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Revista Canavieiros - Novembro 2012
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Revista Canavieiros - Novembro de 2012
Editorial
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Falta políticas públicas
A
falta de uma definição do que o país quer do etanol dentro da matriz energética, deixa o setor sucroenergético cada vez mais longe de se tornar um setor atrativo para a realização de investimentos.
Esta é a opinião do diretor comercial do Banco do Itaú BBA S/A, Alexandre Figliolino, que concedeu entrevista exclusiva à Canavieiros. Durante a conversa, Figliolino falou sobre crise financeira, novos investimentos e expectativas do mercado financeiro para o setor. O presidente da CSMIA (Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas) da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Celso Casale, também foi entrevistado este mês. Casale abordou questões sobre o atual cenário do setor de máquinas e equipamentos, políticas públicas, insegurança, além de informações sobre o Programa Mais Alimentos para 2013. Confira! A Reportagem de Capa desta edição mostra a tecnologia desenvolvida pelo Centro de Cana IAC – Instituto Agronômico, que possibilita mudanças na forma de produção de mudas de cana-de-açúcar, denominado MPB (Mudas Pré Brotadas). Esta nova tecnologia foi abordada durante a 7ª reunião do Grupo Fitotécnico de Cana IAC, onde é realizada a troca de informações para contribuir com o crescimento do setor sucroenergético. Na coluna Caipirinha, o professor Marcos Fava Neves fala sobre as boas
notícias do agronegócio, referindo-se ao crescimento das exportações, que teve um aumento de 11,8% em relação ao ano passado. A secção Ponto de Vista é assinada pelo diretor adjunto da Canaoeste, José Mario Paro, que faz uma retrospectiva dos fatos mais importantes relacionados a cultura da cana-de-açúcar ocorridos durante este ano. O consultor tributarista, José Oswaldo Bozzo, também assina esta coluna e discorre sobre a capacidade que o Brasil tem para aplicar produtos e subprodutos da cana-de-açúcar. Em Notícias Copercana, o leitor encontrará a reinauguração das lojas de Ferragens e Magazine em Sertãozinho, realizada no dia 13 de novembro. A nova estrutura oferece modernidade e conforto aos cooperados e clientes da cooperativa. E as novidades não param por aí. No dia 22 de novembro, a Copercana também inaugurou o Auto Center, um espaço que oferece toda manutenção necessária para os veículos. A nova instalação fica anexa ao posto de combustível da cooperativa em Sertãozinho. Já em Notícias Canaoeste o leitor poderá conferir o I Encontro de Gerentes do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred, realizado em Sertãozinho no dia 21 de novembro. O encontro reuniu colaboradores e contou com a participação de especialistas renomados. Ainda em Notícias Canaoeste está a realização do Dia de Campo para pro-
dutores em parceria com a John Deere e Colorado para apresentar e demonstrar a enfardadora cilíndrica 568. Em Assuntos Legais, o advogado da Canaoeste, Juliano Bortoloti, fala sobre a instalação de Juizados Especiais Itinerantes nas áreas rurais dos Estados e no Distrito Federal que deverá ser realizada até abril de 2013. Ele também escreve orientações gerais ao produtor rural sobre o Novo Código Florestal. No Destaque desta edição, o leitor irá encontrar a sessão solene realizada para cooperativas pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto em parceria com a Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas. O gerente de Planejamento, Controle e Topografia da Canaoeste, Thiago de Andrade Silva, traz o acompanhamento da safra 2012/2013 da segunda quinzena de outubro, em comparação com os obtidos na safra 2011/2012 no mesmo período. No artigo Técnico, o agrônomo da Canaoeste, Danilo Fonseca Mazoni, discorre sobre a importância dos Mapas de Classificação dos Solos e Ambientes de Produção. Além disso, confira também as Informações Setoriais do mês de outubro e os Prognósticos Climáticos para os meses de dezembro e janeiro divulgadas pelo consultor agronômico da Canaoeste, Oswaldo Alonso. O leitor ainda encontrará dicas de leitura e português.
Boa leitura! Conselho Editorial
RC
Expediente: Conselho Editorial: Antonio Eduardo Tonielo Augusto César Strini Paixão Clóvis Aparecido Vanzella Manoel Carlos de Azevedo Ortolan Manoel Sérgio Sicchieri Oscar Bisson
Equipe de redação e fotos: Carla Rodrigues, Fernanda Clariano, Murilo Sicchieri e Rafael H. Mermejo Comercial e Publicidade: Marília F. Palaveri (16) 3946-3311 - Ramal: 2008 atendimento@revistacanavieiros.com.br Impressão: São Francisco Gráfica
Editora: Carla Rossini - MTb 39.788
Tiragem DESTA EDIçÃO: 21.500 exemplares
Projeto gráfico e Diagramação: Rafael H. Mermejo
ISSN: 1982-1530
A Revista Canavieiros é distribuída gratuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred. As matérias assinadas e informes publicitários são de responsabilidade de seus autores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte. Endereço da Redação: A/C Revista Canavieiros Rua Augusto Zanini, 1591 Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-550 Fone: (16) 3946 3300 - (ramal 2190) redacao@revistacanavieiros.com.br www.revistacanavieiros.com.br www.twitter.com/canavieiros www.facebook.com/RevistaCanavieiros
Revista Revista Canavieiros Canavieiros - Novembro - Novembro de 2012
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Ano VII - Edição 77 - Novembro de 2012 - Circulação: Mensal
Índice:
Capa - 24 Sistema de Produção de Mudas MPB - Mudas Pré Brotadas Centro de Cana IAC – Instituto Agronômico - desenvolve tecnologia que possibilita mudanças na forma de produção de mudas de cana-de-açúcar
05 - Entrevista
E mais: Coluna Caipirinha: .................página 08
Alexandre Figliolino diretor comercial do Banco Itaú BBA Uma visão do mercado financeiro
Ponto de Vista José Osvaldo Bozzo .................página 11
Celso Casale presidente da CSMIA “A baixa competitividade do produto brasileiro decorre de uma elevada carga tributária e de uma defasagem cambial”
Assuntos Legais .................página 30
10 - Ponto de vista
Informações Setoriais .................página 40
20 - Notícias Copercana
Artigo Técnico I .................página 42
José Mário Paro Diretor da Canaoeste Da cana de açúcar: retrospectiva
- Copercana reinaugura lojas de Ferragens e Magazine em Sertãozinho - Auto Center Copercana é inaugurado em Sertãozinho
22 - Notícias Canaoeste - Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred realizam I Encontro de Gerentes - Canaoeste realiza Dia de Campo para produtores - Efeitos do trabalho do grupo terapêutico dentro da gestão atual Canaoeste
38 - Notícias Sicoob Cocred
Artigo Técnico II .................página 46 Cultura .................página 48
- Balancete Mensal
36 - Ano Internacional das Cooperativas Errata: Na edição de nº 76 - página 37 - referente ao mêsde outubro de 2012, houve um erro na legenda da foto publicada na matéria - Usinas são homenageadas no programa “Energia do Bem” do Hospital de Câncer de Barretos. - O nome do diretor do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Duarte Prata, foi divulgado incorretamente. A legenda com o nome correto é: Após as homenagens, Henrique Prata acompanhou as autoridades em visita ao Hospital. Revista Canavieiros - Novembro de 2012
Destaque .................página 49 Classificados .................página 50
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Entrevista
Uma visão do mercado financeiro Alexandre Figliolino Fernanda Clariano
“Enquanto não houver uma definição clara do que o País quer do etanol como participação dele na matriz energética, não vamos chegar a lugar algum”. Foi com essa afirmação que o diretor comercial do Banco Itaú BBA S/A, Alexandre Figliolino, deu início a entrevista feita com exclusividade à Canavieiros, onde falou sobre crise financeira, novos investimentos e expectativas do mercado financeiro para o setor sucroenergético. Confira a entrevista! Revista Canavieiros: O que é preciso para que ocorra a recuperação das usinas que estão em dificuldades financeiras? Alexandre Figliolino: Enquanto não houver uma definição clara do que o país quer do etanol como participação dele na matriz energética, não vamos chegar a lugar algum. A realidade de hoje é que os custos de produção estão muito acima dos preços de mercado e a situação agora está mais agravada ainda, parece que o consumidor de alguma forma se encheu do etanol, tanto que os preços vêm se retraindo e o consumo não tem voltado como os modelos teóricos indicariam que teria que voltar . Estamos em uma situação crítica em relação a isso. Nos últimos três anos, a situação só não ficou mais grave porque o açúcar pagou a con-
ta de tudo, graças a sua rentabilidade nas usinas, então conseguiram apresentar resultados razoáveis e com isso enfrentar todo esse pico de renovação de canavial. Mas daqui para frente, não se espera que no ano que vem o açúcar vá ajudar muito, porque os preços do mercado internacional depois de três anos de produção acima da demanda, estão em níveis mais baixos. Está certo que o câmbio vem ajudando, está num nível acima de dois e isso é positivo, mas com o etanol dando prejuízo e o açúcar empatando, a tendência é que a condição financeira das usinas piore o que não é positivo. É por isso que está passando da hora de se tomar algum tipo de definição. Revista Canavieiros: Como serão os novos investimentos no setor, serão
em greenfields ou brownfields e quando eles virão? Alexandre Figliolino: Nessa atual situação, o governo tem de certa forma ajudado com programas com taxa de juro favorecida e isso sem dúvida é muito positivo. Mas o que nós estamos vendo, são investimentos na área agrícola que são absolutamente óbvias, só não investe na área agrícola quem vai abandonar a atividade. Então esses investimentos que estão sendo feitos, são por acréscimo de unidade de produção, altamente viáveis que têm que ser feitos. Estão sendo feitos investimentos em aumento de mix açucareiro, para a usina ficar mais flex em termos de produzir açúcar e etanol, alguns investimentos para as usinas aumentarem a capacidade de produção de anidro, mas em greenfields, os poucos que existem são casos absolutamente isolados. São continuidade de projetos que já foram iniciados há muitos anos atrás, hoje não têm investimentos em greenfields. Em brownfield, alguma coisa tem sido feita, muito pouco. O que está sendo feito mesmo é “desgargalamento” até incentivado pela linha de financiamento a custos bastante baixos, que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) está oferecendo para o setor. Revista Canavieiros: Quando o setor deverá sair dessa crise? Alexandre Figliolino: É a tal questão, o que vai ser do hidratado? Nós vamos continuar com o etanol hidratado? Nós vamos tentar criar um combustível só, um anidro com padrão americano e aumentar o nível de mistura dele na gasolina? Nós vamos “anidrizar” tudo? É o que está sendo questionado por todo mundo. Para onde nós vamos? Neste exato momento, quem disser que sabe para onde vai o etanol está muito mal informado porque não existe definição nenhuma. O que dá um pouco de ânimo para nós, é ver que hoje realmente a Petrobras está tendo um prejuízo enorme importando gasolina. Todo o consumo
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de gasolina neste país, está sendo atendido por combustível importado que hoje chega mais caro na refinaria da Petrobras do que o preço que ela vende. Os estudos que se vê por aí de preço médio de importação de gasolina pela Petrobrás estão acima de R$1,57 por litro e vende a R$1,19 ou seja, tem um prejuízo hoje de R$0,38 centavos por litro de gasolina comercializado. Então alguma coisa precisa ser feita, o setor de um lado está tendo prejuízo com a produção do etanol e a Petrobras tendo prejuízo com a gasolina importada. A perspectiva do país de ter uma produção interna maior de gasolina depende de alguns investimentos, as refinarias que estão para entrar em operação a partir de 2015, não prevêem a gasoli-
na como produto chave, então é preciso achar uma equação para resolver isso. Revista Canavieiros: Que visão o mercado financeiro tem do setor de açúcar e do álcool? Alexandre Figliolino: Somos muito otimistas a médio e longo prazo. Achamos que uma hora as coisas vão se resolver, mas, evidentemente, tem uma travessia para ser feita, tem um período ainda que não sabemos dimensionar quanto tempo vai levar, que é um período de uma situação bastante apertada para o setor. Agora com o açúcar não tão remunerador, com etanol dando prejuízo, tem-se uma travessia por aí e acredito que uma parte significativa do setor tem condições de fazer essa traves-
sia sem ter graves problemas, mas tem uma outra parte que pode ficar pelo meio do caminho. A gente nota que o governo tem uma preocupação de gerar emprego e renda, tem se mostrado bastante preocupado com diversos setores e tem favorecido diversos setores com a desoneração. No caso do açúcar e álcool, pelas penalidades positivas que tem em termos ambientais, hoje é um setor que cumpre a lei trabalhista que é bastante rigorosa, é um setor que gera emprego, renda, perspectiva de vida para as pessoas e é um setor onde a capacidade de respostas a estímulos, tende a ser muito rápida. O governo precisa entender um pouco a coisa por esse lado, sentar com o setor e tentar chegar em algo razoável para a sociedade brasileira, para o Brasil. RC
