Portfolio - Caroline Côrte Real

Page 1

c么rte-real

caroline


côrte-real

caroline 23 anos brasi l ei ra rua frei caneca | sp co rtereal .carol i ne@gmai l .com 11 | 98681- 4382 programas au to c a d 2D p h o tosh o p in d esig n illu tr ato r sk e tch u p vr a y

a r q u iteta r ecém fo r m a d a , c o m g r a n d e i n te r e sse n a á r e a p r o je tu a l e te ó r i c a . p a r ticip an te d o c a m p o a c a d ê m i c o , e c o m c e r ta e x p e r i ê n c i a n o m e r c a d o d e tr ab alh o, te n h o inte r e sse n a c o n tí n u a e x p a n sã o d e m e u s c o n h e c i m e n to s. b u sco me d ed icar a s a ti v i d a d e s se m p r e c o m o i n te r e sse n a tr o c a d e a p r e n d izad o. i di omas in g lê s a va n ç a d o fr an cês in te r me d i á r i o a tivid ad esextras _fr e e la n c e r | p r o d u ç ã o d e i m a g e n s | e sc r i tó r i o L A B i | 1m ê s

formação en sin o su p e r io r 2010-2015 universid ad e p r e sb ite r ia n a macken zie a r q u itetu r a e u r b a n ismo mod e la g e m em a r q u itetu r a g en étic a r h in o e g r a ssh o p p e r ( curs o com o p r o fessor me str e er n esto b u e n o )

_estag iár ia | p r oje to s/ r e fo r m a s d e r e si d ê n c i a s | tr a b a l h o n a á r e a d e e x p o sições ar tíst i c a s. g e o r g e mills ar q ui te tu r a | 2 a n o s _p ar tic ip a n te g r u p o d e p e sq u i sa - T E R R IT Ó R IO S E T E M P O R A L ID A D E S p r o fessor es p ar tic i p a n te s i g o r g u a te l l i , l i ze te r u b a n o , d a n i e l c o r si , l u i z g u ilh e r me castr o e c e l so sa m p a i o | 2013 _p r oje to d e in ici a ç ã o c i e n tí fi c a | o r i e n ta d o r p r o f. d r . i g o r g u a te l l i | PIBIC 2014 _p ar tic ip a n te d o jo r n a l d e c i r c u l a ç ã o i n te r n a d a fa u - m a c k e n zi e jor n al p ’a tu á | 20 14 _p ar tic ip a n te d o d i r e tó r i o a c a d ê m i c o d a fa c u l d a d e d e a r q u i te tu r a m a c k e n zi e | DAF AM | 2011 - 2013


projetocinco projeto individual - passarela - v達o 100m


projetosete estudo preliminar - ĂĄrea luz - trĂŞs participantes


projetosete projeto individual - ĂĄrea luz - hab+comĂŠrcio


tra b a lh o fin a l d e g ra d u a çã o l fragmentação do programa orientador lucas fehr caroline côrte-real CIRCULAÇÃO

ESTRUTURA PRINCIPAL

USOS DO ESPAÇO

MATERIALIDADE

ESTRUTURA PRINCIPAL

USOS DO ESPAÇO

CIRCULAÇÃO

MATERIALIDADE

A circulação do edifício bus ca s er um local passivel de utiliz ação. U ma v ez que a propos ta do obj eto, visa a realização de ativ idades fís icas , a rampa foi projetada com intuito de também funcionar como pis ta de corrida, onde por ela, é possivél v is ualiz ar todas as ativ idades realiz adas nos pavimentos.

Estrutura metálica foi escolhida pela facilidade de montagem, diversidade de modulações, maior possibilidade de grandes vãos e peças estruturais de menor dimensão. No objeto proposto também foi adotado a utilizacao de laje steel deck, para o travamento transversal da estrutura.

No centro do proje to e s tã o l o c a l i z a d o s s a l a s , q u e p o s s i b i l i ta m multiplas ativida d e s , d e s d e e s p a ç o s q u e a b r i g a m a u l a s d e dança, yoga, musc u l a ç ã o a l o c a i s d e s u p o r te p a r a a s a ti vi d a d e s realizadas no local , c o mo ve s ti á r i o s e l a n c h o n e te .

A l é m d a r a mp a c o mo c i r c u l a ç ã o , o p r o je to p o s s u i u ma g e n e r o s a e s c a d a d e c h a p a me tá l i c a d o b r a d a , c o m fe c h a me n to e m d u a s d a s l a te r a i s c o m vi d r o c o l o r i d o ; e g u a r d a - c o r p o e m c h a p a me tá l i c a p e r fu r a d a C a r a c te r í s ti c a d e to d o s o s o b je to s p r o p o s to s , b u s c a n d o a ti n g i r u ma me s ma l i n g u a g e m vi s u a l .

