Revista Canção Nova de Abril de 2012 by Revista Canção Nova

Ano XI - Nยบ 136 - Abril de 2012 - Revista Mensal do Sรณcio Evangelizador

clube.cancaonova.com

ISSN 1806-1494

palavra do fundador Pรกscoa: Festa da Vida e da Luz

r e v i s t a

Perdรฃo que vence a morte

FALE CONOSCO: Cachoeira Paulista- SP - Brasil Caixa Postal 57 CEP 12630-000 Tel: 55 (12) 3186 2600 www.cancaonova.com revista@cancaonova.com clube.cancaonova.com

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palavra do fundador

Páscoa: Festa da Vida e da Luz Palavra da Igreja Ele ressuscitou Palavra

em destaque

“Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, eterna é a sua misericórdia! (SI 117) administração e vida

Abrindo o coração! matéria especial

PÁSCOA VIVIDA: Perdão que vence a morte 50ª

assembleia da cnbb

Ação de graças e compromisso 60 Anos de existência e 50ª assembleia geral da cnbb educando

Educar para a suavidade e o respeito

formação

Como deve ser o “ano da fé”?

BANCO DO BRASIL

Ag.: 3358-8 C/C.: 3689-7 BANESE

Ag.: 028 C/C.: 101368-6 Tipo: 03 BRADESCO

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ação jovem

Diz o que você escuta e eu te digo quem você é! A Bíblia foi escrita para Páscoa tempo de renovação

Nossas Contas

Índice

Expediente

Fundador da Comunidade Canção Nova: Monsenhor Jonas Abib Presidente da FJPII: Wellington Silva Jardim Diretor Executivo da FJPII: filipe Jardim Jornalista Responsável: Osvaldo Luiz/MTB 23094 Coordenação: simone laranjeira Assistente de Coordenação: Vanessa Goto e Joel Prado Produção e Assessoria: Mauricio Moura e ana paula thomaz Revisão Ortográfica: Dyrce araújo e Macost Brasil Direção de Arte: agência de Publicidade Canção Nova Projeto Gráfico: Neli Sestari Diagramação: Neli Sestari, camila moura e ISAAC ARLEY Fotos: Andreia Britta, e agência de Publicidade Canção Nova Capa: Neli Sestari

5 6 7 8 10 13 14 15 16 17

você

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Ag.: 0164 C/C.: 13-000147-3 “Ajude a Canção Nova a evangelizar.”

carta ao leitor

Páscoa ontem, hoje e sempre! Com alegria, apresentamos a Revista Canção Nova de abril. Ela está maravilhosa, como um festivo canto de Páscoa. Monsenhor Jonas Abib nos diz: “a festa do céu chegou até nós!... Que essa Luz Nova do Cristo chegue até as partes mais escuras e difíceis da sua vida”. Dom Benedito Beni reforça que “a ressurreição de Jesus nos revela que a nossa condição definitiva não é o sofrimento nem a morte. É a reconstrução do nosso ser em nível de corpo glorioso e espiritual”. E padre Fabrício, em seu estudo bíblico, nos convida: “não podemos simplesmente sermos avisados que Ele ressuscitou, mas somos chamados a experimentarmos uma intimidade nova e mais profunda com o Cristo”. Só assim podemos levar a Boa Nova a esse mundo tão necessitado. Foi assim que o pai de Cunha/SP, que perdeu suas duas filhas de forma tão violenta, conseguiu suportar a dor e perdoar; e consegue, um ano depois, na nossa matéria de capa, testemunhar: “olhe pra cima! Deus olha por você, esqueça o passado”. De fato Jesus vive e é o Senhor! Luzia Santiago escreve sobre a essência da Canção Nova: casa da misericórdia. “Assim formaremos um só corpo e seremos o Grande Santuário da Divina Misericórdia. Levaremos sua Misericórdia a todas as pessoas e seremos o coração, a face, o olhar e o sor-

riso de Jesus para recebê-las com amor e infundir-lhes confiança”. Como já dá para perceber, essa revista está preciosa. E tem ainda o professor Felipe Aquino explicando como deverá ser o “Ano da Fé”; Dom Leonardo Ulrich, Secretário Geral da CNBB que nos fala sobre a riqueza dos 60 anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, comemorada em outubro de 2012 e destaca também a 50ª Assembleia Geral da CNBB que acontece este ano; e Gabriel Chalita “falando” sobre a necessidade da suavidade e do respeito: “Suavidade não é sinônimo de passividade ou ingenuidade” ou como Gandhi dizia: “De modo suave, você pode sacudir o mundo.” O presidente da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, lembrando das palavras do padre Fábio de Mello de que “para ser de Deus precisamos ser livres, e o caminho para ser livre é a verdade”. E o Renan Félix no Ação Jovem com uma provocação pertinente: “Diz o que você escuta e eu te digo quem você é!”... “Uma vida nova nos faz cantar uma canção nova”. É a canção que lhe desejamos: Feliz Páscoa! osvaldo luiz Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_

DOAÇÃO EM OURO

Envie sua doação com o seu testemunho para nossas casas de missão ou via SEDEX para o endereço: Fundação João Paulo II CX Postal 57 - CEP:12630-000 - Cachoeira Paulista-SP. D O AÇÃO CONTA BANCÁRIA

