2015 Sustentabilidade e conforto ambiental:
Habitação eco eficiente
Carla Shiotsuki Rosada
para RibeirĂŁo Preto
CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA ARQUITETURA E URBANISMO
CARLA SHIOTSUKI ROSADA
SUSTENTABILIDADE E CONFORTO AMBIENTAL: HABITAÇÃO ECO-EFICIENTE PARA RIBEIRÃO PRETO
Projeto apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob orientação da Prof. Ms. Luciana Pagnano.
RIBEIRÃO PRETO 2015
CARLA SHIOTSUKI ROSADA
SUSTENTABILIDADE E CONFORTO AMBIENTAL: HABITAÇÃO ECO-EFICIENTE PARA RIBEIRÃO PRETO
Orientador: Assinatura: :___________________________ Nome: :_______________________________
Examinador 1: Assinatura:____________________________ Nome: :_______________________________
Examinador 2: Assinatura: :___________________________
Nome: :_______________________________
RIBEIRÃO PRETO 2015
AGRADECIMENTOS:
Agradeço aos meus pais, Carlos Alberto e Maria Lúcia pelo apoio, dedicação e incentivo durante estes anos Acadêmicos. Aos meus amigos de turma pelo companheirismo, e pela troca de experiências. À minha Orientadora Luciana Pagnano por seus conselhos, e por seu conhecimento, que foram de grande importância para a conclusão deste trabalho. À Arquiteta Érica Pumini Pandolfo pela oportunidade de estágio, pela experiência e por seu grande conhecimento que foi essencial para o término deste curso. E também a todos que de alguma forma me ajudaram para a realização deste sonho.
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................................................................................................................................p.5 1.1 OBJETIVOS....................................................................................................................................................................................................................................................p.11 1.2 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................................................................................................................................................p.13 1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................................................................................................................................................................p.17 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................................................................................................................................................................................p.19 2.1 SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO....................................................................................................................................................................................................p.20 2.2 CONFORTO TÉRMICO..................................................................................................................................................................................................................................p.20 2.3 CONFORTO LUMÍNICO.................................................................................................................................................................................................................................p.20 2.4 USO E REUSO DA ÁGUA..............................................................................................................................................................................................................................p.20 2.5 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA...........................................................................................................................................................................................................................p.21 3. LEITURAS PROJETUAIS...............................................................................................................................................................................................................................................p.23 3.1 THE INTERLACE – OMA................................................................................................................................................................................................................................p.23 3.2 CASA E ESTÚDIO NA VILA ROMANA – MMBB Arquitetos............................................................................................................................................................................p.27 3.3 EKÓ HOUSE – A Casa Brasileira no Solar Decathlon / Team Brasil.....................................................................................................................................................................p.29 3.4 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL SUSTENTÁVEL...............................................................................................................................................................................p.31 4. LEVANTAMENTO DE DADOS........................................................................................................................................................................................................................................p.33 4.1 LEITURA DA ÁREA........................................................................................................................................................................................................................................p.33 4.2 USO DO SOLO...............................................................................................................................................................................................................................................p.35 4.3 GABARITO.....................................................................................................................................................................................................................................................p.37 4.4 HIERARQUIA FÍSICA.....................................................................................................................................................................................................................................p.39 4.5 HIERARQUIA FUNCIONAL............................................................................................................................................................................................................................p.41 4.6 FIGURA FUNDO.............................................................................................................................................................................................................................................p.43 4.7 EQUIPAMENTOS URBANOS........................................................................................................................................................................................................................p.45 4.8 VEGETAÇÃO..................................................................................................................................................................................................................................................p.47 4.9 MACROZONEAMENTO.................................................................................................................................................................................................................................p.49 4.10 ÁREAS ESPECIAIS......................................................................................................................................................................................................................................p.51 5. MÉTODO CONSTRUTIVO, MATERIAIS E SUSTENTABILIDADE.................................................................................................................................................................................p.53 5.1 MATERIAIS.....................................................................................................................................................................................................................................................p.53 5.1.1 FUNDAÇÕES..............................................................................................................................................................................................................................................p.54 5.1.2 ESTRUTURAS............................................................................................................................................................................................................................................p.55 5.1.3 VEDAÇÕES.................................................................................................................................................................................................................................................p.56 5.1.4 COBERTURAS............................................................................................................................................................................................................................................p.57 5.1.5 ABERTURAS...............................................................................................................................................................................................................................................p.58 5.1.6 ÁREAS EXTERNAS COMUNS...................................................................................................................................................................................................................p.59 5.2 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS...............................................................................................................................................................................................................p.60 6. ANTEPROJETO..............................................................................................................................................................................................................................................................p.61 6.1 PROGRAMA DE NECESSIDADE..................................................................................................................................................................................................................p.61 6.2 ESTUDOS E CROQUIS .................................................................................................................................................................................................................................p.71 6.3 IMPLANTAÇÃO + TOPOGRAFIA...................................................................................................................................................................................................................p.73 6.2.1 ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO......................................................................................................................................................................................................................p.75 6.3 CONJUNTO DE BLOCOS + LAYOUT.............................................................................................................................................................................................................p.77 6.4 CORTE DO TERRENO - ESTUDO MAQUETE ELETRÔNICA....................................................................................................................................................................p.101
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Zona Sul - Ribeirão Preto https://geolocation.ws/v/P/48042309/av-prof-joo-fisa-ri-preto-sp/en Figura 2: Cohab - Ribeirão Preto http://imageck.com/192928165-ribeirao-preto-sp.html Figura 3: Mundo Sustentável http://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/ambiental Figura 4: Equipamentos da Sustentabilidade https://www.pinterest.com/daniele_mkt/equipa-sustentabilidade/ Figura 5: Cidade Verde vs. Cidade Poluida http://4vector.com/free-vector/green-vs-polluted-city-133074 Figura 6: Respeito a Natureza http://granero.com.br/respeito-natureza-3/ Figura 7: Morar Bem é ser Sustentável meioambiente.culturamix.com Figura 8: Plataforma Flutuante - Suécia http://www.ecoeficientes.com.br/casa-flutuante-movida-a-energia-solar/ Figura 9: Plataforma Flutuante ao londo do Rio - Suécia http://www.ecoeficientes.com.br/casa-flutuante-movida-a-energia-solar/ Figura 10: Residência Unifamiliar - Vancouver http://www.arquitexs.com/2012/02/casa-21-oeste-vancouver-frits-de-vries.html Figura 11: Habitação de Interesse Social http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-slash-24-dot-7-arquitetura-design Figura 12: Fachada da Habitação de Interesse Social http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-slash-24-dot-7-arquitetura-design Figura 13: Vila Oma – Marin County – California http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/2012/11/28/ Figura 14: Habitação Sustentável http://ecoconstrutorafavaretto.com.br/images/article/images.png Figura 15: Habitação com Certificação Energética http://www.voltimum.pt/artigos/seminario-sobre-nova-regulamentacao-termica Figura 16: Construção Ecologicamente Correta http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/category/sustentabilidade/arquitetura-sustentavel/ Figura 17: Parâmetro Energético para Conforto na Habitação http://sdingenieria.com/pt/la-empresa/diseno-sustentable-de-su-hogar/ Figura 18: Idéias Sustentáveis http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/giro-sustentavel/apreender-sustentabilidade-para-poder-pratica-la/ Figura 19: The Interlace OMA - Singapura Fonte: http://www.mktmais.com/2009/09/projeto-imobiliario-nova-tipologia-de.html#.VU5SZflViko
Figura 20: The Interlace OMA - Singapura Fonte: http://www.mktmais.com/2009/09/projeto-imobiliario-nova-tipologia-de.html#.VU5SZflViko Figura 21: Disposição dos blocos empilhados Fonte: http://www.mktmais.com/2009/09/projeto-imobiliario-nova-tipologia-de.html#.VU5SZflViko Figura 22: Programa e Equipamentos Fonte: http://www.sg-condominium.com/interlace-singapore/ Figura 23: Diagrama – Espaço Público Fonte: http://www.mktmais.com/2009/09/projeto-imobiliario-nova-tipologia-de.html#.VU5SZflViko Figura 24: Fachada – Vila Romana Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-16036/casa-e-estudio-na-vila-romana-mmbb-arquitetos Figura 25: Vila Romana – São Paulo – Escritório MMBB Arquitetos Fonte: http://www.kfprojetos.com.br/detalhe/residencia-vila-romana Figura 26: Fachada Ekó House – A Casa Brasileira no Solar Decathlon Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-71342/eko-house-a-casa-brasileira-no-solar-decathlon-team-brasil Figura 27: Vista Lateral Ekó House – A Casa Brasileira no Solar Decathlon https://www.flickr.com/photos/sdeurope/8158648194 Figura 28: Implantação das Habitações de Interesse social Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-24-ponto-7-arquitetura-design Figura 29: Diagrama de Usos Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-24-ponto-7-arquitetura-design Figura 30: Planta Baixa – Disponibilidade os Ambientes Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-24-ponto-7-arquitetura-design Figura 31: Área de Estudo - Ribeirão Preto https://www.google.com.br/maps/@-21.1294014,-47.8096983,5553m/data=!3m1!1e3 Figura 32: Mapa da Área Escolhida para estudo Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Figura 33: Mapa do Uso do Solo Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Figura 34: Mapa de Gabarito Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Figura 35: Mapa de Hierarquia Física Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Figura 36: Mapa de Hierarquia Funcional Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Figura 37: Mapa de Figura Fundo Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Figura 38: Mapa de Equipamentos Urbanos Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php
Figura 39: Mapa de Vegetação Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Figura 40: Mapa de Macrozoneamento Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php. Figura 41: Tabela de dados da Lei Complementar 2157/07 Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/leis/pesquisa/ver.php?id=21377 Figura 42: Mapa de Áreas Especiais Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas.php Figura 43: Construção Sustentável http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/noticias/redacao/2013/09/27/projeto-eficaz-ajuda-a-diminuir-entulho-e-criar-uma-casa-mais-sustentavel.htm Figura 44: Fundação tipo Laje Radier Fonte: http://www.menonesousa.com.br/fundacao-do-tipo-radier/ Figura 45: Pilotis Fonte: https://tiresomemoi.wordpress.com/tag/pilotis/ Figura 46: Residência Elevada por Pilotis Fonte: https://tiresomemoi.wordpress.com/tag/pilotis/ Figura 47: Blocos de Poliestireno Expandido Fonte:http://www.hypeness.com.br/2014/06/roteiro-hypeness-conheca-a-primeira-casa-de-eficiencia-energetica-do-pais Figura 48: Montagem dos Blocos de Poliestireno Expandido Fonte: http://www.hotfrog.pt/Empresas/duoForm Figura 49: Sistema Steel Frame Fonte: http://mazinimoveis.blogspot.com.br/ Figura 50: Sistema Drywall Fonte: www.placocentermaringa.com.br Figura 51: Cobertura – Teto Verde Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-24-ponto-7-arquitetura-design Figura 52: Cobertura – Telha Termoacustica Fonte: http://www.newsfrancejump.tk/images/Telhas Figura 53: Sistemas de Ventilação e Iluminação Natural Fonte: http://concursosdeprojeto.org/tag/habitacao-para-todos/ Figura 54: Proteção contra luz solar direta Fonte: www.raamdecoratieshop.nl Figura 55: Pisos Drenantes Fonte:http://catalogodearquitetura.com.br/placas-e-pisos-drenantes-pec-pisos.html Figura 56: Piso Porcelanato Fonte:www.pietrecolorate.com.br Figura 57: Gestão de Resíduos da construção Civil http://www.ibecrmc.com.br/default.aspx?section=255&curId=66&tipoId=3&tab=descr
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6 O assunto da pesquisa a ser apresentada é Habitação de baixo impacto ambiental, e está inserido na área de Projeto de Arquitetura tendo como enfoque a Sustentabilidade no conforto ambiental nas habitações: projeto habitacional eco-eficiente – ecohouse. A escolha do presente tema aconteceu a partir de interesses profissionais e também a partir de conhecimentos vividos através da realidade atual, pela qual se é possível notar uma grande preocupação com o bem estar do individuo que habita as cidades atuais. Esta preocupação vem aumentando conforme os problemas ambientais em geral, incluindo, os de ordem climática vêm se agravando nas ultimas décadas. E já faz algum tempo que a atividade humana vem contribuindo com as transformações das condições climáticas. O projeto de habitação de baixo impacto ambiental será inserido na cidade de Ribeirão Preto, que possui uma temperatura elevada ao longo do ano e sua vegetação predomina a Mata Atlântica. Ribeirão Preto, por apresentar um clima quente e úmido no verão, o projeto apresentará dificuldades ao longo do seu desenvolvimento e sua implantação, pois será preciso pensar no posicionamento e dimensionamento das habitações de forma que seja possível a aplicação de recursos naturais e sistemas na habitação que não venha a prejudicar o seu usuário e ao seu entorno. Portanto diante do panorama atual das construções em Ribeirão Preto, buscou-se propor um modelo de habitação sustentável que leve em consideração a redução de impactos ambientais, eficiência energética, conforto término e lumínico. A falta de conhecimento em relação à sustentabilidade, e ao que isto implica, pode desenvolver consequências desastrosas. Nos dias atuais é preciso que cada ser humano tenha consciência de que é importante se preocupar e também cuidar do meio ambiente no qual vivemos. E que para isto precisamos estar atentos em todas as atitudes que tomamos e repensar sobre formas em que se vive dentro deste ambiente.
