A posição de dois grandes eucaliptos no terreno foi preponderante para a implantação, pois influenciou na busca por diferentes relações com suas sombras.
CROQUI PROCESSUAL | CAIO WERNECK
O pé direito mais baixo indica as áreas mais privativas do programa, além de contribuir para a ambientação agradável dos espaços de repouso.
33 Trabalhos selecionados 2022
CORTES SEM ESCALA
34 Camilla Rocha 03
35 Trabalhos selecionados 2022
VISTA DA FACHADA QUE COMPORTA AS ÁREAS PRIVATIVAS DA RESIDÊNCIA
ENQUADRAMENTO DA PAISAGEM
36 Camilla Rocha 03
VISTA DA SALA DE ESTAR E CHURRASQUEIRA
Prioriza-se a integração entre exterior e interior em diferentes níveis de privacidade através de decisões projetuais tais como: continuidade do piso do exterior para o interior; planos de vidro garantindo transparência e possibilidades de aberturas totais na área comum; criação de jardins particulares nas suítes.
37 Trabalhos selecionados 2022
VISTA DA SALA DO CORREDOR DOS QUARTOS
VISTA DO TELHADO NA ÁREA DA CHURRASQUEIRA
38 Camilla Rocha
VISTA DA PISCINA COM O PAVILHÃO CENTRAL AO FUNDO
03
VISTA DA ENTRADA PRINCIPAL
VISTA DA VARANDA COBERTA E CHURRASQUEIRA
2021.1
| Competição
Centro para mulheres Baghere, Senegal - África do Norte com Bianca Naylor e Júlia de Queiroz
Assim como uma única andorinha não faz verão, uma única mulher não pode mudar o mundo - pelo menos não sozinha. O projeto nasceu da crença na força de unir uma corrente de mulheres que, protegendo-se e incentivando-se, atraem cada vez mais vínculos e impactam mudanças não só em suas vidas, mas em toda a comunidade.
A implementação e definição do programa foram essenciais para garantir a harmonia entre segurança e fluidez na composição espacial dos pavilhões agrupados no local. O posicionamento do pavilhão mais privativo na área central do complexo, abraçado pelos pavilhões sociais, é uma estratégia para indicar tanto o ponto de partida para possíveis novas instalações quanto para garantir a supervisão visual constante dessas áreas.
Kaira Looro
casa das mulheres
40 Camilla Rocha 04
41 Trabalhos selecionados 2022
42 Camilla Rocha 0 1 5 10m 0 1 5 10m 1 2 4 3 5 6 7 8 B A C C B A AA BB CC 0 1 5 10m 1 2 4 3 5 6 7 8 B A C C B A AA BB 0 0 1. SOCIAL PAVILION 2. CLINIC 3. DRY BATHROOM 4. SHELTER/DORM 5. LIBRARY 6. ADMINISTRATION 7. RADIO STATION 8. KITCHEN C 0 1 5 10m 0 1 5 10m 1 2 4 3 5 6 7 8 B A C C B A AA BB 0 1 5 10m 1 2 4 3 5 6 7 8 B A C C B A AA PLANTA BAIXA 1. pavilhão social 2.clínica médica 3. banheiro seco 4.dormitório 5. biblioteca 6. administração 7. estação de rádio 8. cozinha 0 1 5 10 04
Entendida como elemento essencial na consolidação do complexo na comunidade, a oferta de água reflete os diferentes níveis de privacidade contemplados no projeto. Tomando como exemplo o muro principal junto ao maior pátio social, foi introduzido um poço artesanal com a intenção de atrair e apoiar a população envolvente, enquanto no pátio mais privado a água é armazenada para abastecer a cozinha ali localizada.
43 Trabalhos selecionados 2022
0 1 5 10m 0 1 5 10m 1 2 4 3 5 6 7 8 B A C C B A AA BB 1 5 10m 1 5 10m 1 2 4 3 5 6 7 8 B A C B A AA BB 0 1 5 10m 0 1 5 10m 1 2 4 3 5 6 7 8 B A C C B A AA BB 0 1 0 1 7 1.
2.
