Horta

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HORTA ORGÂNICA FAMILIAR OU ESCOLAR

Patrocínio:



POR QUÊ PRODUZIR HORTALIÇAS?

AGRICULTURA ORGÂNICA OU CONVENCIONAL ???


PORQUE A AGRICULTURA CONVENCIONAL NÃO É SUSTENTÁVEL

• DEGRADAÇÃO DO SOLO • DESPERDÍCIO E USO EXAGERADO DA ÁGUA • POLUIÇÃO DO AMBIENTE • DEPENDÊNCIA DE INSUMOS EXTERNOS • PERDA DA DIVERSIDADE GENÉTICA • SAÚDE DO HOMEM



Números do PARA (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos)


COMO PRODUZIR?


BASES PARA A PRODUÇÃO ORGÂNICA


A PRODUÇÃO ORGÂNICA DE HORTALIÇAS DEVE SER FEITA SEGUINDO UM CONJUNTO DE ORIENTAÇÕES : 1- TRABALHAR A TERRA COMO UM ORGANISMO VIVO. 2- PROMOVER A DIVERSIFICAÇÃO DE PLANTAS. 3- CONVIVER COM OS INSETOS (PRAGAS) E MANCHAS (DOENÇAS).


COMO PRODUZIR?


CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO LOCAL DA HORTA 1 – O local escolhido deve receber a luz direta do sol por no mínimo 5 horas diárias. 2 - Os canteiros devem ser feitos na direção norte-sul, ou voltados para o norte para aproveitar melhor o sol. 3 – A face SUL da HORTA deve estar protegida, pois nessa face os ventos frios prejudicam ou até impedem o desenvolvimento de hortaliças em geral. – Proteção com “quebra vento”, que pode ser com o plantio de uma cerca viva de arbustos ou mesmo com a construção de uma mureta ou de uma cerca bem fechada.


SUGESTテグ DE LAY-OUT PARA 25m2


SUGESTテグ DE LAY-OUT PARA 25m2


SUGESTテグ DE LAY-OUT PARA 10m2


CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO LOCAL DA HORTA 4 – O local escolhido não pode estar sujeito a encharcamentos ou alagamentos, nesse caso você deverá elevar os canteiros. 5 – Dê preferência a um local que tenha uma fonte de água potável próxima e aonde possa ser construído um abrigo para os equipamentos e materiais. 6 - As dimensões de um canteiro podem variar. A largura deve possibilitar o trabalho no canteiro de um só lado- onde alcance o braço- até 1 metro a 1,20 metros. O comprimento não deve ultrapassar os 10m para facilitar a circulação dentro da horta. •

Dica importante: A melhor água para a rega da sua HORTA é a água de CHUVA. Aproveite a água de chuva colhendo-a através da calha de seu telhado armazenando-a em um tambor ou em uma caixa d’água.


SOLO


Definição de Solo (Edafologia)

Cobertura da rocha particulada que junto com a matéria orgânica contêm os minerais e nutrientes necessários para suportar o crescimento das plantas

O SOLO COMO UM MEIO DE CRESCIMENTO VEGETAL



Nesta camada é que as raízes das plantas se desenvolvem e obtêm os nutrientes SOLO AGRICULTÁVEL


SISTEMA TRIFÁSICO Todo solo é formado por uma parte sólida (minerais e matéria orgânica), uma líquida (água) e uma gasosa ( ar )

COMPOSIÇÃO IDEAL


Solo está formado por frações: • Inorgânica/ mineral Areia (0.05-2mm) Limo (0.002-0.05mm) Argila (menor de 0.002mm) •

Textura Textura

Orgânica Material orgânico em distintos estados de decomposição

Estrutura


Fração inorgânica do solo


Fração orgânica


• As plantas não consomem MATÉRIA ORGÂNICA, e sim os minerais produzidos a partir da transformação desse material em húmus. • A matéria orgânica é um dos componentes de um solo e atua como agente de estruturação,possibilitando a existência de vida microbiana e fauna especifica, além de adicionar nutrientes à solução do solo. • As Plantas apenas absorvem os nutrientes MINERALIZADOS (transformados em elementos minerais). • A vida no solo é de suma importância para que as reações de transformação possam acontecer. • A camada superficial – Horizontes 0 e A – é repleta de material orgânico em constante processo de humificação.


