Teste 2 - F12 - 2006/07 - correcção

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Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Dr. Joaquim de Carvalho 3080-210 Figueira da Foz

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Correcção do 2º Teste de Avaliação de Física (12º E+J, 30/11/2006)

Grupo I Versão 1

Versão2

1.

(B)

1.

(E)

2.

(E)

2.

(C)

3.

(C)

3.

(A)

4.

(A)

4.

(D)

5.

(E)

5.

(A)

z GRUPO II

r N

θ

1.1.

r P = peso do trenó; r N = reacção normal da pista sobre o trenó.

n

r P 1.2.

 mg v2 2  v θ sin = m  r r  N n = ma n r  N sin θ = m cos θ r ⇔ N + P = ma ⇔  ⇔  r ⇔   N z − mg = 0  N = mg  N cos θ = mg   cos θ

g tan θ =

v2 ⇔ v 2 = gr tan q ⇒ v 2 = 10 × 12 × tan 60º ⇒ v ≈ 14,4m / s r

1.3. Justificação: na alínea anterior obteve-se a relação:

tanθ =

v2 gr

(a tangente do ângulo

θ

é directamente

proporcional ao quadrado da velocidade do trenó). Esta relação mostra-nos que se a velocidade aumenta então o ângulo

θ

também aumenta, uma vez que a função tangente é crescente no 1º quadrante. Este

aumento significa que o trenó está mais alto uma vez que a reacção normal é perpendicular à superfície de apoio. Outra justificação: maior velocidade implica maior força centrípeta. Por essa razão a reacção normal exercida sobre o trenó deverá aumentar com o aumento de velocidade. Por outro lado, a componente vertical da reacção normal deverá permanecer constante para equilibrar o peso do trenó. Por essa razão o ângulo da reacção normal com a vertical deverá aumentar.

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Professor: Carlos Portela

2.1. Aplicando a 2ª lei de Newton na posição mais baixa do looping:

r r r r r Fres = ∑ F = ma n = P + N ⇔

r N = reacção normal

v2 ma n = − P + N ⇔ N = mg + m ⇔ r   v2  62   = 41 N N = m g +  ⇒ N = 0,5 × 10 + r  0,5   

2.2.

r P = peso

Como não existem forças dissipativas, a energia mecânica conserva-

se. A conservação da energia mecânica permite calcular qual a velocidade no ponto mais alto do looping (ponto B) sabendo a velocidade no ponto mais baixo (ponto A) e o raio do looping:

1 1 2 2 2 2 mv A + mghA = mv B + mghB ⇔ v A + 2 ghA = v B + 2 ghB ⇔ 2 2

E m (A) = E m (B) ⇔

v B = v A + 2 g ( hA − hB ) ⇒ v B = 6 2 + 2 × 10 × (0 − 1) ⇔ v B = 4 m s -1 2

2

2

Para que o looping seja possível é necessário que o carrinho tenha uma velocidade mínima no ponto mais alto. No limite essa velocidade crítica corresponde à situação em que a reacção normal no ponto mais alto é nula. Aplicando a 2ª lei de Newton na posição

r N = reacção normal

mais alta do looping na situação limite obter-se-á a velocidade

r P = peso

mínima:

ma n = P + N ⇔ m

2 v min = mg + 0 ⇔ r

v min (B) = gr ⇒ v min (B) = 10 × 0,5 ≈ 2,24 m s -1 Como a velocidade do carrinho em B ( v B

= 4 m s -1 )

é maior do

que o valor mínimo necessário para executar o looping ( v min (B)

≈ 2,24 m s -1 ), o carrinho consegue descrever o

looping.

r N

3.1. A resultante das forças que actuam sobre o corpo é nula:

r

r

∑F = 0 ⇔

 Px − Fa = 0  F = mg sin 42º ⇔  a   N = mg cos 42º  N − Py = 0

Quando a inclinação do plano é de 42º, o movimento é iminente, ou seja, a força de atrito estático é máxima:

µe =

Fa, máx N

⇔ µe =

mg sin 42º ⇔ µ e = tan 42º mg cos 42º

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r Fa

r Py

r Px r P


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3.2. Quando se inicia o movimento a força de atrito diminui de intensidade, uma vez que a força de atrito cinético é, em geral, menor do que a força de atrito estático máximo. Assim, a resultante das forças deixa de ser nula. Aplicando a 2ª lei de Newton:

 Px − Fa = ma mg sin 42º − µ c N = ma mg sin 42º − µ c mg cos 42º = ma ⇔  ⇔  ⇔  ⇔  N = mg cos 42º  _______________________  N − Py = 0 a g sin 42º − µ c g cos 42º = a ⇔ µ c g cos 42º = g sin 42º − a ⇔ µ c = tan 42º − ⇒ g cos 42º r

r

∑ F = ma

µ c = 0,90 −

0,86 ≈ 0,78 10 × cos 42º

4.1.

eixo vertical

 v r r r  Fa = ma n r F = m N + P + Fa = ma n ⇔  ⇔  a r ⇔ N − P = 0  N = mg  2

r N r Fa

v2 v2 Fa ≤ µ e N ⇔ m ≤ µ e mg ⇔ µ e ≥ r gr logo

v2 µe = gr

eixo normal

r P

(valor mínimo do coeficiente de atrito)

5.1.1.

Fmáx = 0,15 N ; m = 0,200 kg Fmáx = m a máx ⇔ a máx =

Fmáx m

⇒ a máx =

0,15 = 0,75 m s -2 0,200

5.1.2.

a máx = 0,75 m s -2 ; A = 0,050 m a máx = ω 2 A ⇔ ω =

a máx A

2π = T

a máx A

⇔ T = 2π

A a máx

5.1.3.

T = 1,62 s ; A = 0,050 m

v máx = ω A ⇔ v máx =

2π 2π A ⇒ v máx = × 0,05 ≈ 0,194 m s -1 T 1,62

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⇒ T = 2π

0,05 ≈ 1,62 s 0,75


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5.2.

ω=

2π 2π ⇒ ω= ≈ 3,87 rad s -1 T 1,62

x(t ) = A sin(ω t + φ 0 ) ⇒ x(t ) = 0,050 sin(3,87 t + φ 0 ) Podemos calcular a fase inicial a partir da posição inicial:

x(0) = 0,050 sin(φ 0 ) ⇔ − 0,050 = 0,050 sin(φ 0 ) ⇔ sin(φ 0 ) = −1 ⇒ φ 0 = Conclui-se que

3π 2

no intervalo de 0 a

.

3π   x(t ) = 0,050 sin  3,87 t +  (SI) 2  

5.3.

v(t ) =

Ec =

dx 3π  3π    = 3,87 × 0,050 cos 3,87 t +  ≈ 0,194 cos 3,87 t +  dt 2  2   

1 2 3π  3π   −3 2 mv ⇒ E c = 0,5 × 0,200 × 0,194 2 cos 2  3,87 t +  ≈ 3,75 × 10 cos  3,87 t +  2 2  2   

Fazendo a representação durante um período, de

t = 0s

a

t = 1,62 s , obtém-se:

Energia cinética em função do tempo

energia cinética / J

0.004 0.003 0.002 0.001 0 0

0.27

0.54

0.81 tempo / s

1.08

1.35

1.62

6.1.

s(t ) = 0 ⇔ 0 = 0,12 sin (3,14 t + 1,57) ⇔ sin(3,14 t + 1,57) = 0 ⇔ 3,14 t + 1,57 = kπ ⇔ t = k − 0,5 O primeiro instante maior que zero corresponde a fazer k = 1 , obtendo-se t = 0,5 s . 6.2.

ω2 =

g g 9,8 ⇔ l= 2 ⇒ l= ≈ 0,99 m l ω (3,14) 2

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