3. DRY
4.
5.
6. ADMINISTRATION 7. RADIO
8. KITCHEN C 0 1 5 10m 0 1 5 10m 5 6 7 8
2.
3. DRY
4.
5.
6.
7. RADIO
8. KITCHEN WILD
B A C B A
SOCIAL PAVILION
CLINIC
BATHROOM
SHELTER/DORM
LIBRARY
STATION
1. SOCIAL PAVILION
CLINIC
BATHROOM
SHELTER/DORM
LIBRARY
ADMINISTRATION
STATION
BAMBOO
44 Camilla Rocha ISOMÉTRICA HUMANIZADA 04
45 Trabalhos selecionados 2022 0 1 5 10m 1 2 4 3 5 6 7 8 1. SOCIAL PAVILION 2. CLINIC 3. DRY BATHROOM 4. SHELTER/DORM 5. LIBRARY 6. ADMINISTRATION 7. RADIO STATION 8. KITCHEN B A C C B A AA VISTA DO PÁTIO E FONTE COMUNITÁRIA
PAINEL DE MADEIRA
46 Camilla Rocha
CERCA DE BAMBU PAREDES DE ADOBE FUNDAÇÃO DE CONCRETO 04
SELVAGEM TELHA TERMOACÚSTICA DE ALUMÍNIO
A tectônica foi pensada de forma a responder à necessidade de conforto ambiental exigida pelo programa através da escolha de materiais com melhor resposta térmica e também do posicionamento dos pavilhões no sentido preferencial dos ventos alísios, promovendo o bem-estar nos interiores. Além disso, a definição de fenestrações proporciona privacidade às mulheres que estão no complexo e, ao mesmo tempo, não induz a sensação de confinamento.
ESTRUTURA EM MADEIRA
47 Trabalhos selecionados 2022
BAMBU
CORTE LONGITUDINAL PERSPECTIVADO
2021.2 - 2022.1 | Freela Habitação unifamiliar Secretário, Petrópolis -RJ com Caio Werneck, Federica Linares, Júlia de Queiroz e Luisa Linden
Pensada para ser a casa de serra de uma família carioca, o projeto responde aos dois principais desejos dos moradores: ambientes de uso comum com diferentes graus de intimidade, possibilitando o uso simultâneo e o emprego de materiais de baixo custo para construção.
CASA MRG repouso na serra
48 Camilla Rocha 05
49 Trabalhos selecionados 2022
PLANTA
PLANTA BAIXA PRIMEIRO
1. hall de entrada 2. cozinha/sala de jantar 3. sala de estar 4. varanda coberta/churrasqueira 5. jardim de inverno 6. lavabo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 11 11 12 7. área de serviço 8. jardim privativo 9. suíte master 10. suíte 11. quarto 12. terraço
BAIXA TÉRREO
PAVIMENTO
Com tais demandas em mente, e levando em consideração a geometria estreita do platô onde se assentaria a residência, optou-se por projetar dois pavimentos, com uma diversidade
O atravessamento visual foi a principal estratégia para aumentar a sensação de amplitude, tendo em vista a baixa metragem do lote e a alta variedade de ambientes desejados.
CORTE LONGITUDINAL SEM ESCALA
CORTE TRANSVERSAL SEM ESCALA
52 Camilla Rocha
ENTRADA PRINCIPAL
Baseando-se na necessidade de um orçamento enxuto, o projeto foi pensado de forma modular, tendo seu desenho guiado por dimensões usuais da construção pré-fabricada.
A estrutura de paredes portantes periféricas em bloco de concreto possibilitou a abertura de um grande vão no ambiente comum do térreo, ao mesmo tempo que alicerça a estrutura metálica leve do pavimento superior e a cobertura em telhas termoacústicas da cobertura.
