EDIFÍCIO HABITACIONAL SUSTENTÁVEL SOLUÇÃO PARA AS ATUAIS CONSTRUÇÕES VERTICAIS COM MENOR IMPACTO AMBIENTAL
CARINA NUNES DE REZENDE
RIBEIRÃO PRETO
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA
SUMÁRIO 03
Objetivos • Justificativa • Metodologia
INTRODUÇÃO
Social • Espacial • Ecológica
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SUSTENTABILIDADE
Gestão de água • Energia solar • Conforto térmico e lumínico • Permacultura
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ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS
Estruturas • Vedações
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MATERIAIS E SISTEMAS + SUSTENTÁVEIS
Selos • Critérios • Benefícios
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SISTEMAS DE CERTIFICAÇÕES
Localização • Terreno • Legislação • Levantamentos
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ANTEPROJETO
Taipei Flora • Bosco Verticale • Beirute Terraces • Itaim • Edifício 360º
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USOS, VOLUMETRIAS E MATERIALIDADES
Conceito • Plantas • Cortes • Elevações • Perspectivas
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PROJETO - EDIFÍCIO HABITACIONAL SUSTENTÁVEL
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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
INTRODUÇÃO A construção civil é uma das atividades que causam maior impacto ambiental, consumindo matérias primas naturais, emitindo substancias químicas e gerando poluição através de resíduos. No campo de edificações, a sustentabilidade possui diversas dimensões que visam reduzir os impactos construtivos gerados ao meio ambiente. As dimensões tratadas no decorrer dessa pesquisa são a sustentabilidade social, sustentabilidade espacial e sustentabilidade ecológica, aplicadas no campo da construção civil. Essas dimensões esclarecerão as estratégias utilizadas para alcançar uma melhor sustentabilidade nos projetos arquitetônicos e no setor construtivo. Devido a atuação da construção civil nos âmbitos ambientais, econômicos e sociais, é de extrema importância mudarmos as formas construtivas praticadas. Atualmente, como reflexo a essa importância, foram elaborados selos e certificações para avaliação de construções que possuem características sustentáveis. A sustentabilidade nas edificações busca alternativas especificas para a substituição de materiais, sistemas construtivos e modos de uso nas edificações para minimizar os impactos causados ao meio ambiente decorridos dessas intervenções humanas nos espaços urbanos.
OBJETIVOS DA PESQUISA O objetivo deste trabalho é desenvolver projeto arquitetônico de edifício de uso habitacional utilizando estratégias em busca de sustentabilidade, tanto na sua implantação quanto no seu uso. Tendo como objetivos específicos desenvolver nesse trabalho as determinadas ações: → Empregar o uso de materiais e sistemas construtivos com menores impactos ambientais que os sistemas convencionais → Otimizar desempenho energético, gerando a própria energia elétrica e minimizando o seu consumo através da iluminação natural e conforto térmico. → Adequar implantação considerando o clima e a topografia existente
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→ Otimizar a qualidade de vida de moradores e da população do entorno, considerando a aproximação das diferentes classes sociais no espaço. → Contribuir para cidade compacta, implantando o edifício em área consolidada → Proporcionar áreas de uso público no terreno como uma forma de devolver parte do espaço do lote para a cidade
METODOLOGIA DE PESQUISA A metodologia de coleta de dados utilizadas através de pesquisas bibliográficas, através de artigos, dissertações, matérias em sites e revistas online sobre o que o tema abrange, com o objetivo de levantar referencial teórico para aplicação na pratica. Por meio de levantamento de dados, serão analisadas condições físicas e do clima local, com estudo solar da área a ser implantado o edifício, sendo a principal ferramenta para a identificação e caracterização do espaço a ser construído. O projeto será elaborado a partir das condicionantes analisadas e representados através de softwares que permitem a visualização gráfica em D e D da arquitetura proposta para o edifício.
JUSTIFICATIVA Os sistemas convencionais de construção no Brasil promovem diversas alterações no espaço e em seu entorno promovidas pelo mercado imobiliário, que visa o lucro de suas edificações. A importância desse trabalho está em fomentar a utilização de novas técnicas e tecnologias construtivas a fim de conquistar uma mudança desse setor construtivo ainda incorporado nas cidades atuais. Trata-se de um tema social, pois pode beneficiar a cidade e a população como um todo e não apenas aos moradores do edifício, fazendo com que parte do terreno seja de uso público e que aproximem as classes sociais, sem ter um padrão financeiro préestabelecido. Possui importância ambiental, pois visa a redução dos impactos construtivos gerados ao meio ambiente, através de materiais e estratégias que buscam maior sustentabilidade. Altera o modo econômico como as cidades vem se desenvolvendo, trazendo vantagens as empresas e industrias que fabricam materiais sustentáveis e causando um movimento de mudança nos meios construtivos
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SOBRE SUSTENTABILIDADE De acordo com Brundtland (1999) “O desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade
das
futuras
gerações
em
satisfazer
suas
próprias
necessidades”. O termo sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável surgiu como uma reposta pela ONU sobre as mudanças climáticas, crise social e ambiental que ocorriam na segunda metade do século XX. Através da ECO9 , resultou a elaboração da Agenda , que definiam diretrizes sustentáveis a serem seguidas com o intuito de conscientizar a população sobre as condições sociais e ambientais da época. No Brasil, a concepção de sustentabilidade no projeto de arquitetura começou a ter importância com a nova interpretação da Agenda
, que consta a redução de
impactos através de alterações da forma arquitetônica, ou seja, inicia o pensamento de forma seguindo a função, onde primeiro são analisadas as características físicas e as necessidades que o projeto deve cumprir, para depois criar uma forma. A sustentabilidade possui cinco dimensões do eco desenvolvimento, que são: sustentabilidade cultural; sustentabilidade espacial; sustentabilidade econômica; sustentabilidade ecológica e sustentabilidade social Sachs, 99 . Porém, dentre essas cinco dimensões, as que se relacionam e serão tratadas no projeto arquitetônico são: sustentabilidade espacial, sustentabilidade ecologia e sustentabilidade social. A sustentabilidade em si é complexa e multidisciplinar, mas a construção civil e urbana está diretamente ligada ao desenvolvimento sustentável devido a sua importância na economia e seu reflexo ao meio ambiente e nas relações sociais. Sendo assim, a sustentabilidade possui ramificações pela qual podemos trabalhar e empregar no projeto de construções mais sustentáveis.
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SUSTENTABILIDADE SOCIAL
A sustentabilidade social tem como objetivo a aproximação das classes sociais, garantir o direito e qualidade de vida dos indivíduos de baixa renda a usufruírem de um espaço que oferecem bem-estar e possibilidade de socialização com outras classes sociais. Nas cidades brasileiras presenciamos um forte aquecimento no mercado imobiliário, onde há diversas áreas ociosas sendo especuladas. O resultado disso é a segregação imposta da população que é levada a periferia das cidades, enquanto há cada vez mais valorização em áreas que são privilegiadas. Para a classe bem abastada, o condomínio fechado privatiza as áreas urbanas, restringindo apenas para os moradores, caracterizando uma auto-segregação dessa população, que se isolam dentro desses condomínios e não utilizam os lazeres públicos, como praças e parque. O reflexo disso é o descaso do poder público em gerar espaços de qualidade para a massa popular que não tem alcance a esses benefícios, resultando em uma cidade carente em áreas de lazer e uma população sem qualidade de vida. A sustentabilidade social tem o papel de fazer com que as construções civis e urbanas pensem não apenas no usuário pagante e sim pensar qual o papel que aquela construção ou edificação cumprirá para a sociedade, ou seja, quais os benefícios que a existência desse objeto trará para as pessoas, qual será a relação com a população que essa obra irá exercer, visando a redução da barreira que há entre os padrões sociais. ...se entende como a criação de um processo de desenvolvimento que seja sustentado por um outro crescimento e subsidiado por uma outra visão do que seja uma sociedade boa. A meta é construir uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o abismo entre os padrões de vida dos ricos e pobres. (Sachs, 1993, pag.38)
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Como oposição a esse mercado, e tendo como premissa a citação de Sachs, as medidas a serem contempladas nos projetos arquitetônicos podem melhorar consideravelmente a equidade na distribuição de bens da população. As medidas que o edifício irá comtemplar, visa devolver parte do lote a ser adquirido para a cidade, sendo implantado em área já consolidada. Para a aproximação das classes sociais, o edifício receberá população com diversas rendas, não se limitando apenas para um público alvo.
SUSTENTABILIDADE ESPACIAL A sustentabilidade espacial visa melhorar a distribuição territorial de assentamentos humanos e atividades econômicas, norteados por determinadas diretrizes. De acordo com Sachs (1993) essas diretrizes buscam reduzir a concentração exacerbada das regiões metropolitanas e a degradação do ecossistema. Promover a agricultura no meio urbano e estabelecer uma rede de reservas naturais, são medidas que protegem a biodiversidade. A expansão urbana é a responsável por diversas problemáticas nas cidades, colocando em conflito tanto o sistema econômico quanto o ambiental. Dentro desses problemas ambientais está o desmatamento, aumento energético e produção de resíduos, resultado de uma cidade espraiada e que se caracteriza pelo modo de vida capitalista, aumento ainda mais o consumo de recursos naturais. O espraiamento urbano exige intenso uso de veículos para transporte de mercadorias e pessoas, o que gera maior emissão de poluentes pelos combustíveis fósseis. Para atender essa demanda, a pavimentação excessiva causa a impermeabilização do solo, que além de ocasionar danos hidrológicos também contribuem para casos de enchente, causando problema de saúde pública devido a contaminação das aguas. Como movimento urbano alternativo a esse panorama que enfrentamos nas cidades, buscamos sugestões sustentáveis que se adequam as necessidades do desenvolvimento atual sem deixar as necessidades ambientais.
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Rogers (2001) propõe a redução das distâncias urbanas como incentivo ao caminhar do pedestre ou ao uso de bicicletas. Acselrad (2009) por sua vez, propõe, além da compactação urbana, a descentralização dos serviços, o que promoveria um espaço urbano menos segregado e mais igualitário, beneficiando a escala bairro e integrando o público e o privado. Outra solução a ser utilizada é tornar a cidade mais permeável, aproveitando a verticalização como ferramenta para implantação de áreas verdes.