“A baixa competitividade do produto brasileiro decorre de uma elevada carga tributária e de uma defasagem cambial” Celso Casale Carla Rodrigues
A frase acima é do presidente da CSMIA (Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas) da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Celso Casale, que no mês de outubro, falou exclusivamente à Revista Canavieiros. Ao longo da entrevista, Casale abordou questões sobre o atual cenário do setor de máquinas e equipamentos, políticas públicas, insegurança dos produtores, além de novas informações sobre o Programa Mais Alimentos para 2013. Confira! Revista Canavieiros: Como está o setor de máquinas e implementos tanto para a área industrial quanto para a área agrícola? Falando no mercado de cana-de-açúcar e grãos. Celso Casale: Especificamente em relação ao nosso segmento, os últimos indicadores que se referem aos primeiros nove meses do ano, o faturamento do setor mostra um crescimento de 10,3% em relação ao mesmo período de 2011. Apesar do resultado favorável, um dado que tem gerado preocupação é uma tendência de declínio nas exportações de máquinas e implementos, acompanhado de um aumento constante nas importações. Os números fechados até setembro indicam deRevista Canavieiros - Novembro de 2012
clínio de 10,1% nas exportações. E tal queda veio se acentuando ao longo do ano. Para se ter uma ideia do declínio, nossas vendas externas iniciaram o ano com crescimento de 36,4%; no acumulado de janeiro a março só cresceu 10,2%; em abril apresentou aumento de apenas 4,7% no acumulado. Já as importações registraram trajetória exatamente contrária, com uma rota ascendente. Iniciamos o ano com um aumento de 49,4% em relação a janeiro de 2011, foi subindo até um pico de 95% de crescimento no acumulado do primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2011. De lá para cá, cresceu num ritmo menos intenso, mas fechou os primeiros nove meses de 2012 com uma
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elevação de 27,3% sobre o resultado do mesmo período de 2011. Revista Canavieiros: O Brasil tem condições de expandir o setor? Casale: Analisando de forma geral, as possibilidades do Brasil em relação ao agronegócio são realmente bastante promissoras. Temos todas as condições para prosseguir com a evolução forte que temos tido nos últimos anos. Agora no nosso setor, a tendência é de cada vez mais dificuldades das empresas nacionais diante da entrada de produto importado. E não se trata de uma questão de falta de capacidade técnica das empresas nacionais. A baixa competitividade do produto brasileiro decorre, dentre outros fatores, de uma elevada carga tributária e de uma defasagem cambial que, apesar de alguns ajustes, ainda castiga o fabricante nacional. Nossa defasagem competitiva em relação aos fabricantes internacionais ainda está na faixa dos 40%, o que faz com que, a cada ano, se importe mais e se exporte menos. Revista Canavieiros: Falando em políticas públicas, qual é o primeiro passo que o governo deve dar no sentido de minimizar a insegurança do industrial e do produtor rural? Casale: Acreditamos que o recente anúncio da prorrogação das linhas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 31 de dezembro e a adoção de juros na base de 2,5% para os financiamentos da linha do Finame é um bom início. Mas não é o suficiente. É preciso levar em conta a instabilidade provocada pela insegurança na continuidade dessas linhas e condições de financiamento,
sempre sujeitas a interrupções e prorrogações, numa atividade que por sua natureza requer decisões de longo prazo. Revista Canavieiros: Fale um pouco sobre o Programa Mais Alimentos. O que este programa significa para a ABIMAQ e também para o produtor? Casale: Diante do potencial da agricultura familiar, principal beneficiário do programa Mais Alimentos, as perspectivas em termos de vendas de implementos agrícolas são muito boas. Conforme lembrou o ministro do Desenvolvimento Agrário no nosso recente Seminário de Planejamento Estratégico, realizado em Ribeirão Preto, desde 2008 o programa facilitou a aquisição de 48 mil tratores. Todo esse volume expressivo de equipamentos gera, consequentemente, muita demanda por implementos e máquinas para as nossas indústrias. É sempre bom lembrar ainda o enorme mercado representado por pequenos e médios produtores rurais no Brasil, na ordem de 3,8 milhões de estabelecimentos rurais. Como nos ensina o pesquisador Eliseu Alves, da Embrapa, o que limita o crescimento desse segmento não é o tamanho da propriedade, mas o acesso a tecnologia, onde a mecanização assume papel preponderante. Revista Canavieiros: Para 2013, qual é o plano/expectativa do Programa Mais Alimentos para a CSMIA (Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas)? Casale: As expectativas são bastante animadoras. Ainda segundo informações do ministro Pepe Vargas em nosso encontro, um novo programa de
estímulo ao pequeno produtor familiar prevê a compra de oito mil tratores e implementos para doação aos agricultores sem condições de modernizar suas propriedades. Além disso, temos também boas perspectivas em relação ao mercado externo, com o início de um prolongamento do Programa Mais Alimentos também para compradores de outros países, especialmente da África e da América Latina. Revista Canavieiros: Você acredita que o pequeno e o médio produtor estão bem informados sobre as condições que o setor oferece? Eles têm acesso às informações necessárias para um bom desempenho da lavoura? Casale: Apesar de todo o nosso esforço, como liderança empresarial, para informar e levar conhecimento não só aos industriais, mas também aos demais integrantes da cadeia do agronegócio, noto que há certo desconhecimento por parte do pequeno produtor. E não é por falta de informação, pois uma série de empresas e entidades realizam pesquisas e fornecem informações sobre os mais diferentes aspectos relacionados à atividade do agricultor brasileiro. Nós mesmos, aqui na CSMIA e na ABIMAQ disponibilizamos uma série de ferramentas e informações técnicas nos vários informativos e no nosso site. Além disso, empresas como Embrapa, assim como diferentes órgãos ligados ao Ministério da Agricultura e também das secretarias estaduais oferecem uma infinidade de opções de informativos que podem ajudar os agricultores a melhorar o desempenho de suas propriedades. RC
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Coluna Caipirinha “Gestão por Acidentes” O mês: continuam boas notícias vindas apenas do Agro brasileiro. Parece que o resto do país anda de lado. Após dois meses consecutivos de queda em relação ao ano de 2011, no mês de outubro o desempenho das exportações melhorou e apresentou crescimento. As exportações do agro foram de US$ 9,34 bilhões (aumento de 11,8% em relação ao ano passado). O valor exportado acumulado no ano (US$ 80,9 bilhões) continuou aumentando (1,8%) quando comparado com o mesmo período de 2011 (US$ 79,5 bilhões), contribuindo para um saldo positivo de US$ 67,3 bilhões (3,1% maior que o mesmo período em 2011). Este valor acumulado levou as exportações a alcançarem 80,9% da meta dos 100 bilhões para o ano de 2012. Os demais produtos brasileiros - fora do agro - tiveram uma queda de 10,3% nas exportações (US$ 13,5 bi em 2011, para US$ 12,1 bi em 2012), o que fez com que o agronegócio aumentasse sua participação relativa nas exportações em outubro quando comparado com o mesmo período do ano passado, alcançando incríveis 44,3% nos totais do Brasil. Empresas: queria aqui deixar um registro às empresas que nos atendem no setor de defensivos. Tenho oportunidade de participar em palestras e discussões com os times de cana da FMC, Syngenta, Bayer, Basf e Arysta. É impressionante a vontade que esta turma está de inovar, de acertar, de buscar soluções e de estar mais próximo do produtor, criando, capturando e compartilhando valor. A proximidade das grandes empresas com as cooperativas, associações, fornecedores e usinas será fundamental nesta nova fase do setor, onde temos que trabalhar com parcerias, com inovações e com desperdício zero. Parabéns. Pessoas Canavieiras (homenagem do mês): a pessoa canavieira do mês é o Ismael Perina. Tenho acompanhado de perto sua incansável luta pelo setor, e isto envolve participar de inúmeras reuniões em diversos lugares, investindo tempo em deslocamento, esforços que poucas vezes são reconhecidos. Ismael sempre falando nos fóruns sobre os problemas do fornecedor de cana e defendendo a classe. Parabéns Ismael, meu homenageado do mês.
Aprendizado de Viagem: dia 13 de novembro fui convidado a fazer uma palestra na Aplacana, em Monte Aprazível. Fui muito bem recebido lá pelas pessoas, e pude falar no espaço completamente lotado. Ai veio a surpresa ao final, que tinha sido a palestra inaugural da nova sede, que ficou linda. Parabéns aos produtores da região, que tem agora um espaço muito bom para se encontrarem e promoverem as ações coletivas, que são cada vez mais fundamentais ao setor. Agradeço ao presidente Donaldo e em nome dele ficam registrados meus parabéns a todos. Também destaco a alegria de participar da premiação feita pela Coplana às crianças que participaram da competição dos desenhos e frases e da oportunidade de falar à gente guerreira da Copercana no evento de 21 de novembro. Mercado de Cana: Acho que começam a melhorar as notícias. Safra um pouco maior, produtividade crescendo, clima indo bem. Resta esperar melhoria de preços, mas as pressões não são boas no mercado do açúcar, estima-se que teremos oferta maior que a demanda em mais de 5 milhões de toneladas, o que deve levar a recomposição de estoques e preços comprimidos. O duro é saber que poderíamos inverter este quadro se o etanol remunerasse adequadamente e tivéssemos uma safra bem mais alco-oleira. Seria um jogo ganha ganha, mas que não depende de nós. Haja limão: É impressionante a insensibilidade social e de exclusão de fornecedores, presente no Governo Federal – fazendo as 100, 120 novas usinas necessárias para o Brasil até 2020, teríamos a geração de 100 a 120 mil postos de trabalho. Com isto promoveríamos a inclusão e o desenvolvimento social. O Governo e parte dos Procuradores da República, do Ministério Público também são insensíveis com os fornecedores de cana, uma vez que ficam fazendo exigências a um setor que nos últimos dez anos trabalhou de graça para a sociedade brasileira, sem ganhar nada. Sem dizer da grande insensibilidade ambiental, pois a falta de etanol para abastecer a crescente frota flex (3 milhões de novos automóveis por ano) e o aumento do consumo de gasolina está fazendo com que o Brasil deixe de atender as metas ambientais fixadas pelo país nas instituições internacionais. Como as emissões do etanol estão
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em 10 a 15% das emissões de gasolina, somente no Estado de São Paulo, de acordo com o Consema, entre 2009 e 2011 houve um aumento de emissões de 3,4 milhões de toneladas de CO2 pela troca do etanol pela gasolina. O problema mais grave, e que eu previ, está por acontecer, se nada for feito. Teremos desabastecimento de gasolina. Aí sim a imagem deste Governo vai desabar. Foi amplamente avisado e noticiado. Quem sabe agora ficam mais sensíveis à questão do etanol. Para um país que não consegue planejar, é uma triste constatação. No Brasil temos a gestão por sustos... Precisa um avião parar por dois dias na pista de Viracopos e dar um prejuízo de R$ 25 milhões a Azul, para se perceber que não tinha o aparelho de remoção e que não temos uma segunda pista num dos aeroportos mais importantes do continente... Precisa o Ministro da Justiça dizer que prefere morrer a ir para nossos presídios para alguém descobrir que uma porcentagem muito pequena da verba que estava alocada para reforma e construção de presídios tinha sido usada. Já está evidente que a Rodovia Anhanguera precisa, para ontem, de uma terceira faixa entre Cordeirópolis e Pirassununga, pois está absolutamente congestionada já, quiçá até Ribeirão... Não se planeja, não se pensa no futuro, e o mais triste... sobram os recursos... Agradecimento: faço também aqui um agradecimento especial às Cooperativas, Associações do Setor de Cana e algumas Usinas, que estão fazendo compras empresariais do meu livro novo (Doutor Agro, Editora Gente) para distribuir de presente de natal à imensa comunidade agro. É mais uma forma de comunicarmos que o Agro e a Cana são bons ao Brasil. Quem tiver interesse, a Editora vende a cópia a R$ 10, para compras acima de 100 unidades. É só me mandar um email (favaneves@gmail.com) que eu os coloco em contato direto com a Editora para viabilizar. Obrigado, é um esforço pelo agro, fácil leitura, tem todos os meus textos e críticas a miopia generalizada que afeta os negócios sucroenergéticos. RC MARCOS FAVA NEVES é professor titular de planejamento e estratégia na FEA/USP Campus Ribeirão Preto e coordenador científico do Markestrat.
