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NihoNjiN edição 1 • Ano 2013 • R$ 15,00

Taiko Show Itigo Itie Show contou com a apresentação especial do Grupo Kagur

Parada Cosplay

reúne mais de mil pessoas na Virada Cultural

Teatro Kabukiza

de Tóquio, volta a funcionar

One Piece

estréia em versão editada no Brasil

Sushi: História Conheça de onde veio o famoso Sushi

Vem com um Paper toy para colecionar NihoNjiN

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Nihonjin


NihoNjiN

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Revista

NIHONJIN

5. Taiko Show Itigo Itie 6. Daruma, o mais famoso amuleto do Japão 8. Origami

13. Experimentando o Mochi 14. Temaki de chocolate para a páscoa

16. One Piece, estréia em versão editada no Brasil 18. Designer cria pratos inspirados em Mangá 19. Parada cosplay reúne mais de mil pessoas na Virada Cultural

20. Kawaii no Brasil 21. Lolita Petit Salon no Festival do Japão

24. Wasabi Girl: Caren Utino 25. Cantora nipo-brasileira faz carreira no Japão 26. Teatro Kabukiza de Tóquio volta a funcionar 27. Nintendo promove Super Mário 3D Land nos EUA

28. Caderno de anotações de folhas em forma de frutas 29. Aplicativo seleciona músicas de acordo com o humor da pessoa

30. Utilizando o hashi com classe

Seções Pág. 11

O

TRADIÇÃO

O

moda lolita

Sushi, história

O

Gastronomia

O

EntreteNimento

O

manganime

O

dicas e curiosidades


Nihonjin

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DIRETOR-PRESIDENTE Caren Cardeni Diretor Geral Caren Cardeni Conselho Editorial Denize Roma Departamento de arte Caren Cardeni Redação Diretor de Redação: Editora JBC, Made In Japan Fotografia: Editora JBC, Made in japan Comunicação Caren Cardeni Publicidade Caren Cardeni Distribuição Nihonjin Comercial e Distribuidora S/A Rua Francisco Dias, 40, São Paulo - SP Tel.: 0xx11 2251-5614.

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Nihonjin

Por termos tanto apreço pela Cultura Japonesa, estamos apresentando ao público brasileiro uma nova revista trimestral. É um novo desafio editorial, certos de que através dele, contribuímos para passarmos mais conhecimento sobre essa cultura tão intrigante.

Carta ao Leitor

NIHONJIN

Não é por acaso que ela se chama NIHOJNJIN, pois oferecerá aos leitores uma visão mais ampla sobre a Cultura Japonesa e todas as curiosidades que ainda não sabemos sobre o Japão. Sua Pauta de assuntos cobrirá por exemplo da Cultura tradicioal à Cultura Pop, dos animes e mangás aos video games, do artesanato ao origami e também da tecnologia antiga à mais atual. Assim, apresentaremos o Japão na sua íntegra a fim de sermos uma ponte entre Brasil e Japão fazendo com que tenhamos uma ligação direta com o outro lado do mundo. De forma simples e direta, a NIHONJIN mostrará a Cultura Japonesa não apenas para alguns privilegiados que têm acesso por ser descendente dessa cultura, mas como algo que já faz parte de nosso cotidiano sem ao menos percebermos. E não haverá meias-verdades, o saber por ouvir dizer; mostraremos o Japão na sua integra através de fatos e pesquisas concretas. Apresentaremos a vocês o Japão de ontem, de hoje e porque não o de amanhã.


O TRADIÇÃO

Por Henrique Minatogawa | www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Fotos: Henrique Minatogawa | Editora JBC e www.ruthablett.com

Taiko Show Itigo Itie O

“Itigo itie” é uma expressão que pode ser considerada o equivalente em japonês de carpe diem. Significa que devemos aproveitar o momento, que é único e que nunca mais se repetirá. É muito utilizada em artes japonesas, em atenção a todos os elementos que formam esse momento, como os objetos utilizados, o ambiente e as pessoas ao redor. De acordo com essa ideia, o Taiko Show Itigo Itie reuniu os grupos Kawasuji Seiryu Daiko, Himawari Taiko e Shinkyo Daiko no palco do Bunkyo na noite de sábado, 24 de março. A apresentação conjunta dos três grupos foi ideia do professor Yukihisa Oda, da JICA, que há 10 anos veio ao Brasil pela primeira vez para ensinar a arte do taiko, os tambores tradicionais japoneses.

