Portfolio de CarmenPalhauMartins

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Aços Duro Costa, Lda. No Mundo dos Aços Aços Duro da Costa é uma empresa que com apenas 10 anos, já marcou a sua posição na Indústria dos aços inoxidáveis. Em entrevista com Duro da Costa, gerente da empresa ficamos a conhecer como surgiu o projecto e que tipos de produtos comercializa. Aços Duro Costa é uma empresa direccionada para a indústria dos aços inoxidáveis. Duro da Costa, gerente da empresa iniciou a sua brilhante carreira no ramo dos aços inoxidáveis, há 35 anos. Foi através da sua vasta experiência no ramo e, após 18 anos numa multinacional sueca e 7 anos numa multinacional espanhola, que resolveu estabelecer a sua própria empresa, já lá vão 10 anos. Começou por ter três trabalhadores e neste momento conta com a ajuda de 10 pessoas que desempenham diversas actividades, são parte integrante e sustentável da sua equipa, “Quando começamos tínhamos apenas três trabalhadores, fomos desenvolvendo, mas sem crescer muito com a estrutura. Uma evolução constante e sustentada. É uma empresa quase familiar”, assinala Duro da Costa. O genérico da empresa é o comércio de Aços inoxidáveis com diversos produtos: chapas de aço inoxidável, tubos redondos, quadrados ou rectangulares, varões, barras, chapa cortada, cantoneiras, válvulas, curvas e colares para as construções de tubagens, cobrindo uma área bastante variada de materiais. Material que se aplica hoje à indústria e à decoração em diferentes tipos de actividades. Importam 99 por cento dos produtos que comercializam, uma vez que não há fabrico de aços inoxidáveis em Portugal. Todavia a exportação é nula, 100 por cento do que comercializam é distribuído por Portugal, especialmente na zona norte. Os produtos são vendidos em bruto directamente ao cliente. “Não transformamos nada, compramos e vendemos material. Dirigimo-nos directamente a empresas de metalomecânica, industriais, serralharias, que depois fazem a transformação dos artigos que vendemos em bruto para gradeamentos, máquinas para a indústria alimentar, têxtil, uma infinidade de actividades que hoje em dia que utilizam aços inoxidáveis”, refere Duro da Costa. É uma empresa própria que trabalha directamente com os fornecedores e com os clientes, uns mais fidelizados do que outros, sem utilizar qualquer tipo de representações. “Temos uma quantidade de cliente fidelizados e, acima de tudo preocupamo-nos com prazos de entrega a clientes e com aquilo que podemos ou não fazer; não estamos aqui só para dizer que sim”. Para proporcionar um bom serviço aos seus clientes, contam com um vasto stock e têm à disposição dois camiões, que cobrem diariamente uma área de vendas que vai desde o norte do país até Aveiro, fazendo negócios pontuais em Lisboa. O mercado dos aços inoxidáveis está em constante crescimento, e por isso há uma maior concorrência, contudo Duro da Costa refere que “Há bastantes empresas que vendem os mesmos produtos, temos diversos colegas, não os considero concorrentes, muitas vezes permutamos material entre nós, não misturamos as amizades com os negócios, cada coisa


no seu lugar. A evolução no campo dos aços inoxidáveis é muito positiva, hoje em dia utilizase os aços inoxidáveis em muitas mais aplicações do que se utilizava antigamente”. O principal factor que influenciou o crescimento da indústria do aço, foi a subida em mais de 400 por cento do níquel, matéria-prima essencial para o fabrico do aço inoxidável, todavia é necessário que haja uma descida de preço para que os preços possam ser mais convidativos para os consumidores. “Agora vamos viver uma descida de preços que eu penso que será benéfica para o mercado em termos de um certo aumento de consumo. O meu caminho é controlar. Fazemos vários investimentos para ter algum material. Mas também de ter em conta que é necessário haver uma certa rotatividade de stock. Renovar com material novo.” Aços Duro da Costa é uma empresa que já conta com uma boa imagem no mercado e que tem sempre a preocupação de tratar os seus clientes como seus amigos, prestando um serviço com qualidade. “Da nossa parte continuaremos a fazer o que de melhor estará ao nosso alcance”, conclui Duro da costa.


Giant-Mind, design de comunicação Com um Design diferente… Sedeada em S. João da Madeira, a Giant-Mind é uma empresa irreverente, inovadora e qualificada, que pretende mostrar as seus futuros cliente soluções na área da publicidade e na inovação da imagem da empresa. Em entrevista ao jornal «O Primeiro de Janeiro», Pedro Marques, proprietário, conta como surgiu a empresa e quais os seus projectos futuros. Foi com sucesso que no passado dia dois de Julho, decorreu a Inauguração da empresa, que contou com a presença da família e amigos, para prestar homenagem a uma nova empresa cheia de sucesso. Pedro Marques iniciou o seu percurso no ramo da publicidade há oito anos. Começou por um estágio de designer criativo num empresa de vídeos mas mais tarde resolveu dar um passo na sua carreira, tirando um curso técnico de Marketing, o que resultou numa proposta para trabalhar no departamento de Marketing de uma empresa de colchões. Tendo sempre em vista o melhor conhecimento na área inscreveu-se num curso de formação em fotografia pelo Instituto Português de Fotografia e resolveu trabalhar, durante dois anos na empresa Utopia de Imagem, pertencente ao seu pai. O resultado de toda a experiência adquirida foi a sua própria empresa, Gian-Mind. “Decidi abrir a Giant Mind para oferecer às empresas soluções de comunicação e de imagem”, conta o entrevistado. O nome surgiu um pouco por acaso uma vez que o nome inicial não tinha sido aprovado, aquando do registo. “O nome que eu escolhi não era possível por essa razão, foi-me atribuída uma lista de nomes, dado ao facto de a antiga proposta ter sido negada. A Giant Mind foi a única coisa que eu gostei e que enquadrei com o meu estado de espírito e com o trabalho que eu pensava fazer. Através do “G” do Giant, fizemos o logótipo, um símbolo de forma a podermos usar como imagem de marca”, refere Pedro Marques. A Giant-Mind conta com uma vasta gama de serviços na área da Publicidade. Comunicação e sobretudo Design, entre os quais de destaca o Web Design. Com apenas três meses de existência, já conta com três sítios de referência, pertencentes a diversas instituições.(www.moranguitos.com/www.vannelshoes.com/www.academiaapamm.com).Con tudo é na área da Publicidade que se destaca mais, dirigindo-se aos clientes e oferecendo a ajuda necessária, no que diz respeito à imagem. Prima pelo design criativo e pela irreverência, expondo aos seus clientes aquilo que querem ver, é uma empresa à medida do cliente. “Quando me dirijo há empresa, levo logótipos, cores, tudo o que tenha a ver com a marca da empresa. Porque é que se usa tal simbologia ou slogan, cartão de visita, envelope ou papel de carta, estudando o historial da empresa. Antes do contacto com o cliente, já possuo toda a informação necessária. A ideia é encontrar soluções de comunicação audiovisuais de venda de produtos”, descreve o entrevistado. A tecnologia é um dos componentes mais importantes, no que concerne ao ramo da Publicidade e Comunicação, como tal, e tendo em vista o desenvolvimento da empresa, Pedro


Marques adiantou que irão ser realizados novos investimentos, “Nas instalações vão ser colocadas máquinas de impressão digital (1,50m), que eu necessito para os meus produtos próprios, é impossível estar sempre dependente dos fornecedores”. Porém, não é só nas novas tecnologias que as apostas devem ser realizadas, é também necessário ter pessoal especializado, por essa razão contam com a cooperação dos estagiários, “todos criativos e com formação na área do design gráfico; é necessário dar oportunidade aos jovens”. No que diz respeito a projectos futuros, a Giant-Mind pretende alcançar outros mercados e alargar os seus serviços. “Um dos meus projectos é conseguir decorar a entrada da empresa para atingir o público que vem aqui fazer negócios, para mostrar realmente aquilo que eu faço. Quero tentar enveredar para o mercado lisboeta, com todo o tipo de anúncios até mesmo spot televisivo”, afirma Pedro Marques. Esta empresa já conta com futuro cheio de sucesso e que irá demarcar novos pontos estratégicos, no que concerne ao ramo na Publicidade e Comunicação, como tal Pedro Marques apela que “acreditem no projecto, porque pode ter muito benefício para as empresas da nossa área. Podemos oferecer aquilo que muitos vão comprar fora; os clientes sabem que podem confiar”.

“O principal objectivo da empresa é criar uma imagem de marca”.

SERVIÇOS Web Desgin Decoração de viaturas Panfletos Impressão digital Pré-impressão Vinil Decoração de Montras Fotografia Logótipos Cartazes


Hélio&VítorDESIGN Com um Design diferente… A Hélio&VítorDesign é uma empresa que labora na área do Design e que trabalha, apostando sempre no futuro e na tecnologia. Surge pela primeira vez em 1998 com o nome H&V, as iniciais dos dois sócios, Hélio Reis e Vítor Pereira. “O nome H&V foi ficando, as pessoas paravam para ver o que era, porque confundiam com o vírus da sida, mas quando reformulamos a empresa mudamos o nome”, assinala o nosso entrevistado, Hélio Reis. Contudo, foi só no ano 2000 e após uma prospecção do mercado que a empresa surgiu em grande força, com nome que ainda hoje é utilizado. Foram realizados grandes investimentos não só ao nível de infra-estruturas, que permitiu uma nova autonomia e um serviço mais eficaz, mas também no que diz respeito às novas tecnologias na área da impressão digital, “Mudamos de instalações há cerca de um ano e apostamos num novo investimento, uma Minota que dobra e agrafa. Investimos em boas máquinas e em postos de trabalho. Num total de sócios e trabalhadores somos sete e conta-mos com a colaboração de dois estagiários”. Os trabalhadores são especializados em áreas específicas do design e intervêm de modo a criar a diferença e a concretizar os objectivos pretendidos pelos clientes. É uma empresa que colabora com as escolas de Design e incentiva os estudantes no que diz respeito à aprendizagem e à exploração das novas tecnologias, Todas as pessoas que aqui trabalham procuram saber mais sobre as máquinas. “É necessário explorar entre eles, não só através de pesquisa na Internet, mas também tentamos estar sempre atentos à formação e à evolução. Uma aposta em constante renovação de modo a acompanhar a evolução da área das necessidades dos clientes. As pequenas quantidades e os grandes formatos deixam de ser uma dificuldade tanto para os nossos clientes gráficos como para os nossos clientes finais”. Trabalham com todo o tipo de formatos que são, na maior parte, realizados na própria empresa, há excepção da decoração de viaturas. Têm sempre em atenção o cliente, os seus objectivos, os seus produtos e acima de tudo a sua colocação no mercado, com objectivo de prestar um serviço personalizado, tendo sempre em conta a viabilidade da sua execução prática. Não trabalham com qualquer tipo de representações, contudo têm uma parceria com as tintas Toyo Ink, que “começou com uma brincadeira, e que agora até vou vendendo”, refere Hélio Reis. Dirigem-se ao mercado dos designers, possuindo na sua página online uma área reservada, onde são atribuídas passwords para consulta das tabelas de preços. Todavia, também trabalham com diversos tipo de clientes. Contam com clientes fidelizados e com clientes pontuais, como a Central da cerveja, a Sagres e as Tintas Cin. “Trabalhamos com muita gente, normalmente de Águeda para o norte”. Neste momento estão a desenvolver um novo projecto, no que diz respeito à estampagem de t-shirts, onde os clientes poderão criar os seus próprios desenhos. Vão utilizar material vindo


directamente dos Estados Unidos da América. No que diz respeito à concorrência refere que não é um problema desde que haja tranquilidade e confiança na própria empresa, “a concorrência é muita, mas é normal; nos temos o nosso sítio, um bom trabalho, um bom produto e um bom serviço; a concorrência até é boa”. Finaliza elogiando a iniciativa do “O Primeiro de Janeiro”, “quem não aparece não é visto”, esta iniciativa é muito boa para mostrar a empresa, para arranjar clientes, divulgar, fazer troca de serviços;