Portanto, as soluções para combater o espraiamento das cidades na construção civil é adotar medidas de cidade compacta, na qual utiliza-se a verticalização como estratégia. A verticalização faz com que a cidade não cresça para periferia, impedindo que sejam gastos recursos públicos para a implantação de infraestrutura em regiões não consolidadas. Sendo assim, a verticalização contribui para gerar espaços públicos em solos liberados (assim como a agricultura), permite o acesso a pé da população aos equipamentos urbanos e auxilia na aproximação das classes, pois não estarão em extremo opostos.
SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA A sustentabilidade ecológica tem como objetivo reduzir o impacto ambiental causado pela ação humana. Para Sachs (1993) a sustentabilidade ecológica pode ser construída utilizando-se as seguintes ferramentas: -Intensificar o uso de recursos dos diversos ecossistemas, com um mínimo de danos aos sistemas de sustentação da vida; -Utilizar recursos ou produtos renováveis e/ou abundantes, usados de forma não agressiva ao meio ambiente; - Reduzir o volume de resíduos e de poluição - Definir instrumentos econômicos, legais e administrativos necessários para o cumprimento da proteção ambiental.
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Como a construção civil utiliza grande parte dos recursos naturais extraídos da terra, é de extrema importância aplicar esses conceitos nas práticas construtivas. A sustentabilidade nas edificações engloba diversas estratégias a serem utilizadas, na qual onde as principais serão destacadas através do rizoma abaixo:
(Figura
1:
rizoma
da
sustentabilidade das edificações, Carina Rezende)
O conceito de sustentabilidade ecológica nas edificações se aplica nas fases de construção, uso, na possível desconstrução do objeto construído. Na fase de construção, serão concebidos a produção limpa, visando a redução de resíduos no canteiro de obras, utilizando materiais e sistemas construtivos que auxiliam este processo. Na fase do uso do edifício, é analisado a sua autonomia energética, gestão de agua, e o conforto termino e lumínico. Na possível fase de demolição ou até mesmo deteriorização do edifício, é identificado qual os componentes construtivos que o edifício foi estruturado, se os materiais utilizados podem ser renováveis ou reciclados. Dentre as ramificações tratadas no rizoma de sustentabilidade de edificações, as estratégias que nortearam o desenvolvimento deste trabalho será os aspectos de eficiência energética, gestão de agua, materiais, conforto térmico e lumínico.
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ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS GESTÃO DE ÁGUA A água própria para o consumo humano está se tornando escassa mundialmente, por isso a preocupação de pensar em técnicas e tecnológicas que busquem reduzir o consumo e reutilizar parte da agua consumida. Entre as estratégias, podemos citar: Captar: A agua da chuva, pia e chuveiro podem ser reaproveitadas para fins que não necessitam cuidados com a higiene, evitando o uso de água potável para descargas, irrigação de jardim, lavagem de piso, etc.
(Figura 2: Ilustração do sistema de captação de agua pluvial e reuso
de
agua,
fonte:
http://www.ecoeficientes.com. br, março, 2017)
Sobre a captação da agua da chuva é possível armazena-la com a instalação de tanques para captação. Com o uso da agua da chuva é possível acabar com os gastos para regar o jardim e, de acordo com o tamanho do tanque, direcioná-lo para um reservatório, onde a água ficará disponível para uso para outras atividades, como para as descargas dos banheiros.
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Reutilizar: A agua utilizada nos afazeres domésticos podem ser reaproveitadas através da instalação de tubulações para captar as aguas das pias e chuveiros para um reservatório. Essa água usada para lavar as mãos e até mesmo para tomar banho pode ser aproveitada nos vasos sanitários. Com a instalação de um filtro no reservatório é possível limpar as impurezas e tornar essa agua apropriada para o reuso. De acordo com Sattler,et al, o tratamento de agua para reaproveitamento deve ser dividido em aguas negras, usadas provenientes de vasos sanitários, e aguas cinzas, provenientes de pias, lavatórios e chuveiros, e consequentemente devem ser tratadas de formas diferentes. As aguas negras devem seguir as etapas de condução do efluente através de tubulação até o biodigestor, está tubulação será instalada na rede pública onde não há pavimentação, afim de facilitar a manutenção. A tubulação será implantada em canteiros verdes com espécies compatíveis a presença desse tubulão. A etapa seguinte é no biodigestor, onde o efluente irá gerar três subprodutos: o gás metano, o lodo e o efluente liquido. O gás metano pode ser utilizado com fins energéticos nas áreas comunitárias. O lodo, que ao passar por um processo anaeróbico terá função de compostagem para adubo utilizado nas áreas de produção de alimentos. E por fim, o efluente liquido, que será levado até o leito de evapotranspiração. O leito de evapotranspiração, segundo Jatahy et al. (2000) propicia a criação de bactérias que processam os nutrientes encontrados no efluente liquido, que serão utilizados nas plantações que servirão de alimento para a população, para os animais ou até no processo de compostagem. As aguas cinzas deverão percorrer outro processo, ainda de acordo com Satter et al, a primeira etapa deve ser a condução dessa agua até a caixa de gordura e de decantação primaria, que estará presente em cada habitação. Logo após, será levada a uma câmara menor onde irá receber os efluentes de tanque, lavatório e chuveiro. A agua da pia da cozinha é passada para a caixa de gordura para a separação do mesmo, e depois de recolhida é conduzida para a câmara maior para eliminar os outros componentes sólidos (representado pela figura abaixo).
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(Figura
3:
desenho
esquemático das câmaras de decantação, fonte: Jatahy et al, 2000)
Após a separação dos elementos sólidos, as aguas cinzas são levadas ao tanque de estocagem no próprio lote a fim de ser utilizadas para irrigação da horta e demais atividades que não envolva higiene, e o excedente conduzido para a rede de agua pluvial. Reduzir consumo: O uso da agua também é um processo que deve ser contemplado no projeto de arquitetura, sendo utilizado produtos tecnológicos que visam a redução do consumo de agua. Como ferramenta a essa proposta, podemos utilizar peças sanitárias que utilizam menor volume de agua. As torneiras automáticas que respondem por sensores ou torneiras que interrompem a vazão de agua, evitam o desperdício sessando a sua saída de agua quando o usuário não a estiver utilizando. Há chuveiros que possuem limite de vazamento por minuto utilizando a pressão do ar para dar a sensação de volume na agua, causando conforto ao usuário e economia de agua. As bacias sanitárias com caixa acoplada ou sistema de descargas com limitador de volume de agua de acordo com a necessidade (assim como a empresa brasileira Acquamatic criou um sistema sanitário que utiliza apenas 2 L de água, enquanto os convencionais gastam de 6 a 10 L) também limitam o volume de agua utilizado, evitando o desperdício. ...é possível, por exemplo, garantir que chuveiros tenham uma vazão máxima de 12 litros por minuto em um edifício residencial vertical, independente do andar onde este produto esteja instalado e da consequente pressão a que estará sujeito, sempre dentro do limite máximo de 40mca preconizado nas Normas da ABNT referentes aos Sistemas Hidráulicos Prediais de Água Quente e Água Fria. Entretanto, este tipo de tecnologia hoje funciona adequadamente a partir de uma pressão mínima de 10mca, explica o coordenador da engenharia de aplicação da Deca, engenheiro Osvaldo Barbosa de Oliveira Junior.
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A energia solar pode ser utilizada de duas formas no âmbito construtivo, sendo para a geração local de energia e para o aquecimento de agua das edificações. Lembrando que essas alternativas devem ser tomadas juntamente com sistemas econômicos de iluminação, como o led, e também priorizar a ventilação e iluminação natural. A tecnologia para a geração de energia local foi facilitada pela ANEEL, liberando que quem produza sua própria energia possa inseri-las na rede pública. Essa aprovação significa que a dificuldade no armazenamento da produção de energia local, que gerou um alto consumo de baterias, não existirá mais. Após serem instalados os relógios de luz nas residências brasileiras, chamados de mini geradores, permitirá que a energia gerada vá para a rede pública em troca de créditos que poderão ser usados para comprar energia durante a noite.
(Figura 4: ilustração de um sistema de energia solar fotovoltaica, fonte: http://www.ecoeficientes.com.br, março, 2017)
As placas solares (1) captam a luz do sol durante o dia. A energia solar captada é levada para um inversor solar (2) que alterna a corrente contínua para alternada. A energia sai do inversor e é conectada à rede elétrica da casa, normalmente o sistema é conectado no quadro de luz (3). Essa energia pode ser utilizada pelas luzes da casa e eletrodomésticos (4). A energia solar fotovoltaica é um tipo de energia renovável que utiliza a luz do sol para a produção de energia elétrica. A energia gerada é processada por dispositivos
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controladores e conversores,
podendo
ser
armazenada
em baterias, utilizada
diretamente ou distribuída para rede. Outra alternativa bastante utilizada é a absorção da energia solar como aquecimento de agua. Um sistema básico de Aquecimento de água por Energia Solar é composto de coletores solares (placas) e reservatório térmico (Boiler). Abaixo, segue a demonstração do funcionamento do aquecimento de agua através desse sistema.
(Figura 5: ilustração de um sistema de aquecimento solar, fonte: http://www.soletrol.com.br, abril, 2017)
As placas coletoras são responsáveis pela absorção da radiação solar. O calor do sol, captado pelas placas do aquecedor solar, é transferido para a água que circula no interior de suas tubulações de cobre. O reservatório térmico, também conhecido por Boiler, é um recipiente para armazenamento da água aquecida. São cilindros de cobre, inox ou polipropileno, isolados termicamente com poliuretano expandido sem CFC, que não agride a camada de ozônio. Desta forma, a água é conservada aquecida para consumo posterior. A caixa de água fria alimenta o reservatório térmico do aquecedor solar, mantendo-o sempre cheio. Outra estratégia para obter eficiência energética é reduzir o consumo da energia elétrica através do conforto térmico e lumínico, assunto que será tratado no próximo capitulo.
