Revista de Processos Gráficos

Page 1

REVISTA DE PROCESSOS GRÁFICOS

1


A HISTÓRIA DAS ARTES GRÁFICAS

2


Antes de tudo Grafismo

Pintura em rochas e pedras. Pintura corporal.

Século II Criação do papel Ts’ai Lun, na China, é creditado como o inventor do papel. Até à data o material preferencial para registos era o pergaminho, obtido através de peles de animais. Dada a sua durabilidade, o surgimento do papel vem impactar o mundo da escrita e da impressão, ainda que a sua utilização só se viesse a banalizar séculos mais tarde.)

Século VI Xilogravura

Pode-se descrever a xilogravura como uma espécie de carimbo. Em seu processo, uma gravura é entalhada na madeira com auxílio de objeto cortante e, na sequência, utiliza-se um rolo de borracha embebida em tinta, que penetra somente nas partes onde está a gravura (entalhe). Então, a parte em que fica a gravura é colocada em contato com a superfície a ser ilustrada. 3


Após alguns minutos, retira-se a madeira, que deixa a imagem impregnada no local. Esta técnica é também chamada de impressão em alto relevo e pode ser feita à base de linóleo (linoleogravura) ou qualquer superfície plana.

Século XV - (1450) Prensa Móvel

Johannes Gutenberg elaborou técnicas para impressão de tipos, montados em base de chumbo, em papel. A largura dessa base variava com a dimensão da letra, evitando o efeito individualiza das letras. Ele produziu uma Bíblia em latim, que viria a ser seu trabalho de consagração, embora tenha contraído dívidas por não ter ganho o suficiente para suprir os gastos. Além dos tipos móveis, a técnica de gravação em metal adicionou ilustrações à página tipográfica É utilizado principalmente em talonários de receitas e recibos, cartões de visitas, folhetos e convites de casamento.

Século XVIII - (1796) Litografia É um tipo de gravura que envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária ou placa de metal) com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. O desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através de fendas e sulcos na matriz. É o mesmo principio usado para a impressão Offset. 4


Século XIX - (1800) Impressora Stanhope

Primeira imprensa que tem uma armação de ferro em vez de uma de madeira, é mais rápida, mais durável e pode imprimir folhas maiores. A platina continuava a comprimir o papel sobre a forma impressora, mas um sistema de alavancas aumentava consideravelmente a força. Imprimiam-se, portanto, mais folhas e a qualidade de reprodução foi enriquecida pela uniformidade da pressão sobre as folhas de papel.

Século XX - (1837) Cromolitografia

Método da litografia através da qual os desenhos são impressos em cores. Os exemplares mais refinados conseguem uma boa aproximação do efeito da pintura.

5


Século XIV - (1860) Rotogravura

Impressão aplica quantidade de tintas em diferentes partes do impresso. Isso é possível graças à gravação de células em um cilindro revestido com cobre e cromo. A gradação das tonalidades da imagem é determinada pela profundidade das células: as profundas contêm mais tinta, assim imprimem tons mais escuros; as rasas, com menos tinta, resultam em tons mais claros. Depois de ser gravada no cilindro revestido com cobre, a imagem é recoberta com cromo para dar maior durabilidade. A impressão é direta pois não existe intermédio entre o papel e a imagem gravada no cilindro, tem alta velocidade de impressão, possibilita frente verso e imprime todas as cores em apenas uma passagem. A rotogravura permitiu a impressão em escala industrial enquanto o estilo ocidental de impressão foi adotado em todo o mundo, tornando-se praticamente o único meio para a impressão em massa da era moderna.

Século XX - (1878) Fotogravura

Processo de geração de matrizes que se utilizam de elementos químicos e a ação da luz para gravação de imagens sobre uma superfície. Para que a fotogravura funcione é necessária uma máscara, geralmente feita de material transparente que recebe impressão em preto. 6


Ela é utilizada para “filtrar” a passagem de luz que incide sobre uma superfície fotossensível (sensível à luz). As áreas pretas da máscara servem para não deixar a luz passar para a superfície que será revelada, onde as áreas que permanecem transparentes permitem que a luz atinja a superfície, provocando reação química do material fotossensível. Desta forma, a matriz “esconde” e “exibe” partes da superfície permitindo assim que imagens complexas sejam projetadas e posteriormente sejam utilizadas no processo de impressão. Esse processo é mais tarde usado para reproduzir fielmente o detalhe e os tons contínuos das fotografias.