Serviços Logótipos Linhas gráficas Manuais de identidade Cartazes Catálogos Tratamento de imagem Revistas Anúncios Desdobráveis Flyer´s Convinte Rótulos Carimbos Vinil Impressão digital Pré-impressão Placards Expositores e outdoors


MSilva, Design em Interiores Um móvel diferente… Uma empresa irreverente, direccionada para aqueles que desejam um móvel ou uma peça de decoração diferente. Onde o cliente pode escolher aquilo que deseja para decorar a sua casa, um mobiliário à sua medida. Em entrevista ao jornal «O Primeiro de Janeiro», José Armando Silva, gerente da loja, explica a sua associação à Terra do Móvel e a crescente evolução da marca MSilva. Com a sua sede Ourém, a MSilva nasceu há 26 anos e foi crescendo gradualmente, consoante as suas necessidades. É uma empresa direccionada para o fabrico e venda de móveis, à medida do cliente. Com o crescimento da empresa, evoluíram os espaços; para além da loja da fábrica e da loja de vendas, em Ourém, surgiu há cerca de três anos uma nova loja na Marinha Grande. As novas vagas de informação possibilitaram ao cliente procurar as melhores opções para mobilar a sua habitação, assim refere José Armando Silva, gerente da Loja, “na minha opinião, a grande evolução que houve é o poder de informação do cliente que aumentou, não só derivado à comunicação social, mas também por si mesmo, o cliente procura; quando compra uma casa já sabe o que vai querer colocar, em tal sítio. Para nós cada cliente é um cliente, por isso os produtos são todos diferentes. Nos trabalhamos com o cliente de maneiras pessoais, cada peça é uma criação diferente”. Os móveis são fabricados na própria empresa, pela mão de quinze funcionários que trabalham com a melhor tecnologia. Acima de tudo procura manter o bom funcionamento e por isso, desde 1994 que tentam manter todos os meios informatizados, e os melhores trabalhadores no ramo no design. José Silva adiantou que “estamos em conversação com o Centro Português de Design porque eu queria abrir aqui um espaço, onde pudéssemos ter pessoas a trabalhar; o design é fundamental”.

A evolução, a marca e a garantia… Um dos grandes passos dados pela empresa foi e integração na Associação Terra do Móvel, na qual José Armando da Silva é vice-presidente e um dos grandes impulsionadores. Um dos grandes objectivos da associação é conseguir chegar ao nível internacional e ser reconhecido, é um dos próximos acontecimentos na Terra do Móvel: a criação de uma Associação para exportação. Contudo a MSilva já deu esse grande passo, neste momento já exporta para países como França e Suiça. A Terra do Móvel começou por ser uma Sala de exposições, onde as empresas só poderiam mostrar os produtos que comercializam. Todavia esse conceito mudou, tornando-se no novo ponto de venda da região. Foi a partir da Terra do Móvel que muitas das empresas começaram a ter uma nova necessidade de crescimento, é o objectivo destas associações. É uma das


características da MSilva, que criou a sua marca há já cinco anos e que lhe trouxe alguns retornos, assinala: “a empresa agora tem um processo de certificação de qualidade, o selo do compre o que é português, nós temos vindo a pouco e pouco a ter uma empresa e ter um produto, para que as pessoas tenham alguma garantia. Em Portugal as pessoas conhecemnos, mas lá fora não. Os estrangeiros quando vêm a Portugal gostam de ver alguns requisitos, Na altura de certificação, os estrangeiros disseram que era essencial para a empresa”. A marca, o selo de qualidade e de produto português é uma grande evolução no mercado. Por este meio, os portugueses tomarão conhecimento se o produto que estão a comprar é português. É um meio que possibilita ao mercado português, cultivar o que é de Portugal. “As pessoas antes de comprar vão ver de onde é o produto, vais ser bom para Portugal, é bom as pessoas pensarem que quando estão a comprar um produto português estão a dar de comer a muita gente, e a elas próprias também”. A Visão da empresa como uma marca no mercado é uma mais valia, uma vez que traduz uma imagem no mercado. Contudo é necessário ter confiança e organização interna, tendo em conta o contínuo desenvolvimento da empresa.” A marca é necessária para a venda de um produto”. Conclui despertando os portugueses para a compra do produto português, “Compre o que é nosso, que compra bem”.


Águas de Gaia Gaia, Campeã das Bandeiras Azuis A Orla Marítima de Vila Nova de Gaia possui 17 zonas Balneares, 17 Bandeiras Azuis, e 3 Galardões “Praia Acessível – Praia para todos”, uma Linha Azul com 15 quilómetros de costa sempre com o mar à vista. A cerimónia do hastear da Bandeira Azul 2007 decorreu no passado dia 6 de Junho na Zona Balnear de Lavadores. A Águas de Gaia foi a primeira empresa municipal a ser construída e iniciou as suas funções a 11 de Abril de 1999. Tem como principal missão assegurar continuamente o abastecimento de água de qualidade, drenagem e tratamento das correspondentes águas residuais e também prestar serviço de saneamento, contribuindo para a despoluição do Rio douro, das ribeiras e das praias do concelho, com o objectivo de melhorar a qualidade de vida da população. Vila Nova de Gaia dispõe de um dos sistemas de abastecimento de água mais fiáveis e eficientes a nível internacional, cobrindo a totalidade do concelho. O sistema de saneamento começou em paralelo com a empresa, sendo assim concebida, projectada e construída uma nova rede de esgotos que em 2006 já se encontrava com mil e duzentos quilómetros e que neste momento já cobre 93 por cento da população. José Maciel, Presidente da empresa Águas de Gaia, assinala que “O total investido no saneamento foi de 150 milhões de euros, o que representa 85 por cento do investimento total de 180 milhões de euros”. De entre as tarefas que se encontram neste momento em desenvolvimento como a gestão das águas pluviais e a limpeza e reabilitação das ribeiras, devemos dar principal destaque ao Centro de Educação Ambiental, integrado no projecto Bandeira Azul e vocacionado para sensibilizar a população para a importância da protecção das águas e ribeiras. O município aderiu também ao programa de monitorização da qualidade das areias, promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa em colaboração com o Instituto do Ambiente e com o Instituto Ricardo Jorge.

Bandeira Azul Como explica José Maciel, “A Bandeira Azul da Europa é uma marca atribuída pela Associação de Bandeira Azul e que se iniciou em Portugal há 20 anos, nós começamos há oito anos atrás, só consolidamos quando o saneamento evoluiu”. Para se proceder à candidatura é necessário cumprir 29 critérios e também um projecto, que este ano se dedica a um conjunto de acções de sensibilização ambiental que passa pelas alterações climáticas e a sua influência no litoral, é um tema que serve de modo de referência às integrações de natureza ambiental. Para além desta abordagem do tema, é realizado um pequeno inquérito acerca dos hábitos que as pessoas têm no seu dia a dia e o impacto que estes podem ter no ambiente. “Nós como entidade gestora desse processo devemos desenvolver um programa de educação ambiental ao longo de toda a época balnear. Este


ano, vamos fazer acções de sensibilização junto de grupos de crianças. Juntamente com a Universidade de Aveiro estabelecemos um programa de sensibilização ambiental, para a praia da Aguda. Temos uma equipa organizada para que isto corra com a devida naturalidade. É uma rotina para manter as praias todas limpas.” A orla costeira de Vila Nova de Gaia é urbanizada, habitada com muitas vias de circulação próximas, com mais de uma dezena de cursos de água a correr directamente para o oceano, por essa razão, a educação ambiental é extremamente importante, e necessária para explicar à população as formas de proteger as suas praias, principalmente na forma como devem agir. “Há aspectos educacionais que ainda não estão resolvidos, há pessoas que aproveitam esta época para fazer limpezas. Com as chuvas os resíduos vêm da auto-estrada até ao mar, são praias urbanas com muitas influências e consequências que o urbanismo impõe”, refere o Presidente da empresa, José Maciel. Com a gestão da Orla Marítima nasce o projecto da Bandeira Azul, um trabalho que só é possível com a coordenação Municipal, a limpeza, o ordenamento, a segurança, e o bom saneamento existente. A Câmara Municipal de Gaia foi a principal impulsionadora do Projecto. Sem a participação do departamento de obras da câmara, não seria possível. Existe uma intervenção conjugada das estruturas e de outras empresas municipais, como por exemplo Juntas de Freguesia localizadas nas costas marítimas, Gaiurb e Gaianima. A cidade beneficiou de grandes transformações e melhorias, acompanhando o objectivo estabelecido pelo Município de todas as Zonas balneares reunirem as condições para ostentarem o galardão Bandeira Azul. Os objectivos principais passaram pela demolição na orla costeira de várias construções indevidamente localizadas, clandestinas ou degradadas e também um reforço da segurança; a construção de um passadiço, que neste momento já se estende por 16 quilómetros e a instalação de um centro de interpretação e educação ambiental. É também necessário o alargamento e a requalificação da via marginal marítima que integra cerca de três quilómetros de ciclovias, zonas de estacionamento e passeios. “Todos os anos temos mais gente a frequentar as nossas praias, a percorrer o passadiço que hoje, já se estende por 15 quilómetros. Tornou-se num quotidiano para a população o usufruto deste espaço, em particular para as crianças. E por isso, em número crescente, milhares de crianças vão agora à praia e aí passam os seus tempos livres de forma saudável”.

Praia Acessível – Praia para Todos Em paralelo com o programa Bandeira Azul surgiu, através da iniciativa da empresa Águas de Gaia, o projecto “Praia acessível - Praia para todos”. É um projecto que se iniciou há três anos e que para além das exigências da Bandeira azul, exige ainda, um cuidado redobrado. O objectivo é facilitar o acesso à praia, os acessos na praia e também o acesso à água. José Maciel assinala que “Este projecto tem de ser muito bem feito, e tem de ser utilizado com muito cuidado e prudência. É um projecto ao qual nos dedicamos muito tranquilamente.”


As zonas balneares de Canide Norte, Aguda e Miramar foram dotadas com um conjunto de equipamentos e serviços adaptados a pessoas com mobilidade reduzida, o que permitiu serem galardoados com a bandeira identificadora de “Praia Acessível – Praia para Todos”.

A orla costeira de Vila Nova de Gaia é toda azul, mas é evidente que vão surgindo pequenos avanços e recuos que são necessários encarar com naturalidade. “A população é nossa parceira neste projecto, hoje quem melhor defende, utiliza e protege é a população, sentimos que o município criou uma relação tão profunda que hoje são milhares as pessoas que utilizam as nossa praias. É um serviço à população”.

Este projecto proporcionou a Vila Nova de Gaia uma nova abertura na área do Turismo, podendo assim trazer milhares de visitantes às praias com Bandeira Azul e, por conseguinte, à cidade de Gaia. “Muita gente que não conhecia Vila Nova de Gaia, ficou surpreendido não só com a qualidade das praias, mas também com a maneira que as pessoas estavam na praia. Eu peço à população que utilize as nossas praias com ou sem bandeira azul, porque as nossas praias têm exactamente a mesma qualidade”, conclui o Presidente das Águas de Gaia, José Maciel.


