simplificadamente, o engenheiro mostra o caminho e tem a verdade. A arquitetura, que é coisa de emoção plástica, deve empregar elementos que atinjam nossos sentidos e satisfazer nossos desejos visuais, dispô-los de maneira que tal visão nos afeta pela delicadeza ou brutalidade, ou quaisquer formas que nossos olhos vejam claramente e que nossos espíritos medem.
Então temos o arquiteto frente ao engenheiro. Para o arquiteto, três lembretes: 1. o volume, totalidade de percepção; 2. a superfície, envelope que amplia ou diminui a sensação de percepção do volume; 3. a planta que é a geradora do volume, da superfície e pela qual tudo é gerado irrevogavelmente.
Depois ainda ha os traçados reguladores, um dos meios a se atingir essa matemática sensível, sendo a garantia contra o arbitrário, proporcionando a satisfação do espírito
A arte segundo Larousse é a aplicação dos conhecimentos para a realização de uma concepção. Pois são os engenheiros que hoje conhecem! De maneira a aquecer, ventilar, iluminar!
e
A arquitetura é o produto dos povos felizes e o que produz povos felizes. Os engenheiros fazem arquitetura pois empregam-lhe o cálculo, saído das leis da natureza, e assim sentimos sua harmonia! Aí esta a estética do engenheiro!
Tenham em mente o problema da arquitetura.
a Sam ’an n Sant
Ao homem de negócio - banqueiros industriais e comerciantes, que através de seus trabalhos nos trazem a beleza de criar coisas sobre as quais reina a lei da economia, o cálculo unido a ousadia e a imaginação -resta viver em um ambiente apertado por objetos que não lhe são mais uteis, ninharias. parecia confuso. Na fábrica e no banco eram mais felizes. Nós reclamamos em nome do transatlântico, do avião e do automóvel, a saúde, a lógica, a audácia, a harmonia, a perfeição.
lna Caro
Senhores pintores e escultores, campeões da arte de hoje, que tem que suportar tantas zombarias e que sofrem tanta indiferença, limpem suas casas, unam seus esforços para que se reconstruam cidades. digam enfaticamente que a arquitetura tem necessidade de sua atenção.
paio 5.2
É um fato de arte, um fenômeno de emoção, fora das questões de construção, além delas. A construção é para sustentar, a arquitetura e para EMOCIONAR. A emoção arquitetural existe quando a obra soa em você ao diapasão de um universo cujas leis sofremos, reconhecemos e admiramos. Hoje a pintura precedeu as outras artes.Sendo a primeira, atingiu uma unidade de diapasão da época. A pintura moderna se presta aa meditação, não conta mais estórias. Depois do labor, é bom meditar.
J 201
finalmente é agradável falar arquitetura.
/ U FR - FAU
a i g o l o d o t e M
ma. r o f e int u g se a d á ed s 1. O arquiteto é coordenador e deve os t conhecer a influencia da industrialização, bem como ti e explorar as novas relações ditadas pelo desenvolvimento social e
de transição par o n a l aa op e form r b o s aç s a i ão e d de si a ar h n qu i m
Há o cliente, "os olhos que vêem", os habitantes da casa e na multidão nas cidades.
O homem moderno é infeliz pois habita uma casa que não é de seu tempo. A casa o sufoca, repugna. Ele foge e se desmoraliza. Ao engenheiro conduzido pelo cálculo e pela lei da economia, nos poe de acordo com a lei do universo. Atingimos a harmonia. Ao arquiteto deveria caber a ordenação de a, tur na. e t i i formas, realizando uma ordem que é pura rqu máqu , a e a a criação de seu espírito; afeta ão d em pel escol eus ç u a d s intensamente nossos sentipro do hom zar um avam a z a i i dos, sentimos então a par ação deal ibil umo craviz opius i compat beleza. r es ovo Gr es m n ndo a alter o é: el u i m W tà va ed sca o, imp sar de a ques u b ã . pe os uç os itet onstr ados. A pont u q u ar ns ac ini tos vida ram pe a, def i u a e ur a, m oe err ratico rojet a post u g p s ov ep o pó entido epção uma n d ém nc xto o s nte vesse de co u tamb o c No devol ceitos ealizo que os con sier id Nov ourbu Le C is? idea
Há uma grande escola nacional de arquitetos e há em todos os países , escolas que embrulham inteligências jovens e lhes ensinam o falso, o artifício e as obsequiosidades dos cortesãos. Não temos mais dinheiro para construir monumentos históricos. Precisamos nos justificar. Os engenheiros pensam nisso e construirão.
científico.
2. Na era da especialização, o método é mais importante que a instrução. A formação do arquiteto deve ser de natureza abrangente e incentivar a busca por uma convicção própria, e toda essa criação deve ser parte de um todo orgânico, de nosso mundo-ambiente.
3. o pensamento tridimensional é a disciplina arquitetônica básica. Os sentidos devem ser aguçados de modo a perceber o sentido da distancia espacial e escala humana.
4.O saber só pode tornar-se vivo através da experiência pessoal, prancheta e obra precisam estar ligadas em todas as fases do estudo.
5. o primeiro ano a prática do desenho e da oficina devem iniciar o estudante aos fundamentos da construção, ao mesmo tempo que um curso de projeto propõe a melhora da vida da comunidade.
6.No segundo e terceiro anos o atelier de projeto e construção deve ser completado pela atividade na obra e pelo laboratório de construção da escola. A história da construção seria incluída nesta etapa.
7. A construção precisa ser ensinada como parte integrante do projeto, e precisam estar em relação com as realidades do terreno e com o objetivo que a construção vai servir, levando em conta a vizinhança e ao fator econômico.
Ao arquiteto da minha geração cabe uma grande missão. Para vencer o abismo entre realidade e idealismo, precisamos criar uma geração nova de arquitetos em contato íntimo com os novos meios de produção.
É mais importante ensinar um método de raciocínio do que meras habilidades. Ao artista coube isolamento, resultado de dúvida e o ceticismo externos sobre nunca ser capaz de produzir a arte a altura de seus antepassados. Ao aluno cabe o incentivo a formar seus próprios pensamentos!
Na educação do arquiteto criativo, importa mais o procurar e menos o examinar!
9.Os estudos históricos devem ser iniciados ao terceiro ano, resguardando os alunos da imitação. Ajudá-los-ão então a pesquisar origens de obras primas e as funções sociais ou religiosas das concepções. 10.Professores devem ter experiência suficiente para estimular constantemente o aluno, e conduzi-lo a iniciativa própria. 11. As escolas de arquitetura devem ser menores, para serem mais produtivas, garantir a participação conjunta de professores e alunos em todas as tarefas. 12. O professor não deve ser sobrecarregado, a fim de poder treinar individualmente seus alunos.
Em
Descobre-se então uma nova postura, uma nova concepção de vida!
8.Os estudantes devem ser educados para o trabalho em grupo - também com estudantes de vocações afins - a fim de aprenderem como se atua em sociedade com outros. Tal dinâmica solidifica e equilibra o trabalho, e impede o sensacionalismo.
su m a,
Penso em uma escola onde todas as formas de trabalho criativo coexistam e dependam umas das outras, e escola que deve exercer influencia viva no design. O artista não mais está distante em suas idealizações, assim como o homem de negócios é menos material e mais humano.