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Ponto de Vista
Da cana de açúcar: retrospectiva *José Mario Paro
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ara esta edição de novembro, havia planejado fazer uma breve retrospectiva dos fatos mais importantes relacionados ao cultivo da cana e aos seus produtores, ocorridos neste ano que está findando. Não me lembro de outro período em que tenham acontecido tantas reuniões técnicas, seminários, congressos, etc, tratando do assunto. Também não me recordo de ter observado e lido tamanha quantidade de notas, notícias, reportagens e análises na mídia especializada. De sorte que não conseguiria fazer a retrospectiva desejada, pois os fatos não se comportaram exatamente da maneira prevista pelos analistas. Isto, por si só, ilustra os entraves que existem para se fazer previsões quando o assunto é agricultura. Optei, assim, por fazer um resumo do que escrevi na Revista Canavieiros nestes últimos tempos, escolhendo os trechos mais significativos. Na edição de novembro de 2002, escrevi: “Ao observamos o mapa de produção de cana, verificamos que a cada safra, tem ocorrido duas situações: a) perda de participação, em termos percentuais, no total de cana produzido pelos fornecedores independentes; b) redução do numero de pequenos fornecedores (até 5.000ton. safra)” (...) “Continuamos derrapando em uma questão básica: a tão decantada dificuldade de nos associarmos. Nosso agricultor é, por questões culturais, individualista. Como consequência, a maioria das associações existentes não tem a representatividade e a solidez necessária para o momento.” Em dezembro de 2008, escrevi: “A conjunção de fatores adversos, como a quebra na produtividade agrícola, a redução da quantidade de açúcar por tonelada de cana, os baixos preços vigentes e a contaminação geral da economia pela crise mundial, que ora vivemos, configuram um quadro de quase im-
passe, sem soluções fáceis a curto prazo. A produção de Etanol, ao mesmo tempo em que está criando janelas de oportunidades, trouxe também uma complexidade até então desconhecida aos negócios. As carências começam a ficar evidentes: escalas de produção nem sempre satisfatórias, capitalização inadequada na maioria das empresas da cadeia produtiva, questões de logísticas ainda não resolvidas, dificuldades e diferenças tarifárias nas diversas regiões do País, capacitação inadequada da mão de obra, etc, são partes das atuais dificuldades”. (...) “Para nós, produtores independentes de cana-de-açúcar, a situação ainda é mais difícil e complicada, por sermos o elo mais fraco de toda esta cadeia produtiva”. Em dezembro de 2009, escrevi: “E o álcool, como será o mercado interno? Vamos enfim exportar mais? E o pré-sal? E os preços do petróleo? Em que resultará o forte” lobby” político que se espera ser articulado pelos grandes grupos que estão sendo formados?” Em novembro de 2011, anotei: “Sabemos todos que a partir de 2008 as dificuldades de produzir cana só se têm aumentado” (...) “Ocorre que há um sério complicador neste quadro: os custos de produção vêm crescendo de forma persistente, na área agrícola e industrial, desembocando na situação atual, em que o etanol hidratado perdeu a competitividade frente à gasolina, tornando sua produção antieconômica.Como se não bastasse, no front externo o etanol da cana vem sendo substituído por aquele originário do milho. Percebe-se então a grande dificuldade atual: se não se resolver esta questão – viabilidade econômica do etanol hidratado – estaremos diante de um impasse no setor. Resolver este impasse é a questão do momento, em que além da necessidade de aumentar fortemente os investimentos; da necessidade de maximizar o emprego das tecnologias disponíveis; da necessidade de poder dispor de grande
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capacidade técnica e gerencial, haverá ainda a necessidade de ação coordenada de todos aqueles que têm participação na atividade, desde a produção da cana-de-açúcar até a distribuição e comercialização do etanol hidratado. Sem esta ação coordenada, que ainda não está à vista, a solução do referido impasse se tornará extremamente difícil. Isto porque será necessário reduzir os custos de produção da cana-de-açúcar e do etanol. Será também necessário rever a política de preços dos combustíveis fósseis, definidos pelo governo. A incidência de impostos sobre a cadeia do etanol terá de ser reequacionada. E será altamente desejável que os fabricantes dos motores flex os tornem mais eficientes, possibilitando aumentar o rendimento dos veículos, em quilômetros rodados por litro de etanol. Seremos capazes de viabilizar empreitada de tal envergadura? Este é o grande desafio do presente. E como sabemos, quem não tem presente não tem futuro”. Aí está. Como de hábito, procurei ser fiel ao que estava ocorrendo, no momento em que escrevi. Parece que não houveram grandes mudanças, de novembro de 2002 aos dias atuais. Mas deixo esta conclusão a cargo de cada um dos leitores. Aproveito a oportunidade para desejar a todos nós um Santo Natal e um dadivoso 2013. RC *Diretor Adjunto da Canaoeste e Conselheiro da Sicoob Cocred
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Muito além do álcool e do açúcar José Osvaldo Bozzo*
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Brasil tem uma capacidade invejável para aproveitar e a aplicar produtos e subprodutos da cana-de-açúcar. O setor sucroalcooleiro, a exemplo disso, produz há anos conhecimento tecnológico e científico sobre o impacto na prática de unidades de geração de energia distribuída nas usinas de açúcar e álcool. Isso significa dizer que não somente produz uma massa crítica de conhecimento focalizando a adoção de formas acessórias de fornecimento de energia para a matriz energética brasileira, mas, também, colabora diretamente para o fortalecimento do mercado de açúcar e álcool, gerando novos postos de trabalho e estimulando um aprendizado ambientalmente adequado. A tecnologia de adaptação estratégica é árdua e envolve modificações expressivas, principalmente quando se dá num ambiente dinâmico, complexo e permeado por improbabilidades, como o do setor elétrico brasileiro nos dias atuais. Para tanto, diante de tais circunstâncias, a estratégia é realizar um programa dinâmico, elaborado de maneira inteligente, a fim de contrapor às abordagens habituais de planejamento que pressupõem princípios previsíveis ou variáveis coligáveis e monitoráveis. Por isso, espera-se que, do ponto de vista energético, a moagem da cana-de-açúcar siga contribuindo de modo sustentável como fonte de energia limpa e renovável. A propósito, o grande diferencial deste mercado, contudo, está no principal combustível da unidade geradora (bagaço de cana) que, pela sua propriedade de refugo do processo de cultivo e, consequentemente, produção de álcool, não só eleva ao máximo o lucro da empresa pelo aproveitamento altivo da matéria, como também repotencializa o playground industrial no que tange à aquisição de novas tecnologias, retroalimentando o circuito de competitividade e demanda energética. Portanto, é certo que o setor sucroalcooleiro possui alguns diferenciais competitivos frente às demais unidades
do setor empresarial, especialmente em relação à melhoria contínua da eficiência produtiva e à existência de um grupo de pessoas comprometidas e capacitadas. A própria forma de atuação das empresas do segmento sucroenergético, desde a sua constituição e ao longo dos anos de existência, evidencia uma clara inclinação para a qualidade e para a inovação tecnológica. Isto se verifica nos investimentos que já foram e que vêm sendo realizados, na capacitação dos recursos humanos e no upgrade científico e tecnológico dos métodos industriais ligados ao setor. Excepcionalmente, nota-se que determinadas empresas que optam por penetrar no segmento de geração distribuída como unidade geradora ou cogeradora da matriz energética brasileira não têm muita relação ou afinidade com a indústria de energia elétrica, necessitando, portando, de ajustes técnicos e organizacionais, além da geração de conhecimentos basilares necessários para que o lucro e a competitividade desejados não se transformem em prejuízo. Se refletirmos de maneira simplista, a cogeração de energia elétrica com a queima de bagaço proveniente da moagem da cana-de-açúcar, embora seja uma tecnologia rotineira nas usinas e destilarias brasileiras, é uma novidade recente para o setor sucroalcooleiro. Ainda falta muito a fazer neste sentido, ou seja, canalizar mais investimentos, dentro de um programa exclusivo de geração emergencial, num contexto de crise de abastecimento energético que vocifera atualmente em nosso país. É premente a adoção de políticas públicas no sentido de incentivar o setor na concessão de subsídios para a formação de novas cogeradoras. O setor sucroalcooleiro deve, portanto, iniciar uma severa articulação junto à sociedade como forma de buscar junto às autoridades governamentais medidas de desenvolvimento tecnológico e ampliação do parque fabril. Investimentos públicos e privados devem compor uma política global para a ener-
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gia cogerada pelo setor sucroalcooleiro, focados na geração de eletricidade e objetivando a consecução do aproveitamento efetivo do potencial desse setor. Fato é que as novas alternativas buscadas para a redefinição do projeto estratégico de novos investimentos no setor sucroalcooleiro ultrapassam os limites do discurso neoliberal, pois, ao mesmo tempo em que exigem a saída do Estado do setor, reivindicam novas linhas de crédito e subsídios especiais. Mas, convenhamos, o setor sucroalcooleiro deve, sim, ir à busca de alianças, redefinir suas estratégias de negócios e, para tanto, conservar a renovação da matriz energética para sustentação de seu discurso, apoiando-se na justificativa de auto sustentabilidade da agroindústria e na questão ambiental, ou mesmo na estandardização de procedimentos objetivando a certificação socioambiental da cana-de-açúcar. Os institutos representativos do capital sucroalcooleiro devem se fortalecer cada vez mais, buscando e articulando a sustentação desse projeto, bem como as redefinições do setor por meio de uma nova “aliança” com o Estado e com o trabalho, na efetuação de novas diretrizes econômicas e políticas. RC * José Osvaldo Bozzo, Consultor tributarista, é formado em Direito. Foi também professor de Planejamento Tributário na USP – MBA de Ribeirão Preto.
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Notícias Copercana
Copercana reinaugura lojas de Ferragens e Magazine em Sertãozinho Nova estrutura oferece modernidade e conforto
Carla Rodrigues
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uscando sempre consolidar o sistema cooperativista dentro de sua comunidade, através de melhores condições de preço e atendimento, a Copercana ofereceu um café da manhã especial para reinaugurar as lojas de Ferragens e Magazine, em Sertãozinho, no dia 13 de novembro. Com ambiente climatizado, a nova estrutura possui 1.828m², área suficiente para deixar expostos todos os produtos disponíveis na loja e também abrigar novos caixas, facilitando a compra dos clientes. No espaço separado para ferragens, cooperados e clientes encontrarão vários produtos para as atividades da lavoura, como: sementes, corretivos, fertilizantes, adubos foliares, ferragens, defensivos, produtos veterinários, selaria, máquinas e implementos. Já no espaço reservado para o magazine estão expostos produtos para casa, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, artigos para cama, mesa e banho, além de uma linha de presentes. Participaram da cerimônia de reinauguração o presidente da Copercana e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, o presidente da Canaoeste e diretor da Copercana e Sicoob Cocred, Manoel Ortolan, o diretor da Canaoeste, Paulo Canesin, o representante das empresas fornecedoras, Valter Prado, além de cooperados e clientes das lojas. O presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, contou que a reforma das lojas era um pedido de muitas pessoas e acreditando no potencial de vendas da cooperativa, apoiou a iniciativa de “transformar” o espaço em um ambiente mais confortável para os clientes e para os cooperados. “Antes o cooperado não tinha acesso a todos os produtos da loja, o que dificultava na hora da venda, agora com esta mudança, o processo de compra será agilizado e o atendimento bem melhor”, disse Ortolan.
Ricardo Meloni, Pedro Pavan e Geraldo Ribeiro
Nova fachada da Copercana Ferragens - Magazine
Manoel Sérgio Sicchieri, Manoel Ortolan, Oswaldo Alonso, Ricardo Meloni, Plácido Boechat, Antonio Eduardo Tonielo, Paulo Canesin e Thiago Silva durante cerimônia de reinauguração
O diretor da Canaoeste, Paulo Canesin, na ocasião representando todos os cooperados, falou da satisfação em fazer parte de uma cooperativa como a Copercana, que está sempre preocupada em facilitar a vida do produtor rural, desde o atendimento técnico até a compra dos produtos. “Sei que assim como eu, todos os cooperados estão honrados por saber que toda esta estrutura foi projetada para nós, porque a cooperativa acredita em nosso trabalho e nós acreditamos no dela. É um presente que a Copercana está entregando para a cidade e irá render grandes resultados”, comemorou Canesin.
Para o presidente da Copercana e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, a realização da reforma, através do trabalho e dedicação de seus colaboradores, é mais uma missão cumprida em prol dos produtores e da comunidade em que a Copercana está inserida. “Queremos melhorar cada vez mais e poder oferecer sempre aos nossos co-operados somente o que há de melhor em serviço, atendimento e produto. Tudo o que fazemos e arrecadamos é voltado para os nossos produtores e isso deixa a gente alegre, pois conseguimos oferecer coisas boas aos consumidores”, disse Tonielo.