Câmara Municipal de Penela Uma Jóia escondida Com um património arquitectónico de excepção, a Vila de Penela foi e continua a ser, um marco indiscutível de Romanização. Palco de espectáculos e de cultura, Penela apresenta um grande evento que se realiza de 13 a 22 de Julho, o Penelaartes 2007. Situada entre Coimbra e Tomar, Penela é conhecida como o berço da cultura Romana em Portugal. “À História de Penela crê-se estarem ainda associadas as passagens sucessivas dos Vândalos, destruidores da fortaleza construída pelos Romanos”. Neste momento, Penela decidiu enveredar numa fase de reestruturação, com o objectivo de direccionar a vila para o Turismo. Como tal e para a reabilitação do centro histórico de Penela e arredores, foi realizado o projecto do circuito Romano que envolve Conímbriga, Rabaçal e Santiago da Guarda. Existe ainda uma parceria com a Universidade de Coimbra para o estudo da capacidade do terreno e das grutas que envolvem a região. “Temos grutas que ainda estão por explorar – é necessário realizar um estudo das variáveis das grutas, para podermos medir as suas capacidades. O património deve ser potenciado para desenvolvimento da economia de Penela. É um plano estratégico que foi planeado logo no início do ano 2006. Mas que só em 2007 é que foi apresentado”, refere Paulo Júlio, Presidente da Câmara Municipal. Nesse contexto, para continuar este processo contínuo de desenvolvimento surge o evento Penelaartes que encara, como principal objectivo a crescente gradação do turismo da região.

Penelaartes 2007 O projecto Penelaartes 2007 surgiu pela primeira vez este ano, em consequência da renovação do património cultural de Penela. Foram desenvolvidos novos investimentos que têm em vista o desenvolvimento da economia local e, por conseguinte, do turismo. “Queria associar o turismo e o património cultural, acrescentar valor ao concelho, o Penelaartes entra nesse sentido. Devemos aproveitar este projecto para ajudar a desenvolver a base económica e para fixar o segmento de pessoas. Há aqui um conjunto de factores que se forem devidamente potenciados poderão acrescentar valor ao concelho”, assegura Paulo Júlio. Este projecto tem como por base, associar vários tipos de cultura, como a dança e o jazz. Por essa razão tem como seus principais parceiros Yola Pinto e a revista Portugal Jazz, que desempenham uma acção didáctica e de estímulo, de toda a população e também de todos os seus visitantes. Um evento que se prolonga por dez dias, recheados de artistas e bailarinos prontos a difundir a cultura por Penela, realizando diversos tipos de workshops, uma forma didáctica e de incentivo desde as miúdos até aos mais graúdos. Um novo modo de unir a modernidade com a tradição, de apelar aos mais novos para as novas formas de cultura e de arte, de unir o comércio local e de estimular a economia da região, “a ideia é fazer uma


análise dos eventos que temos, ligados às artes e à música. E onde a comunidade local também possa participar, é necessário envolvermos o comércio, há sempre lugar para a evolução”, reforça o Presidente. Uma forma estratégica de apelar aos novos investidores e aos turistas a fortalecer a economia local, foi o envio de bilhetes para todo o tipo de empresas e também para os próprios comerciantes locais. Uma forma de induzir o espectáculo, noutros locais e também de cativar mais audiência e, por conseguinte, mais turismo. “Já conseguimos realizar este investimento, o que é no mínimo interessante para nós e que nos dá mais força para trabalhar. Contudo ainda é necessário fazer algumas modificações na região, por essa razão apelo aos investidores e aos turistas que não deixem de nos visitar”, conclui.

Praia Fluvial da Louçainha A Bandeira Azul da Europa é uma marca atribuída pela Associação de Bandeira Azul e que se iniciou em Portugal há 20 anos. Esta mesma bandeira foi atribuída à praia fluvial da Louçainha, pertencente ao concelho de Penela. Galardoada pela primeira vez em 2007, este espaço tem para oferecer um cenário de qualidade, bons acessos e boas infra-estruturas como um parque de merendas e um restaurante com vista panorâmica sobre as represas, o que também permitiu a obtenção da bandeira praia acessível – praia para todos. Esta praia faz parte de todo um projecto também associado às aldeias de xisto da região, o projecto das praias fluviais, uma mais-valia para a região. Um belo percurso que revela a beleza escondida de Portugal.


Almeida Gomes, Lda. Acabar com as varizes para que não acabem com as pernas… Com o aparecimento dos novos tratamentos a laser, as varizes vão deixar de ser uma dor de cabeça. Saiba os principais sintomas e os tratamentos que podem acabar de vez com o seu problema. As varizes são uma doença que para além dos aspecto inestético, levanta problemas socioeconómicos, podendo considera-la como um problema de saúde publica. Segundo o último estudo de prevalência realizado em Portugal Continental e Ilhas, foram observados indivíduos, com idade igual ou superior a 25 anos. Dos 14.226 doentes observados, 73 por cento do feminino, e 27 por cento do sexo masculino, apresentavam varizes. Ao termos conhecimento destes valores fomos entrevistar o consultor e especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, Almeida Gomes, responsável por clínicas da especialidade nas cidades do Porto e Matosinhos que nos recebeu e elucidou sobre a complexidade desta doença, e falou-nos dos vários tratamentos e sua evolução com raios laser.

Factores de aparecimento das varizes Com certa frequência um ou mais elementos da família têm doença venosa, já que algumas pessoas nascem com uma certa predisposição genética. Os anticoncepcionais “pílula” favorecem a dilatação das paredes das veias, pelo aumento do nível hormonal sanguíneo, e consequentemente aparecimento de varizes. A mulher além de outros factores a que esta sujeita, tem dois períodos de vida que podem influenciar o aparecimento de varizes, são eles: o período fértil e o estado de gravidez. Contrariamente ao que muitas pessoas podem pensar, a profissão condiciona o aparecimento e o agravamento das varizes. Assim, no estudo já referido encontra-se um maior número de indivíduos com varizes nas pessoas que trabalham durante muitas horas de pé ou sentados, nos que fazem grandes esforços ou estão sujeitos a esforços prolongados, aquelas profissões que obrigam os indivíduos a estarem sujeitos ao calor. Para além destes factores de risco da doença venosa, existem doenças que concomitantemente podem contribuir para o aparecimento ou agravamento das varizes: as doenças pulmonares (bronquites), osteoarticulares (artroses), a osteomielite e os traumatismos dos membros inferiores. A obesidade é também um factor de agravamento.

Sintomas Dores nas pernas, sensação de peso, cansaço, edema, “inchaço das pernos e pés” e caimbras são estas as principais queixas dos doentes que apresentam doença venosa dos membros


inferiores, que para além das alterações e aspecto inestético principalmente na doente, podem causar alterações psico-sociais obrigando-a a mudar os seus hábitos, maneira de vestir e estilo de vida. Os sintomas de insuficiência venosa nunca deverão ser negligenciados, nem os tratamentos considerados meros tratamentos estéticos, deverão sim, ser encorajados para que a doença não progrida, porque numa primeira fase da evolução da doença aparecem os sintomas, depois os processos inflamatórios e infecciosos da pela assim como do tecido celular subcutâneo, podem surgir flebites conduzindo a alterações da coloração da pele, tornando-a castanha de forma irreversível. Caso não sejam tomadas as medidas profiláticas ou terapêuticas adequadas à doença continuará a evoluir para situações de edema dos membros inferiores, dermite pigmentar, eczema, lipodermoesclerose, e por último a úlcera de perna, deixando marcas irreversíveis. Com o agravar da doença venosa poderão surgir outras complicações, com as tromboflebites superficiais e as tromboses venosas profundas, esta últimas poderão provocar embolias pulmonares que é uma das complicações graves. Após observação clínica do doente deverá o cirurgião vascular requisitar um ecodoppler venoso dos membros inferiores, para que a avaliação do doente seja a mais correcta possível, a fim de determinar o tratamento mais aconselhável.

Tratamentos O tratamento desta doença tem tido uma grande evolução nestes últimos anos, nomeadamente no que se refere aos tratamentos com laser, tanto na escleroterapia como na cirurgia e também na terapêutica médica. É, no entanto, importante que o médico informe correctamente o doente da sua doença e dos benefícios que vai usufruir do método proposto de tratamento para a situação clínica que o doente apresenta. Hoje em dia, os médicos dispõem de medicamentos chamados flebotrópicos, na forma de comprimidos e gel que permitem aumentar o tônus da parede das veias, melhorando de uma forma eficaz as queixas de insuficiência venosa. Contribuem também para que a doença atrase a sua progressão e diminuem a ocorrência de fenómenos flebíticos e de úlceras de perna, que quando ocorrem, leva em média dois a três meses para cicatrização completa. Nunca é demais referir que no actual momento da ciência não há medicamentos que curem as varizes, têm sim, uma acção vasoprotetora, e são muito úteis aos doentes que apresentam queixas de insuficiência venosa, melhorando-as. Resta-nos agora referir os tratamentos eficazes da doença varicosa: a Laseresclerose, a crioesclerose, a cirurgia por Laser, a endoscópica e a convencional. A Laserescleroterapia consiste em fazer disparos de raios laser sobre os trajectos das varizes, são indolores, inócuos e eficazes, e deve ser efectuada por um médico especialista de angeologia e cirurgia vascular. A crioesclerose ou “secagem de varizes” consiste em injectar um medicamento refrigerado dentro das veias varicosas, sem dor, provocando a sua


vasoconstrição, por um processo químico e posteriormente deve-se proceder, ou não, a uma compressão adequada. O tratamento cirúrgico de varizes apresenta resultados excelentes, quando executado por médicos especialistas, sendo reservado às formas mais graves. Assim os cirurgiões vasculares podem dispor de várias técnicas, tendo sempre em conta o controlo da doença aliada à estética, podendo operar doentes em ambulatório sob analgesia, anestesia local e geral. A cirurgia por Laser, não requer anestesia geral, é uma cirurgia de ambulatório, não requer internamento, e consiste em disparos de raios laser dentro das varizes sem dor ou hematomas, com uma recuperação total ao fim de cerca de oito dias, não requerendo internamento. Com anestesia local, podemos realizar a laqueação das crossas das safenas, removendo segmentos de veias por endoscopia, precisando o doente de um pequeno recobro. Em situações mais graves deveremos realizar a cirurgia com anestesia geral, “método clássico” procedendo à remoção de toda a veia safena “stripping”, que consiste em duas incisões, uma na região da virilha, outra junto ao tornozelo e que obriga a um internamento curto de um dia. Cabe ao cirurgião vascular a escolha apropriada do tratamento perante a situação clínica do doente.


Ordem dos Biólogos <p>Quando nasceu a Ordem dos Biólogos e qual o seu âmbito de actuação? <r>A Ordem dos Biólogos (OBIO) foi criada através do Decreto-Lei 183/98 de 4 de Julho; contudo, a sua origem remonta a 20 de Abril de 1987, data da fundação da Associação Portuguesa de Biólogos percursora das OBIO e que extinguiu com a criação da OBIO, a qual herdou todo o seu património (nos termos do DL supracitado). A Ordem dos Biólogos visa a regulamentação da actividade profissional dos biólogos, a garantia pública da qualidade do serviço prestado pelos biólogos, bem como o cumprimento das normas éticas e deontológicas; contribuir para o debate social das matérias relacionadas com os avanços científicos e tecnológicos na área das Ciências Biológicas; apoio à formação contínua dos biólogos e defesa dos direitos profissionais.