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CONFORTO TÉRMICO E LUMÍNICO ”Conforto térmico é o estado da mente que expressa satisfação do homem com o ambiente térmico que o circunda” . ASHRAE (American Society of Heating , Refrigeration and Air Conditioning Engineers )
A importância do conforto térmico está relacionada a diversos fatores que influenciam no corpo humano, entre elas podemos destacar: 1. A satisfação do homem permitindo-lhe se sentir termicamente confortável. 2. A performance humana: As atividades intelectuais, manuais e perceptivas, geralmente apresentam um melhor rendimento quando realizadas em conforto térmico. 3. A conservação de energia: Ao conhecer as condições e os parâmetros relativos ao conforto térmico dos ambientes, evitam-se desperdícios com refrigeração feita através de aparelhos de ar condicionado, que são um dos maiores consumidores de energia elétrica. O conforto térmico pode ser alcançado através de materiais e estratégias construtivas que visam qualificar o ambiente interno. Essas estratégias são atingidas através dos isolantes térmicos que são aplicados em forros de lajes ou nas paredes. Alguns desses isolantes são o EPS, EVA, espuma de poliuretano, fibra de vidro, entre outros. As características comuns entre esses materiais é a pouca densidade e a porosidade, necessária para absorver o calor e que servem também para o conforto acústico dos ambientes. A figura abaixo mostra um sistema de conforto térmico e também acústico, feito por duas fileiras de tijolos de 6 furos (que devido ao ar entre os furos é considerado mais isolante térmico) e entre essas fileiras uma placa de eps, que irá absorver o calor e evitar ou reduzir a sua transmissão para o ambiente.
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Tijolo de seis furos
Isolante térmico em EPS entre os tijolos
(Figura 6: ilustração de um
Acabamento final (reboco)
sistema tratamento térmico, fonte: http://www.solucoesindustriais.c om.br, maio, 2017)
O conforto lumínico também possui uma relação direta com a saúde e bem-estar dos ocupantes do espaço/ambiente, sendo a luz natural a mais adequada por possuir propriedades antibactericidas e transmitir vitaminas (como a vitamina D transmitido pelo sol). Além do benefício ao corpo humano a iluminação natural também contribui para a redução de energia elétrica, já que ela será necessária apenas no período noturno ou em dias nublados. Há diversas estratégias para a implantação de aberturas para entrada de iluminação natural, podendo ser zenital ou lateral. Algumas das aberturas zenitais são as claraboias, sheds, lanternis, domus, átrios e dutos de luz. Auxiliado por um estudo solar e orientação dos ventos, essas aberturas podem compor o conforto térmico através de ventilação cruzada, tornando o conforto térmico e ambiental aliados na economia de energia elétrica. No caso de edifícios verticais, a iluminação zenital pode ser usada nas áreas de circulação, como nos corredores que dão acesso aos apartamentos, dispensando iluminação artificial, que seria necessária no dia todo, já que normalmente são ambientes fechados.
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PERMACULTURA E TELHADO VERDE A introdução da permacultura1 no ambiente urbano traz diversos benefícios ao meio ambiente e ao ser humano, dando qualidade social, ambiental e também econômico. -Social: a introdução da permacultura faz com que a comunidade cultive a produção de alimento que abastece a própria comunidade, fazendo com que se reúnam e tenham como objetivo o cuidado com os alimentos que serão cultivados, mantendo a sua manutenção. -Ambiental: a permacultura traz ao meio urbano um pouco do meio rural, ou seja, trazemos ao ambiente urbano as qualidades e propriedades que a terra é capaz de fornecer, promovendo boa taxa permeável do solo e mantem a biodiversidade. -Econômico: todos os alimentos cultivados serem de consumo da própria população, ou seja, os gastos que normalmente teriam para adquirir esses produtos podem ser reduzidos ou zerados a partir da colheita dos frutos, hortaliças, legumes e ervas que os próprios usuários plantaram e cultivaram. De acordo com Mollison; Slay,1998, dentre as permaculturas adaptáveis aos jardins urbanos são: A horta permacultura, que utiliza um design nacional, na qual é tratado a ergonomia para o manejo de plantio, colheita e manutenção, a fim de facilitar o acesso a essas plantações. -Espiral de ervas, onde é feito um canteiro de ervas e temperos para cozinha. O formato desse canteiro se dá em forma de espiral, assim, as espécies são distribuídas de acordo com a necessidade de luz e agua, permitindo que espécies que precisam de mais luz e drenagem do solo, se posicione na parte mais alta do espiral. - Galinheiro móvel, que consiste na introdução de um galinheiro que possa ser deslocado onde houver maior necessidade. Os benefícios de um galinheiro vão além dos ovos e da
¹permacultura é um sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis. É o relacionamento que criamos no terreno envolvendo plantas, animais, edificações e infraestrutura (Molisson; Slay, 1998)
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carne, a galinha faz a aragem do solo no movimento de ciscar a terra, ajudando na fertilização com o esterco produzido Outra alternativa é a plantação de arvores frutíferas e pomar a fim trazer sombra, biodiversidade, renovação do oxigênio, qualidade do espaço, amenizar condições climáticas e promover alimento para a população e aves. Além do cultivo de plantas, uma estratégia que reduz o impacto da construção no solo e que não necessita de espaço extra no terreno é a utilização do telhado verde.
(Figura 7: ilustração dos componentes do telhado verde, fonte: http://www.ecoeficientes.com. br, abril, 2017)
Os principias benefícios do telhado verde ou laje verde são: - Auxiliar no controle das ilhas de calor, pois não propagam calor como os demais materiais de cobertura; - Absorver o calor, contribuindo para o conforto térmico interno das habitações, diminuindo a necessidade do uso de ar condicionado; - Absorver os ruídos do entorno, servindo de isolamento acústico; - Melhorar a qualidade do ar das proximidades, pois produzem oxigênio.
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MATERIAIS E SISTEMAS CONSTRUTIVOS + SUSTENTÁVEIS Os materiais de construção sustentáveis são aqueles que causam menor impacto ambiental, pois, em sua preparação não geram danos ao meio ambiente. São analisados a sua extração, processamento, fabricação, transporte, distribuição, utilização, manutenção, reciclagem, reutilização e ciclo de vida. Algumas características dos materiais construtivos fazem com que se tornem sustentáveis, assim como o ciclo de vida, se ele é renovável ou se após sua produção ele não tem mais utilização, se a sua produção, transporte e montagem emite poluentes prejudiciais ao meio ambiente, se esse material gera muitos resíduos que serão descartados e iram poluir o ambiente e se há algum componente reciclável na sua fabricação.
(Figura 8: rizoma de critérios de seleção de materiais de construção, fonte: Sousa, 2009, p. 33)
Conforme Sousa
9 aos critérios apresentados no esquema a cima, podem
ser referidas algumas noções para melhor compreensão:
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Ser durável: possui maior vida útil e consequentemente, menor será o seu impacto ambiental. Contribuem também para a diminuição de resíduos sólidos; Obtidos a partir de resíduos: materiais obtidos a partir da incorporação de resíduos de outras indústrias em materiais de construção. Obtidos a partir de fontes renováveis: Os materiais obtidos a partir de fontes renováveis, como por exemplo, a madeira ou, o bambu, contribuem para a preservação dos recursos naturais, desde que o seu consumo não seja superior às taxas de renovação destas fontes. Recicláveis: no fim do seu ciclo de vida podem vir a dar origem a outros materiais. Disponibilidade próxima do local de produção: Este critério implica reduções nos custos económicos e ambientais relativos ao transporte dos materiais de construção, contribuindo para a diminuição dos gases poluentes emitidos e da utilização de energia; Poucas operações de manutenção: material com baixos impactos ambientais. Baixa energia primária incorporada: À energia incorporada estão relacionadas as emissões de CO , dependentes também do tipo de fonte energética utilizada nas fases de produção. Sem químicos nocivos à saúde humana: evitar uso de materiais que ao serem empregues e ao longo da sua vida útil libertem químicos. Atualmente, com a conscientização das grandes empresas e fabricantes de materiais construtivos, há diversos materiais alternativos que substituem os materiais convencionais que o mercado vem utilizando. A tabela abaixo mostra alguns desses materiais alternativos que são considerados sustentáveis e aplicáveis a construção civil. Materiais
Benefícios - Tinta natural mineral e saudável
Cál ecológica
- Isento de substâncias derivadas de petróleo, tais como solventes e COVs (compostos orgânicos voláteis) - Lavável e hidrorrepelente - Pode ser guardada por longos períodos - Ideal para obras naturais, ecológicas, e sustentáveis Fonte: IDHEA - Material 100% reciclado pós-consumo
Placas Ecológicas
- Baixa absorção de umidade (< 4%) - Resistente a agentes químicos em geral - Isolante termo-acústico Fonte: IDHEA
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- Pintura ecológica e sustentável de casas, apartamentos, imóveis
Ecotinta mineral
comerciais e indústrias em geral. Uma tinta de estilo home&Office, sem COVs ou substâncias derivadas de petróleo. Fonte: IDHEA
- Pintura ecológica e sustentável de obras com paredes e características
Ecotinta Bioargila
naturais, rústicas ou de bioarquitetura e permacultura. Ecotinta bioargila é 100% natural. Fonte: IDHEA
-É ecológico porque diferentemente do tijolo convencional não precisa ser cozido em fornos, eliminando assim a utilização de lenha e a derrubada de
Tijolo Ecológico
dez árvores para a fabricação de mil tijolos. Sem lenha, sem fumaça sem emissão de gases de efeito estufa. Fonte: IDHEA
-Anti-mofo; anti-fungo; não trincam; não quebram; -Máxima resistência a chuva de granizos 100% impermeáveis
Telhas Tetra Pak
-Protege até 85% da temperatura solar ; não propagam chamas -Suporta até 150kgs/m² -Semi-acústicas, não propagam som -0% celulose (papel/papelão) Fonte: Telhados Tec Fort - Alta resistência e ainda usa menos cimento que o tradicional. Ele é bem
Concreto Verde
competitivo porque em obras de maior dimensão, como edifícios altos, pontes e viadutos, podem ser usadas peças menores e se economiza nas dimensões de pilares e outras estruturas de sustentação. Fonte: USP
Tubulação verde
- 100% de fontes renováveis. Para cada tonelada de polietileno verde produzido (e a estimativa é de que se fabrica 200 mil toneladas deles por ano) são capturados e fixadas até 2,5 toneladas de CO2 na atmosfera. Fonte: Braskem
-Opção sustentável altamente resistente imune a pragas, cupins, insetos e
Madeira Plástica
roedores, sua fabricação é feita com diversos tipos de plásticos reciclados e resíduos vegetais de agroindústrias.
