MUNDO NÁUTICO MAQUETES: O CONSTRUTOR DE PEQUENAS JOIAS
R$ 15,90 · Ano 08 · nº 38 · 2013 · www.perfilnautico.com.br
PESCA ESPORTIVA
HOBBY, LAZER OU ESPORTE UM BOM BARCO, E BEM EQUIPADO, PODE FAZER TODA A DIFERENÇA
PERFIL EVOLVE A REVOLUÇÃO DE UMA MARCA
MANUTENÇÃO
GUARDAR O BARCO REQUER CUIDADOS ESPECIAIS E MAIS, NA SEÇÃO PERFIL, NOVIDADES E BARCOS CONSAGRADOS:
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EDITORIAL REUNIÃO, UNIÃO E HISTÓRIAS NA ÁGUA
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aímos para uma boa pescaria enquanto preparávamos a edição 38 da Perfil Náutico. Verão, férias e calor chamam para a água, e nada mais agradável que reunir a família e os amigos no barco para um bom dia de pesca. A atividade é uma das mais antigas da humanidade, representa sustento e sobrevivência para alguns, hobby e lazer para outros, e é também uma prática esportiva com direito a competições acirradas, nas quais o peixe, depois de capturado, é devolvido para a vida. Um bom e bem equipado barco pode fazer grande diferença num dia de pescaria. Apresentamos alguns modelos disponíveis no Brasil e no exterior, com os recursos necessários para você não deixar o peixe escapar. Nas próximas páginas trazemos, como de costume, os barcos da seção Perfil. Lançamentos, histórias, novidades e barcos consagrados são apresentados. Nesta edição: Valent 210, Bayliner 350 SE, Portofino 35 Fly, Azimut 70 e o Estaleiro Ocean Life, que produz as lanchas Evolve. Como as possibilidades de atividades na água são enormes, não ficamos apenas na pescaria ou conhecendo barcos. Mergulhamos nas Bahamas, no buraco azul mais profundo do planeta e fomos tirar uns dias de descanso em Arraial d´Ajuda, no litoral da Bahia, um lugar cheio de encantos que reúne paz, tradição, cultura e baladas agitadas. Ainda no Nordeste, fomos conferir uma dessas baladas – o Lopana Phoenix Fest em Alagoas, com direito a catamarã elétrico, música e mais de 500 barcos. No Mundo Náutico fomos conhecer belas histórias de vida, como a da família Portela, que deu a volta ao mundo durante três anos a bordo do veleiro Bravo, e a do maquetista Carlos Eduardo Mariano, que nos revelou sua paixão por barcos, em tamanho real ou em formatos menores – verdadeiras joias. Depois do verão, muitos deixam seus barcos guardados, que serão utilizados novamente somente em alguns fins de semana ou feriados prolongados. A manutenção da embarcação é importante para que ela esteja pronta para o próximo passeio. Saiba como escolher a marina ideal para guardar o seu guerreiro. Notícias, esportes, estilo de vida, gastronomia, meio ambiente, dicas de livros, construção de barcos, decoração, equipamentos e acessórios náuticos também estão a seguir. S
CONSELHO DIRETOR Aldo Alfredo Malucelli aldo@grupocanal.com.br Carlos Alberto Gomes carlos@grupocanal.com.br José “Juca” Kolling jose.juca@grupocanal.com.br Luiz Alfredo Malucelli luiz@grupocanal.com.br DEPTO. DE JORNALISMO Marcelo Fabiani (Buda) marcelo.buda@grupocanal.com.br DRT-PR/ 6633
EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL
EDIÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁFICO
Eduardo Zuchowski
REVISÃO
João Batista Ribeiro
COLABORAM NESTA EDIÇÃO Adriana Freitas Brandão, Angelo Sfair, Amanda Kasecker, Carolina Schrappe, Guilherme Aquino, Jorge Nasseh, Leonardo Suzuki, Luiz Alfredo Malucelli, Rafaella Malucelli, Thaís Zago IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica Coan DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA FC Comercial Distribuidora Ltda. CENTRAL DE PUBLICIDADE COMERCIAL comercial@perfilnautico.com.br (41) 3331 8300 José “Juca” Kolling jose.juca@grupocanal.com.br (41) 8446 5341
Rua Jorge Cury Brahim, 712, Pilarzinho, 82.110-040, Curitiba – PR. Fone (41) 3331 8300 Fax (41) 3331 8305
Revista Perfil Náutico Rádio Mix Curitiba - 91,3 MHz 91 Rock Web www.91rock.com.br Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação. Revista Perfil Náutico, ano 8, n° 38, é uma publicação da Editora CANAL/mid, divisão de mídia do Grupo CANAL/com. Todos os direitos reservados. FALE COM A GENTE redacao@perfilnautico.com.br
Boa leitura MARCELO BUDA
CANAL TÉCNICO Envie sua pergunta para canaltecnico@perfilnautico.com.br ASSINATURA assinatura@perfilnautico.com.br PERFIL NÁUTICO NA INTERNET www.perfilnautico.com.br
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ÍNDICE CANAL 12 62 78 80
DO LEITOR NÁUTICO CONSTRUTOR DÉCOR
MUNDO NÁUTICO 20 VELEIRO BRAVO
A volta ao mundo da família Portela MAQUETES O construtor de pequenas joias
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CAPA 36 PESCA ESPORTIVA
Seja por hobby, esporte ou lazer, uma atividade saudável que reúne a família e os amigos no barco
PERFIL 32 LOPANA PHOENIX FEST
Um dia de festa em Alagoas
NESTA EDIÇÃO 14 NEWS 72 126 128 132 140 148 150
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Notícias fresquinhas do segmento náutico MANUTENÇÃO Escolha uma boa marina para guardar seu barco ESTILO Novidades com personalidade e bom gosto ESPORTES Competições na água esquentaram o início do ano MERGULHO Nas Bahamas, no buraco azul mais profundo do planeta TURISMO - ARRAIAL D´AJUDA Um lugar para curtir e descansar, e querer ficar CULTURA Dicas para uma boa leitura, em terra ou a bordo GOURMET Dourado com Finas Ervas
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Para quem busca uma embarcação pequena, mas que tenha grandes qualidades
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No mar ou em água doce, uma lancha para a família e para a prática de esportes
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Inspirada no design de um carro esportivo, destaque também para o flybridge
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Para brasileiros de bom gosto: luxo em alto-mar com direito a quatro suítes
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Conheça a história do estaleiro responsável pela evolução de uma marca: Evolve
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Canal Esporte Canal do Leitor
CAPA Nas minhas férias comprei a edição da revista e achei muito contagiante a matéria de capa. É quase um dicionário para os aventureiros de plantão. As dicas e precauções para cada esporte estavam muito bem apresentadas e inspiraram-me a ter a minha primeira experiência com o wakeboard. Alessandro Sussin
Ao contrário de outras revistas de segmento, a Perfil Náutico tem um diferencial que eu admiro muito: a linguagem é acessível a todos os públicos e você não precisa ter um barco para comprá-la. Basta ser apaixonado pelo mar, pelo sol e pela vida. Victor Nunes da Luz
Adoro ler sobre as tendências do mundo náutico nas seções de decoração e estilo da revista. Sempre tem algum produto que me interessa e eu acabo comprando. Tatiane Steil
Sou fissurada na decoração de barcos. Meus pais têm uma lancha de 28 pés e eu sou a responsável
náutico e ler sobre os melhores equipamentos para a embarcação. Lucas Pazolini
por investir nos itens decorativos para melhorar nossas acomodações. Fiquei fascinada com o design e o luxo da CS4. Ana Dainez
Fascinante a diversidade de modelos de barcos que estavam em exposição no Salão de Gênova. Fotos impressionantes que me fizeram viajar por instantes. S Bernardo Malonane
Sempre que vou navegar, levo comigo exemplares da Perfil Náutico. Gosto de me informar sobre os lançamentos do mundo
FALE CONOSCO Para falar com a Perfil Náutico, mande e-mail para: redacao@perfilnautico.com.br ou canaltecnico@perfilnautico.com.br. As mensagens devem ser enviadas à redação e à equipe técnica com identificação do autor, endereço e telefone. Em virtude do espaço disponível, os textos podem ser resumidos ou editados. A revista reserva-se o direito de publicar ou não as colaborações.
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News Canal Esporte
Test drives serão realizados no Cabanga Iate Clube
1º NORDESTE MOTORSHOW Ao todo, cerca de cem expositores nacionais e internacionais estarão reunidos no 1º Nordeste MotorShow, o salão internacional de veículos de duas e de quatro rodas, que será realizado no
Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, de 25 a 28 de abril. O setor náutico também terá seu espaço. Além de ocupar o pavilhão com os últimos lançamentos do setor, oferecerá aos
visitantes a oportunidade de realizar test drives nos barcos que ficarão expostos no Cabanga Iate Clube. Com um crescimento médio de 80 embarcações por mês, segundo informações da Capitania dos Portos, Pernambuco é atualmente um dos estados promissores para o mercado náutico,
também por conta de sua privilegiada posição geográfica e de sua extensão litorânea. A organização e a realização do 1º Nordeste MotorShow são da Reed Exhibitions Alcantara Machado, uma multinacional do segmento de feiras de negócios.
ADVENTURE SPORTS FAIR 2013
Evento acontece no pavilhão da Bienal no Ibirapuera
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O maior evento de esportes e turismo de aventura da América do Sul, o Adventure Sports Fair, acontece de 1º a 5 de maio, no pavilhão da Bienal no Ibirapuera, em São Paulo. A 15ª edição deve reforçar a intenção de gerar novos negócios. Além de empresas
de equipamentos, agora operadores de turismo, agência, hotéis e destinos ligados à aventura terão um espaço de reuniões para atender clientes em potencial. j Mais informações no site www.adventuresportsfair.com.br
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Canal Esporte News
NOVO SITE DA ACATMAR Escolhido pela ISAF para os Jogos de 2016
CATAMARÃ OLÍMPICO A XSB Esportes fechou uma parceria com a empresa holandesa Nacra Sports and Funs Catamarans e agora é distribuidora exclusiva dos cataramãs
da marca no Brasil. O Nacra 17, escolhido pela Federação Internacional de Vela (ISAF) para ser o novo barco olímpico a partir dos Jogos de 2016,
no Rio de Janeiro, é o destaque que virá para o mercado nacional. Além do Nacra 17, a XSB também importará os catamarãs F16, F18 e Nacra 500 Fun.
A nova página na internet da Acatmar (Associação Catarinense de Marinas, Garagens Náuticas e Afins) já está no ar. O site é direcionado aos associados e aos empresários do mundo náutico. A plataforma está mais interativa e dinâmica, de acordo com os desenvolvedores. Todas as informações sobre a associação estão interligadas com o site e as redes sociais. j Acesse: www.acatmar.com.br
SCHAEFER 800 O estaleiro catarinense Schaefer Yachts acaba de realizar os primeiros testes de seu mais ousado projeto, o Schaefer 800. O superiate de 80 pés tem capacidade para 23 pessoas, incluindo a tripulação. Nas primeiras avaliações realizadas, o barco mostrou-se rápido, esportivo e equipado com o que há de mais moderno na tecnologia náutica.
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Paradas em Itajaí (SC) e Recife (PE)
VOLVO OCEAN RACE 2014-15: MAIS BRASILEIRA DO QUE NUNCA Em 2014, o Brasil terá duas paradas ao longo do percurso da maior regata de volta ao mundo, a 12ª
edição da Volvo Ocean Race. Itajaí (SC) será novamente cidade-sede e, dessa vez, dividirá as
CRUZEIRO COSTA SUL 2013 A largada do Cruzeiro Costa Sul 2013 será no dia 2 de março no Rio de Janeiro com chegada prevista para 18 de março em Florianópolis. Em um cruzeiro em flotilha, veleiros de comandantes iniciantes, integrados aos profissionais, saem do Rio de Janeiro, passam por Ubatuba, Ilhabela, Santos, Canal do Varadouro, Paranaguá, São Francisco do Sul, Joinville, Itajaí e Jurerê. O programa é organizado pela ABVC (Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro).
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atenções com Recife (PE). A cidade catarinense será um ponto estratégico para a Volvo Ocean Race
2014-15 sendo a primeira parada depois da passagem pelo temido e desgastante Cabo Horn, no Oceano Antártico. “A perna que cruza o Oceano Antártico e contorna o Cabo Horn tradicionalmente termina no Brasil e na edição passada foi decisiva”, ressaltou o chefe de operações da Volvo Ocean Race, Tom Touber. A parada de Itajaí rendeu ao município o prêmio de melhor Stopover Sustentável da edição 2011-2012 da Volvo Ocean Race. Reuniu 290 mil pessoas e cerca de 60 mil assistiram às chegadas e partidas dos molhes e das praias de Itajaí. O evento representou um impacto financeiro de mais de R$ 28 milhões para Santa Catarina, além de R$ 1 milhão restante do Brasil, gerando um impacto positivo de mais de R$ 30 milhões.
TECNOLOGIA QUE LEVA LONGE O blog de viagem Sundaycooks.com dá dicas de como se virar mundo afora utilizando as novidades em aplicativos, gadgets, sites, internet e muito mais. Aprenda como fazer ligações internacionais mais baratas, como planejar uma viagem com o Google Maps ou descubra que aplicativo ou gadget pode salvá-lo de uma enrascada em qualquer parte do mundo. Acesse sundaycooks.com e viaje o mundo com o seu smartphone! S
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MUNDO NÁUTICO
VELEIRO BRAVO
VOLTA AO MUNDO EM FAMÍLIA
REUNIR A FAMÍLIA PARA UMA BOA VELEJADA SEMPRE É UM ÓTIMO PROGRAMA. E SE ESTE PASSEIO DURAR TRÊS ANOS COM PASSAGEM POR MAIS DE 50 PAÍSES? FOI EXATAMENTE ESTE O ROTEIRO ESCOLHIDO PELA FAMÍLIA PORTELA POR ANGELO SFAIR
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bordo do veleiro Bravo, uma família curitibana: Ricardo e Claudia Portela, os três filhos do casal (Lygia, Giovanna e Ricardinho), além do Dudu – o cãozinho Yorkshire que acompanhou a família durante a viagem. “Desde que comecei a namorar o Ricardo, já sabia que um dia faríamos essa viagem, pois era um sonho dele”, conta Claudia. Velejador desde os 16 anos, Ricardo já estava envolvido com a vela antes mesmo de conhecer a esposa. Quando os filhos vieram, todos partilhavam este estilo de vida. Logo começaram a planejar uma volta ao mundo. j
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VELEIRO BRAVO
PREPARAÇÃO
Uma circum-navegação exige muito mais do que apenas vontade. A preparação foi intensa e teve o apoio de amigos e familiares. “Desde 1999 já realizávamos pequenas travessias para Florianópolis e Angra dos Reis com um Cal 9.2”, conta Ricardo. Para a volta ao mundo, a família optou por adquirir um catamarã de 44 pés: o veleiro Bravo, com o qual foi feita uma viagem experimental para Fernando de Noronha com toda a família, incluindo os pais de Claudia. A certeza de que o Bravo oferecia a segurança e o conforto necessários para uma circum -navegação encorajou a família Portela. A segurança era a principal preocupação do casal. “Como estávamos viajando com crianças, ela deveria estar sempre em primeiro lugar”, comenta Claudia. “Então combinamos que nunca arriscaríamos sair sem conferir a previsão do tempo ou navegar fora da área de segurança.” Com o barco testado e a rota estipulada, faltavam detalhes para que o Bravo iniciasse sua velejada pelos sete mares. Ricardo, engenheiro civil, deixou seu pai responsável pela empresa que administra. Com o auxílio da internet, continuaria acompanhando o trabalho, além de poder voltar periodicamente ao Brasil.
ROTEIRO
Após a viagem pelo nordeste brasileiro, o barco ficou no estaleiro por oito meses. Foi preparado para a circum -navegação e recebeu uma grande reforma para adaptarse ao objetivo da família, que neste período aproveitou para estudar o roteiro. “Não há muito como variar na questão de roteiro; saída pelo litoral brasileiro rumo norte até o Caribe, onde tínhamos previamente definido passar a temporada de furacões nos Estados Unidos”, explica Ricardo. “Daí em diante era cruzar o Canal do Panamá e seguir rumo oeste.” Claudia, porém, diz que pouco restou do roteiro original. Mudanças ocorreram por várias vezes e pelas
Casal Portela, Claudia e Ricardo
mais diversas razões. Os desejos e preferências dos tripulantes também influenciaram na programação e no tempo em que o Bravo permaneceria ancorado. O cronograma era a questão menos flexível: o combinado era que a viagem duraria no máximo quatro anos, quando Lygia, a filha mais velha casal, faria o vestibular.
HORA DE ZARPAR
O início não foi fácil, mas desistir nunca passou pela cabeça da família Portela. “Assim que saímos do Brasil, pegamos tempestades e ficamos cinco dias sentados no chão do barco”, conta Claudia. “Chegou a passar pela nossa cabeça que iria ser assim o tempo todo, mas jamais pensamos em voltar! Queríamos ir... queríamos viver essa aventura.” Ricardo explica que o desconforto inicial dura pouco e que a recompensa é a sensação de liberdade, de estar junto à
A liberdade de estar junto à natureza
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Passatempo a bordo e companhia do veleiro Phoenix
NAS TRAVESSIAS A CONVIVÊNCIA ERA OBRIGATÓRIA E A ÚNICA OPÇÃO ERA APRENDER A RESPEITAR AS DIFERENÇAS natureza. O ponto alto de cada travessia eram as chegadas, que normalmente aconteciam em lugares paradisíacos. A convivência também fez crescer o respeito mútuo a bordo do Bravo. Giovanna, que iniciou esta volta ao mundo com apenas 13 anos, brinca: “Quando alguém nos desagrada, a tendência é o afastamento e isso gera problemas de relacionamento entre muitas famílias. Em um espaço limitado como um barco isso não era uma opção. Tínhamos que lidar com o problema ou pular da prancha. Principalmente nas travessias a convivência era obrigatória e a única opção era aprender a respeitar as diferenças de cada um.”
PERIGO À VISTA!