E s tr u tu r a me tá l i c a fo i e s c o l h i d a p e l a fa c i l i d a d e d e mo n ta g e m, d i ve r s i d a d e d e mo d u l a ç õ e s , ma i o r p o s s i b i l i d a d e d e g r a n d e s vã o s e p e ç a s e s tr u tu r a i s d e me n o r d i me n s ã o . N o c a s o , o s p i l a r e s me tá l i c o s ta mb é m s e r ve m d e a p o i o p a r a i l u mi n a ç ã o e s u p o r te p a r a s r e d e s .

A p r o p o s ta d o o b je to vi s a s e r u m mo me n to d e p a u s a e d e s c a n s o , e s tr a te g i c a me n te p o s i c i o n a d o p r ó x i mo a e s t a ç ã o d a L u z , p o s s i b i l i ta a u ti l i z a ç ã o ta n to i n d i vi d u a l q u a n t o e m g r u p o s , u ma ve z q u e a s r e d e s e b a n c o s p o s s i b i l i ta m a al t e r a ç ã o d o s l o c a i s a q u e e s tã o i n s e r i d a s .

A circulação do objeto se da por quatro escadas inseridas em locais distintos, levando do térreo ao primeiro pavimento que possuem a mesma situação de uso, e ao segundo pavimento onde foi proposta uma laje verde.

O objeto apresenta a mesma característica de fechamento dos outros propostos. A escada de chapa metálica dobrada, acompanhada do vidro colorido em duas de suas laterais e a chapa metálica perfurada no guarda corpo.

ESTRUTURA PRINCIPAL

USOS DO ESPAÇO

MATERIALIDADE

FACHADA

ESTRUTURA PRINCIPAL

CONEXÕES DE ACESSO

USOS DO ESPAÇO

ÁTRIO CENTRAL

A e s t r u t u r a m e t á l ic a f o i u t iliz a d a p a r a a c o n s t r u ç ã o d o a b r ig o t e m p o r á r i o p o r s u a s q u a lid a d e s c o m o a r á p id a m o n t a g e m e p e ç a s m a i s e s b e lt a s , f a c ilit a n d o a im p la n t a ç ã o d o p r o j e t o .

O t é r r e o a b r ig a o e s p a ç o d e o f ic in a s e v e s t iá r io s , c o m a c e s s o la t e r a l a o f u n d o d o lo t e p a r a c a r g a e d e s c a r g a d e m a t e r ia is , e n q u a n t o n a la j e s u p e r io r e s t ã o d o r m it ó r io s e a d m in is t r a ç ã o .

A e s t r u t u r a p r in c ip a l é c o m p o s t a p o r p e ç a s m e t á lic a s , a s s im c o m o a c ir c u la ç ã o ( e s c a d a s e r a m p a f r o n t a l d e a c e s s o ) q u e s ã o e m c h a p a m e t á lic a d o b r a d a p in t a d a d e a c o r d o c o m a c o m u n ic a ç ã o v is u a l. C o n c r e t o e v id r o c o m p le t a m o e d if íc io .

O g u a r d a c o r p o , p a r t e p r in c ip a l d o e le m e n t o d e c o m p o s iç ã o d a f a c h a d a , é e m c h a p a m e t á lic a p e r f u r a d a c o m u m a p a g in a ç ã o e m p e ç a s d ia g o n a is , c o n s t r u íd a a p a r t ir d e d if e r e n t e s t o n s e perfurações.

O e d if íc io f o i im p la n t a d o s e e n c o n t r a e n t r e d u a s e m p e n a s e s o b u m a p e q u e n a c a s a j á e x is t e n t e . A lo g is t íc a d e m o n t a g e m e a p o s s ib ilid a d e d e v e n c e r v ã o s c o m p e ç a s e s b e lt a s le v o u a e s c o lh a d a e s t r u t u r a m e t á lic a .

O e d if íc io s e c o n e c t a c o m s e u s v iz in h o s a t r a v é s d e p a s s a r e la s m e t á lic a s e c o m a c e s s o s in t e r c a la d o s , d e f o r m a q u e c a d a a n d a r d o n o v o e d if íc io s e t o r n a u m a n e x o a o e x is t e n t e .