Confira as cidades dos Estado de São Paulo e Minas Gerais que a Copercana está presente. Lojas Ferragens Copercana Cravinhos, Descalvado, Ituverava, Morro Agudo, Pitangueiras, Pontal, Porto Ferreira, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa do Viterbo, Serrana, Severínia, Campo Florido (MG) e Frutal (MG). Lojas Magazine Copercana Cravinhos, Descalvado, Ituverava, Morro Agudo, Pitangueiras, Pontal, Serrana, Severínia e Campo Florido (MG). RC
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Auto Center Copercana é inaugurado em Sertãozinho Mais um serviço especializado à disposição dos cooperados e da população
Fernanda Clariano
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oi pensando no conforto dos cooperados e clientes, que a Copercana inaugurou no dia 22 de novembro, o Auto Center, um espaço totalmente moderno, criado para dar suporte na manutenção de carros, caminhonetes e vans, oferecendo serviços especializados em alinhamento, balanceamento, troca de suspensão, escapamentos, amortecedores e também na comercialização de pneus. A cerimônia de inauguração, contou com a presença do presidente da Copercana e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, do presidente da Canaoeste e diretor da Copercana e Sicoob Cocred, Manoel Ortolan, do diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti, do diretor da Canaoeste, Augusto César Strini Paixão, do diretor da Sicoob Cocred, Marcio Meloni, além de cooperados, fornecedores e colaboradores. Fizeram o uso da palavra, o representante dos fornecedores, Antônio Welson Prioli, da Baterias Moura, o cooperado e cliente, Luiz Carlos Zambom e o presidente da Copercana e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, que antes do descerramento da fita, falou com entusiasmo sobre os serviços prestados pela Copercana. “Este foi um ano muito importante para os diretores, parceiros e colaboradores. Crescemos buscando a qualidade e estabilidade para os cooperados e o conforto dos colaboradores. A inauguração desse Auto Center é mais um de nossos serviços para melhorar o atendimento a todos. Fazia tempo que queríamos realizar essa ligação junto ao posto, facilitando o dia-a-dia de quem está conosco o ano todo através de um serviço de qualidade, com agilidade e bom atendimento”, afirmou Tonielo. Depoimentos: “O Auto Center é mais um benefício que estamos proporcionando não só aos cooperados, mas vem atender a região também. O produtor trabalhando com a cooperativa, movimenta recursos que
Auto Center Copercana fica anexo ao Posto de Combustíveis Copercana Pedro Esrael Bighetti, Manoel Ortolan, Cláudio Scaranello, Ricardo Meloni e Antonio Eduardo Tonielo fazem o descerramento da faixa
agregam e contribuem com as melhorias. É importante ressaltar que isso só é possível porque os cooperados confiam e participam, fazem aqui o seu centro de compras e isso nos propicia recursos para investir, inovar e oferecer sempre o que há de melhor para os cooperados e clientes”, afirmou o presidente da Canaoeste e diretor da Copercana e Sicoob Cocred, Manoel Ortolan. “É uma honra para gente poder trazer mais uma inovação ao cooperado e para a população sertanezina, que veio para oferecer uma linha completa de serviços e facilitar a vida dos clientes. Com a inauguração do Auto Center reunimos tudo em um só lugar, o banco, o supermercado, o posto de combustível, a loja de ferragens e o magazine Copercana, tornando tudo mais rápido e ágil”, disse o diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti. “Esse é mais um serviço que estamos oferecendo aos nossos cooperados e clientes. Na verdade, já prestávamos esse serviço de Auto Center na Uname (Unidade de Grãos da Copercana), que era realizado junto à parte agrícola, mas para o maior conforto e comodidade separamos e aumentamos o leque de serviços. Enquanto o cliente deixa o seu veículo no Auto Center, ele pode ir ao supermercado ou visitar a loja de ferragens e magazine, ganhando tempo. Além disso, temos uma
sala de espera aconchegante e uma equipe muito bem preparada para recebê-los”, explicou o gerente de Compras da Copercana, Ricardo Meloni. “Com essa loja muito bem montada, a cooperativa está proporcionando mais um atendimento ao seu consumidor final, aquele que tem um veículo e que vai precisar de pneu, alinhamento, balanceamento. Quero parabenizá-los por mais este serviço e como fornecedor dos pneus Pirelli, é um prazer dar todo apoio logístico, de treinamento e tudo o que a cooperativa precisar para contribuir com o conforto dos cooperados e clientes”, disse o gerente da Campneus de Ribeirão Preto (fornecedor), Fernando Fazio. “O fato de estar tudo centralizado em um único espaço facilita muito a vida da gente. Antes o serviço automobilístico era realizado na Uname e ficava mais distante, agora está bem mais próximo da gente. A cooperativa está expandindo os seus serviços e vem agradando muito os cooperados, e com certeza a população também”, afirmou o cooperado, Francisco Rodrigues. O Auto Center Copercana, vai funcionar anexo ao posto de combustível de segunda à sexta-feira das 8:00 às 18:00 horas e aos sábados das 8:00 às 12h00 horas, com uma equipe totalmente preparada para atender os seus clientes. RC
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Notícias Canaoeste
Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred realizam I Encontro de Gerentes
Evento reuniu colaboradores e especialistas renomados em Sertãozinho
Carla Rodrigues
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om o tema “Para o negócio se manter vivo é preciso se reciclar”, a Copercana, Canaoeste e a Sicoob Cocred, realizaram o I Encontro de Gerentes para os colaboradores do Sistema. O evento aconteceu no dia 21 de novembro, no auditório da Canaoeste, em Sertãozinho. O objetivo do encontro, segundo o presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, é de estimular a integração e principalmente a comunicação entre os colaboradores para facilitar as atividades diárias. “Eventos como este, além de nos proporcionar um dia diferente, nos mostra a importância do trabalho em equipe para que a empresa consiga superar os obstáculos e atingir os melhores resultados dentro do trabalho”, disse Ortolan.
Para ela, o ambiente de trabalho precisa estar sempre em sintonia, pois assim a equipe consegue se entender e entregar os resultados desejados. “O importante dentro de uma equipe de trabalho é quando há a dedicação por parte de todos os envolvidos, isto é, não olhar somente para o meu problema e sim o problema da equipe, gerando um ambiente agradável e consequentemente produtivo”, explicou Freitas.
Ana Paula Malvestio
Já no período da tarde, os participantes tiveram acesso a importantes informações sobre o atual cenário do setor sucroenergético com o diretor da empresa de consultoria, CANAPLAN e presidente da ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), Luiz Carlos Corrêa Carvalho.
Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste
O evento reuniu grandes especialistas em assuntos relevantes para o desenvolvimento das atividades dentro do sistema cooperativista, como a pedagoga empresarial, Clarisse Leal Freitas, que realizou uma palestra motivacional com o tema “A alegria de ser e de pertencer: o segredo de uma equipe produtiva e feliz”.
Clarisse Leal Freitas
A sócia da consultoria tributária e societária da Pricewaterhouse Co-opers, Ana Paula Malvestio, foi uma das palestrantes e falou sobre a importância da integração dentro do ambiente de trabalho.
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Durante sua apresentação ele falou sobre expectativas para o setor, políticas macro econômicas e pontos que são de grande importância para o Brasil. De acordo com Corrêa Carvalho, em 2013 haverá um aumento no preço da gasolina, o que irá viabilizar o nível de maior remuneração do etanol. “Eu espero que
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não estão ligadas diretamente ao setor reconheçam isso”, disse Neves.
Luiz Carlos Corrêa Carvalho
Marcos Fava Neves
no próximo ano, além do aumento do preço da gasolina, o governo consiga ainda desenhar o mínimo de política no lado fiscal, tributário e de financiamento para que o setor possa se recuperar”, explanou Carvalho.
Neves acredita que 2013 será um ano espetacular em termo de geração de renda, de exportação, principalmente para o mundo asiático, que compra cada vez mais agentes. “Talvez iremos ter uma renda agrícola se aproximando dos R$ 300 bilhões, o que significa muito crescimento para as pequenas e médias cidades que são dependentes da agricultura. Vamos ter um período muito bom para quem está circundado pelo agro e é importantíssimo que as pessoas que
O Professor Titular do Departamento de Administração da FEA-RP/USP, Marcos Fava Neves, discorreu sobre a macroeconomia e tendências do agronegócio no Brasil e no mundo.
Ainda de acordo com Neves, a realização de eventos assim, que proporcionam aos colaboradores atividades diferentes daquelas que estão acostumados a ter, são de grande relevância tanto para o colaborador como para a cooperativa. “Quando você coloca o colaborador para participar de uma integração, que é voltada para a melhoria e o futuro, eles retornam ao ambiente de trabalho com mais capacidade criativa e empreendedora, o que irá beneficiar a si próprio e a empresa que está inserido”, completou. Sendo assim, o Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred, pretende dar continuidade na realização de eventos como este, com o intuito de promover aos seus colaboradores atividades que desenvolvam o que há de melhor em seu campo profissional, e assim, cada vez mais, trazer bons resultados para a cooperativa. RC
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Sistema de Produção de Mudas MPB - Mudas Pré Brotadas -
Centro de Cana IAC – Instituto Agronômico - desenvolve tecnologia que possibilita mudanças na forma de produção de mudas de cana-de-açúcar Fernanda Clariano
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m 2009, após uma decisão interna, o Centro de Cana IAC de Ribeirão Preto, optou por não mais entregar colmos com “semente” para multiplicação dos seus ensaios e a partir de então, vem desenvolvendo um novo sistema de produção de mudas denominado, MPB (Mudas Pré Brotadas). O novo sistema, que é um método de multiplicação rápido da cana-de-açúcar, surgiu a partir da necessidade de se entregar um material não convencional de colmos, tentando viabilizar a questão de evitar a disseminação do Sphenophorus levis, uma importante praga da cana-de-açúcar. O método traz no seu conceito uma mudança na forma de executar o plantio, saindo da forma tradicional que normalmente é realizada através de propágulos vegetativos (colmos), e passando efetivamente a realizar o plantio de forma simples, já levando a campo uma planta. Pela sua simplicidade, o método abre a possibilidade de ser utilizado por todo o setor. Tanto o pequeno, médio ou o grande produtor podem adquirir mudas de um viveiro básico. Esse viveiro deve ser conduzido com todos os cuidados, atendendo os protocolos, utilização da termoterapia, utilização dos diagnósticos para dife-
rentes doenças, enfim, todos os quesitos relacionados à produção de muda sadia, devem ser mantidos. O MPB não elimina nenhuma dessas etapas.
do sistema de produção MPB está relacionado à qualidade e sanidade do material produzido, que é livre de pragas e doenças, ou seja, mudas sadias.
A partir desse viveiro básico passa-se a produzir plantas num núcleo de produção, não levando o colmo semente direto a campo. Nesse núcleo, as plantas darão origem aos novos plantios. É um método de multiplicação que, dependendo do nível de desenvolvimento pode ser utilizado também para replantio de áreas comerciais.
Uma outra questão é a logística, já que minimiza a estrutura de transporte, contribuindo para a redução dos custos. Através desse sistema, pode chegar a uma redução na utilização de mudas na ordem de 80%, pois, em média, são necessárias duas toneladas de mudas para produzir mudas no sistema MPB suficientes para o plantio de um hectare.
O processo de MPB leva de 50 a 60 dias para estarem prontas para o plantio.
De acordo com o Engenheiro Agrônomo e Pesquisador Científico do IAC, Mauro Xavier, hoje o conceito no plantio de cana-de-açúcar está mudando sem que o produtor precise se arriscar. “Com o MPB o produtor tem a certeza do que está levando para o campo e o que está plantando. Talvez essa seja a grande mudança no conceito, ter um produto que é a planta para efetivar o seu sistema de plantio. Isso traz uma mudança, um desdobramento na forma de cultivo da cana-de-açúcar, provavelmente vai mudar também a questão do manejo de herbicidas e de transporte, pois temos outra dinâmica do sistema de cultivo de cana-de-açúcar, proporcionada a partir de uma mudança de método de plantio”, explica Xavier.