Uma viagem de volta ao mundo também oferece grandes riscos, que não se resumem aos imprevistos climáticos ou mares revoltos. Desde os anos 90, a pirataria é uma realidade na costa leste africana, principalmente na região conhecida como Chifre da África. A passagem pela região da Somália foi o maior perigo enfrentado. “Nós, mulheres, tivemos que nos esconder no interior do barco por duas vezes por causa da abordagem de piratas”, lembra j
Com direito a uma boa pescaria
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VELEIRO BRAVO
Claudia. “Apesar de termos feito uma rota mais segura – desviando da região da Somália (passaram colados ao Iêmen) –, mesmo assim tivemos que viajar pela noite, o mais rápido possível e com todas as luzes apagadas.” Para ter mais segurança, a tripulação tentou velejar em comboio, tática nem sempre possível, por diferença de velocidade, rotas e objetivos. O Bravo só teve a companhia do veleiro Phoenix, que esteve presente desde quando partiram da Tailândia.
MELHORES LEMBRANÇAS
Em uma viagem tão grande e com tantos destinos – ao todo a família visitou 56 países –, cada um tem uma recordação particular. No entanto, dois países são unanimidade para a família Portela quando se trata de lugares inesquecíveis: a Indonésia, pelos mergulhos e animais exóticos, e a Tailândia, que marcou pela cultura e pelas amizades que surgiram neste país. Claudia revela que a passagem pelo Sri Lanka também foi inesquecível e cativante por sua cultura e culinária exótica e proporcionou uma rica experiência para os Portelas. Giovanna apontou os países árabes entre as suas melhores recordações. “A diferença gritante de costumes, cores e sabores do Oriente acaba se tornando uma experiência inesquecível”, destaca. “Foi um choque de cultura, com novas coisas para ver, aprender e se surpreender em cada ancoragem.”
A VOLTA E O LIVRO
Como previsto antes da partida, o retorno ao Brasil aconteceu no período em que Lygia iria prestar o vestibular, e o foco das crianças estava nos estudos. Claudia preocupava-se em retomar a carreira na área de psicopedagogia. “Levei um ano para me reorganizar.” Ricardo relembra o momento da chegada em tom mais
Comidas exóticas no cardápio
do que saudosista. “É uma sensação maravilhosa por ter conseguido alcançar os objetivos da viagem. Cada vez que recordo essa aventura dá uma vontade de quero mais.” Para relembrar com detalhes desta rica experiência, um livro foi lançado. A intenção inicial não era publicálo, mas, com a insistência de familiares, amigos e até de editores, a história foi compartilhada com todos. Claudia foi quem transformou tudo em palavras: “Durante os três anos que viajamos, escrevi tudo em um diário, colei os panfletos que recebemos pelo caminho e fiz pesquisas nos guias e livros que tínhamos a bordo. Foi muito gratificante ver a aceitação que o livro teve depois do lançamento.” S
SERVIÇO SITE: www.veleirobravo.com.br E-MAIL: claudia@veleiros.com.br
Diferentes culturas e paisagens paradisíacas
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MAQUETES
O CONSTRUTOR DE PEQUENAS JOIAS ELE ALIOU A PAIXÃO COM A EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E, COM AS MAQUETES, VEM ETERNIZANDO EMBARCAÇÕES PARA VÁRIOS ESTALEIROS NACIONAIS POR LEO SUZUKI 26
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udo começou há 19 anos, em Angra dos Reis, região oeste do Rio de Janeiro. O fascínio pelo mar e por barcos foi o que impulsionou Carlos Eduardo Mariano a começar sua carreira como maquetista. Há 20 anos, então com 27 anos de idade, Mariano, com formação técnica na área metalúrgica, já era considerado um ferramenteiro experiente. Hoje ele domina a arte das maquetes de embarcações. Seu início na profissão está relacionado com um mestre que lhe ensinou as primeiras técnicas para desenvolver as maquetes. Ele se chamava Laurent Aumonier, era arquiteto naval, morava num veleiro e viajava o mundo. “Com ele comecei a compreender de forma mais técnica a construção naval, pois a ideia sempre foi fazer um barco em tamanho real.” Um ano após Aumonier ter partido, Mariano criou o Atelier Naval Maquetes de Barcos, hoje situado na cidade de Rio Claro, São Paulo, onde mora. j
Muita dedicação para se chegar a uma peça perfeita PERFILNÁUTICO
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MAQUETES
Capricho nos detalhes do interior
OS CLIENTES DE MARIANO SÃO ESTALEIROS, ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA NAVAL E COLECIONADORES
DISCIPLINA E COMPROMETIMENTO
Um veleiro com dimensões exatas
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O trabalho minucioso e impecável é fruto de muito estudo, que o levou a compreender a arte das maquetes. Nesta época, ele conta que teve de aprender francês, pois todos os livros em que buscava subsídios estavam neste idioma. No entanto, o caminho que o levou à credibilidade que tem hoje perante o mercado foi longo e difícil. “De forma geral (o maquetista) é visto como aquela pessoa simples, sem cultura, e que faz barquinhos de madeira para lojinhas de artesanato”, comenta Mariano. “Encontrar público com nível cultural elevado e com condições financeiras para investir nesta atividade não foi fácil.”
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Muitos perguntam se ele é miniaturista e ele responde: “Sou um construtor de barcos pequenos.” Hoje Mariano está satisfeito com o trabalho e a respeitabilidade que adquiriu durante esses longos anos. Ele sempre almejou trabalhar para estaleiros, escritórios de arquitetura naval e com colecionadores. O maquetista já desenvolveu trabalhos para os estaleiros RioStar, Proboat, Aguz Marine, Colunna Yatchs, Locar Guindastes, Multivácuo, Catarina Yatchs, Zonda Boats, Intermarine, além de algumas empresas e indústrias.
PRIMEIRO CONTRATO
Em 2003 Mariano realizou o primeiro trabalho para o RioStar, localizado no Rio de Janeiro, para a confecção das maquetes dos modelos de 55 e de 120 pés, que atualmente estão em fase de produção. Na época os projetos das embarcações foram desenvolvidos pelo arquiteto naval Fernando de Almeida, que se tornou amigo de Mariano após a parceria. Na sequência, por indicação de Almeida, ele fez as maquetes dos catamarãs do estaleiro Proboat, de Angra dos Reis, que obtiveram grande repercussão em boat shows.
Outros trabalhos de destaque em sua carreira foram para o Intermarine, de São Paulo. O estaleiro solicitou a reprodução de vários modelos de lanchas para apresentar no São Paulo Boat Show de 2010. “A lancha Inter 75 foi um desafio bem interessante. Ela mede 2,75 metros de comprimento. Vários barcos reais possuem essa dimensão.” Para o Intermarine, ele também executou todas as peças de metal dos modelos de 55 e de 60 pés. A última maquete desenvolvida foi do modelo Intermarine 95, que mede 3,70 metros e foi apresentada no último São Paulo Boat Show, em 2012. Como seu sonho sempre foi construir uma embarcação em tamanho real; em 2009, ele o realizou. Com base no Panga 25, um barco com motor de popa e feito de compensado, Mariano e o engenheiro naval Alvaro Guidotti trabalharam no desenvolvimento de todo o processo de execução, incluindo montagem, laminação e acabamento do casco.
EXPERIÊNCIA E DEDICAÇÃO
Mariano sempre valorizou a precisão nas dimensões, formas e acabamento dos trabalhos. Foram mais de j
Um trabalho que exige muita concentração
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MAQUETES
As peças são feitas com resina de poliuretano e os detalhes são cortados a laser
A MAQUETE DESPERTA A ATENÇÃO DO PÚBLICO E PERMITE UMA VISUALIZAÇÃO CLARA DOS CONTORNOS E DETALHES 70 maquetes construídas nesse tempo. Ele utiliza a plataforma gráfica CAD e o software Rhinoceros para o desenvolvimento dos modelos. As peças, como casco, convés e superestrutura, são feitas com resina de poliuretano pelo processo de usinagem CNC. Alguns detalhes, como janelas e piso, são cortados a laser. As ferragens são feitas de latão ou aço inoxidável.
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Quando o cliente solicita uma série de maquetes iguais, ele desenvolve formas de fibra de vidro, laminadas com resina epóxi, para executar as reproduções. Os modelos de barcos antigos geralmente são produzidos em madeira com cascos ou até mesmo em cavernas – o mesmo processo da construção tradicional. Nos últimos anos, o uso de maquetes em salões náuticos brasileiros vem se tornando comum. Mariano destaca: “É a melhor forma de mostrar um produto ao mercado, pois permite uma visualização clara dos contornos e detalhes, além de despertar grande atenção do público.” S
SERVIÇO FALE COM O MARIANO E-MAIL: atelier_naval@yahoo.com
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AGITO NO LITORAL DE ALAGOAS
EVENTO PROMOVIDO PELO ESTALEIRO PHOENIX É OPORTUNIDADE DE VENDAS E FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE POR RAFAELLA MALUCELLI
Estaleiro Phoenix faz a festa na barraca de praia Lopana
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O que era uma confraternização se tornou um grande evento
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m catamarã elétrico, muito axé e mais 500 barcos. Uma grande festa para amigos, parceiros, clientes do estaleiro Phoenix em parceria com a melhor barraca de praia de Maceió, a Lopana. No dia 12 de janeiro, 540 barcos reuniram-se em frente às marinas localizadas na Barra de São Miguel e navegaram cerca de 30 minutos até a famosa Praia do Gunga, considerada uma das dez praias mais bonitas do Brasil. Essa foi a quinta edição do evento que no início tinha como objetivo apenas confraternizar com os clientes Phoenix. Porém, outras oportunidades surgiram. “O Lopana Phoenix Fest já entrou para o calendário de eventos náuticos no Nordeste”, conta Edvan Moraes Junior, diretor do Estaleiro Phoenix. “O que começou como uma confraternização entre proprietários de lanchas Phoenix se transformou numa festa de grandes proporções, com a participação de centenas de barcos, jets e até mesmo de pessoas que acompanham da praia.” Além disso, é uma grande oportunidade de novos negócios e fidelização. “Temos observado cada vez mais nesse evento que de fato a compra por impulso existe”, comenta Edvan. “O pessoal compra barco só para a j
O LOPANA PHOENIX FEST JÁ ENTROU PARA O CALENDÁRIO DE EVENTOS NÁUTICOS NO NORDESTE Barcos navegaram até a famosa Praia do Gunga
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LOPANA PHOENIX FEST
Mais de 500 barcos participaram da festa
O OBJETIVO DOS ORGANIZADORES É TORNAR O EVENTO ITINERANTE, A CADA DOIS MESES EM UMA PRAIA DIFERENTE
festa. Este ano antecipamos a divulgação e isso motivou a venda de 20 lanchas, número maior do que no ano passado.” Foi criado um ambiente para que o cliente veja todas as lanchas. “É uma oportunidade única para o cliente poder avaliar 14 modelos ao mesmo tempo na água e já visualizar a próxima lancha que ele quer comprar”, comenta Pedro Senna, marketing da Phoenix. “A reunião dos clientes Phoenix cria um espírito de grupo no proprietário, que se sente parte da marca e mais confiante no produto que possui.” Com tanto sucesso, o objetivo dos organizadores é tornar o evento itinerante e a cada dois meses realizá-lo em uma praia diferente. Segundo Pedro Senna, João Pessoa e São Luís são cidades potenciais para receber o evento. “É uma alegria muito grande para nós da Phoenix ver que a festa funciona como um termômetro do que nossos clientes pensam dos nossos produtos e perceber de que maneira interagem com eles”, aponta Edvan Moares. “Mais que uma simples confraternização, é uma oportunidade de aperfeiçoarmos nossas lanchas, vendo de perto e ao mesmo tempo todos os nossos modelos na água. Temos uma equipe que faz isso, tomando notas e observando como podemos melhorar. Em 2014 temos certeza de que a festa será ainda maior.” S
A reunião dos clientes Phoenix cria um espírito de grupo e gera fidelização da marca
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Peixe à vista. Dá linha 36 36 PERFILNÁUTICO PERFILNÁUTICO
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Quando a cadeira de combate é tão ou mais importante que a do timoneiro da embarcação, pelo menos do ponto de vista do pescador Por Guilherme AQuino
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luta do homem contra a natureza está melhor representada nas páginas do livro O Velho e o Mar, do escritor Ernest Hemingway, um clássico da literatura. O pescador Santiago sobe a bordo da sua canoa disposto à redenção depois de uma maré alta de azar, sem fisgar nada por meses a fio. Sua tenacidade oferece como prêmio uma batalha épica entre o personagem literário e um grande espadarte.
Dificilmente o final da história seria o mesmo se a embarcação simples de Santiago fosse um moderno iate de pesca esportiva oceânica. Com certeza seria outra história. Como tantas, de pescador ou não, que são contadas em verso prosa e imagens – através das fotografias e das gravações amadoras das câmeras e telecâmeras instaladas no celular ou no tablet, sempre a bordo – nas mesas dos bares e dos restaurantes dos clubes, das marinas ou dentro do próprio iate de pesca esportiva. Este tipo de embarcação faz parte de uma categoria náutica
que se distingue das demais não apenas pela missão de proporcionar condições favoráveis para uma boa pescaria, mas também pela versatilidade, pelo design e por ser capaz de se adaptar aos diferentes aspectos e necessidades desta modalidade de pesca e transformar em realidade os sonhos de uma aventura inesquecível. Esse iate deve ser robusto, confortável, veloz e preparado para navegar nos mares em busca de espécies que colocam à prova extrema a habilidade, a paciência e a resistência do pescador.
Iate de pesca esportiva: condições favoráveis para uma boa pescaria
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Santiago “consumiu” três dias e cerca de cem páginas para domar o seu espadarte, de 5 metros de comprimento e 700 quilos, reduzido a uma longa e leve espinha devido ao ataque dos tubarões durante o retorno à casa. Eram outros tempos e condições. cAdA PescAdor no seu bArco Hoje, mesmo com toda a tecnologia e a segurança à disposição, ainda é o fator humano que regula a intensidade física e emotiva de uma boa pescaria, em companhia dos amigos, ou da família, ou sozinho; é a chamada pescaria “hardcore”, na qual o mar se transforma numa verdadeira arena. E até a escolha do tipo de pescaria – um programa de família aos domingos ou uma “caçada” ao limite da obsessão, enfim... uma recreativa e outra desportiva – pode influenciar na decisão de optar por um específico iate.
AindA é o fAtor humAno Que reGulA A intensidAde físicA e emotivA de umA boA PescAriA Alguns fatores devem pesar na decisão de embarcar neste ou naquele barco. A começar pela existência de um flybridge, pelas dimensões e divisões do deque de popa, pela presença ou não de uma torre de observação instalada a bordo, pela localização do cockpit e de seu acesso, isolado ou escamoteável, à cozinha. Estes podem ser detalhes pequenos, mas que, ao final, podem fazer uma grande diferença entre o paraíso e o limbo purgatório, para não escrever sobre o inferno de uma pescaria. j
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Um Vicem 57, um Hatteras GT 63 e um Bertram 80 são alguns exemplos, em ordem de grandeza, de barcos de pesca esportiva fabricados fora do país, criados para os diferentes tipos de pescarias. E eles são os meios que justificam os fins. O primeiro foi concebido sob medida para transformar a pescaria num agradável, casual e divertido passeio de confraternização para os amigos e os parentes. Na dúvida, o peixe já foi até embarcado no frigorífico e a grelha acendida com antecipação. O segundo representa um iate de “batalha”, quase espartano na aparência agressiva, mas que não abre mão da elegância
AlGuns fAtores devem PesAr nA decisão de embArcAr neste ou nAQuele bArco da decoração interna aliada às necessidades dos pescadores competitivos, os “anglers”, ou seja, os homens de mar que vão à caça e não voltam de mãos vazias. Já terceiro é ideal para os adeptos da pesca tradicional oceânica e, ao mesmo tempo, amantes de todo o luxo à disposição. o homem e o Peixe É necessário lembrar que o peixe está no seu meio ambiente natural. O homem é um intruso e precisa equipar-se bem para entrar no “jogo”. O raciocínio é simples, mas não pode ser dado por descontado. A batalha para levar um determinado peixe para a panela pode atravessar uma madrugada ou um dia ensolarado, durando horas a fio, j
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Salão principal da Bertram 80, para pescadores e convidados
sob um manto estrelado ou debaixo de um sol forte. É um jogo de gato e rato, em alto-mar. Em muitos casos ele provoca a exaustão dos dois adversários, o homem e o peixe. Poucas emoções se comparam àquela de fisgar um grande marlim -azul e sentir o carretel do molinete
girar fortemente, os puxões e os esticões que o peixe provoca na linha, como se enviasse uma mensagem em código a ser decifrada pela sensibilidade do pescador, determinando a sua estratégia para não perdê-lo e trazê-lo a bordo, inteiro, ainda vivo apenas em tempo
de admirar nos olhos a coragem de tanta valentia alimentada pelo seu instinto de sobrevivência, que o faz lutar até conseguir romper a linha ou ser içado para o barco. Se pensar que um espadarte pode nadar a mais de 600 metros de profundidade... tem que dar linha e suor para capturar este “agulhão” que, entre os “indivíduos” de sua espécie, apresenta a maior tolerância às diferenças de temperatura na água, dos 5 aos 27 graus centígrados, e é encontrado, principalmente, nas costas das Regiões Sul e Sudeste do Brasil, além de ser muito “cosmopolita” e, por isso mesmo, presente nas águas tropicais e temperadas de todos os oceanos.
