Diluvio

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Discernindo o diluvio Ao Diretor Executivo da Welington Coorporation:

Tenho uma pergunta:

A Bíblia diz que a arca de Noé conteve casais de todos os animais terrestres do mundo. Os não-cristãos nos criticam dizendo que a Bíblia está errada por três motivos: i) pela diversidade de espécies existentes na Terra, seria impossível caber numa arca um casal de cada espécie de animal terrestre existente na Terra, sem contar o problema de sua alimentação e defecação ( e a decorrente intoxicação do ambiente na arca); ii) pela existência de animais terrestres exclusivamente americanos que possuem fósseis mais antigos que o primeiro homem e que existem ainda hoje. Isso provaria que Noé não poderia ter colocado todos os animais na arca, porque Noé não conhecia a América. Também impugna a tese de que Deus teria criado esses animais no pósdilúvio; iii) Se tivesse havido tal coisa, os fósseis existentes relativos a um curto e pontual espaço de tempo no passado pré-histórico seriam proporcionalmente muitíssimo mais abundantes do que os fósseis das épocas normais de desenvolvimento animal. Ora , isso não ocorre ! Tenho outra pergunta além disso: A Bíblia diz que Adão viveu 930 anos. O projeto genoma já descobriu que o Homem tem um gene que determina o desmonte de seu próprio corpo via incentivo aos radicais livres e que esse gene comum a todos e basilar determina na prática que ninguém consiga viver mais de 140 anos. Ora, esse gene só pode ter vindo do primeiro homem, porque está presente em todas as pessoas. Muito improvável teria sido uma mutação geral que tivesse criado esse gene em todos.


Como então compreender essa idade de Adão sem cair na heresia modernista ?

Eduardo G. S.

É só isso? Isso é o máximo que você consegue? Você ousa importunar aquele que assenta solitário no cume da Exegese com essa pseudo visão?

Eu irei responder em (não tão) poucas linhas.

A chave para entender a arca e sua abrangencia não é olhar para os animais. Tão pouco olhar para a Arca. Também não é para admirar a torrencial chuva. Os judeus e cristãos estão olhando para o texto, só que estão concentrados demais no que lhe chama mais atenção. O segredo de entender a arca não é olhar para esses detalhes. O cético é meio bobo. E completamente besta. Ele não compreende que Deus nem pisca para sua amada e exaltada mãe chamada ciência. E nem ciência de verdade é. O cético discute realidades espirituais à luz de seu conhecimento? E que realidade espiritual é a que o cético conhece? Quer brincar de biólogo, de arqueologista, paleontólogo, físico, matemático, químico ou outro ramo qualquer, com aquele que estabeleceu leis que regem essas e outras milhares de áreas de conhecimento? Uma lei básica para uma análise intelectual decente é exercer excelente integridade. Não creio em intelectualidade sem que haja integridade. Não creio nessa paródia da ciência. A verdadeira ciencia busca acima de tudo, respostas verdadeiras, baseada em questionamentos que valham a pena serem considerados. Não se responde a quem não quer ter respostas. Quem não quer respostas não faz perguntas. Ao menos as perguntas certas. Ou simplesmente é falso, brincando de questionar, porque na verdade não possui qualquer desejo de saber algo. Porque já se saciou com sua própria e inescrutável sabedoria. As Escrituras convidam o homem a usar tudo que imagina saber e não importa com o caráter ou a profundidade da pergunta. Que o homem venha armado com tudo que toda sua história pode lhe conceder de ciência sobre as coisas. Ainda assim, esse esforçado sequer arranhará as verdades espirituais contidas


nas Escrituras. E se tiver coragem o bastante para admitir, encontrará ciencia além de tudo que a ciencia humana foi capaz de lhe ensinar. Não existe sábio diante das Escrituras. Só gente boba.

Voltando ao texto:

Você ao olhar a figura acima COM CERTEZA deve ter observado ATENTAMENTE que a padronagem do tecido é árabe, que ele é feito de linho, que o TECIDO não possui figuras...

