TFG - HOSTEL E BAR

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CAROLINA MANGUSSI RODRIGUES RA: C07CHJ-0 TURMA AU9P39

TITULO: HOSTEL + BAR Projeto de Hostel e Bar Trabalho de conclusão de curso para obtenção de título de graduação em Arquitetura e Urbanismo apresentado a Universidade Paulista – UNIP.

Orientadora: Fernanda Haddad

SÃO PAULO 2018


CAROLINA MANGUSSI RODRIGUES

Trabalho Final de Graduação ao Curso de Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da Professora Fernanda Haddad, Defendido e aprovado em ____de________________ de 2018, pela banca examinadora constituída pelos professores:

__________________________________ Fernanda Haddad = Orientadora UNIP

__________________________________ Professor – UNIP

__________________________________ Convidado

SÃO PAULO 2018


AGRADECIMENTOS

EPÍGRAFE

Primeiro de tudo, quero agradecer a Deus, pois sem ele não teria conseguido chegar até aqui. Em segundo a minha família por ter dado todo o apoio durante esses anos de faculdade. As minhas amigas que fiz durante a faculdade, que estavam sempre ali despostas a me ajudar. Aos meus colegas de profissão que conheci durante o estágio, que me ensinaram diariamente o exercício da minha profissão e me ajudaram em todas as minhas duvidas. Aos meus professores, em especial a minha orientadora Fernanda Haddad, por todas as orientações e ensinamentos passados, por mostrar os melhores caminhos a seguir ao longo do trabalho e torna-lo mais claro, objetivo e prazeroso. E por fim, muita gratidão por chegar até aqui.

“O edifício bom não é o que fere a paisagem, mas sim aquele que a torna mais bonita do que era antes dele ser construído”. Frank Lloyd Wright


LISTA DE FIGURAS Figura 1- Mapa do bairro do terreno........................................................................................09 Figura 2- Localização do terreno.............................................................................................09 Figura 3 –Imagem aérea do entorno.......................................................................................10 Figura 4 –Foto do terreno .......................................................................................................10 Figura 5 –Foto do terreno........................................................................................................10 Figura 6- Foto da rua São Sebastião.......................................................................................10 Figura 7- Foto da rua Estilo Barroco........................................................................................10 Figura 8- Visão do Largo Treze em 1920.................................................................................11 Figura 9- Foto Aérea de Santo Amaro......................................................................................11 Figura 10- Mapa de áreas de risco...........................................................................................12 Figura 11- Mapa de áreas verdes.............................................................................................12 Figura 12- Mapa de mobilidade ...............................................................................................13 Figura 13- Mapa de hidrografia................................................................................................13 Figura 14- Mapa de hipsometria ..............................................................................................14 Figura 15- Mapa de gabarito.....................................................................................................14 Figura 16- Mapa de uso do solo................................................................................................15 Figura 17 –Mapa de legislação..................................................................................................15 Figura 18- Burg Altena – Primeiro hostel do mundo..................................................................16 Figura 19- Fachada do Hostel California Café Bar....................................................................19 Figura 20-. Plantas com setorização....................................................................................... ..20 Figura 21- Corredor.....................................................................................................................20 Figura 22- Café............................................................................................................................20 Figura 23 - Quarto compartilhado................................................................................................20 Figura 24- Cozinha compartilhada...............................................................................................20 Figura 25- Fachada Hostel Bee w ...............................................................................................21 Figura 26- Terraço........................................................................................................................21 Figura 27- Plantas com setorização.............................................................................................22 Figura 28- Bar...............................................................................................................................22


Figura 29- Quarto Retro...............................................................................................................22 Figura 30- Cozinha compartilhada...............................................................................................22 Figura 31- Fachada do Hostel La Buena Vida.............................................................................23 Figura 32- Plantas dos pavimentos nivél 1 e 2............................................................................23 Figura 33 - Plantas dos pavimentos nivél 3 e 4...........................................................................24 Figura 34- Fachada e corte..........................................................................................................24 Figura 35- Quarto compartilhado..................................................................................................24 Figura 36 - Quarto compartilhado e sanitários ............................................................................25 Figura 37- Cozinha Compartilhada................................................................................................25 Figura 38 - Sala de computadores.................................................................................................25 Figura 39 - Terraço.........................................................................................................................25 Figura 40- Mapa do terreno com insolação e vegetação................................................................26 Figura 41- Estudo de insolação em 3D...........................................................................................26 Figura 42- Mapa do terreno com cotas............................................................................................26 Figura 43- Mapa de legislação....................................................................................................... .27 Figura 44 - Tabela de Parâmetros de ocupação..............................................................................27 Figura 45- Parâmetros de ocupação................................................................................................28 Figura 46- Quota Ambiental..............................................................................................................28 Figura 47-. Vagas de Garagens........................................................................................................28 Figura 48- Conceito de hostel ilustrado.............................................................................................29 Figura 49 - Fluxograma de atendimento............................................................................................29 Figura 50- Estudo de viabilidade.......................................................................................................32 Figura 51 Estudo de volumetria........................................................................................................32 Figura 52 Organograma de fluxos....................................................................................................33 Figura 53 Setorização........................................................................................................................33


SUMÁRIO INTODUÇÃO..........................................................................................................................08 ÁREA DE INTERVENÇÃO......................................................................................................09 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA........................................................................................................10 2

ANÁLISE URBANA...............................................................................................................12

3

PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA..........................................................................................16

4 JUSTIFICATIVA......................................................................................................................18 5

ESTUDOS DE CASO..............................................................................................................19

