Avaliação periodo experimental 2 converter issue

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Carreira de técnico superior

RELATÓRIO

Técnico superior Área Funcional: Sistemas de Informação Geográfica

FINAL DO PERÍODO EXPERIMENTAL [Relatório final apresentado ao júri de acompanhamento durante o período experimental do procedimento concursal de técnico superior, área funcional de Sistemas de Informação Geográfica]

Carlos Manuel Fernandes Gonçalves

Unidade Orgânica DPUH: Divisão Planeamento, Urbanismo e Habitação Câmara Municipal de Castelo de Paiva 01-05-2015 a 27-10-2015



AGRADECIMENTOS

Na nossa vida, por detrás das nossas realizações pessoais, além de um considerável esforço próprio, está normalmente um vasto número de contribuições, seja na forma de sugestão, comentário, crítica ou mesmo apoio, de diversas pessoas. A sua importância assume uma valia tão preciosa que, sem elas, com toda a certeza, teria sido muito difícil chegar a qualquer resultado digno de menção. Este relatório não representa apenas o resultado de extensas horas de reflexão, estudo e trabalho durante as diversas etapas que a constituem. É igualmente o culminar de um objetivo profissional a que me propus que não seria possível sem a ajuda de um número considerável de fatores. Estou especialmente agradecido ao executivo da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, nomeadamente ao presidente da Câmara Municipal e vereador José Manuel Carvalho, por ter uma visão e apostar nos Sistemas de informação Geografica como estratégia de desenvolvimento do território. A tendência dos SIG municipal visa ser elemento central de inovação que apresentam um nível operativo à escala local. Ao júri, Adão Santos, presidente do júri, Manuela Gomes e Sofia Trindade, pelas recomendações, orientação, conhecimento e sugestões transmitidas durante o periodo experimental. Agredeço também aos colegas de trabalho, do Departamento Técnico – DPUH e DOMA, pela disponibilidade demonstrada para solucionar algumas tarefas. RESUMO

Este relatório insere-se no período experimental da categoria de tecnico superior , área funcional de Sistemas de Informação Geográfica desenvolvido na Câmara Municipal de Castelo de Paiva entre o dia 1 de Maio e 27 de Outubro de 2015 e prevê avanços tecnológicos nas áreas do desenvolvimento, implementação e avaliação de Sistemas de Informação Geográfica Municipais, inovações com vantagens para esta entidade pública, mas também ganhos de competências nas áreas de SIG. Este período experimental destina-se a comprovar a posse das competências exigidas pelo posto de trabalho a ocupar. As atividades durante o período experimental foram acompanhadas por um júri especialmente constituído para o efeito, ao qual compete a sua avaliação final. A avaliação final do período experimental abrange toda a atribuição, competência ou atividade caraterizadora do posto de trabalho. Percebendo a estrutura organizacional e funcional da autarquia foi possivel implementar um SIG municipal, construção de base de dados, desenvolvimento de aplicações tecnicas e funcionais. Como principais resultados das atividades, apontam-se às áreas da Cartografia e Informação geográfica, gestão territorial. Na aplicação do Software Sig foram concebidas várias base de dados para resolver e solucionar as tarefas que foram solicitadas ao SIG municipal. Durante este periodo experimental foi possível o desenvolvimento de novas competências ligadas aos Sistemas de Informação Geográfica, cartografia, ordenamento do território, planeamento, gestão da informação e ao conhecimento mais aprofundado do concelho de Castelo de Paiva e concelhos limitrofes.

I


ÍNDICE AGRADECIMENTOS .................................................................................................................................. I RESUMO ............................................................................................................................................... I ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................................................ III ÍNDICE DE GRÁFICOS .............................................................................................................................. III

ÍNDICE DE CARTOGRAFIA ........................................................................................................................ IV ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................................... IV ABORDAGEM GERAL ............................................................................................................................... 5

1

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 6

1.1 1.2 1.3 1.4 1.5

AVISO DE ABERTURA DO CONCURSO ..................................................................................................... 6 ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................ 7 OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 7 ESTRUTURA DO RELATÓRIO ................................................................................................................. 8 A IMPORTÂNCIA DOS SIG NAS AUTARQUIAS ............................................................................................ 9

APRESENTAÇÃO PESSOAL E DO POSTO DE TRABALHO .................................................................................... 10 2

APRESENTAÇÃO PESSOAL E CARATERIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO ......................................................... 11 2.1 CARATERIZAÇÃO PESSOAL ................................................................................................................. 11 2.2 CARATERIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO ........................................................................................... 12 2.2.1 DIVISÃO DE PLANEAMENTO, URBANISMO E HABITAÇÃO (DPUH)........................................................... 12 2.2.2 CONTEÚDO FUNCIONAL E DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES .......................................................................... 12 2.2.3 DESIGNAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO JÚRI DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL . 13

EXPERIENCIA PROFISSIONAL OBTIDA NO PERÍODO EXPERIMENTAL .................................................................... 14 3

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERÍODO EXPERIMENTAL ............................................................ 15 3.1 APLICAÇÃO NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL ....................................................................................... 15 3.2 VISÃO E MISSÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA MUNICIPAL NO MUNICIPIO E NA DPUH ........... 15 3.3 ACTIVIDADES RELEVANTES REALIZADAS DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL ............................................. 16 3.4 ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO CONCELHO ................................................................................... 16 3.5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL DA AUTARQUIA................................................................... 18 3.5.1 DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DOS SERVIÇOS E DE IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS DA AUTARQUIA ......... 18 3.6 MODELO PARA A DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NA CÂMARA MUNICIPAL ............................ 19 3.6.1 BENEFÍCIO DA IMPLANTAÇÃO MODELO DE DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NOS SERVIÇOS ... 20 3.7 CARTOGRAFIA E INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA ......................................................................................... 20 3.7.1 LEVANTAMENTO DA INFORMAÇÃO CARTOGRÁFICA ........................................................................... 20 3.8 GESTÃO TERRITORIAL ....................................................................................................................... 22 3.8.1 TOPONÍMIA................................................................................................................................ 22 3.8.1.1 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO TOPONÍMICA NO CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA ............................ 22 3.8.1.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE REGULAMENTO DE TOPONÍMIA E NÚMEROS DE POLÍCIA .................... 25 3.8.1.3 BASE DE DADOS DA TOPONÍMIA ............................................................................................. 27 3.8.1.4 ATRIBUIÇÃO DE NÚMEROS DE POLICIA ..................................................................................... 28 3.8.2 GEORREFERENCIAÇÃO DO PDM - PLANO DIRETOR MUNICIPAL.............................................................. 30 3.8.3 GEORREFERENCIAÇÃO DOS TERRENOS DO MUNICÍPIO NO LUGAR DO SEIXO E ENQUADRAMENTO NO PDM ... 31 3.8.4 LOCALIZAÇÕES GEORREFERENCIADAS DO LICENCIAMENTO DE OBRAS PARTICULARES................................ 32 3.8.4.1 LOCALIZAÇÃO DE UM CAMINHO PÚBLICO NO INICIO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO DE OBRAS PARTICULARES .................................................................................................................................... 33 3.8.4.2 ELABORAÇÃO DA GEODATABASE E TRANSFORMAÇÃO DE INFORMAÇÃO VETORIAL HG DT73 DO PLANO DE PROTEÇÃO CIVIL DE 2013 PARA ETRS89 / PT-TM06 .................................................................................. 34 3.8.5 INFRAESTRUTURAS ...................................................................................................................... 35 3.8.5.1 REDE VIÁRIA ....................................................................................................................... 35 II


3.8.5.2 JURISDIÇÃO DA LIMPEZA E CARATER DA REDE VIÁRIA MUNICIPAL POR FREGUESIAS .......................... 36 3.8.6 ENQUADRAMENTO EM PMOT E OUTRAS CONDICIONANTES ENQUADRÁVEIS ........................................... 37 3.8.6.1 PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE AÇÕES DE (RE) ARBORIZAÇÃO, SUBMETIDO PELO ICNF – INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS, I.P. ................................................................................... 37 3.8.7 ACOMPANHAMENTO NO LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA RUA JEAN TYSSEN - TRANSFORMAÇÃO DO FORMATO DWG PARA SHAPEFILE ...................................................................... 39 3.8.8 CARTOGRAFIA DE REPRESENTAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS, HIDROGRAFIA E DEMOGRAFIA ........................ 39 3.8.9 CARTOGRAFIA DE ANÁLISE DO ESPAÇO - PROPOSTA DE SANEAMENTO NO LUGAR DE SERRADELO ............... 41 3.8.10 ACOMPANHAMENTO NA PROPOSTA DE AQUISIÇÃO DE BASES DE DADOS .......................................... 42 3.8.11 APLICAÇÃO DOS SIG NO DESPORTO, EDUCAÇÃO E TURISMO ............................................................ 43 3.8.11.1 PROVA DE ATLETISMO NA SANTA EUFÉMIA .......................................................................... 43 3.8.11.2 ROTA DOS VINHOS VERDES ................................................................................................ 44 3.8.11.3 ROTA DA ILHA DOS AMORES .............................................................................................. 45 3.8.11.4 CIRCUITOS ESCOLARES ...................................................................................................... 46 3.8.12 SOLICITAÇÃO DE COORDENADAS ................................................................................................ 46 FORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS ............................................................................................. 48 4

FORMAÇÃO .................................................................................................................................. 49

4.1 FORMAÇÃO FREQUENTADA ............................................................................................................... 49 4.1.1 REFERENCIAS DAS EMPRESAS DE CERTIFICAÇÃO................................................................................. 49 4.1.2 FORMAÇÃO PROFISSIONAL - FUNDAMENTOS EM SIG .......................................................................... 49 4.1.3 FORMAÇÃO PROFISSIONAL – TOPONÍMIA E ENDEREÇOS AUTARQUIAS ................................................... 50 4.1.4 WORKSHOPS............................................................................................................................... 52 4.1.4.1 WORKSHOP - ARCGIS ONLINE INICIAÇÃO .................................................................................. 52 4.1.4.2 WORKSHOP - ARCGIS ONLINE AVANÇADO ................................................................................ 52 4.1.4.3 WORKSHOP - ARCGIS PRO ..................................................................................................... 53 4.2 ENCONTROS/SEMINÁRIOS FREQUENTADOS .......................................................................................... 54 4.2.1 RESULTADOS E VANTAGENS DA PARTICIPAÇÃO NA FORMAÇÃO E ENCONTROS......................................... 55 PROPOSTAS DE TRABALHO PARA O FUTURO ................................................................................................ 57

5

SUGESTÕES DE MELHORIA DOS SERVIÇOS ............................................................................................. 58 5.1 5.2 5.3 5.4