Banco Bradesco Ag. 3373-1 – C/C 4200-5 em nome da Fundação João Paulo II

palavra do fundador

Páscoa: Festa da Vida e da Luz “Exulte o céu, e os Anjos triunfantes, mensageiros de Deus, desçam cantando; façam soar trombetas fulgurantes, a vitória de um Rei anunciando.” É assim que a Igreja celebra o anúncio da vitória da Vida sobre a morte, da Luz sobre as trevas: Cristo Ressuscitou, Aleluia! No céu se realiza essa grandiosa festa entre os anjos que, cumprindo a missão a eles confiada, descem para a terra e comunicam aos homens essa linda realidade. A festa do céu chegou até nós! Aquele que estava morto vive! O fogo novo do Círio Pascal entra na igreja ainda escura para mostrar essa vitória da vida sobre a morte. A luz nova que entra na igreja é o sinal da Luz de Cristo que também chega até os nossos corações. Todos são iluminados, só precisamos deixar que essa Luz Verdadeira penetre o mais profundo em nosso ser, dissipando qualquer sombra e erradicando em nós as raízes da vida velha. A Páscoa é muito mais que a “festa do chocolate”. Para nós, resgatar o verdadeiro sentido desta solenidade é questão de crescimento na nossa identidade de cristãos autênticos. A ressurreição de Cristo dá o sentido de todas as outras festas cristãs, enche de esperança os sofrimentos e inaugura um tempo novo de crescimento rumo à realização do projeto de Deus também para nós.

Aquele que morreu por nós, também por nós ressuscitou, para deixar claro que esse projeto do Pai também se realizará nas nossas vidas. Desejo a você, sócio fiel do Clube da Evangelização, uma experiência profunda dessa nossa verdade de fé. Que essa Páscoa se realize em você e em sua família. Que essa Luz Nova do Cristo chegue até as partes mais escuras e difíceis da sua vida. Que a força da luz seja a sua segurança e que, vivenciando a sua fé de uma forma madura, nos encontremos em cada Eucaristia para celebrarmos esse grande mistério da fé. Contar a cada mês com a sua fidelidade é, para nós, a certeza de que poderemos continuar na missão de levar a muitos esse Cristo Ressuscitado. Você nos ajuda a entrar em muitos lares e corações levando essa autêntica luz do Ressuscitado. Você abraçou a missão de levar a Luz do Cristo para muitos irmãos. Sua fidelidade é um alicerce seguro para nos lançarmos nessa linda missão de evangelizar. Cristo ressuscitou e muitos necessitam saber dessa verdade. Você e eu, e conosco toda a Família Canção Nova assumimos, a cada dia, por meio da nossa fidelidade, alcançar cada vez mais pessoas. Feliz Páscoa! Deus o abençoe. Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/padrejonasabib www.padrejonas.com

Revista Canção Nova Abril 2012

palavra da Igreja

Ele ressuscitou

Eis o anúncio que o mensageiro divino proclamou às três mulheres que, na madrugada do domingo da Páscoa, foram visitar o túmulo de Jesus. Este anúncio está na origem do cristianismo e de tudo aquilo que o envolve. Deste anúncio, nasceram os evangelhos e todo o Novo Testamento. Este anúncio está na origem da Igreja e dos sacramentos que ela celebra. Com este anúncio, iniciou-se no mundo a missão da Igreja, que vem até os nossos dias. Este anúncio expressa a originalidade de Cristo com relação a todos os profetas e fundadores de religião. Todos eles estão encerrados nos passado. Seus túmulos estão fechados. O único túmulo que permanece aberto até o dia de hoje é o de Jesus. Seu túmulo está vazio porque ele ressuscitou. Está vivo, presente em nosso meio, exercendo o seu poder salvífico. Este anúncio expressa também a originalidade da Igreja com relação às religiões: a Igreja é a única comunidade no mundo que guarda a memória de Jesus Cristo, celebra sua presença na Eucaristia e o anuncia a todos os povos. Este anúncio, pois, não é só objeto da nossa fé. Está na origem da nossa fé. Se Cristo não ressuscitou, exclama São Paulo, é vã a nossa fé e vazia a nossa esperança. Se Cristo não ressuscitou, nós ainda não fomos redimidos, estamos ainda prisioneiros de nossos pecados. A ressurreição não foi um retorno de Cristo à existência terrena, à vida que ele tinha antes de morrer. Por meio da ressurreição, seu corpo se tornou um corpo glorioso, espiritual, não mais limitado pelo tempo e pelo espaço, não mais ameaçado pelo sofrimento e pela morte. Pela ressurreição, a sua humanidade adaptou-se à divindade. Afirma São Paulo que ele foi exaltado pelo Pai, elevado à sua condição divina e, por isso mesmo, ele pode ser adorado no céu, na terra 06