Vantagens do Sistema MPB Pelo fato das mudas serem produzidas dentro de um núcleo de produção, há uma otimização do espaço, e uma das grandes vantagens do MPB é que este sistema elimina os fatores de desuniformidade do plantio, devido aos danos de gemas como também a idade das mudas. Através do plantio de mudas pré-brotadas, esses fatores de desuniformidade são eliminados dentro do núcleo de produção contribuindo consequentemente para um plantio muito mais uniforme em relação ao convencional como também o mecanizado. Outro aspecto importante
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Canaoeste participa da sétima reunião do Grupo Fitotécnico de Cana IAC em 2012 O grupo se reúne há 20 anos para trocar informações e experiências visando o crescimento do setor sucroenergético
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o dia 13 de novembro, o Centro de Cana IAC de Ribeirão Preto foi palco para a última reunião de 2012 do Grupo Fitotécnico de Cana-de-açúcar, onde foi feito um balanço da safra atual e apresentado a Intenção de Plantio de 2013. Na abertura da reunião, o coordenador do Programa de Cana IAC e Pesquisador Científico, Dr. Marcos Landell, falou sobre a importância do Grupo para a construção de novas visões para o setor sucroalcooleiro, apresentou a pré-agenda para 2013, fez uma breve explanação sobre a pesquisa realizada com todas as empresas participantes do Grupo com a intenção de plantio para a próxima safra e também falou sobre as variedades mais plantadas em 2012. “Essa última reunião tradicionalmente está ligada a intenção de plantio onde as empresas já fazem o planejamento do que pretende se plantar no próximo ano e é apresentado em primeira mão e pelo que podemos constatar a RB867515, continua sendo a variedade mais plantada nos últimos sete, oito anos. É uma variedade importante mais que está ocupando uma área muito extensa. Outra variedade que continua sendo plantada, é a SP81-3250”, afirmou Landell. O Engenheiro Agrônomo e Pesquisador Científico do IAC – Dr. Mauro Alexandre Xavier, apresentou o Sistema de Produção de Mudas – MPB (Mudas Pré Brotadas), onde abordou os fatos e os métodos que contribuíram para formatar a ideia MPB. O Gestor de Planejamento Agrícola da DENUSA Destilaria Nova União S/A, Antônio Carlos de Oliveira Jr., apresentou os resultados obtidos na destilaria através do uso do sistema MPB. “Com a utilização dessa modalidade de plantio, estamos conseguindo alcan-
çar a relação de um para um, ou seja, com uma tonelada de mudas no sistema MPB, conseguimos produzir mudas para um hectare. Com essa estrutura, conseguimos produtividade elevada em primeiro corte”, afirmou Antônio Carlos. O agrônomo da Usina Zilor de Lençóis Paulista, Tedson Luis, falou sobre a experiência com a aplicação de herbicidas no pré-plantio. “Conseguimos formar um canavial muito mais saudável. A planta se desenvolve muito bem. Nós não temos números, estamos em fase de observação, porém, estamos otimistas, achamos que o sistema MPB é o caminho da mudança”, disse. A tecnologia da Dow Agrosciences para o setor sucroenergético através do herbicida Coat, foi apresentada pelo Agrônomo, Neivaldo Caceres. Para debater as tendências das “Novas Variedades” indicadas na pesquisa realizada pelo Grupo Fitotécnico e falar das experiências e resultados do trabalho de cada uma junto às instituições de pesquisas, foram convidados:
o Gestor de Produção da Usina Goiasa, Gabriel de Castro Lemes, o Supervisor de Desenvolvimento Técnico da Raízen, Felipe José Almeida Arruda, o Gerente Agrícola a Usina Alta Mogiana, Luis Augusto Contin Silva, o Coordenador de Processos Agrícolas Corporativo da Bunge, Antônio Marcos da Silva, o Gerente de Departamento Técnico da Canaoeste, Gustavo Nogueira e o Coordenador de Pesquisa e Planejamento da Usina Jalles Machado, Márcio Ricardo da Silva. De acordo com Gustavo Nogueira, a função principal do Grupo é socializar conhecimento e trocar informações. “Durante as reuniões, cada um expõe o seu ponto de vista e seus conhecimentos e nessa troca chegamos a consensos e denominadores comuns, visando sempre o crescimento do setor”, explicou Gustavo. Estiveram presentes também, representantes do IAC, do CTC, da RIDESA e da CANAVIALIS. Após a reunião, todos participaram de um almoço de confraternização. RC
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Notícias Canaoeste
Canaoeste realiza Dia de Campo para produtores Encontro marcou demonstração de recolhimento e enfardamento de palha Carla Rodrigues
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Canaoeste, em parceria com a Copercana, John Deere e Colorado, realizou no dia 7 de novembro, um Dia de Campo para demonstração de recolhimento e enfardamento de palha de cana, pós colheita mecânica de cana crua. O encontro aconteceu na Fazenda Santo Antônio da Boa Vista – Passaredo Agropecuária, em Ribeirão Preto. Aproximadamente 40 pessoas, entre produtores e as equipes técnicas da Canaoeste e John Deere, estiveram presentes no Dia de Campo e participaram da apresentação técnica e da demonstração da enfardadora cilíndrica 568. Para o especialista de produto e mercado de feno e forragem da John Deere, Luis Fernando Paiva, a realização de eventos como este proporcionado pela Canaoeste, vem de encontro com preocupações atuais, como o aproveitamento de resíduos na produção de energia, otimização de resultados, criação de uma nova fonte de renda, atualização de equipamentos com novos recursos e utilizações variadas, entre outras vantagens advindas de iniciativas associativistas. “Esta iniciativa de levar soluções ao produtor, de estar preocupada com seu bem estar e realizar projetos que venham trazer melhores resultados financeiros, não esquecendo sua responsabilidade com o meio ambiente, deveriam ser iniciativas a serem seguidas por todas as associações, pois é disto que o produtor precisa, informação”, disse Paiva. O equipamento da John Deere atende ao mercado de produção de feno e forragem no Brasil, apresentando um
produto de alta capacidade operacional, produzindo fardos cilíndricos de diâmetro variável, de alta compactação e excelente qualidade nutricional. Ainda atende a setores de biomassa, através da produção de energia com utilização dos resíduos de recursos renováveis. A enfardadora conta com um sistema de correias de altíssima resistência na formação e compactação dos fardos, conferindo uma densidade de até 4000 psi, sistema recolhedor para leiras de grande volume, alimentação consistente da câmara do fardo e amarração eficiente e configurável. A configuração exigida é de um trator pequeno, basta 75 cv na tomada de potência para haver a máxima eficiência. A condição do material a ser recolhido deve ser de um teor de umidade em torno de 12 a 15%, solos razoavelmente uniformes para evitar a contaminação com partículas de solo e se possível, realizar o enleiramento do material a ser coletado, otimizando este processo. Além disso, é adaptável a qualquer tamanho de área. Segundo Paiva, a utilização desta enfardadora pode trazer alguns efeitos econômicos e agronômicos para o produtor, como por exemplo, maior lucratividade pela venda da palha, diminuição de riscos de incêndios e controle de pragas (cigarrinha das raízes e sphenophorus). “Esta máquina, no compartimento enfardador, trabalha com esteiras de alta tensão e produz fardos cilíndricos de até
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1100 quilos. Um fardo cilíndrico, dado ao maior adensamento, com volume de 1m³ poderá pesar 300 quilos”, explicou Paiva. Seu monitor e controlador Bale Trak TM Pro, supervisiona todas as operações de enfardamento, como: diâmetro do fardo, formato do fardo, amarração do fio, contagem do número de fardos, alarmes, monitoramento de enchimento da câmara de fardo, abertura e fechamento da porta, amarração manual, seleção do tipo de amarração, sinais sonoros e luminosos. Para o produtor Roberto Rossetti, participar de eventos assim sempre é válido para se atualizar sobre as novidades do mercado canavieiro, principalmente quando é algo para beneficiar o produtor rural. “Achei muito interessante as apresentações e demonstrações que tivemos hoje. Como passamos mais tempo dentro da área rural do que fora, deixamos de saber da tecnologia que podemos ter como esta máquina, que através da retirada da palha do canavial pode-se agregar receita pela palha e reduzir o risco de incêndio, principalmente na época da seca”, disse Rossetti. RC
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Efeitos do trabalho do grupo terapêutico dentro da gestão atual Canaoeste Cássia Rossini - psicóloga
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oje a Canaoeste, como as grandes empresas nacionais e internacionais, está engajada em um modelo de gestão que vem valorizando os seus colaboradores no que diz respeito à participação destes sobre ideias e ações que fazem a diferença competitiva dentro do mercado de trabalho. Neste sentido, o trabalho de acompanhaCássia Rossini mento psicológico junto ao grupo de gestores participativos no desempenho econômico da associação, tem sido uma estratégia dos recursos humanos na promoção do desenvolvimento e engajamento profissional, trabalhando sobre as ferramentas da inteligência emocional. Sendo assim, esse trabalho é feito através de psicólogas facilitadoras para a promoção de uma melhor integração entre os gestores e do reconhecimento do potencial humano na transformação de missões em realizações, como as grandes empresas multinacionais já estão fazendo. Para isso, o acompanhamento terapêutico trabalha os vínculos do grupo de gestores com a direção, fazendo observações sobre os critérios de comunicação estabelecidos no decorrer das atividades organizacionais em vistas à sinergia e a melhor visualização das necessidades na potencialização da eficácia¹ , eficiência² e progresso de cada gestor e, como consequência para a associação, melhorando assim a qualidade na prestação de serviços aos seus associados. Este trabalho só está sendo possível devido à abertura de seus diretores por terem uma visão de futuro e uma percepção aguçada sobre o mercado atual, na compreensão que os recursos humanos disponíveis precisam ser lapidados, desenvolvidos como pilares estratégicos de negócios bem sucedidos e que o reconhecimento e a valorização dos colaboradores dependem do cuidado que seus diretores têm com eles. Para isso, o trabalho de acompanhamento psicológico aprovado e reconhecido pelos gestores da Canaoeste, oferece a ferramenta do diálogo, escuta sensível e reflexão sobre as atitudes participadas de cada membro integrante em vistas à integração entre eles dentro do espaço corporativo, bem como destes gestores com a equipe de trabalho que lideram, favorecendo cada vez mais a melhor qualidade de atendimento aos seus cooperados. Uma experiência que tem mostrado progresso no entendimento da cultura, das lideranças, da missão e dos valores da associação para o alinhamento e o sentimento de pertencimento, dinamizando soluções e alavancando a prosperidade organizacional, o que já é resultado dentro dos benefícios que cada gestor traz para a Canaoeste e o que pode também ser considerado assertivo por parte dos diretores por assumirem uma atitude inovadora e ousada, reconhecendo o valor do mais importante capital, as pessoas. RC 1- Eficácia: virtude de tornar efetivo ou real. Força latente de produzir efeitos. 2- Eficiência: capacidade para produzir realmente em efeito. Qualidade de algo ou alguém que produz com o mínimo de erros ou de meios.
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Assuntos Legais
Juizados especiais itinerantes Juliano Bortoloti
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rezados leitores, em 17 de outubro de 2012, foi publicada a Lei Federal nº 12.726/2012, determinando que até abril de 2013 os Estados e o Distrito Federal terão de instalar Juizados Especiais Itinerantes nas suas áreas rurais, visando a resolução de conflitos ali instalados. Pela nova lei os conflitos no campo cujos valores envolvidos não ultrapassem o equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos, poderão ser resolvidos com maior rapidez do que a verificada na Justiça Comum.
Na avaliação do secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Flávio Caetano, trata-se de grande avanço para uma lacuna que existia na legislação. “A partir dessa sanção temos a certeza de que, em um curto período de tempo, toda a população rural, que atualmente chega a 30 milhões de pessoas, terá acesso a uma Justiça mais rápida e efetiva”, afirma. Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério da Justiça (in Revista Consultor Jurídico de 17/10/2012). RC
Juliano Bortoloti Advogado da Canaoeste
Novo Código Florestal: orientações gerais ao produtor rural Mediante a publicação da lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012; da lei nº 12.727, de 17 de outubro de 2012; e do Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, este documento visa atentar para os prazos e diretrizes para a regulamentação e adequação da propriedade rural conforme o Novo Código Florestal, já em vigor; bem como auxiliar o produtor rural quanto ao seu posicionamento mediante as mesmas. Documento produzido pela ABAG-RP., que contou com a participação de Claudio Urenha Gomes - Sindicato Rural de Ribeirão Preto, Helena Pinheiro Della Torre - Brasil Verde Que Alimenta, Juliano Bortoloti - Canaoeste e Patrícia Milan/ABAG-RP. O documento também será difundido e distribuído pela ABAG-RP.
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rezado Produtor Rural, No dia 25 de maio de 2012 foi publicado o Novo Código Florestal, lei nº 12.651; e no dia 17 de outubro de 2012 foi publicada a lei nº 12.727 que altera a lei nº 12.651; e o Decreto nº 7.830 que dispõe sobre o Sistema de Cadastro Ambiental Rural, o Cadastro Ambiental Rural, além de estabelecer normas de caráter geral aos Programas de Regularização Ambiental, de que trata o Novo Código Florestal. Diante da nova legislação ambiental brasileira, é importante ter tranquilidade ao efetuar as adequações necessárias na propriedade rural. Assim, com o intuito de nortear essas atividades, principalmente na região de Ribeirão Preto/SP, são apresentadas algumas orientações gerais. O objetivo não é oferecer aconselhamento jurídico, mas sim atentar para os prazos e diretrizes para a regulamentação
e adequação da propriedade rural conforme o Novo Código Florestal, já em vigor; bem como auxiliar o produtor rural quanto ao seu posicionamento mediante as mesmas. De imediato, aconselha-se que algumas ações sejam iniciadas de forma a facilitar e trazer agilidade a esse processo. Dentre elas, vale destacar o diagnóstico da propriedade rural quanto a Área de Preservação Permanente e de Reserva Legal; e, se for o caso, qual será a melhor forma para a recomposição. Além disso, é importante levantar os documentos disponíveis que comprovem qual a área e sua forma de utilização anteriormente a 22 de julho de 2008. Quanto mais antigos, melhor. É importante reforçar que essas informações poderão sofrer alterações mediante novas negociações no Congresso.
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CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR. Definição de Cadastro Ambiental Rural: registro eletrônico de abrangência nacional junto ao órgão ambiental competente, no âmbito do Sinima (Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente), obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. A inscrição no CAR é obrigatória para todas as propriedades e posses rurais, tem natureza declaratória e permanente, e conterá informações sobre o imóvel rural. O produtor rural terá o prazo de um ano para se inscrever no CAR, iniciado
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a partir da sua implantação pelo governo federal. Ato do Ministro de Estado do Meio Ambiente estabelecerá a data a partir da qual o CAR será considerado implantado e detalhará as informações e os documentos necessários à inscrição no CAR, ouvidos os Ministros de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário. A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita, preferencialmente, no órgão ambiental municipal ou estadual competente do Sisnama (Sistema Nacional do Meio Ambiente), e é condição obrigatória para posterior adesão ao PRA (Programa de Regularização Ambiental). As informações serão atualizadas periodicamente ou sempre que houver alteração de natureza dominial ou possessória. Caso detectadas pendências ou inconsistências nas informações declaradas e nos documentos apresentados no CAR, o órgão responsável deverá notificar o requerente, de uma única vez, para que preste informações complementares ou promova a correção e adequação das informações prestadas. O requerente deverá fazer as alterações no prazo estabelecido pelo órgão ambiental competente, sob pena de cancelamento da sua inscrição no CAR. IMPORTANTE: enquanto não houver manifestação do órgão competente acerca de pendências ou inconsistências nas informações declaradas e nos documentos apresentados para a inscrição no CAR, será considerada efetivada a inscrição do imóvel rural no CAR. PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL - PRA. Definição de Programa de Regularização Ambiental: compreende o conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas por proprietários e posseiros rurais com o objetivo de adequar e promover a regularização ambiental. A inscrição no CAR é condição obrigatória para adesão ao PRA. Os PRAs deverão ser implantados no prazo de um ano, contado da data de publicação da Lei 12.651, de 25 de
maio de 2012. Assim, o governo do estado tem até 25 de maio de 2013 para implantar o PRA. Como exemplo: se o governo do estado implantar o PRA no dia 25/05/2013, o prazo para adesão pelo produtor rural iniciará em 26/05/2013 e se estenderá até 26/05/2014. Entretanto, se o governo do estado implantar o PRA antes, por exemplo, em 31/11/2012, o prazo para adesão se iniciará em 01/12/2012 e encerrará em 01/12/2013.