Fonte: Ecocasa
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Proteção do sistema de drenagem; -Pode ser usado como via para pedestres, estacionamento, ciclovia, piso
Concreto permeável
de quadras poliesportivas; -Ajuda a diminuir enxurradas e enchentes; -Possibilita a reutilização da água da chuva; - Realimenta o aquífero subterrâneo; -Atua como filtro, impedindo que impurezas e metais pesados atinjam o lençol freático; Fonte: Revista Pini
SISTEMAS ESTRUTURAIS
Na busca pela sustentabilidade na construção civil, é essencial considerarmos todo o ciclo de vida da edificação (ACV), desde a concepção, até o final de sua vida útil. É preciso lidar com todas as etapas já na elaboração do projeto, trazendo soluções para responder de forma adequada aos importantes desafios ambientais, sociais e econômicos relacionados a construção. São questões que envolvem a escolha da implantação, custos de operação, a seleção dos materiais utilizados, a avaliação do impacto da obra em seu entorno e definições do conforto térmico, acústico e visual proporcionado aos usuários. →Sistema estrutural metálico: É neste contexto que o aço (Prof. Renne/ material de aula, 2016) revela potenciais para contribuir com a construção sustentável. O aço não polui o meio ambiente pois é obtido à partir do minério de ferro. O uso de coprodutos retirado da produção do aço, são utilizados como agregados na produção de cimento e na pavimentação de vias como lastro. Economiza tempo de execução da obra, pois o aço é produzido fora do canteiro de obra. Economiza materiais e diminui os impactos ambientais, pois devido ser um componente leve, reduz as fundações e escavações. Maximiza a iluminação natural com economia de energia, pois permite estruturas com vãos mais amplos para elementos de vedação leves ou transparentes. As edificações com estrutura em aço oferecem máxima liberdade ao empreendimento, tanto na fase de operação como em futuras adaptações. O aço é um material durável e infinitamente reciclável sem perder nenhuma de suas qualidades.
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(Figura 9: ilustração do um sistema de produção do aço, fonte: arquivo de aula/ Prof. Rene, 2016)
→Sistema estrutural em concreto pré moldado: O concreto pré-moldado possui maior agilidade da obra, economia dos materiais e mão de obra, bem como limpeza no canteiro, diminuindo a geração de resíduos (comparado com o moldado in loco). A utilização do concreto pré-moldado exige projeto estrutural definido, pois todas as vigas e pilares já vem prontas para a locação da obra. Devido esse material ser produzido fora do local da obra, ele ajuda na minimização dos resíduos gerados no canteiro de obra. Porém, o concreto não é um material renovável, ou seja, na sua fase final do ciclo de vida (demolição/degradação) ele não poderá ser utilizado como um concreto novamente, pois perderá sua resistência. O concreto moldado in loco é um dos mais utilizados na construção civil de obras de pequeno e médio porte. Esse tipo de concreto é executado em canteiro de obra, necessitando de formas para a sua modulação estrutural, como vigas, pilares e lajes. Devido o seu preparo ser executado em canteiro de obra, há maior geração de resíduos, e, as formas utilizadas se tornam um material descartado após a obra. Ao analisar os materiais e métodos estruturais, foi escolhido o sistema estrutural vertical em aço. Pois nesse caso, o aço proporcionará maior possibilidades de aberturas no edifício e colaborar para uma estrutura mais leve, utilizando menos concreto nas fundações e estrutura do subsolo (além das diversas vantagens ao meio ambiente que foram citados a cima).
23
VEDAÇÕES Através da realização de pesquisa, os materiais de vedação sustentáveis contribuem para a redução de resíduos, gerando uma obra limpa e também possuem em seus componentes, materiais reciclados ou produzido com fontes renováveis. Dentre esses materiais, será analisado o sistema de Wood frame, EPS e tijolos ecológicos. O sistema construtivo Wood Frame (armação em madeira), faz parte dos tipos de construção que evitam desperdícios, pois não precisam que as paredes sejam quebradas para passar as tubulações e também dispensam o uso de formas para pilares e vigas, já que as próprias paredes são estruturais (em determinados casos, onde é necessário o cálculo estrutural para analisar o peso da construção . Ele é composto por perfis de madeira estruturados, formando placas vazadas que são posteriormente fechadas por painéis de vedação, normalmente de OSB (Painel de Tiras de Madeira Orientadas) feitos com madeira de reflorestamento, o que contribui para que o processo ecológico.
(Figura 10: ilustração do sistema wood frame, fonte: dicas de arquitetura, 2014)
O tijolo ecológico é produzido a partir de um material chamado solo-cimento, uma mistura de terra, cimento e água. O solo-cimento, é submetido a uma prensa hidráulica, dando ao tijolo ecológico sua forma, e após a conformação, o tijolo ecológico passa pelo processo de cura, consequentemente dando rigidez e resistência. Na obra, o assentamento pode ser realizado pelo simples encaixe entre as peças, podendo não utilizar a argamassa.
24
O tijolo apresenta furos verticais que permitem: •
Embutir a estrutura de sustentação. Espaçadamente, os furos recebem concreto e ferragem, permitindo que a estrutura fique embutida na parede e distribuída ao longo de sua extensão, e não apenas nos cantos, como no sistema convencional. Assim, evita-se também o uso de formas de madeira, a mão-deobra com construção de fôrmas, e o resíduo de madeiras no final da obra.
•
Embutir as instalações elétricas e hidráulicas, evitando as quebras de paredes e os remendos do sistema tradicional. Evita-se custos com mão-de-obra e material neste processo.
Os tijolos ecológicos apresentam assentamento prático, facilitando a construção da alvenaria, economia na construção da habitação, aumento do conforto térmico da edificação, passagem de instalações elétricas e hidráulicas sem necessidade de ruptura da alvenaria e a alvenaria pode ser deixada à vista ou pode receber qualquer revestimento convencional (rebocos, tintas e revestimentos). O tijolo deve atender ao padrão de qualidade estabelecido pela ABNT NBR 8492:2012 e ser feita as impermeabilizações corretamente para evitar a umidade nos tijolos.
(Figura 11: desenho representativo dos tijolos ecológicos, fonte: Pinterest)
Os painéis em EPS apresentam diversas vantagens que o tornam uma solução sustentável, diminui-se o uso de água e energia quando se opta pela solução, pois os sistemas construtivos convencionais utilizam para a execução de concreto, cimento, argamassa, e cura do concreto. A solução em EPS também não gera resíduos, já que todas as peças são projetadas e fabricadas sob medida para cada empreendimento.
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O projeto arquitetônico é enviado para as fábricas, onde é feita modulação desses projetos e as placas são montadas exatamente da maneira que foi especificado. Os painéis são entregues na medida para serem fixados na obra, minimizando e até eliminando 100% da perda de materiais. (Ricardo Panhan- site aecweb)
(Figura 12: desenho representativo do sistema de construção em EPS, fonte: Pinterest)
Dentre os sistemas citados a cima, foi escolhido os painéis de EPS como material de vedação. Foi escolhido esse sistema devido à pouca geração de resíduo, pela facilidade e praticidade de utilização, e por ser um sistema leve, em harmonia com o aço que também é um sistema mais leve e esbelto.
SISTEMA DE CERTIFICAÇÕES A concepção de uma edificação sustentável vai além da preocupação com meio ambiente fauna e flora , ela engloba também a preocupação com a saúde humana, criando assim, o termo de edifício saudável. Para a construção de um edifício saudável é necessário que ele reproduza ao máximo as mesmas condições do meio, como umidade do ar, temperatura estável, sensação de conforto, segurança, bem-estar e a utilização de materiais ou químicos que não seja prejudicial a saúde dos usuários. No Brasil quando se fala de preservação dos recursos naturais, há uma ligação direta com a floresta amazônica, mas isso está longe de ser o único fator a ser considerado para que haja alguma prática de atividades sustentáveis. E dando essa
26
devida importância, foram elaborados selos e certificações de qualidade que definem critérios para que determinada construção se encaixe no perfil de construções auto eficiente, eco eficiente ou sustentáveis. Dentre os selos e certificação existentes, citaremos o selo da Casa Azul, Procel edifica e o LEED.
Selo
Organização Desenvolvedora
Tipos de Certificação
Critérios avaliados
Benefícios
Green Building Council, 1993, Eua
Todas edificações, reformas ou interiores. Gold Planitum Silver
-Espaço Sustentável -Eficiência do uso da água, Energia e Atmosfera -Materiais e Recursos -Qualidade ambiental interna - Inovação e Processos -Créditos de Prioridade Regional
-Redução de impactos ambientais e urbanos das edificações, melhor -Qualidade de vida do usuário -Menores custos de manutenção e infraestrutura.
Caixa Econômica Federal, 2008Brasil
Edifícios Habitacionais. Ouro Prata Bronze.
-Qualidade Urbana -Conforto -Eficiência Energética -Conservação de Recursos Materiais -Gestão da Água -Práticas Sociais.
-Redução do impacto ambiental e urbano -Qualidade de vida -Menores custos de manutenção e infraestrutura
Ministério de Minas e Energia e das Cidades e de Universidades e Centros de Pesquisa, 2003 Brasil
Edifícios residências comerciais
Iluminação e condicionamento de ar. -Aquecimento de água, -Elevadores, bombas centrífugas, etc,
-Redução de impactos ambientais e urbanos das edificações, melhor -Qualidade de vida do usuário -Menores custos de manutenção e infraestrutura.
LEED - Leadership in Energy and Environmental Design
Casa Azul
Procel Edifica
e
(Tabela criada em junho de 2017- Sistemas de certificações)
27
ANTEPROJETO LOCALIZAÇÃO
A área escolhida para a implantação do edifício vertical está situada na R. Cravinhos, Jardim Paulista em Ribeirão Preto. Localizado em área já consolidada e próxima ao centro da cidade, totalizando 3,4 km até o centro de Ribeirão Preto (marcado pela Catedral).
Zoom na área de implantação. Identificação do lote.
Localização de referência do centro da cidade
A área escolhida para a implantação do projeto foi norteada com o conceito de cidade sustentável, na qual se evita o espraiamento da cidade a fim de aproveitar uma infraestrutura urbana já consolidada. Devido a esse fator, foi necessário a busca de uma área que tivesse qualidade na infraestrutura, equipamentos urbanos já instalados e fácil acesso a comercio e serviços essenciais para evitar o uso de automóveis para essas atividades, dando prioridade ao pedestre.
28
DADOS DO TERRENO Dimensões: 33x44 Área: 1452m² Topografia: desnível de um metro Localizado em zona de urbanização preferencial – ZUP
LEGISLAÇÃO Seção
I
Do
Gabarito Artigo 34 - Define-se como Gabarito a altura do edifício em metros lineares
contada a partir do piso do pavimento térreo até a soleira do elevador do último pavimento, ficando estabelecido o gabarito básico de 10 (dez) metros de altura para todas as edificações novas ou a reformar no Município de Ribeirão Preto; exceto para aquelas localizadas nas áreas definidas no artigo 36 desta lei e nos loteamentos com restrições para tal, registrados em cartório. Artigo 35 - O gabarito básico a que se refere o artigo anterior poderá ser ultrapassado na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP e na Zona de Urbanização Controlada - ZUC, desde que atendidas as disposições pertinentes desta lei, tais como: recuos, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento, etc.
