S o n ge B o o k
p o rG a b r i e l Mo r e i r a
Z ĂŠMo r e i r a V o l u meI
S o n ge B o o k
p o rG a b r i e l Mo r e i r a
Z ĂŠMo r e i r a V o l u meI
Introdução Quando em conversa com o amigo Esteban, tive a idéia de publicar um livro de partituras contendo as músicas de meu pai, veio a mim um punhado de “certezas” que este tipo de publicação inevitavelmente poderia gerar no meio cultural ao qual ela a principio, hoje, é direcionada. Isto porque existe uma carência muito grande deste tipo de trabalho em relação a músicos capixabas. Na verdade há, primeiramente, uma carência muito maior em relação ao acesso de obras, pelo público, de compositores do estado. Meu pai por um motivo ou outro rompeu um pouco essa barreira e conseguiu chegar a algumas pessoas que ouvem seu disco e freqüentam seus shows. Por isso é normal que ele seja o segundo da lista dessa série de compositores capixabas a terem suas músicas registradas em songbook, sendo o primeiro em atividade. Em relação à conversa com Esteban, o fato de essa idéia surgir em minha mente naquele momento não teve outro motivo senão a realização do trabalho feito pelo meu então orientador Lucius Kalic que reuniu, também com o incentivo do Programa Rede Cultura Jovem (PRCJ), uma parte da obra de Sérgio Sampaio em livro, disponibilizando grátis para download na internet. Se essa moda pegar, em alguns anos teremos vários compositores com seus respectivos livros o que seria muito interessante para quem gosta dessa brincadeira de tocar e ouvir músicas do Espírito Santo. Fica aqui desde já meu agradecimento tanto ao chefe Lucius que me mostrou o caminho das pedras, quanto ao amigo Esteban que percorreu comigo esse caminho tortuoso, porém correto. E ao PRCJ pelo incentivo e esperanças depositadas. Falando propriamente dessa publicação, em primeiro lugar é preciso dizer que esse livro é um registro de melodias escritas em partituras, harmonias cifradas e letras das canções, contidas no disco Feito a Mão, que são de autoria do compositor capixaba Zé Moreira. Em segundo lugar faço questão de mencionar um personagem que não está mais entre nós, mas que com certeza é muito importante em relação à editoração de partituras no Brasil que é o nosso saudoso Almir Chediak. Peguei-lhe emprestado alguns mecanismos de editoração que possibilitam a integração de letras e cifras em sincronia com a métrica das músicas, além dos seus modelos de cifragem e diagrama de acordes, tudo isso para facilitar ao executante na hora de ler e absorver com maior grau de fidelidade as informações musicais contidas no papel. Outro fato relevante é que tentei aproximar o compositor daqueles que tiverem acesso a essa publicação através de uma pequena biografia focando em fatos mais relevantes de sua carreira e uma entrevista sobre seu processo de criação a fim de enriquecer a percepção tanto do público que ouve seu trabalho como dos tocadores, pra não dizer músicos profissionais ou amadores, que possam vir a executar suas músicas. No mais, é com grande satisfação que apresento esse livro no formato Song eBook a todos aqueles que quiserem ou puderem desfrutar da obra do compositor de nossa terra Zé Moreira. E que venham os próximos, e que sejam de outros compositores do Espírito Santo, também merecedores desse importante registro. Abraço a todos e que os trabalhos sejam realizados sempre repletos de simplicidade e honestidade.
Origem O músico Zé Moreira nasceu em 1965 em vila velha- ES. Descendente de negros e italianos cresceu nas redondezas de Paul, Cobilândia e Vila Garrido e passou a adolescência em jardim da penha, porém nunca esqueceu de suas raízes suburbanas e sua musicalidade está muito ligada a essa ponte entre o subúrbio e a classe média. Início da carreira Começou sua carreira aos 16 anos quando foi classificado no V salão do compositor capixaba e a partir daí passou a tocar na noite e em teatros de vitória, sempre colocando a obra autoral como prioridade em sua carreira. Por volta dos 18 anos teve seu primeiro contato com o jazz, estilo pelo qual se apaixonou e transformou em um dos alicerces de sua musicalidade. Tocando guitarra e violão utilizou o jazz – ele próprio gosta de dizer que é uma ferramenta de trabalho – para compor suas canções misturando regionalismo e sofisticação harmônica. Como guitarrista e violonista, tocando na noite de Vitória, chamou a atenção do cantor e compositor cachoeirense Sergio Sampaio com o qual se apresentou em diversos shows em Vitória, fez turnê em Brasília e participou do documentário “Cachoeiro em Três Tons”. Além de ter formado uma grande amizade com Sérgio foi um dos últimos músicos a acompanhá-lo antes de sua morte. Após a morte de Sergio Sampaio, Zé Moreira continuou se apresentando na noite de Vitória e estudando o Jazz – como autodidata – de forma cada vez mais intensa, sem deixar de lado a composição que é atividade que até hoje mais lhe dá prazer. O congo No final dos anos 90 no auge de seu amadurecimento musical Zé Moreira foi convidado a trabalhar como diretor de cultura da prefeitura de Cariacica para uma complicada missão: realizar o tradicional carnaval de congo de Roda D’água. Ele que já fazia uma idéia dessa cultura, pois seu avô materno era famoso na família por gostar de ir pra Alecrim dançar congo, tinha agora a oportunidade de viver e conviver ele próprio com essa cultura tão especial, oportunidade única principalmente por se tratar de Roda D’água um lugar que o difícil acesso preservava e ainda preserva com maior vigor a pureza dessa tradição popular. Logicamente ele fez jus a essa oportunidade e nas palavras de sua esposa: “se enfiou em Roda D’água” de corpo e alma. Em parceria com o artista e amigo Zuilton realizou, talvez, o carnaval que mais respeitou a cultura do local, estimulando, por exemplo, a criação das primeiras bandas de congo mirins da região. Foram meses de convivência com mestres, congueiros, pessoas da comunidade. Absorveu intensamente aquela atmosfera cultural e por fim compôs uma de suas mais belas canções intitulada Roda D’água. Feito a Mão Já nos anos 2000, após muitos anos de carreira e muitas belas composições no repertório chegava à hora de realizar o sonho de gravar um disco. E no final de 2001, com o incentivo da lei Rubem Braga foi lançado o primeiro disco de Zé Moreira “Feito a Mão”. Como o próprio nome sugere o disco foi fruto de muito trabalho e dedicação, visto as dificuldades que existem para um artista independente que precisa compor, fazer arranjo, tocar, produzir, divulgar, vender, etc. Mas já de cara o disco começou rendendo bons frutos como a classificação no III Prêmio
Visa de Compositores e a admiração de personalidades como o crítico musical Roberto Moura, o pianista Helvius Vilela, e talvez o mais importante: o Baterista e percussionista Robertinho Silva. Não Tinha Nada Que “Não tinha nada pra fazer foi chegando assim, assimI” Assim começa a canção Não Tinha Nada Que – faixa sete do disco Feito a Mão – gravada em versão instrumental primeiramente por Robertinho Silva e Ney Conceição no disco em duo “Jaquedu” e posteriormente pela conceituada cantora francesa Manú Le Prince em seu álbum “Madrugada”. A canção em 5/4 traduz a sonoridade jazzística e regional, tão presente na obra musical de Zé Moreira, que rendeu de cara a admiração de Robertinho Silva e Manú Le Prince. Padedês de Sararás Hoje Zé Moreira está em processo final de realização de seu tão esperando e segundo disco “Padedês de Sararás” também possibilitado pela lei Rubem Braga. Feito em duo com Robertinho Silva o disco já está pronto e se encontra em processo de prensagem e deve ser lançado nos próximos meses. O disco é todo feito de canções de Zé Moreira gravadas apenas por ele nas cordas e Robertinho Silva nas percussões, refletindo bem a continuidade de sua carreira e o tempero mágico de um dos maiores bateristas e percussionistas do mundo.
