EDUCADAMENTE INCLUSÃO DE CEGOS NA BIOLOGIA METODOLOGIA ATIVA ALIMENTAÇÃO E APRENDIZAGEM SONO E APRENDIZAGEM
A revista Educadamente Projeto desenvolvido na UNA Betim, pelos alunos do primeiro e segundo período do curso de Ciências Biológicas.Trabalho orientado pela professora Letícia Martins. Assunto: Biologia e Educação.
Sumário Autores
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Autismo: modo de viver diferente
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Inclusão de cegos na Biologia
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Você sabe qual a relação entre alimentação e seu cérebro?
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Fazendo experimentos e materiais que auxiliam a
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aprendizagem
Betim em foco: Inclusão
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Jogo
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Metodologia ativa
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Eu biólogo
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Sono e Aprendizagem
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Pesquisa
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Vagas de emprego
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Jogos
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Experiências com a revista
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Autores: Blendo Henrique da Silva, 23 anos Aspirante a professor de biologia, tem bastante interesse em zoologia.
Carolina Amaral Dias, 19 anos "Me sinto realizada ao compartilhar conhecimento e me esforçar para que o próximo entenda da melhor forma. Interesse em licenciar "
Cristian Alves de Melo Freitas ,21 anos Interesse em trabalhar na área da biodiversidade e meio ambiente.
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Gabriela Aparecida de Carvalho, 17 anos Apaixonada pela docência, acredita que o conhecimento é a única coisa que não podem tirar de você.
Maria Luiza T. de Sousa, 17 anos "O poder de transformação através da educação me encanta, por isso apesar de todas as dificuldades almejo trabalhar nessa área."
Thaís Maria Rodrigues,18 anos "Estar em constante pesquisa e alimentando a minha curiosidade é o que me move, pretendo atuar na área da perícia em genética forense, pois é apaixonante desvendar todos os casos"
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Autismo: um modo diferente de ser, sentir e ver o mundo O Transtorno do Espectro Autista (TEA), popularmente conhecido como Autismo é um transtorno causado e afetado simultaneamente por problemas relacionados ao desenvolvimento da arquitetura cerebral. Em uma pessoa portadora do TEA os neurônios encontram-se desorganizados, variando sua localização de acordo com as áreas afetadas. Por isso pode-se observar autistas que falam extremamente bem e outros que não conseguem falar absolutamente nada. As áreas de maior importância afetadas pelo transtorno são: cerebelo, sistema límbico (responsável pelos comportamentos sociais e emoções) e o hipocampo (parte ligada à aprendizagem e memória). Qualquer alteração nessas áreas significa condições prejudiciais como: dificuldade e atraso em processar informações obtidas pelos olhos, dificuldade em assimilar sinais sensoriais que chegam ao cérebro, grande rejeição aos ruídos e à outros sentidos do corpo.
Existem diferentes tipos de autismo? Até poucos anos atrás, especialistas falavam sobre os diferentes tipos de autismo, tais como síndrome de Asperger, transtorno autista e o transtorno invasivo do desenvolvimento. Mas agora todos estão inclusos no chamado Transtorno do Espectro Autista. No entanto, tais termos ainda são bastante utilizados, vejamos seus significados:
Síndrome de Asperger Este transtorno se localiza na extremidade mais branda do espectro autista. Uma pessoa com Asperger pode ser muito inteligente e capaz de lidar com a vida diária, focando e discutindo tópicos de seu interesse. Em contra partida, possui certa dificuldade na vida social.
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento As pessoas com esse tipo de transtorno geralmente têm sintomas menores e mais leves do que aqueles com transtorno autista. Os sintomas podem causar apenas desafios sociais e de comunicação.
Transtorno Autista As pessoas com transtorno autista costumam ter atrasos linguísticos significativos, desafios sociais e de comunicação e comportamentos e interesses incomuns. Muitas pessoas com transtorno autista também têm deficiência intelectual.
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A Terapia Assistida por Animais (TAA) e o TEA A Terapia Assistida por Animais consiste em tratamentos onde um animal é coterapeuta e auxilia o paciente a conseguir resultados satisfatórios. Em diagnósticos de TEA os cachorros são ótimos aliados. Estudos comprovam que crianças autistas assistidas por animais tiveram uma melhora significativa na interação social e o uso da linguagem.