Figura 1: Zona Sul - Ribeirão Preto
Figura 2: Cohab - Ribeirão Preto
O Ã Ç U D O R 1. INT
Asustentabilidade em arquitetura não pode se confundir com cuidados técnicos, condições a priori de qualidade. (AMODEO; BEDENDO; FRETIN, 2006. Não paginado).
A palavra sustentabilidade significa conservar, sustentar e favorecer tanto o meio ambiente urbano como os seus usuários.O termo sustentabilidade ganhou notoriedade depois de algumas Conferências sobre o Meio Ambiente. Na prática, a sustentabilidade está relacionada à capacidade em que o indivíduos consegue se manter dentro de um ambiente sem causar impactos a este. Apesar de a sustentabilidade estar relacionada direta e indiretamente ao meio ambiente, ela não se limitada apenas a essa área, e sim a outros setores da sociedade como, por exemplo, a economia, a cultura, entre outros.
A sustentabilidade consiste em encontrar meios de produção, distribuição e consumo dos recursos existentes de forma mais coesiva, economicamente eficaz e ecologicamente viável. (BARBOSA, 2008. Não paginado).
As construções sustentáveis buscam problematizar dois assuntos de interesses mundiais que são: os impactos ambientais da construção e os seus benefícios sociais e econômicos, pelos quais quanto maior o nível de conforto menor o consumo energético. A partir disto podemos harmonizar estes assuntos, garantindo uma alta qualidade, durabilidade e resistência, sem esquecer-se da estética da construção. Assim, levando em conta todo o ciclo de vida da construção, desde a escolha dos materiais a serem utilizados até o processo de reciclagem. A construção sustentável está ligada a reduzir o impacto das construções, utilizar fontes de energia renováveis, fazer o uso de materiais recicláveis e conceber projetos habitacionais de baixo custo, apresentando uma preocupação tanto no momento da implantação quanto no momento do seu uso. Edwards (2008. Não paginado.) afirma que: a eco arquitetura pode acabar se transformando em eco tecnologia, dependendo exclusivamente da tecnologia sustentável. Assim sendo, as ecotecnologias são todas as técnicas que visam minimizar danos aos ecossistemas e que ao mesmo tempo promovem a sustentabilidade. Estas ecotecnologias buscam reproduzir os processos naturais com o intuito de minimizar os impactos provenientes da ação humana no meio urbano.
A construção sustentável foi desenvolvida para estimular o uso de novas metodologias na construção civil, que visam à preservação do meio ambiente. Este tipo de construção é um modelo que permite com que a construção civil enfrente e desenvolva soluções de forma inteligente para os problemas ambientais do atual momento, sem se esquecer das tecnologias atuais e das edificações que atendam ás necessidades dos seus usuários.
As tecnologias ambientalmente saudáveis protegem o meio ambiente, são menos poluentes, usam todos os recursos de forma mais sustentável, reciclam mais seus resíduos e produtos e tratam os dejetos residuais de uma maneira mais aceitável que as tecnologias que vieram substituir. (AGENDA 21 - ONU, 1992. Não paginado).
Sustentável seria aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as futuras gerações de satisfazerem suas próprias necessidades. (BRUNDTLAND.Não paginado. Apud. AMEIDA, 2002, p.56). Podemos notar que é de grande importância a interrelação do projeto arquitetônico com o meio ambiente, com o planeta e com o indivíduo que ali vive. E é a partir de toda essa problemática que podemos pensar na construção sustentável como uma forma de sobrevivência para o meio ambiente urbano.
Figura 3: Mundo Sustentável
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O Ã Ç U D O R 1. INT
Desta forma, a presente pesquisa delimita-se a discutir a sustentabilidade na construção, podendo possibilitar uma melhora na qualidade de vida nas áreas urbanas, e também dos usuários. A verdadeira sustentabilidade envolve todos os elementos de uma edificação: plantas, cortes, fachadas e detalhes construtivos. Se esta nova abordagem ecológica não conseguir promover uma mudança no entorno social e na forma da cidade, fracassará em sua tentativa de se converter na tendência predominante. (EDWARDS, 2008, p.162. Apud. CÂNDIDO, 2012, p.31). A sociedade brasileira atual vem cada vez mais buscando um estilo de vida melhor para suprir suas necessidades através das construções civis, que atualmente estão em um ritmo acelerado por conta do crescimento populacional. Portanto, a mesma necessitasse de uma maior conscientização em relação aos efeitos causados por estas construções no meio ambiente, com o intuito de minimizar os impactos ambientais e obter uma melhor qualidade de vida futuramente. Devido à demanda das construções terem crescido de modo acelerado, é necessário por em prática a sustentabilidade no setor da construção civil. No campo da construção sustentável, algumas incorporadoras vêem esse tipo de técnica apenas como forma de estratégia de negócio, ou seja, um diferencial de venda. No entanto, ainda existem barreiras para tornar a maioria das construções sustentáveis, portanto é necessário se obter um maior conhecimento e investimento nessa área, para que assim seja possível haver menor impacto ambiental. O momento da arquitetura brasileira a respeito à sustentabilidade ainda é de definições das reais necessidades e possibilidades. (GONÇALVES; DUARTE, 2006. Não paginado).
Figura 4: Sustentabilidade e seus Equipamentos
Figura 5: Cidade Verde vs. Cidade Poluida
S O V I T E J B O 1.1.
12
O
objetivo
geral
da
pesquisa
é:
O Ã Ç U D O 1. INTR
• Propor um modelo de habitação multifamiliar na cidade de Ribeirão Preto, considerando a sustentabilidade, a eficiência energética, o conforto térmico e o conforto lumínico. Os
objetivos
• cas
Identificar que dizem
específicos
da
pesquisa
são:
as principais problemátia respeito à sustentabilidade.
• Demonstrar que incorporar a sustentabilidade, o conforto e a eficiência nas edificações é viável e eficaz na cidade de Ribeirão Preto. • Pesquisar dia sustentável
e
modelos eficiente em
de Ribeirão
moraPreto.
• Avaliar a qualidade que estes modelos podem proporcionar aos usuários e ao ambiente urbano. Figura 7: Morar Bem é ser Sustentável
Figura 6: Respeito a Natureza
O Ã Ç U D O R T 1. IN A V I T A C I F I T S 1.2. JU
A relevância deste trabalho é mostrar a partir de pesquisas bibliográficas que há modos de moradias mais eficientes, menos impactantes e confortáveis ao usuário em vários lugares do mundo. No Brasil as construções sustentáveis vêm crescendo e conquistando ainda mais o espaço na área da construção civil. Ou seja, existe varias possibilidades de ser sustentável.
No bairro Dunbar em Vancouver foi feito uma residência unifamiliar que é certificada pelo LEED for Homes , esta edificação trabalha bastante a questão da luz natural, pois ela é composta por vidros triplos que permite com que tenha um alto nível de eficiência energética, ela apresenta também um sistema de captção e armazenamento de água da chuva, para a utilização interna da edificação.
Tendo o setor da construção um papel tão importante a nível ambiental, social e econômico, é necessário explorar um novo tipo de construção, a ‘’ Construção Sustentável ’’ (LOPES, 2010, p.10). O presente trabalho tem como objetivo aplicar a sustentabilidade na habitação na cidade de Ribeirão Preto, onde se apresenta um clima tropical, com temperatura elevada durante o ano inteiro, ou seja, por ser uma cidade quente o uso de sistemas artificiais vem aumentando ao longo dos anos. A mesma possui um grande adensamento habitacional assim tendo que expandir cada vez mais sua malha urbana. Na cidade de Ribeirão Preto o conceito de sustentabilidade tem como intuito de se fazer o uso da luz natural ao longo do dia, minimizar o aquecimento das edificações, utilizar sistemas que possa reutilizar a água da chuva e sistemas que possa gerar a sua própria energia elétrica, assim tornando o modelo de habitação o mais sustentável possível. Se observarmos alguns exemplos de sustentabilidade na habitação podemos encontrar diversas opções de construção sustentável, assim podendo citar: na Suécia encontramos como exemplo de sustentável a plataforma flutuante movida à energia solar, a qual contém placas fotovoltaicas sobre o seu telhado e um sistema de água potável, portanto os raios solares captados abastecem a iluminação da residência, e também a mesma conta com janelas responsáveis pelo aproveitamento da luz solar.
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arranjos espaciais e qualidade dos ambientes aos usuários, com espaços livres sem se esquecer da qualidade visual e volumétrica. Seu programa é resolvido em três módulos, um para os dormitórios e banheiros, um para a área de serviço e o outro para áreas de refeições, ou seja, esses módulos podem ser mudados através das necessidades de seus usuários. A escolha por elementos vazados permite que a corrente de ar fresco entre a partir das venezianas, portanto o efeito chaminé gerado permite que o ar quente suba até a parte mais alta e saia pelas janelas superiores.