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e debaixo da terra. Ele pode ser proclamado “Senhor”, isto é, Deus e salvador. Ele ressuscitou, ensina São Paulo, em nosso favor, isto é, para nos salvar e nos dar a certeza de que, um dia, participaremos também da glória de sua ressurreição. A ressurreição de Jesus nos revela que a nossa condição definitiva não é o sofrimento nem a morte. É a reconstrução do nosso ser em nível de corpo glorioso e espiritual. A explicação última para a ressurreição de Jesus e para a nossa ressurreição é o amor de Deus. Deus nos ama. E seu amor é mais forte do que a morte. No capítulo sexto da carta aos romanos, São Paulo ensina que, pelo batismo, nós fomos inseridos sacramentalmente no mistério pascal de Cristo. O batismo causou a morte de nossos pecados, do pecado original e dos pecados pessoais, e nos ressuscitou como novas criaturas, nos consagrou a Cristo, nos uniu a ele. Formamos uma totalidade com ele, um só corpo. Por isso, na noite de Páscoa, a Igreja nos convida a viver como novas criaturas pela santidade de vida, a percorrer no mundo um novo caminho no seguimento de Cristo. Este é o sentido da renovação das promessas batismais que é realizada na Vigília Pascal. DOM BENEDITO BENI DOS SANTOS Bispo da diocese de Lorena-SP

palavra em destaque

“Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, eterna é a sua misericórdia!” (SI 117) Inicio esta carta recordando este salmo que acompanha a vida do Mons. Jonas há quase quarenta anos, quando o conheci. Fazendo memória da nossa história, percebo que Deus, já naquela época, colocava como um embrião no coração do Mons. Jonas o que seria a Canção Nova na sua essência: A Casa da Misericórdia. Ao se referir sobre o que Deus lhe concedeu em sua inspiração, ele declara: “A certeza que fica em mim é a de que não apenas construamos na Canção Nova, em Cachoeira Paulista, o Santuário da Divina Misericórdia – um Santuário grande e acolhedor, cujas dimensões mostrem a ilimitada vontade do coração de Jesus de receber nele uma multidão de filhos de seu Pai misericordioso, especialmente os mais pecadores, mas vejo que a vontade de Deus vai além: Ele quer que a Canção Nova, pessoas e obra sejam o Grande Santuário da Divina Misericórdia. Não foi à toa que Deus nos deu poderosos meios de comunicação de massa: eles podem elevar quase ao infinito as possibilidades de comunicar este anúncio. O Senhor nos quer realizando concretamente o que o papa Paulo VI proclamou na Evangelii Nuntiandi: ‘atingindo multidões e a cada um’, penetrando-lhes a consciência e o coração com a graça avassaladora da Divina Misericórdia, transformando-os em homens e mulheres novos. Não se trata simplesmente de propagar a devoção à Divina Misericórdia. É muito mais: seremos formados pelo Senhor para termos os mesmos sentimentos do seu coração para com todas as pessoas que Ele puser em nosso caminho. Em tudo o que fizermos seremos chamados a viver a misericórdia, como cantamos

neste “Hino do Santuário do Pai das Misericórdias” da Salete Ferreira. “Pai das Misericórdias, no teu templo construído, de história de teu povo, tão sofrido, mas de muita fé, recebestes nossas dádivas, recebestes nossas lágrimas, e fizestes um altar de adoração, e louvor de tua glória, e louvor da misericórdia que brotou do teu grande coração de Pai, nós estamos reunidos para agradecer teu amor, teu perdão, e misericórdia. Recebestes nossas lágrimas E fizestes um altar de adoração E louvor de tua glória, e louvar da misericórdia Que brotou do teu grande coração de Pai”. Aqui fica a gratidão da Canção Nova por todos que doaram e doarão seu ouro para a construção deste Santuário. Deus lhes pague!

Luzia Santiago Cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiago www.luziasantiago.com

Revista Canção Nova Abril 2012

administração e vida

Abrindo o coração! Hoje ao sair para o serviço, na parte da tarde, Luzia me questionou se eu havia redigido a carta mensal para a revista Canção Nova. Pensei e não dei resposta. Na verdade, sinto que estou, já há algum tempo, vivendo grandes lutas interiores. Talvez você já tenha vivido esta experiência de sentir-se como se estivesse se arrastando sem sentido, cheio de limites. Por exemplo, um projeto que não poderia errar, pois não é que deu tudo errado? Minha cabeça foi a ‘mil’! Pensava comigo mesmo: onde foi que eu errei? Nada foi feito sozinho. Sempre que eu deveria dar os passos, consultava a palavra de Deus. Pois estou a carregar uma preocupação exagerada. Sabe quando você está sem saber o que fazer a não ser sentir que está incomodando os outros e não aceitando os próprios limites? Ver os outros produzindo e você se sentindo impossibilitado! Sabe, meu irmão, tracei metas, fiz planos e disse a Deus e aos meus santos amigos que dei o melhor de mim. E creio que tudo que fiz deu certo. Mesmo porque não é para mim e sim para o Senhor Deus. Em nenhum momento, pedi a Jesus algo para mim ou para os meus. Só oro para que Deus me dê sabedoria e discernimento para realizar a Sua obra e do Seu povo. Providencialmente, ganhei de presente de minha irmã de comunidade, a querida Joderci, um pen-drive com as palestras do Pe. Fábio de Melo. Ouvi “Independentes em Cristo”, no qual o padre diz que, para ser de Deus, precisamos ser livres e o caminho para ser livre é a verdade. Em outra palestra, ele narra sobre as nossas limitações, nosso egocentrismo e apegos, o que é favorável a mim e aos outros: “quem ama coloca limites”, diz padre Fábio na pregação “Construindo pontes”. Escutando o Pe Fábio, estou começando a enxergar uma luz que 08