6 CONDICIONANTES FISICOS..................................................................................................26 6.1 Insolação.................................................................................................................................26 6.2 Topografia...............................................................................................................................27. 6.3 Legislação aplicada no lote.....................................................................................................27 7 O HOSTEL................................................................................................................................29 7.1 Partido e conceito arquitetônico...............................................................................................29 7.2 Programa de Necessidades....................................................................................................30 8 ESTUDO DE VIABILIDADE......................................................................................................34 8.1 Croquis...................................................................................................................................34 8 .2 Volumetria..............................................................................................................................34 9 – SETORIZAÇÃO E ORGANOGRAMA DE FLUXOS................................................................33 CONCLUSÃO.................................................................................................................................34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS PROJETO


INTRODUÇÃO

A indústria dos hotels tem crescido em grandes cidades de todo o mundo, tornando-se num forte modelo de negócio, em algumas cidades os hostels têm se tornado mais lucrativos que os próprios hotéis. Atualmente os hostel caíram na paixão de quem ama viajar. Locais baratos, confortáveis, estilosos, bons para conhecer pessoas novas, trocar experiências e curtir, esses novos modelos de hospedagem estão espalhados pelas principais cidades do mundo todo. Em São Paulo que é uma cidade de grande diversidade de culturas, os hosteis são uma opção perfeita para quem vem para a cidade um fim de semana, ou até mais para curtir um show ou um evento que esteja acontecendo pela cidade. Os hosteis começam também a chamar a atenção dos próprios moradores do bairro ou da cidade em si com festas, eventos, que reúne culturas, artes, musica, gastronomia, entre outras coisas. E com isso a demanda de hosteis está cada vez mais aumentando e com isso leva a uma competitividade, no qual os donos de hosteis procuram- se modernizar para atender essa crescente demanda. O presente trabalho está dividido em duas partes. A primeira refere-se ao local do projeto, (história do bairro e analise urbana) e a fundamentação do tema.Também há estudos de caso de hostel do Brasil e do mundo, mostrando como funciona esse tipo de hospedagem, Na segunda parte é composta por legislação vigente do terreno, estudo de insolação, programa de necessidades, estudo de viabilidade e por fim a elaboração do projeto.

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ÁREA DE INTERVENÇÃO

localizado a mais ou menos 30 metros do metro Borba Gato, há linhas de ônibus que passa na Rua Estilo Barroco e na Rua São Sebastião. As edificações do entorno em sua maioria são de 2 pavimentos (Rua São Sebastião), jã na rua Estilo Barroco a presença de edifícios mais altos. Há lanchonete, restaurante, pequenas lojas, cabelereiro, casa de repouso, veterinário e universidade Unip.

O terreno do projeto fica em uma esquina nas ruas São Sebastião com a Estilo Barroco, em Santo Amaro.

Figura 1 Mapa de localização do terreno Fonte: Gegran do Geosampa

Figura 3 Imagem em 3D do entorno Fonte: Google Maps Figura 51 Localização do terreno Fonte Gegran do Geosampa

O Bairro Jardim Francisco Mendes que é o bairro do terreno escolhido está localizado perto de grandes avenidas, como a Av. Santo Amaro e a Av. Vereador José Diniz. O Terreno fica Página 9 PROJETO HOSTEL E BAR


Abaixo fotos do terreno de como é hoje. Atualmente a área do terreno encontra-se um estacionamento e ao um salão de festa.

Figura 4 Foto do terreno Fonte: Google Maps

Figura 6 Foto da rua São Sebastião Fonte: Google Maps

Figura 5 Foto do terreno Fonte: Google Maps

Figura 7 Foto da rua Estilo Barroco Fonte: Google Maps

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1 - EVOLUÇÃO HISTORICA Resumo da historia de Santo Amaro Depois da fundação da cidade São Paulo, em 1554, havia uma grande quantidade de jesuítas espalhado por todo o pais. Sob a ordem de Padre Manuel da Nobrega, na Capitánia de São Vicente em 3 locais: São Vicente, São Paulo e Jeribatida (atual Santo Amaro), onde os jesuítas fundaram um povoado na região. José de Anchieta, um dos mais respeitados jesuítas da época, ao visitar a aldeia de Jeribatiba,

Alves, seguindo pelas regiões de Indianópolis, Campo Belo, Brooklin Paulista e Alto da Boa Vista, dando origem ao que hoje são a Avenida Ibirapuera e a Avenida Vereador José Diniz.. Em 22 de fevereiro de 1935, foi anexada à cidade de São Paulo. um dos motivos foi a construção do aeroporto de Congonhas, inaugurado em 1934, que serviu como local alternativo para o transporte aéreo em São Paulo. Atualmente, a região passa por uma forte mudança do seu perfil, com a construção de diversos edifícios (arranha-céus) e grande especulação imobiliária.

percebeu que havia muitos índios catequizados na região e que ali era possível construir um

Edifícios comerciais de grande porte, shoppings de alto padrão, rede de hotéis e sedes de

povoado.

bancos estabeleceram-se na área próxima à Marginal Pinheiros. Em decorrência desta

Foi erguida uma capela e João Pais e sua esposa Suzana Rodrigues, doaram uma imagem de santo Amaro para a capela. Em 1686 a região foi elevada a categoria de Freguesia.

transformação, a região passa a representa um dos mais importantes eixos de negócios da cidade, polo de empregos e serviços, atraindo um grande numero de profissionais e executivos.

Em 1832 a região de Santo Amaro se tornou um município. Foi oficializado no dia 7 de Abril de 1833. O município abrangia todo o território que ficava ao sul do córrego da Tração, hoje em dia canalizado da Avenida dos Bandeirantes, estendendo-se ate a Serra do Mar. A linha férrea que ligava São Paulo a Santo Amaro, foi inaugurada em 1886. Essa linha seguia desde a atual Avenida Liberdade, passando pela Vergueiro, Domingos de Morais, Avenida Jabaquara (trajeto da linha – 1 do Metrô) e passando por trás do Aeroporto de Congonhas. A partir daí ia direto para Santo Amaro. No final do Primeiro Reinado, por ocasião do casamento de Dom Pedro I com Dona Amélia de

Figura 8 Visão do Largo Treze em 1920 Fonte: São Paulo in Foco

Leuchtenberg, o primeiro grupo de colonos alemães veio se juntar ao povoamento daquela região. Data dessa época de pioneiros o Cemitério da Colônia (alemã), em Parelheiros.