SOLUÇÃO MUNISIGWEB ................................................................................................................... 58 APLICAÇÃO INFRASIG ...................................................................................................................... 59 SUGESTÕES DE APLICABILIDADE DOS SIG ............................................................................................. 60 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................... 61

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1 – CARATERIZAÇÃO PESSOAL .................................................................................................................................. 12 TABELA 2 - ANÁLISE DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA - HARDWARE ..................................................................... 19 TABELA 3 - ANÁLISE DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA - SOFTWARE ...................................................................... 19 TABELA 4 - LEVANTAMENTO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA ..................................................................................................... 21

ÍNDICE DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - PROCEDIMENTO METÓDICO NO DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DOS DIFERENTES SERVIÇOS E DE IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS DA AUTARQUIA....................................................................................................................................... 18 GRÁFICO 2 – PROCEDIMENTO DAS TAREFAS A EXECUTAR NAS LOCALIZAÇÕES GEORREFERENCIADAS DE LICENCIAMENTO DE OBRAS PARTICULARES ........................................................................................................................................................ 32 GRÁFICO 3 – EXTENSÃO POR FREGUESIAS DA LIMPEZA DOS CAMINHOS MUNICIPAIS....................................................................... 36

III


ÍNDICE DE CARTOGRAFIA CARTOGRAFIA 1 - ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA .............................................................. 17 CARTOGRAFIA 2 - ALTIMETRIA DO CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA ......................................................................................... 17 CARTOGRAFIA 3 - DIVISÃO DE TRABALHO POR FREGUESIAS ....................................................................................................... 22 CARTOGRAFIA 4 – CARTOGRAFIA DA ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMOS NA FREGUESIA DE SOBRADO E BAIRROS ........................................ 28 CARTOGRAFIA 5 - CARTOGRAFIA FINAL NO TRABALHO DE CAMPO DA ATRIBUIÇÃO DE NÚMEROS DE POLÍCIA ....................................... 30 CARTOGRAFIA 6 - LOCALIZAÇÃO DA LAGOA ATÉ AO LUGAR DO SEIXO NO PDM – PLANTA DE ORDENAMENTO E CONDICIONANTES .......... 32 CARTOGRAFIA 7 – PROCEDIMENTOS GEORREFERENCIAÇÃO DE UMA PEÇA DESENHADA DE UM LICENCIAMENTO DE OBRAS PARTICULARES. 33 CARTOGRAFIA 8 – LOCALIZAÇÃO DO CAMINHO PÚBLICO CARVALHAIS EM SOBRADO E BAIRROS ....................................................... 33 CARTOGRAFIA 9 – CARTOGRAFIA DA REDE VIÁRIA EM ORTOFOTOMAPA ...................................................................................... 35 CARTOGRAFIA 10 – CARTOGRAFIA DE ENQUADRAMENTO DA AÇÃO DE ARBORIZAÇÃO EM ORTOFOTOMAPA PLANTA DE CONDICIONANTES38 CARTOGRAFIA 11 - CARTOGRAFIA DE ENQUADRAMENTO DA AÇÃO DE ARBORIZAÇÃO EM PLANTA TOPOGRÁFICA E DE ORDENAMENTO .... 38 CARTOGRAFIA 12 - CARTOGRAFIA DO LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA RUA JEAN TYSSEN TRANSFORMAÇÃO DO FORMATO DWG PARA SHAPEFILE................................................................................ 39 CARTOGRAFIA 13 – CARTOGRAFIA DE DADOS ESTATÍSTICOS DE DEMOGRAFIA E HABITAÇÃO ............................................................ 40 CARTOGRAFIA 14 – CARTOGRAFIA DE INFRAESTRUTURAS, EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E HIDROGRAFIA ............................................... 40 CARTOGRAFIA 15 - CARTOGRAFIA DE ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO SANEAMENTO A 50 E 100M .......................................................... 41 CARTOGRAFIA 16 – CARTOGRAFIA DE ENQUADRAMENTO DA PROVA DE ATLETISMO NAS STª EUFÉMIA.............................................. 43 CARTOGRAFIA 17 – ROTA DOS VINHOS VERDES DO CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA.................................................................... 44 CARTOGRAFIA 18 – CARTOGRAFIA DE APOIO AO RECONHECIMENTO DO PERCURSO PEDESTRE NA ROTA DA ILHA DOS AMORES ............... 45 CARTOGRAFIA 19 – CARTOGRAFIA DO CIRCUITO DA ROTA DA ILHA DOS AMORES .......................................................................... 45 CARTOGRAFIA 20 – CIRCUITO ESCOLARES COM DESTINO A UM JARDIM DE INFÂNCIA ..................................................................... 46 CARTOGRAFIA 21 – COORDENADAS SOLICITADAS PARA UMA AÇÃO DE PROMOÇÃO DA MARCA “AVON ............................................. 47

ÍNDICE DE FIGURAS FIGURA 1 – AVISO DA ABERTURA DO PROCEDIMENTO CONCURSAL COMUM PARA OCUPAÇÃO DE 2 POSTOS DE TRABALHO DE SIG ............ 6 FIGURA 2 - PROPOSTA DE MODELO DE DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NA CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO DE PAIVA ... 20 FIGURA 3 – DIAGNÓSTICO SÍNTESE COM BASE EM TRABALHO DE CAMPO ..................................................................................... 24 FIGURA 4 – EXEMPLOS DE PESQUISAS EFETUADAS SOBRE TOPONÍMIA NA CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO DE PAIVA ......................... 25 FIGURA 5 – EXTRATO O PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE TOPONÍMIA E NUMERAÇÃO DE POLICIA ...................................... 26 FIGURA 6 – MODELO I E II DE PLACAS DE TOPONÍMIA.............................................................................................................. 26 FIGURA 7 – MODELO DE CARATERES PARA NUMERAÇÃO POLICIAL ............................................................................................. 26 FIGURA 8 – MODELO DE SUPORTE PARA AS PLACAS TOPONÍMICAS ............................................................................................. 27 FIGURA 9 – BASE DE DADOS GEORREFERENCIADOS DA TOPONÍMIA ............................................................................................ 27 FIGURA 10 – DOCUMENTO DE APOIO PARA MEDIR A DISTÂNCIA PERCORRIDA NO ARRUAMENTO ...................................................... 29 FIGURA 11 – BASE DE DADOS GEORREFERENCIADOS DA NUMERAÇÃO POLICIAL ............................................................................ 29 FIGURA 12 – EXEMPLO DE GEORREFERENCIAÇÃO DO PDM/95 – PLANTA DE CONDICIONANTES NUM SOFTWARE SIG ......................... 31 FIGURA 13 – EXEMPLO DE GEORREFERENCIAÇÃO POR PONTOS DE UMA IMAGEM DIGITALIZADA NUM SOFTWARE SIG .......................... 31 FIGURA 14 – BASE DE DADOS GEOGRÁFICA DO PLANO DE PROTEÇÃO CIVIL................................................................................. 34 FIGURA 15 – EXEMPLO DE GEORREFERENCIAÇÃO DE UMA SHAPEFILE DO PLANO DE PROTEÇÃO CIVIL DE CASTELO DE PAIVA .................. 34 FIGURA 16 – BASE DE DADOS GEOGRÁFICOS DA REDE VIÁRIA .................................................................................................... 35 FIGURA 17 – PROJETO E BASE DE DADOS DA JURISDIÇÃO DA LIMPEZA DOS CAMINHOS MUNICIPAIS ................................................... 36 FIGURA 18 – OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE PARECER/CONSULTA PRÉVIA ....................................................................................... 37 FIGURA 19 – MOSAICO DA COBERTURA FOTOGRÁFICA OBTIDA NO CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA ............................................... 42 FIGURA 20 - COORDENADAS SOLICITADAS PELO TURISMO, DO MIRADOURO DE CATAPEIXE E O CROKA’S ROCK.................................... 47 FIGURA 21 – CERTIFICADO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL FUNDAMENTOS DE SIG ........................................................................ 50 FIGURA 22 - CERTIFICADO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL TOPONÍMIA E ENDEREÇOS AUTARQUIAS ................................................... 51 FIGURA 23 - CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO NO WORKSHOP DE ARCGIS ONLINE INICIAÇÃO .......................................................... 52 FIGURA 24 - CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO NO WORKSHOP DE ARCGIS ONLINE AVANÇADO ........................................................ 53 FIGURA 25 - CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO NO WORKSHOP DE ARCGIS PRO ............................................................................ 54 FIGURA 26 – APRESENTAÇÕES/SESSÕES QUE PARTICIPEI DO EUE 2015 ..................................................................................... 56 FIGURA 27 – FUNCIONALIDADES NO MUNSIGWEB ................................................................................................................ 59 FIGURA 28 – FUNCIONALIDADES DO INFRASIG ...................................................................................................................... 59

IV


ABORDAGEM GERAL

INTRODUÇÃO


Abordagem Geral

1 INTRODUÇÃO 1.1 AVISO DE ABERTURA DO CONCURSO

Figura 1 – Aviso da abertura do procedimento concursal comum para ocupação de 2 postos de trabalho de SIG

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

1.2 ENQUADRAMENTO Este relatório insere-se no período experimental da categoria de técnico superior, área funcional de SIG desenvolvido na Câmara Municipal de Castelo de Paiva. O período experimental destina-se a comprovar a posse das competências exigidas pelo posto de trabalho a ocupar. Durante o período experimental é acompanhado por um júri, ao qual compete a sua avaliação final. Esta avaliação abrange toda a atribuição, competência ou atividade caraterizadora do posto de trabalho. Os desafios de uma sociedade que se pretende moderna e competitiva no mercado global prendem-se diretamente com a evolução de proposta e resposta da administração local. As autarquias estão a direcionarem-se para automatismos que ajudam a uma gestão da informação sobre o território mais eficaz e eficiente. Os Sistemas de Informação geográfica são das mais importantes tecnologias que podem ajudar nesta tarefa, pois permitem estabelecer um repositório de informação e constitui uma ferramenta para estabelecer estratégias. Face aos desafios gerados pela sociedade do conhecimento torna-se necessário incorporar e impulsionar de forma contínua o desenvolvimento e modernização tecnológica a todos os níveis de atividade, desde o ordenamento do território ao planeamento passando pelas atividades económicas, educação e desporto. Contudo pela sua articulação transversal com todos os agentes da sociedade, é na administração local que se torna imperativa e urgente esta modernização e evolução tecnológica, pelos ganhos e eficiência, transparência e produtividade que trará aos seus serviços. As Câmara Municipais apresentam um conjunto de competências centrais para a gestão dos espaços locais devidamente articulados com outros atores individuais e coletivos, privados e públicos