Zé Moreira e o parceiro Kaco Dinelli em show na UFES -1985
E TREVISTA com Zé Moreira “É quase meia noite na Rua Ipiranga. O capixaba Zé Moreira, aos poucos, vai seduzindo os freqüentadores habituais do reduto musical de Laranjeiras. Também, pudera: suas músicas estão muito acima do patamar do que se ouve hoje em dia no rádio ou na tevê – e ainda contaram com dois destaques: Robertinho Silva na bateria e Ney Conceição no baixo. Não foi pouca coisa, não. Na hora em que o público bate palmas, aplaude de pé e participa intensamente, ouço a voz mineiríssima do pianista Helvius Vilela: “nós produzimos a melhor música popular do mundo e ouvimos a pior; a música americana pode ser a melhor em harmonia; a cubana pode ser a melhor em ritmo; nós somos a reunião de tudo o que se pode fazer de melhor em música- só que nós mesmos não sabemos disso e acabamos ouvindo o que de pior se faz lá fora.” Zé, essa é a crítica que o consagrado jornalista Roberto Moura fez no jornal Tribuna da Imprensa sobre o lançamento do seu disco Feito a Mão no Rio de Janeiro. Conta pra gente como foi esse processo de gravação do seu primeiro disco? Olha, foi um processo de muito trabalho e ralação diária. Daí vem o nome do disco, porque foi feito assim sem muita estrutura e por isso demorou um ano de gravação, pois eu não queria terminá-lo até que ficasse com a minha cara. Gostou do resultado final? Sim gostei. Acho que ele sintetiza bem a música que a gente fazia naquela época aqui no Estado. Por isso fiz questão da participação de compositores como Zé Antônio que fez a direção musical e Jonathan Silva que compôs uma música que ta no disco e que ele canta comigo. Porque você diz: música que a gente fazia? +ão faz mais? Aquela era uma época de descoberta de uma sonoridade regional muito verdadeira, as primeiras composições estilizando o congo estavam surgindo, a gente sentia que era uma coisa nova. Mas a década de 90 foi muito cruel com a gente. A onda do momento era musica brasileira misturada com música pop americana, melosa e com temas obscenos. Então ninguém olhou pra gente e aquele movimento acabou se desgastando, cada um foi para um lado, mas eu acredito que a música é eterna e se alguém tiver interesse as composições estão por ai, esse disco é um dos registros dessa época. Quem era essa galera? Eu, Kaco, Zé Antônio que foi como um mestre pra gente em termos de ensinar a compor mesmo, Danilo Diniz, Jonathan Silva, Paulo Neto, fora uma cambada de músicos e intérpretes que se juntavam. Todo mundo tem cd, quem pesquisar vai perceber uma semelhança estética em todos eles. Muita gente atribui as primeiras experiências de mistura do congo à turma do rock in roll e do pop como Manimal e Casaca, o que você acha? A gente já fazia isso na década de 80.
Mas não era com rock? Poderia até ser também, a questão é que não era uma coisa só. A motivação era compor com influências diversas usando os elementos que eram próximos da gente como o congo, só que nossa cultura era a do violão. Falando em violão e Sérgio Sampaio? Tocar com Sérgio Sampaio foi a minha primeira grande realização enquanto músico. Eu era ainda muito novo e aprendi muito com Sérgio sobre o que é ser artista e tudo. A gente ficou muito amigo, eu meio que me coloquei como seu aprendiz e ele se apegou muito a mim. Pena que ele morreu muito rápido. Você gravou uma música dele, como foi? Pois é Cheio de Grilo, essa música não era nem registrada, eu tive que registrar no nome dele. Eu pedia sempre pra ele cantar e ele dizia: – quando eu morrer você grava! Você trabalhou como diretor de cultura da prefeitura de Cariacica com a finalidade de realizar um dos tradicionais carnavais de congo de Roda D’água, e ai? Esse trabalho foi a oportunidade que eu tive de conviver intensamente com o povo do congo, de me aproximar daquele universo. Foram momentos especiais principalmente porque naquela situação eu estava exercendo um relativo poder político para ajudar aquele grupo de resistência a conservar suas origens. Meu objetivo era somente a valorização do congo até mesmo tendo que negociar certas tradições. Como assim? Pô! Lá era complicado porque o pessoal era muito tradicional, por um lado isso era bom porque as raízes lá estavam muito bem preservadas, mas por outro era muito perigoso. Por exemplo, foi uma luta para convencer os mestres a deixarem as crianças baterem tambor, porque quando eles eram crianças eles também não podiam. Pra carregar a bandeira do congo era preciso, pra eles, o individuo alcançar certa idade. A gente sabia disso, só que também não podíamos deixar as crianças serem seduzidas pela ideologia de americanização que tava chegando lá naquela época com bastante força. Conseguiram? Sim, mas foi necessário esse tipo de coisa, muita briga com mestres pra tentar ajudar eles, pelo menos eu pensava estar ajudando. Criamos as primeiras bandas de congo mirins de lá e que existem até hoje. +essa época você conheceu Robertinho Silva? Não, foi um pouco depois. Eu o conheci quando eu estava finalizando meu disco e ele veio a Vitória fazer um workshop na FAFI. Daí fomos apresentados e ele acabou indo lá em casa, ouvimos o disco e ele gostou muito de uma música, mas eu nunca imaginaria que ele ia gravar. E quando você ficou sabendo? Ele já tinha gravado e ligou lá pra casa colocando a música no telefone eu nem acreditei, achei que era alguma brincadeira (risos). Daí ficamos amigos, fizemos alguns shows juntos, mas rola uma dificuldade pela distancia dele viver no Rio e eu aqui.
Mas mesmo assim vocês gravaram um disco juntos? Sim. Gravamos em duo, o disco será lançado agora nos próximos meses e vamos ver o que vai acontecer, tomara que tenha uma repercussão legal. Como vai se chamar o disco? Padedê de Sararás. Isso porque tem a ver com a mistura do sofisticado com o popular. Pás de deux(fala-se padedê) é um paço do balé clássico e sararás é o mestiço de cabelo claro. O disco tem muito essa coisa de mestiço.
Bacana. Vamos falar então das músicas do Feito a Mão.
Ladê Essa música veio de lembranças da época em que morei em Nova Almeida e percebi que existia na figura do maratimba uma certa preguiça, no bom sentido, de pronunciar certas palavras, isso criava uma fonética particular que eu achava muito interessante. Mesmo sendo um reggae estilizado a letra traz como referência o congo, que é uma tradição muito forte daquele local.
Benedito Benedito foi uma tentativa de traduzir para o universo do Espírito Santo aquela conhecida crônica do malandro carioca que deixa a mulher em casa e vai pra avenida brincar carnaval. Nesse o caso o sujeito, inspirado também no meu avô materno, avisa a mulher que vai pra festa de São Benedito e não adianta que enquanto a marujada estiver presente ele não vai voltar.
Mãos pelos pés Eu sempre fui apaixonado pelo violão do João Bosco, e essa paixão veio, também, muito pelo tempo que eu toquei na noite, onde João Bosco é repertório que não pode faltar. Isso acabou fazendo com que eu trouxesse essa influência em algumas de minhas músicas como Mãos pelos Pés e Na Boca do Lixo. A motivação da letra é falar de uma briga doméstica entre marido e mulher fazendo alusão ao jogo da capoeira. O título vem do ditado “não tome os pés pelas mãos”.
A Flor da Pele A flor da pele é uma homenagem a um amigo que no auge de sua juventude perdeu a visão.
Brilho da lama
Brilho da Lama é do tempo em que a gente tocava e freqüentava assiduamente a Rua da Lama, principalmente o bar Cochicho da Penha, na segunda metade da década de 80. Os resquícios da ditadura ainda eram visíveis principalmente na maneira que o jovem era visto pela polícia. Nascia por ali o começo de um comportamento meio oba-oba por parte da juventude e ainda tinha o lance da cocaína que na época o pessoal chamava de “brilho”. Um tempo atrás me procuram pra eu liberar a música pra um documentário que eles estavam fazendo sobre a Rua da Lama, mas nunca ninguém me mostrou nada.