Show contou com a apresentação especial do Grupo Kagura O conceito é diferente das apresentações de taiko que frequentemente acontecem em festivais de cultura japonesa. Assim como a apresentação do Japan Marvelous em janeiro, o Itigo Itie contou com produção de luz e som dedicados para o show. A apresentação em si mostrou a técnica e precisão que sempre são notáveis em shows de taiko. Longe de coreografias rígidas, Itigo Itie teve sequências descontraídas e muita movimentação. Os integrantes dos grupos também não economizaram sorrisos. O Grupo Kagura do Brasil realizou uma apresentação especial da peça Ebisu (veja no link na legenda da foto acima). A performance combinou perfeitamente com a programação e manteve a unidade do evento.

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o TRADIÇÃO

Por Henrique Minatogawa | www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Fotos: Henrique Minatogawa | Editora JBC

Daruma, o mais famoso amuleto do Japão Início do ano é época mais comum para presentear os amigos e parentes

E

specialmente no início do ano, é uma tradição presentear amigos e familiares com o Daruma, uma figura geralmente vermelha e arredondada. É um dos amuletos mais conhecidos da cultura japonesa. Os olhos do Daruma inicialmente estão em branco. A pessoa que receber um Daruma faz um pedido, momento em que deve pintar o seu olho esquerdo. O direito será pintado apenas quando o desejo for realizado. Uma das histórias contadas a respeito da origem do Daruma é que ele era um monge budista cujos braços e pernas atrofiaram em razão de ele ter meditado ininterruptamente por nove anos em uma caverna. Embora exista em outras cores, o mais comum é o Daruma vermelho. Antigamente, era a cor das vestes dos monge e também é uma cor que representa proteção.

No Japão, no fim do ano, é costume as pessoas levarem seu Daruma para um templo para serem queimados.

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NihoNjiN


Os olhos

Brincadeira

A interpretação da pintura dos olhos é igualmente variada. Possivelmente, foi inspirada em uma tradição budista. A etapa final da consagração de um templo era o ritual de pintura dos olhos da estátua do buda, o que representava a iluminação. Uma outra interpretação afirma que o Daruma com apenas um olho pintado funciona como lembrete para que a pessoa continue trabalhando para alcançar o objetivo.

Daruma Otoshi é um tradicional brinquedo japonês que consiste em um Daruma, cinco blocos coloridos e um martelo. O objetivo é descer o Daruma do topo da pilha de blocos. Deve-se acertar com o martelo o bloco que estiver na base com martelo de modo que o Daruma não seja derrubado.

Outras versões do Daruma

Versão em azul, em homenagem à Seleção Japonesa de futebol. (Foto: taquai - CC)

O brinquedo Daruma Otoshi (Foto: hibikifl - CC)

Versão Cow Parade

Esculpido em abóbora

(Foto: jeremy deades - CC)

(Foto: Josh Larios - CC)

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o TRADIÇÃO

Por Redação Made in Japan |www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Fotos: http://fail-to-pale.deviantart.com

Origami animais,

flores e homens transformam-se em arte por meio das dobraduras de papel Foram os samurais, no início do século 17, os responsáveis pela criação dos primeiros origamis que conhecemos atualmente. O mais interessante é que, ao contrário da visão infantilizada que se tem até hoje dessa arte da dobradura em papel, até o início do século 19 o origami foi praticado como passatempo restrito aos adultos. Um dos motivos era o alto custo do papel. No período Edo (1600-1867), a prática se estendeu às mulheres e às crianças. Até o final dessa época, já haviam sido registrados cerca de 70 formas de dobraduras diferentes. O primeiro e mais famoso deles

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NihoNjiN

é o tsuru (garça), que aparece nos exuberantes quimonos da época. Também conhecido como orizuru, a garça em dobradura representa felicidade e longevidade. Na era Meiji (1868-1912), a arte passou a ser ensinada nas escolas e teve influência estrangeira de países como a Alemanha, onde a dobradura também era praticada. Logo após a Primeira Guerra Mundial, o origami deixou de ser feito nas escolas, mas, nem por isso, a tradição acabou. Hoje o origami é uma das mais populares expressões artísticas japonesas, sendo transmitido de pai para filho e também em cursos de cultura nipônica em todo o mundo.


Faça seu próprio tsuru

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7 10

1

Levante a ponta da figu-

Abra ligeiramente

ra, observando as linhas

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Dobre o papel ao meio

cada lado da figura, Dobre as duas abas

levantando as pontas

superiores para o

para cima, segundo

centro.

as setas

2

11 A B

Dobre o papel ao meio e volte

Repita o mesmo proA: dobre a ponta para

cedimento da figura 7 B

13

3

A

baixo seguindo a li-

para o outro lado

9 A: dobre para o cen-

Dobre as duas abas inferiores para tras

nha, e volte a posição inicial. B: Embutir a ponta para dentro do vinco

tro seguindo a linha B: dobre para trás

para criar o bico.

