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Museu Municipal de Coimbra apresentou plataforma digital
espaços arquitectónicos, as oficinas temáticas e os programas desenvolvidos em parceria com as escolas e outras instituições promovem espaços de reflexão, informados e construtivos, momentos de lazer e de partilha de conhecimentos.
OMuseu Municipal de Coimbra apresentou, ontem (18), Dia Internacional dos Museus, a plataforma digital de pesquisa que vai estar acessível ao público, a partir do site da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), com o inventário e documentação da Colecção Telo de Morais. São cerca de 500 registos disponíveis para consulta de investigadores, coleccionadores, estudiosos ou, apenas, curiosos, com informações técnicas relativas a cada peça que constitui este valioso conjunto artístico composto por uma importante colecção de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, cerâmica, escultura, pratas e mobiliário. Esta plataforma foi financiada pelo ProMuseus, programa de apoio da Rede Portuguesa de Museus, que o Museu Municipal integra desde 2010. A apresentação, que decorreu no Edifício Chiado, contou com a presença da directora do Departamento de Cultura e Turismo da autarquia, Maria Carlos Pêgo.
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O Museu Municipal de Coimbra divide-se em quatro núcleos, instalados no Edifício Chiado, na Torre de Almedina, na Torre de Anto e na Sala da Cidade, e tem por missão investigar, compreender e divulgar temáticas que se relacionam com os núcleos museológicos e as suas colecções, para conhecimento e fruição do visitante, bem como promover o património histórico e artístico da cidade de Coimbra, com vista a sensibilizar o público para a sua preservação. Em cada núcleo do Museu Municipal, poderá encontrar um programa diversificado de exposições temporárias, actividades sobre as temáticas da arte, da arquitectura e da história local e nacional, que procuram incentivar o pensamento crítico e a criação de hábitos culturais.
As visitas às exposições, aos
No Edifício da Inquisição, está patente a Exposição Judeus de Coimbra. O imóvel que acolhe a exposição foi, originalmente, projectado como Real Colégio das Artes, integrado no conjunto monumental que se construiu, a partir de 1535, na novíssima Rua de Santa Sofia. A instalação do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição no edifício, a partir de 1566, deu origem a várias reformas que permitiram acomodar as dependências administrativas do tribunal, as celas e a casa do tormento, provocando danos irreversíveis no colégio renascentista. Com a extinção do Tribunal em 1821 e a posterior passagem, inicialmente para a posse de privados, depois para o Município, o imóvel adquiriu novas funções de que sobrevivem cicatrizes de velhas feridas ainda por sarar e que o programa da exposição quis assumir.
Outra das vertentes importantes do Museu é o Serviço Educativo, onde se estabelece um diálogo específico e personalizado com o público, sobretudo o escolar. Tem como princípios orientadores a sensibilização e educação para a Arte e para a História da Cidade.