Pois é. Se você tivesse tirado os olhos nem que por um unico instante do devastador olhar desta mulher, teria percebido isso.

A chave para o texto é HOMEM. HUMANIDADE. Deus não estabeleceu juízo sobre a fauna ou flora. Seu assunto é com o HOMEM. O dilúvio deve varrer da terra o HOMEM. Não é com a mãe natureza a revolta divina. (uma obra de horror essa ultima frase) É juízo contra o homem e seus atos de insjutiça. E a abrangencia desse juízo alcançará os LIMITES DA HABITAÇÃO HUMANA dessa época antiga. A palavra "universal" é um acréscimo a posterior. E DILÚVIO é a pobre tradução da palavra grega CATACLISMA. Cataclima é o que ocorreu. Os continentes se dividem, surgem ilhas, surgem arquipélagos, muda a característica da troposfera, o que envolvia a terra, vem abaixo. Ninguém dá muita atenção sobre ""naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram" Algo CÓSMICO aconteceu. Os antigos astronomos chineses


afirmavam que o céu era amarelo. As velhas pinturas assim o retratam. Hoje o nosso céu é sempre representado de modo azul.

A SEGUNDA chave do texto é a palavra espírito. A terceira é palavra carne. A quarta é a palavra violência. A quinta é a palavra terra.

Carne, espírito, violência e terra. Essas quatro realidades irão gerar o cataclisma. Além disso, mais um conceito: Animais puros e impuros. Apresentado a nós numa época antecedente à existência do sacerdócio. Novamente a HUMANIDADE é que está em foco. O cataclisma acometerá o homem. Até os limites de onde o homem existir. "Toda carne" é título relacionado a humanidade nas Escrituras. Sobre "toda a carne um dia será derramado o Espírito Santo. E não sabemos que animais possam ser cheios do Espírito de Deus. A terra que é consumida, qual sua extensão? "toda a terra está cheia de violência" A violência deste texto é a humana, uma geração homicida, em que todos querem exercer seu domínio, fazer valer sua vontade através da força. Não é o mundo, onde regiões continuam desabitadas, é a terra manchada pelo sangue. Pelo sangue de gente assassinada de modo violento. É onde a virgem é forçada a ter relações. É onde a esposa é roubada do marido. É a terra onde acontece a escravidão. Os homens entrarão na Arca em casais. São quatro casais. No texto bíblico Deus solicita que os animais impuros sejam introduzidos dois a dois na arca. Os puros teriam sete casais por espécie. Dois a dois. Casais formarão o berço da humanidade. Na mesma proporção que a dos animais IMPUROS. Não é coincidência. Animais puros são os que servem de alimento. Somente destes existem alguns que podem ser ofertados em sacrifício. Eu tenho aqui uma visão sacerdotal, num desastre inimaginável, essa menção de pureza e impureza em animais. Não é o melhor momento para Deus estabelecer tal critério. E tal consideração é feita mais de mil anos antes da instituição da LEI que um dia declarará aos israelitas tal distinção. Noé sequer entende o porque da distinção. Ainda há um "privilégio" concedido aqueles que foram considerados "puros"- sem que haja critério divino ESCRITO pré-estabelecido(dos "puros poderia se colocar na arca sete casais de cada espécie). Tal privilégio não foi concedido a "raça humana". Só quatro casais sobreviverão. Quando tratar dos animais, eles também são semelhantes aos homens. São "carne" e possuem "espírito de vida". Mas quando se fala da destruição dos animais durante o dilúvio, OUTRA CHAVE nos é concedida. Morreu aquilo em que havia "fôlego de espírito de vida". A palavra "fôlego de espírito de vida" nos leva até o instante em que Deus SOPRA na narinas do primeiro ser humano, aquilo que lhe tornaria uma alma vivente. A expressão cheira a Éden. Relembra de modo assustador a criação do gênero humano. Porque pela palavra divina, toda a vida vegetal e animal veio a existir. Mas foi pelo sopro, pelo hálito, por algo que comunica parte de sua vida, que Deus gerou o homem. E agora, os que possuíam "fôlego de espírito de vida" pereceram completamente. Não os que possuíam "espírito de vida". Uma simples palavra modifica todo o texto. Na época de Noé a humanidade, se realmente passou os últimos mil anos num exercício contínuo de sua sexualidade, aproveitando