Século XIX - (1886) Linotipo

Métodos mecânicos de fundição e composição de tipos móveis, alternativos à composição manual que funde em bloco cada linha de caracteres tipográficos, composta de um teclado, como o da máquina de escrever. As matrizes que compõem a linha-bloco descem do magazine onde ficam armazenadas e, por ação do distribuidor, a ele voltam, depois de usadas, para aguardar nova utilização. As três partes distintas — composição, fundição e teclado — ficam unidas em uma mesma máquina. A capacidade de produção é de seis mil a oito mil toques por hora. Suas matrizes (superfícies impressoras) são em baixo relevo, justapostas em um componedor (utensílio no qual o tipógrafo vai juntando a mão, um a um, os caracteres que irão formar as linhas de composição). O próprio operador despacha para a fundição, a 270 graus Celsius. 7


Século XX - (1890) Flexografia Usa o relevo numa placa de impressão de borracha para armazenar a imagem que precisa de ser impressa. Como a tinta que é usada naquela primeira pressão flexográfica esfumaça facilmente. Usa-se tintas líquidas altamente secativas, a base de água, solvente ou curadas por luz UV ou feixe de elétrons. Uma de suas virtudes é a flexibilidade para imprimir os mais variados suportes, de durezas e superfícies diferentes.

8


Século XXI - (1904) Impressão Offset Consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome off-set - fora do lugar - vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa antes por um cilindro intermediário (blanqueta). Todo o processo acaba tornando a impressão de alto custo mas que é dissolvido devido a sua grande tiragem. Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material como fotolito etc.

9


Século XXI - (1907) Serigrafia Processo de impressão de texto ou figura (gravura planográfica) em uma superfície, no qual a tinta é vazada, pela pressão de um rodo ou espátula, através de uma tela preparada Apesar de popularizada e aperfeiçoada apenas no século XXI, a serigrafia já era usada na China durante a Dinas-

10


Século XXI - (1938)

Xerografia/foto copiadora - 1938, Xerografia, uma técnica de fotocópia seca. - Copiadora xerográfica comercial é introduzida em 1949.

Século XXI - (1960) Fotocomposição Usava os primeiros computadores para editar a diagramação e o espacejamento entre os parágrafos (primeiro programa de composição de página).

11


Século XXI - (1976) Impressora a laser Produz resultados de grande qualidade para quem quer desenho gráfico ou texto, utilizando a tecnologia do laser. Esta impressora utiliza o raio laser modulado para a impressão e envia a informação para um tambor, através de raios laser. O modo de funcionamento é muito semelhante ao das ondas sonoras. Existem impressoras a laser que imprimem colorido, além da cor preta tradicional. O funcionamento das impressoras a laser baseia-se na criação de um tocador fotossensível, que por meio de um feixe de raio laser cria uma imagem eletrostática de uma página completa, que será impressa. Em seguida, é aplicada no tocador, citado acima, um pó ultrafino chamado de TONER, que adere apenas às zonas sensibilizadas. Quando o tambor passa sobre a folha de papel, o pó é transferido para sua superfície, formando as letras e imagens da página, que passa por um aquecedor chamado de FUSOR, o qual queima o Toner fixando-o na página.

12


Século XXI - (1993) Impressora Digital As prensas digitais podiam imprimir uma imagem diferente em cada folha, ao passo que os outros tipos de impressão envolviam chapas que eram usadas continuamente, sem a possibilidade de alterar o conteúdo das impressões de um impresso a outro de maneira rápida. Os computadores nessas prensas podem também produzir uma imagem, fornecendo uma prévia de como um livro ou libreto ficará quando for finalizado.

