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Joaquim de Sousa renunciou à presidência da Assembleia-Geral do Ginásio Figueirense
Há 18 anos ininterruptamente a presidir à Assembleia-Geral do Ginásio Figueirense, para além de muitos outros cargos directivos que também já desempenhou no Clube, Joaquim de Sousa “bateu com a porta” e renunciou a presidir àquele órgão, anunciou o próprio no final da última reunião, realizada na noite da passada quarta-feira.
O fervor e intensidade com que os ginasistas vivem o seu Clube levam, por vezes, a situações destas. Nesta reunião, na discussão do ponto apresentado pela Direcção que propôs autonomia financeira para todas as secções, Joaquim de Sousa defendeu que a questão não se enquadrava nos regulamentos do Ginásio e isso motivou uma discussão mais intensa e acalorada, mas o documento foi aprovado por maioria com duas abstenções.
A Assembleia-Geral do Ginásio Figueirense reuniu para apreciar e votar o relatório, contas e o parecer do Conselho Fiscal relativo a 2022, que movimentou mais de meio milhão de euros.
A presidente do clube, Ana Rolo explanou deta- lhadamente o documento e foi com agrado que falou, depois do período complicado da pandemia, a “uma retoma entusiasmante dos atletas”, que em 2021 tinha baixado para 1.203 e em 2022 subiu para 1.421 (só nas escolas de natação há 540 alunos).
Trata.se de um clube que para movimentar com êxito toda esta gente dispõe de 104 dirigentes (80 homens e 24 mulheres). Tal como explicou a presidente, “gerir tudo isto não é fácil”, mas foi com satisfação que anunciou que depois destes anos complicados “há um equilíbrio nas finanças e em 2022 o saldo já foi positivo”. Este ponto foi aprovado por unanimidade.
Os trabalhos da Assembleia prosseguiram, merecendo uma referência a atribuição dos títulos honoríficos aprovados por unanimidade, com a nomeação de sócios de mérito a Renato Simões, Artur Pereira, Pedro Simões, Fernando Maia, João Ferreira e Maria Isabel Mendanha Cardoso. Neste ponto foi ainda aprovado um voto de pesar à família Biscaia.