uma adolescência que durava bastante, não ultrapassava a casa de 600.000 pessoas. Talvez menos. Os limites da habitação dessas 600.000 pessoas é que foi atingido pelo dilúvio. Se haviam grupos além desta área, foram atingidos pelos efeitos do cataclima, que mudou as marés, que gerou tsunâmis, que mudou através de grandiosos terremotos a topologia da terra. Os únicos sobreviventes HUMANOS desta tragédia foram os que estavam na arca. Todo o restante do eco-sistema da terra que teve a sorte de não ter a raça humana presente, não necessitou ser tocado. Os animais que eles levam simbolizam a preservação da vida. O que Noé está fazendo não é preservando a ecologia. Ele está OBEDECENDO UMA ORDEM. Não foi para os animais que a ARCA foi construída. Foi para os homens. Algumas espécies que possuímos GENUÍNAMENTE descendem dos animais da arca. Mas não é para o ECOSISTEMA a arca. Propositalmente Deus usa termos que misturam o homem aos animais. NEM COM MICROSCÓPIO você consegue separar os textos pra tentar delimitar o que ou quem morreu. Daí os teólogos que me antecederam considerarem a UNIVERSALIDADE do dilúvio. Quando Noé for citado no NOVO, relacionando com a profecia - é a humanidade que estará em foco. ...se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água, a qual, figurando o batismo, agora também vos salva (1 Pedro 3:20. 2 1). E pra matar os com índole científica, Deus ainda usa os quinze covados acima de todos os montes. É dito que por oito metros, os montes ficarão submersos. Não existe topografia do mundo antidiluviano. Nada sabemos sobre os montes ou montanhas. Não sabemos sobre a altitude da planície onde habitava a humanidade. Se estava ao nível do mar ou abaixo deste. Não conhecemos tão pouco o nível do mar existente. OU mesmo se onde um dia a humanidade habitou, hoje não é tudo tomado pelo mar. A duzentos metros da maioria de algumas orlas costeiras já estamos a quase quatrocentos metros de profundidade. Temos ruínas submersas de pirâmides espalhadas pelo atlântico Norte. Todo o sistema de medição de tempo depende quase que exclusivamente do carbono-14; Não temos idéia sobre a exposição da terra a raios cósmicos e seu efeito sobre datação. As velhas montanhas de todo modo seriam as mais baixas. As mais altas são mais recentes. Então, tem uma "armadilha". Uma proposta divina para pegar "sábios" em sua propensa "sabedoria". Uma realidade científica não divisável, ao menos, não manifesta.


Pare de olhar para os olhos lindíssimos. Pare de olhar para os animais. É a HUMANIDADE reduzida a OITO pessoas que a arca possui significado. O manto que você observa PODERIA ser do mesmo tecido que envolveu JESUS como mortalha. Aí nesse momento, com certeza você pararia de observar aos olhos da moça...bem...

Suas três primeiras ridículas perguntas viraram pó.

Quanto a sua quarta pergunta: No capítulo 6 de Gênesis o Senhor da VIDA deu uma ORDEM para o ser humano.

Gen: 6:3

Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. Se Ele pode afirmar aja luz quando só havia escuridão, se quando Lázaro morto a quatro dias, com o sangue seco, órgãos semi-liquefeitos, ressuscita a uma ordem, não vejo muita dificuldade em que genes OBEDEÇAM a ordem de um sujeito com tamanha AUTORIDADE.

Tô aceitando convites para palestras, só gostaria de ter uma ou outra regalia, tipo hospedagem em hotel de luxo, uma secretária particular de apoio, essas coisas simples.


bjs.


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