A s la j e s d e c o n c r e t o s e a p o ia m n a e s t r u t u r a m e t á lic a , c r ia n d o u m a e x p a n s ã o d o s e d if íc io s v iz in h o s , o n d e o n o v o e s p a ç o f u n c io n a c o m o s u p o r t e a o p r o g r a m a j á e x is t e n t e , c r ia n d o n o v a s p o s s ib ilid a d e s d e u s o e o c u p a ç ã o .

O e d if íc io a n e x o p o s s u i u m á t r io c e n t r a l o n d e s e lo c a liz a a e s c a d a d e c ir c u la ç ã o , q u e c o n c e c t a t o d o s o s p a v im e n t o s , v is a n d o u m e s p a ç o m a is a m p lo e u m a m e lh o r v e n t ila ç ã o , u m a v e z q u e s u a la r g u r a é p e q u e n a .

sesc ceu programas | prefeitura centro cultural

rua libero badaró, 360 a t i v i d a d e

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA TÉRREO escala 1:250

PERSPECTIVA rampas circulação

PLANTA TIPO 1º ao 5º PAVIMENTO escala 1:250

OBJETO

FRAGMENTOS

OBJETOS MENORES

Único objeto contém todos os programas anteriormente citados, concentrando muitos usos em um único local, que (pode) ter um raio de abrangência muito limitado.

Hipótese de fragmentar esses programas, e distribuí-los por uma região. Dessa forma, o caminho que levaria a pessoa de um local para o outro dentro de um edifício, se tornaria a própria cidade.

A idéia de fragmentar programas implica na diminuição dos objetos, dessa forma, trabalhou-se com a idéia de utilizar espaços que a cidade propicia, espaços residuais.

rua casper líbero, 684

f í s i c a

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

PROGRAMAS Programas e equipamentos incorporados a grandes objetos de concentração de cultura/atividade/instituição, como quadras, piscinas, oficinas, bibliotecas, apresentações entre outros.

r e d á r i o

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA COBERTURA escala 1:250

PERSPECTIVA salão multiuso

PLANTA TÉRREO escala 1:250

PERSPECTIVA integração com a praça

e

rua vieira de carvalho, 149

b i c i c l e t á r i o

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

a b r i g o

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO escala 1:250

PERSPECTIVA andar superior

CONTRA-RÓTULA esc | 1 5500

PERSPECTIVA entrada

av. rio branco, 722 1/2

t e m p o r á r i o

a p o i o

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

PLANTA TÉRREO escala 1:250

PLANTA TIPO 1º ao 5º PAVIMENTO escala 1:250

PLANTA COBERTURA escala 1:250

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA TÉRREO escala 1:250

PERSPECTIVA entrada

r e s i d e n c i a l

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

PLANTA TIPO 1º ao 5º PAVIMENTO escala 1:250

PERSPECTIVA rampas circulação

tfg um trabalho final de graduação apresentação geral

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

PLANTA COBERTURA escala 1:250

PERSPECTIVA salão multiuso


CIRCULAÇÃO

ESTRUTURA PRINCIPAL

USOS DO ESPAÇO

MATERIALIDADE

ESTRUTURA PRINCIPAL

USOS DO ESPAÇO

CIRCULAÇÃO

MATERIALIDADE

A c i rc ul a ç ã o do e di fí c i o b us ca s er um local pas s iv el de uti l i za ç ã o . Uma ve z que a pro pos ta do obj eto, v is a a r ealiz ação de a ti vi da de s fí si c a s, a ra m pa foi pr oj etada com intuito de ta mbé m func i o na r c o mo pi sta de cor r ida, onde por ela, é pos s iv él vi sua l i za r to da s a s a ti vi da de s r ealiz adas nos pav imentos .

Es tr utur a metálica foi es colhida pela facilidade de montagem, div er s idade de modulações , maior pos s ibilidade de gr andes v ãos e peças es tr utur ais de menor dimens ão. N o obj eto pr opos to também foi adotado a utiliz acao de laj e s teel deck, par a o tr av amento tr ans v er s al da es tr utur a.

No centro do projeto estão localizados salas, que possibilitam multiplas atividades, desde espaços que abrigam aulas de dança, yoga, musculação a locais de suporte para as atividades realizadas no local, como vestiários e lanchonete.

Além da rampa como circulação, o projeto possui uma generosa escada de chapa metálica dobrada, com fechamento em duas das laterais com vidro colorido; e guarda-corpo em chapa metálica perfurada Característica de todos os objetos propostos, buscando atingir uma mesma linguagem visual.