No final do século XIX e início do século XX, novos grupos de alemães, e também de escandinavos, dirigiram-se à região de Santo Amaro, estabelecendo-se preferentemente no bairro do Alto da Boa Vista, ao qual deram uma característica própria que persiste até os dias de hoje. A linha de trem, em 1913, foi substituída por uma linha de bondes que tinha uma pequena modificação: ela desviava da Rua Domingos de Morais para a Avenida Conselheiro Rodrigues Figura 9 Foto aérea de Santo Amaro Fonte: Wikepedia

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2 – ANÁLISE URBANA

de cada estação de metro, que são: Campo Belo, Brooklin e Borba Gato. Na intersecção das avenidas Santo Amaro, Vereador José Diniz, Adolfo Pinheiro, Jornalista Roberto Marinho, Morumbi e Roque Petrone Junior.

A área de intervenção escolhida para este trabalho, foi a avenida Santo Amaro, um eixo da cidade que está em crescente transformação urbana. O levantamento foi elaborado por grupos, e apresentados para os colocas. Os diagnósticos apresentados estão ao um raio de 800 metros Áreas verdes Áreas de risco

O ráio de intervenção não tem muitas áreas verdes, a maior área verde é bem proxima ao terreno escolhido, que no caso seria o Clube do Banespa.

Figura 10 Mapa de área de risco, elaborado pelos colegas de sala

Figura 11 Mapa de áreas verdes, elaborado pelos colegas de sala

Com analise no mapa de áreas de riscos, o bairro escolhido não tem zona de alagamentos, somente nas proximidades, sendo assim não tendo problema com alagamento no terreno escolhido e sua vizinhança dentro do perímetro de intervençã Página 12 PROJETO HOSTEL E BAR


Mobilidade

Hidrografia

Figura 12 Mapa de mobilidade, elaborado pelos colegas de sala

Figura 13 Mapa de hidrografia e codigo florestal, elaborado pelos colegas de sala

A mobilidade próxima ao terreno é de fácil acesso ao ônibus, metro e taxi, ficam aproximadamente 300 metros da estação Borba Gato, há u ponto de taxí na rua Estilo Barroco, em frente ao terreno e linhas da SPTRANS que passam na região.

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Hipsometria

Gabarito

Figura 14 Mapa de hipsometria, elaborado pelos colegas de sala

Figura 15 Mapa de gabaritos, elaborado pelos colegas de sala

Conforme analise do Mapa de Gabarito especificado na legenda abaixo, o Terreno de Conforme Analise do Mapa de Hipsometria com descrição na legenda abaixo, o lote escolhido para intervenção está dentro da cota de 735-745 metros de altitude.

Intervenção está na classificação de 1 e 2, é uma zonha mista, porém seu gabarito é baixo, no maximo 2 andares.

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Uso do solo

Legislação

Figura 17 Mapa de legislação, elaborado pelos colegas de sala

Figura 16 Mapa de uso do solo, elaborado pelos colegas de sala

Conforme analise do Mapa de Uso do Solo e legenda abaixo descrita, a área escolhida para o hostel está inserida na área mista para uma ZEU.

Conforme analise do Mapa de Legislação, em base da Tabela e Legenda, A área do Lote escolhido é ZEU ( Zona de Estruturação Urbana), com C.A Máximo de 4, T.O de 0,70.

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3 – PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA

Essas acomodações permitiriam que os alunos viajassem e conhecessem outras partes do país de forma segura e acessível. Sendo assim ele resolveu publicar a sua ideia e recebeu um apoio considerável e doações para a implementação do projeto.

O que é um Hostel ? Definição de Hostel (albergue da juventude)

Três anos depois o primeiro hostel começou a funcionar em um castelo em Altena, na Alemanha. O local é um monumento histórico restaurado e funciona até hoje.

Segundo a Embratur, os albergues consistem em um “Meio de hospedagem peculiar de turismo social, integrando os movimento alberguista nacional e internacional, que objetiva proporcionar acomodações comunitárias de curta duração e baixo custo com garantia de padrões mínimos de higiene, conforto e segurança” EMBRATUR. Projeto dos Albergues da Juventude. Rio de Janeiro, 1987. Segundo Trotta, “Os Albergues da Juventude Internacionais existem para ajudar jovens a viajar, conhecer e amar a natureza e apreciar os valores culturais das pequenas cidades e grandes metrópoles. Estes variam de região para região, mas as características gerais são as mesma, ofertam dormitórios, toaletes separados por sexo, sala de estar e cozinha e são regidos por uma filosofia mundial.” TROTTA. Joaquim. Educação e correlação. Experiência internacional e regional. Os Albergues da Juventude para jovens e jovens de espirito. Rio de Janeiro, Associação dos diplomados da Faculdade de Educação da UERJ, 1978, P. 17.

Figura 18 Burg Altena - Primeiro Hostel do Mundo

Ao final da década de 20, o alberguismo se tornou muito conhecido e se expandiu na Europa, espalhando hostels por todo o continente. Porém, durante a Segunda Guerra Mundial, o movimento teve uma pausa e muitos hostels foram destruídos. Ao final da guerra em 1945, eles começaram a ser restaurados e se

Historia do hostel

tornaram um símbolo de reintegração da juventude europeia.