Figura 8: Plataforma Flutuante - Suécia
Figura 11: Habitação de Interesse Social Figura 10: Residência Unifamiliar - Vancouver
Figura 9: Plataforma Flutuante ao londo do Rio - Suécia
Em São Paulo há uma habitação de interesse social sustentável, que aborda a tipologia de casas térreas, esta habitação é composta por modulações, ampliação e possibilidade de diversidade. A mesma tem como objetivo demonstrar que a qualidade da habitação não deve corresponder necessariamente apenas a uma classe social, mas sim aos conhecimentos do atual momento, deixando de lado a idéia de que as casas populares devem ser de baixa qualidade espacial. Seu objetivo é transformar uma habitação simples em uma habitação compacta, a qual possa oferecer
Figura 12: Fachada da Habitação de Interesse Social
O Ã Ç U D O R T 1. IN A V I T A C I F I T S 1.2. JU
Na região de Marin County na California, foi desenvolvido a Vila Oma, que é um complexo composto por casas ecológicas para desalojados. Os arquitetos optaram por materiais reciclados que não emitem gases tóxicos, por placas solares para menor gasto de energia, por aberturas que possibilite um melhor condicionamento do ar e luz natural, e sua forma é retangular.
O desenvolvimento sustentável não é um estado fixo de harmonia, mas um processo em movimento onde a exploração de recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais são compatibilizadas com as necessidades atuais e futuras. (Wolrd commission on Environment and Development, 1987. Não paginado, apud LOPES, 2010, p.7). Na elaboração de um projeto sustentável deve-se levar em conta todo o ciclo de vida da edificação, assim estando incluso a sua construção, o seu uso, e sua manutenção.
Figura 13: Vila Oma - Marin County - California
Entendemos que a habitação com qualidade é uma necessidade que deve ser satisfeita sem comprometer o ecossistema já existente, de tal forma devendo ter consciência em relação aos recursos naturais e degradações ambientais. Pode-se considerar arquitetura sustentável toda aquela arquitetura que leva em consideração todos os tipos de formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode ocasionar. No universo dos arquitetos e urbanistas a arquitetura sustentável não se pode ser compreendida apenas como uma obra de arte, mas sim como um espaço de convívio do usuário, também podendo ser classificada como um habitat vivo.
Contudo , vale ressaltar que: É extremamente importante que o profissional tenha em mente que todas as soluções encontradas não são perfeitas, sendo apenas uma tentativa de busca em direção a uma arquitetura mais saudável. Com o avanço tecnológico sempre surgirão novas soluções mais eficientes. (YEANG,1999. Não paginado.) O resultado final desta arquitetura sustentável, ecológica e verde, poderá proporcionar uma grande vantagem para os seus usuários, devendo sempre levar em conta a eficiência energética, o uso racional da água, técnicas inovadoras, e possuir novos materiais que não prejudiquem o conforto e o bem estar de seus usuários, pois através disto o projeto será saudável, termicamente confortável, e terá menor gasto de água e energia. O seu custo é praticamente igual ao de uma casa construída com materiais tradicionais, mas alguns sistemas podem trazer um custo inicial maior, mas em médio prazo, tende a gerar economia. Enquanto a construção tradicional se centra apenas em questões de qualidade, tempo e custos associados ao produto, a construção sustentável
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acrescenta a essas temáticas as preocupações ambientais, relacionadas com a minimização do consumo de recursos (energia, água, materiais e solo), a degradação ambiental, a criação de um ambiente construído saudável e a preocupação de garantir a saúde e conforto humano. (PINHEIRO, 2006. Não paginado. Apud LOPES, 2010, p.11). Compreendemos que a utilização da arquitetura sustentável nos empreendimentos imobiliários pode ser ainda mais vantajosa, pois ela terá um maior valor de venda e revenda com o passar dos anos, e pode ser uma oportunidade indispensável, tanto para o meio urbano quanto para os empreendimentos. A sustentabilidade no mercado imobiliário hoje é um diferencial, mas no futuro ela se tornará um requisito de grande importância, devido à tendência da obrigatoriedade da certificação de edificações desenvolvido pelo PROCEL edifica. Portanto este projeto de habitação sustentável tem o propósito de apresentar uma estrutura arquitetônica sustentável voltada para seus usuários e também para o meio urbano, na qual se possam atender as necessidades de ambos, sem prejudica-los. Podendo assim dizer que ambos irão se beneficiar, pois se na construção for utilizado materiais de menor impacto ambiental e tecnologias renováveis, seus usuários possuirão uma habitação agradável e confortável, e ao mesmo tempo menos prejudicial ao meio em que vivemos. Mostra-se então a importância da conscientização da sustentabilidade na construção. As tecnologias tem influenciado de forma intensa o processo de desenvolvimento mundial. Numa analise histórica podemos afirmar que o desenvolvimento de novas tecnologias vem da necessidade do homem de conseguir, cada vez mais, as melhores condições de vida. (MORAES; SANTANA, 2003. Não paginado).
S O IC G Ó L O D O T E ROCEDIMENTOS M 1.3. P
1. INTRODUÇÃO
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Figura 15: Habitação com Certificação Energética
A pesquisa será descritiva e exploratória pela qual estudaremos uma área que vem sendo muito estudada, porém pouco aplicada. Como procedimento metodológico para atingir os objetivos propostos será feito uma pesquisa bibliográfica para conhecer os conceito da sustentabilidade e suas possíveis estratégias que seja aplicável ao projeto. Ainda no procedimento metodológico será feito leituras projetuais para buscar referências que possa me encaminhar no trabalho. Será feito uma análise crítica aos modelos de habitação existente. Será feita uma análise dos mapas do entorno da área escolhida, para poder ser feito o levantamento de dados e o estudo topográfico. Serão utilizados softwares específicos de conforto térmico e lumínico para o estudo das projeções solares na habitação, e softwares para o desenvolvimento do projeto.
Figura 14: Habitação Sustentável
Figura 17: Parâmetro Energético para Conforto na Habitação Figura 16: Construção Ecologicamente Correta
A C I F Á R G O I L B I B O Ã 2. REVIS
O livro DA CAVERNA À CASA ECOLÓGICA – história do conforto e da energia do autor Federico M. Butera está relacionado ao desenvolvimento do habitat ao longo de séculos, décadas, e anos. Butera (2009) trata aspectos tecnológicos, sociais e ambientais que estão relacionados à evolução do uso energético, e seus reflexos no modo de construir, habitar, produzir e utilizar a energia. Butera (2009) ainda relata toda a história do homem em busca de conforto no modo de morar. A partir disto pode-se entender que antigamente a residência era vista como uma toca, não era pensada para uma longa permanência, pois a vida se desenvolvia fora dela, ou seja, em um espaço aberto, ela servia apenas como forma de proteção de intempéries, e para descanso dos usuários. Mas atualmente a residência é vista como um ambiente que garanta o nosso bem estar, ou seja, um ambiente de convivência e agradável. Nós não estamos fora nem acima da Terra. Somos parte dela, junto com os demais seres que ela também gerou. Não podemos viver sem a Terra, embora ela possa continuar sua trajetória sem nós. (BOFF, 2012, pag. 89). Boff com o livro SUSTENTABILIDADE: O QUE É – O QUE NÃO É (2013), trata a sustentabilidade como uma questão de vida ou morte, então ele faz um histórico sobre o conceito de sustentabilidade, desde o século XVI até os dias atuais, pelo
qual faz uma crítica à vários modelos sustentáveis. A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da terra e cuidar uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a destruição da diversidade da vida (A CARTA DA TERRA, 2002. Não Paginado, apud BOFF, 2012, pag. 13). Contudo pode-se compreender a importância de conhecermos melhor o que é e o que não é a sustentabilidade. Para ser sustentável o desenvolvimento dever ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. (BOFF, 2012, pag. 43). Portanto, com base em ambos autores, pode-se concluir que Butera (2009) busca mostrar a evolução das habitações, os comportamentos de seus usuários, e o modo de vida mais adequado para se habitar. Enquanto Boff busca ensinar a compreensão de como a sustentabilidade é importante, de que a necessidade da sustentabilidade passou a ser questão de sobrevivência, e que é preciso coloca-la em prática. Jourda com o livro PEQUENO MANUAL DO PROJETO SUSTENTÁVEL (2013) tem como objetivo orientar no desenvolvimento de projetos na área de arquitetura e urbanismo, através de perguntas e respostas, assim tentando esclarecer dúvidas que surgem ao longo do projeto, atendendo todas as suas necessidades e aos princípios básicos de sustentabilidade. Portanto ele proporcionará uma visão mais clara e ampla sobre todos os problemas que podem surgir ao longo do projeto.
2.1 SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO O sistema construtivo sustentável tem como objetivo tornar a construção mais correta, e com custos acessíveis. Para se obter sustentabilidade na construção é preciso de sistemas de tecnologia avançada, que possa proporcionar alta produtividade, excelente qualidade, custo acessível ao usuário, e respeito ao meio urbano e aos usuários.
2.2 CONFORTO TÉRMICO Através do conhecimento adquirido ao longo dos anos acadêmicos, podemos constar que o conforto térmico nas habitações proporciona um aumento no bem estar de seus usuários, podendo assim reduzir o consumo energético e ir de encontro à questão da sustentabilidade na construção. As principais estratégias para a cidade de Ribeirão Preto é o controle da radiação, evitar que o sol aqueça a edificação através da cobertura verde, e da telha termoacústica branca, que reflete a luz do sol e tem pouca absorção de calor, assim podendo diminuir o aquecimento de seus ambientes internos. Não só as coberturas, mas os acabamentos externos, que são as fachadas noroeste e oeste exposta ao sol da tarde, precisam de cores claras e de aberturas menores, ou aberturas protegidas por brises ou por outros elementos de proteção solar. Já a orientação das fachadas maiores deverá ser voltada para norte e sul. A partir disto a orientação do edifício terá a preocupação de minimizar o aquecimento pela radiação solar. O posicionamento e o dimensionamento das aberturas irão ser pensados com o intuito de se promover a ventilação cruzada e também a retirada de calor por efeito chaminé.
2.3 CONFORTO LUMÍNICO
20
De acordo com o conhecimento adquirido ao longo dos anos acadêmicos podemos constar que para se obter conforto lumínico é necessário posicionar e dimensionar as aberturas de maneira que promova a iluminação natural durante todo o período diurno nos ambientes de maior permanência onde seus usuários possam realizar suas atividades, e com o intuito de que durante o dia não seja necessário o uso de sistema de iluminação artificial. Já no período noturno onde necessita de sistemas artificiais, é preciso pensar nas novas tecnologias como o led, a fim de minimizar o consumo de energia elétrica. O posicionamento das aberturas em relação aos ambientes e em relação às fachadas deve ser pensado no sentido de se evitar a entrada da radiação direta, por conta do desconforto visual, e se for necessário fazer o uso de proteções solares externas como brises ou interna como cortina e persiana. Sabe-se que a luz natural é a melhor luz, a mais adequada ao olho humano, e também possui custo zero energético, então por conta disto as aberturas serão projetadas com o intuito de promover a luz natural.