D’oxum Faz parte de um projeto meu que ainda será realizado de compor uma música sobre a personalidade de cada filho de santo sobre a ótica no caso da umbanda que é a tradição religiosa que eu fui criado. Nesse caso a música trata das filhas de Oxum que é a beleza em essência, a orixá das águas doces. Vale dizer que D’oxum foi uma de minhas primeiras incursões, enquanto composição, ao mundo do Jazz.
Faço luz Poxa, o que dizer de Faço Luz? Acho que é só mais uma canção romântica... Sei lá (risos).
a boca do lixo Antigamente quando a gente fazia construção despejava os entulhos em São Pedro quando ainda era um lixão. O primeiro contato que eu tive foi bastante chocante, principalmente por ver os moradores daquele local disputando pelo lixo que eu levava. Era uma época muito difícil para o país que sofria de inflação, tinha muita pobreza e aquelas pessoas viviam de reaproveitar os restos de pobreza das outras. Inspirei-me então no poema de Manuel Bandeira O bicho e compus essa canção que gosto muito, mas gostaria mesmo que ela não precisasse mais ser cantada.
ão tinha nada que Não Tinha Nada Que foi uma composição que fui muito feliz em compor, pois ela me abriu portas no Rio de Janeiro e no exterior, conheci muita gente boa por causa dessa música. Não posso deixar de falar de Robertinho Silva que me honrou com a gravação dela em seu disco em duo com Ney Conceição e a divulgou pelo Brasil e pelo mundo culminando numa gravação pela cantora francesa Manu Le Prince no álbum Madruga que tem participações de músicos como Hermeto Pascoal, Filo Machado e outros figurões. O compasso dela é 5/4 e a letra tem um pouco a ver com “não tinha nada pra fazer então fiz uma música em 5/4”... (risadas).
ega ô
Foi feita pro grupo de dança Nega ô, grupo que eu vi sendo criado dentro do movimento negro e que sempre tive muito afeto. Tenho que voltar a conviver mais com essa galera.
Quero Água Rapaz, isso ai foi num verão daqueles... (risos)
Roda D’água Roda D’água surgiu de um momento de muita emoção que presenciei e que junto com o amigo Zuilton ajudei a construir. Era o enterro de mestre Queiroz, que há muitos anos foi líder da banda de congo de Roda D’água, o corpo, como de costume, foi velado na igreja católica. Só que na saída do corpo da igreja os congueiros não queriam tocar os tambores em cortejo ao corpo do mestre, porque tinham vergonha de tocar na frente da igreja que há muitos anos reprimia o que eu acredito ter sido uma tradição antiga daquela região. Eu fiquei assim pensando isso precisa ser confirmado, tem que bater o tambor não só como forma de homenagear ao mestre, mas como confirmação da nossa cultura. E ai o que aconteceu? Ai que Zuilton desafiou eles dizendo que se eles não batessem o tambor nós faríamos isso sozinhos. Então eles se convenceram e tanto estou certo quando falo que isso já foi uma tradição que um dos mestres que estavam lá já foi logo puxando o coro: “Santo Antônio foi pro céu/eu também queria ir/como deve ser bonito/as portas do céu se abrir”. E foi muito emocionante? Foi maravilhoso! Eu fiquei até com inveja do morto, tamanha a beleza da homenagem. Quero que isso seja cantado, também no meu enterro.
Ladê (Zé Moreira/Kaco Dinelli)
Am7(11)
A7M(b5) IV
F7(13)
Bb/C
C/D V
Am7(11) /// / / / / //// / / / / A7M(b5) /// / / / / Ê eu to no pé dessa ladê cansado de comer poê só pra ver você Am7(11) /// F7(13) / / / / / / / / passar Quando o congo descer vai te trazer quando congo descer vai te trazer e / / / Am7(11) //// / / / / //// / / / eu só quero estar aqui pra ver Eu quero ver você descer bem no gingado / Am7(11) /// / Am7(11) /////// F7(13) / / da ladê eu quero ver você dançar Quero ver se você vai me / / / / / / / / / Am7(11) /// / / olhar quero ver se você vai reparar quero ver ser você vai perceber Que eu / / / ///// / / / ////// / Am7(11)/// Bb/C / / não vivo sem você Que só você pode fazer meu coração se aquetar Deus / / C/D / / / Bb/C /// C/D /// F7(13) / / / / quiser Benedi—to me ajudar Fiz promessa pra você me aceitar Fiz / / / / / / / Am7(11) /// / / promessa pra você me escutar Fiz promessa pra você nem pensar Que é / / //// / / / / Am7(11) /// / / / / //////// pra gente se casar Pra quando agente se deitar Você areia eu o mar
Ladê A7 M(b5)
Am7(11)
4 &4 w 7
‰ ™ œ œ™ œ œ œ œ w œ R
A‹7 (11) 3
& œ ˙
‰ ™ œ œ œ œ œ œ ‰ j #w œ R
F7 (13) 3
Ó
3
3
3
3
3
3
3
#œ œ bœ #œ nœ œ ‰ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ™ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ™ œ œ .
3
3
‰ ™ œ œ™ œ œ œ œ œ w R
& œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ ™ œ w
‰™ œ œ œ œ œ œ œ R
A‹7 (11)
A7 M(b5) 3
3
F7 (13)
3
#œ #œ bœ œ nœ œ
& #w
∑
œ œ œ ˙
‰
3
3