A história dos hostels teve início em 26 de agosto de 1909 com o professor alemão Richard

A chegada ao continente americano teve início nos Estados Unidos em 1934, seguidos quatro

Schirrmann.

anos depois pelo Canadá. Já na América do Sul a Argentina em 1956 e o Uruguai em 1958 foram os primeiros a fazer parte do movimento, abrindo assim as portas para a expansão dos

Dedicado aos seus alunos, Schirrmann sempre promovia viagens de estudo e com isso

hostels nos outros países sul-americanos.

começou a sentir falta de alojamentos baratos para os jovens. Depois de ser surpreendido por uma tempestade e ter de passar a noite em um celeiro, ele idealizou a criação de um

A estimativa da Hostelling Internacional, maior rede de hospedagem do mundo, é que existam

hostel.

atualmente mais de 4 mil hostels espalhados em 70 paises, gerando anualmente mais de US$ 1,5 bilhão para a economia mundial do turismo.( HOSTELLING INTERNACIONAL, 2016). Página 16

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Hostel no Brasil O Brasil começou a fazer parte dessa história em 1961 com o casal de educadores cariocas

Os aspectos construtivos de um hostel são bastante variados, não estabelecem um padrão

Joaquim e Ione Trotta. Depois de conhecerem um albergue na França em 1956, eles se

especifico, desde modo, encontram-se hostels do padrão mais simples aos mais luxuosos.

inspiraram e trouxeram a ideia para o nosso país.

Os estilos adotados variam bastante conforme a sua localização, clima, fator temático, no

O primeiro hostel brasileiro foi fundado no bairro de Ramos, no Rio de Janeiro, recebendo o nome de “Residência Ramos”, permanecendo aberto de 1965 até 1973. Com a popularização do movimento hippie nos anos sessenta, acompanhado da geração “pé na estrada” e dos movimentos estudantis, a ideia foi se tornando mais forte. Em contrapartida, funcionavam dois hostels no estado de São Paulo que foram fechados pelo Governo Militar

entanto, todos devem atender o mínimo necessário para seu funcionamento. No Brasil existe o Manual de Abertura e Operação de Albergues da Juventude, no qual são apontadas as diretrizes quanto a localização, estrutura, recursos humanos, equipamentos, produtos e serviços que devem ser prestados e a legislação especifica. De acordo com esse Manual, as estruturas físicas ficam divididas em:

sob a alegação de reunir jovens universitários.

Recepção- Onde os hóspedes recebem todas as informações referentes ao funcionamento do albergue, dicas para que o cliente aproveite ainda melhor a

Atualmente, os hostels trazem uma apelação pela socialização e são respeitados

viagem, como por exemplo, dicas de passeios, transportes, festas, onde comer e etc.

mundialmente. O resultado disso, é que o mercado vem aumentando cada vez mais no nosso país, tornando-se referência para quem deseja fazer economia sem deixar de lado a

Área de convivência – este é um espaço onde todos os hospedes se encontram

segurança e o conforto na hora de procurar um lugar para se hospedar.

para conversar sobre viagem e trocar experiências. É importante que seja espaçosa e com assentos confortáveis. Muitos albergues ou hostel oferecem também área

Sendo assim, podemos dizer que o desejo do professor Schirrmann, idealizado lá no início

com jogos e piscinas.

do século passado tomou forma e vem desde então possibilitando que não só jovens, mas

Cozinha - este é um ambiente para uso comunitário, onde é possível que cada

pessoas de todas as idades e classes sociais tenham a oportunidade de viajar, ter

hospede faça a sua própria comida. É interessante que o ambiente seja planejado

experiências enriquecedoras e conhecer lugares novos.

para que os clientes possam realizar suas atividades com conforto e segurança. Dormitórios Coletivos/ Quartos Privativos – o albergue ou hostel poderá ofertar

O Brasil está entre os 15 países com maior quantidade de albergues em todo o mundo, sendo

somente quartos coletivos ou optar também pela oferta de quartos privados para

o líder na América Latina, segundo a Hostelling International. Atualmente existem 164 hostels

casal e grupos de amigos. E importante que casa hóspede tenha um armário

e albergues inscritos no Sistema de Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas do Ministério

individual com chave para guardar seus pertences.

do Turismo, o Cadastur, e mais de 30 mil turistas credenciados à rede Hostelling International Banheiros - podem ser coletivos ou separados por sexo ( no estilo dos encontrados

no Brasil.

em academias e clubes) ou podem ser privativos dentro do próprio quarto. (SEBRAE, 2012, p.8)

Diretrizes para o projeto de Hostel Os hostels (albergues) seguem normas propostas pela Federação Brasileira de Albergues da Juventude (FBAJ), filiada a International Youth Hostel Federation (IYHF), que consiste na Federação Internacional de Albergues da Juventude, possuidora da marca Hostelling International (HI).

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4 – JUSTIFICATIVA

Desse modo, busca-se reconhecer o hostel como hospedagem alternativa, de tarifas reduzidas e de qualidade e compreende-lo como uma possibilidade de relação entre o turismo e a melhoria de espaço urbano, fundamentado se na critica à oferta dominante de

No Brasil, o potencial de desenvolvimento turístico tem colaborado intensamente para a consolidação dos avanços sociais e econômicos do pais. Mesmo com uma grande complexibilidade territorial, a melhor distribuição de renda e um intenso programa de

hospedagem de luxo e de massa. .

iniciativas publicas contribuíram em uma larga escala para a popularização do mercado turístico. Além disso, o progresso da barateamento das passagens áreas, os incentivos ao turismo rodoviário e marítimo, bem como surgimento de meios alternativos para a organização de viagens alavancaram a representação desse segmento. Recentemente, a realização de megaeventos esportivos sediados no Brasil, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, consolidou a posição do pais como um dos destino mais procurados pelos turistas. De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério do Turismo durante os jogos olímpicos de 2016, 87,7 % dos turistas estrangeiros tem a intenção de voltar ao Brasil. (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2016). Paralelamente a esse panorama, nas ultimas décadas, o turismo tem registrado fortes mudanças no segmento, a partir da aproximação dos mercados especializados e da personalização dos serviços. Percebe-se uma crescente procura por viagens mais flexíveis e em grupos menores, atestando a visibilidade do turismo individual e backpacker nos últimos anos. O turismo contemporâneo, ou flexível, empregando-se uma analogia ao processo de acumulação atual, incorpora também os avanços tecnológicos de transportes e comunicação, facilitando a articulação entre os lugares. Os hostels, que tem como principal usuário, o turista backpacker (mochileiro), vêm ganhando espaço. Segundo o Estado da demanda Turística Internacional (2015), o interesse de estrangeiros por campings, albergues e hospedagem de baixo custo cresceu de 1,6% em 2004, para 5,0% em 2015, no Brasil. Esse meio de hospedagem evidencia uma diferenciação em relação á hotelaria convencional, uma vez que oferece espaços de inclusão social e o compartilhamento de acomodações, garantindo assim preços mais acessíveis.