Desafios da inclusão de uma criança com TEA A dificuldade de interação social, as restrições na comunicação e a tendência em demonstrar interesse muitas vezes em assuntos ou situações desconectadas da realidade escolar, fazem com que o processo de adequação da criança com Autismo na escola seja sempre precedida de muita ansiedade. Cada autista é de um jeito e cada um deles recebeu o diagnóstico num momento diferente. Assim, é necessário que sejam sempre tomadas medidas de avaliação e análise caso-acaso. A partir do diagnóstico deve-se avaliar seu nível intelectual e sua linguagem, descrever seus comportamentos mais difíceis, preferências, fobias/medos e alterações de sensibilidade, além de ver o potencial pedagógico, pois alguns autistas já identificam letras e números cedo enquanto outros demoram e precisam de intervenções e recursos específicos. A escola deve estar preparada para as mais diversas situações e para os mais diferentes perfis de crianças com Autismo, sendo importante adotar materiais e meios didáticos que permitam criar vínculo da criança com a sala de aula, os colegas e com as propostas de estimulação Por fim, a escola e a família devem encaminhar a criança para intervenções específicas como o apoio de um fonoaudiólogo, não visando somente uma boa escolarização mas, em paralelo, também promover o desenvolvimento infantil global e habilidades básicas para uma boa inclusão social.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2014/10/Como-animais-podem-ajudar-na-terapia-de-pacientes-com-autismo-e-depressao-4617065.html http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/story/2006/08/060816_autismo_is.shtml http://www.erasmobraga.com.br/artigos/como-o-autismo-age-no-sistema-nervoso
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Inclusão de cegos no ensino de Biologia O Ensino Médio é uma das bases de conhecimento para um indivíduo prosseguir seus estudos e ter uma aprendizagem básica em todas as áreas do conhecimento ( Exatas, Biológicas e Humanas), portanto é uma etapa importante e merece um certo cuidado quando falamos de inclusão de deficientes, principalmente de cegos. No Brasil o número médio de deficientes visuais é de 6,5 milhões, número alto que reforça a importância da inclusão dos mesmos. O estudo da biologia é bastante importante não só para o conhecimento, mas também para a conscientização da população. E por ser uma matéria que estuda desde uma célula até seres e suas interações com o meio ambiente, visualizar estruturas é essencial para melhor compreender o conteúdo. A biologia tratada no ensino médio, envolve estudo de tecidos, plantas, sistemas, órgãos, e muitas outras matérias que são esclarecidas e melhor exemplificadas com imagens, ilustrações coloridas e bem próximas da realidade, o que facilita o entendimento do aluno.Visto que nesta matéria o visual tem grande importância, e que no Brasil tem-se um número alto de deficientes visuais, o país tem uma grande tarefa na inclusão dos mesmos no ensino de biologia do ensino médio. E por meio de alguns artigos científicos publicados por instituições brasileiras, em que foram feitos testes com materiais de biologia adaptados, comprovou-se que para este tipo de deficiência, o aluno tem uma compreensão muito maior quando está tendo o contato com os trabalhos adaptados.
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Seguem alguns modelos bastante usados nas escolas, que são acessíveis e de baixo custo, que auxiliam os professores de ciências biológicas, incluem os deficientes visuais, e além disso ainda facilita o entendimento tanto dos deficientes quanto dos alunos não deficientes.
Modelo 1 :Representação dos vasos condutores e dos
estômatos das folhas. Foram feitos com: E.V.A. de cor verde,Tinta Relevo (TR) para contorno e preenchimento, e cola de isopor para realçar os contornos deixando-os com o relevo mais perceptível.
Modelo desenvolvido por Camila Reis dos Santos e Vanessa Pita Barreira Burgos Manga para o artigo que fez parte do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Deficiência Visual e Ensino de Biologia: Pressupostos Inclusivos, apresentado ao Centro de Educação da UFES, sob a orientação do Prof. Dr. Rogério Drago
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Modelos 2: Célula vegetal e célula animal feitas com: isopor, bolas de isopor (grandes e pequenas) folha EVA, tinta guache, plástico e cola para isopor. Abrange a abordagem do tema: Biologia Celular
Modelos desenvolvidos e publicado juntamente com o artigo científico (Conhecer para preservar: o uso de modelos táteis no ensino de biologia para deficientes visuais na associação de cegos do Piauí) por: Thales Eduardo Galdino Andrade,Tony César de Sousa Oliveira, Claudiana Silva Pereira, Gardene Maria de Sousa, Bruna Maria Prado da Silva, Muryllo dos Santos Nascimento. Universidade Federal do Piauí
Existem vários modelos que podem ser adaptados para cada matéria com um custo muito baixo, e resultados excelentes.
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CU RI OS ID AD E “Professor juntamente com uma equipe de alunos, em Americana/SP, venceram mundial de robótica nos EUA. O projeto desenvolvido foi uma pulseira e aplicativo que monitoram a temperatura e quantidade de água que idosos devem ingerir.”
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/com-projeto-para-idosos-equipe-deamericana-vence-mundial-de-robotica-nos-eua-experiencia-incrivel-diz-estudante.ghtml
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QUAL A RELAÇÃO ENTRE ALIMENTAÇÃO E O SEU CÉREBRO? A relação entre nutrição e função cognitiva ainda não é bem entendida pelos pesquisadores e ainda é alvo de muitos estudos que já geraram vários resultados, principalmente as pesquisas com idosos. Entretanto, muitas lacunas precisam ser esclarecidas pela ciência. Afinal, o que é função cognitiva? Segundo Capra 1997, esse conceito tem se tornado cada vez mais amplo. Não é considerada mais apenas a concepção de pensar, envolve também a percepção, ação e emoção, ou seja, a cognição também inclui a linguagem, aprendizagem, o pensamento e todas as atribuições da consciência humana. E qual o papel da nutrição na cognição? A nutrição tem papéis importantes na preservação cognitiva. O Instituto de Psiquiatria da Universidade do Rio de Janeiro juntamente com outros grupos revisaram a literatura cientifica e observaram que uma grande variedade de déficits cognitivos, avaliados através de diversos testes neuropsicológicos, foi descrita nos pacientes com transtornos alimentares.