1.3 OBJETIVOS O objetivo geral do desenvolvimento deste relatório prende-se com a definição de tarefas e experiência adquiridas durante o período experimental realizado na Câmara Municipal de Castelo de Paiva. É aplicado um modelo organizacional, de desenvolvimento e de avaliação dos Sistemas de Informação Geográfica Municipal. Na concretização do objetivo geral, foram definidos os seguintes objetivos específicos e operacionais inerentes à divisão do planeamento, urbanismo e habitação, responsável pelo Sistema de Informação Geográfica: 1.Desenvolvimento de um modelo da estrutura e arquitetura, as funcionalidades e as fases de desenvolvimento de um Sistema de Informação Geográfica Municipal; 2.Promover a cultura de disponibilização de informação estruturada, também reconhecida como necessárias para o desenvolvimento da sociedade da informação; 3.Ser uma base de conhecimento estruturada e atualizada do concelho, constituindo uma ferramenta válida no suporte à tomada de decisão; 4.Recolher, estruturar e disponibilizar, em tempo útil, informação gráfica e alfanumérica; 7


Abordagem Geral

5.Promover de uma forma eficaz e racional o conhecimento do território e a sua gestão; 6.Inovar nas metodologias de interpretação e análise do território de Castelo de Paiva; 7.Garantir a manutenção de um serviço de qualidade para todas entidades municipais, departamentos da Câmara Municipal e cidadãos; 8.Garantir o desenvolvimento e Gestão de ferramentas SIG, assim como, a Integração dos dados SIG com os demais sistemas de informação existentes; 9.Recolher, estruturar e disponibilizar informação multidisciplinar de interesse dos diversos serviços municipais, entidades e população nacional e estrangeira; 10.Continuação da forte aposta na investigação, desenvolvimento, produção de mais e novos conteúdos, e inovação que conduzirá o SIG a um reconhecimento público generalizado.

1.4 ESTRUTURA DO RELATÓRIO Para dar resposta aos objetivos, o presente relatório foi estruturado em 5 partes, inicia-se com a parte 1, Abordagem Geral, a parte 2 é dedicado à apresentação pessoal do trabalhador e caraterização do posto de trabalho. Na parte 3 faz referência às experiências profissionais e atividades desenvolvidas durante o período experimental. A participação na formação e em seminários é desenvolvida no capítulo 4. A 5ª parte é dedicada ás sugestões de melhoria dos serviços e propostas de trabalho. Na abordagem geral, faz-se o enquadramento, apresenta-se o objetivo pretendido e a metodologia e estrutura de elaboração deste relatório, bem como a importância dos Sistemas Informação geográfica para as autarquias. Na apresentação pessoal e caraterização do poste de trabalho, é efetuado uma apresentação síntese do técnico superior (avaliado), relativas as habilitações académicas, profissionais e aptidões. Nesta parte apresenta-se ainda a caraterização do posto de trabalho, onde são especificados, a caraterização do posto de trabalho e as funções mais importantes e uma síntese de apresentação do júri de acompanhamento e avaliação do período experimental. Na parte 3, apresentam-se as atividades desenvolvidas descrevendo em pormenor as funções desempenhadas. A formação e participação em encontros relacionados com os SIG é demonstrado na parte 4, onde especifico a formação e workshops frequentados e seus benefícios para a função na categoria. Também é efetuado uma descrição à participação num encontro de utilizadores de uma ferramenta de SIG, onde atualizei os meus conhecimentos na mais recente tecnologia ArcGIS e explorar as novidades e tendências do mercado SIG em Portugal e na Europa, com o objetivo de colocar em prática no nosso concelho. A 5ª parte é dedicado às sugestões e propostas a implementar no município, dando referencia sempre aos projetos já começados, com vista a um bom ordenamento do território e inovação para a população de Castelo de Paiva.

8


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

1.5A IMPORTÂNCIA DOS SIG NAS AUTARQUIAS Na última década assiste-se a uma emergência dos Sistemas de Informação Geográfica, uma vez que os SIG começaram a ser encarados como uma tecnologia de informação que possui ferramentas que permitem melhorar o planeamento e a tomada de decisão de âmbito municipal. Podemos referir que o SIG é apenas um meio para atingir um fim, e o fim é o tratamento, armazenamento, disponibilização de toda a informação geográfica ou georreferenciável de um município com vista ao apoio à tomada de decisão. É centralizar toda a informação em base de dados de modo a evitar redundâncias no armazenamento da informação, a melhorar a eficiência da atualização dos dados, a disponibilização e o acesso à informação por todos os setores de um município. Para tal todos os serviços municipais que necessitem de informação georreferenciada devem estar integrados, principalmente os serviços que intervêm no processo de planeamento e na gestão do território municipal. Os SIG deve ser aberto e compatível, permitindo a comunicação entre formatos diferentes de informação e entre diferentes sistemas, estando sempre presente a diversidade de tarefas e a complexidade dos métodos de processamento. Neste âmbito da administração local, é crescente a procura por processos de recolha de dados e pela integração e georreferenciação destes dados. Há uma grande necessidade de conciliar dados geográficos, dados da cartografia convencional e dados alfanuméricos para suportar a formulação das políticas públicas e para integras as informações espaciais dos diversos setores da orgânica, possibilitando a visão do município como um todo, e não como um território fragmentado. Desta forma necessidade de administrar o município de forma integrada, justo, e a preocupação da qualidade de vida dos munícipes, têm levado as autarquias a se interessarem cada vez mais pelo uso dos Sistemas de Informação Geográfica. Existem atualmente um entusiasmo enormíssimo pelo papel que a informação e as tecnologias da informação podem desempenhar, e os SIG não fogem deste contexto. Neste sentido a constituição de um SIG de âmbito municipal vai porporciona à autarquia dispor de um novo e importante instrumento que se revelará muito útil aos trabalhos de planeamento e ordenamento do território no domínio municipal já que a maior parte da informação necessária à gestão e planeamento de um município tem natureza geográfica.

9


CARATERIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO

APRESENTAÇÃO PESSOAL E DO POSTO DE TRABALHO


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

2 APRESENTAÇÃO PESSOAL E CARATERIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO 2.1 CARATERIZAÇÃO PESSOAL Informações Pessoais

Educação

Curso

Instituição

Nome

Carlos Manuel Fernandes Gonçalves

Mestrado

SIGOT1

FLUP 2

Morada

Edifício da Chã-Carreiros BL 3 r/c Dto

Licenciatura

Geografia

FLUP

Lat 41°02'19.1"N Long 8°15'08.7"W

Profissional

Informática3

AEFiães

A minha rua

12ºAno

Geral

AECPV

Data de Nascimento

18 de Junho de 1978

9ª Ano

Geral

AECPV

Contato

916728145

6º Ano

AECPV

e-mail pessoal

carloshttp@gmail.com

4ªAno

Geral Primário/1ºCi clo-EB

Rede profissional

Perfil Profissional

e-mail profissional

carlos.goncalves@cm-castelo.paiva.pt

Localização

AECPV

Experiência Câmara Municipal de Castelo de Paiva Localização

Técnico superior de Sistemas de Informação Geográfica Lat 41° 2'26.37"N Long 8°16'18.21"W Monitor convidado nas áreas de Sistemas de informação geográfica

Faculdade de Letras da UP Localização

Câmara Municipal de Castelo de Paiva Localização

Lat 41° 9'3.95"N Long 8°37'57.26"W Assistente Operacional nas funções de auxiliar técnico de educação Lat 41° 2'23.44"N Long 8°15'45.74"W

Formador

Áreas geográficas e informáticas

Orador

Participante XII Colóquio Ibérico de Geografia

Aptidões/conhecimentos Especialidades

Informática

Sistemas de Informação geográfica Cartografia Planeamento, ordenamento e gestão do território Geomorfologia e riscos naturais Tecnologias de informação

ArcGIS GvSIG Quantum GIS Microsoft Office

1

Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território Faculdade de letras da Universidade do Porto 3 Nível IV do catálogo Nacional das qualificações 2

11

Maio 2015 Presente Novembro 2013 Fevereiro 2014 Março 1999 Abril 2015 Em atividade Outubro de 2013


APRESENTAÇÃO PESSOAL E CARATERIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO

Conhecimentos

Passatempos

Análise espacial Geração de Superfícies Aquisição e Edição de Dados Geográficos Instrumentos de Planeamento e Ordenamento do Território Geoestratégia Infraestruturas Geopolítica Habitação Aplicações web

Musica Fotografia Roteiros Caminhadas Passear Ler

Tabela 1 – Caraterização pessoal

2.2 CARATERIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO A caracterização dos postos de trabalho tem como principal objetivo definir e fornecer informações úteis acerca do conteúdo das carreiras, suas atribuições, competências e atividades, a partir de cada função / posto de trabalho, ajudando a uma maior perceção acerca do funcionamento global da organização dos serviços municipais da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, facilitando a dinâmica dos procedimentos administrativos. 2.2.1 DIVISÃO DE PLANEAMENTO, URBANISMO E HABITAÇÃO (DPUH) A esta Divisão compete, em geral, executar atividades concorrentes à elaboração de projetos e planos de urbanização e de ordenamento, fomento da construção de habitações, licenciamento e fiscalização das obras particulares e loteamentos urbanos, a defesa do património construído, bem como a implementação e gestão dos serviços de informação geográfica do município. 2.2.2 CONTEÚDO FUNCIONAL E DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES Ao Técnico Superior compete exercer funções consultivas, de estudo, planeamento, programação, avaliação e aplicação de métodos e processos de natureza técnica e/ou científica, que fundamentam e preparam a decisão; Elaboração, autonomamente ou em grupo, de pareceres e projetos, com diversos graus de complexidade, e execução de outras atividades de apoio geral ou especialização nas áreas de atuação comuns, instrumentais e operativas dos órgãos e serviços; Funções exercidas com responsabilidade e autonomia técnica, ainda que com enquadramento superior qualificado; Representação do órgão ou serviço em assuntos da sua especialidade, tomando opções de índole técnica, enquadradas por diretivas ou orientações superiores As funções inerentes à categoria, são procedimentos de trabalho efetuados com cartografia digital multicodificada de grande escala, elaborada mediante as normas do DGT, e realização do respetivo controlo de qualidade; 1.Realização de levantamentos topográficos com recurso a equipamento GPS;