Definição de uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações sucessoras por outras coberturas do solo, como atividades agropecuárias, industriais, de geração e transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras formas de ocupação humana;
Após a adesão do interessado ao PRA e enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso, o proprietário ou possuidor não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.
Definição de manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;
No período entre a publicação da Lei no 12.651, de 2012, e a implantação do PRA em cada Estado e no Distrito Federal, e após a adesão do interessado ao PRA e enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso, o proprietário ou possuidor não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP Definição de Área de Preservação Permanente: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
Cumpridas as obrigações estabelecidas no PRA ou no termo de compromisso para a regularização ambiental, nos prazos e condições neles estabelecidos, as multas serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, regularizando o uso de áreas rurais.
Serão consideradas APPs: a) as faixas marginais de qualquer curso d’água natural, perene e intermitente, excluídos os efêmeros desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima conforme descrito na Tabela 1. Tabela 1: Largura mínima das faixas marginais de cursos d’água natural, perene e intermitente, excluídos os efêmeros desde a borda da calha do leito regular, consideradas como APPs.
QUANTO AS DIRETRIZES Definição de área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio; Definição de pousio: prática de interrupção temporária de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais, por no máximo cinco anos, para possibilitar a recuperação da capacidade de uso ou da estrutura física do solo;
Fonte: Art. 4º, inciso I, LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012, Novo Código Florestal.
b) As áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 metros.
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Assuntos Legais
Figura ilustrativa: Largura mínima das faixas marginais de cursos d’água natural de acordo com sua largura; e raio mínimo de APP no entorno das nascentes.
Fonte: Texto “Verdades sobre o Código Florestal Brasileiro” de autoria do Deputado Federal Paulo Piau.
c) As áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de 100 metros. Exceção: corpo d’água com até 20 hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 metros.
f) As áreas em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação. Áreas de APPs consolidadas: Nas APPs, é autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008, para os casos descritos abaixo, havendo, entretanto, a obrigatoriedade de uma recomposição mínima, de acordo com o tamanho do imóvel rural na referida data. Nesses casos, o proprietário ou possuidor é responsável pela conservação do solo e da água, por meio de adoção de boas práticas agronômicas. As situações de exceções deverão ser informadas no CAR e será exigida a adoção de técnicas de conservação do solo e da água, a serem indicados no PRA, que visem à mitigação de eventuais impactos. É vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo nesses locais. a) Ao longo de cursos d’água naturais. Será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais, contados da borda da calha do leito regular, conforme descrito na Tabela 2.
Fonte: Texto “Verdades sobre o Código Florestal Brasileiro” de autoria do Deputado Federal Paulo Piau. Reservatório artificial para geração de energia no município de Itá – SC.
d) As áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento.
- Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a um hectare, fica dispensada a reserva de faixa de proteção, vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa, salvo autorização do órgão ambiental competente do Sisnama. e) As encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive; e no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de cem metros e inclinação média maior que 25°.
Fonte: Texto “Verdades sobre o Código Florestal Brasileiro” de autoria do Deputado Federal Paulo Piau. Reservatório artificial para geração de energia no município de Itá – SC.
Observações: - Não será exigida APP no entorno de reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água naturais.
b) No entorno de nascentes e olhos d’água perenes, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição do raio mínimo de 15 metros. c) No entorno de lagos e lagoas naturais. Será obrigatória a recomposição da faixa marginal com largura mínima conforme descrito na Tabela 4. Tabela 4: Largura da faixa marginal mínima a ser recomposta, conforme tamanho do imóvel rural.
Fonte: Art. 61-A, Lei 12.727 de 17 de outubro de 2012
Fonte: Texto “Verdades sobre o Código Florestal Brasileiro” de autoria do Deputado Federal Paulo Piau.
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Será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades, inclusive o acesso a essas, desde que não estejam em área que ofereça risco à vida ou à integridade física das pessoas.
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Tabela 2: Largura da faixa marginal a ser recomposta, conforme tamanho do imóvel rural e largura do curso d’água.
Fonte: Art. 61-A, Lei 12.727 de 17 de outubro de 2012; Decreto 7.830 de 17 de outubro de 2012.
A recomposição das áreas de APP poderá ser feita, isolada ou conjuntamente, pelos seguintes métodos: I - condução de regeneração natural de espécies nativas; II - plantio de espécies nativas; III - plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas; IV – plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas com nativas de ocorrência regional, em até 50% da área total a ser recomposta.
propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;
Algumas observações importantes: - Em bacias hidrográficas consideradas críticas, o Chefe do Poder Executivo poderá estabelecer metas e diretrizes de recuperação ou conservação da vegetação nativa superiores às definidas, como projeto prioritário, ouvidos o Comitê de Bacia Hidrográfica e o Conselho Estadual de Meio Ambiente.
Nessas áreas, o processo de recomposição da RL deverá ser iniciado em até dois anos contados a partir da data da publicação do Novo Código Florestal (período: de 25/05/2012 a 25/05/2014), sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, devendo tal processo ser concluído nos prazos estabelecidos pelo PRA.
- Aos proprietários e possuidores dos imóveis rurais que, em 22 de julho de 2008, detinham até dez módulos fiscais e desenvolviam atividades agrossilvipastoris nas áreas consolidadas em APPs é garantido que a exigência de recomposição, somadas todas as APPs do imóvel, não ultrapassará um percentual da área total do imóvel, conforme a Tabela 5.
Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de RL, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as APPs, observados os percentuais mínimos na Tabela 6 em relação à área do imóvel, excetuados os proprietários ou possuidores de imóveis rurais que realizaram supressão de vegetação nativa respeitando os percentuais de Reserva Legal previstos pela legislação em vigor à época em que ocorreu a supressão.
Tabela 5: percentual máximo de área de APP da área total do imóvel rural, conforme seu tamanho.
É obrigatória a suspensão imediata das atividades em Área de Reserva Legal desmatada irregularmente após 22 de julho de 2008.
A localização da área de Reserva Legal no imóvel rural deverá levar em consideração os seguintes estudos e critérios: I - o plano de bacia hidrográfica; II - o Zoneamento Ecológico-Econômico; III - a formação de corredores ecológicos com outra RL, com APP, com Unidade de Conservação ou com outra área legalmente protegida; IV - as áreas de maior importância para a conservação da biodiversidade; e V - as áreas de maior fragilidade ambiental. Em caso de fracionamento do imóvel rural, a qualquer título, será considerada a área do imóvel antes do fracionamento. Quanto ao registro da RL no CAR: - A área de RL deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no CAR, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão. - O registro da RL no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o registro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que desejar fazer a averbação terá direito à gratuidade deste ato. - O órgão ambiental estadual integrante do Sisnama ou instituição por ele habilitada, deverá aprovar a localização da RL após a inclusão do imóvel no CAR. - Protocolada a documentação exigida para análise da localização da área de RL, ao proprietário ou possuidor rural não poderá ser imputada sanção administrativa, inclusive restrição a direitos, por qualquer órgão ambiental competente integrante do Sisnama, em razão da não formalização da área de RL. - Após a implantação do CAR, a supressão de novas áreas de floresta ou ou-
Tabela 6: Percentuais mínimos de RL em relação à área do imóvel.
Fonte: Art. 61-A, Lei 12.727 de 17 de outubro de 2012.
RESERVA LEGAL - RL Definição de Reserva Legal - RL: área localizada no interior de uma
Fonte: Art. 12º, inciso I e II, LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012, Novo Código Florestal.
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tras formas de vegetação nativa apenas será autorizada pelo órgão ambiental estadual integrante do Sisnama se o imóvel estiver inserido no mencionado cadastro. Quanto ao cômputo das APPs no cálculo do percentual da RL do imóvel, será permitido, desde que: I - o benefício previsto não implique a conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo; II - a área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação, conforme comprovação do proprietário ao órgão estadual integrante do Sisnama; e III - o proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no CAR. Observação: O cômputo aplica-se a todas as modalidades de cumprimento da RL, abrangendo a regeneração, a recomposição e a compensação. Poderá ser instituído RL em regime de condomínio ou coletiva entre propriedades rurais, respeitado o percentual previsto na Tabela 6. O proprietário ou possuidor de imóvel com RL conservada e inscrita no CAR, cuja área ultrapasse o mínimo exigido pelo Novo Código Florestal, poderá utilizar a área excedente para fins de constituição de servidão ambiental, Cota de Reserva Ambiental e outros instrumentos congêneres previstos. Quanto às áreas consolidadas em área de RL, o proprietário ou possuidor de imóvel rural que detinha, em 22 de julho de 2008, área de RL em extensão inferior ao descrito na Tabela 6, poderá regularizar sua situação, independentemente da adesão ao PRA, adotando as seguintes alternativas, isolada ou conjuntamente: I - recompor a RL; II - permitir a regeneração natural da vegetação na área de RL; III - compensar a RL. A recomposição poderá ser realizada mediante o plantio intercalado de espécies nativas com exóticas ou frutíferas, em sistema agroflorestal, observados os seguintes parâmetros: I - o plantio de espécies exóticas deverá ser combinado com as espécies nativas de ocorrência regional; II - a área recomposta com espécies exóticas não poderá exceder a 50% (cinquenta por cento) da área total a ser recuperada.
Assuntos Legais O proprietário ou possuidor de imóvel rural que optar por recompor a reserva legal com utilização do plantio intercalado de espécies exóticas terá direito a sua exploração econômica. A recomposição deverá atender os critérios estipulados pelo órgão competente do Sisnama e ser concluída em até 20 anos, abrangendo, a cada dois anos, no mínimo 1/10 da área total necessária à sua complementação. A compensação deverá ser precedida pela inscrição da propriedade no CAR, não poderá ser utilizada como forma de viabilizar a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo, e poderá ser feita mediante: I - aquisição de Cota de Reserva Ambiental - CRA; II - arrendamento de área sob regime de servidão ambiental ou RL; III - doação ao poder público de área localizada no interior de Unidade de Conservação de domínio público pendente de regularização fundiária; IV - cadastramento de outra área equivalente e excedente à RL, em imóvel de mesma titularidade ou adquirida em imóvel de terceiro, com vegetação nativa estabelecida, em regeneração ou recomposição, desde que localizada no mesmo bioma. As áreas a serem utilizadas para compensação deverão ser equivalentes em extensão e estar localizadas no mesmo bioma da área de RL a ser compensada. Se fora do Estado, deverão estar localizadas em áreas identificadas como prioritárias pela União ou pelos Estados. A definição de áreas prioritárias buscará favorecer, entre outros, a recuperação de bacias hidrográficas excessivamente desmatadas, a criação de corredores ecológicos, a conservação de grandes áreas protegidas e a conservação ou recuperação de ecossistemas ou espécies ameaçados. Nos imóveis rurais que detinham, em 22 de julho de 2008, área de até quatro módulos fiscais e que possuam remanescente de vegetação nativa em percentuais inferiores ao descrito na Tabela 6, a RL será constituída com a área ocupada com a vegetação nativa existente na referida data, vedadas novas conversões para uso alternativo do solo. A obrigação tem natureza real e é transmitida ao sucessor no caso de
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transferência de domínio ou posse do imóvel rural. Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais que realizaram supressão de vegetação nativa respeitando os percentuais de RL previstos pela legislação em vigor à época em que ocorreu a supressão são dispensados de promover a recomposição, compensação ou regeneração para os percentuais descritos na Tabela 6, mediante a comprovação da forma e a área de utilização do solo antes de 22 de julho de 2008. Isso poderá ser feito pela apresentação de documentos, como: - Descrição de fatos históricos de ocupação da região; - Registros de comercialização; - Dados agropecuários da atividade - Declaração de ITR; - Foto aérea; - Escritura pública de declaração de empregados ou ex-empregados. Vale já providenciar para prevenir casos de falecimento de testemunha; - Contratos antigos (fornecimento, vendas, arrendamento); - Livro histórico de família; - Contratos e documentos bancários relativos à produção; - Demais documentos que façam prova da utilização do solo. Observação: quanto mais antigo o documento, maior será a sua importância. DAPROIBIÇÃO DO USO DE FOGO E DO CONTROLE DOS INCÊNDIOS É proibido o uso de fogo na vegetação e é preciso continuar com os trabalhos de prevenção e de vigilância da propriedade. Entretanto, na apuração da responsabilidade pelo fogo acidental será exigida a comprovação de que o produtor deu causa ao ato ilícito. OBSERVAÇÕES FINAIS a) Após cinco anos da data da publicação do Novo Código Florestal, as instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR. b) Para os casos abaixo, indica-se a procura imediata de orientação jurídica, junto à sua associação, cooperativa ou escritório de sua confiança, sobre as providências a serem tomadas: - Produtor rural com TAC assinado. - Produtor rural com processos administrativos ou processos judicias pendentesRC
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Cooperativismo
Cooperativas recebem homenagem em Sessão Solene realizada em Ribeirão Preto Paula Venturin
N
o dia 17 de outubro, em parceria com a Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), a Câmara Municipal de Ribeirão Preto realizou uma sessão especial em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, que celebra o desenvolvimento sustentável, a intercooperação e a mitigação da pobreza em todos os países. A sessão foi proposta pelo vereador Maurílio Romano, com o objetivo de conscientizar as pessoas da importância do cooperativismo pelo desenvolvimento socioeconômico das comunidades, além de parabenizar e evidenciar as cooperativas locais. Aberto a toda população, o ato solene recebeu convidados, cooperados e dirigentes de cooperativas de vários ramos de atuação tais como: Unimed, Uniodonto, Unipsico e Comerp, de saúde; Sicoob Cocred, Sicoob Credicoonai, Sicoob Credicitrus e Sicoob Cooperac, de crédito; Cooperatax e Coopertap, de transporte; a Copercitrus, do ramo agropecuária e cooperativa Mãos Dadas, de reciclagem. Para compor a mesa da solenidade foram convidados o vereador proponente da sessão, Maurílio Romano; o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande; o presidente da Sicoob-SP e da cooperativa Sicoob Credcoonai, Henrique CastilhanoVilares; o presidente das cooperativas Copercana e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo; o presidente da Unimed Ribeirão
Antonio Eduardo Tonielo discursou para a mesa composta por Reginaldo Vianna, Edivaldo Del Grande, Maurílio Romano, Henrique Castilhano Vilares, Antonio Luiz Chaguri e José Carlos Carvalho.