Estrutura metálica foi escolhida pela facilidade de montagem, diversidade de modulações, maior possibilidade de grandes vãos e peças estruturais de menor dimensão. No caso, os pilares metálicos também servem de apoio para iluminação e suporte paras redes.

A proposta do objeto visa ser um momento de pausa e descanso, estrategicamente posicionado próximo a estação da Luz, possibilita a utilização tanto individual quanto em grupos, uma vez que as redes e bancos possibilitam a alteração dos locais a que estão inseridas.

A circulação do objeto se da por quatro escadas inseridas em locais distintos, levando do térreo ao primeiro pavimento que possuem a mesma situação de uso, e ao segundo pavimento onde foi proposta uma laje verde.

O objeto apresenta a mesma característica de fechamento dos outros propostos. A escada de chapa metálica dobrada, acompanhada do vidro colorido em duas de suas laterais e a chapa metálica perfurada no guarda corpo.

sesc ceu programas | prefeitura centro cultural

PROGRAMAS Programas e equipamentos incorporados a grandes objetos de concentração de cultura/atividade/instituição, como quadras, piscinas, oficinas, bibliotecas, apresentações entre outros.

rua libero badaró, 360 a t i v i d a d e

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA TÉRREO escala 1:250

PERSPECTIVA rampas circulação

rua casper líbero, 684

f í s i c a

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

PLANTA TIPO 1º ao 5º PAVIMENTO escala 1:250

r e d á r i o

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA COBERTURA escala 1:250

PERSPECTIVA salão multiuso

PLANTA TÉRREO escala 1:250

e

b i c i c l e t á r i o

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO escala 1:250

PERSPECTIVA integração com a praça

PERSPECTIVA andar superior

tfg um trabalho final de graduação pranchas um e dois


tra b a lh o fin a l d e g ra d u a çã o l fr agmentação do pr ogr ama or i entador l uc as fehr caroline côrte-real USOS DO ESPAÇO

CIRCULAÇÃO

MATERIALIDADE

ESTRUTURA PRINCIPAL

USOS DO ESPAÇO

MATERIALIDADE

A p r op ost a d o obj e t o v i s a s e r u m m o m e n t o d e p ausa e descan so, est rat egi c a m e n t e p o s i c i o n a d o p ró x i m o a e s t a ç ã o da L u z, p ossib ilit a a u t i l i z a ç ã o t a n t o i n d i v i d u a l q u a n t o e m grupo s, um a vez q u e as re d e s e b a n c o s p o s s i b i l i t a m a a l t e ra ç ã o do s l ocais a q u e est ão i n s e ri d a s .

A c i rc ul a ç ã o do o bje to se da po r quatr o es cadas ins er idas em l o c a i s di sti nto s, l e va ndo do té rre o ao pr imeir o pav imento que po ssue m a me sma si tua ç ã o de us o, e ao s egundo pav imento o nde fo i pro po sta uma l a je ve rde .

O obj eto apr es enta a mes ma car acter ís tica de fechamento dos outr os pr opos tos . A es cada de chapa metálica dobr ada, acompanhada do v idr o color ido em duas de s uas later ais e a chapa metálica per fur ada no guar da cor po.

A estrutura metálica foi utilizada para a construção do abrigo temporário por suas qualidades como a rápida montagem e peças mais esbeltas, facilitando a implantação do projeto.

O térreo abriga o espaço de oficinas e vestiários, com acesso lateral ao fundo do lote para carga e descarga de materiais, enquanto na laje superior estão dormitórios e administração.

A estrutura principal é composta por peças metálicas, assim c o m o a c i r c u l a ç ã o (e s c a d a s e r a m p a f r o n t a l d e a c e s s o ) q u e são em chapa metálica dobrada pintada de acordo com a comunicação visual. Concreto e vidro completam o edifício.

ÉRREO escala 1:250

sesc ceu programas | prefeitura centro cultural

PROGRAMAS

OBJETO

FRAGMENTOS

OBJETOS MENORES

Prog ramas e eq u ip amen tos in corp orad os a g ran d es ob j etos d e con cen tração d e cu ltu ra/ativid ad e/in stitu ição, como q u ad ras, p iscin as, oficin as, b ib liotecas, ap resen tações en tre ou tros.

Ún ico ob j eto con tém tod os os p rog ramas an teriormen te citad os, con cen tran d o mu itos u sos em u m ú n ico local, q u e (p od e) ter u m raio d e ab ran g ên cia mu ito limitad o.

Hip ótese d e frag men tar esses p rog ramas, e d istrib u í- los p or u ma reg ião. Dessa forma, o camin h o q u e levaria a p essoa d e u m local p ara o ou tro d en tro d e u m ed ifício, se torn aria a p róp ria cid ad e.

