Espontaneidade e verdade pelas fotos de
Henri Henry Cartier-Bres-
Cartier-Bresson
Sumário 3 - Biografia 5 - Obras 7 - Estilo 8 - Créditos
Henri Cartier-Bresson, um dos fotógrafos mais significativos do século XX, inclusive intitulado por muitos profissionais como o pai do fotojornalismo, nasceu na cidade de Chanteloup, no distrito de Seine-et-Marne, na França, no dia 22 de agosto de 1908. Fotografia com filme de 35mm, fotografia cândida de rua, fotojornalismo moderno: estes são os ramos da fotografia que melhor descrevem o fascínio e carreira de Henri Cartier-Bresson. Cartier-Bresson foi um pintor Francês que mais tarde se converteu à fotografia, e um grande admirador do Surrealismo. O fotógrafo foi muito inspirado pela produção fotográfica do húngaro André Kertész; por sua vez, teve também inúmeros discípulos, entre eles Rob-ert Doisneau, Willy Ronis e Edouard Boubat. Ele foi um profissional de alto gabarito no jornalismo, mas se tornou famoso retratando eventos do dia-a-dia no intervalo que se estende de 1930 a 1960. Tecnicamente seus trabalhos não são considerados perfeitos, mas são inegavelmente belos e genuínos.
Logo depois do final da Segunda Guerra Mundial, em 1947, Bresson criou a famosa agência fotográfica Magnum, em parceria com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour. Suas produções, neste momento, se tornam mais requintadas. Ele publica fotos célebres nas revistas Life, Vogue e Harper’s Bazaar, percorrendo, a trabalho destes veículos, boa parte do Planeta. Para Bresson, a coreografia representaria a possibilidade de viver sem obstáculos, sem pecado, sem culpa. É a personificação da liberdade, essa de que o fotógrafo sempre foi discípulo. O gatilho foi disparado... Atingido pela força da linguagem fotográfica, Bresson decidiu que a fotografia, que marcaria para sempre o seu modo de ser, de sentir, de viver, seria sua religião e sua obsessão. A partir de 1974 o mestre da fotografia se dedicou ao desenho e ao intuito de mostrar suas obras. Sua produção fotográfica transpira verdade, uma vez que ele acredita que a câmera pode traduzir o mundo real em imagens, flagrando-as em suas manifestações mais espontâneas; daí ele ter uma profunda aversão por fotos artificiais, editadas conforme o desejo de quem foi retratado ou do público consumidor.
“Fotografar, é colocar na mesma linha, a cabeça, o olho e o coração.” Rue Mouffetard, Paris, 1954
Mercado do Bolhão, Porto, Portugal
Henri Cartier-Bresson
“As coisas das quais nos ocupamos, na fotografia, estão em constante desaparecimento e, uma vez consumado, não dispomos de qualquer recurso capaz de faze-las reaparecer.”
Henri Cartier-Bresson
Mexico City, 1934
Nápoles, Itália, 1960.
Muitas das mais famosas fotografias feitas por Cartier-Bresson são de Paris. Cada uma de suas fotografias refletem esta sua técnica peculiar de “Momento Decisivo”. Ele fotografava de uma maneira muito sutil, algo que o permitia capturar qualquer circunstância no exato momento e de maneira perfeita. Cartier-Bresson foi mestre na arte de antecipar o momento exato onde todos os elementos espaciais contidos numa foto – se harmonizam e se definem. Ele descrevia este “dom” de antecipação como uma “habilidade de reconhecer a cena e ter organização visual (rigorosa) das formas (situações ou elementos) percebidas que possam dar sentido a fotografia”.
Autor
Carlos Eduardo de Souza
Fonte
http://www.infoescola.com/artes/a-fotografia-de-henri-cartier-bresson/ https://www.lomography.com/magazine/143095-melhor-dos-melhores-henricartier-bresson http://focusfoto.com.br/relatorio-o-estilofotografico-de-henri-cartier-bresson-e-robert-doisneau/
Data 01/06/2016