Como se encontram organizados as frações minerais e orgânicas • Formam agregados

• Microagregados • Macroagregados

Agua Ar


microporos Até 30µm microagregado

Até 300µm macroagregado

macroporos


O que mantĂŞm unidos os diferentes componentes de um agregado?


hifas

Limo Argila Areia

ar agua

bacterias

actinomicetes Materia org창nica


Relação da água com os poros • Em macroporos Agua gravitacional • Em microporos Agua aproveitável pelas plantas - Água capilar • Rodeando as partículas - Agua higroscópica. Não se congela nunca se move em forma líquida


SOLO SATURADO

Agua capilar

Macroporo Com ar

ar Agua gravitacional

Necessario para a respiração


CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DO SOLO

Capacidade de Troca de Cátions

Cargas elétricas (+, -) colóide

Ma

+ Mb+ (sol.) Colóide-Mb+ + Ma+


Características Químicas Reação do solo a)

Ácida (H, Al, Mn), Neutra ou Alcalina (K, Ca, Mg)

b)

Atividade do H+ em solução

pH < 7,0: Solução ácida pH > 7,0: Solução alcalina pH = 7,0: Solução neutra

RS: 90% dos solos com pH < 4,5


ABSORÇÃO DE NUTRIENTES EM FUNÇÃO DO pH 4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

Cálcio

20%

40%

50%

67%

83%

Enxofre

40%

80%

100%

100%

100%

Fósforo

30%

32%

40%

50%

100%

Magnésio

20%

40%

50%

70%

80%

Nitrogênio

20%

50%

75%

100%

100%

Potássio

30%

35%

70%

90%

100%


CALAGEM • Para corrigir a acidez do solo é necessário acrescentar um produto que reaja com o alumínio, muito utilizado o calcário, calcítico ou dolomítico. • A fórmula básica para a correção é a adição de 150g de calcário / m2 de solo para cada ponto de pHque se deseje elevar. – Exemplo: pH do solo = 4 – índice que se deseja = 7, então são necessários 3 pontos x 150g por ponto = 450g de calcário / m2 incorporados ao solo. • Ideal fazer a análise do solo para saber o índice de pH correto.


CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SOLO

Textura

Proporção relativa das frações granulométricas (areia - silte - argila) que compõem a massa do solo (terra fina: φ< 2 mm).


Características Físicas

Frações Texturais:

Areia, Silte e Argila

• Areia: 0,05 - 2 mm (USDA) 0,02 – 2 mm (Atterberg, sistema Intern.) • Silte: 0,002 - 0,05 mm (ou 0,02 mm) • Argila: < 0,002 mm • Argila coloidal:

< 0,0002 mm


Características Físicas

IMPORTÂNCIA

Retenção e disponibilidade de H2O Circulação de H2O e de ar Resistência ao crescimento radicular Resistência à mobilização do solo


Características Físicas



NUTRIENTES MINERAIS Macronutrientes • N (Nitrogênio) – crescimento da planta • P (Fosfato) – floração e frutificação • K (Potássio) – crescimento das raízes e resistência à doenças • Ca (Cálcio) – crescimento de raízes e fecundação • Mg (Magnésio) – composição de clorofila • S (Enxofre) – síntese de clorofila e absorção de CO2


NUTRIENTES MINERAIS Micronutrientes • B (Boro) – desenvolvimento de raízes, frutos e sementes • Cl (Cloro) – quebra da água • Cu (Cobre) – respiração e síntese de clorofila • Co (Cobalto) – absorção de nitrogênio • Fe (Ferro) – respiração, síntese de clorofila, fixação de N • Mn (Manganês) – absorção de CO2 • Mo (Molibdênio) – fixação e nitrogênio • Zn (Zinco) – formação e maturação da semente


FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PÁS

ENXADAS

TRANSPLANTADOR PEQUENAS FERRAMENTAS INCORPORADOR

ANCINHOS


TESOURAS DE PODA

MANGUEIRAS E REGADORES

CARRINHOS SUBSTRATOS, COMPOSTOS E FERTILIZANTES


PRODUÇÃO DE MUDAS


PRODUÇÃO DE MUDAS • PROPAGACÃO SEXUADA – SEMENTES

• PROPAGACÃO VEGETATIVA – ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS – ESTAQUIA


MULTIPLICAÇÃO POR SEMENTES SEMENTEIRAS CANTEIRO SEMENTEIRAS COMERCIAIS





Mudas saudáveis e produtivas são facilmente identificáveis. Torrões bem formados repletos de raízes e folhas inteiras e viçosas são fundamentais para o desenvolvimento de plantas exuberantes.


SEMENTEIRAS E PRODUÇÃO DE MUDAS - tratamento de solo (esterilização, adubação); - semeadura; - cobertura do canteiro (plástico, palha); - cuidado especial com irrigação; - controle de plantas daninhas; - controle fitossanitário.


MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA PROPAGAÇÃO POR ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS BULBOS RIZOMAS TUBÉRCULOS

ESTAQUIA Estaca: qualquer segmento da planta-mãe com pelo menos uma gema vegetativa capaz de originar uma nova planta.


BULBO TUNICADO

BULBO ESCAMOSO

BULBO COMPOSTO

BULBO SÓLIDO OU CHEIO


RIZOMA


ESTACA





DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS


Na produção orgânica faz-se o plantio de várias hortaliças na mesma horta e no mesmo canteiro. Para criar um ambiente variado, favorecendo a vida de inimigos naturais. A variação de plantas também permite um melhor aproveitamento dos nutrientes do solo. Recomenda-se o plantio de faixas de plantas de tamanho médio (milho, girassol, cana) dentro e ao redor da horta para harmonizar.



RESGATE DA AGROBIODIVERSIDADE



ESCOLHENDO O QUE PLANTAR


Um bom planejamento tem início com a escolha das espécies a serem cultivadas, época de plantio e ciclo de colheita.Por exemplo, há cenouras apropriadas para plantio de inverno e de verão. A escolha da melhor variedade está relacionada a: taxa de germinação, desenvolvimento da planta, resistência a ataque de pragas e doenças, produtividade, aspecto do produto final, sabor. Cada hortaliça possui características próprias quanto ao ciclo de vida, época preferencial de plantio, necessidade de água, exigências nutricionais.




É importante organizar o semeio de acordo com o que se pretende colher. Por exemplo: alface tem ciclo que pode variar de 35 dias no verão a até 60 dias no inverno. Um canteiro com 5 metros de comprimento e 1,20 metros de largura pode produzir 96 plantas por canteiro. Se um canteiro for semeado em um único dia, haverá uma colheita de aproximadamente 96 pés em, no máximo, uma semana, uma vez que a alface tem ciclo curto e pode “passar” do ponto de colheita neste tempo.

Isto é diferente para outras culturas que podem permanecer bastante tempo no canteiro com a colheita estendendo-se por mais de um mês, como a couve, berinjela, cenoura,brócolis, cebolinha, salsa entre outras. De acordo com o que se pretende colher, aconselha-se que sejam realizados plantios semanais de alface, chicória, ervilha, rúcula, rabanete.


Ao planejar um canteiro, deve-se evitar o plantio sucessivo de uma mesma cultura,assim como plantas da mesma família. A ROTAÇÃO DE CULTURAS reduz a chance de aparecerem doenças e pragas e possibilita um melhor aproveitamento dos nutrientes disponíveis. Uma boa seqüência a ser utilizada é: folha, raiz, flor, fruto (exemplo: alface, cenoura,brócolis, berinjela).

PLANTAS COMPANHEIRAS. COMPANHEIRAS As plantas da família das solanáceas ( tomate, batata, pimentão, entre outras) e as da família das compostas (Cichoriaceae), como alfaces e chicórias combinam bem entre si. Estas famílias, por sua vez, também combinam com umbelíferas (Apiaceae) como cenoura, salsa, aipo, erva-doce, batata-salsa e com Liliáceas como o alho e a cebola.