Fonte: Canva
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Quais mudanças são necessárias na alimentação para evitar disfunções cognitivas? O primeiro passo é procurar um profissional capacitado na área de nutrição. Somente o nutricionista é capaz de traçar uma dieta balanceada e personalizada. Uma pesquisa feita em 2017 por estudiosos do Centro nutricional para saúde e alimentação na Universidade Ulster (Carolina do Norte, EUA) mostra que dietas que priorizam o consumo de frutas, vegetais, peixes e gorduras insaturadas tem recebido atenção no meio acadêmico porque esses alimentos exercem importante papel de preservação da saúde cognitiva e emocional. Outros dois pontos que também ganharam destaque nesse estudo foram: os baixos níveis de memória observados em idosos que consomem menor quantidade de proteínas. E apesar de ser considerado muitas vezes vilão, ainda não há associação entre o carboidrato e o prejuízo cognitivo. É possível melhorar o aprendizado com a ajuda da alimentação? É evidente que a evolução do ser humano é determinada pela ampliação de sua inteligência. Muitos estudiosos acreditam que esse aperfeiçoamento se deve a fatores ambientais e também à melhora na ingestão de alimentos ao longo do tempo. Estudos que mostram como a alimentação afeta o cérebro são novos, acredita-se que é possível melhorar a aprendizagem adicionando nutrientes adequados.
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Abaixo serão expostos alguns alimentos que ajudam no funcionamento ideal do cérebro, melhorando assim a aprendizagem:
Fonte: Elaborado pelos autores com base em Custódio,Ivanir 2008.
Na tabela, foram especificados poucas fontes de cada um dos nutrientes além disso, vale ressaltar que cada um desses alimentos possui mais de um benefício à saúde e que seu consumo exagerado e/ou exclusivo não é indicado. Com base em várias pesquisas contidas na literatura científica, o que tem de mais relevante nessa relação é que o “segredo” está em um ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL. Ou seja, para um bom aprendizado, memorização eficiente, equilíbrio emocional e corporal é de suma importância a associação de uma dieta composta por nutrientes variados, bom sono e exercício físico. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • Moore, Keith Diet. Nutrition and the ageing brain: current evidence and new directions. Nutrition Innovation Centre for Food and Health, School of Biomedical Sciences, Ulster University Coleraine, Northern Ireland, 2017. • Di base, F. Em busca da consciência que está por vir.
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O ME IO AM BIE NT E PE DE SO CO RR O! CACHALOTE MORRE COM 29 QUILOS DE PLÁSTICO NO ESTÔMAGO Baleia cachalote foi encontrada morta em uma das praias da Espanha. O mais assustador é que ela possuía 29 quilos de plástico em seu estômago. A cachalote morreu por não conseguir mais expelir o plástico engolido. Seu sistema digestivo foi bloqueado, causando uma infecção em seu abdômen, que resultou na morte do animal. Todos os anos entram nos oceanos mais de 8 milhões de toneladas de plástico, sendo que muitos deles são confundidos com alimentos por animais. E você? Está fazendo uso consciente do plástico? – Biologia Total
Fonte: https://ind.pn/2EG5sAr
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Experimentos no ensino de Biologia O ensino de ciências e biologia auxilia no desenvolvimento do conhecimento racional, na percepção do conteúdo na sala de aula e reforça ainda mais a aprendizagem com exemplos corriqueiros do dia a dia. Isso pressupõe que a participação do aluno deve ser ativa. Com a complementação das atividades experimentais a aprendizagem teórica fica de mais fácil entendimento, tornando o ambiente mais atraente, dinâmico e prazeroso. Todo professor deve procurar alternativas para facilitar a visualização das aulas. Os experimentos dentro da sala de aula adicionam recursos a uma proposta que irá ajudar o aluno na sua formação de forma diferente e divertida, uma nova maneira de aprender. Seguem alguns experimentos simples para fazer em sala de aula ou até mesmo em casa. Que podem ser deixados na escola aumentando o número de materiais de estudo ou para você brincar com seus amigos e familiares.
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A Transpiração das Plantas
VOCÊ VAI PRECISAR DE: – VASO – UMA PLANTA VIVA COM GALHOS E FOLHAS –SACO PLÁSTICO GRANDE, INCOLOR E SEM FUROS – BARBANTE –FITA ADESIVA Para começar, coloque alguns galhos da planta dentro do saco plástico e amarre com um barbante. Em seguida, coloque o vaso em um local onde possa receber luz do sol, como próximo a uma janela. Após alguns minutos, observe o interior do saco.
