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Comissão de Jurisdição de Coimbra do PS inviabiliza eleições apenas para o líder

reiro de 2023”.

AComissão de Jurisdição de Coimbra do PS considerou nula a decisão de marcar eleições apenas para o líder distrital sem os restantes órgãos da Federação, devendo notificar hoje as partes envolvidas.

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Com este veredicto, aprovado por unanimidade, a Comissão Federativa de Jurisdição julga procedente uma impugnação do militante Victor Baptista, antigo deputado do PS que também exerceu o cargo de governador civil de Coimbra.

“Decide-se julgar procedente a presente impugnação, declarando nula a deliberação da Comissão Política da Federação de Coimbra do PS, tomada em reunião desta última, ocorrida em 10 de Feve-

A Comissão Federativa de Jurisdição, presidida pelo jurista Vítor Parola, adianta que a Comissão Política, cujo ex-presidente, o autarca Nuno Moita, se demitiu do cargo no início de Janeiro, tinha aprovado “a realização de eleições e o calendário eleitoral (…) para a próxima eleição do órgão presidente da Federação de Coimbra do PS, dando-se a mesma sem efeito, assim como o respectivo calendário eleitoral”.

Assinada pelos sete membros presentes na reunião em que a Comissão de Jurisdição se pronunciou sobre a impugnação, a decisão é hoje comunicada a Victor Baptista, que quer disputar a liderança distrital do partido, e à Comissão Política da Federação, cujo vice-presidente, João Portugal, já manifestou também a intenção de se candidatar ao lugar que ficou vago com a saída de Nuno Moita, que fora eleito em Novembro, derrotando o opositor Victor Baptista.

No início de Fevereiro, Victor Baptista pediu a intervenção dos órgãos nacionais do PS para que as eleições para a Fe- deração de Coimbra abranjam os diferentes órgãos distritais, como se verificou recentemente em Viana do Castelo.

“Considerando a delicada situação política nacional que vem desgastando o PS, solicito a intervenção dos órgãos nacionais, nomeadamente do Secretariado Nacional, para se evitar associar mais tensões internas e recursos que desgastam o PS. Apenas e só o que pretende é um tratamento semelhante ao aplicado à Federação (…) de Viana do Castelo”, exigiu o militante socialista, numa carta enviada aos órgãos nacionais do partido.

“Assumo ser candidato de novo a presidente da Federação, desde que haja eleições para todos os órgãos como assim exigem os estatutos do PS”, disse na altura Victor Baptista, rejeitando “eleições anti estatutárias só para presidente da Federação e sem uma moção de orientação política”.

Na semana passada, o gestor de empresas Fernando Pereira foi o terceiro militante a anunciar a sua candidatura à presidência da Federação de Coimbra.

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