Preto e diretor da Ufenesp, Antonio Luiz Chaguri; o presidente da Comerp, Reginaldo Vianna e o presidente da Sicoob Cooperac, José Carlos Carvalho. Palavra das cooperativas Imprescindíveis para o desenvolvimento justo de um país, as cooperativas atuam pela melhoria da qualidade de vida da população, independente do ramo de atividade, motivo pelo qual a Câmara Municipal de Ribeirão Preto promoveu a homenagem. Para abrir os pronunciamentos, o presidente da Sicoob Cooperac apresentou o que diferencia as cooperativas de outras empresas privadas. “A cooperação é o que faz com que a gente seja diferente, que tenha espírito de união e pense muito mais no coletivo em vez de pensar apenas nos interesses individuais”, afirmou Carvalho. Vianna, da Comerp, lembrou os presentes que a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas também é uma oportunidade de fazer com que as pessoas conheçam e discutam a importância do movimento. “As pessoas que atuam ou fazem parte de alguma cooperativa sabe que o sistema cooperativo preza pela valorização do ser humano e não apenas a valorização do capital. Isto criou uma sistemática nova de tra-
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Antonio Eduardo Tonielo recebeu as homenagens de Reginaldo Vianna, Edivaldo Del Grande e Maurílio Romano
balho que mudou a maneira de pensar das pessoas. Embora o cooperativismo já exista há 168 anos, no Brasil ainda é preciso quebrar alguns paradigmas”, avaliou Vianna. Em seu discurso, Chaguri criticou o fato de Ribeirão ter um dos maiores segmentos cooperativistas e haver tão pouco entrosamento entre as cooperativas locais. “Precisamos nos conhecer melhor e saber o que as outras cooperativas de outros ramos podem oferecer para nossos cooperados”, sugeriu o presidente da Unimed Ribeirão Preto, que também destacou a representatividade e os avanços do ramo saúde no país. Villares ressaltou que as ações sociais fazem parte do cotidiano das cooperativas e também explicou o
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significado da marca Sicoob, que é representada por um triângulo invertido. “No cooperativismo, a base está acima. Isto significa que há uma afinidade entre cooperado e cooperativa. Aqui ele é ouvido, aqui é ele quem manda”, afirmou o diretor-presidente da cooperativa central Sicoob-SP e também a cooperativa Sicoob Credicoonai. Tonielo falou sobre a condução de uma gestão séria e democrática nas co-operativas que preside, além de expor sua vasta experiência no cooperativismo. “Eu era produtor de aguardente e, naquela época, tivemos muitos problemas com a oferta de produtos, o mercado era muito difícil. Por isso, fundamos a Copacesp, que existe até hoje e que nos deu suporte para que as unidades pudessem produzir aguardente e posteriormente, o álcool e o açúcar. Posso dizer que todos os maiores produtores de álcool e açúcar saíram de dentro da Copacesp, o que atesta a importância do cooperativismo no crescimento e desenvolvimento daquele que produz. Sempre preferi as co-
Daniel Anibal, Sérgio Sicchieri, Maurílio Romano, Antonio Eduardo Tonielo, Márcio Meloni, Edivaldo Del Grande e Mateus S. Moraes
operativas porque elas oferecem muitas vantagens e recursos para o produtor rural e por isso, o alimento que chega na mesa do consumidor tem mais qualidade e certamente é mais barato”, afirmou o presidente das cooperativas Copercana e Sicoob Cocred. Em nome do sistema Ocesp, Del Grande falou sobre e a importância do engajamento político e do crescimento do movimento cooperativista no Brasil. “Somos apenas 5% da população brasileira enquanto que em outros países este
número chega a 50% e até 70% de cooperados. Por isso, concordando com o Chaguri, precisamos praticar o 6º sentido cooperativista de intercooperação e mostrar que onde tem cooperativas instaladas no município o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) melhora e muito. E quando a gente fala em IDH não estamos falando apenas de melhorar a vida dos cooperativados, estamos melhorando a vida de toda população. Quantas pessoas sabem isso? Nós precisamos divulgar, propagar esse movimento em prol do desenvolvimento de nosso país”. RC
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Notícias Sicoob Cocred
Balancete Mensal
COOP. CRÉDITO PRODUTORES RURAIS E EMPRESÁRIOS DO INTERIOR PAULISTA - BALANCETE - Setembro/2012
Valores em Reais
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Informações Setoriais
Chuvas de outubro e prognósticos climáticos para dezembro e janeiro Chuvas anotadas durante o mês de outubro de 2012
Engº Agrônomo Oswaldo Alonso Técnico Agronômico da Canaoeste
A média das chuvas anotadas durante o mês de outubro (70mm) foi pouco mais que a metade da média das normais climáticas dos locais observados. Em nenhum dos locais, as chuvas do mês superaram as respectivas normais climáticas.
O
Mapa 1 mostra que, na área sucroenergética do Estado, a Disponibilidade de Água do Solo situou-se entre baixa a crítica na faixa norte, oeste e parte do leste. Boa a alta Disponibilidade ficou concentrada no Sudoeste-Centro do Estado.
O Mapa 3 mostra que, neste mês, o clima foi mais severo que outubro do ano anterior (Mapa 2). Ao final de outubro de 2011, as áreas de baixa a crítica Disponibilidade de Água ficaram dispersas - como ilhas - na área sucroenergética do estado. Enquanto que ao final de outubro deste ano, pra-
Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 15 a 17 de outubro de 2012
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ticamente toda faixa Centro-Noroeste se mostrou com Disponibilidade de Água no Solo bem crítica, mesmo a 50cm de profundidade. Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a Canaoeste resume o prognóstico climático de consenso enMapa 2:- Água Disponível no
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tre INMET-Instituto Nacional de Meteorologia e INPE-Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais para os meses de dezembro de 2012 e janeiro de 2013, conforme mostrado no Mapa 4. • Para estes meses prevê-se que as temperaturas médias se situarão próximas às médias históricas para toda Região Centro Sul; • O consenso INMET-INPE assinala que, para a Região Centro Sul poderão ocorrer chuvas próximas das normais climáticas, exceto na faixa leste da Região Sul que poderão ocorrer chuvas acima das médias históricas. • Como referência de normais climáticas para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo Centro de Cana-Apta IAC, as médias históricas de chuvas são de 270mm em dezembro e janeiro.
Mapa 4:- Adaptação pela CANAOESTE do Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE para o bimestre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Por sua vez, a SOMAR Meteorologia prevê que as chuvas de dezembro, janeiro e fevereiro poderão ser próximas a acima das normais climáticas. Em função destas previsões a Canaoeste alerta para muitas atenções aos produtores para que evitem mato-competição e se previnam de pragas, efetuando-se monitoramentos e, se necessários, os devidos controles. LemSolo ao final de outubro 2011.
brem-se, a partir do início da temporada de chuvas e elevação da temperatura, a cigarrinha das raízes já pode manifestar seus efeitos muito danosos, desde que não controlados. Estes prognósticos serão revisados nas edições seguintes da Revista Canavieiros. Previsões ou fatos
climáticos relevantes serão noticiados em: www.canaoeste.com.br www.revistacanavieros.com.br. Persistindo dúvidas, consultem os Técnicos mais próximos ou através do Fale Conosco Canaoeste. RC
Mapa 3:- Água Disponível no Solo ao final de outubro de 2012.
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Artigo Técnico I
Acompanhamento da safra 2012/2013
A
safra 2012/2013 encontra-se no sétimo mês e, neste trabalho, são apresentados os dados obtidos até a segunda quinzena de outubro, em comparação com os obtidos na safra 2011/2012 no mesmo período. Na Tabela 1, encontra-se o ATR
médio acumulado (kg/tonelada) do início da safra até a segunda quinzena de outubro desta safra em comparação com o obtido na safra 2011/2012, sendo que o ATR da safra 2012/2013 está 2,62 Kg abaixo do obtido na safra 2011/2012 no mesmo período.
Tabela 1 – ATR (kg/t) médio da cana entregue pelos Fornecedores de Cana da Canaoeste das safras 2011/2012 e 2012/2013
As tabelas 2 e 3 contem detalhes da qualidade tecnológica da matéria-prima nas safras 2011/2012 e 2012/2013. Tabela 2 – Qualidade da cana entregue pelos Fornecedores de Cana da Canaoeste, até a segunda quinzena de outubro, da safra 2011/2012
Thiago de Andrade Silva Gerente de Planejamento, Controle e Topografia da Canaoeste
O gráfico 1 contém o comportamento do BRIX do caldo da safra 2012/2013 em comparação com a safra 2011/2012.
Tabela 3 – Qualidade da cana entregue pelos Fornecedores de Cana da Canaoeste, até a segunda quinzena de outubro, da safra 2012/2013
O BRIX do caldo da safra 2012/2013 ficou acima no mês de abril e na primeira quinzena de maio, ficando abaixo no restante do período, de forma mais acentuada nos meses de julho até a primeira quinzena de outubro, quase se equiparando na segunda quinzena de outubro, em relação ao da safra 2011/2012. O gráfico 2 contém o comportamento da POL do caldo na safra 2012/2013 em comparação com a safra 2011/2012. Observa-se que a POL do caldo apresentou o mesmo comportamento do BRIX do caldo, ou seja, ficou acima no mês de abril e na primeira quinzena de maio, ficando abaixo no restante do período, de forma mais acentuada nos meses de julho até a primeira quinzena de outubro, quase se equiparando na se-
Gráfico 1 – BRIX do caldo obtido nas safras 2012/2013 e 2011/2012
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Gráfico 2 – POL do caldo obtida nas safras 2012/2013 e 2011/2012
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Gráfico 3 – Pureza do caldo obtida nas safras 2012/2013 e 2011/2012
Gráfico 4 – Comparativo das Médias de Fibra da cana
Gráfico 5 – POL da cana obtida nas safras 2012/2013 e 2011/2012
Gráfico 6 – ATR obtido nas safras 2012/2013 e 2011/2012
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Artigo Técnico I
guinda quinzena de outubro, em relação ao da Safra 2011/2012 O gráfico 3 contém o comportamento da pureza do caldo na safra 2012/2013 em comparação com a safra 2011/2012. A pureza do caldo da safra 2012/2013, ficou acima da obtida na Safra 2011/2012 nos meses de abril, maio e outubro, enquanto que nos meses de junho a setembro a pureza do caldo ficou muito próxima da obtida na safra anterior. O gráfico 4 contém o comportamento da fibra da cana na safra 2012/2013 em comparação com a safra 2011/2012. A fibra da cana na safra 2012/2013 ficou abaixo da obtida na safra 2011/2012 no mês de abril e a partir da segunda quinzena de junho até a segunda quinzena de outubro, sendo a diferença mais acentuada na primeira quinzena de abril e nas duas quinzenas de outubro. No mês de maio e na primeira quinzena de junho a fibra da cana ficou acima da obtida na safra 2011/2012. Na média acumulada até a segunda quinzena de outubro, a fibra da cana nesta safra está 2,3% menor, que a obtida na safra 2011/2012. O gráfico 5 contém o comportamento da POL da cana na safra 2012/2013 em comparação com a safra 2011/2012. A POL da cana na safra 2012/2013 ficou muito acima no mês de abril e na primeira quinzena de maio ficou pouco
acima da observada na safra 2011/2012, se equiparando na segunda quinzena de maio e na segunda quinzena de outubro; a partir do mês de junho até a primeira quinzena de outubro, foi menor em relação à safra 2011/2012 se acentuando ao final do período, exceto no mês de setembro e na primeira quinzena de outubro. Na média acumulada até a segunda quinzena de outubro, a POL da cana nesta safra, está 1,8% menor que a obtida na safra 2011/2012.
e outubro ficaram muito abaixo comparativamente com o de 2011. Porém nos meses de janeiro, maio, junho e julho a precipitação pluviométrica desta safra ficou acima da observada em 2011, com maior acentuação em maio e junho.