Fhttp://blog.homelab.com.br/4-experiencias-de-biologia-com-plantas-para-fazer-hoje/
Depois de cerca de 15 minutos, será possível notar a presença de gotículas de água na superfície interna do saco plástico. Isso ocorre por conta do fenômeno da transpiração foliar, em que a planta elimina vapor d’água através de estruturas chamadas estômatos, responsáveis pelas trocas gasosas. Nas plantas, a quantidade de folha e a dimensão da superfície foliar é que vão determinar uma maior ou menor taxa de transpiração. Isso é essencial para a sobrevivência e nutrição das plantas, uma vez que é pela transpiração que substâncias importantes, como sais minerais e aminoácidos, serão transportados da raiz até a folha, em uma espécie de força de sucção
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Construindo um Micro-Ecossistema VOCÊ VAI PRECISAR DE: – RECEPIENTE TRANSPARENTE COM TAMPA – PLANTA PEQUENA –PEDRAS – TERRA –ÁGUA No fundo do recipiente, coloque uma fina cama de pedras. Em seguida, acomode a planta no centro do pote e preencha com terra, cuidando para não sujar as paredes do terrário. Essa camada de pedras e terra não deve ultrapassar 1/4 da altura do recipiente. Depois, regue a planta, deixando a terra úmida. Por fim, feche o terrário e deixe-o em local fresco e iluminado. Para aumentar as chances de sucesso do experimento, opte por plantas que gostem de sombra e umidade.
O recipiente fechado, ao que chamamos de terrário, funcionaria como um ecossistema em miniatura. Ali, não há saída nem entrada de matéria. O sistema se movimenta basicamente em função da luz.Mas então como as plantas sobrevivem sem ar? Isso é possível porque, durante a fotossíntese, elas liberam oxigênio e consomem o gás carbônico presente na atmosfera. Se houver um equilíbrio entre fotossíntese e respiração e o solo também apresentar um bom balanço de água e nutriente, o terrário conseguirá manter as plantas vivas por meses a fio. Você vai observar que, após algumas horas, um pouco de água vai começar a condensar nas laterais do recipiente. Esta é uma excelente demonstração do ciclo da água: a planta transpira vapor d’água, que se condensa e cai na terra, onde vai ser absorvida novamente pelas raízes da planta.
Fhttp://blog.homelab.com.br/4-experiencias-de-biologia-com-plantas-para-fazer-hoje/
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Construir um microscópio com um telemóvel VOCÊ VAI PRECISAR DE: – SMARTPHONE COM CÂMERA – LENTE CONVEXA – UM PEDAÇO DE BORRACHA OU DE CARTÃO DO TAMANHO DA LENTE – FITA ADESIVA –CAIXA TRANSPARENTE DE CD – MATERIAL DE APOIO
Primeiro vamos criar uma lente microscópica para isso, vamos precisar de um apontador de laser antigo (desses que se vendem barato nas lojas do chinês) ou então um leitor de DVD avariado que possa haver aí em casa, para retirar uma peça muito importante: a nossa lente convexa. Começa por desmontar a lente do laser ou do leitor de DVD Cuidado para não arranhar a lente, ela é bastante sensível. Feito isso, não existem muitos segredos. Coloca a lente com a parte convexa (curvatura virada para fora) virada para a frente do smartphone (e com a parte lisa encostada na câmera).
Regule a altura até que os objetos que ficam por baixo (aquilo que vais observar) fique focado. E veja como seu microscópio caseiro deu super certo.
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Pulmão artificial VOCÊ VAI PRECISAR DE: – UMA GARRAFA PET, BALÕES, UM CANO DE PLÁSTICO, ARAME, ELÁSTICOS E FITA ISOLANTE Primeiro, encha o balão, prenda com um pregador e deixe por um tempo. Assim, você vai afrouxá-los. Corte o caninho plástico em dois pedaços: um de 10 cm e outro de 15 cm. Esses serão os nossos dutos por onde o ar vai passar. No pedaço de 10 cm, faça um furo para colocar a mangueira de 15cm. Vede tudo com cola quente O próximo passo é colocar o arame por dentro do cano e transformá-lo em um Y. Aproveite e faça um furo na tampinha da garrafa. Prenda bem um balão em cada lado com os elásticos
O nosso pulmão está quase pronto. Agora é hora de fazer a caixa torácica: para isso, vamos usar a garrafa PET. Corte a parte de baixo da garrafa PET, de maneira que ao colocarmos o cano com os balões eles não fiquem pra fora. Depois, pra reforçar a parte de baixo da garrafa, que é muito mole, corte o arame e faça um círculo com ele. Depois, prenda-o na parte de baixo da garrafa com a fita adesiva. Hora de juntar as partes: coloque o pulmão por dentro da garrafa e coloque a tampinha. Depois, é partir pra fechar a garrafa por baixo. Pra isso, você deve pegar um balão (já afrouxado) e cortar a parte de baixo dele. Estique, prenda na garrafa e reforce com fita adesiva. Depois disso tudo, é hora de ver o pulmão funcionando! Puxe o balão que está embaixo e veja como o pulmão funciona.