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

2.Realização de projetos do Sistema de Informação Geográfica (SIG) a nível municipal, nomeadamente na integração da informação em ambiente SIG para posterior integração na intranet e disponibilização na web; 3.Acompanhamento e controlo de qualidade de levantamentos de conteúdos georreferenciados, a serem recolhidos em campo; 4.Recolha e tratamento de informação geográfica e alfanumérica que a caracteriza; 5.Analisar e assegurar a produção de cartografia temática em ambiente S. I. G., como ferramenta de apoio à decisão; 6.Elaborar estudos, projetos e atividades conducentes à definição e concretização das políticas do município na área dos Sistemas de Informação, nomeadamente desenvolvimento e gestão de sistemas de informação geográfica e cartográfica, manutenção de aplicativos existentes; 7.Validação, estruturação e integração em SIG de dados provenientes de várias fontes e em diferentes formatos e precisões; 8.Dominar os processos e ferramentas utilizadas para a modelação, tratamento, armazenamento, gestão e disponibilização de informação georreferenciada, em suporte digital ou analógico; 9.Harmonização da informação geográfica e alfanumérica; 10.Implementação, preparação e introdução de informação geográfica na plataforma S. I. G.; 11.Elaborar, autonomamente ou em grupo, cartas temáticas, classificação e qualificação de solo urbano e rural; 12.Elaboração de relatórios e de conteúdos materiais e documentais específicos dos planos municipais de ordenamento do território, pareceres e projetos, com diversos graus de complexidade, e execução de outras atividades de apoio geral ou especializado nas áreas de atuação comuns, instrumentais e operativas de órgãos e serviços; 13.Desenvolve funções consultivas, de estudo, planeamento, programação, avaliação e aplicação de métodos e processos de natureza técnica e ou científica, que fundamentam e preparam a decisão; 14.Representação do órgão ou serviço em assuntos da sua especialidade, tomando opções de índole técnica, enquadradas por diretivas ou orientações superiores. 2.2.3 DESIGNAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO JÚRI DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL O júri definido para a avaliação do período experimental de Técnico Superior, área funcional de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), é constituído por 3 elementos. Presidente: Dr. Adão Manuel Alves dos Santos, diretor do departamento técnico 1º Vogal: Eng. Manuela Maria Gomes Moreira, chefe de divisão do planeamento, urbanismo e habitação. 2º Vogal: Eng. Cláudia Sofia Gonçalves Trindade, colaboradora da divisão do ambiente e obras municipais.

13


EXPERIENCIA PROFISSIONAL OBTIDA NO PERÍODO EXPERIMENTAL

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERÍODO EXPERIMENTAL 3.1 APLICAÇÃO NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL A implementação e o desenvolvimento numa organização de um projeto SIG requer a mobilização e gestão várias capacidades complementares, internas ou externas à organização. A sua implementação, para além de requerer um sólido conhecimento da organização, este deve ser contemplado como um componente integrado na organização, da qual recebe influência e a qual influência. O seu estudo exige uma cuidada análise das tecnologias, mas também dos aspetos estratégicos, organizacionais, políticos e sociais que envolvem as organizações. Neste sentido, uma análise de necessidades (ou diagnóstico de necessidades) foi a primeira etapa na implementação de uns SIG, na Câmara Municipal. O diagnóstico foi definido como a análise do estado atual do desenvolvimento e funcionamento dos SIG no quadro das funções prioritárias da autarquia, através da respetiva visão dos decisores políticos e técnicos, ao inventariar os recursos e suas capacidades. O diagnóstico promove a cooperação e aumenta a comunicação entre as divisões e seções, através do trabalho em conjunto, numa tecnologia comum e num novo conjunto de ferramentas. Por outro lado, a atividade da análise de necessidades serve como uma ferramenta de aprendizagem em cada divisão e secção, como os SIGs podem servir a orgânica da Câmara Municipal. As maiores vantagens na aplicação de um procedimento inicial, será o maior benefício para uma Autarquia, na adoção dos SIG é a realização de eficiências através de bases de dados comuns, e a partilha de dados entre divisões, assegurando assim, o melhor uso dos recursos existentes e permitir o desenvolvimento de outros recursos dirigidos a problemas que se pretende resolver.

3.2 VISÃO E MISSÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA MUNICIPAL NO MUNICIPIO E NA DPUH Os sistemas de informação geográfica tem uma visão fundamental de considerar a informação geográfica um recurso essencial no suporte à decisão, no Município de Castelo de Paiva. O SIG municipal tem a missão de: permitir a recolha, a organização e o armazenamento da informação; permitir a caracterização, analise ou simulação de projectos/processos; promover a comunicação (entre as partes interessadas ou intervenientes) e, nesse sentido, permitir o aumento da eficiência do trabalho e acrescento de produtividade. Ao permitir a comunicação mais frequente e enfatizar a comunicação gráfica, promove a participação e, deste modo, a responsabilização e a inclusão social; promover o território e o respetivo património. A criação de sistemas de informação geográfica municipais é um processo de inovação tecnológica e metodológica cujos impactos nas organizações devem ser adequadamente estimados tendo em conta os seguintes aspetos: 1.Expectativas com a criação do sistema de informação geográfica municipal

15


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

2.Características da instituição em termos das operações e processos em que é necessária a componente geográfica e/ou espacial 3.Características do pessoal e estrutura organizacional, nomeadamente estrutura departamental 4.Características técnico/logísticas para a criação de uma equipa responsável pelo SMIG 5.Perspetivas de desenvolvimento do sistema e garantia de aplicabilidade 6.Contactos com o exterior e estrutura de apoio Os Sistema de Informação Geográfica abrangem a produção, a análise e a edição de um conjunto ampliado de bases de dados geográficos. As Tecnologias de Informação Geográfica ao explorar a dimensão espacial e temporal, permitem relacionar informação de natureza multidimensional e multidisciplinar, acrescentando a capacidade de processamento e de mobilidade da informação, com reflexos nas decisões e ações entre indivíduos e instituições ao nível territorial.

3.3

ACTIVIDADES RELEVANTES REALIZADAS DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Nesta etapa, descrevo as funções exercidas e atividades mais relevantes que realizei durante o período experimental. Apresento uma descrição síntese da localização do concelho onde foi realizado o período experimental, onde faço, enquadramento geográfico, geomorfológico e demográfico ao município de Castelo de paiva. De seguida apresento as atividades mais relevantes exercidas durante o período experimental, enumeradas através de grandes áreas de trabalho, nomeadamente, a estrutura organizacional e funcional da autarquia, cartografia e informação geográfica e gestão territorial.

3.4 ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO CONCELHO O concelho de Castelo de Paiva, localiza-se no norte de Portugal continental, no distrito de Aveiro (Cartografia 1). Confina a norte com os concelhos do Marco de Canaveses e Penafiel, a sul e a sudeste o concelho de Arouca, a este o concelho de Cinfães e a oeste a noroeste está circunscrito pelo concelho de Gondomar. Integrado na região Norte, está inserido na Nut III – Sub-região do Tâmega, apresenta uma área de 115 km2 e é constituído por 6 freguesias, Fornos, União de freguesias de Sobrado e bairros, Real, São Martinho, Santa Maria de Sardoura e União de freguesias de Paraíso, Pedorido e Raiva. Toda a superfície do concelho pertence á parte terminal da bacia hidrográfica do rio Douro, individualizando-se na sua área territorial as sub-bacias do rio Paiva, rio Sardoura e do rio Arda. O concelho apenas abrange a margem esquerda do rio Douro e rio Paiva. Os principais traços do relevo do concelho de Castelo de Paiva são um aumento de altitude para o sector Sudoeste e os profundos rasgos formados por vales encaixados dos rios Douro, Paiva e Arda que constituem, respetivamente, os limites Norte, Leste e Oeste. O limite Sul é composto por uma cortina de elevações onde se encontra o ponto mais elevado do concelho (710m). O relevo do concelho é marcado topograficamente por dois alinhamentos orográficos paralelos, com uma direção geral NW-SE (Rebelo, 1975, 1984). Os alinhamentos NW-SE demonstrados na topografia pelas cristas quartzíticas ressaltam-se nitidamente no relevo local, nomeadamente no Sul e Norte do concelho. No Norte, o relevo é mais 16


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

movimentado, é mais difícil reconhecer os alinhamentos correspondentes aos afloramentos quartzíticos. A cartografia 2, evidência os afloramentos que são bem visíveis na topografia, nas escarpas rigidamente alinhadas, com direções próximas de NW-S.

Cartografia 1 - Enquadramento Geográfico do concelho de Castelo de Paiva

Cartografia 2 - Altimetria do Concelho de Castelo de Paiva

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

3.5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL DA AUTARQUIA A primeira função essencial para se conseguir a implementação e o desenvolvimento de um SIG numa Autarquia, foi de realizar um diagnóstico de necessidades. O objetivo de um diagnóstico de necessidades foi a identificação de problemas, a avaliação de possíveis soluções (procedimentos e tecnologias) e recomendação da melhor solução para o problema, foi elaborado e preenchido um formulário de análise das diversas componentes dos SIG na autarquia. Este formulário, em conjunto com diagnósticos de caracterização dos Sistemas de Informação das diferentes divisões serviu de base para a elaboração do modelo de uns SIG municipal. O conhecimento profundo da autarquia constitui o alicerce de maior peso para acolher um SIG. Conhecer a estrutura orgânica, a estrutura tecnológica, a estrutura humana e a estrutura de gestão do território municipal de forma a desenhar a dinâmica de uma autarquia permite um conhecimento aprofundado de todos os recursos envolvidos no processo de implementação, gestão e dinamização de um SIG. 3.5.1 DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DOS SERVIÇOS E DE IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS DA AUTARQUIA Nesta atividade muito relevante, começei por realizar uma caraterização da entidade (Câmara Municipal de Castelo de Paiva), nomeadamente no que se refere à missão e funcionamento, assim como à orgânica da mesma e posteriormente, caraterizei os recursos humanos na área dos Sistemas de Informação geográfica, através de representações e interesses institucionais perante a informação geográfica. De seguida ao nivel das tecnologia, discriminizei os equipamentos e software existentes que possibitam iniciar um trabalho de captura, análise, edição de informação e de desenvolvimento de aplicações. Nesta atividade apliquei os seguinte procedimento, que respeita aos recursos tecnológicos, realizei uma análise a todas as Tecnologias de Informação e Comunicação existentes no Município, assim como a todos os processos, tendo em consideração o quadro dos recursos tecnológicos. Na análise das Tecnologias de Informação Geográfica (TIG) organizei em hardware, especificamente, a tipologia do equipamento, o acesso a redes, servidores cartográficos e, relativamente ao software, as existências que possibilitem iniciar um trabalho de captura, análise, edição de informação e de desenvolvimento de aplicações. Caraterização da organização Preparação da informação

Missão e funcionamento

Recursos Humanos

Direta

Indireta

Equipamentos e Softwares existentes Aplicações

Gráfico 1 - Procedimento metódico no diagnóstico de necessidades dos diferentes serviços e de identificação de problemas da autarquia

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Hardware

Quantidade

Servidores

1

Periféricos

2

Recetores GPS

1

Workstations

2

Estações totais

1 (Do Funcionário)