4 B

A

Verifique se sua

Coloque o dedo por

figura ficou desta

dentro da figura,

maneira.

no local indicado pela seta e junte as pontas AeB

5

Dobre os dois lados para o centro, seguindo a linha

6

A

B A: dobre essa ponta seguindo a linha e volte a posição inicial. B: abra as duas abas que foram dobradas na 5 etapa.

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Nihonjin


O Gastronomia

Por Redação Made in Japan| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Fotos: nuclear-wallpapers.ru.com | comidanarede.com.br

Sushi: história Conheça

o prato mais famoso

da gastronomia japonesa

P

rato predileto de nove entre dez famosos, comer sushi no Brasil virou sinônimo de requinte, vida saudável, bom gosto. Enfim, ser moderno. Tanto que, em uma noite agitada de sábado, as mesas dos restaurantes nipônicos em bairros badalados, como Itaim Bibi, Vila Olímpia, Pinheiros, Jardins e Moema, em São Paulo, são alguns dos lugares mais valorizados da cidade. Lá dentro, uma clientela jovem, eclética e bonita se acomoda para, finalmente, começar o deleite dos deliciosos sushis. Não custa barato, mas, mesmo assim, o que não falta são clientes , para saborear o delicioso sushi, que tanto vem atraindo os brasileiros com seus diferentes sabores.

Sushi

É claro que o sushi nem sempre desfrutou esse prestígio internacional. No começo do século 19, um comerciante de Tokyo, chamado Hanaya Yohei, fazia muito sucesso graças a uma idéia aparentemente simples, mas que ninguém ainda havia tido: transformou sua carroça em um quiosque, onde trabalhadores apressados podiam comprar niguirizushis, pequenos bolinhos de arroz cobertos com fatias de peixe cru – uma comidinha rápida e barata, que hoje nós chamamos de sushi. O senhor Yohei, no entanto, não foi o inventor do sushi. É bem provável que o prato (não há muito consenso a respeito) tenha surgido no Sudeste Asiático, pouco depois do nascimento de Cristo, quando os nativos prensavam fatias de peixe cru sobre o arroz cozido, para que liberasse ácido lático e fosse evitada a putrefação da carne. A técnica acabou chegando ao Japão cerca de 800 anos depois, onde foi aperfeiçoada e fez tanto sucesso que acabou se tornando o símbolo da sua culinária

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(uma história longa demais para ser contada nesta matéria). Portanto, voltemos ao senhor Yohei e sua barraquinha de sushis. Não demorou muito para que centenas de comerciantes copiassem a idéia, que se proliferou rapidamente pelas ruas japonesas. Mais alguns anos, e o fenômeno da imigração se encarregaria de levar o sushi para outras terras, bem mais distantes. Em 1908, quando os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao Brasil, a comida era um problema tão grande quanto o idioma. Dá até para imaginar os passageiros do navio Kasato Maru desembarcando no porto de Santos e pensando “onde vamos arranjar sushis decentes por aqui?” Os primeiros restaurantes que começaram a servir comida japonesa surgiram na década de 20. Mas, até os anos 70, eles costumavam ser freqüentados apenas por japoneses e seus descendentes. Então, em 1975, foi inaugurado o luxuoso restaurante Suntory, em um bairro chique de São Paulo. “O Suntory foi o primeiro a oferecer uma culinária japonesa refinada para a clientela ocidental. Assim, ele acaba atraindo um público selecionado, rico e formador de opinião”,

explica o jornalista e crítico gastronômico Arnaldo Lorençato. Em uma análise um pouco simplória, é esse público elitista que será o responsável pela divulgação da gastronomia nipônica no Brasil.

Anos 80

Nos anos 80 e 90, sushis e sashimis tornaram-se a comida da moda, aquela que aparece nas colunas sociais sendo apreciada por artistas, socialites e famosos de plantão. Levar alguém a um restaurante japonês vira programinha cult, coisa de quem está antenado com as novidades. Outra turma que tem aderido completamente à mania de comer sushi é a da geração saúde, formada por aqueles que sofrem um princípio de enfarte só de ver alguma fritura mais gordurosa pela frente. Para eles, uma comida com baixo teor de gordura e calorias, como a japonesa, é um “must” capaz tanto de agradar ao paladar quanto ao nosso corpo.