<p>Actualmente, quais as principais linhas orientadoras do trabalho desenvolvido no seio da instituição? <r>A OBIO tem actualmente cinco prioridades: conclusão do processo de regulamentação profissional, desenvolvimento do “Observatório Biologia e Sociedade”; reforço dos mecanismo de actualização profissional, lançamento da iniciativa “BIOECONOMIA” e reforço da cooperação na EU e CPLP. Desta forma a OBIO terminou recentemente o processo de regulamentação profissional, com a criação de títulos de especialidade em Ambiente, Biotecnologia, Genética Humana e Análises Clínicas, processo de que deu devidamente conhecimento a todas as comissões parlamentares específicas da Assembleia da República, Governo e Presidência da República. A OBIO conclui também o primeiro grande inquérito nacional à situação dos Biólogos e da Biologia em Portugal, através do Projecto Biologia e Sociedade, em parceria com o ISCTE e cofinanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Através deste projecto ficou a conhecerse não só o número de biólogos existentes em Portugal, sua distribuição profissional, mas também tendências futuras da evolução da empregabilidade em Biologia. Actualmente a OBIO está em contactos com as Universidades e Governo no sentido de criar um “Observatório permanente de biologia e sociedade”, que monitorize e avalie a taxa de empregabilidade dos biólogos, as necessidades de mercado e percepção social dos avanços tecnológicos e científicos das ciências Biológicas, nomeadamente nas suas implicações éticas e sociais. O reforço do investimento na actualização profissional face à reforma de Bolonha; desta forma a OBIO reforçou significativamente a sua oferta formativa em todos os domínios das especialidades, almejando manter um elevado nível de actualização profissional. Particular destaque deve ser dado ao centro de formação para professores do ensino básico e secundário da OBIO (único país) e que desde 1998 teve mais de 3000 formandos, sendo publicamente reconhecido como um dos melhores centros de formação.


O desenvolvimento da economia ligada à biologia e em particular às biotecnologias, tem levado vários analistas a falar da “bio economia”, como um dos principais motores do crescimento económico do século XXI, em particular no domínio das suas aplicações à genética, farmacogenómica, indústria farmacêutica, agro-alimentar, apenas comparável à importância económica que o sector da informática e comunicação teve no século XX. O desenvolvimento das empresas de raiz biotecnológica é pois crucial para que Portugal possa competir neste mercado. A OBIO tem vindo a desenvolver trabalho com empresas, a banca, o sector segurador, entre outros, para ajudar a desenvolver um verdadeiro cluster nacional neste domínio. A OBIO lançará com o apoio de várias entidades públicas e privadas uma grande iniciativa neste sector em Fevereiro do próximo ano. No domínio das relações internacionais a OBIO promoveu o primeiro encontro de Biólogos da CPLP. Fruto deste evento, a OBIO apoiou o desenvolvimento e criação de estruturas congéneres em particular nos PALOP´s, bem como o intercâmbio entre profissionais dos diferentes países, o que levou ao desenvolvimento de projectos concretos apoiados pelos governos e instâncias internacionais. No domínio da EU a OBIO promoveu a cooperação ao nível da European Communities Bilogists Association, detendo Portugal, através do Dr. Domingos Abreu, a presidência desta instituição há dois mandatos.

<p> Ao contrário do que acontece em Ordens como a dos Médicos e a dos Advogados, os profissionais deste sector não são obrigados a estarem inscritos na Ordem. Quais as vantagens e desvantagens desta posição? <r> A inscrição na OBIO é apenas obrigatória para quem desenvolva actividade liberal, contudo o número de aderentes à Ordem dos Biólogos é largamente superior, demonstrando voluntariamente um elevado sentido de adesão aos princípios sociais, éticos e deontológicos que a OBIO professa. Contudo, a OBIO entende que tal situação não é correcta, pois ao não obrigar, por exemplo, os funcionários públicos a pertencerem à sua Ordem profissional, na prática o Estado está a desenvolver o conceito de “Um País, dois sistemas”, acrescendo que muitos deles (à semelhança de outras profissões) desenvolvem simultaneamente actividade de cariz liberal. Com efeito obriga-se os trabalhadores liberais, empresários, etc., a um conjunto de normas regulamentares, que o próprio Estado depois não acolhe como obrigatórias para os seus funcionários. No mínino, exige-se que em concursos públicos para o provimento de lugares seja universalmente exigido o comprovativo emitido pela ordem, da regularidade da situação profissional. Consideramos esta situação absolutamente inaceitável e que urge rectificar em nome dos princípios de igualdade constitucional. Ademais, ao atribuir o poder e a responsabilidade de regulamentar uma profissão por delegação da própria Assembleia da República, estranho será que o Estado se isente dos princípios éticos e deontológicos que aprovou.


<p> Até que ponto considera que essa audiência da obrigatoriedade de inscrição poderá retirar força à classe? <r>A OBIO considera que, mais do que retirar força à profissão, a qual advém a meu ver do reconhecimento e percepção pública sobre a relevância das Ciências Biológicas e sua repercussão na Sociedade, é o próprio Estado que se fragiliza e descredibiliza ao não assumir na íntegra o principio democrático da auto regulamentação a todos os sectores de uma actividade profissional.

<p> Outra área de relevo na Ordem dos Biólogos é a formação, a qual tem especial destaque através das actividades promovidas pelo CFObio (Centro de formação da Ordem dos Biólogos). Qual a principal missão desta entidade e qual a sua importância na promoção do sector? <r>O centro de formação da OBIO para professores do Ensino Básico e Secundário, acolhe anualmente, desde a fundação em 1997, mais de trezentos formandos para a actualização profissional, de um total médio de setecentos candidatos, por ano. A evolução da Biologia nas últimas décadas tem sido de tal modo vertiginosa nos domínios do ambiente, biotecnologia, genética, para só citar alguns, que sem esta actualização profissional permanente, os colegas desse sector profissional dificilmente estariam em condições de transmitir aos nosso jovens todos estes avanços e suas implicações. Sendo o único centro de formação nesta área do país, facilmente se deduz o papel estruturante que o centro tem no sistema educativo português. Por outro lado o lançamento de acções de actualização profissional nos domínios de especialidade para biólogos profissionais em outros sectores, tenta responder aos desafios de Bolonha nos domínios do ambiente, biotecnologia, genética, biologia humana e saúde – insere-se alias nesta política a conclusão do processo de atribuição dos títulos de especialidade.

<p>Qual o panorama do mercado de trabalho na área da Biologia? <r> Tradicionalmente a actividade dos biólogos exerce-se nos domínios do ambiente, ensino, investigação, biologia humana e saúde, sendo o Estado principal empregador. A actual taxa de empregabilidade dos biólogos é elevada, sendo a taxa de desemprego inferior à média nacional. Contudo, esta realidade estatística tem de ser olhada face ao elevadíssimo número de bolseiros de doutoramento cujo futuro é incerto e exige determina intervenção do Estado, em particular do Ministério da Ciência e Ensino Superior, com políticas que estimulem verdadeiramente a inserção de jovens doutorados no sector privado, tendo em vista a modernização do sector produtivo, coisa a que não temos assistido. Acresce o aparecimento de algum emprego desqualificado entre os Biólogos. O aumento exponencial do número de licenciados em Biologia nos últimos anos (cerca de mil novos licenciados por ano), exige que se tomem de imediato medidas concretas que adeqúem a formação académica às verdadeiras necessidades do mercado de trabalho, em particular do sector privado, sob pena de uma


quebra muito acentuada da empregabilidade; isto exige um grande esforço de adequação do ensino superior às necessidades da vida activa, com uma componente prática real e verdadeiramente adequada às necessidades do sector. Os sectores ligados ao ambiente, biologia humana e saúde e às biotecnologias, parecem ser os mais promissores no curto/médio prazo.

<p>No que diz respeito ao ensino: - Que avaliação faz de estrutura curricular dos actuais cursos de biologia existentes em Portugal? - Quais as relações existentes entre a Ordem e as instituições de ensino superior que formam os profissionais deste sector? - Comparativamente ao estrangeiro como se encontra Portugal nesta matéria? - Quais as vantagens introduzidas pelo processo de Bolonha? <r> A estrutura dos cursos de biologia em Portugal sofreu recentemente uma profunda alteração, por força da implementação do processo de Bolonha, resultando na maioria dos casos numa maior adequação das estruturas curriculares às necessidades de mercado e novas tendências da moderna biologia. Por outro lado, o incentivo e mecanismos facilitados à mobilidade trazem uma formação transdisciplinar muito necessária à modernização do perfil formativo em biologia, integrando saberes desde a economia e gestão, engenharia, ou medicina, que aumentem a plasticidade de resposta dos futuros profissionais em biologia. Ora, é precisamente aqui que existe um défice em muitas instituições do ensino superior: os corpos docentes não integram formações cruzadas padecendo de elevado “inbreeding”, o mecanismo de contratação de docentes oriundos de outras áreas de formação (como as cidades anteriormente) é praticamente inexistente e, consequentemente, os mecanismos de adaptação rápida às necessidades de mercado são incipientes na maioria dos casos, acrescendo ainda a quase nula experiência da maioria dos docentes fora do meio universitário e em particular em meio empresarial ou mesmo de administração pública com as consequências que tal acarreta de desfasamento em relação ao “mundo real” da actividade económica. Pese embora a vontade de mudança e consciência dessa necessidade, a verdade é que sem a reforma do sistema de ensino superior e, nomeadamente o modelo de governação da universidade, permitindo e incentivando maior mobilidade, maior ligação ao sector privado, a verdadeira reforma de Bolonha morrerá inapelavelmente na praia, com as óbvias consequências para a empregabilidade dos futuros licenciados em biologia. A Ordem do Biólogos tem trabalhado em conjunto com os diferentes departamentos de biologia do país, tanto do sector público como do sector privado, analisando os resultados do “Observatório Biologia e Sociedade”, nomeadamente no tocante à empregabilidade e perfil formativo, por forma a dar a resposta possível, no actual contexto do ensino superior, a estes desafios.


Simultaneamente a OBIO lançou um conjunto de acções de formação e actualização de curta duração para licenciados, que pretendem complementar a formação universitária em função das necessidades imediatas de mercado.

<p>Quais os principais projectos da Ordem dos Biólogos, para o futuro da biologia? <r>A OBIO tem para o futuro imediato cinco objectivos:1) O lançamento da iniciativa BIOECONOMIA , que estimule o incremento de capital de risco, capital semente, “business angels”, apoio à internacionalização e desenvolvimento de patentes, que ajude a promover um verdadeiro cluster privado na área da biologia, em particular nas biotecnologias e ambiente, chamando as empresas nacionais a investir no sector; 2) O lançamento de BIOPÓLOS, em articulação com pólos tecnológicos, que permitam o desenvolvimento de incubadoras de empresas de raiz biológica, permitindo consolidar ao empreendedorismo neste sector; 3) O reforço da actualização e formação profissional nos sectores chave, apostando sobretudo na formação cruzada com outras áreas do conhecimento; 4)A divulgação pública e estímulo do debate em torno dos avanços da biologia e, em particular, da genética da clonagem, da bioterapêutica, da agricultura biológica, do mar e dos oceanos, etc; 5) O reforço da cooperação internacional nomeadamente na EU e na CPLP.

<p> Quais os principais eventos ou congressos a decorrer num futuro próximo que queira dar destaque? <r>O principal evento que a OBIO está a organizar neste momento, decorrerá de 25 a 27 de Fevereiro de 2008 na Reitoria da Aula Magna de Lisboa e será o lançamento da iniciativa BIOECONOMIA, sob a presidência de honra de S. Ex.ª o Sr. Presidente da República. Será proferida uma conferência magna especial (acessível ao público) pelo professor Alvim Toffler intitulada: “BIOECONOMIA”: a quarta vaga”. Para debater este tema participarão o presidente do plano tecnológico nacional, professor Carlos Zorrinho, o professor Braga da Cruz, o presidente da agência portuguesa de investimento, doutor Basílio Horta, o presidente das associações das empresas de tecnologia ambiental, o presidente da associação portuguesa de agricultura biológica, o presidente do pólo tecnológico de Cantanhede, BIOCANT, entre outros. Este evento que corresponde também ao terceiro congresso nacional e que define as macro políticas para o próximo triénio; marcará também o anúncio público de novas iniciativas no apoio ao empreendedorismo e inovação neste sector. A OBIO promoverá ainda brevemente seminários e debate públicos sobre temas da actualidade, como por exemplo o uso de células estaminais e reprodução assistida, entre outros.