Tabela 2 - Análise das tecnologias de informação geográfica - Hardware

Software SIG

Descrição

Nª de licenças

Tipo de licenças

Módulos

Cartografia

ArcGIS

1

anual

arcmap

CAD

Autcad

2

anual

Autocad Maps

Gestão de base de dados

Mediadata

1

anual

Sigmaflow

Modelação SIG

ArcGIS

1

anual

3D analyst

Análise espacial

ArcGIS

0

--------

---------

Tabela 3 - Análise das tecnologias de informação geográfica - Software

3.6 MODELO PARA A DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NA CÂMARA MUNICIPAL Nesta atividade o conhecimento profundo da autarquia constitui o alicerce de maior peso para acolher um SIG. Realizei um estudo da estrutura orgânica, a estrutura tecnológica, a estrutura humana e a estrutura de gestão do território municipal de forma a desenhar a dinâmica da autarquia. Permitiu um conhecimento aprofundado de todos os recursos envolvidos no processo de implementação, gestão e dinamização de um SIG. Neste sentido neste trabalho foi implementado pelos 2 técnicos superiores de SIG, um modelo de disseminação da informação geográfica para estabelecer um conjunto de conceitos e orientações para a preparação da autarquia para receber um SIG de forma a potenciar a informação como uma importante ponte interna e externa, centrada no alicerce informação, sua dinamização e disponibilidade. Este modelo pretende-se contribuir para um apoio à autarquia por constituir um conjunto de orientações a seguir para a implementação da tecnologia SIG, mas também por alertar para o valor dos seus constituintes (dados, pessoas, métodos, software, hardware e periféricos) que não funcionam separadamente, e ainda pela excelência presente na partilha da informação e das potencialidades destas tecnologias. Nos procedimentos de trabalho para concretizar esta atividade importante para os serviços municipais, enumerei 3 fases que compões esta tarefa, nomeadamente: 1.Conhecimento da estrutura orgânica do funcionamento da Câmara Municipal 2.Interligação do departamento, divisões e seções da estrutura orgânica 3.Disponibilização da informação pelas divisões 19


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Figura 2 - Proposta de modelo de disseminação da informação geográfica na Câmara Municipal de Castelo de Paiva

3.6.1 BENEFÍCIO DA IMPLANTAÇÃO MODELO DE DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA NOS SERVIÇOS È indiscutível que os SIG só tem benefícios aquando da sua utilização pelas autarquias locais. Para além dos benefícios que, indiretamente, foram referidos até aqui destaquei os seguintes: Introduz qualidade no desempenho funcional da organização pela rapidez, precisão e o menor consumo de recursos na execução de tarefas aumentando a produtividade, a eficiência e a qualidade dos resultados. Também o facto de se poder criar uma base de apoio à decisão e permitir calcular os efeitos das estratégias e opções e definir prioridades é claramente uma vantagem deste modelo. Redução da redundância e dos conflitos resultantes da heterogeneidade dos métodos de trabalho existentes na organização. Releva maior precisão dos dados e a atualização dinâmica dos mesmos, permitindo aos utilizadores ter acesso à informação mais atualizada, e permite a integração com aplicação através de componente espacial facilitando a gestão da informação.

3.7 CARTOGRAFIA E INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA A qualidade dos dados geográficos, muito importante na gestão do território da administração local, depende em muitos serviços de informação geográfica, como tal este aspeto, considerei como um dos mais importantes em termos de produto final a ser obtido com base no modelo de disseminação dos SIG na Câmara Municipal. 3.7.1 LEVANTAMENTO DA INFORMAÇÃO CARTOGRÁFICA Nesta tarefa efetuei um levantamento exaustivo de toda a informação existente na Autarquia, gráfica ou alfanumérica, e que foi introduzida na base de dados do SIG. A informação consultada foi em papel e/ou formato digital. Foi referenciada qual a informação que existe, ou não, armazenada noutros sistemas de informação da câmara e que poderá ser compatibilizada e utilizada com base de dados do SIG. Neste 20


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

levantamento na concretização das tarefas, dividi duas sub-áreas, a base de dados espaciais e de referência, e a base de dados temáticas, meio físico e humano.

Sistemas de referenciação Sistemas de Sistemas de coordenadas projeção

BD Referência

Entidade detentora

Data de produção

Escala

Formato

Altimetria

CM

2008

1:10 000

Vetorial

Datum 73

Orto_imagens

CM

2008

1:10 000

Vetorial

Datum 73

Gauss-Krüger

Gauss-Krüger

Limites administrativos

DGT

2011

1:25 000

Vetorial

ETRS89 / PT-TM06

Transversa de Mercator

Rede viária

CM

2008

1:10 000

Vetorial

Datum 73

Gauss-Krüger

Construções

CM

2008

1:10 000

Vetorial

Datum 73

Gauss-Krüger

Carta de ordenamento

CM

1995

1:10 000

Raster

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

Carta de Condicionantes

CM

1995

1:10 000

Raster

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

Carta Topográfica

CM

1995

1:10 000

Raster

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

RAN

CM

DL451/1982

1:10 000

Raster

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

REN

CM

DL321/1983

1:10 000

Raster

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

PU

CM

VÁRIOS

1:5 000

Vetorial

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

POACL

CM

2007

1:25 000

Vetorial

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

MDT

CM

2008

1:10 000

Vetorial

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

Carta hipsométrica

CM

2008

1:10 000

Vetorial

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

Carta de declives

CM

2008

1:10 000

Vetorial

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

Carta de exposições solares

CM

2008

1:10 000

Vetorial

Datum 73 ETRS89 / PT-TM06

Geologia

SGP

1964

1:50 000

Raster

Datum Lisboa/Castelo de S. Jorge (CSJ)

PDM e outros Planos Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator

Meio - físico Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator Gauss-Krüger Transversa de Mercator Bonne

Tabela 4 - Levantamento da informação geográfica

Nesta atividade encontrei sobretudo duas grandes complexidades, a informação geográfica não se encontrava armazenada numa só pasta, mas sim em várias pastas, encontrando-se desagregada nos diversos serviços existentes na estrutura orgânica, ou se já existindo uma grande redundância das informações, e também, as bases de dados existentes e cartografia não se encontravam georreferenciadas, em certos casos, possuíam georreferenciação com sistema de referência obsoleto. 21


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

3.8 GESTÃO TERRITORIAL A gestão do território é conceitualmente muito amplo, inclui aspetos sociais e económicos, relações de poder e componente política de tomada de decisão em base territorial de forma coerente. O território do concelho de castelo de Paiva foi dividido por freguesias, ficando assim as tarefas da rede viária, toponímia e numeração policial destinadas aos 2 técnicos superior, Carlos Gonçalves e Rui Gomes.

Cartografia 3 - Divisão de trabalho por freguesias

3.8.1 TOPONÍMIA 3.8.1.1 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO TOPONÍMICA NO CONCELHO DE CASTELO DE PAIVA De forma a ser possível efetuar uma estimativa do trabalho necessário para tornar a toponímia de Castelo de Paiva uma toponímia de qualidade e que sirva os munícipes, às empresas e os serviços de apoio aos mesmos como por exemplo serviços de socorro e distribuição postal, foi necessário efetuar um diagnóstico da situação atual. Efetuei um diagnóstico com base em trabalho de campo, por amostragem, em ambientes de diferentes tecidos urbanos e rurais e que sejam representativos da realidade do 22


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

concelho. Fotografei vários exemplos de equívocos e inconformidades nas placas de toponímia e carateres de numeração policial. Os resultados foram apresentados em formato geográfico e num relatório breve com as considerações levantadas. Para esta atividade apliquei os seguintes procedimentos para concretizar esta tarefa: 1.Definição da área a efetuar no trabalho de campo 2.Trabalho de campo no centro urbano da vila de sobrado 3.Síntese do trabalho de campo

Resultados do trabalho de campo Placas de denominação diferentes

Falta de manutenção e conservação das placas de toponimia

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Diferentes tipos de carateres de numeração

Figura 3 – Diagnóstico síntese com base em trabalho de campo

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

3.8.1.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE REGULAMENTO DE TOPONÍMIA E NÚMEROS DE POLÍCIA A elaboração do Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia, visa a prossecução dos objetivos de ordenamento do território e gestão urbanística do Município de Castelo de Paiva, estabelecendo um conjunto de regras fundamentais e de critérios claros e precisos que permitam disciplinar as formas de intervenção e normalizar procedimentos. Desta forma efetuei uma pesquisa de informação sobre regulamentação e atas de toponímia e numeração policial do concelho de Castelo de Paiva, de seguida foi elaborado o projeto de regulamento de toponímia e numeração policial, onde também foi definido os modelos e composição gráfica das placas de denominação e suportes das placas, e os carateres para numeração policial. No procedimento da atividade, Inicialmente foi efetuada uma pesquisa nos registos em arquivo na câmara Municipal de dados da área da toponímia, nomeadamente, publicações em atas e jornais, bem como o regulamento municipal de obras particulares. Seguidamente realizou-se o projeto de regulamento de toponímia e numeração policial para posteriormente aprovação em assembleia municipal. Neste regulamento estabelece os critérios e as normas que deve obedecer a toponímia e a numeração policial dos edifícios de Castelo de Paiva. Também estão previstos os modelos e composição gráfica das placas de toponímia e a dimensão dos carateres da numeração policial.