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“Professor da rede pública capixaba, da pequena Nova Venécia, Wemerson Nogueira (26 anos) é o único brasileiro entre os dez finalistas do Global Teacher Prize de 2017, considerado o Nobel da Educação. Formado em Ciências Biológicas.”
http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/45531-as-historias-dewemerson-jovem-professor-brasileiro-que-concorre-ao-nobel-da-educacao
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Educação Inclusiva em Betim
Betim promove a inclusão das pessoas com deficiência desde 1994, quando foi criado o CRAEI (Centro de Referência e Apoio à Educação Inclusiva), um programa abrangente de educação especializada, vinculado à Secretaria Municipal de Educação de Betim (SEMED). O Centro se destina ao desenvolvimento de ações educativas complementares e suplementares à escolarização regular. O Centro de referência e apoio a educação inclusiva Rafael Veneroso(CRAEI-RV) tem o objetivo de garantir o desenvolvimento e o sucesso escolar dos alunos. A educação municipal atende a 1.050 alunos especiais. Destes, 706 são atendidos nas salas de recursos multifuncionais e 344 no CRAEI-RV. Betim conta com 41 salas de recursos multifuncionais - sendo 37 em escolas municipais e quatro destinadas à educação infantil. Os alunos atendidos nesses espaços apresentam deficiência física, intelectual; cegueira, baixa visão; surdez, baixa audição, surdo-cegueira; transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação.
SERVIÇOS OFERECIDOS PELO CRAEI-RV Atendimento educacional especializado (AEE), através das salas de recursos multifuncionais e na sede do craei-RV Atendimento especializado especifico (fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia e aquoterapia) Oficinas interativas (musica, informática biblioteca e educação física) Apoio e acompanhamento do aluno na sala comum- serviço de itinerancia. Formação continuada para os professores das salas de recursos multifuncionais. Formação continuada para os educadores da rede municipal Formação para os atendentes de apoio pedagógico Acompanhamento e orientação aos pais dos alunos da educação especial por meio de oficinas. Grupos de pais e assistência social
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A fim de obter mais informações sobre a educação inclusiva em Betim, foi realizada uma entrevista com a pedagoga Sandra Prado, profissional da área da educação da Rede Municipal de Ensino, responsável pelos encaminhamentos ao processo de inclusão escolar do município. Sandra desenvolveu recentemente sua dissertação de mestrado sobre a inclusão educacional em Betim, cujos dados ainda serão publicados.
Sandra Prado
Confira o resultado dessa entrevista abaixo.
Educadamente: Por que Betim é considerada cidade referência no quesito inclusão? Sandra Prado: O Município de Betim tem se destacado como referência da Inclusão por garantir os direitos dos alunos com necessidades educativas especiais em sintonia com o que está preconizado na legislação. Com a criação do CRAEI (Centro de Referência e Apoio à Educação Inclusiva), Betim tem organizado a implementação e o acompanhamento ao predisposto em lei, além de oferecer formação aos educadores do município e oferta de trabalho em apoio ao Atendimento Educacional Especializado.
Educadamente: Esse destaque é reconhecido por algum órgão? S.P: A visibilidade é grande, uma vez que se formatam ações constantes em acordo com os direitos dos alunos e o seguimento da legislação vigente. Em 2016 Betim recebeu a visita de representantes da UNESCO que vieram constatar o trabalho realizado por Betim após notado reconhecimento deste trabalho como referência à inclusão em nível nacional.
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Educadamente: Existe alguma instituição de ensino que tem o projeto de inclusão, mas não implementa de fato? S.P:O Projeto de inclusão do município é formatado em rede, portanto todas as escolas municipais têm a responsabilidade em garantir que este seja efetivado, porém historicamente este processo envolveu algumas mudanças de paradigmas e isto ainda ocorre até hoje, uma vez que a educação é gerida por indivíduos/educadores, que se encontram em vários estágios de conhecimento e desenvolvimento, ainda encontramos profissionais menos inclusivos e que ainda se posicionam de forma a apenas promover a integração dos alunos deficientes.
Educadamente: O que te incentivou a fazer sua pesquisa de mestrado sobre inclusão? S.P:Como pedagoga da rede e responsável por dar encaminhamentos ao processo de inclusão escolar, me senti desafiada a aprender um pouco mais sobre o assunto e ao mesmo tempo com o desejo de poder contribuir para com este processo tão importante na garantia de direitos sociais a todos os alunos.
Educadamente: Qual o resultado da sua pesquisa que foi mais relevante? S.P:Considero que o resultado foi como um todo relevante, uma vez que desvela posturas bastante inclusivas dentre os professores da rede e ainda direciona para alguns pontos que merecem atenção enquanto gestão das políticas públicas para a inclusão como promoção e incentivo à formação dos professores sobre o AEE (Atendimento Educacional Especializado), disponibilização de mais recursos materiais e apoio técnico especializado, bem como a necessidade da formatação de parceria escola e família.