A idéia de fragmentar programas implica na diminuição dos objetos, dessa forma, trabalhou-se com a idéia de utilizar espaços que a cidade propicia, espaços residuais.

rua casper líbero, 684

r e d á r i o

e

rua vieira de carvalho, 149

b i c i c l e t á r i o

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

a b r i g o

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO escala 1:250

PERSPECTIVA andar superior

CONTRA-RÓTULA esc | 1 5500

t e m p o r á r i o

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

CO

PLANTA TÉRREO escala 1:250

PLANTA TIPO 1º ao 5º PAVIMENTO escala 1:250

P

PERSPECTIVA entrada

tfg um trabalho final de graduação prancha três


ESTRUTURA PRINCIPAL

USOS DO ESPAÇO

MATERIALIDADE

FACHADA

ESTRUTURA PRINCIPAL

CONEXÕES DE ACESSO

USOS DO ESPAÇO

ÁTRIO CENTRAL

A e strutura me tá l i c a fo i uti l i za da par a a cons tr ução do abr igo te mpo rá ri o po r sua s qua l i da de s como a r ápida montagem e pe ç a s ma i s e sbe l ta s, fa c i l i ta ndo a implantação do pr oj eto.

O tér r eo abr iga o es paço de oficinas e v es tiár ios , com aces s o later al ao fundo do lote par a car ga e des car ga de mater iais , enquanto na laj e s uper ior es tão dor mitór ios e adminis tr ação.

A estrutura principal é composta por peças metálicas, assim como a circulação (escadas e rampa frontal de acesso) que são em chapa metálica dobrada pintada de acordo com a comunicação visual. Concreto e vidro completam o edifício.

O guarda corpo, parte principal do elemento de composição da fachada, é em chapa metálica perfurada com uma paginação em peças diagonais, construída a partir de diferentes tons e perfurações.

O edifício foi implantado se encontra entre duas empenas e sob uma pequena casa já existente. A logistíca de montagem e a possibilidade de vencer vãos com peças esbeltas levou a escolha da estrutura metálica.

O edifício se conecta com seus vizinhos através de passarelas metálicas e com acessos intercalados, de forma que cada andar do novo edifício se torna um anexo ao existente.

As lajes de concreto se apoiam na estrutura metálica, criando uma expansão dos edifícios vizinhos, onde o novo espaço funciona como suporte ao programa já existente, criando novas possibilidades de uso e ocupação.

O edifício anexo possui um átrio central onde se localiza a escada de circulação, que concecta todos os pavimentos, visando um espaço mais amplo e uma melhor ventilação, uma vez que sua largura é pequena.

OBJETOS MENORES A idéia de f rag men t ar p rog ram as im plica na dim inuição dos objetos, de s s a f orma, t rab alhou- se com a idéia de ut ilizar espaços q u e a ci d ad e p r opicia, espaços r esiduais.