2.4 USO E REUSO DA ÁGUA
A habitação utilizará o mínimo possível de água da rede, para o uso pessoal de seus usuários, e essa água já utilizada será revertida para a descarga dos sanitários. Através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria do Meio Ambiente podemos constar que: a minimização do uso da água pode ser obtida através dos chuveiros de menor vazão e dos arejadores, eles têm a função de misturar ar na água, assim diminuindo seu fluxo, mas mantendo o seu volume e direcionando o seu jato, quanto maior a sua pressão, maior a sua economia. O sistema de captação da água da chuva consiste em sis-
A C I F Á R G O I L B I B O Ã 2. REVIS
22 tema de coleta que é realizado pelas calhas, essa água é direcionada para um sistema de descarte pelo qual é realizada a retenção de folhas e gravetos, depois é feito um tratamento em que acontece à desinfecção da água coletada, só depois é feito o armazenamento, e a distribuição para a sua utilização. O reuso da água por ser feito através da captação da água pluvial, processo pelo qual a cobertura se encontra com uma leve inclinação que possa favorecer essa coleta através de uma calha que possa filtrar os resíduos, essa água é encaminhada para um reservatório que será localizado no térreo. A água coletada só poderá ser utilizada para fins não potáveis, como limpeza, irrigação, nos vasos sanitários, entre outros, mas nunca poderá ser feita o uso direto pelos seus usuários, pois não é recomendável, pois é necessário ser feito um prévio tratamento para não comprometer a saúde de seus usuários. O reservatório será localizado abaixo dos banheiros, que é o local com maior concentração de coleta.
2.5 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA De acordo com o Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria do Meio Ambiente podemos constar que: a eficiência energética é obtida através de serviços que possuam baixo consumo de energia. Ou seja, um edifício só é eficiente energeticamente que outro quando este proporciona as mesmas condições ambientais com menos consumo energético. Para se obtiver eficiência energética é necessária a compra de
equipamentos mais eficientes, que no início tem um alto custo. Por conta disto os usuários desistem de se responsabilizar, e os de baixa renda não possuem condições financeiras para arcar com o sistema energético. A redução de consumo energético é obtido através da cobertura verde, da telha termoacústica branca, e das aberturas. Eles são responsáveis por diminuir o aquecimento dos ambientes internos, e por adquirir conforto térmico e conforto lumínico. Portanto o consumo energético por sistemas artificiais são baixos. O uso de energia solar significa aproveitar-se de energia limpa, renovável e gratuita, contribuindo para evitar degradações no meio urbano. A energia solar, a ventilação natural e a iluminação natural tem se mostrado uma técnica economicamente viável cada vez mais, para a redução do consumo de energia elétrica. O aquecimento da água solar na residência pode ser feito através da instalação de um sistema que elimina a dependência energética, evitando situações desagradáveis e desconfortáveis em caso de apagões. Essas placas solares são compostas por um reservatório térmico e um componente auxiliar de aquecimento. A placa é instalada sobre o telhado e é o responsável por absorver a radiação, o calor é transferido para a água, assim aquecendo-a. A geração da própria energia é obtida por meio das placas fotovoltaicas, elas possuem como base para o seu funcionamento a energia solar, as placas convertem a energia solar em energia elétrica, ele é constituído por um elemento básico que é o condutor chamado silício. A eletricidade que é produzida pelas placas fotovoltaicas evita a emissão de CO², a sua energia gerada é de forma silenciosa, e podem
ser utilizados como telhados. As vantagens das placas fotovoltaicas são: fonte de energia limpa e renovável, o condutor conhecido como silício não é toxico, não é preciso um grande espaço para a sua instalação, necessita de pouca manutenção, oferecem energia durante os blecautes, são silenciosos, e sua vida útil é de longo período, mas necessitam de uma área suficiente para a sua instalação.
Figura 18: Idéias Sustentáveis
PROJETUAISA
OM
24
THE
LEITURAS
INTERLACE
-
Como referência de implantação foi selecionado The Interlace, que é um Conjunto Habitacional em Singapura, projetado pelo arquiteto alemão Ole Scheeren. O terreno é composto por 81.000m², o programa tem um total de 170.000m² sendo 1.040 apartamentos com um total de 144.000m², área social possui 1.500m² e o estacionamento disponibiliza 2.600 vagas.
3.
3.1
Figura 20: The Interlace OMA - Singapura
Figura 19: The Interlace OMA - Singapura
OMA
O projeto Interlace propõe um formato inovador, pelo qual os blocos empilhados se entrelaçam de forma hexagonal. Os blocos aproveitam o terreno de forma que possa maximizar a presença da natureza através da introdução de jardins em sua cobertura. O nível do solo é liberado para grandes áreas verdes, reduzindo a circulação de veículos.
O projeto apresenta amplos espaços ao ar livre para a interação social e atividades coletivas, e ao mesmo tempo proporciona espaços íntimos de privacidade através do espaçamento dos blocos, assim podendo promover o senso de comunidade sem perder a individualidade. A sustentabilidade é incorporada através de estratégias de energia passiva e da análise ambiental em relação ao sol, vendo e micro-clima.
Programa e Equipamentos:
-
PROJETUAIS
26
A – Praça Central / B – Parque Aquático / C – Colina de Jogos / D – SPA / E – Teatro / F – Jardim de Bambu / G – Lagoa de Lótus / H – Terraço Cachoeira
LEITURAS
INTERLACE
1 - Entrada Principal / 2 - Casa do Guarda / 3 – Portão Principal de Pedestre / 4 – Portão Lateral de Pedestre / 5 - Drop-off / 6 – Varejo / 7 - Área de jogos / 8 - Área de Exercício ao ar livre / 9 - Área de Churrasco / 10 - Pista de Cooper / 11 – Jardim / 12 – Área de animais / 13 – Pavilhão / 14 - Quadra de Tênis / 15 – Quadra de Basquete / 16 – clubhouse ( clube urbano) / 17 – Quadra de Golf
THE
Figura 22: Programa e Equipamentos
3.
3.1
Figura 21: Disposição dos blocos empilhados Figura 23: Diagrama – Espaço Público
A N A M O R A IL V 3.2 CASA E ESTÚDIO
PROJETUAIS
28
3.
LEITURAS
Como referência projetual que contém térreo livre, foi selecionado a Casa e Estúdio na Vila Romana do Escritório MMBB Arquitetos. O térreo dessa residência é livre composto apenas por pilotis e uma escada central que dá acesso à parte interna da residência, na qual o programa é resolvido em um único nível. Independente do chão, este nível foi suspenso e envidraçado para desfrutar da atraente paisagem. O térreo livre serve como apoio para abrigar os carros e a varanda, assim podendo proteger do sol e da chuva. Abaixo deste térreo livre foi acomodado um volume semi-enterrado, que é uma área de trabalho (estúdio) de forma a aproveitar a topografia existente.
Figura 25: Vila Romana – São Paulo – Escritório MMBB Arquitetos
Figura 24: Fachada – Vila Romana
ILEIRA NO S A R B A S A C A 3.3. EKÓ HOUSE 2 012 IL S A R B M A TE SOLAR DECATHLON
3.
LEITURAS
PROJETUAIS
30 A Ekó House apresenta um banheiro seco, que elimina a necessidade de água para descarga. O esgoto é tratado através do sistema de wetlands, pela qual se é possível filtrar e eliminar a matéria orgânica da água reutilizada. Este tipo de sistema reduz a necessidade de água potável, ou ate mesmo o tratamento de esgoto centralizado. A residência é equipada de tal forma que possa gerar a energia que consome, sem prejudicar o meio urbano. Os painéis fotovoltaicos aplicados no telhado geram energia elétrica e a mesma radiação é utilizada para aquecer a água. A Ekó House é uma residência de 50m², constituído por uma cozinha, um banheiro, um espaço para refeição, uma sala de estar, um dormitório e uma área de serviço.
Figura 26: Fachada Ekó House – A Casa Brasileira no Solar Decathlon
Em relação à estratégia sustentável, foi selecionado a Ekó House, ela faz uso de métodos pré-fabricados que reduzem o tempo da construção e os custos. São utilizados madeiras e painéis OSB pré-fabricados com isolamento de lã de vidro. Os encanamentos e as fiações, são instalados facilmente aos painéis através de uma estrutura de metal. As telhas são de alumínio e foram escolhidas por serem leves. Todos esses materiais oferecem condições excepcionais de conforto.
Figura 27: Vista Lateral Ekó House – A Casa Brasileira no Solar Decathlon
INTERESSE PAULO 2010
Seu formato é alongado e estreito, para que se possa garantir a iluminação e a radiação direta nos ambientes. A mesma foi pensada para se expandir, podendo assim permitir diferentes tipos de layouts conforme as necessidades de seus usuários, a partir disto, cada residência pode obter uma identidade visual diferente das demais.
DE SÃO
PROJETUAIS
Como referência projetual compacta foi selecionado a Habitação de Interesse Social Sustentável de São Paulo, dos Arquitetos Giuliano Pelaio, Gustavo Tenca e Inácio Cardona.
32
3.
3.4. SOCIAL
HABITAÇÃO SUSTENTÁVEL
LEITURAS
-
Figura 28: Implantação das Habitações de Interesse social
Esta residência foi pensada a partir de dois blocos lineares interligados por um terceiro. Seu programa é reduzido, cada bloco possui funções distintas, um módulo abriga os dormitórios e os banheiros, outro abriga a cozinha e a lavanderia, e o terceiro abriga a sala de refeição e a sala de estar.
Figura 29: Diagrama de Usos
Figura 30: Planta Baixa – Disponibilidade os Ambientes
4.1.LEITUR
S O D A D E D O 4. LEVANTAMENT ÁREA A D A
34
A área de estudo pertence a cidade de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, está localizada no Subsetor Norte - 8 (N8), na Avenida Eduardo Andréia Matarazzo ( Via Expressa Norte ) O traçado do solo do entorno urbano apresentado é ortogonal, porém em alguns pontos dos bairros surgem um traçado mais curvilíneo. As quadras e os lotes possuem tamanhos irregulares. A escolha do terreno deu-se pelo fato de estar localizada perto de grandes avenidas, como por exemplo, a Av. Mal Costa e Silva e a Via Norte, que são vias de acesso rápido e fácil. A área escolhida possui um entorno com um grande adensamento comercial, pontos de ônibus e equipamentos públicos.
Figura 31: Área de Estudo - Ribeirão Preto
Figura 32: Mapa da Área Escolhida para estudo
PQ. IND.
SERVIÇO Á RE A DE
RESIDENCIAL LEGENDA:
SISTEMA DE LAZER ÁREA VERDE COMERCIO
Figura 33: Mapa do Uso do Solo
NÇ A PE RA
SERVIÇO
.ES
SISTEMA DE LAZER
ÁREA DE SEMESTUDO USO
VL
RESIDENCIAL SERVIÇO
JARDIM IONE RUBEM C
SEM USO INSTITUCIONAL
ESCALA G
NA
INSTITUCIONAL
TRANSERP
ESCALA GRÁFICA
VL. MARIA
ÁREA VERDE COMERCIO
ÁREA DE ESTUDO
ESCALA GRÁFICA
LHO
LEGENDA:
PQ. IND. O TANQUINH
Com relação ao uso do solo, nota-se que a área de estudo é de uso misto, ou somente de uso comercial ou somente residencial. As vias predominantemente de uso comercial são: AV. COSTA E SILVA, AV. THOMAZ ALBERTO WHATELY, AV. VL. CARVALHO GEN. EUCLÍDES DE FIGUEIREDO, AV. MAESTRO HERVÉ CORDOVIL, AV. JOSÉ DE LAURENTIS, e AV. EDUVL. MARIANA ARDO ANDRÉIA MATARAZZO (VIA EXPRESSA NORTE). No interior dos bairros QUINTINO FACCI II, ADELINO SIMIONI, ANTÔNIO MARINCECK, JARDIM JANDAIA, VILA FÁBIO BARRETO, JARDIM RUBEM CIONE, VILA ESPERANÇA, JARDIM PRESIDENTE DUTRA, JARDIM PARAISO, PARQUE INDUSVL. MARIANA TRIAL TANQUINHO, VILA CARVALHO E VILA MARIANA são predominantemente residencial, possuindo poucas edificações relacionadas ao comércio, prestação de serviço e instituições.
