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para recém-nascidos
ACâmara de Góis vai apoiar a natalidade com 1.500 euros no nascimento do primeiro filho e 3.000 euros no segundo e seguintes e cria uma conta corrente para recém-nascidos.
A proposta do executivo, aprovada em Assembleia Municipal, prevê a atribuição de 1.500 euros pelo nascimento do primeiro filho, pago em duas tranches até aos dois anos de idade, e de 3.000 euros, divididos por três prestações, para o segundo e seguintes filhos do casal, anunciou hoje o município.
A grande novidade da estratégia do executivo liderado por Rui Sampaio (PSD) para combater a baixa taxa de nascimentos é a criação da Conta Crescente de Apoio à Natalidade, que consiste num depósito anual de 100 euros por cada criança nascida/registada no concelho, até que atinja os 18 anos de idade.
“Trata-se de uma prestação fixa que é depositada todos os anos, em conta aberta na instituição bancária seleccionada para o efeito. No final do período de vigência, o valor total será atribuído ao respectivo beneficiário”, explica o comunicado.
O objectivo, segundo o município, passa por promover a fixação dos jovens no concelho.
A Câmara de Góis aumentou também os apoios pecuniários aos estudantes do ensino secundário e técnico-profissional e en- sino superior, que vão receber, respectivamente, 250 e 350 euros, num pagamento único, quando anteriormente a prestação não ultrapassava os 200 euros.
A autarquia vai também atribuir um subsídio não reembolsável a quem queira criar o próprio emprego ou a investidores que pretendam fixar a sua empresa em Góis, no intuito de incentivar o empreendedorismo e o aumento de postos de trabalho.
De acordo com o regulamento aprovado pela Assembleia Municipal, será atribuído um incentivo de 1.000 euros aos empreendedores que pretendam fixar a sua empresa, acrescido de um apoio de 250 euros para a contratação de serviços de contabilidade e 350 euros para a concepção da imagem, comunicação e o sítio na Internet do negócio.
Foi ainda aprovado o Conselho Municipal de Segurança que, apesar de estar legalmente previsto desde 18 de Julho de 1998,
“só agora foi elaborado pela autarquia e levado a aprovação pela Assembleia Municipal”.
Este regulamento “tem como objectivo a sinalização, análise e aconselhamento sobre problemas com impacto directo ao nível da segurança das pessoas e bens, por forma a identificar soluções articuladas a nível local, pelo que se reveste da maior importância”.
Com estes regulamentos, o Município de Góis pretende “implementar um conjunto de medidas que visam aumentar a população, valorizando a sua condição de vida e garantindo a sua segurança”.
A Assembleia Municipal deliberou ainda adiar a transferência de competências na área da acção social para 3 de Abril.
“Com esta decisão, a autarquia ganha tempo para uma melhor preparação dos meios internos necessários ao êxito do processo, que se revela de grande complexidade”, refere o comunicado.