VOCÊ SABIA?
Qual é o inseto mais perigoso do mundo? Os animais mais perigosos do mundo não são os mais venenosos, como muitos de vocês podem pensar, pois acreditem, os seres mais mortais são os mosquitos. Os mosquitos causam quase um milhão de mortes por ano no mundo todo, ficando à frente de outros animais popularmente conhecidos por serem perigosos como cobras, crocodilos e hipopótamos. Os mosquitos são responsáveis pela transmissão de patógenos que causam a Malária, Dengue, Zika, Chikungunya e outras doenças perigosas. Crédito: PIXABAY
de artrópodes que podem atuar como vetores mecânicos ou biológicos, como mosquitos, barbeiros, pulgas, carrapatos, entre outros. Conforme visto neste capítulo, os artrópodes apresentam diversas formas de desenvolvimento e reprodução, são capazes de habitar diferentes ambientes e com ciclos de vida variados. Eles possuem também íntima relação com os humanos, podendo ser benéfica ou causar prejuízos à saúde humana e de outros animais. Essa vasta adaptabilidade do grupo garante seu êxito no planeta, colocando-os como o grupo mais numeroso entre todos os animais existentes. Estima-se que cerca de 80% dos organismos animais conhecidos sejam artrópodes (cerca de 1 milhão de espécies!), sem esquecer que há um número considerável de espécies que ainda são desconhecidas. 3.2 COMO A BIODIVERSIDADE PODE SER AFETADA NO FUTURO? Luisa Maria Diele-Viegas - @dieleviegaslm
No entanto, algumas espécies podem causar prejuízos, como no caso de pragas em plantações de diversos tipos de culturas, ou ainda pragas urbanas. Os artrópodes também podem causar agravos à saúde humana com as picadas de espécies peçonhentas como escorpiões e aranhas ou, ainda, com a transmissão de agentes etiológicos4 por espécies 4 Agente etiológico: é o agente causador de uma doença. Normalmente no caso de doenças associadas à artrópodes, este causador precisa de um vetor para proliferar a doença (ou seja, completar seu ciclo).
46 | Impacto das mudanças climáticas nos artrópodes
As previsões para o futuro da biodiversidade são bastante alarmantes, uma vez que a tendência é a situação piorar em relação aquilo que já é observado hoje. Os cientistas estão chamando o fenômeno de sexta extinção em massa, considerando a quantidade enorme de espécies que podem vir a ser extinguidas por conta das mudanças climáticas. Só que tem um porém: enquanto as outras extinções ocorreram naturalmente e ao longo de milhares/milhões de anos, a sexta está sendo