Opinião de alguns habitués “Curto os estilistas japoneses e a filosofia oriental. A comida japonesa funciona como uma expressão disso. Ela é muito estética, faz bem para os olhos” Alessandra Magalhães Azambuja 24 anos, marketing de moda

“É bacana juntar um pessoal e ir comer sushis de noite, antes da balada. Vira um chill-in (o agito que rola antes da festa propriamente dita)” Carolina Izukawa Hata 19 anos, estudante de publicidade

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O Gastronomia

Por Ayumi Takahashi| www.madeinjapan.com.br Fotos:http:// es.123rf.com

mochi Experimentando o

Tradicional

bolinho de arroz

guarda muitos sabores

A

pesar de estar relacionado à época de festividades, o mochi (bolinho de arroz sovado) é um alimento consumido durante o ano inteiro. Já que é assim, escolhemos Renata Garcia, assistente de redação da Editora JBC, e o designer Denis Kimura para uma pequena degustação das variedades encontradas em São Paulo Segundo a tradição, comer mochi no primeiro dia do ano fortalece os laços familiares. Diferente de um onigiri (bolinho de arroz) que se desmonta quando jogado na água, no mochi, os grãos foram sovados e, por isso, se mantêm unidos; da mesma forma que uma família se mantém, enfrentando desavenças e dificuldades.

Características

Não é qualquer arroz que pode ser usado no preparo do mochi. A receita exige um tipo de grão curto que se torna particularmente pegajoso depois de cozido, chamado mochigome (arroz de mochi, em japonês) ou arroz glutinoso, geralmente empregado na cozinha oriental. O resultado são bolinhas brancas macias com textura borrachuda, que depois de grelhadas são servidas com shoyu e nori ou dentro de sopas. Quando desidratada e frita, a massa se transforma no okaki, tradicional salgadinho japonês. Versátil, o mochi adoçado e colorido é a base de dezenas de doces tradicionais japoneses, como o kinako mochi, sakura mochi e dango.

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O Gastronomia

Por Ayumi Takahashi| www.madeinjapan.com.br| Editora JBC Fotos:http:// japaswordpress.com

Temaki de chocolate para a Páscoa passo a passo dessa receita que tem o chocolate como base

N

o lugar do nori, o chocolate. No lugar do recheio tradicional de salmão, um ganache de chocolate. Foi assim que a doceira Simone Izumi transformou o tradicional cone japonês de arroz e sashimi em um saboroso temaki de chocolate.

Para fazer a base do temaki, despeje o chocolate derretido sobre um mármore limpo e seco e com o auxílio de uma espátula, faça movimentos de vai e vem até atingir o ponto certo de modelagem do chocolate.

A proprietária da marca Divas Chocolates Especiais ensina você a fazer esse doce, cujo recheio pode ser aproveitado para enfeitar bolos, mousses e tortas.

Faça o seguinte teste: passe um pouquinho do chocolate no lábio inferior. A sensação deve ser de frio. Volte todo o chocolate derretido ao recipiente e misture vigorosamente para que a temperatura fique homogênea.

Ingredientes necessários: - 500 g de chocolate ao leite para fazer os cones; - 500 g de chocolate para fazer o ganache; - 300 g de creme de leite de caixinha; - 2 colheres de conhaque; - alguma base de chocolate (cones, copinhos, caixinhas); - castanha do Pará para salpicar

Modo de Preparo: Derreta o chocolate no microondas na potência média (potência 5) por cerca de 2 minutos ou em banho-maria até que fique liso e brilhante. Cuidado para não entrar água. Adicione o creme de leite e misture bem, até obter uma mistura homogênea. Agregue o conhaque. Está pronto o ganache..

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Coloque esse chocolate em uma base em formato de cone até que cubra todo o recipiente. Dê batidinhas para que o ar saia. Para que o cone fique oco, com a base de cabeça para baixo em movimentos circulares tire o excesso do chocolate. Raspe o excesso de chocolate e bata a forma contra uma superfície forrada com papel manteiga. Leve à geladeira por cerca de 5 minutos ou até que se solte facilmente do molde. Utilizando um bico pitanga para saco de confeiteiro, recheie o cone com o ganache, previamente preparado. Por último, salpique castanha do Pará. Graças ao conhaque que vai na fórmula, o temaki de chocolate dura 14 dias.


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o mAnGAnIme

Por Redação Made in Japan| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Fotos: http://portal.animazone.com.br

One Piece estréia em versão editada no Brasil preparado

para os

eua,

produção faz personagem negro se tornar branCo

O

ne Piece chegou ao Brasil no dia 1º de maio em sua versão americana, a mesma que passa em todos os países fora do Japão. Em comparação com a versão original japonesa, personagens aparecem “mais brancos”. Além disso, o título sofreu outras grandes alterações. Distribuído pela 4Kids Entertainment, teve cortes de cenas com excesso de sangue ou violência, modificações de diálogos, além de censura nas cenas que tinham álcool ou cigarro. Todas as mudanças foram feitas pela própria Toei Animation. A edição de animes, infelizmente, não inclui somente One Piece, e outros títulos já vem sofrendo o que chama-se de política da “americanização”. O anime, criado por Eiichiro Oda - ex-assistente do mangaká de Samurai X, Nobuhiro Watsuki - conta as aventuras do atrapalhado pirata Monkey D. Ruffy e sua tripulação em busca do tesouro perdido conhecido como One Piece, do grande Capitão Pirata, Gold Roger. A animação é exibida no Japão desde 1999 e já tem mais de 260 episódios todos produzi-

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dos pela Toei Animation (a mesma dos Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball). O sucesso do anime logo alcançou outros países, sendo exibido também nos Estados Unidos, Austrália, e Cingapura. A versão que será exibida no Brasil, no Cartoon

Network, de segunda a sexta-feira, às 23h30, é a distribuída pela 4kids para o resto do mundo (exceto Japão, óbvio), então o que os brasileiros verão será a versão editada das aventuras de Ruffy e sua trupe de piratas.