29
Seção
II
Da Taxa de Ocupação e do Coeficiente de Aproveitamento do Solo Artigo 39 - A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 70% (setenta por cento) respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei Artigo 40 - Entende-se por coeficiente de aproveitamento a relação entre a área edificável ou área edificada e a área do terreno ou gleba, excluída a área não computável, podendo
ser:
Parágrafo
a)
Único
Os
-
Considera-se
pavimentos
área
destinados
não
à
computável:
garagem;
b) O pavimento térreo, quando nele não houver áreas de uso privativo;
c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de máquinas e
caixas
d’água;
d) Jardineiras e varandas. Artigo 41 - O Coeficiente de aproveitamento máximo será de até 5 (cinco) vezes a área do terreno. Seção
IV
Do
Solo
Natural
Artigo 44 - É obrigatória a manutenção de solo natural coberto com vegetação, na proporção de 10% (dez por cento) da área total do lote para cada imóvel, em qualquer terreno no qual se construa. Este percentual será proporcional à dimensão do terreno, denominado de taxa de solo natural. Seção
V
Dos
Recuos
das
Edificações
Artigo 45 - Todas as construções com gabarito superior ao básico (10 metros de altura) deverão observar recuos de todas as divisas do terreno de acordo com a seguinte fórmula
matemática:
R=H/6, maior ou igual a 2, onde:
30
§ 3º - O recuo mínimo lateral ou de fundo estabelecido no caput, será de 2m (dois metros) e o recuo frontal, no mínimo o estabelecido no Art. 46, conforme o caso; Artigo 46 - São obrigatórios os recuos mínimos nas faces lindeiras aos logradouros públicos, conforme abaixo discriminados, independentemente da edificação ter frente ou não para tais logradouros e independentemente também da via já estar implantada ou se tratar de diretrizes viárias contidas nas diretrizes fornecidas pelo órgão municipal responsável pelo planejamento viário. IV - ao longo das demais vias que compõe o sistema viário, 5 (cinco) metros para os imóveis cujo gabarito seja superior a 4 (quatro) metros, podendo também seu recuo ser determinado pela fórmula H=3x(L+R) metros, onde H é a altura do prédio, L é a largura da
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R
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recuo
até
o
alinhamento.
§ 4º - O recuo lateral nas edificações com gabarito até 10 metros (gabarito básico) poderá ser ocupado pela caixa de escada e pelo elevador quando necessário especificamente para adequar às exigências quanto à acessibilidade. Baseado nas legislações municipais de Ribeirão Preto para a área do bairro Jardim Paulista, o terreno deverá contemplar determinadas taxas de coeficiente de aproveitamento, taxa de ocupação máxima e área permeável. Os cálculos de exigência para prefeitura são: Área do terreno: 1.452m² (33x44) Coeficiente de aproveitamento: 5 1.452 x 5= 7.260m² Taxa de ocupação máxima: 70% 1.452_100 X_70
x= 1.016,4 m²
Área permeável mínima: 10% 1.452_100 X_10
x= 142,5 m²
Zoneamento: ZUP – zona de urbanização preferencial
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COMÉRCIO PRESTAÇÃO DE SERVIÇO INSTITUIÇÃO HABITAÇÃO ÁREA VERDE
De acordo com o mapa de uso , podemos analisar que apesar da predominância habitacional, o bairro Jd. Paulista é bem atendido de comercio e serviço. O bairro, na sua origem possuía poucas áreas destinadas a comercio e serviço, porém, com o passar dos anos foi identificado a potencialidade da área para a realização destas atividades, devido ao fácil acesso e a classe social variada.
MAPA DE USO E OCUPAÇÃO
Alguns dos comércios encontrados foram: farmácias, padarias, ESC: 1:1000 lojas de brinquedos, boutiques, loja de calçados, bares, sorveteria, mercados, supermercados, atacadão, lojas especializadas, setor De acordo com o mapa acima, podemos analisar que apesar da predominancia habitacional, o automotivo, etc. Os serviços encontrados são: dentista, psicólogo, bairro Jd. Paulista é bem atendido de comercio e serviço. O bairro, na sua origem possuia poucas advogados, ensino particular de línguas e musicas, mecânica automotiva, áreas destinadas a comercio e serviço, porem, com o passar dos anos foi identificado a etc.
potencialidade da área para a realização destas atividades, devido ao facil acesso e a classe social As áreas verdes não possuem qualidade e nem quantidades variada. adequadas, sendo necessário lazer particulares nas residências ou ir até o parque mais próximo (Parque Prefeito Luiz Roberto Jabali). Portanto não Alguns dos comercios encontrados foram: farmácias, padarias, lojas de brinquedos, boutiques, loja há espaço para encontro e lazer dos moradores, pois as áreas existentes de calçados, bares, sorveteria, mercados, supermercados, atacadão, lojas especializadas, setor não são convidativas e adequadas para tais atividades.
automotivo, etc. Os serviços encontrados são: dentista, psicologo, advogados, ensino particular de linguas e musicas, mecanica automotiva, etc.
As áreas verdes não possui qualidade e nem quantidades adequadas, sendo necessário lazer particulares nas residências ou ir até o parque mais próximo ( Parque Prefeito Luiz Roberto Jabali). Portanto não há espaço para encontro e lazer dos moradores, pois as áreas existentes não são convidativas e adequadas para tais atividades. GSPublisherVersion 0.0.100.100
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MAPA DE GABARITO O gabarito ESC: do Jd.1:1000 Paulista pode-se considerar predominantemente horizontal, pois possui alguns pontos de edificações verticais. Por ser um bairro antigo e inicialmente de carater unifamiliar, O gabarito do Jd. Paulista considerar predominantemente horizontal, pois possui a grande parte das pode-se edificações ainda são térreos ou sobrados. alguns pontos de edificações Com a valorização da verticais. área alguns investidores começaram a Por ser um bairro antigo e inicialmente de carater unifamiliar, a grande comprar lotes para construir habitações verticais, a fim de ge parte das edificações
ainda são térreos ou sobrados. Com a valorização da área alguns investidores começaram a comprar lotes para construir habitações verticais, a fim de gerar maior lucro em um mesmo lote.
As áreas que possui maior verticalização é na R. Carlos Chagas, onde possui um condominio vertical chamado Jd. das Pedras, na R. Cravinhos, R. Guarujá e R. Camilo de Matos. O interesse pela verticalização pode ser visto além da especulação fundiária. A verticalização pode ser vista como uma estratégia para evitar o espraiamento da cidade, e também como forma de aproveitar uma infraestrutura publica já consolidada e suficiente para uma maior densidade. GSPublisherVersion 0.0.100.100
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MAPA DE
O tranporte urbano no bairro onde o lote está inserido é considerado de qualidade, devido as linhas que passam pelo bairro TRANSPORTE PÚBLICO e também devido a aproximidade do bairro ao centro da cidade.
ESC: 1:1000 Os onibus possuem itinerário de passagem de meia em meia hora, e possui linhas noturnas para atender a região.
O tranporte urbano no bairro onde o lote está inserido é considerado de qualidade, devido as linhas que passam pelo bairro e também devido a aproximidade do bairro ao centro da cidade.
Os pontos de onibus mais proximos ao terreno estão a cerca de duas quadras, podendo encontram tres pontos Os onibus possuem itinerário de passagem de meia em meia hora, e possui linhas noturnas para diferentes, uma distancia de aproximadamento 200 m.
atender a região.
A rede de transporte publico possui alcance direto para o centro da
Os pontos de onibus mais proximos terreno estão depalmares, duas quadras, podendo cidade, outrosao bairros da zona lestea( cerca ex: jardim jardim novo mundo, encontram tres pontos diferentes, uma distancia de aproximadamento 200 m. jardim zara, etc) e para a zona norte, em uma linha especifica denominada E/N. A rede de transporte publico possui alcance direto para o centro da cidade, outros bairros da zona leste ( ex: jardim palmares, jardim novo mundo, jardim zara, etc) e para a zona norte, em uma linha especifica denominada E/N.
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ONGS UPA (unidade de pronto atendimento)
O bairro onde se insere o lote de intervenção é bem atendido de equipamentos urbanos, principalmente ligado a educação. A educação do EQUIPAMENTOS URBANOS bairro jardim paulista possui unidades publicas e particulares de boa qualidade, atentendo todas as necessidades dos moradores e até de escalas vizinhas. ESC. 1:1000
OObairro onde se insere o lote deque intervenção bem atendido equipamentos urbanos, equipamento educacional abrange é outras escalasdesão principalmente A educação ligado a educação. jardim paulista unidades publicas e as escolas E.E. Cid de Oliveira Leite, do E.E.bairro Dr. Rodrigues Guião possui e particulares atentendo de boa qualidade, as necessidades dos moradores e até de escalas Amelia Junheira. Já as unidadestodas particulares que abrange esta vizinhas.escala são o centro educacional Barão de Mauá e Colégio Anchieta. O equipamento educacional que abrange outras escalas são as escolas E.E. Cid de Oliveira Leite, E.E. Dr. Rodrigues Já as asregiões unidades e Amelia particulares Junheira. que abrange esta O sistema de saúdeGuião que abastece a área e também proximas ao escala são o centro educacional Barão de Mauá e Colégio Anchieta. bairro é a UPA (unidade de pronto atendimento), que possui ampla metragem Oquadrada sistema edeatendimento saúde queregular, abastece a áreasuperlotação e também as regiões proximas ao bairro é a UPA possuindo eventualmente. (unidade de pronto atendimento), que possui ampla metragem quadrada e atendimento regular, possuindo superlotação eventualmente. GSPublisherVersion 0.0.100.100
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ARISTÓPHANES PRUDENTE CORREIA
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LEGENDA VIAS PRINCIPAIS - AVENIDAS VIAS DE DISTRIBUIÇÃO- COLETORAS VIAS LOCAIS
O bairro JD. Paulista esta estre quatro avenidas principais que fazem a ligação com outras zonas da cidade, zona norte, zona oeste, zona sul e centro, HIERARQUIA VIÁRIA além da zona onde está inserido, zona leste. A Av. Meira Junior, que possui ESC: 1:1000 ligação com a Av. Independencia, ligando assim a zona sul e o centro da cidade. A av. Francisco Junheira que leva até a zona oeste e norte da cidade, ligando também ao centro da cidade. E a av. Treze de Maio que circula pela zona leste.