eQuiPAmentos e Acessórios Ao contrário dos tantos Santiagos de hoje, frequentadores assíduos ou esporádicos dos iate clubes espalhados pelo mundo, o personagem de Heingway tinha
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Cozinha equipada para o preparo do peixe fisgado
bertrAm 80, PArA os AdePtos dA PescA oceânicA e AmAntes de todo o luxo à disPosição apenas a astúcia, a determinação e a força dos braços para combater contra o vento, as ondas, a corrente marinha, os predadores da sua presa e, principalmente, a resistência do peixe arrastando a canoa para longe da costa. Hoje os donos de iates contam com um vasto arsenal para regular o tempo de batalha entre os dois adversários, como por exemplo os poderosos motores que, engrenados à frente ou em marcha à ré, podem aumentar o cansaço do marlim -azul, do peixe-espada, do atum e de outros peixes duros na queda. Os barcos também estão equipados com aparelhos sofisticados, semelhantes ao sonar, de alta precisão e que
ajudam a localizar as presas, estejam elas em cardumes ou isoladas, no caso dos preciosos pelágicos, como o peixe-espada. Fazem a diferença os tipos de caniços, as carretilhas, as linhas de multifilamentos ou fios de aço, as iscas artificiais ou naturais e, principalmente, na popa, os espaços destinados a estes acessórios e a outros, como as caixas, fixas ou móveis, para guardar os peixes, além dos chuveiros de água doce e salgada para os diversos usos. Isso sem falar do conforto a bordo e das possibilidades logísticas de locomoção dentro de um campo de pesca pré-estabelecido, ou seja, em águas profundas ou não, com fundo
de pedra ou de areia, longe ou perto da costa, com ou sem a terra à vista. Ao fim, entre um mar de opções, vence aquela que privilegia a personalidade de cada pescador, mais inclinado ou menos disponível ao sacrifício de duelar com um peixe tão valente. Uma batalha que pode beirar as raias de uma incrível invenção literária, ou história de pescador, mas encontra respaldo em relatos de testemunhas e de lutas documentadas de cinco, seis horas contra um espadarte. Claro, isso sempre que a pesca for de superfície. Pois a caça submarina requer outros requisitos, como um bom fôlego para os mergulhos em apneia em profundidade e todas as facilidades j PERFILNÁUTICO
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hAtterAs Gt 63, PArA os homens de mAr Que vão à cAçA e não voltAm de mãos vAziAs a bordo para exercê-la da melhor maneira, como a presença de um bom tênder para transportar a ação para o mais perto possível da toca da garoupa. Põe o cinto “Coloca o cinto nele”... é a frase que revela o início de uma batalha do pescador com o pescado ainda embaixo da água e distante do barco. A adrenalina sobe a bordo. Ajeita-se a cadeira de combate, neste caso tão ou mais importante que a do timoneiro da embarcação, pelo menos do ponto de vista do pescador. A vara enverga e testa a flexibilidade do molinete. A preparação física e mental do pescador, as condições do mar e a força do peixe são as principais variáveis que influenciam o resultado deste duelo. Os olhos perlustram o horizonte em busca de um sinal do adversário, um salto furtivo de uma desafiante e corajosa apresentação, diante de um destino do qual dificilmente a presa escapará com vida. Dependendo do peixe e do uso do motor do iate - para cansá-lo ou recolhê-lo quando afunda, esgotado e sem forças devido ao esforço – um duelo pode levar minutos ou horas intermináveis. Cada instante desta batalha é capaz de dilatar o tempo ao infinito. Esta é uma das razões pelas quais um iate desenhado para a pesca esportiva precisa ter como acessórios de série alguns equipamentos que são apenas opcionais em outros tipos de embarcações criadas somente para o
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lazer, como as cadeiras giratórias de combate, os locais para o apoio dos molinetes, por exemplo. O espaço amplo e a divisão do poço de popa também são fundamentais para proporcionar a melhor fluidez nas atividades de pesca, assim como as amuradas concebidas para receber os molinetes. A captura de um grande exemplar de uma espécie pelágica (um agulhão, para citar apenas um) provoca uma movimentação frenética a bordo,
principalmente no instante de içá-lo. Todas estas operações exigem muita energia e, por isso mesmo, não se pode abrir mão do conforto para recuperá-las depois. O ideal é usar um iate “híbrido”, capaz de realizar atividades esportivas e de ser muito prático, ágil, sem dar por descontadas as exigências de uma embarcação de lazer, com toda a comodidade possível. As instalações precisam ter tudo para transformar a estadia
de um ou vários dias em uma experiência inesquecível. Já que a boa comida – o peixe fresco – é praticamente uma garantia após a clássica fotografia do “troféu” da pescaria. As salas de jantar e as cozinhas bem aparelhadas e de fácil circulação são condições primordiais para uma conclusão, da melhor maneira possível, de uma viagem de pesca. Os salões com grandes vidraças devem ser elementos integrantes do j
Um iate de batalha, mas que não abre mão da elegância da decoração interna
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projeto do barco de pesca esportiva. E não somente por uma questão estética e funcional – a iluminação natural do ambiente interno –, mas também como uma espécie de cenário interativo, entre quem está no palco das atividades de pesca e a plateia a bordo. Luzes especiais para a pescaria noturna também devem estar presentes. As bases de apoio para a preparação das iscas, além de locais para armazenar o pescado são importantes para potencializar ao máximo as ações da pescaria, do começo ao fim. O bem-estar a bordo também
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depende de alguns equipamentos de ponta, como sistemas automáticos de estabilizadores baseados no giroscópio mecânico, que minimizam as eventuais sensações de enjoo ou de cansaço com o iate a baixa velocidade ou em manobras de ancoragem, principalmente sob impacto de grandes ondas de um mar agitado. Estes aparelhos variam de barco para barco e representam a nova aplicação para uma velha tecnologia conhecida desde a virada do século 19 para o 20. Para os iates em movimento em mares fortes, as alhetas hidrodinâmicas são
suficientes para diminuir o balanço e proporcionar uma navegação mais “estática” e estável. O ideal é combinação dos dois sistemas para a produção dos melhores resultados em termos de estabilidade. PescAriA consciente Os atuais iates de pesca esportiva nada têm a ver ou pouco têm em comum com os seus ancestrais... canoas (os primeiros achados arqueológicos datam de 9 mil anos atrás) e jangadas, pirogas e caiaques que moviam-se apenas com as correntes, as remadas e o sopro dos
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Bonito e preparado para navegar em busca do melhor peixe
A evolução dAs embArcAções seGue os PAssos e As necessidAdes do homem, básicAs ou suPérfluAs ventos. A evolução das embarcações segue acompanhando os passos e as necessidades do homem, básicas ou supérfluas. A tecnologia transformou-se numa faca de dois gumes. Dependendo da forma como é utilizada, o pescador pode ameaçar uma espécie de extinção. A luta entre
o homem e o peixe está cada vez mais desigual. Por isso, antes de partir para uma pescaria em alto-mar, é preciso se informar sobre as regras que foram criadas para limitar os danos ao meio ambiente, como os períodos de desova, os tamanhos mínimos para a captura de uma determinada espécie
e, assim mesmo, para o consumo próprio. Somente desta forma os pescadores e os pescados podem continuar a conviver e a fazer parte da mesma cadeia alimentar. A história da pesca esportiva nasceu no começo de 1800. E para ela continuar é preciso preservar. j PERFILNÁUTICO
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hobby e lazer, subsistênCia e Profissão
A PescA é umA dAs AtividAdes ProdutivAs mAis AntiGAs dA humAnidAde. hoje é tAmbém umA PráticA de lAzer recomendável, em áGuA doce ou sAlGAdA Por AmAndA KAsecKer e mArcelo budA 48 48 PERFILNÁUTICO PERFILNÁUTICO
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e acordo com o Ministério da Pesca e Aquicultura, os recursos pesqueiros marítimos, costeiros e continentais constituem importante fonte de renda, geração de trabalho e alimento e têm contribuído para a permanência do homem no seu local de origem. Dentro desse contexto, a pesca pode ser dividida em três categorias: artesanal, industrial e amadora.
PescA ArtesAnAl O pescador artesanal é aquele profissional que, devidamente licenciado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, exerce a pesca com fins comerciais, de forma autônoma ou em regime de economia familiar, com meios de produção próprios ou mediante contrato de parcerias, desembarcada ou com embarcações de pequeno porte. Para a maior parte deles, o conhecimento é passado de pai para filho ou pelas pessoas mais velhas e experientes de suas comunidades. Do total de cerca de
970 mil pescadores registrados, 957 mil são pescadores e pescadoras artesanais, segundo dados de setembro de 2011. São produzidos no Brasil 1 milhão e 240 mil quilos de pescado por ano, sendo cerca de 45% dessa produção oriunda da pesca artesanal. PescA industriAl Trata-se de uma atividade de base, fornecedora de matéria-prima para as grandes indústrias de centros de distribuição de alimentos. A pesca industrial caracteriza-se j
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Pesca artesanal: fins comerciais ou em regime de economia familiar
em função do tipo de embarcação empregada (médio e grande porte) e da relação de trabalho dos pescadores que, diferentemente do segmento artesanal, possuem vínculo empregatício com o armador de pesca (responsável pela embarcação). A pesca industrial é composta por cerca de 5 mil
embarcações, envolvendo 40 mil trabalhadores somente no setor de captura. Os principais portos de desembarque estão localizados nos municípios de Belém (PA), Camocim (CE), Natal (RN), Vitória (ES), Rio de Janeiro e Niterói (RJ), Santos e Guarujá (SP), Itajaí e Navegantes (SC) e Rio Grande (RS).
Pesca industrial: matéria-prima para as grandes indústrias
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PescA AmAdorA A pesca amadora, também conhecida como pesca de lazer, segundo portaria do Ibama, refere-se a um esporte, é praticada por pessoas que não dependam dela economicamente e pode ser considerada como um hobby. O Brasil tem as condições mais propícias para se tornar um dos principais destinos da pesca amadora em todo o mundo, já que conta com mais de 12% de toda a água doce do mundo e 8 mil quilômetros de costa. Para praticá -la é necessário que o pescador tenha ao menos uma vara, contando ainda com o uso de carretilhas ou molinetes, linha de pesca e anzol. Este material pode ser utilizado em água doce, salgada ou salobra, com o auxílio de iscas. PescA esPortivA Dentro da categoria de pesca amadora está a pesca esportiva, que consiste na prática do “pesque e solte”. Para praticá-la de forma regular, é necessário que se tenha uma licença. Este documento não está vinculado ao lugar em que se deseja pescar, podendo ser pesqueiros, rios, mares, lagos ou manguezais. Caso você não tenha a documentação exigida para esta
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atividade, estará sujeito uma multa que pode variar de R$ 500, a R$ 2 mil. Dentre os estilos ainda de pesca amadora estão a pesca de arremessos (com carretilha), com mosca (tipo de isca), de barranco (no barranco), de praia (na praia) e embarcada (com barco). Na pescaria com embarcações, o pescador vai em busca do peixe, podendo alcançar cardumes e uma variedade de espécies e de tamanhos. Para encontrar um bom ponto de pesca, é fundamental estar bem equipado, e isso quer dizer também estar bem embarcado. Para a pesca de fundo, por exemplo, o ideal é ancorar sobre parcéis, naufrágios ou cascalhos. É importante ter um GPS, sonar ou fishfinder, aparelho desenvolvido especialmente para detectar cardumes. Dicas com os pescadores da região também podem facilitar bastante. A segurança como sempre deve ter atenção especial, e não somente com os equipamentos de salvatagem. A primeira providência é consultar
as condições meteorológicas, pois nunca se deve navegar em condições adversas. Lembre-se de que a quantidade suficiente de cabo para o ferro ou âncora deve ser no mínimo três vezes a profundidade do local de pesca, o combustível deve ser calculado para navegar pelo menos 50% a mais do que percurso planejado e a água potável deve ser suficiente para vários dias,
mesmo que a pescaria dure apenas uma tarde. Verifique se tudo está funcionando perfeitamente na embarcação, especialmente o rádio VHF para comunicação com outras embarcações e com quem está em terra. Nas próximas páginas, a Perfil Náutico apresenta algumas embarcações disponíveis no mercado brasileiro. j
LICENÇA PARA PESCA ESPORTIVA Para quem gosta de passar o tempo em alto-mar, nada mais aconselhável do que um bom dia de pesca. A pesca esportiva é uma modalidade de lazer ou esporte, na qual os peixes capturados são devolvidos à água. É permitida apenas a utilização de iscas artificiais. A prática, como qualquer outra de pescaria, só pode ser exercida mediante uma licença emitida pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. A licença varia conforme a categoria: A (desembarcada): pescaria em beira de rios, pontes, etc. B (embarcada): pescaria em embarcações C (subaquática): pescaria dentro d’água Mais informações no site: www.mpa.gov.br.
A multA PArA Quem não tem licençA PArA PrAticAr A PescA esPortivA Pode vAriAr de r$ 500 A r$ 2 mil
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A Carbrasmar 41 é uma prova de que modelos antigos resistem ao tempo e podem continuar sendo competitivos. Projetada pelo renomado Joaquim Kuster, começou a ser comercializada em 1986 e tornou-se um ícone para a pesca oceânica esportiva. Adequada às características da costa brasileira, pelo que tudo indica, apesar da “maturidade”, a Carbrasmar 41 está longe de ser aposentada ou se tornar obsoleta. Para manter-se atual, vem passando por algumas modernizações, como no projeto estrutural – todo em Divinycell e resinas nobres — nos materiais de construção e na iluminação. O estaleiro Carbrasmar tem acompanhado as tendências da indústria e conseguiu, ao longo dos anos, adequar-se às necessidades de levar a família a bordo. O modelo 41, por exemplo, é um sportfischerman na hora da competição e uma cruiser quando a bordo a família. j
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A Sedna XF 335 é um barco de pesca esportiva compacto, robusto e de navegabilidade surpreendente, projetado para oferecer o melhor em desempenho e acomodações para o seu tamanho. Os engenheiros da Sedna trabalharam junto com o estúdio Donald L. Blount and Associates Inc. para chegar a uma sportfisher com excelente desempenho e que encara condições adversas de mar. O acabamento do interior da cabine é de alto padrão. O posto de comando, localizado a estibordo sobre uma plataforma elevada, proporciona os melhores ângulos de visão para quem está em busca de um bom peixe. Centro de preparação de iscas, tanque de isca viva com água circulante, caixas de peixe de grande capacidade e com isolamento térmico, gabinetes equipados com caixas e gavetas, porta-varas bem posicionados, porta-Crocs, porta-bicheiro, entre outros equipamentos, fornecem todos os recursos para muito conforto no cockpit. j
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A sednA xf 335 é umA sPortfisher com excelente desemPenho e Que encArA condições AdversAs de mAr PERFILNÁUTICO
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os dois modelos dA flóridA, A 270 e A 330 oceAn, são ideAis PArA PescA em Alto-mAr e PAsseios em fAmíliA 56
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A Flórida 270 é uma lancha de console central, com belo design e belo acabamento, ideal para pesca em alto-mar e passeios em família. Seus moldes são totalmente usinados em CNC, garantindo o acabamento perfeito, com alta precisão nos detalhes. Foi lançada oficialmente em janeiro de 2012. A Flórida 330 Ocean lançada em 2010, do estaleiro Flórida Marine, é uma lancha pesqueira, cabinada, que une espaço e conforto ao prazer da pesca e dos passeios em família. A proposta é oferecer uma excelente navegação com seu “V” profundo no casco e um espaço amplo tanto externo como interno. Possui cabine equipada com sofá em U, cama de casal, banheiro fechado e cozinha. j
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Lançada no Brasil em julho de 2012, a Oceania 30WA é um barco para pesca esportiva. Comporta até quatro pescadores em seu casco com “V” acentuado na proa – adequado para o uso em águas agitadas e de estilo walk-around – que permite a livre circulação ao redor. Diversos itens de série tornam a lancha bastante completa, com conforto para passeios em até 11 pessoas. O barco, desenvolvido pelo estaleiro Oceano Yachts, da Espanha, em parceria com a Sailor Brasil, é fabricado na China e tem versões diferenciadas para Espanha, Noruega, Rússia, Nova Zelândia, Austrália e Brasil, sendo a brasileira a mais completa de todas. j
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diversos itens de série tornAm A oceAniA 30WA umA lAnchA comPletA, com conforto PArA Até 11 PessoAs PERFILNÁUTICO
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PESCA ESPORTIVA
A F39 Saint-Tropez do estaleiro Fishing é um bom exemplo de um barco que pode ser utilizado tanto para pesca como para um passeio de fim de semana em família. O projeto, assinado pelos estúdios Donald Blount e Paulo Marques Yacht Design, traz uma ampla cabine reversível na proa e um solário na parte de cima que acomoda até seis pessoas. Acessórios para propiciar momentos agradáveis a bordo não faltam: TV digital, DVD player, geladeira duplex, fogão de duas bocas, churrasqueira e mesa de centro de teca com levantador elétrico. As duas cabines internas acomodam quatro pessoas confortavelmente, tornando a embarcação ideal para um casal com dois filhos, ou até para dois casais.
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Catamarãs são barcos versáteis, adaptáveis para passeio, turismo, lazer e esportes, como a pesca. É o caso dos modelos W 260 e W 300 do estaleiro Vom Wasser. Corte macio sobre as ondas, suave grau de impacto, estabilidade, velocidade e ótimo aproveitamento de espaço são algumas das características. As embarcações Vom Wasser são produzidas de acordo com as normas da ABNT, utilizando tecnologia da Barracuda Advanced Composites em materiais compostos com núcleo de Divinycell, que confere ao laminado altíssima resistência com baixo peso. Os barcos são homologados para mar aberto, são excelentes para navegar em águas desabrigadas e têm autonomia suficiente. O espaço e o conforto proporcionados em modelos catamarãs são maiores do que os encontrados em monocascos convencionais. Um catamarã de 40 pés, por exemplo, tem espaço comparado ao de um monocasco de 50 pés. S
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SILENCIOSO E ECONÔMICO
Ferretti 960: cinco cabines, sendo a do armador no deque principal
O novo iate Ferretti 960 é a prova concreta de como é possível encaixar um colosso de 96 pés em apenas 23,98 metros. O segredo está na diferença entre o comprimento “fuori tutto” e o efetivamente construído. O resultado é que a embarcação pode ser conduzida por um piloto não profissional. O iate tem cinco cabines, sendo uma do armador – pela primeira vez, no deque principal – e outras quatro suítes, rigorosamente iguais. A zona do flybridge é um grande spa. Uma das principais novidades é a garagem de popa que pode ser alagada sem comprometer a função original de estiva. Ali também está a “praia”, instalada sobre uma plataforma móvel que facilita o acesso ao mar em diferentes profundidades. www.ferrettibrasil.com.br
PRIMEIRA APARIÇÃO A nova Tradition Supreme 108 (BK001), do estaleiro Benetti, segue o caminho de sucesso da Tradition 105. Com design de Stefano Righini, os 32,98 metros da embarcação têm uma estrutura complexa, e pela primeira vez na história da frota Benetti Class deque solar, roll–bar e hard top foram construídos usando fibras de carbono e de vidro. Os três deques dão um aumento considerável nas áreas de convivência e ainda mais conforto a bordo. Entre as várias vantagens do design
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A nova Tradition Supreme: design de Stefano Righini estão as varandas laterais, amplo sky lounge e imenso sun-deck, criados para proporcionar ao proprietário e seus convidados total
aproveitamento da vida em alto-mar. Dez convidados poderão ser confortavelmente acomodados em cinco cabines: uma suíte para
os proprietários no deque principal e quatro cabines para hóspedes no deque inferior. j www.benettiyachts.it
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de 25 de abril a 01 de maio stand: P3-9
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PARCERIA DE CLASSE A Silver Arrows Marine Granturismo é uma lancha de luxo cheia de estilo. O projeto é o resultado da parceria entre a Silver Arrows Marine e a MercedesBenz. O modelo, ainda camuflado, passou pelos primeiros testes no mar. O desenho do casco é inovador e altamente tecnológico. Nos testes foi utilizado o sistema de telemetria da Fórmula 1 para registros de dados. Equipamentos como aceleradores e giroscópios, junto com posicionamento de GPS, permitem uma boa avaliação das habilidade do barco. www.silverarrowsmarine.com
Projeto feito em conjunto pela Silver Arrows Marine e pela Mercedes-Benz
ESTILO LIMUSINE Fabricado pelo estaleiro norte-americano Hodgdon Yachts, o modelo Hull 414 Yacht Tender foi projetado pela Michael Peters Yacht Design, de Sarasota, Flórida, para ser barco de apoio de um superiate de um estaleiro de renome da Europa. O barco no estilo limusine tem 10.5 metros de comprimento, capacidade para 12 pessoas sentadas e é impulsionado por um motor Volvo D6-370, podendo chegar a uma velocidade estimada de 32 nós. j www.hodgdonyachts.com
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Hull 414 Yacht, da Hodgdon Yachts: barco de apoio de um superiate
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SISTEMA INOVADOR
aceleração rápida, suave e precisa. O Ultra LX faz parte da série 300 da Kawasaki.
