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IberBlue Wind tem projecto de 2.500 milhões de euros para parque eólico na Figueira da Foz

Depois de a Copenhagen Offshore Partners (COP) ter manifestado interesse, a 7 de Fevereiro, em investir oito mil milhões de euros num projecto de energias eólicas no mar ao largo da Figueira da Foz, hoje (17) foi a vez de a a IberBlue Wind, joint-venture, criada para a promoção de parques eólicos offshore flutuantes na Península Ibérica, apresentar a sua intenção de investir 2.500 milhões de euros.

Denominado de Botafogo, em homenagem ao galeão português que foi construído no séc.XVI e que ficou conhecido como o navio de guerra mais poderoso do mundo na sua época, o parque eólico ocupará uma área de 359 km2 e terá 55 turbinas eólicas, cada uma com uma capacidade de 18MW, o que perfaz um total de 990 MW de capacidade instalada, que poderão fornecer electricidade a centenas de milhares de casas.

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Figueira da Foz é uma das cinco áreas propostas pelo Governo português para a exploração de energias renováveis no mar e a escolha da IberBlue Wind nesta área justifica-se pela combinação entre o seu elevado potencial eólico, infra-estrutura portuária e baixo impacto sobre outras actividades que decorrem na área envolvente.

A implementação deste projecto exigirá uma grande colaboração com diferentes partes interessadas e, nesse sentido, a IberBlue Wind já iniciou os contactos com os portos, bem como com outras instituições regionais e locais, a fim de reunir todas as contribuições e proporcionar ao projecto a máxima transparência e integração no território.

O desenvolvimento deste projecto permitirá a criação de milhares de postos de trabalho, sendo que a grande maioria estará destinada à fase de desenvolvimento e construção do parque eólico, e o resto para a operação e manutenção das turbinas eólicas durante os anos de funcionamento.

O parque eólico offshore Botafogo será apoiado por plataformas flutuantes ancoradas no fundo do mar, o que permite a sua localização a 30-50 km da costa e reduz consideravelmente o seu impacto visual. Esta tecnologia permite que as turbinas eólicas se situem em águas mais profundas, afastadas da costa, o que supera a dificuldade colocadas pela estreiteza da plataforma continental ao largo da Península Ibérica.

Para Adrián de Andrés, vice-presidente da IberBlue Wind, “a Figueira da Foz é uma região com grande potencial. Além do elevado potencial eólico e a infra-estrutura portuária existente, situa-se na zona Centro do país, que tem uma procura significativa de energia através de clientes industriais e privados”.

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