Revista Canção Nova Abril 2012

vem de Deus, e é preciso orar, orar e orar, pois, na medida em que você toma consciência, aceita e oferece seus limites a Deus, você irá descobrindo que sua pobreza vai se transformando em imensa riqueza. Deixe-me dizer: Meus queridos irmãos, peço-lhes que continuem rezando por mim. E agora, mais uma vez, volto a lhes mostrar, neste mês, a necessidade da implantação da rede digital. O Ministério das Comunicações determina que, no ano de 2016, estejam operando somente os canais digitais. E, para que todas as cidades que recebem o nosso sinal, até mesmo através das parabólicas, passem a ter o sinal digital, temos que alcançar a meta de 50 mil novos sócios pelo débito automático, no valor correspondente a R$30,00. Sua doação é imprescindível. Eu conto com você, seja um sócio fiel e, entre os seus familiares e amigos, consiga mais um sócio pelo débito automático e, juntos, tenho certeza, podemos confiar que Deus fará o resto. Amo-os de coração. Seu irmão. Wellington Silva Jardim Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador www.twitter.com/etocn blog.cancaonova.com/eto

matéria especial

PÁSCOA VIVIDA

Perdão que vence a morte

No alto Zé Bento participando de um cursilho em 1980 com Pe Jonas Abib. Ao lado Josely e Juliana, suas filhas. Abaixo seu Zé Bento rezando pelos jovens em um grupo de oração.

Revista Canção Nova Abril 2012

A dor persiste e é forte, mas José Benedito de Oliveira tem superado o sofrimento, graças à experiência vivida com Deus, em um retiro conduzido por padre Jonas Abib. “Foi no Colégio La Salle, em Aparecida, em 1980. Depois disso, passei a ajudar nos encontros”, contou. Mais conhecido como Zé Bento, ele é o pai que comoveu o Brasil ao perdoar o homem que matou suas duas filhas: Josely, de 16 anos e Juliana, de 15, em 23 de março de 2011, na cidade paulista de Cunha. “Eu perdoei a pessoa, mas a ação dele só depende de Deus. Não posso ultrapassar esse limite. Isso cabe a Deus. A imprensa comentou e repercutiu, disse que eu estava extasiado. Não importa o que o mundo fala. Estou sempre disposto a testemunhar Deus. Em um mundo de violência, a gente tem que agir diferente. Depois da experiência de 80, nunca mais deixei Deus”, afirmou Zé Bento. Um ano depois... Atualmente, seu Zé Bento, é monitor em um ônibus de estudantes. Atua na pastoral do Batismo e coordena uma comunidade na zona rural. Ao procurá-lo para a entrevista, o encontramos rezando por jovens na Igreja da Boa Vista, onde funciona um Centro Pastoral da Diocese de Lorena. De mãos estendidas, rezava pelos jovens, testemunhava o perdão e os incentivava a largar as drogas e combater a violência. “Minha convicção é que os jovens voltem para Deus. Fiquei feliz quando vi alguns que jogavam fora as drogas. Espero que eles ressuscitem, se libertem dos vícios que levam à perdição”, disse. “Deus quer a vida de cada um de nós. Espero que eles sejam profetas. Salvem o máximo possível de jovens. Que a violência se acalme, se acabe”, pediu. Um ano se passou desde a morte das meninas e a serenidade transmitida pelo pai contagia. “Minha vida mudou muito. Minha esposa passou a participar mais da Igreja, minha filha também. Teve mais união”, destaca. “Por incrível que pareça, ganhei mais duas filhas: uma afilhada e a colega dela vieram morar conosco. Elas preencheram o vazio que havia”.

Fotos: Rodrigo Luiz

Olhe pra cima! Deus olha por você, esqueça o passado... Ajuda ao próximo “Olhe pra cima! Deus olha por você, esqueça o passado. Veja o que aconteceu comigo, é uma das piores coisas que pode acontecer com alguém”. É assim que ele consola as pessoas que encontra. Emocionado, Zé Bento enfatizou a expectativa para viver a maior festa cristã, a Páscoa. “Eu espero que seja uma Páscoa mais vivida na vida de cada um. Pela passagem da vida das minhas filhas, e acredito que elas estejam com Deus, essa Páscoa será melhor. Através do sofrimento de Cristo e da ressurreição d’Ele, espero mais ressurreição para os nossos irmãos”. Sócio da Canção Nova, desde 1982 José Benedito atribui a força e a fé que tem à experiência de 30 anos atrás. “Tudo foi através daquele encontro que tive com o padre Jonas. Não sou sócio de nenhuma outra emissora. Fiz o cursilho em 80 e continuei servindo depois. Aí surgiu a rádio (Canção Nova) e, eu disse, vou ser um dos primeiros sócios”, conta. “Acredito que meu testemunho chegou ao mundo todo. A TV Canção Nova foi uma das primeiras a me procurar. O povo precisa reconhecer e colaborar com a obra, porque é uma obra divina e vai resgatar muitas pessoas, muitas almas pra Deus”, destacou. Seu Zé Bento testemunha que a superação só acontece quando as pessoas buscam a fé com afinco. “Precisamos nos agarrar a Deus para suportar a dor. Perdoei a pessoa dele (do assassino). E, nesse perdão, quero que muitos reconheçam que erraram, pecaram, voltem atrás e passem a caminhar com Deus. Esse é meu desejo na Páscoa desse ano: que vivam a santidade.”