A integração do novo motor N67 500 com o inovador sistema de propulsão da ZF permite aos motores da Série NEF da FPT, com seis cilindros e common rail eletrônico, estender sua gama de aplicações. O sistema compacto e leve POD Drive ZF assegura maior velocidade de cruzeiro, consumo de combustível reduzido em até 15%, emissões de poluentes menores em até 30% e menores custos de manutenção. j
www.kawasakibrasil.com
www.fptindustrial.com
Novo jet da Kawasaki
ULTRA LX 2013 O lançamento da Kawasaki oferece conforto e desempenho na medida certa. O jet ski Ultra LX 2013 tem espaço para o condutor e mais
duas pessoas. O tanque de combustível tem capacidade para 18 litros e o motor de 16 válvulas, com comando duplo no cabeçote, esbanja
VOLVO PENTA PREMIADO REMIADO O motor de rabeta, movido a gasolina, é destaque no mercado náutico por proporcionar melhor aceleração, excelente resposta em baixas rotações, operação silenciosa e redução de até 15% no consumo de combustível. O V8380 foi premiado pelo Ibex Innovation Award – o mais importante prêmio da área de motores marítimos de lazer.
www.volvo.com.br
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LEVE E RESISTENTE O PierPlas EVO, lançamento da NTC Moldes e Plásticos, permite a criação de plataformas para atracação de barcos e jet skis, embarque e desembarque, apoio à prática de esportes entre outras aplicações de forma ágil e intuitiva. O píer é o único no mundo fabricado por injeção de plástico, o que agrega ao produto um acabamento preciso, leve e resistente. j www.pierplas.com.br
V-Lift, para profundidades entre 3 e 10 pés
NOVA GERAÇÃO DE ELEVADORES O V-Lift é o primeiro elevador de barco de flutuação livre para se encaixar em um espaço mínimo de três metros de largura e pode ser instalado
em profundidades entre 3 e 10 pés. Com um simples acionar de controle remoto, e com opção de bateria solar, o V-Lift pode ser atracado à doca,
dispensando o uso de defensas, e pode lançar o barco na água em até 75 segundos e levantá-lo em até dois minutos. www.lojadebarco.com.br
NAVEGAÇÃO MAIS SEGURA Visando maior comodidade, comunicação e segurança durante a navegação, a Raymarine lançou a linha a-Series touchscreen. São displays de 5,7 polegadas com processador dual core, “zoom” instantâneo da carta, sonda digital interna de segunda geração, antena de GPS interna de 50 canais, tela de LED, entrada para antena de radar digital, interface para exibição dos painéis de motores e comando remoto sem fios por Bluetooth.
www.marinexpress.com.br
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DESIGN E CONFORTO Para os pilotos mais exigentes, a marca italiana Besenzoni lançou a cadeira Seagull. O modelo oferece diversas opções de personalização de acabamento, tapeçaria e bordados. Os dois braços grandes são projetados para acomodar um joystick e controle de manetes. A cadeira é ideal para viagens longas, proporcionando o máximo de conforto para o piloto. www.besenzoni.it
Cadeira Seagull: dois braços para joystick e controle
SOM NÁUTICO O Grupo Unicoba, fabricante e fornecedor de equipamentos eletrônicos e soluções em energia, apresentou a linha Marine, com produtos da marca Alpine especialmente feitos para embarcações. A qualidade sonora tão apreciada dentro dos mais luxuosos carros é
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estendida também para os barcos. A linha Marine passa por rigorosos
testes de resistência à corrosão e à infiltração de água, características
que a tornam ideal para a utilização marítima. S www.unicoba.com.br
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Algumas marinas oferecem opções de vagas secas e molhadas
MANUTENÇÃO: REPOUSO DO GUERREIRO No período pós -férias, deixe seu barco seguro e bem cuidado. Saiba como escolher uma marina para hospedar sua embarcação POR LEO SUZUKI
A alta temporada de verão está terminando, é hora de guardar o barco. Para que ele esteja perfeito e com excelente navegabilidade para os próximos passeios, serviços de manutenção devem ser realizados, mesmo quando o barco
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vai ficar parado. Por isso a escolha de uma boa marina é importante. Independentemente da
conforto e a vida útil de seu barco. Por isso fique atento aos principais quesitos para fechar o negócio.
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DEVEM SER REALIZADOS MESMO QUANDO O BARCO FICA PARADO hospedagem, em vaga seca ou molhada, a limpeza do interior e do exterior, a manutenção periódica do casco, a necessidade de repintura e o check -up do porão são alguns procedimentos primordiais para assegurar o seu
LIMPEZA: DENTRO E FORA
Sempre que a embarcação retornar do mar, é necessário efetuar a limpeza externa e, quando estacionada na marina, a lavagem deve ser executada uma vez ao mês. De acordo com
Carlos Henrique Nóbrega, responsável pela Marina Baiti, de Itapoá (SC), uma espuma macia com xampu náutico biodegradável é utilizada para não danificar a base de resina gelcoat e minimizar os danos ao meio ambiente. “Solicite à marina as especificações técnicas do produto com a respectiva certificação e saiba quem é o engenheiro químico responsável para evitar o uso de produtos sem a devida garantia”, alerta. Em relação à limpeza interna, para as embarcações cabinadas e com mobiliário, verifique
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Segundo Nóbrega, o que normalmente é esquecido durante o processo de limpeza é o porão da embarcação. “No recebimento de novas embarcações é comum encontrarmos porões em estado deplorável, assim como infestadosde baratas.” O porão deve ser dedetizado anualmente. E na hora de fechar o negócio, confira se a marina executa este tipo de serviço.
Canal Náutico
O PORÃO DA EMBARCAÇÃO
MANUTENÇÃO DO CASCO
A lavagem externa do barco deve ser realizada uma vez ao mês o tipo de produto a ser utilizado conforme os materiais de acabamento interno. Nas embarcações sem mobiliário, usa-se o
próprio xampu náutico diluído em água. Para evitar fungos e mofo, é aconselhável expor o barco e os estofados ao
sol para que a secagem seja completa. É ideal conferir se a marina tem espaço físico para tal procedimento.
Se a embarcação permanece em vaga molhada, é necessária a manutenção periódica do casco. A incrustação de cracas, limo e manchas está diretamente ligada às características da água. De acordo com Adrian Fuhrhausser, proprietário do Hotel Marina Canoa de São Sebastião (SP), embarcação que navega em água doce demanda menos manutenção. “Na água doce geralmente cresce limo, que não necessita de j
Lubrificação do trim, do motor e engraxamento do eixo do hélice
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procedimentos que envolvem a colocação e a retirada da embarcação do mar. Alguns detalhes técnicos asseguram o seu conforto durante a navegação!
MOTOR
Estrutura de embarque e desembarque procedimentos especiais. Basta borrifar cloro para ele sair.” Carlos Henrique Nóbrega comenta que com a água salgada a tendência é que as incrustações evoluam mais rapidamente e, quando
há constatação de danos ao gelcoat, é necessária a repintura da embarcação. “A tinta recomendável é a anti-incrustante, também conhecida como ‘envenenada’. A periodicidade da pintura depende da velocidade e
intensidade de incrustação no casco.”
E MAIS...
Além da forma de executar os serviços, da periodicidade e dos produtos utilizados, fique atento aos principais
É necessário fazer o adoçamento do motor sempre que a embarcação volta do mar. O procedimento deve ser realizado semanalmente, pois o funcionamento do motor neste prazo evita o entupimento dos bicos injetores. Observe os procedimentos de pulverização e lubrificação do motor e do trim (motor com inclinação) para evitar riscos de emperramento.
Adoçamento do motor, depois que a embarcação volta do mar
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Canal Náutico Alguns barcos ficam guardados mais tempo em vaga seca
Veja o engraxamento das velas, dos polos da bateria e da suspensão da carreta. A pulverização do motor, segundo Nóbrega, deverá ser executada com lubrificantes sem petróleo, como vaselina líquida ou silicone, para evitar o ressecamento das borrachas. Este procedimento deve ser realizado bimestralmente, protegendo o motor de arranque e a área de injeção durante a execução. “Constate se
as velas dos motores, os polos das baterias e o eixo do hélice foram engraxados com graxa náutica branca para evitar
sua retirada, caso haja necessidade de troca.” As carretas também são itens que demandam cuidados. Os
FIQUE ATENTO AOS PROCEDIMENTOS DE COLOCAÇÃO E RETIRADA DA EMBARCAÇÃO DO MAR a oxidação”, recomenda Nóbrega. “O hélice, não engraxado, pode grudar no eixo, impossibilitando
equipamentos possuem peças metálicas que estão em constante contato com a água e devem ser
lavadas com água doce e engraxadas.
ABASTECIMENTO
Primeiramente, verifique se a marina possui a licença ambiental e o certificado de Posto Revendedor da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Certifiquese da procedência do combustível, pois o prazo de validade se esgota após três meses – perdendo a octanagem e produzindo uma borra j PERFILNÁUTICO
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que compromete o funcionamento do motor.
NA HORA DE FECHAR O NEGÓCIO...
Carlos Henrique Nóbrega alerta sobre a importância dos documentos para formalizar os serviços da marina. “A marina deve ter prontuário das embarcações onde são registrados todos os serviços efetuados, e estes são encaminhados mensalmente ao proprietário junto com o boleto de pagamento. ” Ele ainda ressalta a atenção ao contrato e ao regimento interno para verificar se consta a totalidade dos benefícios propostos.
Quando for escolher a marina ideal para deixar sua embarcação, Adrian Fuhrhausser sugere um local que combine com sua
perfil.” No entanto, independentemente da marina, procure por profissionais que deem o suporte e o direcionamento
A MARINA DEVE ENCAMINHAR O PRONTUÁRIO DA EMBARCAÇÃO MENSALMENTE AO PROPRIETÁRIO
os órgãos ambientais, capitania dos portos e prefeitura, e cronometre o tempo para chegar até o local. Com a certeza de que seu barco está protegido e bem cuidado, aproveite todos os prazeres da vida a bordo! S
SERVIÇO personalidade. “Se gosta de pescar, hospede seu barco em uma marina onde haja maior concentração de pescadores. Se é empresário, tem vida agitada e gosta de um passeio rápido com amigos e família, procure uma marina que tenha clientes com o seu
corretos para a navegação. Isso o deixará seguro para aproveitar todas as sensações que o mar oferece. Visite pessoalmente algumas marinas para conhecer a infraestrutura, os profissionais e os serviços disponíveis. Saiba se é legalizada perante
BAITI Localizada na Baía de Babitonga, entre as cidades de São Francisco do Sul e Joinville, Santa Catarina. SITE: www.baiti.com.br CANOA Localizada na Barra do Una, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. SITE: www.canoa.com.br
A escolha da marina ideal depende da personalidade do proprietário do barco
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Canal Esporte Canal do Construtor A maioria dos barcos é construída em sistema sandwich
COLANDO A VÁCUO PARTE 1 Barcos construídos em sistema sandwich têm costado, convés ou qualquer outra parte plana do casco mais rígidos
construído com fibra sólida e que tivesse um costado flexível. Você aperta e ele flete facilmente, talvez não quebre, mas, enquanto o barco estiver navegando e colidindo com ondas, vai oscilar e vibrar. Isto
Uma as principais preocupações para quem compra e usa barcos é com a rigidez do casco. Já se sabe que um casco flexível gera vibração, ruído e, no final, também navega mal. Já foi o tempo em que era aceitável ter um barco
JÁ FOI O TEMPO EM QUE ERA ACEITÁVEL TER UM BARCO CONSTRUÍDO COM FIBRA SÓLIDA E QUE TIVESSE UM COSTADO FLEXÍVEL
POR JORGE NASSEH
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também acontece muito nas partes planas do convés sujeitas a tráfego
de pessoas. Algumas delas são tão finas que fletem quando alguém passa. Talvez não quebrem, mas a sensação não é boa e quem navega sabe que mais cedo ou mais tarde aquela flexibilidade
excessiva vai gerar algum outro problema. A maioria dos barcos, atualmente,
é construída em sistema sandwich, o que permite aumentar a rigidez do costado, do convés ou de qualquer outra parte plana do casco sem aumento de peso relevante. As espessuras das espumas sandiwch nestas áreas variam entre 10 mm e 75 mm, dependendo do comprimento do barco e de alguns outros fatores. Para garantir a colagem da espuma sobre o laminado, normalmente o fabricante emprega um sistema manual para compactar as placas de
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As espessuras das espumas sandwich variam dependendo do barco
espuma sobre o adesivo e a camada externa no casco, a infusão a vácuo ou um sistema de pressão que pressione constantemente o material sandwich contra um laminado já curado através de um adesivo à base de resina poliéster ou epóxi. Estes são os melhores sistemas de colagem que podem existir. Uma pequena falha de laminação, uma camada de adesivo não curada, uma colagem mal ajustada ou uma adesão instável podem ocasionar um problema estrutural em um barco. É claro que muitos destes problemas podem não acontecer se a
frequência de uso for baixa ou quando usado apenas em águas abrigadas. Mas se este não for o caso? E
outra parte estrutural é bem mais crítica. Certamente o método de colagem a vácuo é o único
O MÉTODO DE COLAGEM A VÁCUO É O ÚNICO 100% EFICIENTE PARA LAMINADO RÍGIDO PELO RESTO DA VIDA se um dia uma situação climática inesperada acontecer? Quem estaria disposto a pagar para ver? Embora a laminação manual ofereça boa resistência ao laminado, a etapa de colagem do material sandwich do casco, das anteparas, do convés ou de qualquer
que irá produzir uma colagem 100% eficiente e um laminado rígido pelo resto da vida. O modo mais eficiente de aplicar a pressão sobre um laminado e o mais comum em projetos de construção de barcos é o uso da bolsa de vácuo, técnica que pode ser
Jorge Nasseh
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Canal do Construtor
usada tanto pelo amador quanto pelo profissional. O princípio da técnica é simples: consiste apenas de uma bolsa plástica selada no perímetro do molde de onde o ar é retirado por uma bomba de vácuo. A diferença de pressão nas duas faces do filme plástico cria uma força externa ao longo do laminado sobre o molde, em que o objetivo principal é aumentar a adesão do material sandwich sobre as faces de fibra e evitar espaços vazios na linha de colagem. O método requer a utilização de alguns produtos descartáveis para poder compactar perfeitamente o laminado. Estes produtos normalmente não devem ser reutilizados, o que implica em um custo adicional para se construir um laminado a vácuo, mas o benefício de redução de peso, o menor consumo de resina e a alta resistência do laminado compensam. Na próxima edição falaremos sobre a seleção dos materiais para a laminação. S
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Canal Esporte Canal Décor
CANAL DÉCOR DECORAÇÃO NÁUTICA E SOFISTICAÇÃO A BORDO
Os acessórios dão charme à decoração, independentemente do estilo
PALOMA CHRISTIANSEN Ideias contemporâneas, cheias de estilo e bom gosto Desde pequena Paloma Christiansen, hoje com 22 anos, procurou a independência. Além da fotografia como hobby, cursou Publicidade, Design de Produtos e encontrou sua grande paixão no design de interiores.