<p>Por último, que mensagem gostaria de deixar aos leitores do nosso jornal? <r>A biologia em Portugal encontra-se ao nível do que se faz nos países mais desenvolvidos, nos domínios da genética, ambiente, biologia humana, biotecnologia e na área do mar e oceanos, sendo recorrente ver investigadores portugueses premiados internacionalmente e integrando as melhores equipas mundiais. A biologia está em condições técnicas competitivas e capaz de ajudar a modernizar o tecido produtivo português – os portugueses podem confiar na competência dos seus biólogos. Contudo, tal como disse muito recentemente em audiência à comissão parlamentar de economia, o problema não está do lado da tecnologia, está do lado da economia: sem investimento no empreendorismo, capital de risco e de semente, sem a aposta e incentivo dos e aos empresários neste sector, vontade de modernização, Portugal perderá a batalha do século XXI, que se trava na BIOECONOMIA. O desafio está pois do lado da Política – haja coragem e discernimento.



Veja o programa do Portugal Fashion 2007/10/19 | 14:05Carmen Martins Propostas Primavera/Verão 2008 desfilam na tenda gigante do Portugal Fashion

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Saiba o que mudou no Portugal Fashion

Uma tenda gigante com uma estrutura de 1200 m2 de área total, uma altura de quatro andares e capacidade para 1000 lugares sentados, traz a Vila Nova de Gaia a 21º edição do Portugal Fashion. Na passerelle do Portugal Fashion vão ser apresentadas 34 colecções Primavera/Verão 2008, desenhadas por 12 criadores consagrados, cinco novos designers e 16 marcas. Ao todo estão programados 16 desfiles, com um público estimado de 50 mil pessoas e com 450 pessoas na organização. A 21ª edição arranca hoje, às 21h30 com as propostas de Felipe Oliveira Baptista, designer português radicado em França apresenta no nosso país, uma colecção inspirada em coloridos personagens de luta livre mexicana. Portugal Fashion mostra as tendências de 19 a 21 de Outubro, na Praça do Eixo Atlântico, junto ao El Corte Inglês Veja o programa Sexta-feira 21h30 Felipe Oliveira Baptista 22h30 Tenente Jeans 23h30 Miguel Vieira Sábado 16h30 Jovens criadores 18h Anabela Baldaque 19h Luís Onofre 20h XIK- Katty Xiomara Intimo 22h Indústria 23h Fátima Lopes ¿ Mulher Domingo 15h30 Rita Bonaparte 16h30 Marco Mesquita 17h30 Fátima Lopes ¿ Homem 18h30 Pedro Pedro 19h30 Calçado 21h30 StoryTaylors Narkë 22h30 Jotex by Luís Buchinho


Saiba o que mudou no Portugal Fashion 2007/10/19 | 13:42Carmen Martins Novos parceiros e nova localização, surge a «aposta numa parceria institucional local»

Ao contrário do que acontecia desde 1995, o Portugal Fashion mudou a sua localização para a outra margem do Rio Douro até Março/Abril de 2010. «A nossa convicção é estabilizar o Portugal Fashion com uma nova lógica de abordagem», afirmou o Marco António Costa, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Foi com a colaboração da Câmara que o evento consegui reunir um conjunto de parceiros que asseguram a sponsorização de acções. «Para o Portugal Fashion, tornava-se indispensável encontrar um parceiro institucional forte como a Câmara de Gaia, que, em conjunto com o parceiro AICEP permitisse estabilizar o evento por um período mínimo de três ano», afirma Armindo Monteiro. «É um evento de importância estratégica, uma excelente oportunidade de promoção nacional e internacional da cidade. Pode-se dizer que Vila Nova de Gaia está na moda», acrescenta Marco António Costa. Uma das principais apostas foi o patrocínio do El Corte Inglês como «promoção de negócios». «A 21ª edição constitui uma nova etapa na vida do Portugal Fashion, não tanto pela transferência do evento para a margem esquerda do rio Douro, mas sobretudo porque traduz uma aposta forte numa parceria institucional local. Parceria essa que permite uma maior autonomia do evento face ao poder público central», adianta Armindo Monteiro, presidente da ANJE. O Portugal Fashion é um projecto promovido pela ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) em colaboração com a ATP, Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, projecto esse que tem como parceiros institucionais a AICEP, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.


Fotos: Portugal Fashion já começou 2007/10/20 | 15:44Carmen Martins Veja a moda irreverente que irá marcar a Primavera e Verão do próximo ano

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O Portugal Fashion voltou à passerelle entre a cor e a irreverência e o clássico e eterno com os desfiles de Felipe Oliveira Baptista, Tenente e Miguel Vieira. A 21ª edição do Portugal Fashion arranca sob o signo da alta-costura, ao consegrar as ousadas criações de Felipe Oliveira Baptista. Recortes surgem colocados sobre vestidos e saias, com os perfis de máscaras que evocam a «Justiceira», surpreendendo com uma explosão de cores, mas conservando o carácter arquitectural das peças. José António Tenente apresentou a sua colecção «Tenente Jeans», procurando uma imagem descomprometida e descontraída. Utiliza diferentes materiais, conjugando as cores com os diversos acessórios que acentuam contrastes, e, nunca esquecendo o símbolo «TJ», de Tenente Jeans, em bordado ou em estampado. «Um presente futuro» foi a marca de Miguel Vieira durante o seu desfile repleto de luminosidade, abusando do branco e prateado, lembrando um clima mais futurista. Um look despojado sem, no entanto, excluir um toque retro e ao mesmo tempo futurista, fortemente pautado com influências várias dos anos 60.


Portugal Fashion: um balanço positivo 2007/10/22 | 11:14Carmen Martins Fátima Lopes voltou a estar em destaque. Veja as melhores fotos e videos

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Portugal Fashion encerra com estilo Portugal Fashion: Fátima e Miguel Veloso arrasaram «Fever» de moda Fotos: Portugal Fashion já começou

Terminou mais uma edição do Portugal Fashion repleta de cor e sensualidade e sedução Uma tenda gigante vinda de Espanha foi erguida para acolher os 16 desfiles das 34 colecções apresentadas. Felipe Oliveira Baptista inaugurou a passerelle com uma colecção irreverente e ousada ao inspirar-se na banda desenhada mexicana. Um desfile que surpreendeu pela explosão de cores. Fátima Lopes deslumbrou a plateia com uma colecção «actual, jovem e moderna». A abrilhantar a colecção de mulher estiveram Merche Romero, Mariza Cruz, Carla Matadinho e Fiona. O jovem futebolista Miguel Veloso deslumbrou os olhos da plateia ao desfilar na passerelle, vestindo a colecção para homem de Fátima Lopes. Também Edmundo, dos DZrt e os conhecidos modelos Crispim e Rubim encantaram na passerelle. Katty Xiomara apostou na sedução, apaixonando a assistência com um desfile de pura magia. Os modelos arrojados e o abuso das transparências contribuíram o efeito mágico do espectáculo. StoryTailors apostou num desfile com uma faceta teatral, «Cupido e cliché» encantou. Luís Buchinho foi o ultimo a ditar as tendências da 21ª edição do Portugal Fashion. As cores com misturas insólitas despertaram à atenção do público através dos grafismos de barras ou riscas em verde ácido, limão, roxo e azul.


CDU critica silêncio de Menezes em Gaia 2007/10/12 | 17:40Carmen Martins CDU/Gaia critica a ausência do presidente da câmara nas assembleias municipais

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Críticas e críticas ao Presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, foi este o teor da conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, pela CDU/Gaia, que fez o balanço de meio mandato e da situação actual da câmara de Gaia. Ilda Figueiredo, vereadora no executivo municipal, defendeu que, o agora, líder do PSD e Presidente da Câmara, deve saber como «assumir as suas responsabilidades, participando nas assembleias municipais». «A opção foi dele, nós respeitamos e criticamos, mas dizemos que ser presidente de Vila Nova de Gaia é uma função com responsabilidades próprias muito fortes, não é só para cerimónias de representação», afirmou Ilda Figueiredo ao PortugalDiário. As criticas foram contínuas, desde o aumento de empresas municipais e outras entidades, até à oferta de lugares para «novos amigos e velhos compromissos, o recurso crescente e aumentos excessivos de taxas e tarifas sobrecarregando cada vez mais a população gaiense». Na perspectiva da vereadora, «perspectiva-se um agravamento da especulação imobiliária, com o arrastar da aprovação do PDM, à espera que os grupos financeiros apresentem os seus projectos de construção para que, só depois, o executivo decida sobre os planos de urbanização, como está a acontecer em Canidelo».


Matosinhos: crianças não pagam pelo dentista 2007/11/08 | 11:51Carmen Martins Apresentação do programa de acompanhamento de Saúde e Higiene Oral, destinado a mil crianças da Freguesia de Matosinhos

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Em parceria com a Junta de Freguesia de Matosinhos, a Clínica Parque da Cidade lançou um projecto que permite o atendimento preventivo de 1.000 crianças da freguesia. «Este é um programa apenas de prevenção, se detectamos anomalias, as crianças serão direccionadas para os seus médicos dentistas. Nós avaliamos o risco de cárie da placa bacteriana e posicionamos as crianças em grupos. É uma oportunidade para todas as crianças, começarem a criar hábitos orais», refere José Maria Corte-Real, Director Clínico. Este projecto envolve toda uma equipa de médicos, mas sobretudo o envolvimento dos pais e dos professores «porque é com eles que temos de trabalhar para que todo este programa tenha continuidade». As consultas são destinadas as todas as crianças da freguesia, quer de escolas públicas quer de escolas privadas. «Não vamos excluir nenhuma criança. Este é um projecto de valor para as crianças que nunca tiveram a oportunidade de ir ao Dentista, de certeza que nunca irão esquecer esta clínica», refere António Parada, Presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos. O Presidente deixa um agradecimento à clínica pela coragem de verificar as deficiências do sistema e de as tentar corrigir com este projecto.


Braço direito de Menezes candidata-se ao PSD/Porto 2007/11/09 | 18:30Carmen Martins Marco António Costa critica o PS e assume aposta nas mulheres e nos jovens

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O vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia e agora candidato à distrital do PSD/Porto apresentou, na conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, os principais objectivos que irão liderar a sua campanha. «O apoio da JSD será fulcral, e é extremamente essencial para dar continuidade ao partido. É necessário incrementar o número de militantes no partido», refere o candidato. Adiantou que as mulheres devem possuir um papel mais activo. «É necessário dar voz activa às mulheres, não vamos recear as razões de carácter institucional», adianta. Revelou ainda que pretende criar a «Academia Sá Carneiro», dirigida por três mulheres, que visa «incrementar a participação activa dos dirigentes, principalmente das mulheres». Foram várias as críticas realizadas ao PS/Porto, por continuar a «assistir e comungar, em silêncio, uma ausência de estratégia por parte dos poderes políticos, continuando os problemas de violência e delinquência sofisticada». «Este tem sido o governo dos estudos, dos projectos e de poucas obras. Uns governos lançam obras para outras inaugurarem». O vice-presidente desafiou os deputados socialistas, eleitos pelo distrito a «pronunciarem-se acerca desta realidade, abandonando a postura de mutismo e de subserviência do Governo, quando estão em causa os interesses do Norte e do distrito». «O partido vai continuar a manter uma matriz humanista política. Vamos fazer um equilíbrio harmonioso do País».