Figura 4 – Exemplos de pesquisas efetuadas sobre toponímia na Câmara Municipal de Castelo de Paiva

25


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Figura 5 – Extrato o projeto de regulamento municipal de Toponímia e Numeração de policia

Figura 6 – Modelo I e II de placas de toponímia

Figura 7 – Modelo de carateres para numeração policial

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Figura 8 – Modelo de suporte para as placas toponímicas

3.8.1.3 BASE DE DADOS DA TOPONÍMIA Nesta actividade criei uma base de dados de toponimia, com o objetivo proporcionar uma gestão dos topónimos por parte dos serviços responsáveis por este serviço dentro da orgânica da Câmara Municipal. Desta forma, através de uma base de dados georreferenciada, podemos manter esta informação sempre atualizada contribuindo para a sua disponibilização aos munícipes. A Bases de Dados Georreferenciadas permitem a localização de qualquer rua, definir caminhos e rotas. Realativo ao encadeamento das tarefas, estasw foram concretizadas da seguinte forma: 1.Pesquisa de informação dos nomes de ruas do concelho de Castelo de Paiva 2.Conceção da base de dados georreferenciada da toponímia 3.Inserção de informação na base de dados

Figura 9 – Base de dados georreferenciados da toponímia

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Cartografia 4 – Cartografia da atribuição de topónimos na Freguesia de Sobrado e Bairros

3.8.1.4 ATRIBUIÇÃO DE NÚMEROS DE POLICIA Nesta tarefa também foi gerada uma base de dados geográfica, com o objetivo proporcionar uma gestão da numeração policial por parte dos serviços responsáveis por este serviço dentro da orgânica da Câmara Municipal. Desta forma, através de uma base de dados georreferenciada, podemos manter esta informação sempre atualizada contribuindo para a sua disponibilização aos munícipes. A Bases de Dados Georreferenciadas permite a definição do número de polícia correspondente à entrada principal de cada construção. No procedimento de trabalho foram evidenciados os seguintes aspetos: 1.Definição da rua para atribuir numeração policial 2.Trabalho de campo na rua 3.Atribuição do número de polícia com o odómetro, conforme regulamento em vigor. 4.Inserção na base de dados de numeração policial Inicialmente houve uma preparação do equipamento e documentos a utilizar no trabalho de campo. Utilizamos um documento de preenchimento manual e um odómetro para atribuição número de polícia correspondente à entrada principal da construção, conforme regulamento em vigor. Posteriormente foi efetuado o cadastro na base de dados da toponímia criada especificamente para este efeito, onde engloba atributos, tais como, a designação do arruamento, numeração policial da porta principal, coordenadas do início da rua e a freguesia a que pertence. 28


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Figura 10 – Documento de apoio para medir a distância percorrida no arruamento

Figura 11 – Base de dados georreferenciados da numeração policial

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Cartografia 5 - Cartografia final no trabalho de campo da atribuição de números de polícia

3.8.2 GEORREFERENCIAÇÃO DO PDM - PLANO DIRETOR MUNICIPAL Nesta tarefa foi georreferenciado Plano Diretor Municipal, que se encontrava em raster para o sistema de coordenadas PT-TM06/ETRS89. O PDM encontra-se em raster e realizei várias vezes este procedimento para a s 6 folhas que constitui a planta de condicionantes, ordenamento e planta topográfica para melhorar a precisão da georreferenciação. O PDM é de 1995 à escala 1:10000. O procedimento usado para realizar a georreferenciação foram os seguintes: 1.Digitalização do PDM, Planta de condicionantes, Ordenamento e Topografia 1:10000 2.Georreferenciação por pontos na tecnologia SIG as 6 folhas do PDM(Ordenamento, Condicionantes e planta topográfica) O processo foi iniciado com a obtenção das coordenadas (pertencentes ao sistema no qual se pretende georreferenciar) de pontos da imagem ou do mapa a serem georreferenciados, conhecidos como pontos de controle. A georreferenciação de uma imagem ou um mapa ou qualquer outra forma de informação geográfica é tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Figura 12 – Exemplo de georreferenciação do PDM/95 – Planta de condicionantes num software SIG

3.8.3 GEORREFERENCIAÇÃO DOS TERRENOS DO MUNICÍPIO NO LUGAR DO SEIXO E ENQUADRAMENTO NO PDM Nesta atividade foi solicitado ao SIG municipal para georreferenciar as parcelas propriedade do município para implantação de projeto de ecoturismo no lugar do Seixo, na freguesia de Real. Nesta atividade foi georreferenciado por pontos através da digitalização de uma peça desenhada.

Figura 13 – Exemplo de georreferenciação por pontos de uma imagem digitalizada num software SIG

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Cartografia 6 - Localização da lagoa até ao lugar do seixo no PDM – Planta de ordenamento e condicionantes

3.8.4 LOCALIZAÇÕES GEORREFERENCIADAS DO LICENCIAMENTO DE OBRAS PARTICULARES Nesta atividade implementei um projeto de confirmação no início do processo de licenciamento de obras particulares, se a peça desenhada encontra-se georreferenciada. A obra a executar foi registada em cadastro na base de dados georreferenciadas. As tarefas executadas nesta atividade foram as seguintes: 1.Verificação se a peça desenhada tem georreferenciação 2.Fornecer informação á chefe da divisão (DPHU) Esta tarefa tem diversas particularidades, uma vez que a informação geográfica enviada pelos requerentes é disponibilizada em DWG, e é necessário exportar para shapefile. De seguida faz-se então a verificação se a peça desenha apresenta georreferenciação, conforme gráfico. Obras Particulares Preparação da informação

Verificação do Sistemas de coordenadas

Se

não

Projetar a Informação

Resposta da Informação

Gráfico 2 – procedimento das tarefas a executar nas localizações georreferenciadas de licenciamento de obras particulares

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Cartografia 7 – Procedimentos georreferenciação de uma peça desenhada de um licenciamento de obras particulares

3.8.4.1 LOCALIZAÇÃO DE UM CAMINHO PÚBLICO NO INICIO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO DE OBRAS PARTICULARES Nesta Tarefa implementei um projeto de localização de caminhos públicos associado á rede viária do município, com a tecnologia de sistemas de informação geográfica. Este projeto vem solucionar as dúvidas existentes em localizar e confrontar as vias municipais com a implementação de obras particulares. Os dados associados a este projeto são o número do processo, rede viária e limites de freguesias.

Cartografia 8 – Localização do caminho público Carvalhais em Sobrado e Bairros

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

3.8.4.2 ELABORAÇÃO DA GEODATABASE E TRANSFORMAÇÃO DE INFORMAÇÃO VETORIAL HG DT73 DO PLANO DE PROTEÇÃO CIVIL DE 2013 PARA ETRS89 / PT-TM06

Neste trabalho implementei uma base de dados geográfica para transformar o plano de proteção civil que encontrava-se em HG DT 73 para ETRS89 / PT-TM06. Para tal, necessito das seguintes tecnologias, a aplicação arcCatalog para administrar uma Geobase, cujo papel principal é manter a dados geoespaciais e os metadados correspondente. Esta aplicação ArcCatalog fornece uma visão integrada e unificada de todos os arquivos de dados, bancos de dados e documentos, integrando informações que existe em muitas formas.

Figura 14 – Base de dados Geográfica do Plano de Proteção Civil

Figura 15 – Exemplo de georreferenciação de uma shapefile do Plano de Proteção civil de Castelo de Paiva

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

3.8.5 INFRAESTRUTURAS A análise das questões relacionadas com a rede viária e transportes são fundamentais para o planeamento e ordenamento territorial, pois delas, depende o nível das acessibilidades de qualquer município, região ou país, e por consequência, o respetivo desenvolvimento sócio-económico-cultural. 3.8.5.1 REDE VIÁRIA Nesta atividade implementei uma base de dados da rede viária do município, agregada a uma tabela de dados geográfica, onde vamos preenchendo os campos produzidos, nomeadamente, a classificação das vias, a designação da via, o estado do pavimento, jurisdição e extensão da via, o numero de faixas, bem como o enquadramento no PRN –Plano Rodoviário Nacional.

Figura 16 – Base de dados geográficos da rede viária

Cartografia 9 – Cartografia da rede viária em ortofotomapa

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

3.8.5.2 JURISDIÇÃO DA LIMPEZA E CARATER DA REDE VIÁRIA MUNICIPAL POR FREGUESIAS Nesta atividade e na mesma base de dados geográfica anteriormente mencionada, foi efetuada uma reunião com as Juntas de freguesia, a fim de disponibilizar cartografia, para que fossem mencionados os caminhos públicos que fazem limpeza, bem com definir o carater da via, ou seja, se é pública ou privada. Foram efetuados os seguintes procedimentos para concretizar esta atividade: 1.Mapa de enquadramento por freguesias 2.Reunião com as Juntas de freguesia para solicitação de informações de limpeza 3.Tratamento da informação no SIG 4.Mapa de jurisdição da limpeza e carater das vias

Figura 17 – Projeto e base de dados da jurisdição da limpeza dos caminhos municipais

Gráfico 3 – Extensão por freguesias da limpeza dos caminhos municipais

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

3.8.6 ENQUADRAMENTO EM PMOT E OUTRAS CONDICIONANTES ENQUADRÁVEIS 3.8.6.1 PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE AÇÕES DE (RE) ARBORIZAÇÃO, SUBMETIDO PELO ICNF – INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E FLORESTAS, I.P.

Neste atividade implementei um projeto para realizar o enquadramento da ação (re) arborização, submetido pelo ICNF – instituto da conservação da natureza e florestas, i.p., no PDM95 - Planta de condicionantes, ordenamento e planta topográfica , RAN – Reserva Agrícola Nacional e REN – Reserva Ecológica Nacional. Para tal o procedimento desta tarefa foi o seguinte: 1.Definição dos dados e dos planos a incorporar no projeto 2.Sobreposição das parcelas a arborizar 3.Envio da informação

Figura 18 – Oficio de Solicitação de Parecer/Consulta prévia

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Cartografia 10 – Cartografia de enquadramento da ação de Arborização em ortofotomapa Planta de condicionantes

Cartografia 11 - Cartografia de enquadramento da ação de Arborização em planta topográfica e de Ordenamento

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

3.8.7 ACOMPANHAMENTO NO LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA RUA JEAN TYSSEN - TRANSFORMAÇÃO DO FORMATO DWG PARA SHAPEFILE Nesta atividade implementei um projeto para transformação do formato CAD (dwg) para formato da esri (shapefile), software utilizado pelo SIG. O formato vetorial de dados geográficos gerado é possível classificar as linhas e os pontos, originando assim uma base de dados alfanuméricos.

Cartografia 12 - Cartografia do levantamento topográfico da rede de abastecimento de água na rua Jean Tyssen - transformação do formato dwg para shapefile

3.8.8 CARTOGRAFIA DE REPRESENTAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS, HIDROGRAFIA E DEMOGRAFIA Nesta tarefa desenvolvi uma base de dados geográfica desenvolvida com a tecnologia arccatalog, com recursos a várias shapefiles. Os dados geográficos presentes são a rede viária, a rede de equipamentos escolares e desportivos, os limites administrativos da CAOP, hidrografia e dados de demografia e habitação do concelho de Castelo de Paiva. Esta base de dados contempla dados demográficos e de habitações atualizados (censos2001) e a área das freguesias, em que se pode extrair dados estatísticos, tais como, a população residente, a densidade populacional, o número de alojamentos familiares. Estes dados estatísticos podem também ser representados no mapa para melhor interpretação do fenómeno.

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

Cartografia 13 – Cartografia de dados estatísticos de demografia e habitação

Cartografia 14 – Cartografia de infraestruturas, equipamentos públicos e hidrografia

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

3.8.9 CARTOGRAFIA DE ANÁLISE DO ESPAÇO - PROPOSTA DE SANEAMENTO NO LUGAR DE SERRADELO Nesta tarefa produzi uma base de dados geográfica para localizar as construções que iram ser abrangidas pelo saneamento na estrada municipal 1123-1. Apliquei a ferramenta Buffer para criar áreas em torno da via selecionada, com objetivo de observar a área de influência destas para as distâncias de 50 e 100m de raio. Deste modo demonstra uma a seleção de edificações localizadas dentro da faixa de cinquenta metros do eixo da via, por meio da aplicação de buffer neste eixo. Esta tarefa foi solicitada pelos Serviços de Ambiente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva.