O bairro JD. Paulista esta estre quatro avenidas principais que fazem a ligação com outras zonas da cidade, zona norte, zona oeste, zona sul centro, além daaszona onde são estáasinserido, zona leste. As vias coletoras, de edistribuição para principais ruas A Av. Meira Junior,Iguape, que possui ligação com a Av. Independencia, ligando assim a zona sul eo Itapura, Camilo de Matos e Henrique Dumont, que se desenvolveram centro da cidade. A Francisco leva até ruas a zona e norte da cidade, ligando umav. setor comercialJunheira maior do que que as demais queoeste se caracterizam locais. também ao centro da cidade. E a av. Treze de Maio que circula pela zona leste. As
vias
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As vias coletoras, sendo de distribuição para as principais são as ruasentre Iguape, Itapura, Camilo de Matos responsaveis pela transição o bairro. e Henrique Dumont, que se desenvolveram um setor comercial maior do que as demais ruas que se caracterizam locais. As vias locais são as demais ruas em branco, sendo responsaveis pela transição entre o bairro.
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ARISTÓPHANES PRUDENTE CORREIA
ESC. 1:1000
LEGENDA VIAS DE ALTO FLUXO VIAS DE MÉDIO FLUXO VIAS DE BAIXO FLUXO
A área
possui três vias de maior fluxo que adentram ao a rua Laguna, Camilo de Mattos e Henrique Dumont, onde há maior concentração de comércio e serviço ESC: 1:1000 que abrange uma maior escala, não apenas a escala do bairro.
FLUXO bairro VIÁRIO jardim paulista,
A área possui três vias de maior fluxo que adentram ao bairro jardim paulista, a rua Laguna, As ruas de baixo fluxo são aquelas onde há predominancia de habitações Camilo de Mattos e Henrique Dumont, onde hálocal, maior concentração de comércio e serviço que e/ou onde possui comercio e serviço em escala fazendo com que tenha um abrange fluxo umamais maior escala, não apenas a escala do bairro. leve do que nas vias onde possui comércio e serviço de grande escala. As ruas de baixo sãoé aquelas há predominancia habitações O fluxo bairro cercado onde por cinco avenidas de de bastante fluxo,e/ou onde possui comercioprincipalmente e serviço em escala local, fazendo com que tenha um fluxo maisa leve do que nas vias nos horários de pico. As avenidas que compoe onde possui comércio e serviço de grande escala. periferia do bairro são: Av. Francisco Junqueira, Av. Meira Junior, Av. Maria de Jesus Condeixa, Av. Treze de Maio e Av. Plínio de Castro Prado
O bairro é cercado por cinco avenidas de bastante fluxo, principalmente nos horários de pico. As avenidas que compoe a periferia do bairro são: Av. Francisco Junqueira, Av. Meira Junior, Av. Maria de Jesus Condeixa, Av. Treze de Maio e Av. Plínio de Castro Prado GSPublisherVersion 0.0.100.100
3.4 ORIENTAÇÕES SOLAR 16h
15h 14h
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incidência solar das 10:30 ás 18h NO
LEVANTAMENTO ORIENTAÇÃO SOLAR
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IMPLANTAÇÃO - AZIMUTES ESC: 1:400
8h
incidência solar das 6h ás 10:30
9h
direção predominante dos ventos
limite de edificação
14h
11h 10h
15h
9h
16h
CORTE AA - ALTURA SOLAR ESC: 1:400
VIZINHO
LOTE
VIZINHO
ANÁLISE DAS FACHADAS Fachada Nordeste: A fachada NE não requer proteção de fachadas ou análise de ambientes, pois sua incidência solar é das 6h as 13h, sendo adequada para dormitorios, sala e cozinha. Portanto, não será ideal para áreas de pouca permanência ou circulação. Para a produção de horta é uma área favorável pois possiu pouca incidência solar. Fachada Sudeste: A fachada SO já requer proteção solar dependendo dos ambientes que forem locados nessa área da fachada. Como a incidência solar é das 13h as 18h, todo o periodo da tarde ela recebe radiação, porém, com maior angulação, sendo menos concentrado, de qualquer modo, no horário noturno ela ainda estará retendo o calor, não sendo adequado para dormitórios e salas, que são áreas de maior permanência. O idel seria locar ambientes de pouca permanência, como banheiros, lavanderia e circulação. Caso não seja possível essa distribuição interna, essa fachada pode receber tratamentos térmicos como sistema de vedações isolantes térmicos, instalação de brises ou varandas, e utilizar cores claras a fim evitar maior absorção dessa radiação. GSPublisherVersion 0.0.100.100
12,00
45,00
13h VIZINHO
14h
15h
16h
14,00
ANÁLISE DAS FACHADAS
24,00
LOTE
limite de edificação
VIZINHO
10h 9h
GSPublisherVersion 0.0.100.100
Fachada Noroeste: A fachada NO é a mais problemática, pois além de receber incidência solar direta por maior parte do tempo e no período da tarde (das 10:30 ás 18h), os raios solares incidem com menor angulação, sendo assim, mais concentrado (diferentemente da fachada SO). Portanto é uma fachada que necessita de tratamento térmico e elementos como brises e varandas para amenizar a absorção e a incidência solar dentro dos ambientes, afim de causar maior conforto ambiental. Nessa fachada prioriza-se áreas de pouca permanencia, como circulação, banheiros e lavanderias.
Fachada Sudeste: A fachada SE é a fachada com menor incidência solar, apenas nos horários das 6h as 10:30, portanto não necessita de tratamento. Essa fachada possui potencialidade para áreas de permanência como salas, cozinha e dormitórios. Quanto ao plantio de hortas e permacultura é uma fachada favorável, podendo ser trabalhada áreas de convívio comum, voltado para atividades de lazer e contemplação.
CORTE BB - ALTURA SOLAR ESC: 1:500
VIZINHO
49,00
6,00
8h
Análises de densidade populacional dos edifícios Edifício Villa Salamanca A=1.452 4 unidades por andar 22 andares 4 pessoas por unidade* D.P=0,19
Edifício Veneza A=1.452 4 unidades por andar 15 andares 4 pessoas por unidade* D.P= 0,13
Edifício Viena A=1.452 4 unidades por andar 15 andares 3,4 pessoas por unidade*
EDIFÍCIO ASTÚRIAS A=1.936 4 unidades por andar 17 andares 3,4 pessoas por unidade*
Edifício Pieza A=1.452 4 unidades por andar 15 andares 3,4 pessoas por unidade*
EDIFÍCIO ATHENAS A= 1.452 4 unidades por andar 15 andares 3,4 pessoas por unidade*
D.P= 0,13
D.P.= 0,14
EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL A= 1.452 6 unidades por andar 8 andares 3 pessoas por unidade*
Paulista Class A= 1.000 4 unidades por andar 14 pavimentos 3,4 pesssoas por unidade*
D.P= 0,10
D.P= 0,19
D.P=0,12
D.P= 0,13
* baseado na metragem das unidades
O levantamento da densidade populacional dos edificios é uma ferramenta para verificar a viabilidade do edificio e nortear a quantidade de moradores ocupantes de acordo com a área construida. Nas análises feita acima, podemos observar o adensamento populacional e também construtivo, ja que a maioria dos edificios ao redor possuiem mais de 15 pavimentos. Essa verticalização se torna maléfica para o bairro porque é construida apenas visando o lucro, sem levar em consideração a sobrecarga de infraestrutura, equipamentos e o meio ambiente. Com base nos dados levantados, o edifício sustentavél se torna menos adensado e com menos numeros de pavimentos, justamente, para adequar a realidade do bairro, que apesar de estar em uma zona de urbanização preferencial, sua infraestrutura atende a sua caracteristica inicial que é de construções habitacionais horizontais. O número de pavimentos também respeita os moradores e o meio ambiente, pois não será uma barreira de iluminação e ventilação natural para os vizinhos e será construido de forma mais limpa do que os presentes no bairro. A densidade populacional do edificio pode ser variada pois a planta será livre, podendo ser habitada por mais ou menos pessoas de acordo com a necessidade do usuário. Os edificios proximos ao lote de intervenção possuem plantas rigidas com três quartos, impossibilitando ao usuário adequar as suas necessidades através de modulação/usos distintos. Sendo assim, o edificio habitacional sustentável se preocupa não apenas com o numero de unidades que irá vender, e sim com a qualidade de vida de todos os moradores do bairro e também ao meio em que se insere. Essa preocupação com o todo está presente no térreo aberto ao publico, na construção mais limpa, nos usos e reuso de aguá e energia, na flexibilidade das plantas, na possibilidade de aproximar as classes sociais, na permacultura, etc. A arquitetura deve pensar globalmente, fazendo com que ela seja agradavel a todos e impactanto o minimo possivel o meio ambiente. GSPublisherVersion 0.0.100.100
Análises para liberação dos lotes de conexão ao edifício.