CONSTRUINDO A HORTA MODELOS DE CANTEIROS

CANTEIROS DE ALVENARIA


CANTEIRO REBAIXADO – eliminar ervas invasoras


CANTEIRO ELEVADO COM PONTALETES DE EUCALIPTO


PLÁSTICO NA AGRICULTURA

FORRAÇÃO

TÚNEIS

PROTETORES DE FRUTAS

CANAIS


ESTUFAS- Ambiente Protegido


CONSTRUINDO A HORTA – Preparo do solo



PLANTANDO Plantio Direto nos Sulcos

Algumas plantas necessitam de covas para o plantio direto, como é o caso da abóbora, do pepino, da vagem entre outras. Logo após o plantio faça uma rega generosa. generosa Nos primeiros 5 dias é necessário que se regue duas vezes ao dia, pela manhã e no final da tarde.


PLANTANDO Plantio indireto – mudas produzidas



TRATOS CULTURAIS


Manejo e Tratos Culturais • • • • •

Cuidados com o solo Rega Manejo básicos de condução Adubos e Adubações Identificação e controle de pragas e doenças


CUIDADOS COM O SOLO INCORPORE AO SOLO DA SUA HORTA, a cada 3 meses, de 5 a 10 litros de COMPOSTO ORGÂNICO por m2. Aproveite para fazer a reposição após a colheita, quando os canteiros estarão vazios, espalhe o composto sobre o solo e incorpore-o com uma enxada.


Uma prática muito útil para proteger o solo contra a chuva e o sol é fazer uma cobertura com material vegetal morto. morto Nos solos argilosos evita formação de crostas duras na superfície. Em solos arenosos aumenta a retenção de água no solo. Também evita a presença de ervas invasoras. Pode ser feita com palha, capim cortado, casca de arroz ou outro material disponível.


REGA

A irrigação deve ser realizada, sempre, nas horas mais frescas do dia.


Manejos básicos de condução

Estaqueamento -suporte para plantas trepadeiras; usado para ervilha, feijão vagem, tomate,pepino. Pode também utilizar a cerca ou o alambrado da horta. Normalmente utilizase varetas de bambu para esse fim. Amontoa – Para plantas de ciclo médio e longo (acima dos 60 dias) ou perenes deve-se juntar terra ou substrato no pé das plantas a cada 30 ou 40 dias, dessa forma as raízes nunca ficarão expostas e o rendimento será melhor. Algumas que necessitam de amontoa: couve, brócolis, beterraba, tomate...


ADUBAÇÃO Fertilizantes Orgânicos São classificados como FERTILIZANTES ORGÂNICOS as misturas que não contém em sua FORMULAÇÃO materiais sintéticos ou químicos. Combinados ou puros têm o poder de mineralizar Macro e Micronutrientes através de reações químicas que ocorrem no solo. As misturas utilizam de resíduos vegetais e animais (estercos) que diferem em suas composições, disponibilizando Macro e Micronutrientes em diferentes concentrações.



DICAS IMPORTANTES • Os solos arenosos e aqueles que se regam muito necessitam mais Potássio. • Para a brotação e o crescimento, as plantas necessitam mais água e mais Nitrogênio (N). • Adube bem as plantas com fertilizante rico em nitrogênio antes da brotação. • Assim que as plantas comecem a desenvolver-se com maior vigor (primavera), comece a fertilizá-las. • As plantas, durante o crescimento, necessitam de mais água e mais nutrientes. • Plantas em floração não crescem e portanto deve-se reduzir a adubação durante essa fase. • A floração deve ser estimulada com adubos ricos em Potássio (K) e Fósforo (P) • As plantas com flores, árvores frutíferas e ornamentais necessitam adubos ricos em Potássio (K) e Fósforo (P)


Como aplicar os adubos • A aplicação pode ser no solo (adubos e composto): – Incorporando o produto ao solo – Espalhando o produto próximo a planta – Fazendo furos ao redor da planta e preenchendo com o produto.