13


SÉCULO XIX IMPRESSÃO 3D

14


Aplicaçoões para a Publicidade: Impressões para cartazes de formato A3 podem ser produzidos com o auxilío de uma impressora a laser. Cartazes como este servem para fazer divulgações de; eventos; palestras; conversações; cursos; produtos; serviçoes; etc Pode-se citar tambem um dos exemplos que encontramos no cotidiano. Alunos da faculdade ESPM-RIO encomtram diversos cartazes de tamanho A3, nas escadas e nos corredores da faculdade. Os quais os designs foram feitos em programas e softwares como o InDesign, e depois foram enviados para as gráficas para serem impressos de maneira profissional.

15


Fornecedores gráficos do processo: Artecriação RJ - Rua Maia de Lacerda, 719 Estácio - RJ PABX: 021 2273-8324 | E-mail: sac@artecriacao.com.br Tel: 021 98814-1047 Sol Gráfica RJ- Rua João Torquato,289 - Bonsucesso - RJ CEP 21032-150 E-mail:solgrafica@solgrafica.com.br

Copyhouse Rua Sete de Setembro, 34 — Centro/RJ Filial: Travessa do Ouvidor, 15 Loja A — Centro/RJ Email: contato@copyhouse.com.br Tel.: +55 (21) 2508-6000

Bureau Rua do Rosário, 107 - Sobreloja Centro - RJ E-mail: bureaurio@gmail.com Tel: (21) 3852-5184 16


REFERÊNCIAS: http://www.bureaurio.com.br/ http://www.solgrafica.com.br/site/grafica.aspx http://www.copyhouse.com.br/2013/04/o-brasileiro-es ta-mais-interessado-em-sustentabilidade/ http://www.artecriacao.com.br/ http://www.tipografiamatias.com.br/ http://www.letterpressbrasil.com.br/ https://prezi.com/mjwaaht0fhze/evolucao-das-artes-graficas-i-historia-e-estorias-da-industria-grafica/ http://supremapropaganda.com.br/impressao-digital-vs-impressao-offset/ http://tipografos.net/tecnologias/fotocomposicao.html http://aprimeiraimpressaoo.blogspot.com.br/2013/05/coca-cola-inova-flexografia-rotogravura.html http://www.graficamarly.com.br/home.html http://publicidademarketing.com/historia-do-design/ https://prezi.com/mjwaaht0fhze /evolucao-das-artes-graficas-ihistoria-e-estorias-da

CSPP3B 2018 3ºPERÍODO PUBLICIDADE E PROPAGANDA ANA CAROLINA HERDY MANHÃES DIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA FERNANDO BORGES DE CASTRO

17


PROCESSO DE IMPRESSÃO

FLEXOGRAFIA E ROTOGRAVURA


A ORIGEM A impressão em flexografia foi apresentada em 1890 por Bibby Baron como um modo de imprimir materiais de embalagens não permeáveis. Mas só em 1952 se começou a usar o termo flexografia.

É um sistema de impressão de relevo, rotativa, com clichês plásticos e tintas fluidas de secagem rapida.

O MERCADO

Nenhum processo de impressão pode traduzir melhor a inventividade do homem do que a impressão flexográfica.A tecninca vem crescendo vertiginosamente de 2% a 3,5% ao ano, no mundo todo.

19


A MATRIZ

A flexografia é um processo de impressão directo caracterizado pelo emprego de uma fôrma relevográfica (isto significa que seus grafismos ou áreas de impressão estão em relevo) produzida na forma de chapas planas.A última tecnologia na gravação de fôrmas flexográficas são os sistemas de gravação directa a laser em camisas tubulares confeccionadas de fotopolímero (Cyrel Round) e diversos tipos de borrachas (elastómeros) especiais. Apesar de ter sido estigmatizada durante muitos anos como um processo de impressão de baixa qualidade, o avanço tecnológico da flexografia levou-a a um novo patamar de qualidade, tão boa quanto a impressão rotogravura ou offset, desde que sejam observados os inúmeros controles e monitoramento das variáveis durante o processo.