3
œ œ œ œ œ œ œ œ œ™ œ
A‹7 (11)
21
3
3
3
3
3
3
‰ ™ œ œ™ œ œ œ œ œ w R
& ‰ œ œ œœ œ œ œœ œ ™ œ ‰ œ œ œœ œ œ œœ œ ™ œ w & ‰ ™ œR œ œ œ œ œ œ #w B¨/C
C/D
31
C/D
&
∑
3
3
œœœ˙
Œ œœœœœ 3
C/D
B¨/C 3
Œ œ bœ œ œ œ
∑
3
3
œ #œ œ œ nœ œ C/D
& œ ™ œ œ œ™ œ œ œ w
B¨/C
A‹7 (11)
A7M(b5)
26
37
∑
A‹7 (11)
11
16
3
B¨/C
nœ ™ œ œ œ™ œ œ œ w
3
A‹7 (11)
F7(13)
‰
3
3
3
‰
3
3
3
‰
3
3
3
œ œ œœ œ œ œ œ œ ™ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ ™ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ ™
œ w
42
& ‰™
œ œ™ R
œ œ œ œ œ
w
‰™
œ œ R
œ œ œ œ œ
2 45
&
A7M (b5)
#w
‰™
r nœ bœ ™
#œ nœ
œ
bœ
œ
#w
Benedito (Zé Moreira)
Em7(9)
G7(#11)
Gb7(#11)
F7(#11)
Bb7(#11) V
Ab7(#11)
G6(9)
Am7(11) III
Gm7(11)
III
Em7(9) / / / G7(#11) / // Gb7(#11) / F7(#11) / Em7(9) Hoje eu vou subir a serra more—na pra festa de Benedito ///// / / G7(#11) / // Gb7(#11) / F7(#11) / Em7(9) /// E levar a minha voz peque—na e cantar alto e bonito Em7(9) / / / G7(#11) / // Gb7(#11) / F7(#11) / Em7(9) Hoje eu vou subir a serra more—na pra festa de Benedito /// //
/ / G7(#11) / // Gb7(#11) / F7(#11) / Em7(9) /// E levar a minha voz peque—na e cantar alto e bonito
Em7(9) / Bb7(#11) / Am7(11) / Ab7(#11) / G6(9) / Am7(11) Ab7(#11) Gm7(11) Não adianta nem me es———perar que quando a maruja——da Gb7(#11) F7(#11) / Em7(9) / Bb7(#11) / Am7(11) / Ab7(#11) / estiver não vou voltar E nem vale a pena se deses———perar G6(9) /
Am7(11) Ab7(#11) Gm7(11) Gb7(#11) F7(#11) / Em7(9) // Que quem é de Be—nedi——to Benedito afa———ga E
/ / // / G7(#11) /// Gb7(#11) / F7(#11) / Em7(9) / salve Benedito que Benedito é preto E viva Benedi——to ////
/ G7(#11) // / Gb7(#11) / F7(#11) / Em7(9) /// que Benedito é preto E salve Benedito E viva Benedito
Benedito (Zé Moreira)
E‹7(9)
G7(#11)
G¨7(#11)
#4 & 4 Œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ bœ bœ œ œ ˙™ # Œ ≈ œ œ œ œ bœ bœ & œ œ œ œ œ ˙™ E‹7(9)
9
G7(#11)
# Œ ≈ œ œ œ œ bœ bœ & œ œ œ œ œ ˙™ # Œ ≈ œ œ œ œ bœ bœ & œ œ œ œ œ ˙™ E‹7(9)
17
B¨7(#11)
#Ó & #
≈ œj™ œ œ
G‹7(11)
A‹7
Œ ≈
G6(9)
#œ &
Ó
E‹7(9)
F7(#11)
Ó
œ œœ œ œœ œ œ ˙
G¨7(#11)
F7(#11)
E‹7(9)
Œ ≈ œœ œœ œ ˙ œ œ œ G6(9)
A¨7(#11)
E‹7(9)
G¨7(#11) F7(#11)
A‹7(11)
E‹7(9)
œ œœ œ œœ œ œ ˙
G¨7(#11)
Œ ≈
F7(#11)
Ó
Ó
A‹7(11)
A¨7(#11)
œ œ œ ™ œœœ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ
& œœ œœ œ œ œœ œ 23
G¨7(#11)
G7(#11)
13
20
Œ ≈ œœ œœ œ ˙ œ œ œ
G7(#11)
5
E‹7(9)
F7(#11)
A¨7(#11)
˙
B¨7(#11)
A‹7
A¨7(#11)
œ œœ ≈œ œ œœ œ œ œ œ œœ œ G‹7 (11)
G¨7(#11)
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
F7(#11)
E‹7(9)
œ™ œ w
Mãos pelos pés (Zé Moreira/Kaco Dinelli)
Em7(9/11)
A7(13) V
Cm7(#5)
Ab7(13)
G7(13)
Gb7(13)
C7(9/#11)
IV
Ab6(9)
III
D7(9) IV
Em7(9/11) / / / /// / / / / / /// / A7(13) Vou correr mundo ê camará que é pra você po—der jogar Joga com a sorte / / / / / / / A7(13) Ab7(13) G7(13) Gb7(13) C7(9/#11) neguinha joga com a sorte neguinha dês—de que não se—––—ja Em7(11) // / / / / / minha Já até cansei meu coração
/ // / / / / / / A7(13) de tanto você desprezar É vento norte
/ / / / / / A7(13) Ab7((13) G7(13) Gb7(13)C7(9/#11)Em7(9/11) neguinha é vento norte neguinha mas o ven——to sul virá /// Cm7(#5) / / / Ab(6/9) / / / / / / Meu coração de pás—sári—nho sua língua atiradeira Quando eu vou / Ab(6/9) G7(b13) / Cm7(#5) / é de mansi—nho você me vêm de rasteira
/ / A7(13) / D7(9) Que ingrata que ingrata aiai
G7(13) Cm7(#5) / / / A7(13) / D7(9) G7(13) A7(13) Ab7(13) G7(13) Me maltrata me maltrata aiai Tudo é na pon— Gb7(13) C7(9/#11) Em7(11) // / / / / / /// / / / / —ta da faca Um olhar de rabo de arraia que só me olha de / /// A7(13) / / / / / / / A7(13) Ab7(13) G7(13) travéz Chega de corte neguinha encheu o pote neguinha Não tome as mãos Gb7(13)C7(9/#11) Em7(11) pe——los pés
Mãos pelo os pés (Zé Moreira/Kaco Dinelli) E‹7 (9/11)
## 4 Ó & 4
‰ j œ™ œ œ œ œ œ œ œ œ œ A7(13)
5
# &#œ Œ
8
A7(13)
## œ &
‰ œJ œ œ œ™ œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ œ Œ œ œ A¨7(13)
#œ
nœ
C7(9/#11)
3
œ
#œ
# & # œ™ œ œ œ œ œ œ ## œ™ &
œ œ
A7 (13)
# &#œ
œ Œ ‰ œj œ œ œ ™ œ œ œ œ œ œ œ Œ ‰ œJ œ œ œ
A¨7(13)
3
#œ
œ
œ
œ
G7(13)
Ϫ
œ
C‹7(#5)
œ
j j œ ™ œ œj œ œ A7(13)
Ϫ
œ
˙
œ œœ A7 (13)
C‹7(#5)
œ œ
Ó
bbb
œ.
œ œ œ œ≈œ œ 3
C‹7(#5)
6
≈ œ
E‹7(9/11)
nœ
6
G7(b13)
˙
G7(b13)
A¨6 (9)
b ™ œ œœœœ œ &b b œ œ œ œ
b &b b Œ
œ
3
nœ #œ
A¨6 (9)
œ œ
C7 (9/#11)
F©7(13)
3
24
j œ œ ™ œ. œ œ œ
nœ
b ™ œœ &b b Œ œœ œ œ œ œ ≈œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
21
E‹7(9/11)
A7(13)
14
18
F©7 (13)
G7(13)
3
10
16
œ Œ ‰ j œ œ™ œ œ œ œ œ œ œ œ
j œ œ
D7 (9)
œ™ œ œ œ ˙ D7 (9)
G7(13)
j œ ˙
G7(13)
2 26
G7(13)
A¨7(13)
A7 (13)
b &b b œ
œ
œ œ
28
# œœ & # œ ™ #œ œ œ œ
E‹7 (9/11)
## œ œ™ n œ œ œ œ œ œ
œ
œ Œ ‰ œj œ œ œ ™ œ œ œ œ œ œ œ Œ ‰ œJ œ œ
A7 (13)
## Ϫ &
34
C7 (9/#11)
3
3
32