Cartografia 15 - Cartografia de áreas de influência do saneamento a 50 e 100m

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

3.8.10 ACOMPANHAMENTO NA PROPOSTA DE AQUISIÇÃO DE BASES DE DADOS Acompanhamento da aquisição da base de dados cartográficos para o município de Castelo de Paiva, por parte da Municipia, SA. A execução da cartografia de cerca 11500 hectares e de Ortofotomapas do Município de Castelo de Paiva à escala 1:10.000 já foi realizada, estando a ser homologada pela Direção Geral do Território.

Figura 19 – Mosaico da cobertura fotográfica obtida no Concelho de Castelo de Paiva

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

3.8.11 APLICAÇÃO DOS SIG NO DESPORTO, EDUCAÇÃO E TURISMO 3.8.11.1 PROVA DE ATLETISMO NA SANTA EUFÉMIA Nesta atividade concebi uma base dados geográficos com a tecnologia arcCatalog e produzi a informação num SIG. Esta base de dados incorpora duas shapefiles, uma de pontos e outra de linhas, tendo potencialidades geográficas, nomeadamente, a classificação das 3 provas por faixa etária, mede a distância dos circuitos e correlaciona o circuito com os lugares de passagem dos atletas.

Cartografia 16 – Cartografia de enquadramento da prova de atletismo nas Stª Eufémia

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

3.8.11.2 ROTA DOS VINHOS VERDES Nesta atividade concebi uma base dados geográficos com a tecnologia arcCatalog e produzi a informação num SIG. Esta base de dados foi criada por solicitação do Turismo da Câmara Municipal de Castelo de Paiva e tem referências à rota e localização de 12 quintas produtoras de vinho verde, com início no centro de interpretação da cultura local.

Cartografia 17 – Rota dos vinhos verdes do concelho de Castelo de Paiva

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

3.8.11.3 ROTA DA ILHA DOS AMORES Nesta atividade concebi um projeto de documentos de apoio para reconhecimento do percurso pedestre a utilizar na rota da ilha dos amores em Fornos. Este projeto também foi elaborado em formato KMZ para a população ter acesso via online à rota.

Cartografia 18 – Cartografia de apoio ao reconhecimento do percurso pedestre na rota da ilha dos amores

Cartografia 19 – Cartografia do circuito da rota da ilha dos amores

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL OBTIDA DURANTE O PERIODO EXPERIMENTAL

3.8.11.4 CIRCUITOS ESCOLARES Neste atividade criei uma base de dados específica para circuitos escolares existentes no município. Esta base de dados vem solucionar a definição com mais precisão das distâncias percorridas nos itinerários pelos transportes escolares efetuados pelo município e pelas entidades sociais que efetuam esta valência. Este projeto muito importante na área da mobilidade, garante a localização de todas as paragens, circuitos, o tipo de transporte efetuado, o nome e número de alunos a requererem este serviço, bem como a distância efetuada por cada itinerário por entidade ou por tipo de transporte.

Cartografia 20 – Circuito escolares com destino a um Jardim de Infância

3.8.12 SOLICITAÇÃO DE COORDENADAS Nesta atividade concebi uma aplicação de coordenadas para qualquer localização existente no concelho de Castelo de Paiva. As coordenadas são fornecidas no sistema de coordenadas WGS84, podendo também ser disponibilizadas em PT-TM06/ETRS89 ou outro sistema de referência, podendo ser facultadas por via mail ou por impressão de mapa.

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Cartografia 21 – Coordenadas solicitadas para uma ação de promoção da marca “Avon

Figura 20 - Coordenadas solicitadas pelo Turismo, do miradouro de Catapeixe e o croka’s rock

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FORMAÇÃO OBTIDA DURANTE O PERÍODO EXPERIMENTAL

FORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

4 FORMAÇÃO A formação é tida como uma atividade de melhoria da qualificação dos recursos humanos. De facto, para realizar uma tarefa, o responsável (pessoa afeta à tarefa) deverá possuir um conjunto de competências e aptidões adequadas ao desempenho de tal tarefa. Teoricamente, o processo de formação serve para adquirir ou aumentar/desenvolver as competências/aptidões, tendo como fim último o aumento da eficiência. Se pensarmos que o trabalho de qualquer organização é uma sucessão de realização de tarefas, a aplicação de programas de formação tem como objetivo o aumento da eficiência final da instituição. A formação profissional assume atualmente, um papel demasiado preponderante no crescimento qualitativo e académico dos jovens, designadamente no âmbito profissional. O facto de efetivamente receberem uma formação adequada e estruturada, é essencial para que obtenham ferramentas e técnicas de trabalho imprescindíveis. Desta forma, permite aos formandos demonstrarem a posteriori, uma distintiva e diferenciada prestação em áreas específicas, que futuramente irão colaborar e operar, quando integrados numa determinada empresa.

4.1 FORMAÇÃO FREQUENTADA 4.1.1REFERENCIAS DAS EMPRESAS DE CERTIFICAÇÃO A Esri é líder na resolução dos constantes desafios dos clientes através da inovação e excelência dos Sistemas de Informação Geográfica, como Sistemas de Apoio à Decisão e Acão. A GeoPoint tem como missão, ser conselheiro independente, em tecnologias de informação geográfica para o sucesso de pessoas e empresas. O enfoque principal reside na prestação de serviços de formação e consultadoria em TIG de elevado valor acrescentado, que permitirá ao cliente obter maisvalias inquestionáveis na gestão empresarial ou no mercado de trabalho. 4.1.2 FORMAÇÃO PROFISSIONAL - FUNDAMENTOS EM SIG O curso de formação profissional desenvolvido com suporte em tecnologia e com metodologia elearning, está estruturado para sensibilizar os profissionais para as capacidades que os SIG (Sistemas de Informação Geográfica), têm para apoio a decisões de gestão e análise espacial. Conteúdo Programático 1. Origem e evolução 2. Definição 3. Informação Geográfica. Onde se encontra. 4. Arquitetura e Componentes de um SIG 5. Modelo de Dados SIG 6. Tecnologia ArcGIS – ESRI 7. O futuro dos SIG

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FORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS

Curso de formação fundamentos de SIG – 20 valores – Muito Bom

Figura 21 – Certificado de formação profissional Fundamentos de SIG

4.1.3 FORMAÇÃO PROFISSIONAL – TOPONÍMIA E ENDEREÇOS AUTARQUIAS O curso de formação profissional SIG – Toponímia e Endereços Autarquias, desenvolvido com suporte em tecnologia e com metodologia e-learning, está estruturado para sensibilizar os profissionais para as capacidades que os SIG (Sistemas de Informação Geográfica), têm para apoio a decisões de gestão e análise espacial. Tem como objetivos principais, sensibilizar para a necessidade de toponímia

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

simples, inequívoca e estável, sugerir procedimentos, alertar para as consequências de toponímia insuficiente ou confusa. Conteúdo Programático Unidade 1 – Toponímia Conceitos, Lugares, Locais, Artérias, Edifícios, e portas Pisos e alojamentos Unidade 2 – Endereços O endereço, na perspetiva do direito, Elementos e estrutura do endereço em Portugal, Fatores de equívoco no endereço,Recomendações às autarquias, Toponímia das artérias em números Curso de formação fundamentos de SIG - 18 valores - Muito Bom

Figura 22 - Certificado de formação profissional Toponímia e Endereços Autarquias

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FORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS

4.1.4 WORKSHOPS 4.1.4.1 WORKSHOP - ARCGIS ONLINE INICIAÇÃO O ArcGIS Online oferece uma vasta coleção de recursos SIG de elevada qualidade, incluindo mapas, aplicações e ferramentas que podem ser facilmente acedidos e utilizados gratuitamente através do portal ArcGIS.com. Neste workshop exemplificou-se várias formas de utilizar estes recursos na criação de mapas e conteúdos web, como é fácil efetuar a sua partilha e implementar aplicações web através de templates já existentes e fáceis de configurar, dando visibilidade e destaque ao nosso trabalho. Com os seguintes conteúdos programáticos: 1.Apresentação os recursos do ArcGIS Online 2.Apresentar as funcionalidades do portal ArcGIS.com 3.Criar mapas e aplicações web 4.Aprender a criar apresentações e conteúdos 5.Aplicar ferramentas e templates do ArcGIS.com 6.Utilizar o visualizador de scenes 3D

Figura 23 - Certificado de participação no workshop de ArcGIS Online Iniciação

4.1.4.2 WORKSHOP - ARCGIS ONLINE AVANÇADO O ArcGIS Online permite criar aplicações e mapas interativos e partilhá-los com todos os utilizadores ou apenas com a sua organização. Identifica novas oportunidades e permite adquirir uma visão global da informação. Neste workshop pretende-se aprofundar os conhecimentos de ferramentas 52

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

de análise na web, publicação de serviços web e application builder de Javascript, de Collector for ArcGIS e Esri Maps for Office, ou seja, de funcionalidades adicionais de uma subscrição de ArcGIS Online para Organizações. Com os seguintes conteúdos programáticos: 1.Apresentar ferramentas e recursos avançados do ArcGIS Online 2.Capacidades adicionais da subscrição de ArcGIS Online 3.Executar geoprocessamento na web 4.Publicar serviços web 5.Criar facilmente aplicações web com o application builder de Javascript 6.Fluxo de recolha de dados no terreno em modo offline

Figura 24 - Certificado de participação no workshop de ArcGIS Online avançado

4.1.4.3WORKSHOP - ARCGIS PRO O ArcGIS Pro é a mais recente aplicação incluída no ArcGIS 10.3 for Desktop e foi concebida para ajudar os utilizadores a concluírem os seus projectos e disponibilizar os seus resultados de uma forma muito mais célere. A interface é totalmente moderna e intuitiva. Neste workshop irá familiarizar-se com a sua terminologia, explorar algumas das suas ferramentas de navegação, as capacidades de integração da componente 2D e 3D e elaborar um layout.