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O manganime

Por Henrique Minatogawa| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: WCSBR-cosplayers.net

Designer cria coleção de pratos inspirada em mangá Comida

interage com onomatopeias e traços típicos do estilo

A

preciadora de mangá desde a infância, a designer japonesa Mika Tsutai se inspirou no estilo das histórias em quadrinhos japonesas para criar uma coleção de pratos.

Segundo o jornal Asahi, Mika desenvolveu o projeto como trabalho de conclusão de curso no Instituto de Tecnologia de Kyoto. Depois, decidiu transformar o conceito em um produto comercial. “Pensei que isso poderia ser feito para deixar mais atraente a apresentação de comidas que são servidas no dia a dia”, disse Mika. A coleção é chamada Mangazara, resultado da aglutinação da palavra “manga” com “sara” – “prato”, em japonês. O desenho é feito em preto e branco, com onomatopeias e traços típicos do estilo. A comida é posicionada em pontos específicos, de modo que interage com a figura. As dimensões dos pratos são, aproximadamente, 270 x 150 x 10 mm; custam, em média, 2,980 ienes (cerca de US$ 37). A primeira série encontra-se esgotada. Veja mais imagens da coleção de pratos de Mika Tsutai em seu site: mika-tsutai.cdx.jp.

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Nihonjin


Nihonjin

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o mAnGAnIme

Por Henrique Minatogawa| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: produto.mercadolivre.com.br

Parada Cosplay reúne mais de mil pessoas na Virada Cultural desfile

de CosplaYers agitou ruas do Centro velho da Cidade de são paulo

A

Parada Cosplay aconteceu neste domingo 17 como atração da Dimensão Nerd dentro da programação da Virada Cultural em São Paulo. O desfile começou às 14:00 no Viaduto do Chá e terminou na Praça do Correio, no Palco Dimensional da Dimensão Nerd. Segundo a organização do evento, participaram mais de mil pessoas. A analista de sistemas Wanessa Rubia foi a primeira cosplayer a chegar à concentração na Praça do Patriarca. Vestida de punk-lolita, esta foi a primeira vez que ela participou de um evento de cosplay em São Paulo – ela veio de Minas Gerais. Acompanhada do namorado, o engenheiro Rubens Sato, Wanessa contou que faz cosplay há dois anos e que a expectativa por participar do evento era grande. Em seguida, chegaram mais cosplayers, dos mais variados estilos e inspirações. Havia trajes baseados em animes como Sailor Moon, Pokémon e Bleach, além de pessoas vestidas com camisetas temáticas. A Parada Cosplay atraiu também aficionados por personagens ocidentais. Entre eles, estavam o Super-Homem, Vampira e Gambit (X-Men), The Flash, Lanterna Verde, Harry Potter, Jack Sparrow (de Piratas do Caribe) e Rorschach (Watchmen). Outra demonstração dessa diversidade foi dada pela médica Paula Fabris, que fez o cosplay da personagem Rê Bordosa, criação do cartunista Angeli. Paula é cosplayer há 13 anos, na época em que Cavaleiros do Zodíaco e Sailon Moon começaram a onda do anime e mangá no Brasil.

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o mODA

lOlITA

Por Redação made in Japan| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: http://lovemisakoaoki.tumblr.com/

kawaii no

Brasil D

a

representante da moda

lolita,

misako aoki,

está

no país para divulgar a Cultura pop japonesa

epois de conquistar o mundo com carros e produtos eletrônicos, o Japão quer ser conhecido internacionalmente por sua cultura pop: quadrinhos, desenhos e, por que não, sua moda urbana. Com esse objetivo, o governo do país designou três jovens embaixadoras do kawaii (meiguice em japonês) para divulgar ao redor do mundo o modo de se vestir das garotas japonesas. Uma delas, Misako Aoki, 20 anos, estará no Brasil até 3 de dezembro, para uma turnê em quatro capitais brasileiras. Misako representa a moda lolita, que utiliza detalhados vestidos vitorianos mesclados com acessórios “bonitinhos”. Ela desembarcou em São Paulo na manhã de segunda-feira 23, depois de uma viagem de 25 horas. Um de seus primeiros compromissos foi uma sessão fotográfica para a Made in Japan. A embaixadora carregava uma bolsa do Snoopy a tiracolo. Sua pele, branquís-