• A aplicação pode ser foliar (adubos solúveis em água): – Pulverizando caules e folhas das plantas

• A aplicação pode ser na rega (adubos solúveis em água) – Regando a planta com o produto dissolvido na água.


PRAGAS E DOENCAS – Identificação e Controle


Pulgões DANO / IDENTIFICAÇÃO: Suga a seiva da planta deformando a planta. Identifica-se pelas folhas enrugadas. São pequenos insetos de cor cinza esverdeado que formam colônias na parte interna das folhas ou junto aos caules e talos que sugam constantemente a planta podendo levá-la à morte. São muito comuns em todos os tipos de couves. CONTROLE: Aplicação de CALDA FUMO. Quando identificado o ataque no início retire a ou as folhas infectadas e queime-as.


Lagartas DANO / IDENTIFICAÇÃO: Folhas e ou brotos furados ou derrubados. É facilmente encontrada nas plantas. CONTROLE: Aplicação de CALDA DE FUMO E ÓLEO DE NEEN. Em caso de pequenas quantidades faça a catação manual e elimine-as. IMPORTANTE: Para fazer a catação utilize luvas, algumas lagartas podem provocar irritações na pele.


Cochonilhas DANO / IDENTIFICAÇÃO: Suga a seiva da planta, fora de controle leva a planta à morte. Formam colônias na parte interior das folhas e nos caules, tem forma de pequenas escamas arredondadas de cor marrom ou de flocos brancos (plumagem) e pegajosos. CONTROLE: Aplicação de CALDA DE FUMO. DICA: A aplicação apenas de água com sabão também pode surtir efeito, pois o sabão asfixia o inseto.


Ácaros DANO / IDENTIFICAÇÃO: Minúsculos aracnídeos que se alojam na parte interior das folhas formando colônias que a olho nu parecem um pó preto. Sugadores vorazes enfraquecem a planta e desviam nutrientes, provocando deformações como: superbrotações, galhas e diminuição da floração. CONTROLE: Aplicação de CALDA DE FUMO. Em caso de pequenas quantidades retire as folhas atacadas e elimine-as.


Percevejos e Vaquinhas DANO / IDENTIFICAÇÃO: Bonitos e coloridos que parecem besourinhos. Picam as plantas para a sucção da seiva e injetam substâncias infectantes, deixando nos locais perfurados manchas escuras. CONTROLE: Aplicação de ÓLEO DE NEEN


DOENÇAS

DANO / IDENTIFICAÇÃO: Mofos e manchas sobre as folhas ou outras partes da planta,causando o apodrecimento.Atacam as plantas em todas as suas partes, podendo causar a morte. A disseminação dos fungos é feita pelo ar, ferramentas e pelas suas mãos, portanto quando uma planta for atacada erradique-a ou cure-a imediatamente.

CONTROLE: A única indicação orgânica para o controle e o combate às doenças fúngicas é a CALDA BORDALESA , produzida com sulfato de cobre e possui baixa toxidade, entretanto deve-se ter cautela em sua aplicação -


Sintoma - mancha Cercosporiose do caupi (Cercospora cannescens

Sintoma - mancha Alternariose da couve-chinesa (Alternaria brassicicola) Sintoma - verrugose Verrugose do maracujรก (Cladosporium herbarum)


Granulose Melanose dos citros (Phomopsis citri)

Plasm贸lise Podrid茫o mole da batata (Pectobacterium spp.)

Plasm贸lise Podrid茫o mole da alface (Pectobacterium spp.)


Mancha Cercosporiose do piment達o (Cercospora capsici)

Mancha Alternariose da couve-chinesa (Alternaria brassicicola) Mancha Sigatoka-amarela da bananeira (Pseudocercospora musae)


Podridão Podridão azul da laranja (Penicillium italicum) Podridão Podridão radicular do feijoeiro (Fusarium solani f.sp. phaseoli

Podridão Podridão azeda da cenoura (Geotrichum candidum)



Calda de Sab達o









Exemplos representativos de manejo alternativo de pragas, baseados em interações do sistema