20


APLICAÇÃO DA FLEXOGRAFIA

Comumente utilizado em embalagens de produtos. A flexografia pode imprimir praticamente qualquer tipo suporte, e atua em diversos segmentos, desde a impressão em banda larga (embalagens) até a banda estreita (etiquetas e rótulos).

21

21


Impressão

1

A área a ser impressa está em relevo, quando a superfice é entintada.

2

A área ao redor, sendo mais baixa não recebe tinta e, portanto não imprime

3

A tinta é trasferida do clichê diretamente para o suporte, conhecido como filme de embalagem flexível e comumente utilizado em embalagens de produtos.

22

22


ROTOGRAVURA O processo de impressão rotogravura é chamado também de processo em baixo relevo, porque a imagem na matriz é um baixo relevo em relação à superfície do cilindro.

O sistema rotogravura é indicado para impressão de grandes tiragens em alta velocidade, com a vantagem de se obter impressos de qualidade sobre suportes menos nobres.

FORNECEDORES Arte Criação R. Maia de Lacerda, 719 Estácio Rio de Janeiro - RJ (21) 98814-1047 Gráfica Moderna Av. das Américas, N 5001 Shopping Midtown, Loja 128 Rio de Janeiro - RJ (21) 2561-5866 Edi Gráfica Rua Nova Jerusalém, 345 Bonsucesso Rio de Janeiro - RJ (21) 3882-8400

23

Printi - Gráfica Online São Paulo, SP suporte@printi.com.br (11) 4130-3799 MR Indústria Gráfica Avenida Tancredo de Almeida Neves, 4040 - B. São Cristóvão (49) 3444.5333


APLICAÇÕES Editoria: A Rotogravura trabalha neste campo mais especificamente no ramo de periódicos (revistas), já que neste tem de cumprir prazos bem restritos. Embalagens: A grande utilização nas embalagens flexíveis, são compostas de substratos, como por exemplo: celofane, plásticos (polietileno, polipropileno, nylon, poliéster...). Neste caso é preciso avaliar que tipo de trabalho será feito, a tiragem, a qualidade doimpresso, o tipo do suporte, já que é possível se utilizar de outros processos como por exemplo Flexografia. Diversos: Neste campo está engajada numa série de trabalhos tais como: Papéis de valores, Papéis de parede, Papéis de presente.

BENEFÍCIOS NA PUBLICIDADE Impressão de alta qualidade e alta tiragem em branco, preto e colorido; Qualidade uniforme em toda tiragem; Pretos mais ricos e gama mais ampla de tonalidades em relação a todos os outros processos de impressão; Mais econômicas nas altas tiragens e altas velocidades. No entanto, com preparação cuidadosa e atenção para os detalhes, as pequenas tiragens podem ser feitas a um custo competitivo; As chapas e cilindros, embora durem mais, custam mais que os tipográficos ou em offset.

24


ImpressĂŁo Offset

25


HISTÓRICO

A invenção da imprensa só foi possível pela invenção e refinamento das técnicas de fabricação de papel na China ao longo de vários séculos. Desde então os avanços não pararam, foram inventados novos acessórios e chegamos a técnica de impressão offset, técnica que evoluiu diretamente da litografia. É o principal processo de impressão desde a segunda metade do século 20, e o mais usado no mundo, tanto para embalagens como para impressos, garantindo boa qualidade para médias e grandes tiragens e praticamente em qualquer tipo de papel e alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