sima, contrastava com o sol de quase-verão brasileiro. Misako é uma garota pequena, de sorriso contido, gestos delicados e volume de voz baixo, tudo a ver com a inocência do estilo. Além de ser modelo para grifes de visual lolita, como BABY, The Stars Shine Bright, Putumayo e Algonquins, ela trabalha como enfermeira. “Eu visto esse tipo de roupa normalmente, no dia-a-dia. Dependendo do trabalho que tenho de fazer, porém, não é possível. O laço na cabeça, costumo usar sempre”, disse a lolita. “Estou muito orgulhosa de estar no Brasil. Em minhas viagens como embaixadora, encontrei muitas lolitas e meninas que adotam outros estilos jovens japoneses. Isso, para mim é uma grande honra”, declarou. Disse Misako embaixadora do Kawaii no Brasil.

“Estou muito orgulhosa de estar no Brasil. Em minhas viagens como embaixadora, encontrei muitas lolitas e meninas que adotam outros estilos jovens japoneses. Isso, para mim é uma grande honra”

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O moda

lolita

Por Renata Garcia| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: http://www.madeinjapna.com.br

Lolita Petit Salon no Festival do Japão

As palestras buscaram explicar o que é a moda lolita e seus estilos

Espaço

mostrou um pouco mais do estilo lolita aos visitantes do evento

U

ma das modas urbanas japonesas mais conhecidas e admiradas, as lolitas tiveram um espaço especialmente dedicado a elas no Festival do Japão. O Lolita Petit Salon teve uma programação que buscava expor e explicar o que é a moda lolita e seus diferentes estilos. Além das tradicionais exposições de vestidos, os visitantes puderam

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Nihonjin

aprender as origens desse visual nos workshops ministrados por Akemi Matsuda e Takao Miyata. Entre uma atividade e outra, as lolitas presentes no local posaram para sessões de fotos no ambiente decorado com almofadas rosas, mesas com cupcakes e chá, embaladas pelos mini-shows da banda NouHaw. Os workshops de maquiagem também deram

dicas de beleza para quem queria se tornar uma autêntica lolita. O que realmente chamou a atenção durante o evento foi a versão masculina das lolitas – chamada de boystyle. O visual é formado por acessórios e trajes estilizados de meninos do estilo vitoriano e rococó, como elegantes lenços em volta do pesçoco (os cravats) e calças que terminam próximas


Yui Lohan é adepta do estilo Boystyle

ao joelho (chamadas de knickerbockers). Yui Lohan, adepta do boystyle, quer cada vez mais divulgar o estilo no Brasil. “Nós queremos mostrar que a moda lolita não é formada apenas por acessórios femininos”, contou ao Made in Japan, “O estilo vitoriano também tinha roupas masculinas. Outros estilos de lolitas que marcaram presença foram as Sweet Lolitas (que usam acessórios de docinhos, frutas e sorvetes), Classical Lolitas (vestem itens mais elegantes, como cartolas e laços elaborados) e as Casual Lolitas, que usam o estilo com roupas mais comuns, fáceis de se ver no dia a dia, como camisetas com lacinhos, rendas e babados.

Alguns estilos Lolita

A marca das Sweet Lolita, ou Amaloli, são os acessórios de docinhos ou frutas

Classical Lolitas usam acessórios mais elegantes, como camafeus, minicartolas e laços

O visual Boystyle usa versões das roupas usadas por garotos do estilo vitoriano e rococó

Mariana Gomes usou elementos das Sweet e Casual Lolitas para compor o visual

Akemi Matsuda esteve à frente do evento, que também contou com shows da banda NouHaw

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o enTReTenImenTO

Por Henrique Minatogawa| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: Blog Descolex

Wasabi Girl: Caren Utino modelo fala sobre administração da Carreira internaCional, Crises e oportunidades

V

iajar a trabalho, acompanhar notícias de economia e organizar finanças: tarefas aparentemente típicas de um presidente de multinacional, um CEO. Na verdade, são atividades que poderiam (até deveriam) estar na agenda de qualquer profissional esclarecido e preparado. A modelo Caren Utino incorporou estas e outras práticas para administrar sua carreira. “As crises econômicas afetam o mercado da moda e publicitário da mesma forma que afetam os outros mercados”, diz Caren Utino. Caren é formada em Propaganda e Marketing pela ESPM, tendo atuado na área por alguns anos. “Isso me trouxe uma visão de mercado publicitário mais amplo. Acompanho de perto os países que gostaria de conhecer e/ou trabalhar. Se eu decidir viajar amanhã, sei qual país será melhor para mim neste momento”. Como exemplo inverso, ela cita a recente crise na Europa. “No mês passado, um amigo foi para a Grécia, mesmo sendo alertado sobre a crise, algumas agências falindo e não pagando o que deviam aos modelos. Ele está passando dificuldades agora”, conta. Caren é uma das modelos nipo-brasileiras mais bem sucedidas e uma das primeiras a desenvolver carreira no exterior. Venceu todos os concursos de beleza de que participou e foi capa da revista Made in Japan (que circulou até 2009) por três vezes.