Educadamente: Qual a sua opinião sobre o futuro da inclusão? S.P: Quanto à inclusão vejo ótimas perspectivas, uma vez que os educadores hoje corroboram que a inclusão não é uma “moda passageira” e sim uma concepção de trabalho que garante a todos os alunos sem distinção os direitos à educação e de pertencimento ao grupo enquanto cidadãos e sujeitos em formação.
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CAÇA APRENDIZAGEM
Os passos para você ter sucesso na aprendizagem. Encontre-os :
ALIMENTAÇÃO
ESPORTE
COMPROMETIMENTO
FOCO
CONCENTRAÇÃO
MOTIVAÇÃO
CONFIANÇA
RESPEITO
CONVIVÊNCIA 24
METODOLOGIA ATIVA A metodologia ativa foca em colocar o aluno como principal atuante da sua aprendizagem, e o professor como mediador orientador, o que aumenta o conhecimento, desenvolvimento e memória do estudante sobre o assunto tratado. E as universidades estão focando cada vez mais em formas didáticas, inovadoras e criativas para aumentar essa forma de ensino. Autores da Revista Educadamente e Professora Letícia Martins
E AÍ LETS?
Nome Completo: Letícia Mercêdes Gomes Correia Martins
Formação e Profissão: Bióloga, especialista em comportamento animal e mestre em Neurociências. Adestradora de cães e professora.
Letícia Martins, professora de Biologia na UNA (Campus Betim), está propondo atividades dinâmicas e colocando os alunos para trabalhar. O Projeto Mão na Massa é uma proposta de atividade avaliativa para os alunos do curso de ciências biológicas, na vigência da disciplina de Embriologia. O objetivo é fazer com que os alunos visualizem de forma tridimensional os modelos das fases do desenvolvimento embriológico. À partir das fotos dos modelos de gesso, comumente utilizados no ensino de embriologia, os alunos devem desenvolver seus próprios modelos com massa de modelar ou biscuit. O trabalho é desenvolvido em dupla e cada fase embrionária é avaliada em 2 pontos.
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Educadamente: O que inspirou a fazer o projeto mão na massa? Letícia Martins: "Recebi a proposta para dar a disciplina de Embriologia no início do semestre em substituição a outra professora que havia sido transferida. Sabia que seria um grande desafio e me deparei com a falta de material didático de embriologia no laboratório da UNA . Pensei como seria importante que os alunos tivessem uma visão tridimensional das fases do desenvolvimento humano. Para facilitar a visualização das fases embrionárias estudadas e incentivar o aprendizado dos nomes e processos do desenvolvimento embrionário surgiu a ideia de colocar os alunos para fazerem os próprios modelos. Daí surgiu o Projeto Mão na massa.”
Educadamente: Acha que tem surtido efeito nos alunos? L.M: “No início houve uma certa resistência, mas a parte lúdica da atividade tem incentivado a maioria dos alunos a desenvolverem bons trabalhos”.
Educadamente: O que você tem achado até agora dos modelos feitos pelos alunos, e há interesse deles? L.M: “Nem todos os alunos tem habilidades manuais. Há trabalhos excelentes como há também alguns modelos mal feitos. Entretanto, o objetivo é o aprendizado independentemente do resultado estético. Se o projeto estiver facilitando a assimilação de nomes já estou satisfeita”.
Educadamente: Pretende continuar com o projeto? Se sim para quais disciplinas usaria? L.M: "Com certeza continuaria com o projeto. Penso que dá para ser aplicado em várias disciplinas como citologia, histologia, biologia molecular, morfologia vegetal, etc. Para os alunos que vão seguir a área de licenciatura, também é uma boa oportunidade de vivenciar uma didática diferente e servir como fomentador de práticas metodológicas de ensino para seus futuros alunos".
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Modelos do Projeto Mão na Massa, desenvolvidos pelo aluno Alexandre Dias Campos com orientação da Letícia Martins. (Primeira e segunda semana do desenvolvimento embrionário).