F©7 (13)
œ œ
œ A¨7 (13)
A7(13)
# &#œ
œ
œ
œ G7 (13)
Ϫ
œ F©7(13) 3
3
œ
œ œ
œ
œ œ C7 (9/#11)
œ
œ
Œ
œ
E‹7(9/11)
˙
Ó
A Flor da Pele (Zé Moreira)
Bm7(9)
G7M(6/9)
G7M
Gm6(7M)
Bm7(#5)
Em7(9)
F#m7
Bm7(9) /// G7M(6/9) / / / Bm7(9) /// Bm7(#5) /// Em7(9) / Fazer amor é uma questão de pele Andaria mais F#m7 / G7M /// Em7(9) / F#m7 / G7M(6/9) /// de milhas por você procurei mais de mil maravilhas pra entender Bm7(9) /// G7M(6/9) / / / Bm7(9) /// Bm7(#5) /// Em7(9) / Que o amor só se faz a flor da pele e o maior F#m7 / G7M(6/9) / // Em7(9) / F#m7 / prazer está além do que se pode ver e mesmo tempo ancião que a tu—do G7M /// Em7(9) / F#m7 / G7M /// Bm7(9) / // aferi para e faz num segundo que um milênio se revele A flor da pele Bm7(#5) ///
Bm7(9) / // Bm7(#5) /// Em7(9) / F#m7/ G7M(6/9) A flor da pele Meu maior prazer nada além do
/ Gm6(7M) / Bm7(9) / // que sentir você A flor da pele
A Flor da Pele Balada
(Zé Moreira) G7M(6/9)
B‹7(9)
#4 & #4 Ó
B‹7(#5)
B‹7(9)
Œ ‰ ™ œR œ œ œ ˙ Œ Œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ Œ Ó œ
6
E‹7(9)
F©‹7
10
B‹7(9)
G7M(6/9)
E‹7(9)
G7M
Œ ≈œ œ
F©‹7
G7 3 ## œ Œ ≈œ œ œ œ œ œ œ œ Œ ‰ ™ œR & œ œœ œ œœ œœœ œ œ œœœ œœ ˙ œ ˙
G7M(6/9)
## & œœœœœœœ œ œœœœ
18
F©‹7
E‹7(9) 3
G7M(6/9)
3 3 ## œ Ó œ & œ œ œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ
23
# &#
B‹7(#5)
∑
3
E‹7(9)
F©‹7
∑
œ œœ œ
F©‹7
E‹7(9)
F©‹7
B‹7(#5) E‹7(9)
B‹7(9)
## œ œ œ ˙ Œ Œ ≈œ œœ œ œ œ œ œ œ œ Œ Ó &
15
M (6/9)
3
œ œ œ œ œœ
G7M
3
œ
œ œ œ œ œ œ œj œ ™ Œ ≈ œ œ œ œœœ B‹7(9)
‰ ™ œr œ Ó œœ œ G7M(6/9)
B‹7(#5)
Ó™ Gm6 (7M)
B‹7(9)
‰ ™ œr œ Ó œœ œ B‹7(9)
œ œ œ™ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ ™ œr œ Ó œ œ œ œœ œ œ œœ
ão tinha nada que (Zé Moreira)
Bm7(9)
D7(9) IV
G/A III
IV
D7M(9) IV
/
C#m7(b5)
F#7(b13)
G#7(b13) IV
Em7(9) V
B/C# IV
Bm7(9) / / D7(9) / C#m7(b5)/ / F#7(b13) / Bm7(9) / / D7(9) / Não tinha na—da pra fazer foi chegando assim assim
C#m7(b5) // F#7(b13) / / Bm7(9) / / D7(9) / C#m7(b5)/ / F#7(b13) / Não tinha na—da pra dizer foi falando Bm7(9) / / D7(9) / G#7(b13) // F#7(b13) / Em7(9) / / G/A / D7M(9) assim de mim Não tinha na— da pra pensar / / B/C / Em7(9) / / G/A foi achando E o que não e—ra nem / foi
D7(9) / rolando a
/ D7M(9) / / B/C / Bm7(9) / pra andar foi correndo a cem
C/B // F#7(b13) / Bm7(9) / / D7(9) / C#m7(b5) / / mil Não tinha muito aonde ir foi
F#7(b13) / Bm7(9) / / D7(9) / C#m7(b5) // F#7(b13) / Bm7(9) / / D7(9) / Ficando Nada de sé—rio pra faC#m7(b5) / / Bm7(9) // D7(9) / G#7(b13) // F#7(b13) / Em7(9) / / G/A / zer foi brincando E o que não e—ra pra te D7M(9) / / B/C / Em7(9) / / G/A / D7M(9) / / B/C / Bm7(9) dar foi tomando E o que não e—ra pra quebrar foi partindo em cem / / D7(9) / B/C// F#7(b13)/ foi rachando em mil
Não tinha nada que (Zé Moreira)
#5 & # 4 Ó™ 5
C©‹7(b5)
## Ó™ &
9
G©7(b13)
13
D7M(9)
## Ó™ &
B‹7(9)
D7(9)
C©‹7(b5)
B‹7(9)
F©7(b13)
D7 . . Œ ‰ ≈ œ œJ œ œ œ ™ œ œ œ R F©7(b13)
C©‹7(b5)
(9)
E‹7(9)
C©‹7(b5)
B‹7(9)
# & # ˙™
26
E‹7(9)
D7(9)
B‹7(9)
‰ Œ
œ™ œ œ ˙ E‹7(9)
B/C
A7(13)
j jœ œ Œ ‰ ≈ œr œj œ œ œj œ œ œ™ œ j œ œ œ œ œ œ œ™ œ B/C
D7(9)
B‹7(9)
F©7(b13)
B‹7(9)
## œ ™ œ œ Ó & J œ œ ˙™
22
F©7(b13)
D7M(9)
‰Œ
œ™ œ œ ˙
œ™ œ œ œ œ J
A7(13)
D7(9)
B‹7(9)
. . . Œ ‰ ≈ œ œJ œ œ œ ™ œ œ œ œ ™ œ œ œ œ R J
## j & œ™ œ œj œ œ ™ œ œ œ œ œ
17
F©7(b13)
D7(9)
D7(9)
G©7(b13)
Ó™
Ó A7 (13)
## j j & œœ œ œœ œ
C©‹7(b5)
Ó™
B/C
F©7(b13)
˙™
Œ ‰ ≈œ R
F©7(b13)
B‹7(9)
D7(9)
B‹7(9)
C©‹7(b5)
F©7(b13)
. . Œ ‰ ≈œ œJ œ œ œ ™ œ œ œ œ ™ œ œ œ œ R J E‹7(9)
F©7(b13)
A7 (13)
Œ ‰ ≈ œr œj œ œ. œj œ œ
D7M(9)
D7(9)
œ œ œ. œ ™ œ œ œ J
C/B
œ™ œ œj œ œ
B‹7(9)
D7 M(9)
B/C
œ™ œ œj œ œ ™ œ
D7 (9)
j œ™ œ œ œ œ
C/B
˙™
Ó
D’oxum (Zé Moreira)
Bm7(b5) VI
E7(b9)
VII
D7(9/b5) IV
Am7
V
G7(13)
C7M(9)
III
V
D7(13)
Dm7(9)
Gm7(11)
Am7(7M) V
C7(13)
Bb7(13)
F7(13)
F#m7(b5)
VI
Bm7(b5)/ / E7(b9)/ / Am7 / / / // Dm7(9) / / Para de me enganar que eu sei que ocê é d’oxum Que eu sei que eu sou G7(13) / / C7M(9) / / // / Bm7(b5)/ / / // E7(b9)/// / mais um a ir na sua á—gua Diz se ba———nhar por mim Se / Am7 / / / // AM(7M) // / / Dm7(9) / / / // D7(9/b5) /// / / penti——ar por mim Diz que ta sempre afim Nunca Bm7(b5) / / / // E7(b9)//// Bm7(b5) / / E7(b9) / / Am7 / / vai me deixar E pode até se perfumar que eu sei que eu sou / // Dm7(9) / / G7(13) / / C7M(9)/ / / / Bm7(b5) / / mais um Que eu sei que eu sou mais um na sua corrente—za Fica tris———te / // E7(b9) //// / / Am7 / / /// AM(7M) /// / / Dm7(9) / / / // por mim E se chora é por mim Diz que se for sa—ir D7(9/b5) /// / / Bm7(b5) / / / // E7(b9) ///// Am7 / / D7(13) Não se vai demorar Sei la no coração / / Gm7 / / C7(13) // F#m7(b5) / / / / / Bm7(b5)///// E7(b9) D’oxum sempre cabe mais um tal coração de mãe ///// Am7/ / Não se