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Paloma tem um blog chamado Tips and Secrets, no qual compartilha suas criações, dá dicas
bem sua personalidade: “Gosto da mudança, do único, do louco, do novo. Desde pequena picotando,
NO BLOG TIPS AND SECRETS, PALOMA DÁ DICAS DE DECORAÇÃO E INTERAGE COM OS INTERNAUTAS de decoração e interage com os internautas. Em sua descrição, ela revela
pintando e inovando.” Paloma Christiansen, deu dicas preciosas para o leitor
da Perfil Náutico decorar o seu barco. “Os acessórios são os responsáveis por dar o charme a mais na decoração de sua embarcação, independentemente do seu estilo”, comenta. “Não podem faltar quadros, almofadas e objetos que remetam ao mar, fazendo o link do ambiente externo com o interno. É o caso de artefatos com corais, conchas,
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Canal Décor Ambiente harmônico e aconchegante
barquinhos, entre outros.” De acordo com a designer, é importante sempre prezar por um ambiente harmônico e aconchegante, que alie leveza, tranquilidade, conforto, vida e alegria. Fique atento para não
cometer erros em sua decoração. Os mais frequentes, segundo Paloma, são as misturas de cores extravagantes e materiais pesados. “Muita informação acaba tirando a leveza e o luxo do ambiente.” j
SERVIÇO E-MAIL: paloma@ferrettibrasil.com.br BLOG: www.tipsandsecrets.com.br FACEBOOK: Tips & Secrets PERFILNÁUTICO
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Canal Esporte Canal Décor
A NATUREZA E SEU DESIGN W
A mesa de centro “Dois Irmãos”, da Arte Floresta, é uma obra da natureza que prestigia as formas orgânicas do lenho. Elaborada com madeira vinhático, a elegante decoração proporciona excelentes composições de ambientes. Pode-se usar como uma mesa ou como dois práticos bancos. www.artefloresta.com.br
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O pufe Shell é um dos novos lançamentos da designer italiana Paola Lenti. Disponíveis em mais de 60 opções de cores e combinações, as peças são feitas para quem gosta de desfrutar de um ambiente estiloso, alegre e confortável. Os pufes são acessórios exclusivos na decoração dos iates Ferretti. www.toolsandtoys.com.br
CORES E MATERIAIS Y
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Na Azimut 70, tão magnífico quanto a visão que se tem para o mar é o acabamento do salão principal. Os revestimentos dos assentos
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e sofás trazem a elegância de uma das mais sofisticadas marcas de tecidos do mundo – a italiana Rubelli. A empresa, que nasceu em Veneza em 1858, produz
tecidos para decoração de altíssimo padrão e dita tendências para o design textil mundial.
Toda a decoração da Portofino 35 Fly foi planejada pela Estilo a Bordo. A empresa da designer de interiores de iates Isabella Angeloni conseguiu harmonia entre cores e materiais. As cores fortes seguem as tendências internacionais, dando um ar moderno e leve ao mesmo tempo. A cozinha é equipada com tampa e pia de Corian, da DuPont, um material levíssimo e resistente. S
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ALGUM DESSES PODE SER O SEU PRÓXIMO BARCO
ÍNDICE
No último mês conversamos com cinco estaleiros para preparar a seção Perfil desta edição. Com eles buscamos informações sobre alguns barcos que nos chamaram a atenção por ter algum diferencial, ser um lançamento ou uma embarcação consagrada. De Santa Catarina, apresentamos a história da Ocean Life e a linha de produção das lanchas Evolve. Os Perfis da Valent 210, da Bayliner 350 SE, da Portofino Fly 35 e da Azimut 70 também estão traçados nas próximas páginas. Confira!
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VALENT 210
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BAYLINER 350 SE
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PORTOFINO FLY 35
Para quem busca uma embarcação pequena, mas que tenha grandes qualidades
No mar ou em água doce, uma lancha para a família e para a prática de esportes
Inspirada no design de um carro esportivo, destaque também para o flybridge
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AZIMUT 70
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OCEAN LIFE
Para brasileiros de bom gosto: luxo em altomar com direito a quatro suítes
Conheça a história do estaleiro responsável pela evolução de uma marca: Evolve
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PERFIL VALENT 210 www.valentboats.com.br
j Apesar de pequena, a Valent 210 tem diversos pontos fortes
A CAÇULA PRODÍGIO A VALENT TRAZ AO BRASIL A 210 PARA ACABAR COM OS PROBLEMAS DE QUEM QUER UMA EMBARCAÇÃO PEQUENA E COM MUITA QUALIDADE POR AMANDA KASECKER
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T
er uma embarcação menor implica perder qualidade de acabamentos e menos funcionalidade? Não mais. Se antes isso era um problema, agora não é mais. A Valent surgiu no Brasil para atender um nicho que era um tanto subestimado. Segundo Eslei Giarolla, country manager da Valent, a proposta do estaleiro é exatamente resolver esses problemas. “Percebemos um nicho mal atendido no mercado brasileiro: o segmento de embarcações de j
UM BARCO DE LINHAS ESPORTIVAS E ARROJADAS, QUE SE AJUSTA PARA O USO COM TODA A FAMÍLIA
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PERFIL VALENT 210
Plataforma de popa e porta-objetos da 210
BOCA: 2,5 m
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
COMPRIMENTO TOTAL: 6,6 m COMPRIMENTO TOTAL: 6,6 m BOCA: 2,5 m PESO: 1.406 kg TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 136 L TANQUE DE ÁGUA: 37,8 L
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luxo ou de alto nível de acabamento, mas de tamanho pequeno, pequeno-médio, entre 21 e 26 pés”, afirma. “Em nosso mercado não existia nada com o acabamento e o cuidado das lanchas importadas de alto padrão.” Ainda de acordo com Giarolla, mesmo no caso das lanchas neste tamanho importadas, havia uma falha importante: “Os importadores tinham o know-how para importar e vender lanchas aqui a preços altíssimos, mas não traziam para cá o atendimento a cliente nem a atenção com o consumidor que existem lá fora.” Dentro dessa proposta, a Valent apresentou ao público três modelos no São Paulo Boat Show, em outubro de 2012: a Valent 210, Valent 230 e Valent 250. Dentre
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A VALENT SURGIU NO BRASIL PARA ATENDER UM NICHO QUE ERA UM TANTO SUBESTIMADO elas, a caçula da linha de produtos chega ao Brasil com porte, desempenho e equipamentos para botar medo em muitas lanchas que se dizem maiores. “É um barco de linhas esportivas e arrojadas, que chama a atenção por tudo isso, mas que se ajusta muitíssimo bem quando o cliente busca usar seu barco com toda a família, sem perder o conforto”, descreve o country manager.
LUXO E INTELIGÊNCIA EM 21 PÉS
Apesar de pequena, a Valent 210 tem diversos pontos fortes. Um deles está no design do projeto, não só do ponto de vista da beleza das linhas do barco, como também pelo aproveitamento interno. Pela inteligência com que tudo é disposto, o barco parece ter medidas generosas para um 21 pés – 6,6 metros de comprimento e 2,5 de boca – e acaba parecendo ainda maior. De acordo com a Valent, o projeto da 210 traz uma novidade ao mercado brasileiro: a completa utilização
de todas as áreas do barco. Um bom exemplo disso é a mesa para o lounge no cockpit: sua inédita base curva faz com que o barco seja utilizado sem que se perceba que ele está preparado para esse item. Quando a mesa está desmontada, o suporte é preso em seu escaninho e fica ali fixo. Navegando não se vê e nem se ouve nada, ou seja, é como se ele simplesmente não existisse. O mesmo vale para o tampo da mesa que fica guardado numa caixa acarpetada fixa, dentro do paiol de meia-nau. Detalhes que definitivamente fazem toda a diferença. Outros itens ainda saltam aos olhos de qualquer um. Sentados em volta da mesa, no cockpit, até seis adultos se acomodam confortavelmente nas duas poltronas, ambas giratórias e com controle de distância. Os demais se instalam no amplo sofá, anatômico e bem desenhado, com apoio para as costas, inclusive nas laterais internas. Sob ele se encontra a caixa térmica que vem de série. A funcionalidade da caçula 210 também é exemplificada quando se nota que mesmo ela, a menor j
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da linha, conta com solário de proa, onde existem duas caixas de som que podem ser controladas por controle remoto exclusivo para aquele setor da embarcação. Ali ainda existe um espaço para acondicionar bebidas com gelo e pode haver, segundo o desejo do proprietário, uma escada de proa que fica encaixada no mesmo espaço da caixa de âncora. Tudo isso faz com que mesmo a proa da 21 possa ser uma área considerada completa, com tudo que os passageiros da embarcação poderiam precisar. Os itens de conforto completam-se com um inteligente solário de popa extensível, que conta com uma passagem por onde se entra e se sai do barco sem ter de pisar nas almofadas do sofá ou do solário, algo raro para uma embarcação de 21 pés, mesmo fora do país. Na parte tecnológica, destaque para o sistema de som. Trata-se de um original Fusion, uma marca de equipamentos de som especificamente produzidos para equipar embarcações. “O sistema é extremamente confiável e resistente em função de ser absolutamente apropriado para as condições náuticas e conta com som potente e cristalino”, assegura Giarolla. E o melhor: todas
as embarcações da Valent vêm equipadas com sistemas Fusion como item de série. Os sistemas contam com quatro alto-falantes, aparelhos de som da linha 600i de 280 Watts e são compatíveis com iPod e iPhone, que são colocados dentro do rádio deixando todas as funcionalidades de som disponíveis e os equipamentos completamente protegidos dentro dos Fusions, que são à prova d’água.
POTÊNCIA COM ECONOMIA
Mas não é só de beleza que a Valent 210 está bem servida. O projeto otimizado dos cascos das embarcações, por exemplo, permite mais precisão nas curvas fechadas e planeio mesmo em velocidades mais baixas, mostrando que também se pensou no quesito potência. O modelo 210 ainda chega a 46 milhas de top, entra em planeio em 3,6 segundos e chega a 30 milhas em 8,7 segundos. Números bastante expressivos para uma 21 pés, que seca pesa 406 kg. Para chegar a essa potência, a 210 consome cerca de 34 litros de gasolina por hora num cruzeiro de 35 milhas por hora. (Fonte: Boating USA). Todos esses números levam a crer que num cruzeiro mais baixo, por volta das 30 milhas, o consumo da 210 será mais baixo que j
Modelo 230, ideal para a prática de wakeborad
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Valent 250, versรกtil e espaรงosa
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Espaço confortável para passageiros na proa da 250
UMA VALENT APRESENTA UM GRANDE PACOTE DE ITENS, COM A CONVENIÊNCIA DE JÁ VIR ASSIM DE FÁBRICA 30 litros por hora, um número bastante reduzido em comparação com outros.
PARA OS EXIGENTES
Outro grande problema quando se fala em embarcações é o preço. Porém, o fabricante garante que um dos grandes atributos da Valent também está no custo-benefício. “Em comparação com as demais nacionais, as embarcações da Valent são muito mais equipadas, e se o cliente for colocar tudo que vem nelas, com a mesma qualidade, além do tempo que gastará importando esses itens para ter o mesmo resultado final, terá que investir provavelmente muito mais pelo pacote”, garante Eslei. “Com o mesmo pacote de itens, uma Valent acaba sendo até mais barata que as concorrentes, com a conveniência de já vir assim de fábrica.” Os barcos são produzidos em Manaus e de lá distribuídos para todo o Brasil. O perfil do consumidor das lanchas Valent são aqueles que desejam embarcações de apelo esportivo, com
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elevado nível de acabamento e serviços em embarcações de 21 a 26 pés. A Valent não revela quantos barcos já foram vendidos desde sua apresentação, em outubro de 2012, no São Paulo Boat Show, mas garante que a procura tem sido grande após o evento. Em paralelo a isso, está selecionando concessionários e oficinas especializadas ao longo do Brasil. “O processo de nomeação das concessionárias está sendo longo e criterioso já que será apenas um concessionário para cada estado e um máximo de dez abertos nos próximos 24 meses”, revela Eslei. Além das concessionárias, a rede de serviços vai ser ainda maior contando não só com os pontos de vendas, como também com pontos especializados nos maiores pontos de concentração náutica do mercado brasileiro.
AS IRMÃS MAIORES
Além da 210, a Valent também comercializa outras duas embarcações: a 230 e a 250, respectivamente com 23 e 25 pés. A linha 230 possui amplas áreas na popa e na proa, solário posterior expansível e ergonomia planejada para quem quer ter um barco para ter sempre companhia. A 250 é um verdadeiro objeto de desejo. Com medidas mais generosas – 7,32 metros de comprimento –, ela alia design, espaço e performance. S
SERVIÇO SITE: www.valentboats.com.br TELEFONE: (11) 986 720 347
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Linhas suaves harmonizam perfeitamente com o casco azul
APOSTA CERTA
A BAYLINER 350 SPECIAL EDITION É UM BARCO COM PROJETO CRITERIOSO QUE RECEBEU UMA ATENÇÃO ESPECIAL DO ESTALEIRO, EM FUNÇÃO DA SUA IMPORTÂNCIA PARA A PERPETUAÇÃO DA MARCA POR ANGELO SFAIR
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ubstituir uma linha e saber em qual barco apostar para o futuro não é tarefa fácil nem mesmo para o estaleiro que mais vende embarcações em todo o mundo. A Bayliner 350 Special Edition é fruto de um grandioso trabalho de seus projetistas. Substituindo com sucesso a linha anterior, tem traços suaves que harmonizam perfeitamente com seu casco azul. O resultado de tanto esmero foi um visual propositalmente mais simples que esbanja j
O BARCO ESTÁ PRESTES A COMPLETAR QUATRO ANOS DE MUITO SUCESSO NO MERCADO NÁUTICO MUNDIAL
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elegância. A aposta foi mais do que acertada e a aceitação foi tamanha que o barco está prestes a completar quatro anos de muito sucesso no mercado náutico mundial. A 350 SE é um legítimo cruiser para a família, tendo como principal objetivo ser um modelo acessível para o mercado. Quase todos os itens são de série, oferecendo um pacote completo para o comprador. Mas, para os mais exigentes, existe uma lista de opcionais que podem incrementar ainda mais a embarcação. O barco, porém, não é exclusivo para a família e pode ser utilizado de diversas maneiras. Para os que apreciam um pouco mais de adrenalina, esta embarcação pode até mesmo ser utilizada para a prática de esportes náuticos, tanto na água doce quanto no mar. Alguns aspectos, como a plataforma de popa, tornam este modelo ideal para a costa brasileira. “Nós reconhecemos que o mercado brasileiro possui
O BARCO PODE SER UTILIZADO PELA FAMÍLIA E PARA A PRÁTICA DE ESPORTES NÁUTICOS, TANTO NA ÁGUA DOCE QUANTO NO MAR necessidades específicas que são únicas”, aponta Paul Brookshire, gerente de vendas da Bayliner na América Latina. “Sabendo disto, nós desenvolvemos as características da linha Special Edition para oferecer um barco que atenda perfeitamente às necessidades dos nossos clientes.” Além da plataforma estendida, Brookshire também se refere a alguns outros pontos de destaque da Bayliner 350 Special Edition, como a churrasqueira integrada com pia e torneira, que torna este espaço de convivência ainda mais completo. Segundo o gerente de vendas, ainda houve um cuidado especial no acabamento do cockpit e nos detalhes do interior desta embarcação.
PLATAFORMA DE POPA
Banheiro, cabine e posto de comando
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A plataforma de popa, um item que vem de série, é o grande destaque do barco. Repleto de porta-objetos por todos os lados e equipado com sofás que podem ser deslocados, o projeto privilegia o aproveitamento de espaços. Da plataforma de popa ao cockpit, o espaço externo é ideal para a confraternização. Há espaço suficiente para uma família inteira aproveitar o sol ou quem sabe a sombra fresca do grande toldo que pode ser acionado. Entre o sofá principal e o assento do cockpit, uma portinhola abre-se no meio do para-brisa com acesso j
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Cockpit com bom espaço para confraternização e, na cabine, cozinha prática e funcional
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ambos são ajustáveis ao gosto de quem está no comando. Desta forma, pilotar a Bayliner 350 é prazeroso tanto para quem está de pé quanto para quem está sentado. Além disso, o assento do comandante (com espaço para duas pessoas) pode ser rotado em 90°, aumentando consideravelmente o espaço de convivência da área externa e tornando este o espaço ideal para aproveitar a maior parte do cruzeiro. Desta forma, o capitão também pode relaxar e confraternizar com a tripulação sem sair do seu posto de comando. “O barco foi projetado para socializar, o banco do piloto giratório é único no mercado e gera o maior espaço útil no cockpit da categoria”, aponta Brookshire, reafirmando a preocupação do estaleiro com a otimização dos espaços e o aproveitamento dos tripulantes a bordo de uma Bayliner. O leme é um característico Bayliner, muito bem projetado e de fácil visualização. Conta com todos os itens necessários, como os medidores padrões dos dois motores na parte superior. Ainda há espaço suficiente para artigos eletrônicos, como, por exemplo, os GPSs.
CABINES
Plataforma de popa com pia e churrasqueira
à proa do barco. A passagem não é das maiores, mas em compensação o armário é muito grande, um dos maiores se comparado com outras embarcações de porte semelhante. Para o cockpit, um belíssimo acabamento com madeira laminada é item de série. O posicionamento do assento e o volante são mais do que confortáveis e
QUASE TODOS OS ITENS SÃO DE SÉRIE, OFERECENDO UM PACOTE COMPLETO PARA O COMPRADOR 98
A cabine é muito prática e funcional, destacando-se pelo seu tamanho e pelo espaço interno que oferece para quem está transitando. O pé-direito é suficientemente alto para abrigar com conforto até mesmo homens de maior estatura, que podem transitar tranquilos sem calcular precisamente cada passo para evitar galos na cabeça. Isso também inclui o pé-direito do banheiro, que conta com sanitário elétrico, pia e chuveiro. O interior da Bayliner 350 Special Edition é leve e harmonizado. As janelas garantem iluminação natural, o que evita o gasto de energia para iluminar a cabine durante o dia. O acabamento é cuidadoso e a escolha das cores combina com o barco e deixa o ambiente muito agradável. A sala de estar pode se transformar em mais um local para dormir, caso haja o interesse de comportar mais pessoas para pernoitar. Basta utilizar o sofá como uma cama e a mesa como um apoio para um travesseiro e ganhar mais um espaço para passar a noite. “A Bayliner 350 SE é para famílias que desejam um barco que permita receber convidados, para pessoas que querem um barco que é muito funcional e confortável para pernoitar”, resume Paul Brookshire. A embarcação conta com um camarote fechado na meia-nau, muito bem-acabado e confortável. As paredes são revestidas e almofadadas, e o espaço abriga confortavelmente duas pessoas. No total, é possível acomodar perfeitamente seis pessoas para pernoite. Na cozinha, aparelhagem completa com todos os equipamentos necessários para suprir as necessidades básicas. Ela dispõe de micro-ondas, armários bem localizados para o máximo de aproveitamento possível dos espaços, pia de aço inoxidável e fogão de cerâmica. Abaixo do balcão há gavetas e mais armários, além da geladeira. j
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CAPACIDADE PERNOITE: 6 pessoas PESO COM MOTOR: 5.450 kg MOTORIZAÇÃO: 2 X 260 HP gasolina / 2 X 300 HP gasolina / 2 X 270 HP QSD diesel
ALTURA DA CABINE: 1,90 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 605,6 L TANQUE DE ÁGUA: 132, 5 L ÂNGULO EM V DA POPA: 18 graus
BOCA: 3,35 m
COMPRIMENTO COM PLATAFORMA: 10,65 m BOCA: 3,35 m CALADO: 0,97 m CAPACIDADE PASSEIO: 12 pessoas
COMPRIMENTO TOTAL: 10,65 m
A segurança é um dos pontos positivos da Bayliner 350 SE
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A plataforma de popa estendida é um dos destaques do barco
MOTORIZAÇÃO
A BAYLINER 350 SPECIAL EDITION TEM UMA CONSTRUÇÃO SÓLIDA E BOM ACABAMENTO O salão principal é ligado com a cozinha. Desta forma, os ambientes integrados ganham em aproveitamento de espaço, com o sofá ficando de frente para a cozinha. Há ainda um televisor com tela de LCD e leitor de DVD, que são muito úteis quando não é possível aproveitar-se da área externa. Uma medida de segurança importante é mais um dos pontos positivos da Bayliner 350 SE. Todos os interruptores do sistema estão próximos aos disjuntores. Isso significa que em caso de emergência não é necessário correr desesperadamente para averiguar a situação.