Rodrigo Luiz Chefe de Redação – Jornalismo Canção Nova @rodrigosanluiz

Revista Canção Nova Abril 2012

oes

rinac g e r e p

2012

outros roteiros 16/06 27/06 08/07 10/07 07/08 11/09 01/10

s Quanto ante r ma ra og se pr s mais chance ar. aj vi de terá

– Pe. Luizinho

Terra Santa e Turquia

– Diac. Nelsinho e Márcia Correa Terra Santa e Itália

– Pe. Hamilton Terra Santa

– Pe. Reinaldo Terra Santa

– Dunga – PHN Radical Franciscana Santuários Franciscanos

– Pe. Wagner Ferreira, Pe. Ademir e Emanuel Turquia, Grécia e Roma – Caminho de São Paulo

– Ricardo Sá e Eliana Sá Polônia e Republica Tcheca

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ens... Mais que viag

Deus! Encontros com

50ª assembleia da cnbb

Ação de graças e compromisso 60 Anos de existência e 50ª Assembleia Geral da cnbb promove a vivência da fé e da permanente conversão também em seu aspecto social. Numa feliz coincidência, a 1ª e a 50ª Assembleia Geral receberam como tema principal a Palavra de Deus. “A Sagrada Eucaristia, sacramento da unidade e da comunidade” foi tema da 1ª, e a 50ª terá como tema central “A Palavra de Deus na animação da vida e da ação evangelizadora da Igreja”. Entre os outros temas, estão a 27ª Jornada Mundial da Juventude, a Missão Continental, a 13ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, a Solidariedade entre as dioceses, a questão agrária, o Concílio Vaticano II, o Ano da Fé e as eleições municipais. As comemorações referentes ao 60º aniversário da CNBB e à realização da 50ª Assembleia Geral serão feitas, discretamente, na abertura e em uma sessão especial. Assim a CNBB pretende cumprir humilde e fielmente sua missão, continuando sua história rica de bênçãos, repleta de desafios, e aberta ao futuro de Deus e do mundo, na “confiança de que Deus conservará nesta instituição um perene espírito de serviço e uma força evangélica para a promoção da unidade” (Carta do Papa João Paulo II por ocasião do 50º aniversário da CNBB, 07 de abril de 2002).

foto ilustrativa

Este ano, de 18 a 26 de abril, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza sua 50ª Assembleia Geral. Dia 14 de outubro completa seu 60º ano de existência. Estamos, portanto, vivendo um ano rico de significado, de ação de graças e de compromisso. A assembleia de fundação da CNBB ocorreu dia 14 de outubro de 1952, no palácio São Joaquim, cidade do Rio de Janeiro, estando presentes ou representados os vinte Arcebispos do Brasil de então. A fundação era uma resposta à necessidade de um organismo que reunisse os Bispos e possibilitasse uma ação evangelizadora de comunhão da Igreja no Brasil. No ano seguinte, 1953, no 6º Congresso Eucarístico Nacional, celebrado em Belém - PA, com o tema “A Sagrada Eucaristia, sacramento da unidade e da comunidade”, realizouse a 1ª Assembleia Geral da CNBB, de 17 a 20 de agosto. Em 2012, comemoramos, portanto, 60 anos da criação da CNBB e celebraremos a 50ª Assembleia Geral. Nesta ocasião, a CNBB não se volta sobre si mesma, mas agradece a Deus e faz memória desses acontecimentos tão relevantes. Na primeira Assembleia Geral, a CNBB mostrou sua preocupação com a fé e sua abertura profética para o mundo. Naquela ocasião, refletiu sobre os desafios da vivência da fé cristã e sobre a necessidade da reforma agrária no Brasil. Essa atenção unitária de sua ação evangelizadora tornou-se uma marca característica de nossa Conferência Episcopal. O Vaticano II, na década seguinte, confirma esta opção. A Igreja deve, olhar para Cristo e, igualmente olhar para o mundo, mantendo sua fé e sua consciência de ser Povo da Nova Aliança, e assistida pelo Espírito Santo, continua evangelizando. Dentre os documentos produzidos pela CNBB, destacam-se as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que oferecem, às Igrejas e os organismos eclesiais no Brasil, orientações que ajudam a contrapor desafios e a manter a unidade na ação evangelizadora. Destaca-se também a Campanha da Fraternidade, já na 49ª realização. Admirada no mundo todo, essa Campanha quaresmal

+ Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário Geral da CNBB Revista Canção Nova Abril 2012

educando

Educar para a suavidade e o

respeito Na Primeira Epístola de São Pedro, aprendemos que a caridade deve impulsionar todas as nossas ações: “Finalmente, tende todos um só coração e uma só alma, sentimentos de amor fraterno, de misericórdia, de humildade” (1Pd 3, 8). Ensina-nos o apóstolo que o amor fraterno faz com que não corramos o risco de agir com espírito de ódio, de vingança. Evidentemente, quando nos fazem o bem, é mais fácil retribuir com o bem. O difícil é cumprir este conceito: “Não pagueis mal com o mal, nem injúria com injúria” (1Pd 3, 9a). É comum ouvirmos a expressão: “eu não levo desaforo para casa” ou, ainda, “bateu, levou”. E é assim que muitas pessoas agem. Há aquelas que esperam para se vingar depois e passam anos despendendo tempo e energia querendo destruir alguém. Vida desperdiçada. Há ainda aqueles que se destacam por divulgar maldades. E, em tempos de redes sociais, ficou ainda mais fácil desconstruir a imagem alheia. Há muitas mentiras que, de tão repetidas, vestem a roupagem de verdade. Pedro nos exorta, também, no mesmo capítulo, sobre duas virtudes: suavidade e respeito. Ser suave significa ser leve, ser silencioso quando necessário, ser compreensivo, ser cuidadoso. Gandhi que tanto fez pela paz, que não acreditava na violência, ensinou: “De modo suave, você pode sacudir o mundo”. Suavidade remete a respeito. Quem é suave respeita a si mesmo e ao outro. Suavidade não é sinônimo de passividade ou ingenuidade. 14

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Ao contrário, ser suave significa agir corretamente. Sem ódio. Sem vingança. Com sabedoria. Pagar o mal com o mal é desperdiçar o valioso tempo da vida com pessoas ou coisas que não têm importância. A maldade acaba por corroer o maldoso, ele mesmo. Quem comete injustiças falando do irmão, quem age com maldade já sofre pela ausência da bondade. Age, dessa forma, talvez por ignorância, talvez por não ter sido educado adequadamente para o respeito. Respeito! Como essa palavra é importante! Respeitar o espaço do outro, respeitar a história e as escolhas do outro, compreendendo que Deus nos fez únicos; portanto, não há pessoas iguais e é exatamente por isso que precisamos entender que as pessoas que amamos são diferentes de nós. Pais são diferentes dos filhos, irmãos são diferentes entre si, amigos também. Essas diferenças não significam, entretanto, que devamos nos furtar de exortar os nossos irmãos que trilham por caminhos errados. É nosso papel acolher, ajudar, orientar. Mas com respeito e suavidade. Não se faz com que uma planta cresça mais rapidamente regando-a com água quente. Não se ensina um filho com espancamentos. Não se educa um aluno com berros. A autoridade com suavidade e respeito ganha mais significado. E como se educa para esses valores? Com palavras, quando necessário; e com exemplos, sempre! Pais precisam dar bons exemplos aos filhos, não pagando o mal com o mal e não praticando o mal. Pais fofoqueiros, vingativos, cruéis vão ensinando esses antivalores aos filhos. Pais serenos, respeitosos, também. É nessa fraternidade que acreditamos, que alicerce um mundo em que, de fato, sejamos irmãos uns dos outros. Isso é um sonho? Não sei. Só sei que a leitura da palavra de Deus nos ensina a pensar e a agir assim. É esse o intento que deve nos unir. Que o bem vença. Gabriel Chalita Professor e escritor twitter.com/gabriel_chalita

ação jovem

Diz o que

você escuta e eu te digo quem você é!

dicas

Você já parou para analisar a playlist das músicas mais tocadas dos últimos tempos? Meu irmão, o que é aquilo?! Tudo bem, somos jovens, somos movidos por música, mas não somos obrigados a escutar qualquer coisa só porque está na “moda”. Tão pensando que nossos ouvidos são o quê? A música tem uma força absurda! Os sons, os ritmos, as mensagens, somadas a toda carga de sensibilidade, penetram e atingem o nosso inconsciente. Não sejamos ingênuos! Toda música afeta a nossa vida, por mais simples que ela seja. Parece que a música “encarna” em nós. “Diz o que você escuta e eu te digo quem você é!” Não tem jeito! O que escutamos está diretamente ligado àquilo que buscamos. Por isso, não tem como viver uma vida nova em Deus e continuar escutando uma música incoerente com o que acreditamos. Uma vida nova nos faz cantar uma canção nova. Não tem jeito! Se “a boca fala daquilo que o coração está cheio” (Mt 12,34), poderíamos também dizer: a boca canta o que está no coração!

dvd MINHA MÚSICA A SERVIÇO DE DEUS Mons Jonas Abib / Pe Fabricio Esta coletânea de pregações em DVD duplo esclarece a essência e a missão do ministro de música como um verdadeiro servo de Deus. Mons. Jonas Abib, Ricardo Sá, Dunga, Eugenio Jorge e Diácono Nelsinho Corrêa mostram a unção do Espírito Santo através da voz e o quanto a letra de cada música pode realizar milagres em sua vida em todos os momentos

livro Youcat Igreja Católica Chamado de Youcat (abreviação de Youth Catechism), o Catecismo Jovem da Igreja Católica chega às mãos dos leitores brasileiros. O Youcat vem atender à vontade dos muitos jovens que, inspirados e entusiasmados pela dinâmica das Jornadas Mundiais da Juventude, pediram um Catecismo que lhes falasse diretamente.