53 Trabalhos selecionados 2022
FACHADA LATERAL ESQUERDA
ÁREA DA CHURRASQUEIRA
54 Camilla Rocha
SALA DE JANTAR E ESTAR
JARDIM PRIVATIVO
55 Trabalhos selecionados 2022
JARDIM DE INVERNO
TERRAÇO
2021.1-2022.1 | Acadêmico Projeto Final | Especulativo Arquipélago do Bailique, Macapá-AP orientada por Marcos Favero
Premiado na categoria Técnicas e Tecnologias no 39º Prêmio de Arquitetas e Arquitetos do Amanhã | IAB-RJ
Este trabalho final de graduação ensaia um projeto especulativo de escola flutuante sustentável para o Canal do Marinheiro, que faz a divisa natural entre as comunidades Vila Progresso e Macedônia, no Arquipélago do Bailique (AP). O projeto visa introduzir uma infraestrutura âncora que inspire um novo padrão urbanístico sustentável e resiliente para a região.
Reflete-se sobre a possibilidade da continuidade do processo de desenvolvimento urbano sem que haja a perda ambiental, cultural e de qualidade de vida local, ao se propor uma arquitetura adaptada ao ambiente, ao clima e ao povo.
Terras Caídas
56 Camilla Rocha
06
cenários produtivos
novos
para Vila Progresso
57 Trabalhos selecionados 2022
Ilha do Faustino
Ilha do Curuá
O equilíbrio estabelecido pelos 13.000 moradores do Arquipélago do Bailique com o meio ambiente, no qual pesca artesanal e manejo sustentável do açaí são as principais fontes econômicas, vem sofrendo abalos profundos devido a intensificação do fenômeno responsável pela erosão das margens dos rios, conhecido localmente como Terras Caídas. Desde 2014, ano que foi declarado estado de calamidade pública, os moradores seguem apreensivos com a falta de políticas públicas eficientes, já que especialistas apontaram
que algumas comunidades podem desaparecer em 30 anos.
O projeto visa introduzir uma infraestrutura âncora que inspire um novo padrão urbanístico sustentável e resiliente para a região, além de ressaltar a cultura popular ribeirinha, utilizando como referência principal a arquitetura tradicional das palafitas e flutuantes, a fim de manter uma linguagem do espaço que é própria ao morador e ao seu ambiente físico.
Ilha do Brigue Ilha do Parazinho Ilha do Bailique
Ilha do Franco
Ilha do Meio comunidades
MAPA ARQUIPÉLAGO DO BAILIQUE
Vila Progresso | capital administrativa
vegetação floresta vegetação mangue
59 Trabalhos selecionados 2022
Ilha do Marinheiro
A proteção da edificação ao acúmulo de calor, das chuvas constantes, do sol, dos insetos, a otimização da ventilação natural e a escolha dos materiais foi pensada de modo a garantir a melhor adaptação ao clima amapaense e possibilitar a construção da edificação tanto em Macapá (capital) quanto no próprio arquipélago.
O material utilizado para a estrutura principal (pilares e vigas) é a Macacaúba, madeira local de alta durabilidade e fácil manuseio. A estrutura da malha de flutuantes é composta por Acapu, madeira resistente à água e utilizada pelos ribeirinhos na confecção de navegações e passarelas suspensas. Por fim, de modo a garantir a estabilidade do conjunto perante às marés, propõe-se que as edificações públicas possuam pilares de concreto fixados no canal.
Casa tradicional ribeirinha Modelo Palafita
cobertura em duas águas com beirais para proteção do sol e das chuvas
forro protege o ambiente da entrada de insetos e auxilia no isolamento térmico
painéis independentes da estrutura garantem a flexibilidade e adequação ao programa
varanda para socialização e proteção dos acessos aos efeitos climáticos
grande vão livre facilita a adaptação da planta ao programa
malha estrutural simples facilita a replicação do modelo pela população
nenhuma peça mede mais de 6m de comprimento de modo a facilitar a logística de transporte
A edificação tem linguagem semelhante às palafitas da região tanto no processo construtivo como no tipológico, facilitando sua integração ao meio natural, ao contexto urbano e ao bem-estar da população.