Litografia

Offset 26


TÉCNICA Na segunda metade dos anos 1990, o offset passou a contar com um aperfeiçoamento fundamental que permitem a entrada dos dados de arquivos digitais diretamente na impressora, onde é feita a gravação das chapas e dispensando fotolitos. Apesar de pouco adequado, esta modalidade do processo tem sido chamada de offset digital. Há seis elementos básicos no mecanismo do offset: a chapa, a blanqueta, o suporte (seja papel ou outro), o cilindro de pressão (que pressiona o papel contra a blanqueta), a tinta e a água. A chapa com tinta imprime a imagem na blanqueta e esta a transfere para o papel. A transferência é garantida porque o papel é pressionado contra a blanqueta graças ao cilindro de pressão. A blanqueta é o grande segredo da qualidade da impressão obtida: a imagem impressa no papel fica mais nítida porque a blanqueta trata de conter excessos de tinta; a chapa tem uma durabilidade maior porque seu contato direto é com a superfície mais flexível da borracha; finalmente, o papel resiste bem ao processo porque não tem contato direto nem com a umidade nem com a maior quantidade de tinta da chapa.

27


28


FLUXO DE PRODUÇÃO

29


QUALIDADE Embora possibilite uma excelente qualidade de impressão, o mecanismo como um todo é em realidade frágil. Ele é instável: são necessários reajustes freqüentes durante a impressão, para manter níveis adequados de tinta e umidade, tanto para evitar falhas e borrões quanto para manter a maior uniformidade possível nos tons das cores ao longo da tiragem.

30


VANTAGENS DA IMPRESSÃO OFFSET O sistema offset é considerado uma das mais eficientes formas de impressão, pois possui rapidez para médias e grandes tiragens e imprime em todos os tipos e gramaturas de papéis, além de alguns tipos de plásticos flexíveis,como o poliestireno (plástico). As máquinas mais modernas permitem ampla liberdade de criação, possibilitando a variedade de formatos, cores e até aromas. Pos quem ainda controles avançados de qualidade, cores e registro, garantindo maior fidelidade dereprodução. Para impressões em grandestiragens, em centenas ou milhares,ou necessidade de uma cor Pantone, a impressão offset é a melhor opção para os impressos promocionais. Este método também permite uma variedade muito maior de trabalhos personalizados e tintas especiais, como o metálico e fluorescentes.

31


Serigrafia

32


O QUE É?

Serigrafia, também conhecido como silk-screen ou impressão a tela, é um processo de impressão `a base de estêncil na qual a tinta é foçada de através de um crivo fino para um substrato abaixo dela. Essa impressão é muito versátil, permitindo obter uma grande variedade de resultados.Muitas vezes utilizada para impressão de itens de produção em massa como camisetas, cartazes e canecas.

33


TÉCNICA

O processo consiste em vazar a tinta,com a ajuda da pressão de um rodo ou puxador,através da tela, que se encontra esticada em um bastidor de madeira, alumínio ou aço. A matriz é gravada pelo processo de fotosensibilidade, onde é preparada com uma emulsão fotosensível e colocada sobre um fotolito e, posteriormente, sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito são os que ficam vazados na tela e permitem a passagem da tinta pro tecido. Os pontos claros são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível exposta a luz.

34


FLUXO DE IMPRESSÃO Divididos em 4 etapas: 1) Criação: O designer projeta e desenvolve os arquivos que devem ser impressos. 2) Pré-Impressão: Etapa para correções de falhas no arquivo desenvolvido pelo designer a fim de obter uma melhora na qualidade de impressão. 3) Impressão: O arquivo é impresso, tornando as ideias materializadas. 4) Acabamentos: O processo é finalizado e recebe sua forma definida.

35


36


CURIOSIDADES 1) Os primeiros registros da técnica de impressão serigráfica foram enco trados na antiguidade. 2) Os primeiros moldes eram feitos em folhas de bananeiras e depoius em tábuas de madeira. 3) Séculos deplois, o Japão utilizou moldes de papel com acabamento feito com fios de cabelo. 4) A utilização industrial nos EUA se deu a partir de 1930. 5) A técnica foi reconhecida por Duchamp e Warhol.

37


38


IMPRESSÃO DIGITAL

39


CONCEITO DE PROCESSO HISTÓRICO:

As prensas de impressão digital começaram a ser usadas no ano de 1993. Antes da computação gráfica, os processos de impressão eram totalmente manuais e analógicos. Com a informatica,os computadores e equipamentos mais modernos, todo o processo da pré-impressão tornou-se digital.