rua vieira de carvalho, 149 a b r i g o

CONTRA-RÓTULA esc | 1 5500

PERSPECTIVA entrada

av. rio branco, 722 1/2

t e m p o r á r i o

a p o i o

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

PLANTA TÉRREO escala 1:250

PLANTA TIPO 1º ao 5º PAVIMENTO escala 1:250

PLANTA COBERTURA escala 1:250

CORTE URBANO escala 1:1250

PLANTA TÉRREO escala 1:250

PERSPECTIVA entrada

r e s i d e n c i a l

PLANTA SITUAÇÃO escala 1:2500

CORTE LONGITUDINAL escala 1:250

PLANTA TIPO 1º ao 5º PAVIMENTO escala 1:250

PLANTA COBERTURA escala 1:250

PERSPECTIVA rampas circulação

PERSPECTIVA salão multiuso

tfg um trabalho final de graduação pranchas quatro e cinco


Um dia marcado pelo orgulho da cultura hip-hop na comunidade do Grajaú No dia 26 de janeiro, a zona sul de SP brilhou. O bairro do Grajaú, na Casa de Cultura Palhaço Carequinha, recebeu um debate sobre o Grafitti e a exibição do filme “Cidade Cinza”, em que reuniu nomes da cultura hip-hop como dos grafiteiros NUNCA, Mauro e Wellington Neri, o cantor Criolo e os diretores do filme, Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo. Através do incentivo da Sala 12, Imargem, Comunidade Cidadã, Fórum de Cultura do Grajaú e o Centro de Apoio e Promoção Social – CAPS, o Grajaú pôde celebrar um marco para o bairro; um evento gratuito, com grandes nomes da arte de rua, realizado em espaço aberto e com o apoio massivo de toda a comunidade. A discussão no debate foi além da produção do filme, mas a respeito do Grafitti. Para o diretor Marcelo, a população tem mesmo é que “ir para a rua, tem que pintar, sair cantando, tem que dançar, tem que fazer o que der na cabeça, tem que se manifestar, e ai vem o cinza na contramão que é um ‘cala a boca’. (...) a galera da rua não pode deixar o cinza calar, e não vai deixar. Coloque 40 kombis que vão ter 4.000 na rua ao mesmo tempo.” A arte de rua marginal, apesar de muito bem vista no exterior, é desvalorizada no Brasil, como o conta o grafiteiro NUNCA: “ ficou uma coisa estranha pra prefeitura de apagar o painel aqui, que é o lugar da onde a gente vem e deveria ser valorizado, e, ao mesmo tempo, a gente ser convidado pra pintar um dos maiores museus do mundo (no período em que o mural foi apagado na Avenida 23 de Maio, o grafiteiro estava fazendo uma exposição na ‘Tate Modern’, em Londres).”

Criolo, músico e um dos grandes representantes da comunidade do Grajaú na arte de rua marginal, falou um pouco sobre sua participação no filme e a composição da música tema do documentário em conversa bem simpática e descontraída com a equipe presente do Jornal P’átua: “Eles me convidaram pra participar do filme, que eles queriam usar ‘Não existe amor em SP’, mas eu fui lá escutar o que eles tinham pra falar, e fui ver o filme. Eu entendi que o filme era um documento importante, e ai, eu me senti tocado e já saquei qual que era do filme e pedi pra colocar logo no final, eu já estava no processo de construção ali, é uma simbiose.” O filme, além de participar do circuito comercial, está sendo promovido em diversas outras áreas do Brasil de forma mais acessível, física e economicamente, às comunidades. Para os diretores, “isso é uma missão do filme, espalhar ele, para o filme ser devolvido pra rua.” A repercussão do debate - que contou com mais de 250 pessoas - elucidou todo o reconhecimento genuíno do Grafitti e toda a cultura hip-hop pela periferia. Para Paula Medeiros, mediadora do diálogo, ativista do Fórum de Cultura do Grajaú e Educadora no CAPS, a mobilização realizada na Praça América é de extrema importância para a união da comunidade - “assim se faz a comunidade mais forte, faz a comunidade caminhar junta. “

“[...]Eu entendi que o filme era um documento importante, e ai, eu me senti tocado e já saquei qual que era do filme e pedi pra colocar logo no final, eu já estava no processo de construção ali, é uma simbiose.” CRIOLO

diagramação | colagem jornal p’atuá - organização estudantil jornal interno fau-mack


Seminário Internacional de Arquitetura, Tecnologia e Projeto 03 a 05 de novembro – Goiânia

título doResumo Expandido sobre agenciamentos territoriais urbanos:

Autor do trabalho possíveis diferenciações qualitativas nos modos de ocupação massiva de alguns lugares abertos e públicos caroline côrte-real HIPÓTESE – PROBLEMÁTICA cortereal.caroline@gmail.com [ouINTRODUÇÃO quase] na cidade de são paulo. Email do autor do trabalho