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EU BIÓLOGO “Que animal é esse?” “Que planta é essa?” “Você não é biólogo? ” Essas são perguntas que praticamente todo biólogo já escutou ou vai escutar de alguma forma. Ser biólogo é muito mais do que decorar nomes de espécies, famílias ou imagens. Esse é um incansável e constante processo de aprendizagem que se renova a cada dia de forma gradativa sendo que não sabemos de tudo sempre. Lecionar, principalmente, é uma responsabilidade importantíssima na vida de um biólogo que vai além de facilitar o aprendizado para o aluno mas também aprender todos os dias nessa relação aluno/professor. Vale ressaltar também que a vida de um biólogo é um constante ensino sendo seus trabalhos voltados para a área da educação ou voltados para o bacharelado. Cada pessoa tem sua forma de enxergar o universo! O biólogo trabalha com conhecimentos tanto generalizados quanto especializados, como por exemplo a busca de respostas do âmbito acadêmico e do âmbito social, mesmo sendo mecanismos complexos que não somos capazes de entender suas totalidades. As áreas de atuação do biólogo vão além de sair para o “mato” ou ficar preso a um laboratório, mas se estende à diversas áreas do conhecimento dentro das ciências sendo animais, vegetais, genéticas, moleculares, marinha, etc. Mas o mais importante é saber o que quer e gostar do que faz, pois essa profissão vai te exigir paixão, o que nutre a motivação de um biólogo sendo muitas vezes chamado de “biolouco”. Enfim, ser biólogo é estar o tempo todo antenado e ter aquela “pulga atrás da orelha” sempre questionando o porquê das coisas. É uma profissão movida à paixão, mas daquelas paixões bem platônicas que ao se entregar a ela não quer mais sair. Esse é o meu “eu biólogo” que está sempre buscando novos conhecimentos, movido pela curiosidade e sempre disposto a ensinar quem quer aprender!
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Por que é importante um boa noite de sono para os estudos? Muitos de vocês já devem ter ouvido que uma má noite de sono acarreta em diversos problemas para nossa saúde. Mas o que poucos sabem é que ela também pode causar dificuldade de aprendizagem. Quando comparados dois grupos com relação à realização de tarefas, observou-se que indivíduos que dormem regularmente oito horas por dia possuem maior facilidade e se sobressaíram em relação aos que não dormem adequadamente. Já de acordo com outra pesquisa feita nos Estados Unidos, pode se observar que noites mal dormidas afetam nossa atenção de forma significativa. Pessoas que ingeriram álcool obtiveram melhor resultado quando comparadas com quem se privou do sono durante 19 horas seguidas. Além de prejudicar a atenção, dormir mal também está relacionado com a perda da eficácia memória e da criatividade. Qualquer alteração que ocorra no sono pode interferir no processo de memorização. Diversos estudos foram realizados com o intuito de verificar a influência do sono no processo de codificação da memória. Os indivíduos privados de sono, exibiram uma significativa piora na performance, resultando em uma menor capacidade de desempenho (HARRISON & HORNE, 2000).
Fontes:aulalivre.net/ mamãegansa.com.br/altoastral.com.br
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O sono é dividido em estágios. O último estágio do sono, o chamado REM (sigla que vem do inglês, e significa movimento rápido dos olhos), facilita o aprendizado ao priorizar a ativação de redes neurais — um conjunto de neurônios conectados funcionalmente — relacionadas à memória. Durante o sono REM, acontece um aumento na atividade de redes que são importantes para codificar informações úteis, e as redes que não são importantes tem atividade diminuída.
Fonte:www.buscarsaude.com.br/fases-do-sono-quais-sao-e-como-entender/
Dessa forma conclui-se que o sono é de grande importância para a capacidade de estudar. Diversos problemas podem impedir que algumas pessoas tenham dificuldades em dormir, como alguns distúrbios do sono, como por exemplo: insônia, bruxismo, sonambulismo, síndrome das pernas inquietas, e a apneia. Todos devem ser avaliados por profissionais e podem ser tratados. A dificuldade para dormir nem sempre pode ser causada por problemas sérios de saúde, e podem ser resolvidas com algumas mudanças de hábitos, como a prática de exercícios físicos, uma adequada iluminação do quarto, um colchão adequado, e horários fixos para deitar.
Referências: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862009000200013> http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS99WF2K/a_influ_ncia_do_sono_na_mem_ria_e_emo__o.pdf?sequence=1
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Pesquisa de campo A revista Educadamente fez uma pesquisa com os alunos que cursam Ciências Biológicas, na Una campus Betim, no dia 15/05/2018 a fim de identificar a preferência desses alunos quanto à atuação profissional e, além disso,detectar o que desmotiva os universitários a lecionar.
Constatamos que o interesse em lecionar é maior em alunas, especificamente as que estão nos últimos períodos do curso, enquanto os homens têm preferência pelo bacharelado.
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Era interessante saber o que levaria as pessoas à essa escolha, então demos motivos que seriam possíveis desmotivadores para lecionar.
Para complementar queríamos saber quais poderiam ser obstáculos dentro de uma sala de aula, apesar de que a maioria nunca teve essa experiência.
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Com a leitura desses dois últimos gráficos, é observado que a indisciplina dos alunos e o salário são as maiores causas do desinteresse profissional desses alunos. Além desses motivos a desvalorização do professor, a falta de apoio familiar e o desinteresse dos alunos são obstáculos que desmotivam atuantes e futuros professores. E para finalizar, achamos intrigante que apesar de o salário ser um dos motivo dos estudantes não escolherem lecionar, eles não mudariam de opinião se houvesse um piso salarial maior.