DRO CHÁC. PE DE IA CORRE O LH A CARV
ÇA
VL. CARVA
AN
JD. JANDAIA
ER
NTÔNIO CJ. HAB. A CK MARINCE
SP
DRO CHÁC. PE DE CORREIA O CARVALH
.E
ALENTINA CJ. HAB. V EDO IR E U G FI
VL
VL. CARVALHO
CJ. HAB. ADELINO SIMIONI
JARDIM RUBEM CIONE
36 RÁFICA
TANQUINHO
VL. FÁBIO BARRETO
4.2.
DE Á RE A V E R IO C R E CO M IO INSTITUC I N E RESID C D A M SISTE S E M US O
CARVALHO
VL. FÁBIO BARRETO
TRANSERP
: LEGENDA
CORREIA DE
O L O S O D O S U
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM OLO S O D USO
CHÁC. PEDRO
CARVALHO
38
PQ. IND.
RÁFICA
TANQUINHO
VL. CARVA
ER
AN
RESIDENCIAL
SISTEMA DE LAZER ÁREA DE ESTUDO SEM USO SERVIÇO
ÁREA DE ESTUDO
ESCALA GRÁFICA
Figura 34: Mapa de Gabarito
A
INSTITUCIONAL 7 A 20 PAVIMENTOS
VL. MARIA
PQ. IND. O TANQUINH
COMERCIO
ER AN Ç
ÁREA VERDE PAVIMENTOS
VL .ES P
3A6
TRANSERP
LEGENDA: PAVIMENTOS
JARDIM IONE RUBEM C
1A2
DRO CHÁC. PE DE CORREIA O LH CARVA
LEGENDA:
JD. JANDAIA
VL. CARVALHO
NTÔNIO CJ. HAB. A CK MARINCE
O entorno da área estudada, localizada na Avenida Via Norte podemos observar que há uma padronização de pavimentos nas edificações já existentes. VL. CARVALHO De acordo com o Gabarito apresentado no subsetor norte, nota-se que a área é predominantemente de edificações térreas e de até dois pavimentos, existindo apenas duas exceções VL. MARIANA de edifícios com três pavimentos. A altura máxima permitida para o subsetor norte 8 é de 10m.
NA
ÇA
DRO CHÁC. PE DE CORREIA O CARVALH
SP
ALENTINA CJ. HAB. V EDO IR E U FIG
.E
VL. FÁBIO BARRETO
4.3.
VL. MARIANA
VL
CJ. HAB. ADELINO SIMIONI
TRANSERP
LHO
JARDIM RUBEM CIONE
ESCALA G
VL. FÁBIO BARRETO
O T I R A GAB
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM GABARITO
CORREIA DE
CORREIA DE
ESCALA GRÁFICA
VL. MAR
IANA
VL. CAR
Figura 35: Mapa de Hierarquia Física
NÇ A PE RA VL .ES RP TRANSE
ÁREA DE ESTUDO
TINA . VALEN CJ. HAB O ED FIGUEIR
ESCALA GRÁFICA
R A R HIE
ÁREA DE ESTUDO
SERVIÇO
. CJ. HAB O IN ADEL I SIMION
SEM USO
JARDIM E CION RUBEM
SISTEMA DE LAZER
IO VL. FÁB O BARRET
RESIDENCIAL
JD. JANDAIA
INSTITUCIONAL
IO . ANTÔN CJ. HAB K C E MARINC
VL. MARIANA
EDRO CHÁC. P IA DE CORRE HO CARVAL
ÁREA VERDE COMERCIO
EDRO CHÁC. P IA DE CORRE HO CARVAL
LEGENDA:
VL. MARIANA
4.4.
. PQ. IND INHO TANQU
IND. O estudo da Hierarquia Física tem como PQ. objetivo deliTANQUINHO mitar e diferenciar as vias arteriais, vias coletoras e as locais. A via arterial é controlada por semáforo, que possua acessibilidade aos lotes e as vias secundárias e locais, asJARDIM sim podendo possibilitar o transito entre as regiões. Elas RUBEM CIONE se caracterizam por fazer ligação de um bairro para outro. VL TRANSERP .E via coletora tem como intuito coletar e distribuir o tranSP VL. ACARVALHO ER A sito que tem necessidade de entrar e sair das vias de NÇ A transito rápido ou das arteriais. Elas se caracterizam por facilitar a movimentação de uma área para outra. As vias locais não são semaforizadas, estão destinadas apenas ao acesso restrito de moradores, ou de algum outro interesse. A estrutura viária da área estudada apresenta, na grande VL. CARVALHO maioria, ruas coletoras, que são ramificações das vias arteriais.
VL. FÁBIO BARRETO
VALHO
CARVALHO
A GRÁFIC A L A C ES
ÁREA
CHÁC. PEDRO
A C I S Í F A I U Q
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM A IC ÍS F IA U Q R HIERA
JANDAIA
40
VL. CARVALHO
IANA VL. MAR A NÇ SP ER A VL .E
A GRÁFIC
42 ESCALA
E ES ÁREA D
Figura 36: Mapa de Hierarquia Funcional
RP
ESCALA GRÁFICA
TRANSE
ÁREA DE ESTUDO
JARDIM E CION RUBEM
SERVIÇO
TINA . VALEN CJ. HAB O ED FIGUEIR
ÁREA DE ESTUDO
. CJ. HAB O IN L E D A I SIMION
SEM USO
IO VL. FÁB O BARRET
RESIDENCIAL
SISTEMA DE LAZER
ESCALA GRÁFICA
4.5.
INSTITUCIONAL
JD. JANDAIA
VL. MARIANA
EDRO CHÁC. P IA DE CORRE HO CARVAL
ÁREA VERDE COMERCIO
IO . ANTÔN CJ. HAB ECK MARINC
MARIANA
EDRO CHÁC. P IA DE CORRE HO CARVAL
LEGENDA:
IE
HIERARQUIA
As vias que possuem maior fluxo são: Av. Thomaz Alberto TANQUINHO Whately, Av. Mal. Costa e Silva, e Av. Eduardo Andréia Matarazzo. As coletoras de menor fluxo são as vias internas do bairJARDIM e distribuem o trânsito que tem necessidaros, elas coletam RUBEM CIONE de de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais. VL ruas que dão de encontro à Rua Dr. Demétrio Chaguri e da As TRANSERP .E SP VL. CARVALHORua Ambrósio Chaguri (Subsetor Norte 8) são vias locais não semaER AN ÇA forizadas, destinada apenas ao acesso local, são usadas apenas por veículos restritos, assim permitindo o acesso dos moradores.
VALHO VL. CAR
PQ. IND.
VL. FÁBIO BARRETO
. PQ. IND HO IN TANQU
CARVALHO
F A I U Q R A R
CORREIA DE
L A N O I C N U
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM FUNCIONAL
CHÁC. PEDRO
VALHO VL. CAR
TANQUINHO
Figura 37: Mapa de Figura Fundo
A NÇ SP ER A RP TRANSE
VL .E
JARDIM E CION RUBEM IO VL. FÁB O BARRET
SEM USO
ÁREA DE ESTUDO
ESCALA GRÁFICA
. PQ. IND HO IN U Q TAN
SISTEMA DE LAZER SERVIÇO
EDRO CHÁC. P IA DE CORRE HO A CARV L
RESIDENCIAL
JD. JANDAIA
INSTITUCIONAL
IO . ANTÔN CJ. HAB K C E MARINC
ÁREA DE ESTUDO
EDRO CHÁC. P IA DE CORRE HO A CARV L
VL. MARIANA LOTE NÃO EDIFICADO
ÁREA VERDE COMERCIO
TINA . VALEN CJ. HAB O D E FIGUEIR
LOTE EDIFICADO
LEGENDA:
FIGU
LEGENDA:
VL. CARVALHO
. CJ. HAB O ADELIN I SIMION
De acordo com o Mapa de Figura Fundo apresentado na página.ES30, nota-se que uma grande parcela do entorno da área PE estudada RAsão edificados, apresentando apenas alguns ponNÇ tos não edificados, que são lotes temporariamente sem uso. A VL
IANA VL. MAR
JARDIM RUBEM CIONE
L. CARVALHO
4.6.
Á RE A
PQ. IND.
VL. FÁBIO BARRETO
TRANSERP
44
A GRÁFIC A L A C ES
CARVALHO
LOTE E LOTE N
A: LEGEND
CORREIA DE
O D N U F A R
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM O D N U F A R U FIG
CHÁC. PEDRO
4.7.
VALHO VL. CAR
IANA VL. MAR
A 0
0 1
Figura 38: Mapa de Equipamentos Urbanos
ÇA RA N
A 0
PE VL .ES
JARDIM E CION RUBEM
A
46
FICA
A ÇÃ O : I- EDUC ção d ca u d 1.1- E Crechaeção Pr Educ /Edu Creche INO D .2 1 E NS 1º Grauu 2º Gra ra 1º E 2º G 3º Grau C 1.3-EDU S E D A ID II- UN S B U UB DS HOSPIT TR III- CEN 's ( C A B IV ID LAR DE D A ID T N E Estado io Municíp r Particula Á RE
A 0 . PQ. IND INHO TANQU
1
RP TRANSE
ESCALA GRÁFICA
ESCALA GRÁFICA
ÁREA DE ESTUDO
ÁREA DE ESTUDO
1
2A 0
ÁREA VERDE
III- CENTROS COMUNITÁRIOS COMERCIO Comunitário) IV- BAC's (Bases Apoio INSTITUCIONAL LAR DE IDOSOSRESIDENCIAL ENTIDADE MANTENEDORA SISTEMA DE LAZER Estado SEM USO Município SERVIÇO Particular
C
EDRO CHÁC. P IA DE E CORR HO A V CAR L
Os equipamentos urbanos apresentados têm como objetivo suprir as necessidades dos bairros, assim não podendo ser compatível com a demanda populacional apresentada.