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5 – ESTUDOS DE CASO

Hostel California Café Bar Fator inspirador: Cores e fachada Ficha Técnica Arquitetos: Não disponível Localização: Rua João Moura, 607 – Pinheiros Ano: 2012 Área: Informação não disponibilizada.

O Hostel (antigo Guest607) está localizado na Rua João Moura, 607 no bairro de PinheirosSP. Seu público são casais, estudantes grupos de jovens e mochileiros. O Hostel California foi fundado por Cassia Saldanha (chefe de cozinha e empresária), viajante e com ampla experiência em hostel ao redor do mundo. O hotel foi inaugurado em um sobrado que tem referencia com os hostels da Europa. A decoração foi escolhida com a ajuda de uma consultoria, através de inspirações de viagens na Europa e revistas de decoração. Seu estilo é Californiano, anos 1940, tem cores fortes e alegre, pensado para que as pessoas se sintam em casa. No térreo possui um pequeno bar,

Tipo de projeto: Reforma

integrado ao local de café da manhã. Os serviços do hostel oferecidos são: Café da manhã, wi-fi, ar condicionado, frigobar, serviço de quarto, serviço de lavanderia, uma área para fumantes, balcão de turismo, toalhas, cofre, aluguel de bicicletas. Programa No Térreo fica a recepção, bicicletário de rua, o Café bar, cozinha industrial para uso do hostel, banheiros feminino e masculino e o deposito. No 1° pavimento há quatro quartos, sendo dois coletivos (um quarto com três beliches e o outro com 5 camas) e duas suítes. Também há banheiro coletivo feminino e masculino. No subsolo fica a cozinha compartilhada, lavanderia para uso do hostel, espaço de trabalho, e três quartos ( dois privativos e u coletivo) e banheiro coletivo.

Figura 19 Fachada do Hostel Fonte: designweekend.com.br

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PLANTA DOS PAVIMENTOS

Figura 22 Café Fonte: Facebook Hostel California Café bar

Figura 20 Plantas com setorização Fonte: Poshtel: um novo conceito de hospedagem

Figura 23 Quarto compartilhado Fonte: Facebook Hostel California Café Bar

Figura 21 Corredor Fonte: Facebook Hostel California Café bar

Figura 24 Cozinha compartilhada Facebook Hostel California Café Bar

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BEE. W Hostel Bar Ficha Técnica Fator inspirador: Terraço Arquiteto: Marcus Thomé ( Green Studio)

Marcus Thomé ( Green Studio) que transformou um casaram dos anos 1930 em um hostel. E o design de interior foi feita por Camila Zion. No hostel também conta com uma agencia de viagens própria e um bar. Foram utilizadas técnicas sustentáveis na reforma do edifício, os tijolos e outros materiais da antiga construção foram retirados e usados novamente, gerando uma economia de recursos.

Localização: Rua Haddock Lobo, 167 – Consolação. Ano: 2013 Área: 450 m²

Figura 26 Terraço Fonte: beew.com.br

A cobertura verde ajuda na diminuição da temperatura da edificação e serve também pra captar a agua da chuva, reduzindo seu consumo e utilizando para as descargas dos banheiros. No terraço da cozinha tem uma horta orgânica com ervas e temperos que pode ser utilizados pelos hospedes na preparação de seus alimentos. Os serviços oferecidos dos hostel são: recepção 24 horas, armários, bicicletário, ar condicionado, sauna, wi-fi, café da manhã, roupa de cama, serviços de limpeza, serviços de Figura 25 Fachada Fonte: Facebook BEEW- HOSTEL BAR

O Hostel fica localizado na Rua Haddock Lobo, 167 no bairro da Consolação – SP. Seu publico em maioria jovens estrangeiros e brasileiros. O BEE. W HOSTEL BAR foi criado pelos quatros amigos mochileiros ( Diego Mariz, Gustavo Dermendjian, Gustavo Rondon e Luciano Fanucchi). O arquiteto responsável pelo projeto é

lavanderia e passeios e informações turísticas Programa No térreo está localizado a recepção, o bar, sala de tv e três quartos compartilhados e banheiro coletivo feminino e masculino. No 1° pavimento fica a cozinha compartilhada e mais três quartos compartilhados e também banheiro coletivo feminino e masculino. Página 21

PROJETO HOSTEL E BAR


No 2° pavimento fica o terraço com churrasqueira.

PLANTA DOS PAVIMENTOS

Figura 28 Bar Fonte: beew.com.br

Figura 29 Quarto Retro Fonte: beew.com.br

Figura 27 Plantas com setorização Fonte: Poshtel: um novo conceito de hospedagem

Figura 30 Cozinha compartilhada Fonte: beew.com.br

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Hostel La Buena Vida Fator inspirador: Fachada e interior. Ficha Técnica

Na entrada pelo nível da rua localiza-se um lobby onde está a recepção, as escadas localizada no meio do edifício levam ao diferentes espaços do hostel, distribuídos em dois níveis, a área de serviço, cozinha compartilhada, espaço longe com internet, terraço com lugar para tomar sol e os quartos.