Praga problema

Prática alternativa Mecanismo(s) de de manejo ação

Danos ao brócolis pelo coleóptero Phyllotreta cruciferae

Consorciar com mostarda Planta armadilha atrai a silvestre (Brassica spp) praga para longe da cultura

Danos às folhas de videira pelo gafanhoto da uva Erythroneura elegantula

Plantio de amoras pretas Aumenta a abundância de silvestres (Rubus spp.) em hospedeiros alternativos bordadura para a vespa parasítica Anagrus epos

Danos às folhas de canade-açucar pelo pulgão do milho Rhopalosiphum maidis

Plantio de gramíneas agressivas em bordadura

As gramíneas deslocam outras plantas que hospedam o pulgão


Exemplos representativos de manejo alternativo de pragas, baseados em interações do sistema

Praga problema

Prática alternativa Mecanismo(s) de de manejo ação

Danos ao gergelim por Antigrosta sp.

Consorciar com milho ou sorgo

Sombreamento pela planta companheira mais alta repele a praga

Dano em pomares de maça pela traca Cydia pomonella

Cultrua de cobertura com espécies de plantas específicas

Fornece alimento e habitat adicional para inimigos naturais da traça

Danos ao repolho pela traça das crucíferas Plutella xylostella

Consorciar com tomates

Repele quimicamente a mariposa, ou mascara a presença do repolho


Deficiência de

CÁLCIO

BORO

Cultura

Doença ou Inseto que aparece

Videira Tomate Tomateiro Morango Feijoeiro

Cochonilhas Podridão apical Virose “vira-cabeça” Podridão Mosca Branca Vírus dourado

Videira Trigo Girassol Couve-flor Milho

Míldio Ferrugem Míldio Míldio Lagarta do cartucho Podridão seca da espiga Sarna Oídio Sarna

Batata Melancia Batata doce


Deficiência de

Cultura

Doença ou Inseto que aparece

COBRE

Arroz Trigo Cafeeiro

Brusone Ferrugem Ferrugem

MAGNÉSIO

Tomateiro Acácia

Infecções bacterianas Besouro serrador

MANGANÊS

Aveia Trigo

Infecções bacteriana Ferrugem

MOLIBDÊNIO + FÓSFORO

Algodoeiro

Lagarta rosa

(Ana Primavesi – Cursos de solos/1989 e Manejo Ecológico de Pragas e Doenças)


PLANTAS INDICADORAS NOME

ESPÉCIE

O QUE INDICAM

AZEDINHA

Oxalis oxyptera

Solo argiloso, pH baixo, falta de cálcio e/ou molibdênio

AMENDOIM BRABO

Euphorbia heterophylla Desequilíbio de nitrogênio com cobre, ausência de molibdênio Portulaca oleracea Solo bem estruturado, com umidade e matéria orgânica

BELDROEGA

CABELO DE PORCO

Carex ssp.

Solo muito exausto, com nível de cálcio extremamente baixo


NOME

ESPÉCIE

O QUE INDICAM

CARQUEJA

Baccharis sp.

Solos que retêm água estagnada na estação chuvosa, pobres em molibdênio

PICÃO BRANCO

Galinsoga parviflora

Solos cultivados com nitrogênio suficiente, faltando cobre ou outros micronutrientes

GUANXUMA

Sida spp.

Solos muito contaminados

LÍNGUA DE VACA

Rumex spp

Excesso de nitrogênio livre, terra fresca


NOME

ESPÉCIE

O QUE INDICAM

MARIA MOLE

Senecio brasiliensis

Camada estagnante em 40 a 50 cm de profundidade, falta de potássio

NABO BRAVO

Raphanusn raphanistrum

Solos carente em boro e manganês

PICÃO PRETO

Bidens pilosa

Solos de média fertilidade

SAMAMBAIA

Pteridium aquilinum

Excesso de aluminio tóxico

TIRIRICA

Cyperus rotundus

URTIGA

Urtiga urens

Solos ácidos, adensados, mal drenados e possivel deficiência Excesso dede nitrogênio magnésio livre, carência de cobre

Adaptado de Ana Primavesi, in Agricultura Sustentável, Nobel: São Paulo - 1992


Obrigado pela atenção

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