Manoel de Oliveira com duas visões do Porto 2007/11/10 | 13:32Carmen Martins Cineasta esteve no cinema Passos Manuel para revisitar dois filmes com 70 anos de diferença

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O cinema Passos Manoel recebeu esta sexta-feira o cineasta portuense Manoel de Oliveira que apresentou dois dos seus filmes sobre a cidade do Porto, «Douro Faina Fluvial», data de 1931 e «Porto da Minha Infância», data de 2001. Designado por muitos como «mestre», Manoel de Oliveira comenta: «Eu sou como vocês, mais um dos contribuintes autarcas». Os dois filmes apresentam a visão do cineasta sobre a cidade, com 70 anos de diferença. «Vi na ribeira um motivo para fazer um filme», comenta o cineasta que confessa que na época o filme fracassou, «os portugueses consideraram um desastre, enquanto os estrangeiros aplaudiam». «Neste filme há uma cena cruzada, um barco, um automóvel, um avião e um comboio, uma ideia não declarada, era o tempo do fascismo», revela o cineasta. O segundo filme apresenta a visão do autor sobre um «porto que já não existe, lembranças da minha juventude». «Há uma parte que fala de Soares dos Reis. Tenho muitas saudades. Nesta altura foi-me dito que Soares se tinha matado porque foi considerado um plagiador». «Porto da Minha Infância são apenas lembranças», conclui Manoel de Oliveira.


Troca de tiros no centro do Barreiro 2007/11/23 | 15:36Carmen Martins, com Lusa Assaltantes levaram ouro e queimaram uma viatura, provocando o pânico

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[ACTUALIDO ÀS 16H50] Uma ourivesaria foi assaltada esta sexta-feira no Barreiro por quatro indivíduos armados e encapuçados, que levaram diversos materiais em ouro, tendo-se registado trocas de tiros entre a polícia e os assaltantes. Nesta altura, ainda não está contabilizado o valor total do que foi furtado. «A polícia chegou ao local quando os assaltantes já estavam a iniciar a fuga e por isso não temos a certeza se se tratava de três ou quatro indivíduos, tendo acontecido uma troca de tiros entre os assaltantes e a polícia», disse à agência Lusa fonte da PSP. O assalto aconteceu pelas 11h00 numa das principais ruas do Barreiro,no Alto do Seixalinho, que tem bastante movimento durante todo o dia, com os assaltantes a causarem vários prejuízos. A funcionária da ourivesaria não foi agredida. «Nesta altura não está contabilizado o prejuízo causado pelo assalto, mas os indivíduos fizeram vários estragos no interior da loja, para além do material roubado, e o resultado final poderá ser avultado», disse a mesma fonte. A viatura em que os assaltantes se deslocavam, uma carrinha VW Passat, foi furtada no Seixal antes do assalto e mais tarde foi queimada, apurou o PortugalDiário. Nesta altura a PSP não quer adiantar mais pormenores sobre o assalto, pois estão a «ser feitas várias diligências» para capturar os indivíduos. Uma fonte no local confessou à Lusa que se viveram momentos de muito pânico pela situação que ocorreu no Barreiro. «Ninguém estava à espera e quando aconteceu a troca de tiros. Viveram-se momentos de pânico entre as pessoas que estavam na rua. Os assaltantes fugiram e depois a PSP vedou o espaço e a estrada está mesmo fechado ao trânsito», referiu.


Banco do Tempo, uma outra forma de voluntariado 2007/11/30 | 12:03Carmen Martins Tem algum tempo para ajudar? Ajude a combater a solidão «É um Banco mas tem uma característica única: não movimenta dinheiro». O Banco do Tempo é uma forma específica de voluntariado, combate a solidão e convida à inclusão social, somente com tempo. É uma infra-estrutura de apoio social, promovendo a procura e oferta de tempo para realizar certas tarefas.

É um Banco igual a todos os outros, com agências, horários, cheques, depósitos e a particularidade de utilizar o tempo como moeda de troca para «pagar» e «receber» serviços entre os membros associados. A primeira Agência Nacional do Banco do Tempo em Portugal foi fundada em Janeiro de 2002, registando-se actualmente, a existência de 16 agências. O PortugalDiário foi tentar perceber como funciona.

Visitámos a agência Foz do Douro, no Porto, que conta já com cerca de 100 utilizadores, desde a data da sua fundação (Setembro de 2005), com a particularidade de ser a única agência do Porto. «A base do Banco do Tempo é a troca de serviços, com a obrigatoriedade de dar e receber», adianta a coordenadora Adelaide Lopes.

O banco não está direccionado para uma idade específica, «muito pelo contrário, é um projecto para todas as pessoas, até mesmo para aquelas que não têm tempo, permitindo ajustar o tempo conforme as necessidades e o próprio tempo disponível».

«Não interessa a qualidade do serviço, o que interessa é o tempo que se gasta a fazê-lo. Todos os utilizadores do banco colocam os próprios gostos e sabedoria a favor dos outros, não importa se é, ou não licenciado, o que interessa é o que têm para dar», conta Adelaide Lopes.

Para além das actividades desenvolvidas, os membros do Banco do Tempo organizam actividades, uma forma a criarem laços de confiança: passeios culturais e recreativos, visitas e viagens.

Novos projectos Paralelamente, a Junta de Freguesia da Foz do Douro, em parceria com o Banco do Tempo, promoveu o programa «Trajectórias II» para pessoas com mais de cinquenta anos e que pertençam à freguesia. Até Junho de 2008, as cinquenta e nove pessoas inscritas podem obter formação nas disciplinas que constam no programa, «é também uma boa maneira de ocupar os tempo livres», recorda Adelaide Lopes.

Também em parceria com o Banco do Tempo, surgiu o projecto «Timor», onde os membros da Associação se disponibilizam a fazer roupa para as crianças de Timor-leste, utilizando materiais reciclados, de diversos tipos. «É um bom projecto uma vez que faz com que as pessoas se sintam úteis, e além disso andam todos entusiasmados», conta Adelaide Lopes.

Sugestões de trocas de serviços no Banco do Tempo: - Lavar carros, - aspirar e


- embelezar Jardinagem e - arranjos florais para festas Trabalhos de bricolage Contabilidade - Ser acompanhante - Dar explicaçþes - Acompanhamento de crianças - Fazer arranjos de costura



Publicidade a baixo custo, aproveite! O actual panorama económico tem vindo a obrigar muitas empresas a gerirem cuidadosamente os seus activos, levando-as a uma menor flexibilidade financeira e ao corte de despesas em áreas como a publicidade e a comunicação. Para combater esta situação, as agências criaram um novo produto, a “publicidade a baixo custo”, que pretende constituir uma alternativa às campanhas convencionais. Para muitos o conceito de “low cost” (baixo custo) não é novidade. Tendo em conta a recessão por que a economia mundial tem vindo a passar, é agradável saber que podemos adquirir um produto ou serviço por um preço inferior e com a mesma qualidade, ou seja, ter mais, por menos. Conscientes dessa problemática, algumas agências de comunicação deram o primeiro passo para o “low cost” na área do Marketing e da Publicidade, criando um serviço global e inovador de baixo custo, para ajudar as empresas a sair do impasse em que se encontram. E porquê para as empresas? Porque quando falamos em marca falamos em concorrência e é preciso estimular os nichos de mercado. Qualquer empresa necessita de concorrência para se manter forte, mas precisa, igualmente, de uma imagem credível e apelativa, que potencialize a sua presença. É este o trabalho da publicidade, fazer com que uma marca não caia no esquecimento para que mais tarde não venham a reflectir-se nela efeitos contraproducentes. Foi nesse sentido, que agências de comunicação como a Merine Marketing (www.merinemarketing.com), sediada em Lisboa, os links associados ao blog LowCost Portugal (www.lowcostportugal.net) ou a espanhola Ric&Vier (www.ricandvier.com), de Barcelona, reagiram às necessidades do mercado – consubstanciadas nas reduções orçamentais de pequenas e grandes organizações – utilizando o conceito “low cost” para reinventarem políticas de preços capazes de combater a recessão económica. Pacote com tudo integrado a baixo custo Mas, que vantagens é que uma empresa pode retirar da publicidade “low cost”? O objectivo principal é fazer-se conhecer e mostrar que não está esquecida. Assim sendo, o que as agências propõem com este novo serviço consiste em gerar notícias e reportagens exponenciando a presença de uma marca/produto em diferentes meios de comunicação como, por exemplo, a internet, onde o conceito é radical: só existe quem comunica… Através da publicidade “low cost”, qualquer empresa pode ter um serviço de qualidade, por um preço mais baixo, ou seja, ter mais, por menos, vinculando o seu produto ou a sua marca com a actualidade informativa. Trata-se de um novo formato denominado de Marketing Integrado onde todos os departamentos da agência trabalham para um objectivo comum, ou seja, neste tipo de oferta estão incluídos serviços de design – imagem da marca ou do design de um site –, o trabalho dos criativos (publicidade), foto/imagem e fotomontagem, filmes e vídeos, divulgação/comunicação, etc. Um pacote onde, apostando na publicidade, as empresas investem na sua própria imagem, mas a baixo custo (“low cost”, como convém em tempos difíceis. ) Carmen Palhau Martins


Mas que stress!

Sente-se em baixo? Perdeu a confiança em si mesmo? Aprenda a controlar o stress transformando-o em energia positiva. Saiba como evitar uma das maiores maleitas do último século que atinge todos, sem excepção, e os empresários também… O stress é um agente que actua sobre o nosso organismo originando diverso tipo de agressões de ordem física e psíquica. Mas como é que sabemos se estamos sobre a influência do stress? Aos primeiros sintomas de instabilidade é aconselhável parar um pouco e tentarmos detectar através do senso comum, se a sintomatologia que nos afecta se enquadra nos efeitos comummente provocados por diversos tipos de pressão ou desgaste a que possamos estar sujeitos. A doença está associada a um conjunto de exigências e situações anómalas com que nos deparamos no dia-a-dia, em especial se nos afectam ou alteram rotinas. Quando essas exigências são superiores aos recursos que cada indivíduo tem para lidar com o seu novo formato de vivência, surge o stress, que conduz nomeadamente à desmotivação, angústia, quebra de produtividade, entre vários outros sintomas corporais (taquicardias, pressão alta, enxaquecas), ou psíquicos (mau humor, perda de confiança, fadiga extrema) e comportamentais (agressividade, perda de apetite, elevado consumo de bebidas alcoólicas e ou de tabaco). Tal como acontece com outras actividades, o trabalho contém características e exigências que podem provocar situações de stress que muitas vezes obrigam a que os trabalhadores sejam aconselhados a ficarem em descanso, diminuindo o seu índice de produtividade. Face a esta realidade, cada vez mais palpável nas sociedades ditas desenvolvidas, a chamada “doença do século”, levou a que a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, emitisse um alerta ao mundo empresarial no sentido de uma melhoria do ambiente a nível organizacional e psicossocial. Outro aspecto a ter em conta nos dias que correm tem a ver com o estado da economia, que obriga a que muitas pessoas dediquem demasiado do seu tempo, aos negócios e ao trabalho, o que, a curto ou médio prazo, acaba por se reflectir num aumento do stress. A solução para estes casos é a implementação de estratégias de controlo a fim de melhorar a saúde física e mental. Nesse sentido, são muitas as empresas que já adoptaram o chamado “yoga empresarial”, um tipo de terapia que permite aos seus colaboradores relaxarem durante um determinado tempo, para que, mais tarde, consigam completar o trabalho que têm para fazer de uma forma mais eficiente e menos esforçada. Dicas para diminuir o stress em que a sua vida se transformou… 1. 2. 3. 4.