Arquitetos: ARCO Arquitectura Contemporânea Localização: México D.F, México Ano: 2011 Área construída: 360 m² Estrutura: Concreto

O Hostel fica localizado em uma área residencial da Cidade do Mexico, onde o bairro foi desenvolvido no inicio do século 20. A proposta dos arquitetos foi de criar uma fachada dupla- pele, para minimizar o ruído externo, sua fachada também é cheia de cor e textura que faz com que o hostel chamasse atenção a partir de qualquer lugar da rua. Destaca-se na fachada suas formas geométricas em uma combinação de vários tons de magenta, conhecido como rosa mexicano.

Figura 32 Plantas dos pavimentos nivél 1 e 2 Fonte: Archdaily

Figura 31 Fachada do Hostel Fonte: Archdaily

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São oito quartos compartilhados que somam 48 beliches, a capacidade dos quartos é de 4 a 10 camas beliche. Cada quarto tem seu banheiro integrado e casa uma das camas conta com um locker para que os hospedes estejam seguros de que seus pertences estarão seguros durante sua estadia.

Figura 35 Quarto compartilhado Fonte: Archdaily Figura 33 Plantas dos pavimentos nivél 3 e 4 Fonte: Archdaily

Figura 36 Quarto compartilhado e sanitários Fonte: Archdaily

Figura 34 Fachada e corte Fonte: Archdaily

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. Figura 37 Cozinha Compartilhada Fonte: Archdaily

Figura 39 Terraço Fonte: Archdaily

Figura 38 Sala de computadores Fonte: Archdaily

No interior do hostel foi selecionada uma paleta de 5 cores diferentes. Os tons de cor, tanto nos muros, como no mobiliário combinam com murais com caveiras num estilo sincronizado com todo o conceito que mantém a tradição mexicana em um de seus elementos mais representativos

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6- CONDICIONATES FÍSICOS

6.1 INSOLAÇÃO Elaboração de estudos de sombra dos edifícios vizinhos e luz no inverno e no verão.

Figura 41 Estudo de insolação em 3D, elaborada pela autora no projrama Sketchup

Figura 40 Mapa do terreno com insolação e vegetação Fonte: Gegran do Geosampa editado pela autora

Para criar um projeto precisamos analisar as condicionantes físicas, na figuras acima analisamos a vegetação existe ao redor do terreno para analisar o sombreamento, a orientação do sol, para sabermos o caminho do sol, nota-se que a fachada da rua São Sebastião está virada para o norte, onde irá pegar o sol o dia todo no inverno.

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6.2 TOPOGRAFIA

A lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei 16.402, 22 março de 2016), são instrumentos que estabelece as diretrizes para a utilização do espaço urbano na cidade, subdivide o território de acordo com os parâmetros de densidade e oferta de infraestrutura. De acordo com a lei, o terreno está inserido na ZEU – Zona de Estruturação Urbana, do anexo da lei, temos como indicação: 

Taxa de impermeabilização máxima permitida é de 1%;

Gabarito máximo NA

Recuos devem estar de acordo com a tabela;

Coeficiente de aproveitamento máximo é de 4,

Taxa de ocupação máxima para edificações é de 0,70

Figura 42 Mapa do terreno com cotas Fonte: Gegran do Geosampa

Há duas cotas no terreno, a mais alta que é 741,33 na rua estilo barroco e a mais baixa 740,34 que passa pela rua São Sebastião. 6.3 LEGISLAÇÃO APLICADA AO LOTE Figura 44 Tabela de Parâmetros de ocupação

Conforme o Plano Diretor da cidade de São Paulo, O Terreno fica em uma Zona Eixo de Estruturação e Transformação Urbana (ZEU), a principal característica de territórios que

A execução de um projeto arquitetônico deve conter a legislação vigente, que informe a

estão neste eixo é aproximar a população do transporte público.

tipologia da edificação e aos critérios para a escolha do terreno, entre outros caracteres. As principais informações legais serão o Plano Diretor de São Paulo, o Código de Obras, Edificações do Município, a NBR 9050 (Lei de Acessibilidade a Edificação, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos); Codigo dos Bombeiros ( NPT 011 Saídas de Emergência). Com base nas legislações citadas acima, serão a base para as decisões projetuais.

Figura 43 Mapa de legislação Fonte: Geosampa

Página 27 PROJETO HOSTEL E BAR


12.1 LEGISLAÇÃO Conforme a LEI Nº 16.402, DE 22 DE MARÇO DE 2016 “Art. 7º As Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU) são Área total do terreno: 900 m² Calculo do lote: Área x CA: (900 x 3= 2.700m²) Área x T.O: (900 x 0,70% = 630 m²) Área x T.P (900 X 0,20% = 180m²)

porções do território destinadas a promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos de modo articulado com o sistema de transporte público coletivo, subdivididas em: I – Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU): zonas inseridas na

CALCULO DO LOTE COM PROJETO FINALIZADO

Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana, com parâmetros de CA: 1.738,80 m²

parcelamento, uso e ocupação do solo compatíveis com as diretrizes da referida

TO: 369 m² (41% )

macrozona;”

TP:362,58 40% permeável

Quadro 3 – Parâmetros de ocupação

Figura 45 Fonte: Geosampa

Quadro 3ª- Quota Ambiental Pontuação mínima, Taxa de Permeabilidade Mínima e fatores por perímetros de qualificação ambiental

Figura 47 Fonte: Geosampa

Conforme o Plano Diretor de São Paulo, uso não residencial que é o projeto, as vagas de garagem vai ser contada por m² ou seja, o terreno tem 900 m² por tanto pode haver 9 vagas de garagem (máximo).

Figura 46 Fonte: Geosampa

O terreno está localizado em uma Zona de Estruturação Urbana (ZEU).