Gm7 / / F7(13) / / Bb7(13) / / Am7 // Gm7 // F7(13) // engane por mim não se distraia
Bb7(13) // Am7 / Gm7 / / F7(13) // Bb7(13) / / / Am7// Se tiver mesmo afim não saia de mim não saia
D'oxum (Zé Moreira/Kaco Dinelli) B‹7(b5)
E7(b9)
D‹7(9)
A‹7
œbœ œ#œ nœ œ œ œ œ œ œ œ 6 &8 œœ nœ ™ œ ≈ 5
B‹7(b5)
E7(b9)
A‹7
C7M(9)
G7(13)
3
œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ œ œ œ œ œ œ™ œœ
A‹(7M)
D‹7(9)
Dm7(#9/11)
B‹7(b5)
& œ™ œ œœ™ Œ™ ‰ œ œ œ™ œ œœ™ Œ™ ‰ œ œ œ œ œ™ Œ™ ‰ œ œ œ 12
E7(b9)
& Ϊ 16
B‹7(b5)
E7(b9)
A‹7
D‹7(9)
3
œ™ œ œœ™ G7(13)
‰ ‰ ™ œR œ œ œ bœ œ#œ nœ œ œ œ œ œ œ œ nœ ™ œ ≈ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ™ B‹7(b5)
C7M(9)
E7(b9)
A‹7
D‹7(9)
A‹(7M)
Dm7 (#9/11)
& œ œ œ™ œ œ œ œ œ ™ œ œ œ ™ Œ ™ ‰ œ œ œ ™ œ œ œ ™ Œ ™ ‰ œ œ œ œ œ œ ™ Œ ™ ‰ œ œ 23
B‹7(b5)
E7(b9)
A‹7
& œ™ œ œœ™ Œ™ Œ™ 29
E7(b9)
& Ϊ Ϊ 35
F7(13)
A‹7
≈
G‹7
D7(13)
F7(13)
A‹7
G‹7
rœ & œj™ ≈ ≈ œ œ œ œ œ œJ œ Œ ™
40
A‹7 G‹7
& Ϫ Ϊ
F7(13) B¨7 (13)
Ϊ Ϊ
C7 (13)
F©‹7(b5)
B‹7(b5)
‰ ≈ œœœ ‰ œ œ œ œ™ œœ œ™ Œ™ œ œ œ œ œœ œ œ œ œœ B¨7(13)
‰ œ œ œ œ œ œ œj œ™ œ œ
B¨7 (13)
G‹7
A‹7
A‹7 G‹7
Ϫ
F7(13) B¨7 (13)
Œ™ Œ™ G‹7
‰ œœœœœ
Ϊ
F7(13) B¨7(13)
A‹7
Ϊ Ϊ
‰ œœœœœ
A‹7
G‹7
F7(13)
B¨7 (13)
G‹7
F7(13) B¨7(13)
‰ œ œ œ œ œ œ œj œ™ œ œ A‹7
j™ ≈ ≈ œr œ œ œ œ œ œ œ Œ ™ œ J
ega ô (Zé Moreira)
D7M(9)
Gm6(9)
C9
IV
VII
A7(b13) V
Bm7
Cm7 VIII
F7(9) VII
E7(9)
VII
VII
VI
D/C
Em7(b5)
D9 V
C7M(b5) VII
D7M(9) / Gm6(9) / D7M(9) / Gm6(9) / D7M(9) / C9 Da primeira vez que eu te vi natureza a me sorrir algo jaz em mim se / Bm7 / E7(9) / D7M(9) / Gm6(9) / D7M(9) / é jasmim ou se é mar Quando fui ver me perdi nesse toque a Gm6(9) / D7M(9) / / / Bm7 / E7(9) / Bm7 /// Em7(b5) embalar foi como se eu visse o Nega ô dançar Nega ô fez do / A7(b13) / D7M(9) /// Gm6(9) /// Bm7 /// Em7(b5) / A7(b13) meu coração seu tambor Logo eu que não sei conviver com / D7M(9) /// Gm6(9)/// Cm7 / F7(9) / D/C / C/Bb / D9 / a dor Iaiá eu vou rezar e ai quem sabe um dia você C7M(b5) / Bm7 /// E7(9) /// Bm7 / / / E7(9) / me al———forria E para de me adi—vinhar E me olha só pra me / / Bm7 / / / E7(9) /// D7M(9) /// Gm6(9) /// enxergar E até me tira pra dançar Iaiá Oh Iaiá D7M(9) /// Gm6(9) ///
Nega ô! (Zé Moreira)
## 2 ≈ & 4
D7M(9)
G‹6 (9)
# & #<#>œ nœ œ œ œ œ
12
≈
œ œ œœ œ œœœœœ C9
6
D7M(9)
3
G‹6 (9)
˙
D7M(9)
C9
## &
∑
## &
36
∑ A¨7/E¨
# & # nœ œ ≈ Œ
47
A7(b13)
D7M(9)
D/E
F7(9)
E7(9)
B‹7
œ ™ œ œ œ œ œ œj œ™ œ
3
∑
∑
B‹7
∑
≈œœ
œœ œ œ
E7 (9)
44
## &
∑
œ ™#œ œ œ #œ nœ œ #œ nœ œ œ œ #œ #œ œ
∑ C7 M(#11)
D9
∑ 3
C‹7
∑
œœ œ œ
≈ œ œ #œ #œ œ nœ œ œr ≈ ≈ œr ˙
∑
G‹6 (9)
30
3
G‹6 (9)
D7M(9)
E‹7(b5)
œœ œœ
œ œ œ
Œ
≈ œ œ œ œ œ
œ
œ œ œ
Œ
E7(9)
B‹7
# &#≈ œ œ œ œ œ
œ
#œ
B‹7
∑
œ™ œ œ
≈ œ œ #œ #œ œ nœ œ œ™ œ ˙ B‹7
24
## &
A7(b13) 3
∑
D7M(9)
E7(9)
3
E‹7(b5)
œ œœ œ
G‹6(9)
B‹7
## j & œ œ œ œ ≈ œ œ œ œ #œ œ nœ œ œ œ
18
≈
≈ œ œ œ œ œ œ œ ≈ œ œ œ™œ œ œ œ
˙
D7M(9)
D7M(9)
œ™ œ œœ œ œœ œœ
E7 (9)
B‹7
G‹6 (9)
3
œ œ
œ œ œ
œ
˙
∑
Quero água (Zé Moreira)
D6(9) IV
Ab7(#11)
G6(9)
III
B7(b9)
G/A
Bm7(9)
F#7(9/#11)
III
E7(9)
D#7(9/#11) V
D6(9/#11)
IV
D6(9) / Ab7(#11) / G6(9) / / / G/A / / / Bm7(9) /// O seu beijo é co—mo a á———gua no meu coração deserto F#7(9/#11) / B7(b9) / Seu sorriso é uma
E7(9) / / / G/A / D#7(9/#11) / tá————bua quando a dor vem me
D6(9) / D6(9/#11) / D6(9) / Ab7(#11) / naufra——gar O seu corpo é minha
G6(9) / / / G/A / / pra———ia nesses
/ Bm7(9) / // F#7(9/#11) / B7(b9) / E7(9) / // G/A / dias de calor a! Quero água quero á———gua D#7(9/#11) / D6(9) / D6(9/#11) / D6(9) / Ab7(#11) / G6(9) / / / pra molhar o nosso amor Esse amor é como a á———gua G/A /
/ Bm7(9) / / / F#7(9/#11) / B7(b9) / E7(9) / Me refresca me afa———ga Meu amor eu tenho se————de
// G/A / D#7(#11) / D6(9) / D6(9/#11) / Dá-me água quero água
Quero Água (Zé Moreira) D6(9)
A¨7(#11)
G6(9)
4Œ ‰3 œ ˙ &4 œ œ. œ œ. œ œ œ. 5
F#7 (9/#11)
B7(#11)
& Œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ#œ 9
D6(9)
A¨7(#11)
˙
F#7 (9/#11)
B7(#11)
D6(9)
A¨7(#11)
˙
j Œ ≈#œ œ œ œ œ œ™ # œ ˙ œœ œ
˙
G6(9)
F#7(9/#11)
B7(#11)
D#7(9/#11)
B‹7(9)
G/A
˙
E7(#11)
Œ ≈#œ œ œ œ œ œ œ #œ œ™ œj Ó G/A
D#7 (9/#11)
D6(9)
Œ ≈ #œ œ œ œ œ œ œ ˙ œ
G6(9)
& Œ ≈œ œ œ œ œœ œ œ ˙ . . . 21
D6 (9/#11)
D6(9)
G/A
& Œ ≈ œ œ œ ™ œ œ œ œ #œ ™ œj ˙ 17
Œ ≈ œ œ#œ œ. œ œ œ #œ œj œ™ Ó
E7(#11)
& Œ ≈œ œœ œ œœ œ œ ˙ . . 13
B‹7(9)
G/A
G/A
˙
E7(#11)
& Œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ#œ œ™ œj ˙
D6 (9/#11)
Ó B‹7(9)
Œ ≈#œ œ œ œ œ œ œ #œ œ™ œj ˙ G/A
D#7 (9/#11)
D6(9)
Œ ≈#œ œ œ™ œ œ œ œ œ ™ œ ˙™
D6 (9/#11)
Brilho da Lama (Zé Moreira)
A7(13)
D7(9) IV
V
G7(13)
C7(9)
F7(13)
Bm7(11) VII
A7(13) /////// D7(9) / / /// / / A7(13) /////// D7(9) / Se essa rua se essa rua fosse minha Eu / /// / A7(13) /////// G7(13) / C7(9) / mandava eu mandava ladrilhar Com o brilho dos seus olhos F7(13) /