Mas como escolher que música escutar? Precisamos ser ativos diante das músicas e não somente sair escutando qualquer coisa. O que você escuta não pode ir contra o que você acredita, o que você busca. Se você luta pela castidade, como vai sair cantando por aí: “ai se eu te pego!”? Toma vergonha! Precisamos nos perguntar, “Afinal de contas, o que estou buscando com essa música? O que estou tentando preencher em mim? O que estou tentando esconder?”. Nós fomos criados para o céu. E no céu vai ter música, muita música! “Estavam diante do trono (...) e cantavam um cântico novo” (cf. Ap 14,3). Só poderemos cantar um cântico novo, se vivemos uma vida nova. Monsenhor Jonas há muito tempo nos ensina: “Somos feitos para cantar a glória de Deus. Precisamos ensaiar desde agora. Logo, logo, o Maestro virá e não tardará!”. Deus abençoe! Seu irmão.

Renan Félix Comunidade Canção Nova @renancn renan@geracaophn.com

Revista Canção Nova Abril 2012

A Bíblia foi escrita para você

Páscoa, tempo de renovação Neste mês, escolhi para partilhar com você o Evangelho do terceiro domingo da Páscoa (22/04), que está em São Lucas 24, 35-48. Cheios dessa espiritualidade pascal, vamos direto à leitura do texto, pois esse é o primeiro e importante passo do nosso estudo. Faça isso com calma e quantas vezes forem necessárias; repita a leitura e não se esqueça de realizá-la num clima de oração e escuta atenta à voz de Deus. Jesus faz aos discípulos a promessa de enviar sobre eles o Espírito Santo que o Pai já havia prometido, fazendo referência de que eles seriam “revestidos da força do alto”. Entretanto isso deveria ser aguardado, obedecendo à sua ordem de permanecerem ali em Jerusalém. O que vai acontecer de forma determinante e nova em Pentecostes (cinquenta dias depois da Páscoa). O Cristo ressuscitado se põe no meio deles e deseja a paz. Em seguida, para a superação dos medos e dúvidas, dá a eles a seguinte ordem, que na verdade era um doce convite que certamente eles cumpriram com alegria: “Tocai em mim e vede!” Mais do que ver o Ressuscitado, o convite foi para tocá-Lo. Essa é uma mensagem também para nós, que não podemos simplesmen-

Oração do dia

abril 2012

liturgia

Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte pela sua renovação espiritual, para que, tendo recuperado agora com alegria a condição de Filhos de Deus, espere com plena confiança o dia da ressurreição.

te ser avisados que Ele ressuscitou, mas somos chamados a experimentar uma intimidade nova e mais profunda com o Cristo. Foi essa experiência direta com o Ressuscitado que permitiu aos discípulos deixar as dúvidas e medos por aquela alegria e surpresa que os invadiu. Assim como os discípulos, na força do sacramento do Batismo e da Crisma, somos chamados a sermos, também nós, testemunhas do Ressuscitado. Na força dessa experiência pessoal com o Cristo e revestidos da ‘força do alto’, somos enviados ao Mundo para comunicar essa Vida Nova. Juntos peçamos ao Senhor que, assim como “Ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras”, nós também possamos, por graça de Deus e empenho pessoal, encontrar-mo-nos com Ele nas Sagradas Escrituras para experimentar essa força da ressurreição. “A paz esteja convosco!” Deus te abençoe!

Pe. Fabrício Andrade Comunidade Canção Nova Twitter: pefabriciocn Facebook: Fabricio Andrade blog.cancaonova.com/padrefabricio