Apresentação do trabalho

A Hipótese e problemática

O trabalho tem como propósito a investigação de agenciamentos e construção de situações urbanas e arquitetônicas a partir do reconhecimento e mapeamento de micro-dinâmicas – “marginais”, efêmeras e/ou massivas - sociais existentes, independente ou a partir da presença ou montagem de suportes arquitetônicos, capazes de funcionar como motores de fortalecimento de outras lógicas urbanas, de diferentes processos de estruturação e movimentos de reterritorializações momentâneas de alguns territórios da cidade de São Paulo. Entende-se por micro-dinâmicas as ações realizadas que tem por característica, a saída pela tangente, da utilização cíclica de determinado espaço. E que pode compreender tanto a ação única de um sujeito - ou grupo - a partir do fortuíto e espontâneo ou a partir de suportes anteriormente instaurados – arquitetônicos, ou não – que visam desestabilizar e/ou instar diferentes usos a um local. Questionando a lógica, de que ocupações são essas que, apesar de momentâneas, apesar de sistemáticas, são capazes de iniciar movimentos imprevisiveis de reterritorialização dos territórios ‘aparentemente’ estáveis, pode se fazer um paralelo com o pensamento de Bernard Tschumi, onde a temática do espaço, evento e programa funcionam como balizadores de suas idéias, e que se revelam em muito de seus projetos. “Não há espaço sem evento e não há arquitetura sem programa.” 1 Ao abordar a questão do programa x espaço, Tschumi afirma que todas as sequências arquitetônicas tem pelo menos três categorias: o programa que é indiferente ao espaço (Indifference – sequências de eventos e sequências de espaços podem ser amplamente distintos entre eles); o programa que re-enforça o espaço (Reciprocity – sequência de espaços e sequência de eventos, podem, claramente, se tornar totalmente interdependentes e até a condicionar a existência de cada um); e o programa que trabalha obliquamente ou contra o espaço (Conflict – sequência de eventos e espaços ocasionalmente se colidem e contradizem um ao outro). Dessa forma, compreende-se que para a ocorrência dessas micro-dinâmicas imprevisíveis, não é necessária a decorrência de uma somatória de eventos adjacentes, podendo inclusive eclodir a partir de ações contraditórias contigenciais. Tal investigação tem o intuito de manifestar sobre essas diferentes formas de ocupação, expressão e usos dos espaços a partir de uma tentativa de formulação e questionamento de possíveis lógicas subjacentes (talvez invisíveis) em relação àquilo que se vê como mais visível ou aparente nessas formas de estruturação do espaço e expressão das dinâmicas, pois, seguindo Milton Santos 2, é possível sempre haver uma diferença entre forma e conteúdo, entre a expressão do território e suas lógicas constitutivas.

Apresentação de Resultados O Espaço

Com base nessa estruturação, o ponto de partida foi realizar estudos da conformação dos locais, analisando como aconteceram transformações que culminanaram na dinâmica uni a pluridimensionar que esses espaços apresentam nos dias de hoje. Em paralelo, diversas visitas a campo foram realizadas para que se pudesse observar as dinâmicas padrões dos locais e como elas se alternam perante à situações cotidianas e/ou situações atípicas. Como premissa para esse estudo, os territórios escolhidos foram lugares vulneráveis e mais sujeitos aos movimentos de reprogramação e desprogramação da lógica dominante do espaço. Não à toa, são lugares de concentração massiva, efêmera ou plural, vulneráveis portanto à interfências de diferentes âmbitos. Sobre esse processo, cria-se a hipótese de trabalhar essa análise a partir de três momentos distintos, classificando-os como: interferências/situações autoritárias, interferências/situações indutivas, interferências/situações espontâneas.

No que se diz respeito as interferências/situações autoritárias, discute-se a imposição de um zoneamento/comportamento a ser seguido em um lugar onde anteriormente se verificava uma - predominante - espontaneidade nas formas de utilização dos espaços. Partindo de uma análise em maior escala, através de Michel Foucault, tem se a ideia de governo e normalização do sujeito, onde, através da norma se chega em um maior controle sobre as massas, disciplinando o indivíduos a obedecer regras, - enquanto a lei separa e divide - a norma pretende homogeneizar. “A norma é o que pode aplicar-se tanto a um corpo que se quer disciplinar como a uma população que se quer regularizar [...] ” 3 Governo como relação entre sujeitos: conjunto de ações possíveis – Ele incita, induz, desvia, facilita, ou dificulta e no limite obriga ou impede absolutamente – uma ação sobre ações.

“O direito à cidade é, muito mais do que um direito de acesso individual ou grupal aos recursos que a cidade incorpora: é um direito de mudar e reinventar a cidade mais de acordo com nossos mais profundos desejos. Além disso, é um direito mais coletivo do que individual, uma vez que reiventar a cidade depende inevitavelmente do exercício de um poder coletivo sobre o processo de urbanização.” HARVEY, David