Residência a ser liberada para o uso de corredor público na rua Orlândia. Permite acesso no final do lote, onde acontecerá as atividades de lazer. Imagem: Google Street View
30 m RU
Lote de intervenção fonte: Google Street View
Indicação dos lotes a serem liberados para os corredores públicos
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liberação dos lotes para uso público lote de intervenção
liberação dos lotes para uso público Residência a ser liberada para o uso de corredor público na rua Itapira. O lote fará conexão com o outro lote a ser liberado, fazendo com que as pessoas utilizem o percurso dentro da área do edificio para caminhar. Imagem: Google Street View
A liberação dos lotes para o uso público permitirá o acesso ao edifício pelas demais ruas/passeios, já que possuirá acesso de três ruas diferentes (R. Cravinhos, r. Orlândia e r. Itapira). Com isso, esses corredores farão parte do organismo do edifício mesmo sem pertence-lo. Os corredores de acesso irão qualificar o espaço, possuindo mobiliários, equipamentos de lazer, e, instigando a população a passarem por eles e a caminharem pelo lote do edifico, apreciando o espaço (que serão diferentes dos passeios feitos pela calçada), se apropriando do lugar e absorvendo o conceito de permacultura, para que sirva de referências em suas próprias casas e nas demais áreas públicas do bairro. GSPublisherVersion 0.0.100.100
USOS Taipei Flora Expo
39
O edifício foi construído para a Taipei Flora Expo, no parque municipal Xinsheng em Taiwan, projetado pelo escritório BioArchictecture Formosana. O local possui três pavilhões que são tecnológicos e sustentáveis. As coberturas com grandes extensões de telhados verdes reduzem o efeito de ilha de calor urbano, e as placas fotovoltaicas instaladas nos telhados são capazes de gerar uma significante quantidade de energia. A tecnologia está presente em todo o controle do sistema das janelas, persianas e ar condicionado, otimizando o consumo de energia do edifício. Além de toda sua inteligência tecnológica foram reaproveitados alguns materiais em sua construção, por exemplo, uma parede feita de garrafas pets que seriam descartadas como lixo. A água da chuva é captada e tratada com plantas aquáticas, purificada naturalmente em um caminho de 170m, que atende os três pavilhões com fonte de água limpa para irrigação. O conjunto de edifícios abusou do uso de iluminação natural, que entra por suas aberturas nos telhados verdes, placas solares e janelas. As árvores existentes ajudam a proteger o excesso à exposição de luz solar no interior dos ambientes e também controlam a ventilação excessiva no edifício (necessário para o local do projeto). Já a horta pode ser cultivada em jardins verticais ou tradicionais (horizontais). Como referência projetual, busco a utilização do telhado verde, painéis fotovoltaicos e a plantação de hortaliças. O telhado verde é uma estratégia para a redução das ilhas de calor e também como resfriamento interno das edificações, pois a vegetação absorve a radiação solar ou invés de ser absorvida pela edificação. Os painéis fotovoltaicos é uma estratégia para absorver os raios solares e convertem em energia elétrica, visando a redução de energia que provem das redes de abastecimentos convencionais (hidrelétricas). Já o cultivo de hortas traz um benefício social e qualidade de vida para os moradores, podendo usufruir do alimento plantado em sua própria moradia.
40
VOLUMETRIA
Bosco Verticale
41
O primeiro exemplo de Floresta Vertical, constituído por duas torres residenciais de 110 e 76 m de altura, foi realizado no centro de Milão, à beira do bairro de Isola, com uma ampla gama de arbustos e plantas florais distribuídos de acordo com a exposição solar da fachada. O sistema vegetal contribui para a construção de um microclima, produz umidade, absorve CO2 e partículas de poeira, produz oxigênio, protege as pessoas e as casas de raios solares nocivos e da poluição acústica. Como habitats biológicos, a Floresta Vertical aumenta a biodiversidade. Contribui para a criação de um ecossistema urbano onde um há diversos tipos de vegetação, criando um ambiente propicio para a colonização de pássaros e demais aves. O edifício é uma medida antiespraiamento que visa controlar e reduzir a expansão urbana. Se pensarmos neles em termos de densificação urbana, cada torre da Floresta Vertical equivale a uma área de expansão urbana de casas familiares e edifícios de até 50.000 metros quadrados. As árvores são um elemento chave na compreensão de projetos arquitetônicos e sistemas de jardim. As plantas utilizadas neste projeto serão cultivadas especificamente para este fim e serão pré-cultivadas. Durante este período, estas plantas podem lentamente se acostumar com as condições que encontrarão no edifício. O edifício vertical é um marco na cidade, sendo capaz de retratar variáveis paisagens em sua fachada de acordos com as estações do ano. Como referência projetual, os dados analisados que influenciaram na elaboração do projeto é o conceito de antiespraiamento e a possibilidade de varandas verdes. Como todo edifício vertical implantado em áreas já consolidadas, eles combatem o efeito de espraiamento da cidade, que levaria diversos efeitos colaterais, tanto no setor ambiental como econômico e social. A utilização das varandas verdes é uma potencialidade, porém, será adaptada sem o conceito de floresta vertical, sendo apenas varandas verdes, que possibilitariam a criação de hortas privativas ou até plantação de demais vegetações (desde que não sejam de grande porte). Essas plantas e hortaliças privativas irão compor a arquitetura do edifício, tornando-se variável de acordo com a estação do ano. As arvores e arbusto que possuem maior porte serão locados em solo, garantindo menor manutenção e preservando sua vitalidade com os substratos naturais renováveis vinda da própria terra. Fonte: Stefano boeri
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VOLUMETRIA Beirut Terraces
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Beirut Terraces possui volumetria diferenciada, composta por plataformas inserida em posições diversas entre si. O projeto foi executado pelos arquitetos Herzog & De Meuron na cidade de Beirute – Líbano. Este edifício apresenta uma composição complexa, oferecendo apartamentos que variam de 250 a 1050 m² em diversas tipologias. Além disso, há a parte mais atrativa do projeto, que consta de seus terraços, os quais variam de tamanho entre 28 e 400 m². O embasamento do edifício ocupa todo o lote, com a torre de elevação em 65% da área de superfície. Os apartamentos muitas vezes tomam forma como uma grande superfície, com o vidro que separa o interior do exterior e algumas plantas separando as varandas voltadas aos dormitórios das varandas dos espaços de vivência. Este edifício conta com um conceito comunitário versus um típico edifício residencial. Por exemplo, há a ideia de permitir que todos os apartamentos possam compartilhar um único grande átrio rodeado por um corpo de água de 2000 m² acessado a partir de quatro núcleos de circulação separados. Cada vez que um morador chega em casa ele se lembra da presença da natureza e é bem-vindo pelas pessoas que habitam esta estrutura. A cobertura deste projeto compartilha de qualidades semelhantes às plataformas que compõem o Beirut Terraces. Além disso, a fluidez do espaço, assim como a sua relação com a vegetação e o exterior estão igualmente presentes no edifício. O projeto do Beirut Terraces servirá como referência volumétrica, na criação de espaços compartilhados e nas variáveis possibilidades de dimensões residenciais. As unidades habitacionais poderão ser personalizadas de acordo com a necessidade de casa usuário, deixando de lado as construções rígidas, sem possibilidade de alterações. As unidades possuirão metragens diferentes, tendo como objetivo atender a necessidade de cada usuário e também como aproximação das classes sociais, onde a unidade que tem menor metro quadrado custará menos do que as unidades maiores. A volumetria além de diferenciar das caixas usualmente empregadas nos edifícios atuais, ela permitirá a criação de espaços compartilhados que dão visam a cidade, fazendo com que os moradores se relacionem entre si, e o edifício se relacione com a cidade. Fonte: achidaily
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VOLUMETRIA E MATERIALIDADE Itaim
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Projetado no ano de 2014 o V_Itaim é um edifício com 10 apartamentos localizado na cidade de São Paulo, e foi projetado pelo Studio MK27 (Marcio Kogan). A fachada do prédio é feita de concreto armado aparente e de painéis de madeira, a fim de sombrear os ambientes internos e que podem ser movimentados pelos moradores conforme desejarem. Os usuários podem assim otimizar o conforto térmico dos ambientes dependendo do uso e da incidência do sol. A madeira desses elementos tem um padrão quadriculado, perfurado, que não bloqueia o vento, como os muxarabis árabes, trazidos para a arquitetura brasileira colonial e, mais tarde, usados também pelos modernistas. A versatilidade dos apartamentos possibilita que a planta seja rearranjada segundo as necessidades da família, tanto em um loft totalmente abertos ou um andar com 2 dormitórios. A sala – voltada para leste – tem grandes panos de vidro que aumentam a relação com o exterior. Esse ambiente se integra a uma varanda de 3,00m por 3,70m, como um prolongamento da área de estar dos apartamentos. Um dos elementos de madeira desliza até essa varanda para sombrear o ambiente ou dar maior privacidade ao espaço, sem que se configure qualquer fechamento e mantendo-se assim a sensação de um espaço externo. V_Itaim é um edifício urbano contemporâneo, de apenas 13 andares que, tanto pelo uso dos materiais, como pelas soluções arquitetônicas de planta e fachada, criam uma arquitetura versátil e dinâmica, confortável e funcional para os moradores, com grande integração de espaços e com o exterior. O edifício V_Itaim, trará como referência projetual os painéis móveis e a interação do térreo elevado por pilotis. A ideia de implantar os painéis de madeira móvel, traz a liberdade de criar espaços distintos, abertos ou fechados, e que por possuir aberturas na sua modulação, permite a entrada de ventilação natural mesmo quando se necessita de mais privacidade. Além dos benefícios funcionais, os painéis moveis compõe a arquitetura do edifício, pois são variáveis entre si, tornando uma fachada efêmera de acordo com a sua utilização. Já o térreo elevado por pilotis permite maior interação de pedestres com o lote, podendo ser utilizado de diversas formas, pública ou privada, sendo ocupadas como área de lazer, convívio, atividades culturais, etc.
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VOLUMETRIA
Edificio 360ยบ
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O Edifício 360º está localizado na cidade de São Paulo, e foi projetado pelo arquiteto Isay Weinfeld. O Edifício 60º apresenta uma alternativa ao modelo de habitação multifamiliar verticalizada que, na sua forma mais comum, simplesmente empilha unidades de apartamentos – compactas e encerradas. A construção contempla 6
casas suspensas com quintal projetados como
verdadeiros espaços de estar, amplos, iluminados e arejados. O edifício comporta 7 tipos de apartamentos- 130, 170 ou 250 m2, combinados na medida de 2, 3 ou 4 por andar, em 6 diferentes arranjos. A partir da rua e passada a recepção, uma passarela elevada conduz ao edifício – ao lobby, circundado de todos os lados por um espelho d’água. Um andar abaixo, no nível térreo, fica as áreas de lazer e de serviço de uso comum – salão de festas, de estar, de ginástica e lavanderia, além das dependências do zelador. Abaixo ainda, há 3 níveis de garagem e por último, no andar mais baixo, os vestiários, depósitos e casa de máquinas, além de uma piscina descoberta. O terreno, em forte declive, permitiu que os níveis inferiores fossem apenas semi-enterrados, mantendo sempre 2 faces abertas à luz e à ventilação. Acima do nível da rua, a torre apresenta quatro faces indistintas, sem fazer qualquer diferença entre fachadas principal e secundárias, dando a sua nomenclatura de Edifício 360º
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PROJETO EDIFICIO HABITACIONAL + SUSTENTÁVEL CONCEITO
Com base em uma análise crítica sobre as atuais construções verticais, o projeto do edifício habitacional possui um conceito mais sustentável para ser aplicado na construção civil. O conceito arquitetônico e sua forma foge dos padrões construtivos, criando uma volumetria menos rígida e contrastando vedações opacas e translucidas, além de criar quatro fachadas ativas, onde os painéis ripados funcionam independentes de acordo com a necessidade de cada usuário. Outro conceito marcante no projeto é a disponibilidade de variados tipos de espaço e metragens, pois possui planta livre para atender as necessidades de todo tipo de usuário, tornando o espaço misto-social, flexível e efêmero, que será possível graças ao sistema de vedação implantado: painéis em eps. O edifício também conta com o conceito de autogestão, possuindo horta, energia solar produzida por painéis fotovoltaicos e reuso de agua da chuva e de aguas cinzas para descargas e manutenção das áreas verdes. Outro conceito aplicado no projeto é a implantação de espaços onde ocorram diversas atividades sociais, criando áreas para trabalho coletivo, entretenimento infantil, áreas de lazer ao ar livre e coberta, áreas de lazer pública e privada, e um espelho d’agua que torna o terraço especial para os moradores. De forma geral e resumida, o conceito do projeto é criar de forma mais sustentável edifícios habitacionais que atentam as especificidades de cada indivíduo, respeitando o espaço em que se insere e tendo um pensamento macro eficiente.