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Vagas de emprego para biólogos Empresa: Colégio Santo Agostinho Salário: R$ 2476.16 Cidade e Estado: Belo Horizonte / MG Descrição: Colégio particular localizado na região centro-sul de BH. Atividades: Lecionar biologia para ensino médio. Preparar material didático das aulas conforme metodologia e cronograma previamente relacionado, aplicar e corrigir provas. Acompanhar o desenvolvimento dos alunos. Contrato: efetivo
Empresa: Escola Municipal Machado De Assis Salário De R$ 1.827,00 a R$ 2.001,00. Tíquete-alimentação Cidade e Estado: Contagem/MG Descrição: Lecionar ciências para alunos do Ensino Fundamental II. Aplicar provas e tirar dúvidas, conforme orientação e conteúdo previamente distribuído, desenvolver trabalhos em aula. Ensino Superior completo em Ciências Naturais ou Ciências Biológicas.
Biólogo - Uberlândia - Projeto Vida Marinha Aulas em container itinerante nas escolas particulares de uberlândia entre os dias 02 e 13 de julho para alunos de educação infantil e fundamental 1. Animais marinhos serão mostrados aos alunos. Terá treinamento. Salário: R$ 1.800,00
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Teste seu conhecimento Você sabe as funções das suas células sanguíneas? Enumere cada uma das funções com suas respectivas células:
Glóbulos vermelhos, o seu valor baixo pode indicar uma anemia.
( ) Eosinófilos
É o responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. São consideradas células de defesa primaria do nosso organismo. São especializadas no combate as bactérias.
( ) Leucócitos ( ) Hemácias ( ) Neutrófilos ( ) Hemoglobinas
São os responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. É o responsável pela coagulação no sangue.
( ) Leucemia ( ) Plaquetas
Câncer dos leucócitos.
Se você acertou de: 1 a 2 - Você pode melhorar... 3 a 5 -Você entende do assunto! 6 a 7 -Você é um expert! 35
6;7;2;4;1;3;5 :satsopseR
Palavra Cruzada
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Proteína de cor marrom responsável pela pigmentação da pele.
1
6
Tipo de divisão celular que originará quatro células com o número de cromossomos reduzidos pela metade.
2
7
Unidade estrutural e funcional básica da formação de seres vivos.
8 9
4 5
Menor ossos do corpo humano. Único tipo celular flagelado encontrado em pessoas do sexo masculino. 36
Fase do desenvolvimento embrionário em que o zigoto sofre várias divisões mitóticas. Organela responsável pela respiração celular. Pigmento fotossintético presente nas plantas. Sistema que tem como função básica garantir as trocas gasosas com o meio ambiente.
Memória perdida por Alzheimer pode ser recuperada?
De acordo com as primeiras amostras de estudo realizados pelo laureado com o prêmio Nobel de fisiologia em medicina, Susumu Tonegawa. Os resultados forneceram evidências de que o mal de Alzheimer não destrói lembranças, mas dificulta o acesso do portador a elas. Os estudos foram realizados em camundongos em que termos de memória são semelhantes ao de humanos. Para Tonegawa, os resultados iniciais sugerem que em pacientes com o estágio inicial da doença, a memória pode ser preservada, indicando chances de cura. Fonte: medwayjp Fonte da foto: Canva
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Autores da Revista Educadamente e Letícia Martins
Experiências Durante esse tempo que desenvolvemos o trabalho interdisciplinar agregamos vários conhecimentos, dentre eles primordialmente o de fazer o design de uma revista o que não é fácil, aprendemos também sobre fatores múltiplos que influenciam na aprendizagem , concluímos que não é necessário muito dinheiro para uma boa educação ela depende do interesse e dedicação tanto do aluno quanto do professor. Conhecemos um pouco mais sobre o espectro autista e inclusão, temas que deveriam ser melhor desenvolvidos nas escolas. Entretanto nessa página queremos destacar algo que nos mudou imensamente: as lições de vida que aprendemos. Evoluímos além do educacional para o profissional, aprimoramos como ser humano participante da sociedade. Praticamos empatia, companheirismo e resiliência. Todas as vezes que algum integrante estava estressado, os outros se dispunham a ouvir e mais do que isso, acolhe-lo até que esse momento passasse. Estávamos presentes e apoiando uns aos outros a cada etapa concluída, mesmo quando estávamos atrasados com algumas coisas nos cobrávamos, ajudando se houvesse dificuldade na execução ou fazendo críticas construtivas. Sempre buscávamos erguer juntos após algum desacerto. Todas as vezes que nos víamos desesperados por achar que o tempo não era suficiente ou que estávamos completamente fora do foco, sempre juntos começávamos novamente, quantas vezes fosse necessário. Enfim, esse trabalho formou mais que uma equipe, formou-se uma família. Todos juntos de mãos dadas nessa caminhada. Sorrindo, chorando e ocasionalmente desesperados. Mas o importante é que sempre sabíamos que estávamos um pelos outros. Agradecemos a UNA que nos proporcionou essa experiência enriquecedora. E também a todos os que se disponibilizaram ajudar seja como entrevistados ou orientadores 38