Pare! Pense! Relaxe! Liberte-se. Controle o seu tempo, aprenda a geri-lo racionalmente. Adquira o hábito de anotar a sua lista de “coisas a fazer” no final de cada dia. Se o fizer, a jornada seguinte será mais fácil e muito menos preocupante. 5. Não ocupe todo o dia só com uma tarefa, estabeleça prioridades. 6. Tenha todos os seus arquivos perfeitamente classificados, a organização é uma boa solução. 7. Alimente-se bem, realize três refeições ligeiras evitando o fast food.


8. Trate de se “desligar” durante o caminho de regresso a casa e no restante período póslaboral, pensar sempre no trabalho não é saudável. 9. Reserve momentos exclusivamente para si, reflectir, passear com a família, confraternizar com amigos, são actividades que revitalizam. 10. Elabore uma lista com tudo o que gostaria de fazer se tivesse tempo livre, e, na justa medida do possível, realize os seus desejos. 11. A relação com a família desempenha um papel determinante no nosso nível de stress. Preste atenção a esse aspecto… 12. Não faça promessas que sabe que não vai cumprir. 13. Por fim, se verificar que não está a conseguir controlar o seu stress, recorra a um psicólogo! Carmen Palhau Martins


A net compensa!

É fundamental estar online, ou seja, ter um sítio na internet (site) para poder “existir” num mundo cada vez mais competitivo. A net, ou rede global, evoluiu de tal forma que qualquer indivíduo ou organização pode colocar a sua própria página online em poucos minutos, tirando daí todo um conjunto de vantagens. É difícil encontrar empresas que não tenham um site na rede. Mas, em contraponto, é fácil encontrar empresas que têm o seu site ao abandono, nomeadamente na área das PME… Visualizando a questão de outra forma, ter uma página na internet deixou de ser luxuoso. Algo que em determinado momento só as grandes empresas tinham ao seu dispor. Actualmente, possuir um site tornou-se numa regra incontornável para qualquer organização que queira sobreviver num mercado global cada vez mais agressivo e competitivo. Nesse sentido, a forma como se cria uma página na net adquire especial relevância. Em primeiro lugar, porque é preciso analisar um conjunto de factores, tais como, saber se o site é imprescindível para o nicho de mercado em que a empresa se situa, quais os serviços que temos capacidade para colocar ao dispor do “cliente online”, o design do site – essencial do ponto de vista da fidelização – e a simplicidade como estruturamos as informações. A este respeito, convém não esquecer que uma boa imagem vale mais do que mil palavras! Um mundo aberto à comunicação Estar na internet não significa apenas ter um site, é muito mais do que isso. A entrada na rede permite todo o tipo de associativismos e o acesso a uma multitude de serviços disponibilizados online. Por outro lado, se a intenção for oferecer aos clientes um atendimento personalizado, é possível fazê-lo criando um portal de atendimento, disponível 24 horas, por dia. Também as newsletters são uma forma de “boa” divulgação de produtos e campanhas comerciais e, consequentemente, uma via estratégica a desenvolver a par do e-mail. O correio electrónico constitui, para além de um meio de comunicação espantoso, um veículo estruturante de vendas. São vários os estudos que indicam que as empresas que têm o site dirigido correctamente para o cliente-alvo, aumentaram significativamente o seu volume de vendas. Ou seja, estar presente na net significa não ser esquecido, ter a imagem institucional da empresa à “la page”, em voga… Por fim, um último conceito de oportunidade. No que diz respeito à gestão interna, a existência de um site institucional permite controlar aspectos de natureza administrativa e até de operacionalidade de qualquer empresa, mercê da criação de “links” que conduzam a programas específicos. É o aproveitamento integral e interactivo de uma ferramenta – o sítio, site, página… – que requer atenção contínua, manutenção e acima de tudo audácia! Quais as vantagens que a criação de um site pode trazer? 1. 2. 3. 4. 5.

Estar presente, existir! Um aumento progressivo da dimensão do mercado. Passam a ser mais as organizações e as pessoas que vão ter contacto com a empresa. Comunicação instantânea. Permite estar presente junto do mercado concorrente.


6. 7. 8. 9. 10.

Melhor gestão de recursos. Melhor comunicação interna. Redução de custos. Novos e melhores serviços ao dispor dos clientes. Um previsível aumento da facturação.

Carmen Palhau Martins


Por que é que os aviões não voam? Eyjafjallajökull é o nome do mais conhecido vulcão islandês que levou à erupção financeira das companhias aéreas e trouxe “fumo branco” às cadeias hoteleiras, empresas de rent-a-car, camionagem e caminhos de ferro. O Eyjafjallajökull que já não entrava em erupção desde 1821, ainda não parou de expelir lava – os cientistas estimam que poderá permanecer em actividade ainda mais um ano – e continua a espalhar por meia Europa uma nuvem de cinzas que escurece os céus… e a economia global. Causas naturais e outras que derivam da loucura dos homens Em termos técnicos, um vulcão é uma estrutura geológica que expele lava ou magma para a superfície, acompanhado de gases e cinzas, provocados pelo aquecimento e concentração de massas líquidas e gasosas no interior da crosta terrestre. Basta um pequeno movimento das placas tectónicas, também causadoras de sismos, e a compressão desses elementos empurraos de forma repentina e brutal para o exterior. A verdade, porém, transcende as simples causas naturais. Desde meados do século passado que o mundo vive em situação de perigo constante. Sismos, tsunamis, vulcões e maremotos, ocorrem com inusitada frequência e espalham a tragédia, implicando custos em perdas de vidas e imputação de reservas e recursos, especialmente alimentares e de natureza económica. Tudo isto a par com o crescente e alarmante aquecimento global, motivado pelas emissões excessivas de CO2, as experiências atómicas de países periféricos em ascensão – Coreia do Norte, Paquistão e Índia entre outros – e um imenso corolário de prejuízos irrecuperáveis na flora e nas espécies animais. A loucura do Homem, em choque permanente com a Natureza, promove, desde há algum tempo, um movimento contínuo nas placas tectónicas que sustentam quer as superfícies continentais, quer as líquidas, e que a cada momento pode levar a um novo sismo ou até à erupção de um novo vulcão. E quem vai pagar a crise das nuvens? “Com um pequeno «espirro» na Islândia, a Natureza bloqueou a Europa, levou o desemprego ao Quénia, parou fábricas no Japão e enriqueceu hoteleiros em Hong Kong”, esta frase genial publicada em manchete na revista Visão define com uma assertividade espantosa os efeitos do fenómeno Eyjafjallajökull. As companhias aéreas, a braços com prejuízos que só nas primeiras três semanas rondavam já os 2,2 mil milhões de euros, têm vindo a criticar aquilo a que chamam o excesso de zelo da União Europeia. Apesar de a Comissão, chefiada por Durão Barroso, ter informado que autorizará a concessão de ajudas de Estado às empresas em risco, as operadoras não se revêem na explicação dada pela Agência de Segurança Aérea Europeia: “Se um piloto não sair rapidamente de dentro da nuvem vulcânica, não consegue reactivar os motores, o avião fica como se fosse um planador e os tanques de combustível ficam contaminados, porque estão constantemente a ser pressurizados com ar que vem dos motores". Em sintonia com as companhias, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) vem a afirmar que estas perderam 200 milhões de euros, por dia, no início do bloqueio dos aeroportos, e que, a partir daí e por via disso, têm vindo a sofrer quedas acentuadas em Bolsa. Paralelamente, começam a mensurar-se os prejuízos de outros segmentos dependentes do transporte aéreo de mercadorias e dos muitos milhões de pessoas que ficaram em terra – só


numa primeira fase terão sido cerca de 6,8 milhões – e que estão agora a accionar seguros e outros meios de ressarcimento financeiro. Ou seja, a débil economia europeia levou mais um abanão e quem o vai pagar, de uma forma ou de outra, são os cidadãos através dos seus impostos directos ou indirectos e as empresas de alguns países que vêm diminuir os lucros, face ao recuo dos mercados e ao aumento dos impostos. No entanto, e como sempre acontece em situações extremas, a desgraça de uns gera a felicidade de outros… As empresas de rent-a-car, camionagem e redes ferroviárias foram as que mais lucraram até agora com a “crise nas nuvens”, a par de alguns sectores localizados da hotelaria. O mal de uns é o bem de outros! Carmen Palhau Martins


Coelho à Transmontana A gastronomia de Macedo de Cavaleiros, bem como a de todo o distrito de Bragança, é extremamente rica e diversificada. Desde o fumeiro regional às “súplicas” e “económicos”, bolinhos que fazem as delícias dos que por aqui passam, até às variadas formas de preparar as carnes, as tradicionais alheiras – a que leva peru, vitela, galinha e porco, a de caça e mais recentemente a de bacalhau –, para terminarmos nas fritadas de peixes do rio Sabor. Mas hoje, o que vos propomos não é nada disso… É o “coelho à transmontana”, carne de caça cuja confecção é uma arte. Antes de começarmos a saborear o coelho importa abrir o espírito – estado de alma indispensável para abordar uma boa almoçarada – e favorecer o apetite, através de uma caminhada na deslumbrante paisagem natural da Albufeira do Azibo, próxima da Serra de Bornes, ou, em alternativa, um passeio de barco no Douro natural com prova de Vinho do Porto incluída. Um Grahms Tico Extra Dry cai perfeitamente e deixa na boca uma mistura de matizes que favorecem um bom prato de caça. O restaurante é um dos mais típicos da região, “O Montanhês”, antigo celeiro de pedra transformado em casa comedoira, de dimensões generosas, possui logo à entrada uma sala de jantar, bem grande, com um pé direito avantajado e uma enorme lareira – onde também se fazem grelhados –, a dar aquela noção de aconchego indispensável em terras aprazíveis mas de Invernos muito frios.

Migas, coelho e para terminar, rosquilhas com uma pitada de bagaço… Acomodados, à mesa de madeira grossa, ouvem-se os tachos no lume e o som regorjetante do azeite derramado sobre as batatas cozidas. Humm! Começa a sentir-se o cheiro do coelho, envolto num refogado de cebola picada, alho e louro... O melhor, enquanto esperamos, é “fazermos boquinha” com um pouco de salpicão, presunto transmontano, chouriço e tabafeias (alheiras) à moda de Macedo e quiçá ainda tenhamos tempo para uma sopinha de legumes bem quentinha. Na escolha do vinho não se facilita. Para acompanhar caça e fumeiros nada melhor do que um Quinta de Roriz – Tinto DOC 1999. Raro, caro, mas bom!! E, picando aqui e ali, chega o coelho, aos pedaços, na caçarola, acompanhado das famosas migas ripadas – pão de centeio em fatias finas, regadas a azeite quente da região, ovos sal e alho – e de uma que outra batatinha cozida. É divinal… Comida de abade, daquela que enche e regala. O vinho escorrega na perfeição e deixamo-nos ficar! A tradição manda que se deguste com umas fatias fininhas de queijo terrincho – produzido a partir do leite das ovelhas desta raça –, e pão… Pão de Trás-os-Montes. Fatias enormes de côdea dura e estaladiça, miolo fofinho com muito olhinhos.