Página 28 PROJETO HOSTEL E BAR


7 - O HOSTEL

7.1 CONTEITO E PARTIDO DO PROJETO O hotel é conhecido por ser um ambiente jovem, despojado e confortável, com base nos estudos de caso e outras referências de hostel pelo mundo, o meu partido é criar uma edificação que atenda essa exigência de ser um ambiente descontraído e o público alvo são jovens brasileiros e estrangeiros. O edifício não terá um gabarito muito alto, pois o entorno dele é comporto por edificações baixas e o intuito não é projetar um edifício que não se encaixaria na paisagem urbana. O conceito é uma edificação com sustentável, que transmita um ambiente aconchegante e receptivo para os hospedes. A sustentabilidade no edifício vai ser com um sistema de captação da agua da chuva e reuso da água. Na fachada o intuído brincar com formas geometria e sempre evidencias o verde, criando um edifício diferente para a região.

Figura 48 Conceito de hostel ilustrado Fonte: Plano de negócios barra grande social hostel

Abaixo vemos como é a chegada de um hospede no hostel, as etapas até o dormitório.

Figura 49 Fluxograma de atendimento, elaborado pela autora

Página 29 PROJETO HOSTEL E BAR


7.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Programa de necessidades Conforme a analise nos estudos de caso feito, o programa de necessidades de um hostel pode ser bem diversificado. Porém, identifica-se uma setorização comum na maioria dos estabelecimentos. No projeto foi dividido em 5 setores: 1- Setor Administrativo: Setor que reúne áreas da parte administrativa e organizacional do hostel como a recepção, guarda- volumes e sala para administração. A recepção dos hosteis deve funcionar 24 horas, realizando o check-in dos hóspedes e o controle de acesso durante todo o tempo. Próximo a recepção, há uma área para o deposito de bagagens, controlada pela recepção para o armazenamento de pertences dos hospedes. SETOR ADMINISTRATIVO AMBIENTES

ÁREA( m²)

QUANTIDADE

TOTAL

Recepção

72,40

1

72,40

Guarda-volumes

15,60

1

15,60

Escritório

21,20

1

21,20

Sanitários Fem/Mas

3,00

2

3,00

2- Setor Hospedagem: Esse setor engloba todas as tipologias de acomodações disponíveis no hostel: Quartos coletivos, quartos de família, quartos de casal, e quartos acessíveis. Os quartos coletivos são acomodações que podem hospedar grupos de 4,6,8 até 12 pessoas, equipados com beliches e armários. Além disso esses quartos se dividem em 3 tipos: misto para grupos do sexo masculino e feminino, o quarto feminino e o quarto masculino. Os quartos de casal, ou duplo, são acomodações com cama de casal e uma cama extra, com banheiro privativo. Os quartos acessíveis, são acomodações com duas camas de solteiro e banheiros acessíveis, que buscam atender pessoas com mobilidade reduzida. SETOR HOSPEDAGEM AMBIENTES

Quarto Quádruplos Feminino

17,42

1

4

17,42

Quarto Quádruplo Masc.

17,42

1

4

17,42

Quarto acessível

16,67

1

2

16,67

WC Acessível

6,10

1

3- Setor Serviços: Esse setor é composto por áreas de serviços em geral: Deposito de material de limpeza, deposito de comidas e bebidas, rouparia, lixo/gás, e além disso há uma copa com área de estar para os funcionários realizarem as refeições e utilizarem durante os intervalos do expediente. A lavanderia é um espaço com maquinas e secadoras para as roupas de cama de uso da hospedagem. Os depósitos e o lixo/gás são voltados para o armazenamento de produtos de limpeza em geral, para alimentos e para o lixo e gás, este ultimo item tem contato direto com a parte externa edificação. SETOR SERVIÇOS AMBIENTES

ÁREA (m²)

QUANTIDADE

TOTAL

D.M.L

9,65

1

9,65

Deposito comidas e bebidas

3,10

1

3,10

Cozinha do bar

16,82

1

16,82

Copa funcionários

5,83

1

5,83

Lavanderia

16,72

1

16,72

4- Setor uso comum: Esse setor inclui áreas de uso coletivo do hostel, como: terraços, horta, áreas de convivência, cozinha, refeitório, lavanderia, sala de jogos. Os terraços são áreas de convivência externas, um espaço para contemplação . Na cobertura há a área da piscina e também um vestiário feminino e masculino. A sala de jogos e de computadores são para uso dos hospedes, assim como a cozinha, o refeitório e a lavanderia, equipados com eletrodomésticos e mobiliários adequado para o compartilhamento das atividades. Em todos os pavimentos há sanitários.

ÁREA (m²)

QUANTIDADE

LEITOS

TOTAL

SETOR USO COMUM

Quartos Duplos

23,42

5

10

91,50

AMBIENTES

Quartos Mistos

36,34

3

24

109,02

Página 30 PROJETO HOSTEL E BAR

6,10

ÁREA (m²)

QUANTIDADE

TOTAL

Cozinha

35,16

1

35,16

Refeitório

60,68

1

60,68


Lavanderia

39,07

1

39,07

Sala de tv

58,98

3

158,34

Terraço

30,10

3

90,30

Piscina

150,86

1

150,86

Vestiário

23,00

2

60,00

Sala de Jogos

83,23

1

83,23

WC feminino

19,97

3

59,91

WC masculino

19,50

3

99,50

5- Setor uso misto: Esse setor é para o publico em geral e para os hospedes do hostel. E comporto pelo Lounge bar e sanitários. O lounge está localizado na entrada do bar, que é um espaço para esperar do bar, em seguida tem o bar, com área de mesas , sanitários feminino e masculino. SETOR USO MISTO AMBIENTES

ÁREA (m²)

QUANTIDADE

TOTAL

Bar

98,20

1

98,20

Sanitários

10,90

2

21,80

QUADRO DE CIRCULAÇOES DO EDIFICIO (horizontal e vertical) PAVIMENTOS Térreo Mezanino 1° Pavimento 2° Pavimento 3° Pavimento 4° Pavimento TOTAL

ÁREA (m²) 136,10 99,55 86,95 86,95 86,95 77,85 574,35

CARACTERISTICAS

A área total construída é de 1.738,80 m², sendo 33% destinado a circulação Página 31 PROJETO HOSTEL E BAR


8- ESTUDOS DE VIABILIDADE 8.2 Estudo de volumetria 8.1 Croquis

Nesse estudo criei volumetrias correspondente aos estudos de viabilidade, onde todos os pavimentos são diferentes, criando espaços para terraços (em verde) e dando uma profundida para a edificação.