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o enTReTenImenTO

Por Henrique Minatogawa| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: http://studiof28.com | http//barbarahudz.com

Cantora nipo-brasileira faz carreira no Japão ‘Como

temos pouCos artístas brasileiros aqui, há um apoio mÚtuo’, diz barbara hudz

B

arbara Hudz é uma cantora nipo-brasileira que atualmente desenvolve sua carreira no Japão. Nascida no Japão em 1991, voltou ao Brasil aos três anos de idade. Depois, aos oito, retornou ao Japão. Hoje, ela mora na província de Shizuoka, na região centro-sul do Japão.

mostrar um bom trabalho. Neste ano, conhecemos o produtor musical Renato Iwai, que nos deu incentivo e apoio para a produção do nosso primeiro mini-álbum, junto ao selo ColorMark Music. Ficamos muito felizes com o resultado e com a repercussão que o mini-álbum está tendo. O seu público é formado mais por brasileiros ou japoneses?

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Seu contato com música começou aos 5 anos, com o piano. Aos 13, seu pai a ensinou a tocar violão. Hoje, ela também compõe suas músicas, que são influenciadas pelo pop e rock. Barbara e sua banda se apresentam em eventos no Japão, tanto organizados pela comunidade brasileira como os considerados “locais” para shows. Em setembro, ela lançou um mini-álbum, com três faixas de composição própria.

Nosso público é bem variado. Brasilei-

Entrevista: Barbara Hudz

Qual a sua opinião sobre o mercado

Quais as dificuldades em ser cantora

japonês de música?

no Japão?

O mercado é muito ativo, e as grandes

Temos algumas dificuldades, mas

gravadoras sempre investem em busca

nada que nos impeça de produzir e

de novos talentos.

NihoNjiN

ros, japoneses e até filipinos acompanham nosso trabalho. Onde você costuma se apresentar? Costumamos nos apresentar em casas noturnas, casas de shows, eventos da comunidade brasileira e eventos japoneses. Pensa em carreira no Brasil? Sim, esse é nosso grande objetivo. Estamos trabalhando bastante para levar nossa música para o Brasil.

Barbara se apresenta em casas noturnas e em eventos no Japão


O EntreteNimento

Por Karin Kimura| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: http://destinosdestemundo.com

Teatro Kabukiza, de Tóquio, volta a funcionar Grupos

de kabuki voltam à cena nos palcos de

Ginza

Fachada do Teatro Kabukiza

D

epois três anos fechado para obras, o teatro Kabukiza, centro importante para a história do teatro moderno do Japão, voltou a funcionar com grande estilo. No dia 2 de abril, foi apresentado o kokera otoshi, a primeira apresentação que celebra a reabertura do teatro. Além de marcar a reinauguração, o kokera otoshi é também uma apresentação única pois reúne os principais nomes da cena teatral. A retomada do Kabukiza foi celebrada com a peça “Kakuju Senzai” (Vida Longa), sendo a primeira de uma temporada

prevista para até dia 28 de abril. A peça do dia 2 de abril teve a participação de Sakata Tojuro IV - ator de kabuki considerado um Ningen Kokuhō, título designado a pessoas que preservam propriedades culturais importantes e intangíveis. O Kabukiza foi construído em 1889 e ao longo dos seus 125 anos, o prédio passou por três reformas. Em 2010, o teatro, que oferecia atrações durante o ano inteiro, foi fechado para a sua reconstrução completa. O teatro volta todo reformado e com decorações lindíssimas.

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O EntreteNimento

Por Henrique Minatogawa| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: http://geek.com.br

Nintendo promove

Super Mario 3D Land nos EUA

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Nintendo promoveu uma ação para promover o lançamento de Super Mario 3D Land nos EUA no dia 4 de novembro, em San Diego. Cem pessoas vestidas como o personagem Mario percorreram as ruas da cidade distribuindo material de divulgação e interagindo com os passantes. A fantasia incluiu a cauda e as orelhas da Tanooki Suit, um dos mais famosos trajes do personagem.

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Ação

teve

100

pessoas fantasiadas como o personagem

Super Mário Bros

Recentemente, a Tanooki Suit foi objeto de uma polêmica. A PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) afirmou que o personagem ratifica o uso de peles de animais como vestuário.