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FORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS

Com os seguintes conteúdos programáticos: Importância do ArcGIS Pro na plataforma ArcGIS e as suas características gerais 1.Alterar a simbologia, aplicar intervalos de escala, executar uma definition query e rotular elementos 2.Trabalhar com dados 3D no ArcGIS Pro 3.Elaborar um layout de mapa com a componente 2D e 3D em simultâneo

Figura 25 - Certificado de participação no workshop de ArcGIS PRO

4.2 ENCONTROS/SEMINÁRIOS FREQUENTADOS Participação no 13º Encontro de Utilizadores Esri Portugal (EUE 2015), onde podemos atualizar os seus conhecimentos na mais recente tecnologia ArcGIS e explorar as novidades e tendências do mercado SIG em Portugal e no Mundo, bem como perceber de que forma os SIG o podem ajudar a alcançar os nossos objetivos de negócio. Tem várias sessões de clientes e parceiros da Esri, que partilham muitas das suas experiências, o EUE é o ponto de encontro dos utilizadores SIG em Portugal. Ficamos a conhecer os melhores projetos SIG nacionais e internacionais da atualidade.

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

4.2.1 RESULTADOS E VANTAGENS DA PARTICIPAÇÃO NA FORMAÇÃO E ENCONTROS Na formação profissional SIG - Fundamentos, aprendi mais conteúdos e conhecimentos teóricos necessários à boa utilização de Sistemas de Informação Geográfica. No que diz respeito a formação profissional Toponímia e Endereços Autarquias aprendi e compreendi, a Toponímia completa, Toponímia visível, Toponímia inequívoca, Toponímia estável, Toponímia simples, Toponímia normalizada,

Toponímia

Incontroversa,

Toponímia

atualizada,

compreensível. Na formação profissional Arcgis Online Iniciação aprendi a: 1.Apresentar os recursos do ArcGIS Online 2.Apresentar as funcionalidades do portal ArcGIS.com 3.Criar mapas e aplicações web 4.A criar apresentações e conteúdos 5.Aplicar ferramentas e templates do ArcGIS.com 6.Utilizar o visualizador de scenes 3D

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Toponímia

geometricamente


FORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS

Na formação profissional Arcgis Online Avançado aprendi a: 1.Apresentar ferramentas e recursos avançados do ArcGIS Online 2.Capacidades adicionais da subscrição de ArcGIS Online 3.Executar geoprocessamento na web 4.Publicar serviços web 5.Criar facilmente aplicações web com o application builder de Javascript 6.Fluxo de recolha de dados no terreno em modo offline Na formação profissional Arcgis PRO aprendi a: 1.Perceber Importância do ArcGIS Pro na plataforma ArcGIS e as suas características gerais 2.Alterar a simbologia, aplicar intervalos de escala, executar uma definition query e rotular elementos 3.Trabalhar com dados 3D no ArcGIS Pro 4.Elaborar um layout de mapa com a componente 2D e 3D em simultâneo No, 13º Encontro de Utilizadores Esri Portugal (EUE 2015), atualizei os meus conhecimentos na mais recente tecnologia ArcGIS e explorei as novidades e tendências do mercado SIG em Portugal e no Mundo, bem como percebi de que forma os SIG o podem ajudar a alcançar os meus objetivos de planeamento e desenvolvimento. Participei em diversos painéis/sessões para partilhar o meu conhecimento e aprender com o sucesso da restante comunidade SIG. Evoluir com os melhores e mais inovadores e adquirir competências e estratégias que contribuem para o crescimento da organização.

Figura 26 – Apresentações/sessões que participei do EUE 2015

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

PROPOSTAS DE TRABALHO PARA O FUTURO

SUGESTÕES DE MELHORIA DOS SERVIÇOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS

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SUGESTÕES DE MELHORIA DOS SERVIÇOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS

5 SUGESTÕES DE MELHORIA DOS SERVIÇOS Numa organização como a autarquia as utilizações potenciais e as aplicações das tecnologias SIG são múltiplas, as quais podem contribuir para o aumento da produtividade dos recursos resultantes do ganho da eficácia e eficiência dos serviços com a respetiva redução de custos; o contributo para melhorar a resposta às necessidades de informação e serviços técnicos internos reforçando a componente da partilha, mobilidade de dados entre as seções com o aumento da comunicação

5.1 SOLUÇÃO MUNISIGWEB Perante a necessidade da Autarqui de castelo de Paiva, a aquisição da solução MuniSIG consubstancia das mais evoluídas tecnologias para apresentação de uma estrutura integrada de aplicações geográficas, que possibilita a implementação imediata a toda a organização de um Sistema de informação geográfica transversal. O MuniSIG Web uma solução desenvolvida, pela ESRI Portugal, como resposta às necessidades específicas das autarquias. O seu objetivo primordial é o de dotar as autarquias com uma ferramenta universal de publicação, pesquisa, consulta e atualização de informação geográfica. Esta plataforma Web com grande simplicidade e eficácia o Munícipe pode aceder e imprimir uma Planta de Localização do seu terreno e emitir as plantas que necessita para o seu trabalho. Esta extensão do MuniSIG ofereçe para a dmnistração local um conjunto de extensões, tais como: 1.Emissão de plantas de localização 2.Gestão de processos urbanistico 3.Gestão integrada de moradas 4.Gestão da rede viária 5.Gestão do Património Municipal 6.Publicação de PMOTS 7.Cadastro de Predial O MuniSIG está estruturado de maneira a oferecer às organizações uma elevada flexibilidade, possibilitando a implementação uma Infraestrutura de Aplicações Espaciais para aplicações Web SIG e Web Mapping. Esta abordagem oferece às organizações a capacidade de acelerar o desenvolvimento e reduzir custos, enquanto aumenta a eficácia das tecnologias de informação geográfica. Tendo por base a constante evolução da tecnologia, esta infraestrutura pretende assegurar a proteção dos investimentos relativamente à redundância tecnológica.

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Figura 27 – Funcionalidades no MunSIGweb

5.2 APLICAÇÃO INFRASIG O InfraSIG é uma solução desenvolvida pela Esri Portugal, e sobre tecnologia ArcGIS, destinada especificamente à edição e gestão do cadastro de infraestruturas. A solução InfraSIG permite ao utilizador a introdução, edição e manutenção da informação de cadastro, de uma forma fácil e expedita. Possibilita a consulta e análise da informação em ambientes web, massificando a divulgação e partilha da informação. Incorpora ainda funções de planeamento e de projeto dos sistemas, com a facilidade de exportação da informação para ambientes de modelação hidráulica de redes. E utiliza as novas tecnologias de mobilidade, que visam o acesso, em campo, da representação das redes, sua validação, correção e introdução de nova informação.

Figura 28 – Funcionalidades do InfraSIG

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SUGESTÕES DE MELHORIA DOS SERVIÇOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.3 SUGESTÕES DE APLICABILIDADE DOS SIG 1 - Aplicação de sugestões e reclamações na web Através da Aplicação de Sugestões/Reclamações via WEB o Munícipe facilmente identifica um determinado local no mapa e indica o problema com associação da respetiva descrição. Internamente esta indicação será canalizada para a divisão respetiva, ficando o histórico de intervenções e possibilitando um serviço célere e cómodo ao seu Munícipe. Poderão ser exemplos destas ações a indicação de:  Um candeeiro partido ou lâmpada fundida  Um buraco na rua  Papeleira ou ecoponto vandalizado  Sugestão de nova disposição geográfica duma Papeleira ou ecoponto em função das necessidades dos utentes  Sugestão de alteração duma dada sinalização  Indicação duma caixa de visita danificada ou uma rotura numa conduta  Edifício danificado/vandalizado

2 - Continuação da gestão da rede viária e da toponímia do município com a colaboração com as juntas de freguesia.

3 - Desenvolvimento de aplicações WEB que permitam ao munícipe tratar de variados assuntos sem ter de se deslocar pessoalmente aos serviços camarários.

3 - Desenvolver uma ferramenta SIG de apoio ao cadastro e gestão de equipamentos escolares e tarefas educativas, que permite por um lado o cadastro exaustivo dos equipamentos educativos e por outro uma gestão eficaz dos recursos técnicos e financeiros afetos ao mesmo da responsabilidade do Município.

4 - Desenvolver um projeto de gestão de equipamentos municipais, que permita cadastrar os equipamentos culturais e desportivos da responsabilidade do município.

5 - Implementar uma base de dados de Infraestruturas de redes municipais, para gerir a rede de Abastecimento de águas, saneamento e águas pluviais.

6 - Converter o POACl – Plano de Ordenamento da Albufeira de Crestuma-Lever que se encontra em CAD(DWG) em shapefile com a colaboração com o gabinete de desenho técnico. 60


AVALIAÇÃO DO PERÍODO EXPERIMENTAL NO CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

7 - Converter o PU – Plano de urbanização da vila que se encontra em CAD (DWG) em shapefile também com a colaboração com o gabinete de desenho técnico.

5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluísse que o período experimental mostrou-se uma excelente oportunidade de aprendizagem ao favorecer a aquisição e desenvolvimento de novos conhecimentos e práticas profissionais, pessoais e sociais. Considero que, ao longo desde processo, cresci muito como pessoa e como profissional, tendome afirmado um profissional competente e capaz de agir em qualquer situação. Assim, é meu objetivo que, ao longo deste período experimental, procurar sempre novas formas de saber e de estar atualizada, ao aprofundar os meus conhecimentos, tanto na vertente teórica como na prática, na área das competências profissionais de Sistemas de Informação Geográfica, Ordenamento do Território e Planeamento. Neste sentido pretendo adquirir constantemente novas competências e aperfeiçoar as competências profissionais já adquiridas durante o período experimental. Os SIG´s surgem como uma ferramenta poderosa de apoio à decisão, com capacidade para armazenar e gerir informação geográfica e alfanumérica de forma interligada e estruturada, fundamental para o auxílio nas tarefas de gestão que têm por base a variável espacial. Com o uso da tecnologia SIG torna-se mais provável a perceção do território nas suas múltiplas facetas podendo ser o suporte da aplicação e do acompanhamento de políticas públicas diferenciadas e adequadas a cada situação. O uso da tecnologia deve ser visto como um meio para um fim social, não como um fim em si mesmo, devendo contribuir para a promoção de intervenções políticas adequadas e para a avaliação dessas intervenções uma vez que as autarquias têm um papel de destaque na melhoria da qualidade de vida e no incentivo ao desenvolvimento local. Esta foi também a mensagem que se pretendeu deixar e que se desenvolveu ao longo de todo o relatório. No sentido de se concretizar esta mensagem surgiu o modelo para a disseminação da Informação Geográfica na autarquia. Este Modelo foi o resultado da concretização dos objetivos que se foram desenvolvendo ao longo deste relatório e que estão associados à compreensão das atividades associadas à gestão dos SIG’s, ao seu impacto nas autarquias, ao valor que a informação, quando partilhada, apresenta como um fator de sucesso das organizações. A utilização do modelo permitirá validar e proceder à sua respetiva atualização e melhoria. Pretendeu-se desenvolver um compromisso entre a Autarquia e o modelo de forma a estabelecer um ajustamento do modelo à Autarquia e da Autarquia ao modelo e estou certo que ambos serão enriquecidos.

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