UBS D UBDS LEGENDA: H HOSPITAIS
1
JD. JANDAIA
DUAS CRECHES PARTICULARES QUATRO CRECHES MUNICIPAIS QUATRO UNIDADES DE ENSINO DEVL. 1°CARVALHO GRAU ESTADUAL UMA UNIDADE DE ENSINO DE 1° GRAU MUNICIPAL VL. CARVALHO UMA UNIDADE DE ENSINO DE 1° GRAU PARTICULAR UMA UNIDADE DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR PARTICULAR DUAS UNIDADES DE 1° E 2° GRAU ESTADUAL UMA10 UNIDADE DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR MUNICIPAL DUAS UBS MUNICIPAL UM LAR PARA IDOSOS PARTICULAR VL. MARIANA VL. MARIANA MUNICIPAIS DOIS CENTROS COMUNITÁRIOS
10
- - - - - - - - - - -
1 2 3
10
A0
A
I- EDUCAÇÃO: 1.1- Educação da criança de zero à seis anos Creche Educação Pré-escolar Creche/Educação Pré-Escolar 1.2- ENSINO DE 1º E 2º GRAUS 1º Grau A 2º Grau B 1º E 2º Graus C 3º Grau D EE 1.3-EDUCAÇÃO ESPECIAL II- UNIDADES DE SAÚDE
2
IO . ANTÔN CJ. HAB K C A E C MARIN
TRANSERP
LEGENDA:
EDRO CHÁC. P IA DE E CORR HO A V CAR L
ÇA
JARDIM
RUBEM CIONE A partir do estudo do Mapa de A 0 Equipamentos Urbanos Vlocalizados no subsetor norte podemos notar que há L. ES um pequeno abastecimento de equipamentos urbanos. PE RA A área NéÇ abastecida por: A 0
TINA . VALEN CJ. HAB O D E IR FIGUE
AN
. CJ. HAB O IN L ADE I SIMION
ER
A
D
SP
O T N E IPAM
.E
C
PQ. IND. TANQUINHO
A: LEGEND
TANQUINHO
CARVALHO
VL. FÁBIO JARDIM BARRETO RUBEM CIONE
VL
IND.
IO VL. FÁB O BARRET
CORREIA DE
O N A B R U S
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM S O N A B R U S O T N E EQUIPAM
CHÁC. PEDRO PQ.
VALHO VL. CAR
TANQUINHO
. PQ. IND HO IN U TANQ
Figura 39: Mapa de Vegetação
ÇA RA N PE VL .ES RP TRANSE
SERVIÇO
JARDIM E CION B U R EM
SEM USO
EDRO CHÁC. P IA DE CORRE HO CARVAL
SISTEMA DE LAZER
IO . ANTÔN CJ. HAB K EC MARINC
RESIDENCIAL
ÁREA DE ESTUDO
ESCALA GRÁFICA
EDRO CHÁC. P IA DE CORRE HO CARVAL
ÁREA DE ESTUDO
INSTITUCIONAL
TINA . VALEN CJ. HAB O D E FIGUEIR
ÁREA VERDE
VL. MARIANA
ÁREA VERDE COMERCIO
. CJ. HAB O ADELIN I SIMION
LEGENDA:
IO VL. FÁB O BARRET
LEGENDA:
JD. JANDAIA
V
VL. CARVALHO
IANA VL. MAR
JARDIM A vegetação RUBEM CIONE
do subsetor norte se concentra em alguns pontos da área estudada, ou seja, nas praças, VL TRANSERP . E nosSP canteiros centrais, e em algumas áreas sem uso. ER Há variedade de espécies, algumas delas são antiAN ÇA gas e variam de pequeno e médio porte. Em algumas áreas VL. CARVALHO suas copas são densas e altas, que muitas vezes não possuem manutenção, e são esquecidas pelo poder público.
4.8.
Á
PQ. IND.
VL. FÁBIO BARRETO
NA
48
RÁFICA G A L A ESC
CARVALHO
ÁR
LEGEN
CORREIA DE
O Ã Ç A T E G VE
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM EGETAÇÃO
CHÁC. PEDRO
A área estudada pertence à ZUR (Zona de Urbanização Restrita) e à ZPM (Zona de Proteção Máxima) de Ribeirão Preto. A ZUR é comportas por áreas frágeis e vulneráveis à ocupação intensa, e a ZPM é composta por planícies aluvionares que são mais conhecidas como várzeas, como por exemplo, margens de rios, córregos, lagoas, entre outros.
4.9.
MACROZO
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM NEAMENTO
50 Na Zona de Urbanização Restrita não será permitido densidades superiores à densidade populacional liquida básica, que corresponde a 850hab/há. E deve ser adotado o numero médio de 3,4 (três pessoas e quatro décimos) por unidade residencial unifamiliar. A mesma proíbe ultrapassar o gabarito básico de 10 metros de altura a partir do ponto médio do terreno. De acordo com a Lei Complementar 2157/07 a taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 70%, sempre respeitando os recuos e a taxa de solo natural definidos na Lei Municipal 2157. A mesma diz que é obrigatória a manutenção do solo natural coberto com vegetação, na proporção de 10% da área total do lote para cada imóvel, em qualquer terreno no qual se construa. Esse percentual será proporcional à dimensão do terreno, denominado de taxa de solo natural. De acordo com as informações adquiridas na prefeitura, a mancha apresentada pelo mapa de macrozoneamento não é a restrição real, a ZPM é considerada 30m a partir do centro do córrego do Tanquinho
. Figura
41:
Tabela
de
dados
da
Lei
Complementar
2157/07
Por se tratar de um projeto habitacional com unidades térreas e de um pavimento, o número de unidades habitacionais a serem trabalhada será menos que a metade do valor apresentado na tabela acima, portanto o conjunto habitacional irá constar mil unidades, com o objetivo de não se obter grandes aglomerações residências, para um melhor aproveitamento do terreno e de sua topografia. Figura 40: Mapa de Macrozoneamento
4.10.
S O D A D E D O T N E 4. LEVANTAM IS IA C E P S E S A E ÁR
52 Conforme o Mapa de Áreas Especiais e a Lei Complementar 2157/07, a área escolhida é uma área de uso misto, e seu entorno é Área Especial de Interesse Social I (AIS 1), e Área Especial de Interesse Social II (AIS 2). As áreas especiais de interesse social do tipo 1, constituem áreas onde estão situados loteamentos residenciais de média e baixa renda ou assentamentos informais. As áreas especiais de interesse social do tipo 2, é composta por áreas desocupadas, propicias para uso residencial onde se inventiva a produção de moradias para as faixas de baixa e media renda ou de interesse social, especialmente mediante a formação de cooperativas habitacionais. Por se tratar de uma área de Proteção Máxima e pelo seu entorno ser Áreas Especiais de Interesse Social I e II, a intenção do projeto é de se elevar as residências por pilotis para que o terreno adquira uma maior área permeável, possuindo apenas uma pequena parcela de residências térreas, com o intuito de aproveitar a topografia já existente, e a partir disto adquirir uma relação do Bairro, com o Rio existente na Via Norte e com o Parque Linear.
Figura 42: Mapa de Áreas Especiais
, S O IV T U R T S N O C 5. MÉTODOS E D A ID IL B A T N E T MATERIAIS E SUS
54 Segundo o Portal Met@lica da construção civil, o sistema construtivo seco é uma alternativa sustentável que permite a otimização dos projetos. De acordo com a gerente de desenvolvimento sustentável da Basf, Flávia Renata Tozatto, o método construtivo atual consome 40% da energia global e contribui em 30% com a emissão global de gases de efeito estufa. Nos dias atuais, o método construtivo mais comum é a alvenaria de blocos cerâmicos, esse sistema utiliza recursos naturais não-renováveis para a construção dos blocos cerâmicos e contribuem para a emissão de gases estufas. Tendo isto em vista, é necessário buscar alternativas construtivas sustentáveis e viáveis para o Brasil, como por exemplo, o Steel Frame. O Steel Frame é um sistema estruturado em perfis de aço. São projetados para suportar as cargas da edificação e para trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados. O sistema industrializado com o uso de perfis leves de aço vem ganhando espaço nas construções residenciais. Eles oferecem velocidade na execução dos serviços, maior flexibilidade na construção, maior conforto termo-acústico, menor custo de manutenção, eliminação de desperdícios com materiais e mão de obra. O Steel Frame é montado sobre radier, com as alimentações elétricas e hidráulicas já instaladas, em seguida os painéis são fixados por meio de chumbadores que são indispensáveis, assim podendo garantir a transferências das cargas para a fundação. Sendo assim optou-se por utilizar sistemas construtivos industrializados, para atender a sustentabilidade na construção.
5.1 MATERIAIS
5.1.1 FUNDAÇÕES
Serão sugeridos equipamentos que possam promover o uso racional da água e energia, equipamentos que possam proporcionar conforto térmico e lumínico. As alternativas encontradas no mercado são: Para a economia de água existem os arejadores, equipamentos de menor vazão e equipamentos com acionamento automático por sensor. Já para o aquecimento da água encontramos as placas solares. Para a economia de energia encontramos os painéis fotovoltaicos, as lâmpadas fluorescentes compactas e os LEDs, elas possuem várias vantagens, pois são luzes que desperdiçam pouca energia, são compactas e não esquentam. Para os fechamentos podemos encontrar a construção seca, o drywall, blocos de poliestireno, entre outros.
A fundação das unidades habitacionais de pequeno porte térreas será do tipo laje radier, e as habitações elevadas serão suspensas por pilotis. De acordo com a empresa Menon & Sousa os radiers são lajes de concreto armado em contato direto com o terreno, ele se adapta aos solos firmes, apresentam baixo custo e rapidez na execução.
Figura 43: Construção Sustentável
Figura 44: Fundação tipo Laje Radier
Figura 45: Pilotis
Figura 46: Residência Elevada por Pilotis
, S O IV T U R T S N O C 5. MÉTODOS E D A ID IL B A T N E T MATERIAIS E SUS
5.1.2 ESTRUTURAS
5.1.3 VEDAÇÕES
Composto por Blocos de poliestireno expandido, mais conhecido como isopor. De acordo com a empresa Basf o tijolo de isopor é mais sustentável, pois diminui o uso de ferragens e cimento, é leve, proporciona um isolamento térmico eficiente e possui baixo custo.
As vedações internas poderão ser compostas pelo sistema Steel Frame ou Drywall, e as vedações externas serão de Poliestireno. De acordo com o Portal Met@lica da construção civil o sistema Steel Frame é flexível e não apresenta restrições no quesito projeto, assim podendo racionalizar e otimizar a utilização de recursos e gerenciamento de perdas, oque permite total controle dos gastos.
56
Figura 47: Blocos de Poliestireno Expandido
Figura 49: Sistema Steel Frame
Figura 48: Montagem dos Blocos de Poliestireno Expandido
Apesar do Steel Frame e o drywall apresentarem uma semelhança visualmente, eles possuem características distintas. O Steel Frame é a um esqueleto estrutural composto por painéis em perfis leves, enquanto o drywall é um sistema de vedação, não estrutural, que utiliza aço galvanizado.
Figura 50: Sistema Drywall
, S O IV T U R T S N O C 5. MÉTODOS E D A ID IL B A T N E T MATERIAIS E SUS
58
5.1.4 COBERTURAS
5.1.5 ABERTURAS
A cobertura será composta pelo teto verde, telhas termoacústicas, pintadas de branco sobrepostas à laje de concreto, com o objetivo de refletir a luz solar e impedir o ganho de calor, assim obtendo um melhor conforto térmico e melhor microclima urbano. Estes itens são favoráveis para as habitações da cidade de Ribeirão Preto, por apresentar um clima quente e úmido. De acordo com a EcoCasa Tecnologias Ambientais o teto verde é uma alternativa viável para a gestão de águas pluviais, pois eles retardam a drenagem pluvial, assim podendo minimizar o problema de enchentes. São ainda uma ótima solução termoacústica, atuam como isolante térmico, evitando a transferência de calor para o interior da edificação, desta forma diminuem gastos energéticos com aquecimento e/ou refrigeração, desta forma se obtém economia de energia.