DESCRIÇÃO TÉCNICA: Por meio de bits eletrônicos a máquina de impressão recebe as informações da posição do arquivo a ser impresso. impressão. O sistema de impressão digital é diferenciado por não utilizar nenhum tipo de forma de impressão, diferente de outros processos. No processo de impressão digital, a forma de impressão é virtual ou seja é regravada a cada passagem do papel, mesmo não havendo alteração na imagem.

40


AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

Além dos parques gráficos, as impressoras digitais, hoje em dia, estão também presentes em residências e escritórios. São as impressoras jato de tinta ou laser que conectamos aos nossos computadores. Porém, nas gráficas, os equipamentos, de outro porte e capacidade, usam recursos de alta tecnologia e tintas especiais, e oferecem qualidade profissional de imagem. Os avanços tecnológicos vêm permitindo que esse tipo de impressão seja feito cada vez mais em substratos diferenciados (além do papel), como em materiais flexíveis ou rígidos, lisos ou ásperos.

Vantagens: - Como não é necessária a preparação e troca de chapas, assim como ajuste do maquinário para cada demanda, há ganho de tempo na produção. - Sendo um processo eletrônico, conectado aos arquivos em computador, permite o uso de dados variáveis. - Oferece melhor custo para pequenas tiragens.

41


FLUXO DE PRODUÇÃO Jato de tinta: As impressões jato de tinta são feitas a partir de micro jatos sobre o papel. A desvantagem é que a maioria das tintas utilizadas não são resistentes á água. Sua qualidade é muito boa, dependendo do papel e da resolução que escolhemos para imprimir. O sistema jato de tinta é muito utilizado na impressão de grandes formatos.

42


Laser: Esse processo de impressão é baseado na eletrostática. A imagem do arquivo é formada pelo toner (pó de tinta superfino) que se fixa no papel por aquecimento e, em alguns casos, por pressão. Este sistema de impressão é ideal para pequenas tiragens.

Recorte eletrônico: É um tipo de impressão direcionado para adesivos e desenho de letras. A impressão é feita por um plotter que recorta uma lâmina de vinil plástico.

43


CONCLUSÃO: A qualidade de impressão permite que você faça cópias de qualidade impecável. Com o aprimoramento das impressões digitais, a qualidade dos impressos passou a ser superior. Sem a necessidade de uma matriz física, tornou-se muito mais fácil confeccionar várias provas do material impresso antes de sua impressão definitiva.

44


LISTA DE FORNECEDORES: Favo6 - Grรกfica e Personalizados Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2255-0242

Duart Artes Grรกficas Nilรณpolis - RJ - CEP 26545-550

Paiol Rua Major Leite Castro, 67 - Loja Tel: (21) 3760-2159 / 3681-4236 / 98704-4005

Montrealgraf Rio de Janeiro - RJ - CEP 22775-060 Piedade Rua Elias da Silva, 13 Tel: (21) 2289-2420 / 2591-5603

45


Bibliografia: http://publicidademarketing.com/impressao-moderna/ http://www.mtall.com.br/impressao-digital-sob-medida/ https://www.printi.com.br/blog/impressao-digital-vs-impressao-offset http://www.maxquality.com.br/o-que-e-impressao-digital/

PatrĂ­cia Romana CSPP3B

46


Acabamentos Grรกficos

Tainara dos passos 47


conceito Acabamento gráfico é um processo de finalização de um produto feito em uma gráfica, para tornar o impresso um material nobre e sofisticado, visando torna-lo mais diferenciado ou de maior qualidade. Em acabamento gráfico, muitos recursos podem ser utilizados. Esse é, assim como a própria impressão, um pro-

cesso que exige total atenção do profissional, já que um erro pode estragar todo o lote impresso. O processo de acabamento gráfico é tão importante e específico que existem empresas gráficas especializadas nesse segmento. E muitas gráficas preferem enviar o material impresso para essas indústrias especializa-

das, já que o maquinário de acabamento gráfico exigiria aumentar fisicamente o parque de impressão.