Figura 50 Estudo elaborado pela autora

São três croquis representando os estudos de viabilidade. Figura 51Volumetria elaborado pela autora

Página 32 PROJETO HOSTEL E BAR


9- SETORIZAÇÃO

Depois dos estudos de viabilidade e volumetria, cheguei a esse resultado de setorização:

Figura 53 Setorização, elaborado pela autora

Figura 52 Organograma de fluxos do projeto, elaborado pela autora

Página 33 PROJETO HOSTEL E BAR


CONCLUSÃO

Conclui que depois de analisar a evolução do crescimento da cidade, observa-se que o turismo tem uma grande influencia no desenvolvimento de uma cidade, tanto para o setor econômico, quanto para o setor cultural, incentivando a expansão das atividades turísticas para atrair visitantes para a cidade. O hostel possui flexibilidade em seus ambientes para atender todos os tipos de viajantes. Além de ser um edifício funcional que contribui pra a sociedade por ser um equipamento que estimula o convívio entre pessoas, pois cria um intercambio cultural. Assim foi com o projeto, trouxe uma nova perspectiva para os turista e para a população através da arquitetura que se destaca entre os edifícios existentes.

Página 34 PROJETO HOSTEL E BAR


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2018.

Página 35 PROJETO HOSTEL E BAR

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Página 36 PROJETO HOSTEL E BAR


C

1

IMPLANTAÇÃO

ESC 1:100

PN E

7

7.1 5

5.1 5

RR

P.

0

5

3.4

OC O

PÇ ÃO

DE

4.9

BA

RE CE

4.7 6

5.1

SA LA

1

DE

1.3 3

74

M

GA GE

BA

6

2.0

8.0 0

PA

CO

AD M

ÃO

SA L

R

BA

HA

ZIN

CO

2

4.7 8

0

7.8

3

9

6.9

74 0.3 4

4

AC ES S

O

ES TA CI ON AM

EN TO

O

LIXO

ÚBL SO P ACES

AC ES S O SP ED

HO ES

TIL O

ES

B

A

21 SÃ ST

BA

SE IÃO

Norte

4.5 6

7.81

ICO

7.4 3


No rte

4.14

8.22

QUARTO QUADRUPLO

4.97

4.96

QUARTO MISTO

14.52

D.M.L COZINHA

PNE

REFEITÓRIO

QUARTO QUADRUPLO 17m²

QUARTO MISTO 24m²

PNE

3.02 744,33

5.09

ROUPARIA

3.23

3.35

4.97

7.38

SUÍTE

6.08

LAVANDERIA COL.

SUÍTE

3.02 5.14

SUÍTE 1 - 19 m²

2

MEZANINO ESC 1:100

TIPOLOGIAS ESC 1:50

SUÍTE 2 - 21m²


No

rte

No

rte

QUARTO QUADRUPLO

QUARTO QUADRUPLO

QUARTO ACESSIVÉL PNE

QUARTO MISTO

QUARTO MISTO

SUÍTE PNE

DEP. DEP.

SALA DE TV

SALA DE TV HALL

HALL

SUÍTE

SUÍTE

747,33

VESTIÁRIO MASC.

VESTIÁRIO MASC.

4.87

VARANDA 1

8.2

VESTIÁRIO FEM.

VESTIÁRIO FEM.

3

PRIMEIRO PAVIMENTO ESC 1:200

4

SEGUNDO PAVIMENTO ESC 1:200

VARANDA


No r

No

te

rte

3.86 9.78 3.28

QUARTO QUADRUPLO

FLIPERAMA

SUÍTE

4.77

FLIPERAMA

4.62

4.62

QUARTO MISTO

DEP.

JOGOS

DEP.

8.00 SALA DE TV

1.87

4.00

HALL

4.48

SUÍTE

757,73

754,73

VESTIÁRIO MASC.

5.70 VESTIÁRIO FEM.

5.00

2.95

4.64

3

8.3 VARANDA

2.12

5

TERCEIRO PAVIMENTO ESC 1:200

6

QUARTO PAVIMENTO ESC 1:200

PISCINA


No r

te

ESPÉCIES - PAISAGISMO Eugenia Uniflora PITANGUEIRA

Morus nigra HORTA

AMOREIRA

Buxus sempervirens

BUXINHO Bambusa textilis gracilis BAMBU DE JARDIM

CASA DE MAQUINAS

Senna macranthera PAU FAVA Tibouchina mutabilis 760,73

MANACÁ DE JARDIM

HORTA

Allamanda cathartica

ALAMANDA Ixora cocanca

IXORA Rhododendron simsii

741.33

7

COBERTURA ESC 1:200

AZALEIA

Bromelia balansae BROMÉLIA Rosa hybrid ROSEIRA-TREPADEIRA Thunburgia mysorensis SAPATINHO DE JUDIA Pilea Cadierei ALUMINIO Anthuriam ANTÚLIO


1

2

3

4

A

763.73

760.73 760.73

757.73 757.73

754.73

754.73

747.33

SÃO SEBASTIÃO

750.33 750.33

747.33

744.33 744.33

741.33 741.34 740.34

CORTE A-A ESC 1:100

CORTE B-B ESC 1:100

B

C

D


SÃO SEBASTIÃO

HOSTEL

BAR

ESTILO BARROCO

FACHADA - RUA ESTILO BARROCO

SÃO SEBASTIÃO

FACHADA - RUA SÃO SEBASTIÃO

FACHADA - ESTACIONAMENTO


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