60
3
2
cobertura de telha metálica sanduíche 40mm com pintura branca
tesoura de madeira Macacaúba
forro em madeira Pracuúba
vigas primárias e secundárias em madeira Macacaúba pilar de madeira pilar de concreto
estrutura em madeira Acapu (resistente á água) e bombonas de petróleo 100L
ISOMÉTRICA EXPLODIDA sem escala
Encontro tesouras com suporte da cobertura
Fixação das tesouras no pilar
Encaixe pilar madeira com flutuante
Ciclo de água do edifício: 1. Aproveitamento da água da chuva 2. Tratamento da água da chuva 3. Reservatório de água pluvial 4. Uso da água pluvial para vasos sanitários 5. Tratamento de esgoto 6. Retorno aos igarapés e rios
61 1
2 3
CORTE PERSPECTIVADO
1
Conectado a rua principal de Vila Progresso, o Centro Técnico Vocacional (CVT) e nova Escola Bosque visa suprir a atual demanda de mais de 600 alunos da região e oferecer programas associados a geração de emprego relacionados ao saber e fazer local, além de aulas técnicas para expandir o conhecimento de construção de flutuantes. Para dar suporte ao novo modelo urbanístico, é necessário desenvolver a infraestrutura resiliente de instalações públicas, como estações de tratamento de água, coleta
de resíduos e energia elétrica a partir de placas solares. Propõe-se uma implantação faseada em relação a previsão de erosão das margens concedida pelo IEPA (10m por ano), inaugurando um equipamento público âncora a cada 10 anos.
Além das aulas do programa, sugere-se dar ênfase a programas associados à geração de emprego relacionados ao saber e fazer local, de forma educativa e cooperativa, com a intenção de criar meios alternativos de geração de renda.
Centro Técnico Vocacional (CVT) e nova Escola Bosque
62 Camilla Rocha
Vila Progresso
Macedônia
Canal do Marinheiro
Escola Bosque
ATUAL
Estação flutuante de tratamento de água
novo porto e área comercial
Estruturar e fomentar a economia local por meio de um novo centro comercial adequado para seu padrão de vida e condições econômicas. 10
Estação flutuante de coleta e tratamento de resíduos
programa de incentivo a construção de residências flutuantes
Estação flutuante de placas solares
Oferecer novos espaços de convivência e lazer pois a área atual em terra firme já terá sido levada pelas águas.
Área de lazer e centro comunitário
Aulas técnicas para expandir o conhecimento de construção de flutuantes, para que os moradores possam construir suas próprias residências. 20 30 projeção margens em 30 anos
Mapa Canal do Marinheiro: 2022 vegetação floresta vegetação mangue
0 50 90 180m
63 Trabalhos selecionados 2022
ANOS
PERSPECTIVA
DE POSSÍVEL EXPANSÃO DA CIDADE FLUTUANTE IMAGEM TRATADA POR LEONARDO FILIPPO
Módulo circulação 4 2 Módulo técnico 4 4 célula principal célula técnica Módulo padrão 12 8
Com uma área total de 1.109m², a proposta oferece a flexibilidade necessária para atender ao programa da Escola e Centro Vocacional Técnico de Vila Progresso, oferecendo suporte aos ambientes de aprendizado, incentivando o contato com o rio e promovendo espaços que poderão ser utilizados por toda a comunidade. 2 3
1. Salas de aula teórica - 144m² 2. Salas de aula prática - 144m² 3. Alojamento - 96m² 4. Centro Comunitário - 96m² 5. Refeitório - 96m² 6. Cozinha - 16m² 7. Sanitários- 30m² 8. Hortas - 48m² 9. Área de lazer - 535m²
Trabalhos selecionados 2022
0 2
PLANTA BAIXA_ESCOLA
4 12
VISTA INTERNA DO MÓDULO ALOJAMENTO
VISTA INTERNA DO MÓDULO EDUCATIVO
VISTA EXTERNA DO FLUTUANTE
68 Camilla Rocha 06
69 Trabalhos selecionados 2022
VISTA DO CONJUNTO FLUTUANTE ESCOLA E CENTRO VOCACIONAL TÉCNICO VILA PROGRESSO IMAGEM TRATADA POR RICARDO BAYÃO
contato @camirochap
+55(21)99971-8161 camillarochapaiva01@gmail.com
70 Camilla Rocha