Risco e Incerteza num Projeto de Investimento
ν Os retornos prometidos estão sujeitos a riscos e incertezas devido a diversos
fatores que ficam fora do controle da empresa: – Evolução tecnológicas; – Concorrentes, produtos complementares e substitutos; – Comportamento das economias nacionais e internacionais; – Variações climáticas
ν Na teoria da decisão, há uma distinção entre os termos RISCO e INCERTEZA,
pois depende do grau de imprecisão das estimativas. RISCO
ν Todas as ocorrências possíveis de uma certeza variável encontram-se sujeitas a
uma distribuição de probabilidade conhecida.
ν É baseado em experiências passadas ou no conhecimento de especialistas com
algum grau de precisão.
INCERTEZA ν A distribuição de probabilidades não pode ser avaliada. ν São situações de ocorrência não repetitivas ou pouco comuns na prática.
RESUMO
ν Risco é uma incerteza que pode ser medida. ν Incerteza é um risco que não pode ser avaliado.
Risco Probabilístico
ν A análise de risco procura determinar a probabilidade de um projeto de
investimento se tornar inviável.
ν Para análise, adota-se o critério do VPL e este será designado por f(VPL) a
função densidade de probabilidade do valor presente líquido.
Avaliação pelo Valor Econômico de um Projeto VAR / DP como medidas de RISCO
ν O risco é representado pela medida estatística do desvio padrão, indicando se o
valor médio esperado é representativo do comportamento observado. ν Ao analisar um projeto de investimento com base num resultado médio esperado, o desvio padrão passa a revelar o risco da operação(dispersão das variáveis em relação à média).
Técnicas mais utilizadas
ν ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ν SIMULAÇÃO DE RISCO ν ÁRVORE DE DECISÃO
Análise de Sensibilidade ν
Testar a variação dos dados de entrada – Taxa de desconto – Vida útil do projeto – Valor do investimento – Custos e receitas operacionais – Etc. – Quando uma variação de um determinado dado de entrada altera o
resultado da viabilidade do projeto (VPL), diz-se que existe sensibilidade àquele dado.
EXEMPLOS SIMULAÇÃO DE RISCO ν Verifica as chances de insucesso do projeto. ν Informa o intervalo da rentabilidade do projeto e o valor mais provável, segundo
uma distribuição de probabilidades.
SIMULAÇÃO ν
É a representação dinâmica de um sistema mediante um modelo .
ν
A simulação dos dados permite o cálculo de diferentes combinações que probabilisticamente podem ocorrer.
ν
O resultado da simulação não é um índice, mas sim uma distribuição de frequências do mesmo. SIMULAÇÃO
ν O modelo mais simples e mais conhecido é o MÉTODO DE MONTE CARLO
aplicado à análise de investimentos, desenvolvido por DAVID B. HERTZ, em 1946: “Risk Anasisys in Capital Investment”.
– O método Monte Carlo é baseado na utilização de números aleatórios para
gerar resultados,segundo as distribuições de probabilidades correspondentes. SIMULAÇÃO
ν
O modelo de Hertz é uma aplicação do método MONTE CARLO e considera 9 variáveis para a análise do investimento: – Tamanho do mercado – Preço de venda – Taxa de crescimento do mercado – Fatia do mercado – market share – Valor do investimento – Valores residuais – Custos Operacionais – Custos Fixo – Vida útil dos equipamentos EXEMPLOS
ν SIMULAÇÃO MONTE CARLO
Aplicação Final ÁRVORES DE DECISÃO ν As árvores de decisão são diagramas esquemáticos que mostram os resultados
alternativos e a interdependência de escolhas em um processo de decisão. ν O diagrama tipo árvore é construído da esquerda para a direita, usando quadrados para pontos controláveis(de decisão) e círculos para fatos nãocontroláveis(acaso). ÁRVORES DE DECISÃO ν
As árvores de decisão são analisadas no sentido inverso(da direita para a esquerda), multiplicando os desfechos por suas respectivas probabilidades(que são atribuídas para cada fato ocasional). O mais alto valor esperado identifica o melhor curso de ação e entra no ponto de decisão anterior: E(X) = Σ[XP(X)].
– Isso, então, se torna o valor esperado para a próxima expectativa de ordem mais elevada, à medida que o análise.
RISCO SISTEMÁTICO X NÃO SISTEMÁTICO ν CAPM - Capital Asset Price Model
– Retorno de Mercado (rm) =
Prêmio pela espera do tempo passar Prêmio pelo risco de aplicar em mercado
+
RISCO RELATIVO – BETA Uma medida de risco de mercado: Beta (ß) RISCO RELATIVO FÓRMULA DO MODELO ν Uso do CAPM para estimar custo de lucros retidos
Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) Valor para Credores e Valor para os Acionistas ν Valor da Empresa = Valor para os Credores + Valor para os Acionistas ν Valor para os Credores – é o valor presente dos fluxos de caixa devidos aos credores descontada a uma taxa de desconto compatível com o risco. ν Valor da Empresa para os Acionistas – Valor da Empresa - Valor das Dívidas F I M