Bm7(11) Bb7(#11) A7(13) /////// D7(9) / / /// quando te vejo passar Se eu gostasse se eu
/ / A7(13) /////// D7(9) / / /// / / A7(13) gostasse de polícia Eu mandava eu mandava te prender
/////// G7(13) /
D7(9) /
C7(9) / F7(13) / Bm7(11) Bb7(#11) A7(13) /////// E roubava impunemen——te esse brilho de você
/ /// / / A7(13) /////// D7(9) / / /// / Se esse brilho se esse brilho fosse meu Eu saia eu saia
/ A7(13) /// G7(11 ) / C7(9) / F7(13) / / / A7(13) dessa cama E lá do alto do Cochi——cho eu ladrilhava toda lama ////
Brilho da Lama (Zé Moreira)
Blues A7(13)
###12 & 8
∑
7
### Œ ™ &
11
D7(9)
∑™
A7(13)
D7(9)
‰ bœ œ nœJ œ Œ ™
A7(13)
Ϊ
C7(9)
G7 (13)
### Œ ™ ‰ œ œ œ j nœ œ œ œ &
‰ bœ œ nœ œ œ œ bœ œ w ™ œ™ nœ œ œ nœ œ œ œj œ A7(13)
### Œ ™ ‰bœ œnœ Œ ™ Œ ™ ‰bœ œnœ œ œ œnœ œ w™ & Jœ A7 (13)
20
### Œ ™ ‰ bœ œ nœ œ œ œ bœ œ w ™ & F7 (13)
24
B‹7 (11) B¨7(#11)
###<n>œ ™ nœ œ œ nœ j œ œ œ œ &
28
### Œ ™ &
‰ œ œ nœ œ œ œ œ J
32
### Œ ™ &
35
G7(13)
∑™ ∑™
A7 (13)
‰ œ œ nœ œ œ œ bœ œ œ ™ C7(9)
F7(13)
∑™
∑™ D7(9)
∑™
Œ ™ ‰bœ œnœJ œ Œ ™ C7(9)
G7 (13)
Œ ™ ‰ œ œ œ œ œ œj nœ
∑™
A7(13)
∑™
A7 (13)
B‹7 (11) B¨7(#11)
F7 (13)
D7(9)
15
∑™
Œ ™ ‰bœ œnœJ œ Œ ™ Œ ™ ‰bœ œnœ œ œ œnœ œ w™
D7(9)
∑™
Ϊ
‰ œ œ nœ ™ Œ ™ D7(9)
∑™
Ϊ
‰ nœ œ nœ ™ Œ ™
A7 (13)
Ϊ
Ϊ
B‹7(11) B¨7(#11)
Ϊ
∑™ A7(13)
### ‰ ‰ j œ j œ œ j nœ nœ œ œ nœ œ œ œ #œ œ œ™ Ó™ œ œ œ œ œ œ & J
Ϊ
Faço Luz (Zé Moreira) G9(#5)
G(add9)
C9(#5)
G6(9)
C6(9)
G7(9)
C(add9)
Cm6(9)
G(add9) / G9(#5) / G6(9) / G9(#5) / G(add9) / Se me der sua bo——ca eu beijo Se me der sua mão eu me viro Se me der seu G9(#5) / G6(9) / G9(#5) / G7(9) /// C(add9) / C9(#5) / olhar me vejo Se me der seu sorriso estio Se me der seu cabe——lo C6(9) / Cm6(9) / G(add9) / G9(#5) / G6(9) / G9(#5) / G(add9) eu vento Se me der seu leito eu rio Se me / G9(#5) / G6(9) / G9(#5) / G(add9) / der o co————lo eu deito Se me duvidar eu explico Se me der seu G9(#5) / G6(9) / G9(#5) / G7(9) /// C(add9) / jei————to endireito Se me der a saudade eu fico Se me der um C9(#5) / C6(9) / Cm6(9) / G(add9) / G9(#5) / G6(9) / pou———co eu tanto Se me der seu corpo a sós e nu G9(#5) / G(add9) / G9(#5) / G6(9) / G9(#5) / Se me der a sêmen——te eu planto e dentro do seu ventre eu viro luz G(add9) / G9(#5) / G6(9) / G9(#5) / G(add9) /// Eu vi—ro luz
Faço Luz (Zé Moreira)
Balada G9(#5)
G(„ˆˆ9)
G6 (9)
G(„ˆˆ9)
G9(#5)
G9(#5) 3
3 # 4 ‰ œ œ œ œ3 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ & 4
4
G6(9)
G7(„ˆˆ9) C(„ˆˆ9)
G9(#5)
#
C6(9)
C9(#5)
& œ œœœœœœœ œ œ w
3
9
&
G6(9) G9(#5) G(„ˆˆ9)
#
C‹6(9)
‰ œœœœ œnœ œ œ œ œ œœœœœ œ œj
3
G9(#5)
3
G6(9)
G9(#5)
G(„ˆˆ9)
#
G9(#5)
‰ œœœ œ œ œ œœ œ œœœœœœœ œ œ œœœœœ œ œœœ œœ œ
∑ G6(9)
G9(#5)
œ œœ w
3
13
G(„ˆˆ9)
G9(#5)
3
G7(9)
C(„ˆˆ9)
C9(#5)
C6 (9)
C‹6 (9)
‰ œ œ œ œnœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj œ œ œ 3
3
& œœœœœœœœ œ œ w
3
17
G(„ˆˆ9)
G9(#5)
#
G6(9)
∑
& w 20
#
G9(#5)
G6(9)
G9(#5)
3
3
G(„ˆˆ9)
& œœœœœœœœœœœœœ w 3
G(„ˆˆ9)
G9(#5)
3
‰ œ œ œ œ œ œ G9(#5)
G9(#5)
G6(9)
Ó
3
œ œ œ G(„ˆˆ9)
‰ œœœœœ w 3
Boca do Lixo (Zé Moreira) Em7(9)
Am7(9)
Am6(9)
C#m7(9/b5)
F#m7(b5)
F7(#11)
Em7(9) / // / / / //////// / / / // / Na boca do lixo vi um homem vi um bicho Na boca do bicho uma / / Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / fala de homem Na boca do homem
um
Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) / C#m7(b5/9) / / sorriso de bicho Na boca do lixo
/
F#m7(b5) / F7(#11) / Em7(9) /////// / / / /// todo homem é meio bicho Todo homem é meio bicho só / / //////// / difere na razão Todo homem
/ / /// / / sente fome só que uns matam outros não
Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) /
Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / Todo santo já foi ho——mem todo
Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) / C#m7(b5/9) / / homem se quer são Todo bicho é semelhante
F#m7(b5) /
F7(#11) / Em7(9) /////// / / / /// todo homem é meio irmão Todo homem é meio lixo
/ / //////// / / / /// / / Am7(9) só difere no odor Todo homem é meio bicho só que uns sentem mais dor / Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) /
Am6(9) / reaproveitan—do a fome
Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / Hoje na boca do lixo
Am7(9) / Am6(9) / Am7(9) / Am6(9) C#m7(b5/9) / Vi um homem meio
/ / F#m7(b5) / F7(#11) / Em7(9 )/ / / bicho vi um bicho meio ho———mem
Boca do Lixo (Zé Moreira) E‹7(9)
#4 & 4 œ œ œ œ œ œ œ Œ Œ ≈ œ#œnœ œ œ œ œ œ œ Œ Ó 6
#Œ ˙ & œ œ œ œ œ
10
A‹7(9)
A‹6(9)
A‹7(9)
3
A‹6 (9)
F©‹7(b5)
F7(#11)
A‹6(9)
∑
˙ A‹7(9)
A‹6(9)
# Œ ≈œ œœ œ œœœ œ ˙ &
14
A‹7(9)
∑
A‹6 (9)
A‹7(9)
œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ A‹6(9)
A‹7(9)
Ó
œ œœœ œœœ Œ
∑
C©‹7 (b5/9)
œœ œœœ œ˙
E‹7(9)
# Œ ≈œ œ œ œ œ ≈#œ œ ˙ & .
Ó
Ó
Œ ≈ œ œ œ œ ≈ œr œ œ œ ˙ . .