O gráfico 6 contém o comportamento do ATR na safra 2012/2013 em comparação com a safra 2011/2012.
Verifica-se que em 2012, o volume de chuva ficou muito abaixo no primeiro trimestre e até o momento também no quarto trimestre, muito acima no segundo trimestre e equiparado no terceiro trimestre, se comparado aos volumes médios de 2011.
Pode-se observar que o ATR apresentou o mesmo comportamento da POL da Cana, por apresentar maior participação no teor de ATR. Na média acumulada até a segunda quinzena de setembro, a ATR da cana nesta safra, está 2,8% menor que a obtida na safra 2011/2012. O gráfico 7 contém o comportamento do volume de precipitação pluviométrica registrado na safra 2012/2013 em comparação com a safra 2011/2012. O volume de precipitação pluviométrica dos meses de fevereiro, abril e agosto de 2012 ficou abaixo dos valores obtidos em 2011 com maior acentuação no mês de fevereiro. Os meses de março
Gráfico 7 – Precipitação pluviométrica (mm de chuva) registrada em 2011 e 2012
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O gráfico 8 contém o comportamento da precipitação pluviométrica acumulada por trimestre na safra 2012/2013 em comparação com a safra 2011/2012.
A chuva ocorrida no mês de outubro de 2012, mesmo sendo muito inferior à chuva de outubro de 2011, impactou positivamente na qualidade da matéria-prima, se igualando na segunda quinzena de outubro em relação à essa quinzena na safra 2011/2012, porém não foi suficiente para alcançar os resultados observados na safra 2011/2012 no mesmo período acumulado de safra, tendo em vista o comportamento das chuvas desde o início do ano. Resultando em um teor de ATR 2,62 kg/t abaixo do obtido na safra 2011/2012, até a segunda quinzena de outubro. RC
Gráfico 8 – Precipitação pluviométrica (mm de chuva) por Trimestre, em 2011 e 2012
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Artigo Técnico II
Importância dos Mapas de Classificação dos Solos e Ambientes de Produção Danilo Fonseca Mazoni
O
mapeamento dos solos para classificação dos ambientes de produção é um projeto da Canaoeste em parceria com o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), para capacitar o fornecedor de cana de açúcar a aumentar sua produtividade e reduzir custos. Atualmente temos um intenso programa de melhoramento com um grande elenco de variedades ricas e produtivas, para os mais diversos tipos de solos. A ferramenta para classificação de solos foi criada pelo CTC e se utiliza de uma legenda para agrupar os mais de 300 tipos de solos identificados em cinco ambientes de produção “A”, “B”, “C”, “D” e “E”, onde o ambiente A é o de maior potencial de produção e o ambiente E é o de menor potencial.
Critérios de Classificação das Cartas de Solos e Ambientes de Produção A base da classificação dos solos é feita selecionando posições estratégicas na paisagem, para caracterização morfológica, física, química e geográfica dos solos de uma propriedade. Faz-se a descrição da cor, textura, estrutura, consistência e análise química dos elementos nas três profundidades. Com isto, faz-se o agrupamento de situações semelhantes, delimitando os tipos de solos e ambientes na propriedade. Apesar da primeira camada, a camada superficial ser muito importante, o fato da cana-de-açúcar ser uma planta semi-perene e ter um sistema radicular muito profundo, a torna muito dependente das condições físico-hídricas, químicas e morfológicas da camada subsuperficial (80 – 100cm). Nos primeiros anos (primeiro e segundo) a cana tem maior dependência das condições superficiais, mas do terceiro
Danilo Fonseca Mazoni, Engenheiro Agrônomo - Canaoeste
pequeno gasto total de R$10,00/ha, que com o resultado de uma variedade bem alocada, que se gere 1tonelada/ha à mais de cana já pagou todo o investimento. corte em diante a grande dependência é da camada subsuperficial. Com a reunião das informações de solo e clima (precipitação pluviométrica, temperatura, radiação solar, evaporação) em uma mesma base, temos a denominação de Ambientes de Produção Edafoclimáticos. A água ocupa a posição de maior destaque no ambiente de produção, porque quando limitante reduz significativamente a produção até mesmo dos solos mais férteis. Mas quando favorável aumenta a produção até mesmo dos solos com baixo potencial.
A classificação dos ambientes de produção permite o planejamento adequado: 1- Permite ao produtor prever sua real possibilidade de ganho de acordo com o seu ambiente de produção e alocação de variedades adequadas; 2- Cada fornecedor pode plantar variedades adaptadas às suas condições específicas de solo e clima; 2.1 - Obter o máximo aproveitamento do potencial genético de cada variedade; 3- Permite a diversificação varietal contribuindo para sustentabilidade da lavoura;
4- Preparo e conservação dos solos mais eficientes; 5- Planejamento de adubação mais eficientes; 6- Redução dos custos operacionais com a maior produção e eliminação de possíveis causas de redução de produtividade; 7- Escolha da melhor época de plantio e de colheita; 8- Sistematização da área. Todas essas vantagens se incluem num
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Procedimentos para a execução do projeto pela Canaoeste: 1- Os mapas das áreas em arquivos digitais são enviados ao CTC de Piracicaba, onde fazem análises fisiográficas (estudo de imagens de satélite, relevo e geologia); 2- Coleta no campo de amostra de solos em três profundidades (0 a 25cm, 25 a 50cm e de 80-100cm) e, descrição das informações observadas no campo; 3- No laboratório da Canaoeste/Copercana as amostras são analisadas química e texturalmente para obtenção e interpretação de dados analíticos; 4- Retorno ao campo para conferência dos resultados e determinação geográfica dos limites de cada solo e de cada ambiente classificando o solo até o nível de grande grupo. 5- Montagem de relatórios e mapas das cartas de solos e ambientes de produção. 6- Entrega para os fornecedores dos mapas de solos e de ambientes de produção edafoclimáticos em papel e formato digital. A correta alocação de variedades é a tecnologia que da maior retorno econômico ao produtor. RC
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Tavares Carmo”
O Cooperativismo de Cédito “Uma visão histórica, contemporânea e de futuro de um modelo que existe há 110 anos no Brasil e apresenta grandes perspectivas de crescimento é a base do livro “O Cooperativismo de Crédito - Ontem, Hoje e Amanhã”. De autoria de Ênio Meinen, diretor de Operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), e Márcio Port, presidente do Sicredi Pioneira, a obra destaca um artigo assinado pelo diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Ênio Meinen explica que o livro se divide em três momentos. No primeiro, Ontem, aparece a trajetória recente do cooperativismo de crédito. “Mostramos os principais avanços e aprendizados que levaram à construção da história desse modelo”, diz. No momento Hoje, segundo o autor, há um diagnóstico apurado sobre a situação do cooperativismo, que é comparado ao sistema bancário tradicional. “Falamos dos princípios que guiam esse sistema”, revela. No Amanhã, Ênio informa que se destacam um plano de ações e estratégias. O objetivo, conforme aponta o diretor do Bancoob, é ampliar a participação do cooperativismo de crédito no Produto Interno Bruto (PIB) financeiro. “Temos como meta saltar dos atuais 2,2% para algo entre 5% e 10% nos próximos dez anos”, adianta. No livro está o artigo “Oportunidades do Cooperativismo de Crédito junto aos Pequenos Negócios”, escrito pelo diretor-técnico do Sebrae. “A contribuição de Carlos Alberto dos Santos com este texto dá direcionamento sobre como as cooperativas podem exercer maior atratividade em um público que reúne micro e pequenas empresas e empreendedores individuais”, conta Ênio Meinen. O livro se destina a profissionais que trabalham nas cooperativas de crédito, empresas, imprensa, entidades de classe e em órgãos de governo.” (Em: http://bit.ly/UBvxGz - 16/11/2012.) Citação: MEINEN, Ênio. O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã. Ênio Meinen, Márcio Port. Brasília: CONFEBRAS, 2012.
Cultivando a Língua Portuguesa Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algumas dúvidas a respeito do português.
“Tenho fases, como a Lua; fases de ser sozinha, fases de ser só sua. Cecília Meireles”
Renata Sborgia
1) Maria teve uma boa “idéia”! ...para a Nova Ortografia não teve! O correto é: ideia - sem acento Nova regra fácil: nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertas ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima), o acento agudo desaparece. 2) Pedro foi à “Assembléia”. ...ninguém compareceu por causa do erro na grafia! O correto é: Assembleia - sem acento Nova regra fácil: nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertas ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima), o acento agudo desaparece. 3) SAIBA MAIS PARA NÃO ERRAR: a) SEJE ou ESTEJE? - correto: Seja e Esteja - A conjugação dos verbos SER e ESTAR no subjuntivo é: SEJA e ESTEJA. b) MENOS ou MENAS? - correto: menos - porque menos não tem feminino Ex.: menos água c) A GENTE ou AGENTE ? - A gente: forma popular de se referir à primeira pessoa do plural: NÓS. Ex.: A gente foi à festa. Agente: escrita junta - é substantivo. Palavra que designa uma pessoa que exerce determinada atividade. Ex.: Agente secreto PARA VOCÊ PENSAR: “Gosto de ler orações. Orações e poemas são a mesma coisa: palavras que se pronunciam a partir do silêncio, pedindo que o silêncio nos fale.(...) Gosto de ler orações porque elas dizem as palavras que eu gostaria de ter dito mas não consegui. As orações põem música no meu silêncio.” Rubem Alves
Os interessados em conhecer as sugestões de leitura da Revista Canavieiros podem procurar a Coluna mensal Biblioteca da Canaoeste. * Advogada, Prof. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua biblioteca@canaoeste.com.br Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de Fone: (16) 3524-2453 vários livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria. Novo endereço: Rua Frederico Ozanan, nº842 Sertãozinho-SP Revista Canavieiros - Novembro de 2012
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Destaque
UDOP realiza homenagem para José Paulo Stupiello Carla Rodrigues - com informações da Agência UDOP de Notícias
N
a noite de 7 de novembro, o presidente da Stab (Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil), José Paulo Stupiello, recebeu da UDOP (União dos Produtores de Bioenergia) a Medalha da Agroenergia em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao setor sucroalcooleiro. Esta é a maior honraria oferecida pela entidade. O engenheiro agrônomo foi grande incentivador da pesquisa e desenvolvimento do setor quando o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) estava iniciando seus trabalhos, na década de 70. A cerimônia de homenagem foi realizada no salão de eventos Quarta Avenida, em Araçatuba, durante jantar oferecido pela entidade. O presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, esteve presente para prestigiar o amigo e des-
O presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan; o homenageado José Paulo Stupiello e o presidente da Orplana, Ismael Perina Júnior
tacou sua importância para o setor. “A UDOP prestou homenagem a pessoa certa. Stupiello é um grande defensor da agricultura brasileira, possui um grande conhecimento e tenho certeza que ainda irá fazer muito mais pelo setor”, disse Ortolan.
A UDOP já homenageou outros três profissionais do setor bioenergético com a Medalha da Agroenergia: o ex-Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; o ex-presidente da Unica, Eduardo Pereira de Carvalho; e o ex-presidente da Embrapa, Sílvio Crestana. RC
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ano 2007, 8x8, e RM 4x4; - 02 carregadeiras Santal Master 1200 acopladas a dois tratores Massey Fergunson 290, ano 2004, 6x6 e RM 4x4; - Trator Massey Fergunson 680 HD, ano 2006, 4x4 e com 8000 horas de uso; - Trator Ford 6600, ano 1984 e 4x2; - Trator Massey Fergunson 275, ano 1984 e 4x2; - Caminhonete D20, ano 1995, na cor branca e com cabine dupla; - 02 lanças de carregar bag de laranja para acoplar nas carregadeiras master 1200. Tratar com Walter Nacata pelo telefone: (17) 9141-2290 ou pelo e-mail: nacatawalter@terra.com.br VENDEM-SE - Mudas de seringueira da variedade RIM600 com borbulheira registrada; - Porta enxertos para mudas cítricas de todas as variedades; - Mudas de limão e laranja de todas as variedades; - Mudas de manga e abacate. Tratar pelos telefones: (17) 9133-5717 / 9629-5456 / 8101-8767 ou pelo e-mail: branco.estufas@yahoo.com.br - Cleiton Bulgo Verdeiro (BRANCO). VENDE-SE - Mudas de palmito de pupunha da Amazônia. Tratar pelo telefone: (34) 3321-1203 / 9815-2629 ou pelo e-mail: drjoaostacciarinifilho@gmail.com - Fazenda Alagoas – Conceição das Alagoas/MG. VENDEM-SE - MB L 1318/09, toco, comboio para lubrificação e abastecimento Gascom com 6.500L; - MB L 1620/03, truck e com carroceria de 8 metros; - MB L 2318/94, traçado e tanque de água bombeiro/pipa com 16.000L; - MB L 2318/93, traçado e tanque de água bombeiro/pipa com 14.000L; - MB L 1516/85, truck e no chassi; - MB L 1113/83, toco e no chassi; - MB L 2013/75, truck, munk madal e modelo 10.000; - VW 26260/08, traçado, tanque de água Gascom com 20.000L; - VW 26260/08, traçado, basculante com pistão frontal de 16m³;
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