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Os motores de 270 HP conseguem atingir velocidades superiores a 35 nós, com uma surpreendente aceleração. A navegação é segura e muito confortável, mantendo uma estabilidade respeitável e fazendo pouco spray. Com opções de motores a diesel e a gasolina, a embarcação pode ser equipada com dois motores de até 300 HP.
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Como qualquer barco da linha Bayliner, o 350 Special Edition não foge à regra: construção sólida e bom acabamento. Mesmo com o modelo básico, é possível aproveitar com conforto e luxo um ótimo cruzeiro. Para os marinheiros mais exigentes, alguns acessórios podem ser mais do que suficientes para satisfazer todos os desejos de quem quer apreciar um cruzeiro com o máximo de luxo e conforto. S
SERVIÇO SITE: www.bayliner.com.br E-MAIL: baylinerbrasil@brunswick.com FACEBOOK: facebook.com/BaylinerBrasil
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j Para quem gosta de luxo e velocidade
PROJETO INOVADOR, SEM IGUAL
A PORTOFINO FLY 35 FOI INSPIRADA NAS LINHAS DA LAMBORGHINI AVENTADOR. ESPORTIVIDADE E LUXO EM UM IATE DE PRIMEIRA LINHA POR ANGELO SFAIR
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ssim como um carro esportivo, a Portofino 35 Fly com certeza irá chamar a atenção pelos mares por onde navegar. A comparação não é uma mera coincidência: seu design foi inspirado nos superesportivos italianos de quatro rodas, como a Lamborghini Aventador. As semelhanças não se limitam apenas ao visual. A Portofino 35 Fly comporta -se como um verdadeiro velocista. j
POR FORA, ALÉM DO DESIGN ESPORTIVO, O DESTAQUE É O FLYBRIDGE PERFILNÁUTICO
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Durante a noite, é possível abrigar cinco pessoas com o máximo de conforto. A Fly 35 é uma embarcação projetada para quem quer um iate top de linha, mas não abre mão de um desenho agressivo e inovador, sem se esquecer do conforto nem da segurança. “É por isso que nos inspiramos nas linhas da Lamborghini Aventador”, explica Dupont. “Queremos atrair os amantes de linhas esportivas aliadas ao luxo de um iate de primeira linha.” Quando se observa o design arrojado e a esportividade do modelo, logo se pensa que a inclinação da proa poderia ser maior. Embora isso pudesse fazer com que o barco cortasse melhor as ondas e ganhasse em estética, a opção por uma inclinação menor tem explicação: prioridade para o espaço interno. Isso, porém, não significa que a navegação foi prejudicada, já que há diversos outros fatores que fazem da Portofino 35 Fly um barco navegador.
CASCO STEP V
O primeiro fator é o casco tecnológico. Uma das características mais marcantes da Portofino 35 Fly não é visível para quem a observa navegando, já que está submersa. Construído com a tecnologia Step V, o casco j Banheiro: espaço e bom gosto
Para este grandioso projeto, dois escritórios de yacht design estiveram envolvidos, além da equipe de desgin da Portofino Yachts. Um dos parceiros é a Duncan & Lopes Yachts Design, do Brasil, o outro é um escritório de yacht design na Inglaterra. “Como dizem: duas cabeças pensam melhor que uma”, comenta Jean Dupont, diretor de Marketing e Design da Portofino Yachts e também projetista da embarcação. “Neste caso, utilizamos cerca de 25 cabeças que trabalharam exclusivamente para se chegar ao projeto final da Portofino Fly 35.” Externamente, o que mais se destaca além do design esportivo é o flybridge. Com seu projeto partindo do zero, a embarcação do estaleiro brasileiro conseguiu inovar e sair dos padrões de uma embarcação de 35 pés. “A Portofino 35 é hoje a sensação do mercado e a única 35 pés com flybridge na sua categoria”, destaca Dupont. Por vezes este modelo também nos surpreende pelo seu aproveitamento de espaços. Tanto externamente quanto internamente é possível confundir este 35 pés com um barco de 40 ou mais pés. Os espaços são amplos, o pé-direito é confortável e doze pessoas podem ser confortavelmente instaladas para um passeio. No comprimento, são quase 11 metros para se aproveitar da popa à proa. A boca é grande, com quase quatro metros, e ajuda a aumentar o espaço interno das duas cabines.
Cozinha compacta e equipada
TODA A DECORAÇÃO FOI FEITA PELA DESIGNER DE INTERIORES ISABELLA ANGELONI, DA EMPRESA ESTILO A BORDO 104
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Salão com um sofá em L, mesa regulável e cabine do proprietário
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que desce quase que paralelamente até a linha d’água, dando sustentação e apoio para o barco.” O layout interno do fly é espaçoso, podendo acomodar oito passageiros confortavelmente. Ele conta com um assento para o comandante, grande solário, sofá em formato de L, pia e geleira com uma mesinha retrátil de acrílico. É o espaço ideal para aproveitar com a família ou com os amigos um belo dia de sol.
CABINES
Detalhe do painel de instrumentos torna a embarcação hidrodinâmica, já que o atrito do casco com a água é diminuído consideravelmente. Além de colaborar com o velocidade final, com a estabilidade na navegação e com conforto da pilotagem, esta tecnologia faz a Portofino 35 ganhar mais autonomia e economia, já que diminui o consumo de combustível. “O sistema de Step são os famosos degraus debaixo do casco utilizados normalmente pelas offshores de alta performance”, explica Dupont. “Se mal projetados, eles mais atrapalham do que ajudam, por isso utilizamos softwares de ponta, os quais são dominados completamente pelo escritório de Yacht Design Duncan & Lopes.”
FLYBRIDGE
Sem dúvidas o flybridge é o ponto alto da embarcação. Olhando pela primeira vez, é difícil acreditar que seu tamanho não prejudique o equilíbrio do barco e sua navegabilidade. A dúvida é explicada pelo próprio Jean Dupont, que é um dos grandes responsáveis pelo projeto da embarcação. “O flybridge foi projetado com bastante critério, levando em consideração a estabilidade da embarcação. O que ajuda o barco a se manter estável com este enorme flybridge é a largura (boca) do casco (3,7 m),
O conforto interno segue a impressão deixada pelo lado de fora, parecendo estar em um barco de maior porte. De acordo com Dupont, as cabines podem ser facilmente comparadas com as de embarcações com mais de 40 pés. As cabines são amplas, espaçosas, pé-direito alto, bem ventiladas e muito confortáveis. “Toda a decoração foi feita pela Estilo a Bordo, empresa da designer de interiores de iates Isabella Angeloni”, revela Dupont. “Foi realmente surpreendente o resultado que ela conseguiu unir com ótima harmonia entre cores e materiais sem pesar muito. Conseguimos agradar a todos os públicos e recebemos bastantes elogios em todos os eventos de que a Portofino 35 Fly participa.” As cores são fortes, seguindo as tendências internacionais do design de interiores, dando um ar moderno sem perder a harmonia. São dois camarotes, o de proa e um na meia-nau, e dois banheiros. A opção por oferecer dois banheiros em uma embarcação de 35 pés aumenta e muito a privacidade do proprietário no caso de receber visitas ou ter um marinheiro. Já o salão é igualmente espaçoso, com um sofá em formato de L e mesa com altura regulável ideal para acomodar confortavelmente quatro pessoas. A cozinha é completa e equipada com tampa e pia de Corian, da DuPont, um material levíssimo e resistente. O espaço interno é todo muito agradável, desde as cabines até o salão e os banheiros. As janelas bem projetadas proporcionam uma excelente iluminação interna, enquanto o grande pé-direito oferece tranquilidade de sobra para transitar dentro do barco.
ÁREA EXTERNA
Além do gigantesco flybridge, ainda há muito espaço para ser aproveitado na área externa da Portofino 35 Fly em dois ambientes: a praça de popa e o solário de proa. Na praça de popa, encontram-se um sofá central para três pessoas e duas passagens laterais para a plataforma de popa. O destaque desse ambiente é o espaço gourmet com cozinha completa (pia e tampo de Corian DuPont, fogão vetrocerâmico, micro-ondas e frigobar de 80 L). Seguindo para proa, encontramos um solário que comporta duas pessoas. O acesso se dá através dos j
TANTO POR DENTRO COMO POR FORA, A IMPRESSÃO É DE QUE O BARCO É DE MAIOR PORTE 106
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Cabine com pé-direito alto e praça de popa com sofá central e espaço gourmet
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Há várias possibilidades de motorização para esta embarcação. A versão básica vem com dois Volvos Penta D4 com 260 HP cada, a diesel. Já o recomendado é equipar com dois Volvos Penta D4 de 300 HP (Mercruiser) ou dois Volvos Penta D4 de 320 HP (diesel). A casa de máquinas é muito bem-acabada e organizada, facilitando o acesso e o deslocamento para revisões elétricas e hidráulicas. Com as especificações mais básicas, é possível alcançar 25 nós em velocidade de cruzeiro. Já a velocidade máxima é de 35 nós, podendo ser bem maior com a motorização mais potente.
IATE PREMIADO
O fly é espaçoso e acomoda oito passageiros confortavelmente
O reconhecimento do bom trabalho feito pela Portofino chamou até mesmo a atenção de quem estava do outro lado do Oceano Atlântico. O estaleiro brasileiro recebeu o prêmio na categoria Yacht and Marine Vessels, em uma das mais conceituadas premiações, que acontece em Milão, na Itália, e reúne os melhores designers de todo o mundo. “Este reconhecimento foi muito importante; veio como resultado de muito trabalho e extrema dedicação, através dos quais foi criado um projeto moderno e inovador dentro da sua categoria”, ressalta Jean Dupont, orgulhoso pela excelente aceitação da embarcação e por ser o primeiro projeto brasileiro vencedor deste prêmio.
PORTOFINO YACHTS
A PORTOFINO FOI PREMIADA EM MILÃO NA CATEGORIA YACHT AND MARINE VESSELS, QUE REÚNE OS MELHORES DESIGNERS DO MUNDO passadiços laterais. As passagens contam com uma borda bem alta, que garantem uma maior segurança, além dos guarda-mançebos, que são igualmente altos e seguros. O cockpit oferece excelente conforto e visão para quem está pilotando esta embarcação. O local é dividido em duas áreas por meio de uma porta deslizante de vidro de quatro partes, separando-o do grande salão e cozinha. Pela parte externa, o sofá central separa as duas entradas, para facilitar a movimentação das pessoas a bordo.
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O estaleiro surgiu em 2008 e hoje está instalado no maior complexo tecnológico e aeroespacial da América Latina. A fábrica fica em Jacareí, no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo. Com apenas quatro anos, o estaleiro viveu um período de adaptação. “Após dois anos em busca de parcerias com renomados estaleiros do mercado náutico internacional, decidimos alterar nossa estratégia de negócios”, conta Jean Dupont. “Em 2010 partimos para o desenvolvimento da Portofino Fly 35, saindo do zero para um projeto inovador e sem igual, sendo hoje a sensação do mercado e única 35 pés com flybridge na sua categoria.” Perguntado sobre os próximos projetos do estaleiro, Dupont reagiu com bom humor. “Sim, há três novos projetos em andamento para os próximos anos, mas por enquanto é segredo!”, brincou. Depois do grande projeto que se mostrou a Portofino 35 Fly, a certeza é de que bons ventos voltam a soprar para os estaleiros brasileiros. S
SERVIÇO SITE: www.portofinoyachts.com.br TELEFONE: (12) 3958 5440 E-MAIL: info@portofinoyachts.com.br
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Um barco adequado para navegação nos mares brasileiros
UMA CASA DE LUXO EM ALTO-MAR
O CONFORTO DE QUATRO SUÍTES, A ELEGÂNCIA DO DEQUE PRINCIPAL E UM ENORME FLYBRIDGE FAZEM DA AZIMUT 70 UMA EMBARCAÇÃO ELEGANTE, DESENVOLVIDA PARA PROPORCIONAR ALTO CONFORTO, TRANQUILIDADE E DESEMPENHO POR THAIS ZAGO
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om sangue italiano, mas produzido em terras brasileiras, o modelo Azimut 70 é um dos destaques do Grupo Azimut-Benetti para o verão 2013. Um barco ideal para quem procura viver excelentes momentos de lazer com a família e entre amigos. “O alto conforto de suas quatro suítes, a elegância única do deque principal e um espaçoso flybridge são os diferenciais dessa embarcação”, declarou Davide Breviglieri, CEO da Azimut no Brasil.j
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São 22 metros de extensão e beleza, mas a sensação de grandeza aumenta quando observamos a linha inédita das janelas, que o designer Stefano Righini tornou extremas. Grandíssimas em altura e extensão, as amplas janelas têm mais de 15 metros quadrados de superfície e deixam entrar a bordo uma excelente quantidade de luz natural. Mais destaques para o desempenho e o design estrategicamente planejado e ricamente composto com peças e mobiliários nobres, para atender um público muito seleto e exigente.
NA FILIAL DE ITAJAÍ (SC), A PRODUÇÃO SEGUE O PADRÃO DE EXCELÊNCIA ITALIANO DO GRUPO AZIMUTBENETTI “Os brasileiros são bastante receptivos e sensíveis quando o assunto é o conforto e a excelência do design italiano das marcas do Grupo Azimut-Benetti”, comenta Davide Breviglieri. “Em relação às dimensões, o público nacional vem apreciando cada vez mais barcos maiores, e a Azimut 70 é bastante adequada para navegação nos mares brasileiros.” Com filial própria na cidade de Itajaí (SC), o Grupo Azimut-Benetti é a maior rede de produção de megaiates e o primeiro grupo particular do mundo no setor náutico de luxo. Qualidade no design, tecnologia, materiais e componentes orientam sua produção, que segue o mesmo padrão de excelência italiana.
ESTILO E MUITO CONFORTO
O flybridge da Azimut 70 é um autêntico terraço no mar, com 30 metros quadrados. A parte da popa do fly pode ter um solário, ou um espaço para um bote ou um jet sky, que são lançados à água através de uma grua. Um grandíssimo espaço é reservado ao cockpit, dominado por um convidativo sofá em C e por uma mesa de refeições para oito pessoas. Os mais de 11 metros quadrados de superfície coberta pelo flybridge permitem utilizar o cockpit como área de relaxamento, área para refeições, aperitivo ou de bate-papo, com o máximo de conforto.
DELICADEZA NAS SOLUÇÕES DE HABITAÇÃO
Banheiro e cabines elegantemente decorados
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A ponte principal é uma homenagem às quatro dimensões: comprimento, largura, altura e elegância, com revestimentos dos assentos realizados com tecidos de decoração Rubelli, móveis de carvalho decapê, com aplicações de tecido e de couro. Luz, espaço e cada j
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Salão principal com tecidos de decoração Rubelli
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Cozinha com mármore e eletrodomésticos Miele
COMPRIMENTO: 21,62 m
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
COMPRIMENTO: 21,62 m MOTORIZAÇÃO: 2 x 1.360 HP VELOCIDADE MÁXIMA: 33 nós VELOCIDADE DE CRUZEIRO: 27 nós TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 4.800 L TANQUE DE ÁGUA DOCE: 1.200 L CABINES: 4 + 2 PERNOITE: 8 + 2 DESIGN EXTERIOR E CONCEITO: Stefano Righini DESIGN INTERIOR: Carlo Galeazzi
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detalhe dos móveis para a cozinha é revestido com o melhor em mármore, além de eletrodomésticos Miele e exaustor embutido. Os suportes, as pernas da mesa, os corrimãos e os apoios são de aço cromado. O painel de comando tem um cômodo assento de condução, com joystick de comando para facilitar as manobras de navegação e a fase de ancoragem. No salão, toda a decoração é projetada de modo a permitir a apreciação do panorama através das amplas janelas. O banheiro do armador, valorizado pelo mármore Botticino, é completo, com box para chuveiro com coluna de hidromassagem e tratamento de cromoterapia. O banheiro da cabine vip e o banheiro de hóspedes são elegantemente decorados. A cabine vip é equipada com armário com porta retroiluminada e apresenta numerosos espaços de armazenagem, gavetas e prateleiras de abertura basculante. Aos hóspedes, são dedicadas duas cabines gêmeas de duas camas paralelas — com escotilha dupla que pode ser aberta — elegantemente decoradas e valorizadas por tecidos e aplicações de couro. No centro da embarcação, a suíte máster estendese por toda a largura do vau, com as duas janelas panorâmicas de quatro segmentos verticais, dois dos quais podem ser abertos para oferecer a circulação natural de ar. A luz entra com generosidade, iluminando uma área de copa com penteadeira integrada à direita e uma cômoda com porta-objetos na parte superior, à j
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Flybridge com 30 metros quadrados
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Solário de proa e passadiços laterais
esquerda. Para o mais completo conforto do armador e da armadora, a cabine oferece 15 metros quadrados de espaço de convivência. A cabeceira da cama é de couro, emoldurada por um espelho.