DOMINGO 01 k Is 50,4-7 k Sl 21 k Fl 2,6-11 k Mc 14,1-15,47

DOMINGO 08 k At 10,34a. 37-43 k Sl 117 k Cl 3,1-4 k Jo 20,1-9

DOMINGO 15 k At 4,32-35 k Sl 117 k 1Jo 5,1-6 k Jo 20,19-31

DOMINGO 22 k At 3,13-15.17-19 k Sl 4 k 1Jo 2,1-5a k Lc 24,35-48

DOMINGO 29 k At 4,8-12 k Sl 117 k 1Jo 3,1-2 k Jo 10, 11-18

SEGUNDA 02 k Is 42,1-7 k Sl 26 k Jo 12,1-11

SEGUNDA 09 k At 2,14. 22-32 k Sl 15 k Mt 28,8-15

SEGUNDA 16 k At 4,23-31 k Sl 2 k Jo 3,1-8

SEGUNDA 23 k At 6,8-15 k Sl 118 k Jo 6,22-29

SEGUNDA 30 k At 11,1-18 k Sl 41 k Jo 10,1-10

TERÇA 03 k Is 49,1-6 k Sl 70 k Jo 13,21-33. 36-38

TERÇA 10 k At 2,36-41 k Sl 32 k Jo 20,11-18

TERÇA 17 k At 4,32-37 k Sl 92 k Jo 3,7b-15

TERÇA 24 k At 7,51-8,1a k Sl 30 k Jo 6,30-35

QUARTA 04 k Is 50,4-9a k Sl 68 k t 26,14-25

QUARTA 11 k At 3,1-10 k Sl 104 k Lc 24,13-35

QUARTA 18 k At 5,17-26 k Sl 33 k Jo 3,16-21

QUARTA 25 k 1Pd 5,5-14 k Sl 88 k Mc 16,15-20

QUINTA 05 k Ex 12,1-8. 11-14 k Sl 115 k 1Cor 11,23-26 k Jo 13,1-15

QUINTA 12 k At 3, 11-26 k Sl 8 k Lc 24, 35-48

QUINTA 19 k At 5,27-33 k Sl 33 k Jo 3,31-36

QUINTA 26 k At 8,26-40 k Sl 65 k Jo 6,44-51

SEXTA 07 k Is 52,13-53, 12 k Sl 30 k Hb 4,14-16; 5,7-9 k Jo 18,1-19, 42

SEXTA 13 k At 4,1-12 k Sl 117 k Jo 21,1-14

SEXTA 20 k At 5,34-42 k Sl 26 k Jo 6,1-15

SEXTA 27 k At 9,1-20 k Sl 116 k Jo 6,52-59

SÁBADO 07 (1) k Gn 1,1-2, 2 k Sl 117 k Rm 6,3-11 k Mc 16,1-8

SÁBADO 14 k At 4,13-21 k Sl 117 k Mc 16,9-15

SÁBADO 21 k At 6,1-7 k Sl 32 k Jo 6, 16-21

SÁBADO 28 k At 9,31-42 k Sl 115 k Jo 6,60-69

(1)

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As demais Leituras do SÁBADO 07

k Gn 22,1-18 k Ex 14,15-15, 1 k Is 54,5-14 k Is 55,1-11 k Br 3,9-15. 32; 4,4 k Ez 36,16-28

Datas Especiais 2 - Nossa Senhora do Desterro 7 - Dia Mundial da Saúde 8 - Páscoa 15 - Dia Mundial do Desenhista 22 - Descobrimento do Brasil

Série O Catecismo e a Nova Evangelização

formação

Como deve ser o

“Ano da fé”? O Papa convocou o Sínodo dos Bispos, no mês de outubro de 2012, que terá como tema: “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, e que abrirá o “Ano da Fé’, que irá até a Festa de Cristo Rei em novembro de 2013. É a Igreja cumprindo a missão que Jesus lhe deu: “Ide evangelizar!”. O Vaticano tem dado orientações de como deve ser este Ano especial. “O Ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé...”. A “Congregação da Fé” destaca que hoje é necessário um empenho maior a favor de uma Nova Evangelização (“novo ardor, novos métodos e nova expressão”), para crer, reencontrar e comunicar a fé. Recordando o 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, destaca que no Ano da Fé devemse encorajar as romarias dos fiéis ao Vaticano, bem como à Terra Santa. O papel especial de Maria no mistério da salvação deverá ser ressaltado, e recomenda também romarias, celebrações e encontros nos maiores Santuários Marianos do mundo. A Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, deverá ser um evento de destaque dentro do Ano da Fé, uma “ocasião privilegiada aos jovens para experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e da comunhão com o Santo Padre, na grande família da Igreja”. Sejam organizados simpósios, congressos e encontros de grande porte, a nível paroquiano, diocesano e internacional, que favoreçam o encontro

com testemunhos da fé e o conhecimento da doutrina católica. Nesse sentido, o Vaticano pede que os fiéis se aprofundem no conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja Católica, o que vale de modo particular “para os candidatos ao sacerdócio”. O Vaticano deseja que haja celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão em nível de cada Igreja particular. E, em cada diocese do mundo, deverá ser preparada uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica. Também é pedido que neste Ano da Fé os fiéis acolham com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras intervenções do Papa. “Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja”. No período da Quaresma, haja celebrações penitenciais para se pedir perdão a Deus particularmente pelos pecados contra a fé; e que haja maior frequência ao sacramento da Penitência. “As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja”. Prof. Felipe Aquino Escritor e apresentador na TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino

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Oração Oraçãoa Nossa Senhora da Anunciação

De Belém ao Egito, com o Menino recém-nascido escondido e apertado ao peito, por terras desérticas e desconhecidas, seguindo os passos firmes de José... Eis a Mãe do Filho de Deus a caminho do desterro. Nossa Senhora do Desterro, olhai para nós, vossos filhos, apreensivos e inseguros, neste vale de lágrimas, a caminho da Pátria definitiva. Depois deste desterro, ó Mãe carinhosa, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Nossa Senhora do Desterro, acompanhai-nos na travessia do deserto da vida, até alcançarmos o Oásis eterno, o céu. Amém