48


A

laminação

laminação se dá a partir da fixação por calor de uma camada plástica sobre a superfície do impresso, encapando-o, sendo mais aderente a superfície do impresso que a plastificação. Suas vantagens são de aumentar a durabilidade, protegendo o papel, e dar brilho ao impresso, realçando as cores. Como desvantagem é possível que o cartão curve-se, pois as características térmicas do plástico e do papel são diferentes, provocando uma tensão entre os mesmos. Normalmente é usada em cartões postais.

49

1 Laminação focsca: propicia um

acabamento mais discreto e resistente; é impermeável e minimiza marcas de gordura nos materiais. Tende a deixar as cores mais opacas e não permite a definição de detalhes em elementos pequenos.

2 Laminação com brilho: aumenta a

nitidez e promove cores mais vivas. Entretanto, é mais fácil transferir marcas de digitais no papel, e o excesso de brilho pode dificultar a leitura.

3 Laminação holográfica: tem a característica transparente com diversos efeitos holográficos, passando uma imagem de modernidade e descontração ao impresso. Ideal aplicado sobre superfícies escuras, dando maior destaque sobre a holografia.


É uma tinta transparente 1Feito para moldar pade alto brilho que gera um peis, criando efeitos peraspecto sofisticado e profissional aos impressos. É muito usado em cartões de visita, cardápios de luxo e capas de livro. A aplicação de verniz também pode ser feita no processo de serigrafia.

sonalizados. É muito usado para confeccionar caixas e embalagens personalizadas. Para isso são usados metais pré-moldados, chamados de “facas”, ou equipamentos a lase.

50


HOT STAMPING e refile

No processo de Hot Stamping quando a camada metálica é pressionada pela chapa quente, a fita se desprende e adere ao material a ser impresso, formando assim a frase, os detalhes desejados ou um relevo. Apesar de ser encontrado em diversas cores, as mais comuns são prata e dourado. Este método não utiliza nenhum tipo de tinta para fazer a gravura, é apenas necessário aquecer o material para gravar o conteúdo desejado.

51

Refile é um acabamento de corte reto, feito através de uma guilhotina ou estilete, para aparar a sobra de impressão que não serve do material. Ele é responsável por deixar o impresso no formato final, eliminando as margens e marcas de impressão. A principal função deste acabamento é garantir que os lotes de impressos terão as mesmas proporções. Um refile mal feito pode gerar perda de informações e bordas brancas. Muito usado em panfletos, folhetos e cartão de vista.


RELEVO e bodas arredondadas

O relevo é usado quando se quer oferecer uma experiência tátil diferenciada. pode escolher entre o relevo alto ou profundo, que é a direção para onde o papel é pressionado. Porém, este acabamento não pode ser aplicado em qualquer tipo de papel e é preciso que a gramatura do papel seja maior que 180 gramas. Esta tática é muito usada em convites e cartões de visitas.

Bordas arredondadas. Não é necessário confeccionar facas para esse processo. Há no mercado equipamentos que fazem esse procedimento por um preço baixo. Dessa forma, algumas gráficas oferecem esse serviço gratuitamente.

52


Diag

Fornecedores LUXRELEVO - Rua Capito Carlos, 68, Bonsucesso, (21) 2573-7107. EZIPA - Av. Dos Esportes, 590 Padre Eustaquio - Belo Horizonte, 31 3063 8304 H&D - R. Salvador Leme, 173 - Bom Retiro, Sao Paulo - (11) 3312-9444

Bibliografia http://helioprint.com.br/blog/tipos-de-acabamentos-graficos/ https://cardquali.com/tipos-de-acabamentos-graficos-mais-comuns/ https://blogartefinal.wordpress.com/2016/06/30/tipos-de-acabamento-grafico/

53


gramação e Produçào Grá

Ana Carolina Herdy Manhães César Lopes Lucca Vilela Isabela Abdalla Patrícia Romana Tainara Passos Diagramação e Produção Gráfica Fernando Borges de Castro CSPP3B

54


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.