Ó
Ó
Œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ . . .
18
#Œ ≈ œ bœ œ œ œ ≈ œ & . œ ˙
22
A‹7(9)
#Œ ≈ œ bœ œ œ œ œ œ & œ ˙
26
A‹7(9)
A‹7(9)
A‹6 (9)
A‹6(9)
A‹7(9)
Ó
Ó
A‹6(9)
A‹7(9)
# & Œ ≈œ œœ œ œœ œ œ œ Œ Ó
30
F©‹7(b5)
F7(#11)
A‹6 (9)
A‹7(9)
A‹6(9)
Œ ≈ œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ œ A‹6 (9)
C©‹7 (b5/9)
Ó
Œ ≈œ œ œ œ œœ œ œœ Œ
Ó
Œ ≈œ œ œ œ œœ œ œ˙ . .
Ó
Œ ≈œ œ œ œ œ≈œ œ˙ . . .
E‹7(9)
# & Œ ≈ œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ Œ Ó
34
#Œ ≈ Œ Ó œ bœ œ œ œ ≈ œ & . œ œ
38
A‹6 A‹7(9) #Œ ≈ Œ Ó œ bœ œ œ œ œ œ & œ œ
(9)
A‹7(9)
Ó
A‹6(9)
A‹7(9)
A‹6(9)
Œ ≈ œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ Œ
2 42
# & Œ
45
A‹7(9)
A‹7(9)
A‹6 (9)
≈ œ œ œ œ œ œ œ œ œ C©‹7 (b5/9)
# & œœ œœœ œ˙
F©‹7(b5)
Œ F7(#11)
A‹6(9)
A‹7(9)
Ó
Ó
A‹6(9)
Œ
≈ œ œ
E‹7(9)
Œ ≈œ œœœ œ≈ œ ˙ . œ
˙
∑
Roda D’água (Zé Moreira) G6(9)
C9(#5)
Am7
Eb°
Em7
G#6(9)
C9
C/D V
G6(9) / C9(#11) / G6(9) / C9(#11) / G6(9) / Am7 Deus adeus morena vou pra Roda D’á————gua Quero ver o congo / Ebº / Em7 / C9(#11) / Am7 / C/D / G#6(9) / Bater Quando o congo bate aqui é tristeza pra longe de mim G6(9) / ///// / C9(#11) / G6(9) / C9(#11) / G6(9) / C9(#11) ai ai! Quando vem o congo com sua nobre————za /
/ Am7 / Ebº / Em7 / C9(#11) / C9 / C9(#11) / Tudo em volta é pura rique———za Bate gabiroba quero ver
quebrar
Am7 / C/D / G#6(9) / G6(9) / / // C9(#11) / Toda maldade toda impure———za ai ai! Quando o congo
Em7 //// C9(#11) / Am7 C9 / Am7 / Ebº / bate assim não há nada mais belo e profundo Quando o congo bate / C/D / G#6(9) / G6(9) /// / / C9(#11) / G6(9) / assim vai aliviando a dor do mundo Roda Roda D’á——gua roda Roda C9(#11) / G6(9) / C9(#11) / Am7 Ebº / Em7 / C9(#11) D’á———gua Quem bebe dessa fonte não esque———ce Quando / Am7 / C/D / G#6(9) / G6(9) ///// / / C9(#11) / o congo bate aqui até a natureza agrade——ce Canta Pirane——ma G6(9) / C9(#11) / G6(9) / C9(#11) / Am7 / Ebº / Em7 / canta Boa Vis————ta O Mochuara sobre o céu azul C9(#11) / Am7 / C/D / G#6(9) / G6(9) ///// C9(#11) / Canta munguba Roda D’á—gua Encantado Taquaruçu Eu mandei C9 / C9(#11) / C9 / G6(9) /////// C9(#11) bordar num lenço branco o emblema de vossa “bandê” Pra eu levar /
C9 / Am7 / C/D / G#6(9) / G6(9) / sempre comigo que é pra eu não perder o visgo da fo——lha da “bananê”
Roda D'água (Zé Moreira) Congo G6(9)
#2 & 4 ≈œ œœ œ
E¨º
& œ™ œ œ œ
˙
#
G6(9)
C9(#11)
≈ œ œ œ œ œ œ ™ œj
œ œ
A‹7
7
G6(9)
C9(#11)
E‹7
C9(#11)
C9(#11)
j œ‰ Œ
A‹7
≈ œ œ. œ. œ
C/D
G©6 (9)
≈ œ œ œœ œ œ œ œ œ ≈ œ œ œœ œ œ ™ œ œ œ
∑
3
14
G6(9)
#
& œœœ
˙ A‹7
C9(#11)
22
. ≈ œ œœ œ œ œ
∑ E¨º
E‹7
G6(9)
C9(#11)
G6 (9)
C9(#11)
≈ œ œ œ œ œ œ ™ œj œj ‰ Œ
C9(#11)
C9
C9(#11)
A‹7
# ≈ œ œœ œ œ™ œ œ œ œ™ œj œj™ ≈Œ ≈ œ œ œœ œ. œ™ œ œ ≈ œ œ œ œ œ œ Œ & C/D
30
G6 (9)
G©6 (9)
C9(#11)
# ≈ œ œ œ œ œ™ œ œ œ œœ œ œ Œ & œ
C9
A‹7
≈ œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ ≈ œ œ œ œ œ
3
E¨º
37
3
E‹7
C9(#11)
# œ™ œ œ œ œ Œ &
44
#
∑
G6(9)
G6(9)
.. ≈ œ œ œ œ œ. œ
∑
G©6 (9)
≈ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ≈ œ œ œ œ œ œ™ œ œ œ C9(#11)
& œ Œ
C/D
A‹7
G6(9)
C9(#11)
≈ œ œ œ œ™ œ œ ™ œj
˙
3
51
C9(#11)
A‹7
# & œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ œ
œ™ œj
E‹7
C/D
# ≈ œ œœ œ & œ
A‹7
C9(#11)
j œ‰Œ
≈ œ ≈ œ œ œ œ œ œ™ œ œ R R
3
3
57
E¨º
3
G6(9)
G©6(9)
œ ™ œœ œ
j œ œ™
∑
. . ≈œ œ œ œ
∑
3
63
C9(#11)
# œ. &
œ
G6 (9)
C9(#11)
≈ œ œ œ œ™ œ
œ ™ œj
3
G6 (9)
˙
A‹7
C9(#11)
≈ œ œ œ œ œ œ œ™ œ œ œ 3
2 E¨º
69
# & ˙
E‹7
C9(#11)
A‹7
C/D
G©6(9)
G6(9)
≈ œ œ œœ œ œ. œ ™œ œ ≈ œ œ œ ™ œ œ ™ œ œ œ œj ‰ Œ
∑
∑
∑
3
78
C9(#11)
C9
# œ œœ œ œ œ œ œ œ œ & ≈ J 3 3
85
#
C9(#11)
C9
C9(#11)
œ ‰ œœœ J
G6(9)
œœ œ œ œ œ œ Œ
∑
∑
G©6(9)
G6(9)
3
3
C9
A‹7
& Œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ
C/D
œ œ œ œ œ œ œ œ™ œ ˙ .