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Amílcar Falcão toma posse para segundo mandato em 1 de Março

Amílcar Falcão foi hoje reeleito Reitor da Universidade de Coimbra, para o mandato de 2023 a 2027, com 87% dos votos a favor, numas eleições em que era candidato único, anunciou hoje aquela instituição do ensino superior.

do Instituto de Investigação Interdisciplinar e foi vice-Reitor da UC, entre 2011 e 2019, nos dois mandatos liderados pelo seu antecessor no cargo de reitor, João Gabriel Silva.

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O Conselho Geral é constituído por 35 membros, dos quais 18 são representantes dos professores e investigadores, cinco dos estudantes, dois dos funcionários não-docentes e não-investigadores e dez personalidades externas à instituição.

No Plano de Acção apresentado a eleições, Amílcar Falcão defendeu uma universidade de investigação e considerou que uma “aposta forte” nessa componente reforçará o ensino e a transferência de conhecimento. “Não se ensina o que não se sabe e não se transfere o que não se tem”, notou.

O único candidato ao cargo recebeu 27 votos a favor, numa eleição em que participaram 31 membros do Conselho Geral (quatro dos conselheiros “estiveram ausentes por motivos força maior”). Amílcar Falcão toma posse para o seu segundo mandato à frente da UC em 1 de Março, dia de aniversário da instituição.

“O processo de selecção do novo Reitor decorreu com grande serenidade, tendo sido observados os requisitos regulamentares em todas as etapas do mesmo”, afirmou a presidente do Conselho Geral da UC, Gabriela Figueiredo Dias.

De acordo com a responsável, as sessões públicas e privada de apresentação do plano de acção do recandidato “permitiram um diálogo construtivo e reflectido entre o Conselho Geral e o candidato que certamente beneficiaram a transparência do processo e a legitimidade do agora eleito”.

Amílcar Falcão, de 58 anos, é doutorado em Farmácia pela Universidade de Coimbra, instituição na qual é professor catedrático desde 2007.

Antes de ter assumido as funções de Reitor, Amílcar Falcão foi também director da Faculdade de Farmácia e

A ligação da Universidade de Coimbra à cidade e a melhoria “substancial” da atractividade da instituição são outros dois pontos defendidos pelo Reitor reeleito.

No documento, Amílcar Falcão apontou ainda para a expansão do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), a construção de uma subunidade da Faculdade de Medicina, a criação do Factory Lab no Pólo II (infra-estrutura partilhada por todas as engenharias) e a indigitação de um curador para se encontrar um equilíbrio entre preservação do património e presença de turistas.

O Reitor eleito propõe ainda que em 2024 a Universidade de Coimbra seja totalmente autónoma do ponto de vista energético.

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