Entretanto as rosquilhas – pequenos bolinhos em forma de rosca, confeccionados com farinha, manteiga e açúcar e depois fritos em azeite – acabaram de sair do forno de lenha com um


aspecto apetitoso, banhadas em aguardente e pinceladas com ovo… A alternativa é o doce de castanha e um bom café, com um “cheirinho”, a gosto… Carmen Palhau Martins


“É necessário parar para sonhar. É preciso acreditar no sonho e construí-lo” Guru da criação robótica, Luís Paulo Reis admite que o único limite é o “medo que os humanos têm dos robots”…

Luís Paulo Reis, docente na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, actividade que concilia com as investigações na área da inteligência artificial, doutorado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, tricampeão de robótica na RoboCup, com a equipa a que chamou de FC Portugal, possui, para além de inúmeras distinções, o mérito de nos fazer acreditar que os sonhos se podem tornar em realidade. “Don´t close your eyes unless you can dream! Don´t open your eyes unless you believe!” e-Magazine – A linha que separa o sonho da realidade é assim tão ténue ou já não há sequer separação? Luis Paulo Reis – É preciso acreditar no sonho e construí-lo, é essa a diferença entre a ficção científica e a ciência. É necessário parar para sonhar, mas depois é preciso ter vontade para avançar. A linha que separa o sonho da realidade é o imaginário de cada um de nós. e-M – O cientista ou investigador na área da robótica é um individuo com sentimentos semelhantes aos que moveram Victor Frankenstein na tentativa de construir um ser perfeito? L.P.R. – Essa pergunta é interessante, uma vez que de facto há bastantes similitudes. Quando criamos um robot, o seu comportamento imergente pode virar-se contra o contra o criador… Conforme as estruturas que compõem os cérebros artificias, os comportamentos imergentes aparecem. Algures no cérebro artificial do robot existe capacidade para fazer algo que desconhecemos e podemos perder-lhe o controlo. À medida que a autonomia cresce, o controlo cresce, o robot cresce, logo deixa de existir controlo sobre o robot… e-M – Uma questão emocional, como no caso da criatura de Frankenstein… L.P.R. – No caso de Frankenstein tratou-se de um comportamento imergente óbvio, de inveja e de necessidade por parte da criatura de ser ele o único objectivo do afecto do seu criador, comportamento esse que não estava programado: a emotividade. Frankenstein queria criar um ser perfeito e criou um monstro. Isso muitas vezes acontece-nos, nos criamos um robot perfeito para determinado tipo de tarefas mas que as faz de forma extremamente imperfeita, não faz o que se pretende, e é necessário ter muito cuidado com isso. Estamos a criar algo que está vivo dentro de um determinado conceito… É uma questão discutível, mas é assim. e-M – Muito do seu trabalho incide nas chamadas “metodologias de coordenação nos robots”. Em termos chãos como é que isso se explica? L.P.R. – Existem robots sem inteligência, que fazem o que lhes mandam. Paralelamente, existe a robótica inteligente onde os robots têm capacidade de utilizar, de forma habilidosa, os conhecimentos que o cérebro, neste caso o computador, possui e que os permite pôr a pensar. Depois, acima deste nível, temos a coordenação de robots inteligentes, ou seja, equipas de robots que trabalham em conjunto de forma harmoniosa e que visam construir um determinado objectivo. e-M – É aí que entra O FC Portugal…


L.P.R. – Pois, chegados aqui começa a estar implícito o conceito de estratégia, ou seja, uma estratégia baseada num conjunto de tácticas. Por exemplo, no futebol existem a defesa e o ataque. No nosso caso, são utilizadas formações que atribuem um determinado movimento aos robots/jogadores, mas também um comportamento visual a cada um deles, isto parece complicado, mas é necessário chegar a este alto nível, para depois chegarmos ao baixo nível, que é aquele onde os robots aplicam simplesmente as estratégias. e-M – Mas isso implica a existência de uma determinada dinâmica… L.P.R. – É verdade. Os robots trocam de posição se essa troca for positiva para os objectivos globais da equipa, é uma questão de adequação a determinada tarefa. Dependendo da situação, temos de coordenar a equipa de forma a ser útil ao projecto global e simultaneamente ter uma visão total da situação. Há situações engraçadas, como por exemplo executar jogadas estudadas compostas por um conjunto de passes, onde temos um jogador que é o “master” e todos dependem dele. São vários os passes possíveis para elaborar as jogadas e há também acções que o jogador pode executar individualmente, como chutar para a baliza. e-M – Qual o limite, ou melhor, há um limite para o binómio inteligência/autonomia dos robots? L.P.R. – Não há limite, realmente… Pensando nos robots de Hollywood, eles têm capacidade para sentir e saber tudo, têm uma percepção espantosa do que se passa à sua volta, têm uma capacidade e um conhecimento ilimitado conhecem tudo e sabem tudo… Ora, o que nós temos na ciência são robots que sentem pouco e sabem pouco, normalmente têm conhecimento apenas para um determinado nível, ou seja, um robot programado para jogar xadrez não sabe jogar damas… Contudo, já não estamos longe de conseguir criar robots que têm capacidades muito próximas daquelas que sem vêem nos filmes de Hollywood. e-M – Qual é o prazo para termos um robot com essa tal capacidade de poder sentir e de saber tudo? L.P.R. – No âmbito do RoboCup, em 2000, quando começamos a participar, pensávamos que em 2050 teríamos tecnologia suficiente para criar uma equipa de humanóides capaz de vencer a equipa humana que ganhar o mundial de futebol. Dez anos passaram e o que eu penso neste momento é que em 2030 já vamos ser capazes de conseguir esse feito! e-M – Qual é o limite? Se é que há um limite… L.P.R. – O limite é o medo que os humanos têm dos robots. Por exemplo, os robots são capazes de pilotar aviões com muito mais capacidade e destreza de que os humanos, mas não vemos aviões pilotados por robots… O limite é o medo dos humanos. Os humanos não vêm os robots como parceiros, mas sim como escravos. Ora o que acontece é que temos de ver os robots, não como escravos e concorrentes mas sim como parceiros. e-M – Qual o trabalho que tem em mãos, a que é que se dedica neste momento? L.P.R. – De um ponto de vista socialmente útil, um dos projectos a que me dedico é o da cadeira de rodas inteligente. Controlada por comandos de voz e expressões faciais, a própria cadeira tem inteligência que lhe permite desviar-se dos obstáculos sem a intervenção humana. Trata-se de um protótipo funcional que necessita de parceiros industriais para um posterior desenvolvimento. Quanto a projectos lúdicos, está em desenvolvimento a criação de robots dançarinos que seguem coreografias e que acompanham a música em tempo real, isto é, identificam o tipo de música e dançam-na. Carmen Palhau Martins


Qualidade acima de tudo! O consumidor actual tornou-se mais selectivo e exigente em relação à satisfação dos seus padrões de preferência. Por essa razão as empresas têm vindo a implementar medidas de qualidade nos produtos e serviços que geram, com o objectivo de fidelizar o relacionamento com os clientes. Num mercado cada vez mais competitivo e com consumidores cada vez mais informados, as empresas têm de aproveitar as novas tendências, orientadas para as exigências específicas dos clientes, e tentarem simultaneamente melhorar em sectores tão importantes como o da qualidade. Com a introdução dos meios digitais no mundo dos negócios, os compradores sentem-se hoje mais estimulados para apelarem à necessidade de lhes ser prestada atenção, criadas vias de comunicação, possuírem informação fácil e objectiva e, acima de tudo, ganharam em poder negocial. Um consumidor é alguém que interage com rapidez ante a possibilidade de uma boa escolha e a satisfação dos seus interesses pessoais. Nesse sentido, as empresas viram-se forçadas a evoluir e a adaptarem-se a uma nova realidade: a INOVAÇÃO CONSTANTE. É fundamental satisfazer as necessidades dos clientes, focalizadas em boa parte nos negócios online e na qualidade dos produtos e serviços que adquirem. A questão específica da qualidade Em termos técnicos, entende-se como “qualidade” um conjunto de características que conferem aptidão para satisfazer as necessidades exprimidas por um determinado consumidor. Nesse sentido, a consciencialização e procura da qualidade e do reconhecimento da sua importância, tornou indispensável a certificação dos chamados “Sistemas de Qualidade”. A implementação de um sistema de gestão de qualidade e a sua posterior certificação tem como contrapartida imediata a satisfação dos clientes, permite o acesso a mercados exteriores, reduz custos de funcionamento através da melhoria do desempenho e promove a sensibilização e a motivação dos colaboradores. O objectivo último é fornecer uma oferta adaptada a cada cliente, com processos controlados e certificados, para que dessa maneira se consiga garantir a sua satisfação. Impor qualidade, melhorar serviços… obter lucros A Gestão da Qualidade nasce como um conceito de melhoria e de optimização de produtos e artigos da mais diversa índole e prestação de serviços. Identificadas as necessidades e tipificados os procedimentos, o passo seguinte é pôr em prática um conjunto de procedimentos que levem à plena satisfação das indicações fornecidas pelo mercado. No fundo, trata-se da implementação de sistemas planificados de controlo em diversas áreas que, no seu conjunto, permitirão atingir os objectivos preconizados: INOVAÇÃO e QUALIDADE. . Patamares de controlo e eficácia a objectivar: - Ambiente - Higiene e Segurança


- Gestão, manutenção e desenvolvimento dos sistemas produtivos - Final Benchmarking (modelo de produção final) - Qualidade - Distribuição - Comercialização - Apoio pós-venda Carmen Palhau Martins


ADN. O segredo está na genética DNA ou ADN, a diferença não está no nome mas sim na genética de cada um de nós. O ADN tem implicações concretas na história e no passado dos indivíduos e ajuda a descobrir criminosos e identificar vítimas… são os segredos mediáticos da ciência forense. O ADN é um ácido nucleico que existe nas células de cada indivíduo. Responsável pelo armazenamento e transmissão de informação genética e pela sua tradução, funciona como uma matriz, um ship, um passaporte único e definidor da identidade do seu possuidor. A história da descoberta do DNA ou ADN, como se lhe queira chamar, remonta ao final da década de 1860 quando Friedrich Miescher, médico e investigador suíço, descobriu que o ácido nucleico continha informações de índole genética susceptíveis de determinarem as características de cada organismo humano. Hoje, é através desse conjunto de características, ou matriz individual, que os médicos forenses exploram a presença de ADN em resquícios de sangue, sémen, pele, saliva, etc., existentes na cena de um crime ou de um acidente, para identificarem quer a vítima quer o criminoso ou o causador dos acontecimentos. O impacto das análises realizadas na série televisiva CSI trouxe a ciência forense para as luzes da ribalta mas, como sempre acontece na ficção, nem tudo é o que parece… Depois de recolhidos os dados e de estes serem analisados em diferentes tipos de laboratórios e por diversos especialistas, obtém-se finalmente aquilo que se designa por impressão genética e só a partir daí é que se torna possível iniciar a investigação. Ou seja, a velocidade não é a mesma dos filmes.... Curiosidades antropológicas e outras O mistério da vida no planeta já pode ser decifrado, porque nós, humanos, não somos os únicos com ADN. O formato de uma folha é possível de adivinhar através do seu próprio ADN… A matriz é distinta da do homem e, por essa razão, gera as correspondentes diferenças que existem entre organismos vivos ainda que de espécies não parentais. No caso dos humanos, as moléculas de ADN contêm toda a informação genética necessária para a codificação das características de um determinado indivíduo, como a cor do cabelo e certos aspectos morfológicos que o definem com rigor. Isto quer dizer, em termos antropológicos, que o ADN armazena mutações com o decorrer do tempo, mutações essas que se herdam e que, portanto, contém informação histórica. A partir daí e comparando as sequências, os geneticistas podem inferir o percurso evolutivo de um determinado organismo ou pessoa. Se existirem dados de ADN de um tipo de população com séculos de existência, a genética pode estudá-los e ficar a conhecer a evolução da espécie e a sua história. O que parece já não ser possível é esconder o ADN! Carmen Palhau Martins










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