![](https://assets.isu.pub/document-structure/230316085733-423f46e8ac73769012c0a5555aaf5e65/v1/4ce63386601899df04889e8f15b6b68a.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
1 minute read
Hospitais de Coimbra realizam a primeira intervenção percutânea electrocirúrgica
OCentro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou pela primeira vez em Portugal uma electrocirurgia cardíaca por via percutânea, que é uma técnica, pouco invasiva, que permite o corte de tecidos ou estruturas valvulares cardíacas.
Este procedimento, efectuado através da utilização de guias/catéteres e da corrente eléctrica, permitiu resolver a obstrução que a válvula mitral estava a provocar à normal saída do sangue do coração num doente de 75 anos, refere um comunicado daquela unidade hospitalar.
Advertisement
Efectuada pelo Unidade de Intervenção Cardiovascular do Serviço de Cardiologia, a operação “foi um sucesso e o doente teve alta com uma melhoria muito significativa dos sintomas”.
A intervenção “contribuiu para a melhoria das queixas de cansaço extremo, redução do risco de internamento hospitalar e, consequentemente, melhoria da qualidade de vida do doente”.
“A electrocirurgia cardíaca percutânea é uma técnica pouco invasiva que permite o corte de tecidos ou estruturas, através da utilização de guias/cateteres e corrente eléctrica”, explicou a unidade hospitalar.
Segundo a nota, as opções de correção de estruturas cardíacas estavam, anteriormente, limitadas à utilização de cirurgia cardíaca, de forma invasiva.
“A electrocirurgia tem vindo a ser utilizada para evitar a obstrução coronária após implantação de válvula aórtica percutânea (TAVI) ou para evitar a obstrução da câmara de saída do ventrículo esquerdo, após implantação de válvula percutânea em posição mitral”, refere a unidade hospitalar.
De acordo com o comunicado, o potencial da electrocirurgia percutânea está a estender-se, “possibilitando também o tratamento da hipertrofia ventricular esquerda obstrutiva e a remoção de implantes/ clips previamente utilizados em intervenções às válvulas cardíacas”.
A equipa de cardiologia que realizou a intervenção percutânea electrocirúrgica foi constituída pelos médicos cardiologistas Marco Costa, Luís Paiva e Manuel Santos.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230316085733-423f46e8ac73769012c0a5555aaf5e65/v1/36f39e40c30285878af429bb49cfe18a.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230316085733-423f46e8ac73769012c0a5555aaf5e65/v1/33d44260debdb9847f45c173afa38b3f.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230316085733-423f46e8ac73769012c0a5555aaf5e65/v1/b992d70654f5444c7a9011c5dc2c2979.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230316085733-423f46e8ac73769012c0a5555aaf5e65/v1/c981d6e528bcfb07afdc97aa7d0f3a4f.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230316085733-423f46e8ac73769012c0a5555aaf5e65/v1/19c22ab6d4ea5ae0fd4459fbcd67f0d7.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230316085733-423f46e8ac73769012c0a5555aaf5e65/v1/b4c09caff1f8bea3a3a7f2bc53de8add.jpeg?width=720&quality=85%2C50)