Serão dimensionadas e posicionadas com o intuito de se promover iluminação natural, ção cruzada e também a retirada de calor por efeito chaminé, respeitando as normas da ABNT
Os ambientes internos das habitações com maior incidência solar serão tratados com cortinas, persianas ou qualquer outro tipo de proteção solar.
Figura 51: Cobertura – Teto Verde
De acordo com os Arquitetos Giuliano Pelaio, Gustavo Tenca e Inácio Cardona, as telhas termoacústicas apresenta um ganho no conforto térmico na residência e redução do consumo de energia mensal. Esses materiais foram implantados em um de seus projetos de habitação de interesse social sustentável na cidade de São Paulo.
Figura 53: Sistemas de Ventilação e Iluminação Natural
Figura 52: Cobertura – Telha Termoacustica
ventila15220.
Figura 54: Proteção contra luz solar direta
, S O IV T U R T S N O C 5. MÉTODOS E D A ID IL B A T N E T MATERIAIS E SUS
5.1.6 ÁREAS EXTERNAS COMUNS
5.2 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Na área externa da habitação será aplicado os pisos drenantes, de acordo com a empresa Basf os pisos drenantes absorvem a água, reduzem o risco de enchentes, pois permitem o escoamento imediato da água, impedindo o acúmulo de líquidos. Já na área interna da casa será utilizado o piso cerâmico porcelanato em relação à estética da residência.
A geração de CO2 é reduzida através da aplicação de materiais adequados na construção. Para que aconteça essa redução de CO2 é preciso fazer o uso racional de recursos, priorização do uso de materiais não tóxicos, e não nocivos aos usuários e ao meio urbano, e utilização de ecoprodutos, ou seja, materiais de baixo impacto. O emprego de técnicas capazes de manter a boa qualidade do ar e conforto térmico-acústico dos ambientes é importante para que haja a redução do CO2, isso se classifica em técnicas de produção mais limpa. Quanto mais a residência prover da sua própria energia, água e do correto tratamento de seus resíduos, mais ela estará contribuindo para a racionalidade e menos para o desperdício, assim se tornando autosuficiente.
60
Figura 55: Pisos Drenantes
Figura 56: Piso Porcelanato
Figura 57: Gestão de Resíduos da construção Civil
1,30
62
10
10
10
10
10
10
10
BANHO
2,70
2,25
2,40 10
10 6,00
10
6,00
6,10
1,47
10
5,00
10
COZINHA
10
10
mesa baixa 4,80
10
10
3,00
3,60
10
SALA ESTAR
3,45
2,20
9,00
SUÍTE
10
6,85
3,15
COZINHA
10
mesa baixa
O projeto trata-se de uma habitação de interesse social, projetada para otimização entre o conforto e a eficiência energética. O seu objetivo geral é servir como uma experimentação projetual SALApara ESTAR o uso de novas tecnologias de eficiência energética e de conforto ambiental para as habitações. Nele será integrado sistemas como painéis de energia fotovoltaicos, aquecimento solar da água e estratégias de conforto natural. As habitações serão projetadas para atender a necessidades DORMITÓRIO de uma família de até oito integrantes, algumas edificações térreas serão adaptadas para atividades profissionalizantes (pintura, desenho, bordado, escultura, culinária, entre outros), e para cadeirantes sempre respeitando as normas de acessibilidade ABNT NBR 9050. O projeto apresenta cinco tipologias distintas, onde: Tipologia 30 m²: composto por uma sala, uma cozinha, um dormitório e um banheiro. Tipologia 45m²: composto por uma sala de estar, uma cozinha, um dormitório e um banheiro e uma pequena área de estudo. tipologia 60m²: composto por uma sala, uma cozinha, uma área de serviço, três dormitórios e um banheiro. Tipologia 60m² para cadeirante: composto por uma cozinha, uma área de serviço, uma sala de estar, um banheiro, um dormitório adaptado para o cadeirante e mais um dormitório no caso de se precisar de alguém que o ajude (ambiente flexível que pode sofrer futura alteração). Tipologia 75m²: composto por uma sala de estar, umaCOZINHA sala de jantar, uma cozinha, uma área de serviço, um escritório (flexível, para se opter mais um dormitório), três dormitórios e um banheiro. O projeto foi pensado de forma que possa permitir criar diferenA. SERVIÇO tes tipos de layouts, podendo se adequar á diferentes necessidades de cada família. A partir disto ele possuirá uma mesma concepção externa, mas ao mesmo tempo irá ter uma identidade visual interna diferenciada.
3,40
tv
STAR
5,08
10
TIPOLOGIA 30m² :
tv
10
EPROJETO T N A 6. S E D A ID S S E C E N 6.1.PROGRAMA DE
DORMITÓRIO
5,00
10
TIPOLOGIA 60m² :
2,40
10
10
2,75
10
10
10
3,40
5,00
10
10
64
10
DORMITÓRIO
10
2,20
DORMITÓRIO
10
10
tv
10 10 5,55
1,47
10
5,00
10 10
7,00
10
1,52
10
5,08
6,85
10
1,47
10
10
10
10
A. SERVIÇO
10
mesa baixa
COZINHA
mesa baixa 10
2,05 10
5,00
5,18
COZINHA
3,15
3,45
A. SERVIÇO
10
COZINHA
COZINHA
10
mesa baixa
mesa baixa 4,80
10
10
10
SALA ESTAR
3,60
10 10
10
A. SERVIÇO
3,00
3,60 3,15
COZINHA
9,00
2,20
8,85
10 6,00
10
5,01
5
6,00
6,10
DORMITÓRIO
2,865
10 10
2,40
10
SALA ESTAR
SALA ESTAR SUÍTE
SALA ESTAR
tv
2,25
2,70
2,40
10
BANHO
10
SALA ESTAR
9,00
2,20
DORMITÓRIO
10,715
10
tv
tv
3,40
10
10
2,20
10
10
DORMITÓRIO 10 1,30
DORMITÓRIO
3,10
3,10
10
10
SUÍTE
3,10
ESCRITÓRIO
2,60
BANHO 2,60
2,60
DORMITÓRIO
DORMITÓRIO
COZINHA
6,85
1,30
BANHO
BANHO
5,08
10
6,85 1,30
10
TIPOLOGIA 45M² :
3,40
3,10
10
10
3,10
2,75
10
10
5,00
10
10
6,85 1,30
10
EPROJETO T N A 6. S E D A ID S S E C E N 6.1.PROGRAMA DE
5
SUÍTE
4,80 5,00
3,75
2,42
10
TIPOLOGIA 75m² :
10
2,88
66
10
BANHO
10
2,40
10
10
10
3,10
3,10
SUÍTE
2,60
BANHO
1,30
10
10
10
1,80
TIPOLOGIA 60m² CADEIRANTE:
7,00
10
10
10
10
2,80
DORMITÓRIO
10
DORMITÓRIO 2
2,20
DORMITÓRIO
3,10
10
10 2,20
ESCRITÓRIO
10
9,50
10,715
10
DORMITÓRIO 1
SUÍTE
3,10
tv
SALA ESTAR
10
8,85
7,40
SALA ESTAR
1,60
10
10
5,18
10 7,00
1,52
10
mesa baixa 10
2,05
A. SERVIÇO
10
10 10
10
LAVANDERIA
4,95
COZINHA
mesa baixa
mesa baixa 10
10
3,40
5,015
5,55
2,865
SALA ESTAR
COZINHA
10
EPROJETO T N A 6. S E D A ID S S E C E N 6.1.PROGRAMA DE
6,85 10
10
5,08
10
2,335
10
8,215
10 10
68 10
4,80 10
10 2,25
10
8,80
10 5
10 10
7,00
10,715
10
10
6,80
8,18
gel.
10
1,05
6,85 6,65
10,715
TC
5
10
8,65 8,85
2,85
1,85
6,00
5
10
10 10
1,70 7,50
10
2,85
1,05
10
8,215
5
10
1,20 10
10
10
5
1,85
10
10
10
2,85
5
10,715
5
10
10
5,80
1,20
2,55
5
1,70 7,50
10
10
10 5
10
2,25
5
4,80 5,00
1,05
10
10
8,80 9,00
5
10 5,00 4,80 10
8,80
1,85
4,80
8,80 9,00 9,00
8,65 8,85
5
5,00
2,85 4,30
10
2,55
1,70 7,50
10
10
10
5
10
10
10
2,55
6,85 6,65
10
10
EPROJETO T N A 6. S E D A ID S S E C E N 6.1.PROGRAMA DE ,85
10
10 10 10
6,006,80 1,20
5,00 10
6,00
10
2,335
10
5
1,20 5 1,20 5
2,25
10 7,00 4,30
10,715
10
6,80
8,215
10 10
7,00
8,18
10
10
10,715
gel.
2,25
10
TC
5
1,20
10
10,715
5
8,215
1,20
1,20 10
5
10
5
6,80
8,18
7,00
10
1,20
10,715
4,30 6,80
10
gel.
10
5
TC
8,215
1,20 10
10,715
5 10 10
10 10
10 10 10
2,335
8,215
4,30
10,715
5
10
6,80
2,25
8,215
5,80
1,20
10,715
5
10
5
10 10
4,30
2,25
10
4,80 5,00
10 6,80
10
10
10
5,80 10
5,80
4,80 5,00
10
6,00
10
10
4,80 5,00
6,00
10
EPROJETO T N A 6. S E D A ID S S E C E N 6.1.PROGRAMA DE LAVANDERIA COMUNITÁRIA: 10 10
10 10 6,80 10
10
6,00 10
10
70 1,20
5
6. 6.2. ESTUDOS
ANTEPROJETO CROQUIS +
EPROJETO T N A 6. IA F A R G O P O T + O Ã Ç 6.3. IMPLANTA
74
VAZIO RESERVADO PARA ÁREA VERDE, COM INTUITO DE SE OBTER UM MELHOR APROVEITAMENTO DA TOPOGRAFIA
8,00
ACESSO CRIADO PARA AS UNIDADE HABITACIONAIS
TOTAL DE UNIDADES HABITACIONAIS: 1012 VAZIO DESTINADO AO PARQUE LINEAR ( AREA INSTITUCIONAL)
EPROJETO T N A 6. O Ã Ç A T N A L P IM E D 6.3.1. ESTUDO
76
8,00
6. 6.4.