49
A
projeção gradil para ventilação natural
Elev.
3
5,50
Corte
projeção gradil para ventilação natural
7,25
1
36
39
2
37
40
42
43 41
cisterna 21,44 m2
4
44
bicicletário
38
3
deposito/ gerador 8,57 m2 5
motos - 10%
45
4 B Corte
5
S
3 2
A.C
1
B Corte
46
6 47 .
-2,50
GARAGEM
6,50
7
.
8
48
carga/descarga
2,50
18
4
27
5,00 2
10 19
Elev.
Elev.
9
piso drenante nas aberturas
28 6,00
11 20
29
21
30
22
31
23
32
24
33
25
34
26
35
PORTÃO ACESSO GARAGEM
12 .
.
proj. pav. superior
Rampa acesso veiculos i: 20%
13
14 .
.
15
16
17 5,55
5,95
A
Corte
piso drenante nas aberturas
1 Elev.
PLANTA DO SUBSOLO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
corredor publico acesso pedestre
Elev.
HORTA 168,99 m2
projeção pav. superior
o seleta de lixo
B
v
Corte
p
D.M.L
D
m
COPA SERVIÇO
shafts S
+0,00
A.C
RECEPÇÃO
7,00
pl
ELEV. OFFICE
B Corte
W.C MASC.
W.C
W.C FEM.
2
ÁREA VERDE 63,77 m2
corredor publico acesso pedestre
Rampa acesso veiculos i: 20%
projeção pav. superior
ÁREA DE LAZER PÚBLICO
projeção pav. superior
ÁREA DE LAZER PÚBLICO
Elev.
4
Elev.
GRADIL
GRADIL
44,00
ÁREA VERDE 90,74 m2
ÁREA VERDE 24,72 m2
4,00
acesso pedestres
projeção pav. superior
33,00
1 Elev.
GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
RUA CRAVINHOS
Corte
PASSEIO
PLANTA TÉRREO ESC: 1:200
REBAIXO DA GUIA
N
A
3
Corte
Elev.
8,00
limite do lote
seleta de lixo
Office
Games/brinquedoteca
B
B
Corte
58,55 m2
Corte
54,51 m2
A.C
+6,25 PÁTIO/ CIRCULAÇÃO Sala de reuniões/ adm
Lavanderia 53,65 m2
4
Lazer/ social
Coworking
2
VAZIO
70,08 m2
63,76 m2
Elev.
Elev.
49,05 m2
área de lazer 232,94 m2 2,00
5,30
2,00
limite do lote
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
seleta de lixo
B
B
Corte
81,95 m2
Corte
73,25 m2
A.C
+9,50 PÁTIO/ CIRCULAÇÃO 61,59 m2
4
2
110,59 m2 OPÇÃO DE LAYOUT
110,59 m2
Elev.
Elev.
61,59 m2
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
seleta de lixo
B
B
Corte
81,95 m2
Corte
71,72 m2
A.C
+12,75 PÁTIO/ CIRCULAÇÃO 61,59 m2
4
110,59 m2 2
112,92 m2
Elev.
Elev.
61,59 m2
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA TERCEIRO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
seleta de lixo
B
B
Corte
81,95 m2
Corte
72,05 m2
A.C
+16,00
61,59 m2
61,59 m2
110,59 m2
110,59 m2 2
Elev.
4
Elev.
PÁTIO/ CIRCULAÇÃO
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA QUARTO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
seleta de lixo
B
B
Corte
81,95 m2
Corte
72,65 m2
A.C
+19,25
61,59 m2
61,59 m2
110,59 m2
110,59 m2 2
Elev.
4
Elev.
PÁTIO/ CIRCULAÇÃO
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA QUINTO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
seleta de lixo
B
B
Corte
81,95 m2
Corte
71,72 m2
A.C
+22,50 PÁTIO/ CIRCULAÇÃO 61,59 m2
4
110,59 m2 2
110,59 m2
Elev.
Elev.
61,59 m2
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA SEXTO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
seleta de lixo
B
B
Corte
81,95 m2
71,72 m2
Corte
A.C
+25,75 PÁTIO/ CIRCULAÇÃO
110,59 m2
61,59 m2
110,59 m2 2
4
Elev.
61,59 m
Elev.
2
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA SÉTIMO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
seleta de lixo
B
B
Corte
81,95 m2
Corte
73,25 m2
A.C
+29,00
64,93 m2
67,25 m2
109,59 m2
106,54 m2 2
Elev.
4
Elev.
PÁTIO/ CIRCULAÇÃO
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA OITAVO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
seleta de lixo
B
B
Corte
83,13 m2
Corte
73,00 m2
A.C
+32,25
62,20 m2
66,16 m2
112,71 m2
105,09 m2 2
Elev.
4
Elev.
PÁTIO/ CIRCULAÇÃO
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA NONO PAVIMENTO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
A BERTUR ÃO CO PROJEÇ
B
B
Corte
Corte
ÁREA DE LAZER COBERTA
A.C
+39,25
vazio
2
Elev.
4
A UR RT BE CO
Elev.
O ÇÃ JE O PR
Cobertura verde horta e lazer aberto 190,75 m²
espelho d' agua prof. 30 cm 235,25 m²
A
Corte
RUA CRAVINHOS
1 Elev.
PLANTA DO TERRAÇO ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
A
3
Corte
Elev.
+41,75
B Corte
B
RESERVATÃ&#x201C;RIO SUPERIOR
Corte
CASA DE MAQUINAS
2 A
Corte
Elev.
4
Elev.
PAINEIS FOTOVOLTAICOS
1 Elev.
PLANTA DE COBERTURA ESC: 1:200
N GSPublisherVersion 0.71.100.100
+41,75
+41,75
+39,10
+39,10
ESPELHO D'AGUA
GRAMA
+35,50
+35,50
+32,25
+32,25
+29,00
+29,00
+25,75
+25,75
+22,50
+22,50
+19,25
+19,25
+16,00
+16,00
+12,75
+12,75
+9,50
+9,50
+6,25
+6,25
SUBSTRATO/TERRA FILTRO DRENANTE IMPERMEABILIZAÇÃO CORTE ESQUEMÁTICO DA COBERTURA VERDE
LAJE
HORTA
WC. FEM.
±0,00
WC. MASC.
DML
-2,50
I: 20%
CORTE AA ESC: 1:250
PROJETO_TCC_FINAL_FINAL.pln; 01 CORTE AA; 100%; 08/11/2017 21:42 GSPublisherVersion 0.70.100.100
±0,00
+41,75
+41,75
+39,10
+39,10
+35,50
+35,50
+32,25
+32,25
+29,00
+29,00
+25,75
+25,75
+22,50
+22,50
+19,25
+19,25
+16,00
+16,00
+12,75
+12,75
+9,50
+9,50
+6,25
+6,25
±0,00
ELEVAÇÃO 1 ESC: 1:200
GSPublisherVersion 0.71.100.100
GRAMA SUBSTRATO/TERRA FILTRO DRENANTE IMPERMEABILIZAÇÃO CORTE ESQUEMÁTICO DA COBERTURA VERDE
LAJE
+41,75
+39,10
+41,75
RESERVATÓRIO SUPERIOR
CASA DE MÁQUINAS
+39,10
ESPELHO D'AGUA
+35,50
+35,50
+32,25
+32,25
+29,00
+29,00
+25,75
+25,75
+22,50
+22,50
+19,25
+19,25
+16,00
+16,00
+12,75
+12,75
+9,50
+9,50
+6,25
+6,25
PASSAGEM TUBULAÇÃO P/ SHAFT
GRELHA
CORTE AA ESC: 1:200
GSPublisherVersion 0.71.100.100
+41,75
+41,75
+39,10
+39,10
+35,50
+35,50
+32,25
+32,25
+29,00
+29,00
+25,75
+25,75
+22,50
+22,50
+19,25
+19,25
+16,00
+16,00
+12,75
+12,75
+9,50
+9,50
+6,25
+6,25
±0,00
ELEVAÇÃO 2 ESC: 1:200
GSPublisherVersion 0.71.100.100
+41,75
+41,75
+39,10
+39,10
+35,50
+35,50
+32,25
+32,25
+29,00
+29,00
+25,75
+25,75
+22,50
+22,50
+19,25
+19,25
+16,00
+16,00
+12,75
+12,75
+9,50
+9,50
+6,25
+6,25
±0,00
±0,00
ELEVAÇÃO 3 ESC: 1:200
GSPublisherVersion 0.71.100.100
+41,75
+41,75
+39,10
+39,10
+35,50
+35,50
+32,25
+32,25
+29,00
+29,00
+25,75
+25,75
+22,50
+22,50
+19,25
+19,25
+16,00
+16,00
+12,75
+12,75
+9,50
+9,50
+6,25
+6,25
+0,00
ELEVAÇÃO 3 ESC: 1:200
GSPublisherVersion 0.71.100.100
ELEVAÇÃO 01
ELEVAÇÃO 01 GSPublisherVersion 0.70.100.100
ELEVAÇÃO 02
ELEVAÇÃO 04 GSPublisherVersion 0.70.100.100
ELEVAÇÃO 03
PERSPECTIVA GSPublisherVersion 0.70.100.100
GSPublisherVersion 0.70.100.100
GSPublisherVersion 0.70.100.100
GSPublisherVersion 0.70.100.100