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o DIcAs

e cuRIOsIDADes

Por Redação Made in Japan| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: http://voucasarepanz.blogspot.com

Caderno de anotações tem folhas em forma de FRUTAS kudamemo

O

foi Criado pelo designer

designer Masashi Tentaku criou um produto chamado Kudamemo, que é a contração das palavras “kudamono” (fruta, em japonês) e “memo” (caderno de anotações). O Kudamemo tem a forma de maçã ou pêra, com cerca de 4,5 por 10,4 cm. As 150 folhas (ou fatias) apresentam detalhes como semente e casca. O produto é vendido individualmente ou em conjunto, cuja embalagem também remete às frutas reais.

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masashi tentaku

O caderno tem 150 folhas. O criativo caderno é produzido pela D-Bros, sob o preço sugerido de 1,890 ienes (cerca de 40 reais cada). No site oficial do Kudamemo, há um aviso sobre a existência de imitações não autorizadas, a respeito de que a D-Bros. já está tomando as medidas legais cabíveis.


o DIcAs

e cuRIOsIDADes

Por Karin Kimura| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: http://this-is-her-life.blogspot.com

Aplicativo seleciona música de acordo com HUMOR dispositivo

deteCta ondas

Cerebrais e faz toCar a mÚsiCa esColhida pelo subConsCiente do usuário

P

ra quê gastar tempo montando uma playlist se o “mico” faz isso por você? Esse novo aplicativo desenvolvido pela neurowear promete selecionar as músicas do tocador de acordo com o seu humor. Ele funciona em conjunto com um dispositivo que detecta as ondas cerebrais a partir de um sensor acoplado ao fone. A partir do “neuro-tageamento”, o aplicativo (desenvolvido para iOS) “interpreta” o subconsciente do usuário e faz a seleção da música ou artista que melhor se adequa àquele momento. As luzes de LED dos fones indicam também o humor do usuário, se ele está atento, estressado e até se está sonolento. O “mico” foi apresentado oficialmente durante a South by Southwest Music Conference and Festival (SXSW) 2013, que aconteceu em março deste ano, nos Estados Unidos e, por enquanto ainda é não há previsão de lançamento no mercado. A neurowear é uma empresa focada em projetos de “comunicação para o futuro próximo” e criou também as orelhas e rabo de gato que indicam o estado de ânimo do usuário a partir da frequência de batimentos cardíacos.

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O dicas

e curiosidades

Por Redação Made in Japan| www.madeinjapan.com.br | Editora JBC Foto: http://voucasarepanz.blogspot.com

Utilizando o

hashII com classe

Confira as dicas de etiqueta relacionadas aos utensílios usados para comer e saborear um bom prato de comida japonesa

S

ão apenas dois pauzinhos, mas apesar de aparentemente simples, seu manuseio é composto por várias regras. Para evitar gafes, vale a pena conhecer algumas dicas de como utilizar não apenas o hashi, mas também outros utensílios que compõem a mesa de todo restaurante japonês. No começo é difícil de manusear, mas depois de algum treino, torna-se muito mais prático que usar garfo e faca. Além de dispensar o vai-e-vem dos talheres de uma mão para a outra, o uso do hashi ajuda na digestão, por levar uma pequena quantidade de comida à boca, ao contrário das grandes garfadas e enormes colheradas. Diz a lenda que a criação do hashi foi inspirada no movimento do bico da garça. Antes restrito à China, Coreia e Japão, recentemente seu uso foi difundido em várias partes do mundo. E no Brasil não poderia ser diferente, ainda mais com a multiplicação dos restaurantes japoneses nos últimos anos. Sem espetar Espetar os hashis na comida é uma das piores gafes que alguém pode cometer ao degustar a culinária japonesa. Além de ser feio, o ato tem um sentido religioso. Quando os japoneses oram e acendem incensos nos oratórios nipônicos (butsudan) eles espetam os hashis na vertical, ou seja, fazer isso quando comer um sushi é uma tremenda falta de respeito para os japoneses.

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Hashis juntinhos Hashis devem ficar sempre juntos, paralelamente à mesa, portanto nada de deixá-los abertos, separados um do outro de cada lado do prato ou sobre as tigelas. Existem apoios para se colocar os palitinhos. Caso não haja no restaurante, improvise dobrando a embalagem dos hashis e colocando a ponta dos mesmos sobre ele. Pecado mortal Por mais saborosa que a comida esteja é pecado mortal chupar ou lamber os hashis. Do mesmo modo não se usam os palitinhos para apontar pessoas ou alimentos, gesticular com eles na mão ou espetar os alimentos. De olho na postura Equilibrar a comida entre os hashis requer treino e habilidade. Isso porque quando estiver à mesa, nunca se deve dobrar o corpo para levar o alimento à boca e sim movimentar delicadamente o braço e as mãos que seguram os hashis.


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