ANTEPROJETO 1 O T CONJUN
LEGENDA: LEGENDA:
TÉRREO COMÉRCIO
PAVIMENTO SUPERIOR
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
HABITAÇÃO
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
78
DORMITÓRIO
BANHO
SALA ESTAR
DORMITÓRIO 2
DORMITÓRIO
BANHO
DORMITÓRIO DORMITÓRIO 1
60 m²
tv
SALA ESTAR
mesa baixa
tv
COZINHA A. SERVIÇO
SALA ESTAR
BANHO
SALA ESTAR
DORMITÓRIO
mesa baixa
mesa baixa
mesa baixa
tv
COZINHA
COZINHA
LAVANDERIA DORMITÓRIO
tv
SALA ESTAR
SUÍTE
COZINHA
BANHO
BANHO
COZINHA
SALA ESTAR
75 m²
LAVANDERIA
mesa baixa
COZINHA A. SERVIÇO
mesa baixa
A. SERVIÇO COZINHA
DORMITÓRIO
COZINHA
mesa baixa SUÍTE
SUÍTE
SALA ESTAR BANHO tv
DORMITÓRIO
DORMITÓRIO
BANHO
tv
SALA ESTAR
COZINHA A. SERVIÇO
BANHO
BANHO
SALA ESTAR
DORMITÓRIO
75 m²
mesa baixa
DORMITÓRIO
DORMITÓRIO
A. SERVIÇO
mesa baixa
COZINHA
BANHO
mesa baixa
60 m²
SUÍTE
75 m² SALA ESTAR
COZINHA
DORMITÓRIO 1
COZINHA
BANHO
mesa baixa
DORMITÓRIO 2
R 6.4. CONJUNTO 1 - TÉRREO + PAVIMENTO SUPERIO
ANTEPROJETO
6.
80
BANHO
SUÍTE
6.
CTIV E P S R E P + A R TU R E B O C 6.4. CONJUNTO 1 -
ANTEPROJETOA
LEGENDA:
COBERTURA:
TELHA TERMOACUSTICA
PLACA FOTOVOLTAICA TELHADO VERDE
ÁREA DE CIRCULAÇÃO ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
82
6. 6.4.
ANTEPROJETO 2 O T CONJUN
LEGENDA: LEGENDA:
TÉRREO COMÉRCIO
PAVIMENTO SUPERIOR
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
HABITAÇÃO
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
84
DORMITÓRIO
60 m²
86
BANHO
mesa baixa
SUÍTE
COZINHA DORMITÓRIO
A. SERVIÇO
BANHO
DORMITÓRIO
COZINHA BANHO
DORMITÓRIO
tv
SALA ESTAR
SUÍTE
mesa baixa
DORMITÓRIO 2
BANHO BANHO
SALA ESTAR
DORMITÓRIO
75 m²
DORMITÓRIO 1
mesa baixa
COZINHA
mesa baixa
A. SERVIÇO
mesa baixa
COZINHA
BANHO
mesa baixa
COZINHA LAVANDERIA
COZINHA
COZINHA
BANHO
COZINHA
75 m²
A. SERVIÇO
DORMITÓRIO
SALA ESTAR
SALA ESTAR
COZINHA mesa baixa
tv
tv
SALA ESTAR
tv
BANHO
SALA ESTAR
BANHO
COZINHA
tv
BANHO mesa baixa
mesa baixa
COZINHA
DORMITÓRIO
A. SERVIÇO
DORMITÓRIO
mesa baixa
COZINHA
mesa baixa
COZINHA
SALA ESTAR
SALA ESTAR
BANHO
mesa baixa
60 m²
SUÍTE
75 m²
DORMITÓRIO
COZINHA
tv
A. SERVIÇO
SALA ESTAR
mesa baixa
DORMITÓRIO
A. SERVIÇO COZINHA
60 m²
DORMITÓRIO
SUÍTE SUÍTE
SALA ESTAR BANHO
DORMITÓRIO SALA ESTAR
tv
BANHO
COZINHA
DORMITÓRIO
SUÍTE
DORMITÓRIO
COZINHA
mesa baixa
A. SERVIÇO
BANHO
SALA ESTAR
COZINHA
DORMITÓRIO
75 m²
mesa baixa
BANHO
BANHO
COZINHA
BANHO
BANHO
SALA ESTAR
tv
DORMITÓRIO
mesa baixa
COZINHA
BANHO
tv
SALA ESTAR
DORMITÓRIO
BANHO
6.
ERIO P U S TO N E IM V A P + O E R 6.4. CONJUNTO 2 - TÉR
ANTEPROJETOR
SALA ESTAR
6.4. CONJUNTO 2 - COBERTURA + PERSPECTIVA
ANTEPROJETO
6.
LEGENDA: TELHA TERMOACUSTICA
PLACA FOTOVOLTAICA TELHADO VERDE
ÁREA DE CIRCULAÇÃO ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
88
6. 6.4.
ANTEPROJETO 3 O T CONJUN
LEGENDA: LEGENDA:
TÉRREO COMÉRCIO
PAVIMENTO SUPERIOR
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
HABITAÇÃO
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
90
A. SERVIÇO
DORMITÓRIO
DORMITÓRIO
BANHO
75 m²
SUÍTE
COZINHA
mesa baixa
BANHO
60 m²
DORMITÓRIO COZINHA A. SERVIÇO tv
DORMITÓRIO BANHO
SUÍTE
mesa baixa
mesa baixa
60 m²
A. SERVIÇO COZINHA
COZINHA
mesa baixa
COZINHA
75 m²
A. SERVIÇO
DORMITÓRIO
COZINHA BANHO
tv
SALA ESTAR
SALA ESTAR
SUÍTE
mesa baixa
BANHO
DORMITÓRIO DORMITÓRIO
60 m²
DORMITÓRIO
BANHO
DORMITÓRIO
COZINHA mesa baixa
BANHO
tv
DORMITÓRIO
tv
DORMITÓRIO
COZINHA
SALA ESTAR
BANHO
mesa baixa
COZINHA
BANHO
BANHO
SUÍTE
SALA ESTAR
COZINHA tv
SALA ESTAR
mesa baixa
COZINHA
mesa baixa
COZINHA
COZINHA
BANHO
A. SERVIÇO
COZINHA
mesa baixa
BANHO
DORMITÓRIO
BANHO
tv
tv
mesa baixa
BANHO
BANHO
SALA ESTAR
A. SERVIÇO COZINHA
SALA ESTAR
SALA ESTAR
tv
DORMITÓRIO tv
SALA ESTAR DORMITÓRIO
BANHO
LAVANDERIA
DORMITÓRIO
SUÍTE
BANHO
COZINHA BANHO
DORMITÓRIO 1
COZINHA
COZINHA
SALA ESTAR
mesa baixa
COZINHA
75 m²
mesa baixa
mesa baixa
DORMITÓRIO 2
IOR R E P U S TO N E IM V A P + REO 6.4. CONJUNTO 3 - TÉR
6.
ANTEPROJETO
92
SALA ESTAR
6.
CTIV E P S R E P + A R TU R E B O C 6.4. CONJUNTO 3 -
ANTEPROJETOA
LEGENDA: TELHA TERMOACUSTICA
PLACA FOTOVOLTAICA TELHADO VERDE
ÁREA DE CIRCULAÇÃO ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
94
ANTEPROJETO 4 O T CONJUN
96
LEGENDA: LEGENDA:
TÉRREO
6. 6.4.
PAVIMENTO SUPERIOR
COMÉRCIO
HABITAÇÃO
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
DORMITÓRIO
A. SERVIÇO
DORMITÓRIO
DORMITÓRIO
SALA ESTAR BANHO
75 m²
SUÍTE
COZINHA
mesa baixa
BANHO
60 m²
DORMITÓRIO COZINHA A. SERVIÇO tv
DORMITÓRIO
SUÍTE
mesa baixa
mesa baixa
60 m²
A. SERVIÇO COZINHA
BANHO
COZINHA DORMITÓRIO 2
75 m²
mesa baixa
A. SERVIÇO
DORMITÓRIO 1
SALA ESTAR
mesa baixa
DORMITÓRIO
SUÍTE
BANHO
COZINHA
COZINHA BANHO
tv
SALA ESTAR
DORMITÓRIO
mesa baixa
BANHO
DORMITÓRIO
gel.
tv
SALA ESTAR
BANHO
mesa baixa
COZINHA
DORMITÓRIO 2
mesa baixa
COZINHA
SALA ESTAR
tv
LAVANDERIA
TC
COZINHA LAVANDERIA
BANHO
tv
SALA ESTAR
DORMITÓRIO 1
6.
ERIO P U S TO N E IM V A P + O E R 6.4. CONJUNTO 4 - TÉR
ANTEPROJETOR
98
BANHO
SUÍTE
6.
CTIV E P S R E P + A R TU R E B O C 6.4. CONJUNTO 4 -
ANTEPROJETOA
100
LEGENDA: TELHA TERMOACUSTICA
PLACA FOTOVOLTAICA TELHADO VERDE
ÁREA DE CIRCULAÇÃO ABERTURA DE ACESSO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
テ年IC TR E L E TE E U Q A M O D TU S -E 6.5.CORTEDOTERRENO
6.
ANTEPROJETOA 5
CORTES DO TERRENO:
102
REFERÊNCIAS ARQUITETOS, MMBB. Casa e Estúdio na Vila Romana. ArchDaily. Disponivel em:http://www.archdaily.com.br/br/01-16036/casa-e-estudio-na-vila-romana-mmbb-arquitetos. Acessado em 09março.2015. BOFF, Leonardo. Sustentabilidade – o que é – o que não é. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2012. BUTERA, F. M. Da caverna à casa ecológica – História do conforto e da energia. 1.ed. São Paulo: Nova Técnica Editorial, 2009. CÂNDIDO, S. O. Arquitetura Sustentável. Vitruvius. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.147/4459. Carta da Terra – Organização das Nações Unidas, 2002. CAVALCANTI, Clóvis. (org.). Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez, 2003. DRUNN, Kamila Camargo. GARCIA, Hugney Matos. UNIC – Floriano Peixoto. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E GESTÃO AMBIENTAL NAS ORGANIZAÇÕES – Publicação cientifica da Faculdade de Ciencias Sociais aplicadas no Vale de São Lourenço, novembro de 2011. FLORIM Leila C.; QUELHAS Osvaldo Luiz G. Contribuição para a Construção Sustentável: Características de um Projeto Habitacional Ecoeficiente. JOURDA, Françoise - Hélène. Pequeno manual do projeto sustentável. 1.ed. São Paulo: Editora G. Gili, 2012. PELAIO, Giuliano. Tenca, Gustavo. Habitação de Interesse Social. ArchDaily. Disponível em:http://www.archdaily.com.br/br/01141035/habitacao-de-interesse-social-sustentavel-24-ponto-7-arquitetura-design. Acessadoem10março.2015. RIBEIRÃO PRETO, Prefeitura Municipal. Plano Diretor do Município. Disponível em: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/planod/i28planod.php.Acessoem08março2015 SCHEEREN, Ole. The Interlace. ArchDaily. Disponível em: http://www.archdaily.com/627887/the-interlace-oma-2/. Acessadoem10março.2015. TEAM BRAZIL. Ekó House – A Casa Brasileira no Solar Decathlon. ArchDaily. Disponivel em: http://www.archdaily.com.br/br/0171342/eko-house-a-casa-brasileira-no-solar-decathlon-team-brasil. Acessado em 10março.2015. ZAMBRANO, L. M. A. Integração dos princípios da sustentabilidade ao projeto de arquitetura. Doutorado. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008.