TECNOLOGIA DE ALTO NÍVEL
Assim como todas as embarcações da Coleção Flybridge, a Azimut 70 está equipada com os mais modernos instrumentos de navegação por satélite, sem falar de equipamentos de visão térmica para viagens noturnas, telefonia via satélite, radar e outros do gênero. Seu desempenho é impulsionado pelos dois motores MAN V12 Commonrail de 1.360 cv cada um, com 28 nós de velocidade de cruzeiro e 32 nós de velocidade máxima. Conta com capacidade para 4.800 litros de combustível e tanque de água para 1.200 litros. S
SERVIÇO FIRST YACHT TELEFONES: (48) 3027 1038 e (11) 5054 8110 SITE: www.firstyacht.com.br
MODERNOS INSTRUMENTOS DE NAVEGAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE VISÃO PARA VIAGENS NOTURNAS 116
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PERFIL EVOLVE www.evolveboats.com.br
j As lanchas são desenvolvidas no estaleiro situado em Palhoça (SC)
ESTALEIRO OCEAN LIFE
CONHEÇA A HISTÓRIA DO ESTALEIRO QUE É SINÔNIMO DE EVOLUÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DAS REQUINTADAS LANCHAS DA MARCA EVOLVE BOATS POR LEO SUZUKI PERFILNÁUTICO
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E
volução. Esse é o significado de Evolve, que vem retratando muito bem o progresso dessa jovem marca fundada em setembro de 2009. Tudo começou com a aquisição dos moldes de duas lanchas da Evolution Boats, a de 22 e a de 26 pés, que foram evoluídos com os modelos 225 Cab (cabinada), 225 Open (de proa aberta), 265 Cab e 265 Open. j
A PARTIR DE 2011 A EVOLVE COMEÇOU A ALÇAR NOVOS RUMOS COM PRODUÇÕES QUE DIFERENCIAM A MARCA DAS DEMAIS
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PERFIL EVOLVE As lanchas Evolve são desenvolvidas pelo estaleiro Ocean Life, situado em Palhoça, no bairro de Pedra Branca – região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina. No início a fábrica tinha pouco mais de 500 metros quadrados, 12 funcionários e produzida duas lanchas por mês. Com o passar dos tempos tudo foi evoluindo e, em 2011, ideias contemporâneas deram estilo às embarcações, que vêm sendo destaques no mercado náutico nacional. Atualmente, o estaleiro tem infraestrutura de 1,3 mil metros quadrados e 55 funcionários. A sede da empresa possui mais de 6 mil
metros quadrados. Foi a partir de 2011 que a Evolve Boats começou a alçar novos rumos com produções que diferenciam a marca das demais. Toda a experiência do diretor da empresa, Ricardo Wilges, adquirida em mais de seis anos de trabalho na extinta e consagrada Evolution Boats, foi o pontapé inicial para o Ocean Life alcançar o auge em requinte, design e segurança com as lanchas Evolve. “Eu cuidava (na Evolution) da parte de compras e controle de estoques, atendia telefone e ajudava a gerenciar a produção. Após a aquisição dos moldes (dos modelos de 22 e 26 pés), realizei meu sonho de continuar a trabalhar com aquilo de que sempre gostei.” j
IDEIAS CONTEMPORÂNEAS DERAM ESTILO ÀS EMBARCAÇÕES, QUE VÊM SENDO DESTAQUES NO MERCADO NÁUTICO NACIONAL
Lanchas Evolve: requinte, design e segurança
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Ricardo Wilges, diretor da empresa, e lanchas da linha de produção
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CRESCENDO JUNTOS
Atualmente, com quatro fabricações mensais, as lanchas foram conquistando os apaixonados pelo mar e são reconhecidas pela tecnologia de ponta, decoração e acabamento impecáveis – com as melhores matériasprimas do mercado – e excelente navegabilidade. “A superfície, os estofamentos, os piso e os demais elementos das lanchas são produções detalhadas. Priorizamos o diferencial de qualidade”, destaca Wilges. As participações em exposições náuticas como São Paulo Boat Show, Rio Boat Show, Exponáutica e Guarujá Boat Week foram primordiais para a Evolve ganhar credibilidade e ser aceita pelo exigente público consumidor. Um diferencial das embarcações da marca é a possibilidade de personalização. O cliente pode escolher a cor e os acessórios que compõem a decoração interna. Orçamentos e compras podem ser realizados on-line, por meio do site da Evolve (www.evolveboats.com.br), o qual apresenta dicas para personalizar a embarcação e atualizações constantes sobre as tendências atuais.
A POLÍTICA DA EMPRESA É FOCADA NAS NOVIDADES E EM BOAS IDEIAS QUE INCORPOREM O PROCESSO DE EVOLUÇÃO A política da empresa é focada nas novidades e em boas ideias que incorporem o processo de evolução. Segundo Wilges, os estudantes que lá estagiam podem sempre trazer opiniões, pois acredita que a troca de experiências é primordial para o crescimento do todo. Além disso, frequentemente, recebe universitários para conhecer a fábrica e apresentar o processo de idealização, planejamento e produção das lanchas. “Nós damos oportunidade para jovens que queiram crescer profissionalmente. Eles crescem e nós crescemos juntos.” Desde a fundação do Ocean Life, foram produzidas 83 embarcações. No momento, eles fazem levantamento de custos para iniciar a exportação. De acordo com Wilges, em abril do ano que vem, já começarão a atender pedidos internacionais. Todo o lixo produzido pela Evolve é separado em recicláveis e tóxicos. Os resíduos são enviados para empresas especializadas em coleta seletiva que fazem a destinação correta dos detritos.
VEM LANÇAMENTO POR AÍ O mais recente lançamento é a 270 Cab
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Desde a fundação do estaleiro Ocean Life, em 2009, foram produzidos sete modelos de lanchas Evolve: 225 Cab, 225 Open, 235 Cab, 265, 265 Cab, 265 Open. A novidade foi revelada em primeira mão para j
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Design arrojado, jovem e esportivo
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Lanchas reconhecidas pela tecnologia de ponta, além de decoração e acabamento impecáveis
SÃO SETE OS MODELOS DE LANCHAS EVOLVE: 225 CAB, 225 OPEN, 235 CAB, 265, 265 CAB, 265 OPEN E 270 CAB a Perfil Náutico e será apresentada ao mercado durante o Rio Boat Show. O lançamento é a 270 Cab, a lancha evolutiva do modelo 265 Cab. Seguindo os padrões de construção e acabamento dos modelos anteriores, a lancha de 27 pés tem altura de 1,45 m (15 centímetros mais alta que a 265 Cab), tanque de combustível com suporte para 350 litros, plataforma de popa com 20 centímetros a mais de comprimento. Paióis e geleira térmica também ficaram maiores, em função da altura do barco ter sido alterada, e o design está mais robusto.
PADRÃO DE ACABAMENTO E DECORAÇÃO
A bombordo, na popa, um grande paiol isolado para guardar diversos equipamentos e acessórios, como esquis, wakeboard e salvatagem. No charmoso e versátil cockpit, porta-objetos com fundo espelhado e iluminação. Os bancos são giratórios, confortáveis e ergonômicos. Também há a opção de conjugar a geleira térmica com porta de acrílico e interior iluminado. É possível acrescentar compartimentos térmicos e vários
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porta-objetos e porta-copos. Na entrada lateral do cockpit, uma cristaleira. Para segurança e controle, há um compartimento para extintor e chave geral de bateria com fácil acesso. No solário, duas funcionalidades: um banco com encosto virado para a popa com porta-copos e espaço para servir aperitivos e, abaixo, o espaço gourmet. Basta retirar o estofamento para ter acesso ao fogão e à pia. O estofamento de couro é responsável por dar um “up” a mais na decoração. O banheiro fechado a bombordo de série possui escadas de acesso à proa, facilitando o embarque e desembarque dos tripulantes. As vigias nas laterais da cabine auxiliam na ventilação e possuem tela de proteção contra insetos. S
SERVIÇO SITE: www.evolveboats.com.br FACEBOOK: facebook.com/evolveboats TELEFONE: (48) 3342 0204
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VINHO EM SUA PLENITUDE X
Um vinho de qualidade merece ser degustado em sua temperatura ideal. Para evitar alterações no aroma e no sabor da bebida, foi criado o Wine-Fresh, um cooler inovador que mantém a temperatura estável até a última gota e ainda decora a mesa. O Wine-Fresh é simples, pequeno, não molha a toalha de mesa e dispensa o balde de gelo. www.w-fresh.com
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PERSONALIDADE E BOM GOSTO
IPHONE NÁUTICO Y
A MELHOR PALE ALE DO BRASIL Y
A Way Beer é uma fabricante de cervejas paranaense. Suas receitas exclusivas são consideradas destaques de
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qualidade nacional. A Way American Pale Ale foi eleita a melhor Pale Ale no primeiro Prêmio Maxim de Cervejas Brasileiras. Lúpulos americanos dão sabor cítrico e amargor
agradável a esta cerveja que é clara, equilibrada e de final marcante. Refresque-se com moderação!
As capinhas que protegem e enfeitam os telefones celulares mostram um pouco da personalidade do dono. O iPhone da Apple é um desses aparelhos com inúmeros entusiastas. A Casco criou modelos feitos com bambu, bastante resistentes e leves, pesando apenas 12 gramas. Para os amantes do mundo náutico, a capinha com uma âncora gravada a laser promete agradar em cheio.
www.waybeer.com.br
www.cascoobjetos.com.br
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Para os paladares exigentes! A linha Intenso, da vinícola Salton, tem um sabor mais leve e frutado, pois o processo de produção é diferenciado – sem o amadurecimento da fruta no carvalho. A linha foi desenvolvida após um ano e meio de pesquisas e é voltada à exportação. Ao todo, são quatro vinhos das variedades Cabernet Franc, Marselan, Tannat e Teroldego.
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A INTENSIDADE DE UM SALTON Z
www.salton.com.br
LUXO E ESTILO NAS PISTAS! Y
Por fora, ele parece um cupê esportivo puro-sangue. Por dentro, o XF revela-se um sedã de quatro portas confortável,
BLACKBIRD, DA DITA Y
A releitura do clássico aviador da grife californiana Dita tem lentes de policarbonato, polarizadas e
com tecnologias de ponta e requinte característicos da Jaguar. Com motor V6 de 3.0 litros Supercharged e 340 cavalos de potência, o carro traz um câmbio ZF de oito
velocidades que proporciona respostas rápidas e sensação de segurança e esportividade ao volante.
com tratamento antirreflexo interno. O modelo é confeccionado à mão com titânio. O processo de produção dos óculos da marca envolve cerca de
600 horas de trabalho dos 250 artesãos da marca, totalizando oito meses para a finalização de cada peça.
www.euroimport.com.br
www.ericgozlan.com.br PERFILNÁUTICO
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FRANÇOIS GABART VENCE VENDÉE GLOBE
A largada está marcada para o dia 10 de março
MAIS UMA AVENTURA DE BETO PANDIANI Em 30 dias ininterruptos o velejador Beto Pandiani, a bordo de um catamarã sem cabine, sem motor e zero de conforto, fará a travessia do Atlântico
da Cidade do Cabo, na África do Sul, até Ilhabela, em São Paulo. A largada está marcada para o dia 10 de março. Ao todo, Pandiani
percorrerá 3,6 mil milhas náuticas – equivalente a 6,6 mil quilômetros. Acompanhe a aventura acessando www.betopandiani.com.br.
O velejador francês François Gabart venceu a sétima edição da Vendée Globe, que aconteceu em janeiro deste ano. Gabart, de 29 anos, tornou-se o mais jovem vencedor desta volta ao mundo em solitário, sem escala nem assistência. O velejador cumpriu as 24 mil milhas (equivalente a 44,5 mil quilômetros) de circum -navegação em 78 dias, duas horas e 16 minutos, tirando o recorde que pertencia ao seu “professor”, o também francês Michel Desjoyeaux, que realizou em 2009 a Vendée Globe em 84 dias, três horas e nove minutos.
ROLEX ILHABELA SAILING WEEK EM JULHO O maior evento de vela oceânica da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week, será disputado entre os dias 6 e 13 de julho no Yacht Club de Ilhabela (YCI), em Ilhabela (SP). A organização confirma o limite de 150 barcos para a competição, que reúne os melhores velejadores do continente. A renovação de contrato pela Rolex ocorreu em janeiro deste ano, na sede paulista do clube, por meio da ratificação dos representantes da Rolex no Brasil, Marco Antonio Fanucchi e Stephan Meili.
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O paulista Pedro Correa, de 15 anos, foi o novo campeão do Brasileiro de Optimist, na categoria de introdução à vela. O garoto deu show na Represa do Guarapiranga, chegando entre os dez primeiros em todas as
regatas. Correa disse em entrevista à imprensa que vai defender o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020. O próximo passo, agora, é passar pela classe 420 em 2014 e no futuro correr de 470. O garoto tem futuro!
Esporte
PEDRO CORREA CAMPEÃO DE OPTIMIST
Os gaúchos mostraram preparação e disposição
MENDES E THIESEN DOMINAM A 470 Os gaúchos Geison Mendes e Gustavo Thiesen foram os campeões do Brasileiro de 470, que foi realizado em janeiro deste ano no Clube dos Jangadeiros, em Porto Alegre. Os atletas do
Veleiros do Sul mostraram que têm preparo e disposição de sobra para representar o país nas Olimpíadas. Na mesma semana do campeonato, a dupla também conquistou o Sul-Americano 470.
ROBERT SCHEIDT NO TOPO DA LASER Robert Scheidt voltou ao topo do pódio no Campeonato Brasileiro de Laser, que foi realizado em janeiro deste ano no Rio Guaíba, Porto Alegre. O velejador mostrou que ainda domina a classe em que se consagrou, com dois ouros olímpicos e oito mundiais, mesmo após oito anos velejando na Star. Scheidt conquistou seu 12º título nacional após o cancelamento das regatas do último dia de disputa. j
O velejador ainda domina a classe em que se consagrou
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EVENTO PREMIA PILOTOS DE MOTONÁUTICA
UMA NOVA HISTÓRIA
Evento de gala em Mônaco A UIM (Union Internationale Motonautique) vai congratular os melhores pilotos de motonáutica do mundo com o prêmio UIM Awards Giving Gala.
O presidente da UIM, Raffaele Chiulli, disse estar satisfeito em poder reconhecer o talento de todos os pilotos e reunir diversas federações desportivas
de todo o mundo. O evento internacional de gala vai acontecer no final do mês de fevereiro no hotel Fairmont Monte Carlo, em Mônaco.
Luís Carlos Cardoso começou a praticar paracanoagem há menos de dois anos. Ex-bailarino profissional, ele encontrou no esporte sua mais nova paixão. A conquista contínua de medalhas pelos eventos por onde passa incentiva o atual vice-campeão mundial cada vez mais. A mais nova vitória do piauiense foi ser chamado para ser integrante do Time São Paulo Paraolímpico, equipe que já conta com o tricampeão mundial Fernando Fernandes. S
JOEL PARKINSON É CAMPEÃO MUNDIAL O australiano Joel Parkinson fechou 2012 com o título mundial da ASP. Ele completou a sua 12ª temporada no WCT e já venceu onze etapas da divisão de elite do ASP World Tour. O Billabong Pipe Masters foi a primeira em cinco finais neste ano. O australiano foi vicecampeão mundial quatro vezes, mas agora finalmente festejou o seu primeiro título para consolidar a carreira como um dos melhores surfistas de todos os tempos.
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NOVO COMPACTO NO TAMANHO } GIGANTE NA TECNOLOGIA
C
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} Tela LED 5,7" de alto brilho } Operação Touchscreen } Bluetooth } 3 processadores } GPS interno de 50 canais } Redesenho instantâneo da carta } Entrada para radar } Operação em rede } Sonda interna digital a67
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VERTICAL BLUE
Long Island – Bahamas, novas amizades, troca de experiências... É maravilhoso! Por Carolina Schrappe • Fotos: Adriana Freitas Brandão 132
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O
Suunto Vertical Blue – um campeonato de mergulho livre realizado no Dean’s Blue Hole, numa baía em Long Island nas Bahamas – já
é mundialmente reconhecido como um dos melhores e mais seletos no mundo. Em 2012, porém, Willian Trubridge, recordista mundial e organizador do evento, resolveu inovar e mudar as regras para dar
mais abertura para a competição. Nos anos anteriores, o Vertical Blue foi restrito a um grupo de 16 atletas convidados pelo organizador, mas desta vez ele abriu a competição para os convidados dos seus convidados. j
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MERGULHO BAHAMAS Na mesma hora em que recebi o convite do Willian, enviei-o para todos os atletas brasileiros que eu achava que tinham reais chances de se destacar. A ideia era realmente formar uma equipe brasileira com atletas que, além de se destacarem no esporte, fossem pessoas do bem. Conheço o Willian há muito tempo e sei que ele não gosta de estrelas ou pessoas que não tenham um bom preparo psicológico para enfrentar desafios tão complexos, como o mergulhar no mais fundo blue hole do mundo. Começamos nossa viagem saindo de Curitiba, eu e o meu aluno e amigo, e agora atleta, Gustavo Buss. Encontramos em Belo Horizonte mais um amigo, o Archimedes Garrido, que veio de São Paulo. Chegando ao Panamá, encontramos as irmãs Karina e Nathali Oliani e o cinegrafista Emmanuel Rezende, o “Manu”. Eles ficaram três dias conosco para as filmagens do novo programa, Do Jeito Delas, do Canal Off, que mostra as aventuras das duas irmãs pelo mundo na companhia de atletas dos mais diversos esportes. Conheci a Karina no ano passado durante um dos cursos de mergulho livre que ministrei em São Paulo. Ela participou do curso e já na piscina se destacou como uma excelente atleta. Depois disso resolvemos unir forças e divulgar um pouco mais o mergulho livre para o mundo. Foram três dias de gravações com muito mergulho e diversão.
Placa de advertência no Dean’s Blue Hole
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Curso de formação de novos juízes Aida Internacional
TREINOS E GRAVAÇÕES
Não tínhamos tempo a perder, por isso treinos e gravações para o programa aconteceram simultaneamente, todos os dias pela manhã. Logo se juntou ao nosso grupo outra atleta brasileira, Adriana Freitas Brandão, e os treinos foram ficando cada vez mais concorridos. A data da competição aproximava-se e a cada dia o número de atletas era maior. Isso causou um pouco de tensão em todos, mas conseguimos administrar bem. Eu estava cercada de amigos, mas a pressão estava grande, pois apenas quatro mulheres no mundo tinham atingido mais de 74 metros de profundidade na principal disciplina do esporte: lastro constante com nadadeiras. Eu era uma delas. Todos perguntavam o que eu estava
treinando e o que eu faria durante a competição. Isso me deixou um pouco tensa, afinal estava treinando para bater meus recordes, mas não queria deixar de ajudar os outros três atletas brasileiros que estavam por lá. Foi difícil conciliar as funções de técnica e atleta, mas tentei fazer da melhor maneira possível. Outra amiga e aluna, Giselle Beal, começando na carreira de atleta, chegou para completar nosso grupo. Éramos cinco brasileiros, dois homens e três mulheres. Todos juntos e muito unidos em um objetivo comum, fazer o melhor possível! Juntamos-nos também nas aulas de ioga ministradas por Britta Trubridge, esposa de Willian Trubridge. As aulas ajudaram muito na parte respiratória e também no relaxamento antes dos mergulhos. j
TREINOS E GRAVAÇÕES PARA O PROGRAMA ACONTECERAM SIMULTANEAMENTE, TODOS OS DIAS PELA MANHÃ
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Carol mergulhando, treinando Gustavo Buss e comemorando o recorde brasileiro
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A COMPETIÇÃO
Eu não estava tão confortável quanto gostaria. Sentia-me um pouco insegura e preocupada com todos da equipe brasileira. O blue hole estava realmente escuro após os 50 metros e até tentei usar uma pequena lanterna de led para amenizar a escuridão. Minha condição física estava muito boa, mas o psicológico estava um pouco “carente”. E foi realmente difícil me desligar de todo o resto e me concentrar nos meus mergulhos. O Vertical Blue de 2012 estava diferente, muitos atletas, pessoas novas e muitas que não conhecíamos, e a competição foi longa. Como só tínhamos uma plataforma de competição, os atletas foram separados por profundidades em três grupos com intervalo de 20 minutos entre grupos e 10 minutos entre performances. Começava às 9 horas da manhã e terminava às 14h30. Por um lado foi muito bom, pois tínhamos tempo entre as performances, mas, por outro, eu ficava na praia desde cedo com os atletas brasileiros, pois meu mergulho era sempre no final do terceiro grupo.
ALGUNS RESULTADOS
Alexey Molchanov: recorde mundial. No jantar, peixe para comemorar
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Ashley Futral Chapman, americana que foi aluna da PFI (Performance Freediving International) e eu tive o prazer de ajudar a formar, hoje amiga e recordista mundial, atingiu o novo recorde mundial na categoria de lastro constante sem nadadeiras – 67 metros de profundidade. Foi uma emoção! Alexey Molchanov, o russo filho da lendária Natalia Molchanov, chegou do mergulho com uma tranquilidade surpreendente, depois de atingir o novo recorde mundial na categoria de lastro constante com nadadeiras – 127 metros de profundidade. Gustavo Silveira Buss, brasileiro, amigo e aluno, agora é o novo recordista brasileiro na categoria de lastro constante com nadadeiras – 57 metros de profundidade. Não foi fácil, mas ele conseguiu mais do que havíamos planejado. Queríamos
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Mergulho no mais fundo Blue Hole do mundo
pelo menos o recorde paranaense. Ele foi além! Machucou-se nos primeiros dias, talvez por conta da ansiedade da primeira competição, mas superou-se e no seu último mergulho conseguiu o recorde brasileiro. Fiquei muito feliz, pois vimos que todo o esforço valeu a pena! Parabéns Gustavo! “Ter a honra de participar do Suunto Vertical Blue 2012 é indescritível”, comentou Gustavo. “É a Meca do mergulho livre em profundidade,
NO BURACO AZUL MAIS PROFUNDO DO PLANETA, OS MELHORES ATLETAS PARTICIPAM DE UMA DAS ETAPAS DO MUNDIAL uma das etapas do circuito mundial onde se juntam os melhores atletas do mundo para mergulhar no buraco azul mais profundo do planeta, o Dean´s Blue Hole. Não
tem preço, é algo para se orgulhar para o resto da vida!” Tive a oportunidade de conviver com pessoas fascinantes, de todos os cantos da terra, que tentam j PERFILNÁUTICO
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MERGULHO BAHAMAS
Carol Schrappe na beira do Blue Hole
empurrar seus próprios limites para um nível cada vez mais alto, em um lugar singular. Archimedes Garrido, amigo e como eu um atleta Fun Dive, agora também é recordista brasileiro na categoria de imersão livre com 56 metros de
profundidade. Fez bonito no último dia e alcançou sua melhor marca nesta modalidade. A experiência foi diferente dos outros anos. Em 2012 tive a oportunidade de aprender muito sobre como ser uma boa técnica e
ADRIANA BRANDÃO, JUÍZA INTERNACIONAL Um curso de juízes da Aida Internacional (Associação Internacional para o Desenvolvimento da Apneia) foi realizado antes e durante o Vertical Blue. Adriana Brandão participou e tornou-se mais uma juíza internacional Aida no Brasil. Eu assisti o curso novamente e ajudei nas práticas com os alunos novos. Foi uma ótima experiência para rever as regras e praticar um pouco. Num dos dias de curso até mais tarde, voltando para casa, a Adriana comentou com o Nick (Nicolas Mevoli) sobre umas tarântulas que eram comuns na Ilha. De repente vi uma no meio da estrada! Parei o carro e descemos para ver se era realmente uma tarântula. Um susto!
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ajudar outros atletas a se destacar e superar seus limites. Gostei muito, mas aprendi que não dá para ser uma excelente técnica e atleta ao mesmo tempo. Não posso deixar de agradecer à Azul Profundo e à Fun Dive, por me ajudarem e acreditarem no meu potencial com seus patrocínios, à minha família amada, ao Reinaldo, por ser meu amigo em todas as horas e por entender minha ausência. E sei que para meus filhos, Fernanda, Pietro e Enzo, o exemplo é um grande ensinamento. S
CAROLINA SCHRAPPE é atleta de mergulho livre, multirrecordista sul-americana. Viaja o mundo todo levando mergulhadores livres e autônomos para conhecer os lugares mais paradisíacos dos oceanos. Sua agência é a www.acquanauta.com.br.
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UM LUGAR DO QUAL NÃO SE QUER VOLTAR No litoral sul da Bahia, Arraial d´Ajuda é assim. Muitos que vão para visitar se apaixonam e acabam ficando para sempre Por Marcelo Buda
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Um lugar paradisíaco merece uma hospedagem de primeira classe
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TURISMO ARRAIAL D´AJUDA
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rraial d’Ajuda é um daqueles lugares pelos quais é fácil se apaixonar. Quem vai para lá uma vez, quando volta para casa, fica sonhando em voltar. Alguns não resistem, voltam e ficam. Um exemplo é o arquiteto Luciano Soares, que conheceu a cidade baiana há cerca de 30 anos. É onde hoje vive, trabalha e se diverte. Entre tantos outros projetos de sua autoria na região, o arquiteto construiu o Hotel Maitei, onde ao lado também funciona seu estúdio de arquitetura. Sua esposa, Érika Sanches, é quem coordena e conduz com maestria as tarefas do dia a dia do hotel. O casal carioca conseguiu unir o sonho da qualidade de vida ao trabalho e ao prazer de criar os filhos junto à natureza. Entre as diversas atividades que a região oferece,
mergulho para Luciano e cavalgada para Érika são obrigatórios. Tempo para isso? Em Arraial d´Ajuda o relógio parece andar mais devagar e dias e noites podem ser mais bem aproveitados! Anfitriões, Luciano e Érika apresentaram à Perfil Náutico uma Arraial às vésperas da grande temporada de verão. Estrategicamente localizada entre a agitação e a tranquilidade baiana, Arraial d`Ajuda fica entre Trancoso e Porto Seguro, onde está o aeroporto mais próximo. De Porto Seguro a travessia é feita em cerca de dez minutos de balsa, que fica a quatro quilômetros do aeroporto. Da balsa até o centro são mais quatro quilômetros. Logo na chegada Luciano nos dá as dicas de roteiros pela água, com direito a passeios de barco, mergulho
20 QUILÔMETROS DE PRAIAS PRAIA DE APAGA-FOGO É a primeira praia para quem chega de Porto Seguro via balsa, às margens do Rio Buranhém. Ideal para esportes náuticos como o kite e windsurf. PRAIA DE ARAÇAÍPE Mar calmo com recifes de corais e grande ocorrência de conchas em suas areias. Na baixa da maré surgem as piscinas naturais. PRAIA DO MUCUGÊ Praia central de Arraial d´Ajuda, conta com barracas de praia e o mar é tranquilo devido aos recifes que formam piscinas naturais. PRAIA DO PARRACHO Ponto de encontro dos baladeiros. É onde fica a famosa barraca do Parracho, que promove algumas das festas mais concorridas de toda a região. PRAIA DA PITINGA Água morna e transparente, areia fofa, mar esverdeado e falésias por todos os lados. Uma das mais belas praias do Brasil. PRAIA DE TAÍPE A praia mais afastada e selvagem de Arraial d´Ajuda. É isolada por falésias de até 20 metros. Na parte central, em meio a coqueiros e restingas, está a famosa Lagoa Azul. RIO DA BARRA Divisa com Trancoso. O rio forma uma enseada para banho em águas tranquilas. Do outro lado as ondas da praia avançam contra as falésias.
Falésias, céu e mar azul: paisagem típica da região
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e pesca. Por terra, Érika nos releva uma programação com atrações inusitadas: visita a uma tribo indígena, passagem pela vizinha Trancoso e banho de mar e de rio em Caraíva e Rio Buranhém. Os passeios – oferecidos pelo hotel, previamente agendados –, a natureza exuberante, os coqueiros, as casas coloridas e a receptividade baiana logo nos convidam a deixar um pouco o conforto do hotel para sair andando por um cenário tipicamente nordestino, até chegar à praia para pisar descalço nas areias mornas antes da esperada e merecida estreia no mar de Arraial d´Ajuda. j
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TURISMO ARRAIAL D´AJUDA
MAITEI HOTEL Se a paisagem de Arraial d´Ajuda é deslumbrante, a arquitetura do Maitei Hotel segue a mesma tendência e valoriza ainda mais a beleza do local. Localizado à beira da praia de Mucugê, o hotel foi construído por Luciano Soares, conhecido por utilizar materiais naturais, criando ambientes em harmonia com a praia e a vegetação. É o lugar perfeito para uma noite de descanso depois de um dia repleto de atividades. São 17 suítes, das quais 14 de frente para o mar, todas com rede na varanda, TV a cabo, arcondicionado, DVD, frigobar, telefone, jacuzzi dupla, cofres eletrônicos e conexão à internet. Destaque para a jacuzzi, com vista panorâmica para a Praia do Mucugê. O café da manhã é completo, com direito a frutas da região e quitutes da gastronomia local. Deques floridos, duas piscinas, duas salas de estar, dois bares (restaurante e terraço), sala de ginástica, sauna a vapor e salão de jogos. Todos os ambientes com vista para o mar. A cozinha conta com experientes chefs e cozinheiros e uma ótima carta de vinhos. Maitei, segundo Érika Sanches, em tupi-guarani significa saudações. Mais do que um nome, é um conceito, uma marca que pode ser utilizada em outros empreendimentos que em breve sairão da caneta de Luciano Soares. Tanto o mar como o centro estão perto do Matei Hotel, podendo facilmente ser percorridos caminhando.
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No caminho percebe-se o esforço de preservação cultural e ambiental
O QUE FAZER EM ARRAIAL
As maravilhas naturais do sul da Bahia e seu povo caloroso são os principais atrativos da região. “O ideal é ficar por aqui por pelo menos cinco dias”, comenta Érika.
“Isso para dar tempo de conhecer os principais lugares”, completa Luciano. “Tem destinos imperdíveis, como o Rio da Barra, Caraíva, Corumbau”, emenda o casal. Os roteiros podem ser feitos de carro, de
TRANCOSO, CARAÍVA E PRAIA DO ESPELHO Trancoso é um lugar com charme especial, uma vila tranquila e preservada. A praça no centro do vilarejo, chamada Quadrado, está envolta por casas coloridas e pela Igreja de São João Batista. Mais ao sul, a 32 quilômetros de Arraial d´Ajuda, escondida em uma península, está Caraíva, um paraíso isolado. Porta de entrada para a reserva indígena pataxó, a seis quilômetros do Parque Nacional de Monte Pascoal, o acesso ao vilarejo só é possível de canoa ou barco. O estilo rústico do vilarejo é seu grande charme e o Boteco do Pará uma referência, com localização privilegiada a sombra de amendoeiras na beira do rio de onde se avista um lindo pôr do sol. Ali pertinho outra praia chama atenção, a do Espelho, com nove quilômetros de extensão, porto natural de recife e corais.
bicicleta, de lancha e a cavalo. Entre julho e outubro há a possibilidade de encontrar as baleias que visitam o sul da Bahia para procriar. A observação é feita de barcos, que contam com um hidrofone utilizado para escutar o famoso canto das jubartes em seu habitat natural. Estando na rota da Costa do Descobrimento, vale programar um passeio à reserva Indígena da Jaqueira, onde os índios pataxós mantêm sua cultura e tradições com danças, músicas e gastronomia. O início da história do Brasil se deu por ali. Na Rua do Mucugê, Arraial d´Ajuda hoje é cosmopolita. Com vida noturna agitada, os bares e restaurantes capricham no tempero em pratos tradicionais da culinária j PERFILNÁUTICO
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TURISMO ARRAIAL D´AJUDA baiana, que dividem espaço com a gastronomia inspirada nas melhores comidas do mundo. Reconhecida como uma das ruas mais charmosas do Brasil, na Mucugê é onde está a maior concentração bares, restaurantes, lojas e galerias de arte da região. Em poucos minutos de caminhada chega-se à vila de Arraial d’Ajuda, com sua arquitetura multicolorida e a igreja Matriz de Nossa Senhora da Ajuda, construção jesuítica de 1549. Um mirante atrás da igreja oferece uma magnífica vista panorâmica. S
PASSEIOS OFERECIDOS PELO MAITEI HOTEL Observação das baleias jubarte; Pesca oceânica; Passeios de lancha para Caraíva, Praia do Espelho e Ponta do Corumbau; Canoagem no Rio da Barra; Mergulho de Garrafa no Parque Municipal Marinho do Recife de Fora; Adventure 4x4 para Caraíva Reserva Indígena Pataxó
SERVIÇO HOTEL MAITEI ENDEREÇO: Estrada do Mucugê, 475, Arraial d’Ajuda, BA TELEFONES: (73) 3575 3538 ou (73) 3575 3877 E-MAIL: maitei@maitei.com.br SITE: www.maitei.com.br
Café de manhã do Maitei: na beira da piscina com vista panorâmica para o mar
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Planeta Água A Reserva Biológica de Comboios é a única área regular de desova desta espécie de tartaruga no Brasil
FÊMEAS DE TARTARUGAS GIGANTES SÃO ENCONTRADAS NO ESPÍRITO SANTO Segundo a International Union for Conservation of Nature (IUCN), esta é uma das espécies marinhas mais ameaçadas do mundo
cidade de Linhares, norte do Espírito Santo. Os dados foram registrados
Ao todo, foram encontradas 27 fêmeas de tartarugas marinhas gigantes (Dermochelys coriacea) nas praias de Regência, Povoação e Pontal do Ipiranga, na
em janeiro deste ano pelo Projeto Tamar, localizado na Reserva Biológica de Comboios, a única área regular de desova desta espécie de tartaruga no Brasil.
Na última temporada, de 2011-2012, foram marcadas pelo projeto
O PROJETO TAMAR VEM PRESERVANDO AS TARTARUGAS MARINHAS DA COSTA BRASILEIRA DESDE 1982 16 tartarugas da espécie gigante. Esse número é considerado “o recorde dos recordes”, segundo o oceanógrafo do Tamar da base de Comboios, Henrique Filgueiras.
O Projeto Tamar, patrocinado pela Petrobras, desde 1982, vem preservando as tartarugas marinhas da costa brasileira. O projeto desenvolve pesquisas e ações com o objetivo de afastar a ameaça de extinção e é referência mundial na preservação de tartarugas marinhas. S
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LIVROS A TRAJETÓRIA BRILHANTE DE JACQUES COUSTEAU
Uma obra completa que retrata a vida de Jacques Cousteau do começo ao fim. Ele é considerado o Rei dos Mares em todo o mundo por sua coragem e pioneirismo na preservação dos oceanos. Nesta obra, do escritor Brad Matsen, é explícito o legado da vida de Cousteau, que nos ensina a explorar o infinito azul do mar e ao mesmo tempo nos torna parte dele.
A FANTÁSTICA VIDA DA PEQUENA KAT
O livro é escrito por Heloísa Schürmann, da família conhecida pelas aventuras ao redor do mundo a bordo de um veleiro. Dentre tantas descobertas pelos mares afora, a autora surpreende os leitores com um acaso do destino que transformou a vida da família: a chegada da pequena e animada Kat. Em Pequeno Segredo você vai entender até onde pode chegar uma pessoa quando é tocada pela força do amor.
A MELHOR OBRA QUE RETRATA A SAGA TITANIC
No ano passado, quando a tragédia do Titanic completou cem anos, houve um turbilhão de publicações a respeito do mais famoso naufrágio da história. Mas nenhum dos livros já publicados alcança o recorde deste, do escritor americano Walter Lord. É uma obra que saiu há mais de meio século, em 1955, mas só agora foi republicada no Brasil. Vale a pena ler! S
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PRATO PRINCIPAL
Coloque o dourado para assar por 30 minutos em temperatura de 180 graus. Enquanto o dourado está assando, misture manteiga e ervas finas e derreta sobre uma frigideira, deixe por alguns minutos no fogo e retire. Despeje sobre o dourado já assado com sal a gosto.
ARROZ DE BRÓCOLIS
Cozinhe os brócolis. Após o cozimento, pique e refogue com alho e azeite extravirgem. Junte-os com arroz cozido. Sirva com batata assada em formato de bolinha.
HARMONIZAÇÃO
Opte por um vinho branco com um bom corpo, possivelmente da casta Chardonnay. S Esta receita do chef Geraldo Alves foi retirada do livro Nova Culinária Paranaense – Sabores Históricos, Pitadas Contemporâneas. Uma publicação do Grupo Canal/com. CASA FLORA
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