“[...] Conduta que tem por objetivo a conduta de outro indivíduo – Governar consiste em conduzir condutas.” 4 Analisando de um modo geral, essas normas/regras são quase sempre seguidas/obedecidas, muitas vezes, por ser uma imposição, e não partir do próprio sujeito, mas também em virtude disso, há a perspectiva ameaça de serem rompidas, umas vez que o limite, foi imposto. O limite traz sempre consigo o seu negativo: a possibilidade de sua deslimitação. A famosa Marquise do Parque, projetada por Niemeyer, foi construída com a intenção de ser um conector entre os objetos e não planejada com o intuito de se tornar um ‘abrigo’ para as diversas atividades realizadas por seus usuários. Esse uso sempre fora espontâneo, sem qualquer delimitação programática, mas que, recentemente a partir de uma imposição da administração do parque, skatistas, ciclistas e pedestres passaram a ter um local definido para o usufruto da Marquise. Ou seja, impôs-se um zoneamento em um lugar onde se verificava uma acentuada espontaneidade nas formas de ocupações e ações. Situação similar à escadaria do prédio da Gazeta, na Avenida Paulista, onde os próprios estudantes ou mesmo transeuntes utilizavam de forma diferenciada de sua função primária, mas que teve seu caráter modificado, a partir do momento que permanece fechada em determinados horários estipulados pela administração do prédio. Em relação as interferências/situações induzidas, o enfoque do estudo é na questão do suporte - infraestrutural ou não - suporte sendo aquilo que está sob, algo que não se impõe ou sobrepõe, nem preenche ou complementa 5 o local ao qual foi inserido, acarretando uma ressignificação espacial. Nesse campo de análise como o próprio nome apresenta, a idéia de estudo são os espaço que recebem a indução de algo, não necessariamente no sentido de impulsionar uma dinâmica específica, mas também de desestabilizar uma situação e consequentemente gerar uma situação outra, imprevisível. Como um dos exemplos pode se pegar como objeto de estudo a proposta de intervenção do arquiteto Rem Koolhaas no Edifício São Vito, registrada no livro Arte/Cidade, de Nelson Brissac Peixoto. Koolhaas, através da introdução de um elevador – uma infra-estrutura de mobilidade que alteraria a relação espaçotempo, porém, sem previsões quanto aos desdobramentos - propunha não a construção de algo estável ou a reorganização de uma estrutura mas, ao contrário, a desestabilização de uma situação aparentemente estável e a consequente abertura a uma situação outra e imprevisível, uma dinâmica diferente de uso, mas, ressaltase, baseada nas dinâmicas já estabelecidas pelos ocupantes do edifício. Fala-se, portanto, da possibilidade do que parece ser sempre o mesmo tornar-se repentinamente outro, porém, sem pré-determinações. Contudo, a intervenção de Koolhaas poderia ser pensada, ainda, como uma intervenção geradora de um movimento incontrolável, por isso, levantando a possibilidade de se tornar espontânea - conforme as características previamente instituídas. Já na análise das interferências/situações espontâneas, o cerne da dinâmica modificadora é o homem. O homem que tem a condição de transgredir às normas instauradas pela sociedade, que pensa por sí próprio e que através do exercício da autonomia, tem a capacidade de criar algo novo, inesperado. O sujeito que não se assujeita. “[…] da ordem do assujeitamento, implicando não só em uma relação de obediência, mas também na adoção pelo indivíduo do discurso do outro […]” 6 Como local em que, claramente, se vê essa autonomia do indivíduo, o Elevado Costa e Silva (Minhocão) se fecha para veículos durante o período noturno, fins de semana e feriados, e seu uso se torna livre para Considerações Finais pedestres e ciclistas, também servindo como concentração de Coletivos que promovem diversos tipos de atividades/eventos, transformando-se em um espaço de inúmeras possibilidades. Fato semelhante, a Praça Roosevelt - no sentido de ocupacional e não espacial - que após sua progressiva degradação recuperou sua qualidade efetiva de espaço público devido a reforma realizada pela Prefeitura de São Resultados Paulo, entregue em 2012. Hoje abriga os mais diversos usos, de skatistas e malabaristas, a reuniões e Conclusões . abertas -alcóolico anônimos- e ensaios/apresentações teatrais. A motivação da presente pesquisa é interrogativa e exploratória sem a pretensão de ser conclusiva ou elucidativa. Teve-se como finalidade levantar questões de como as intervenções nos espaços, sejam elas impositivas, indutivas, espontâneas, ou de outra ordem, são capazes de trazer um grau considerável de diferenciação qualitativa – o que, para nós, pode se refletir em diferentes atributos e atribuições do espaço público aberto - nas dinâmicas de ocupação, sugerindo processos bastante distintos de desterritorializações e reterritorializações de territórios configurados.

1

TSCHUMI, Bernard. Architecture and Disjunction. Cambridge: The MIT Press, 1944.

2

SANTOS, Milton. Pensando o espaço do Homem. São Paulo, EDUSP, 2012

3

FOUCAULT, Michel. Espaço, Território e População. São Paulo, Martins Fontes, 2008.

4

CASTRO, Edigardo. Diccionario Foucault. Buenos Aires. Singlo Veintiurno, 2011.

5

GUATELLI, Igor. Arquitetura dos entre-lugaresl. São Paulo: SENAC, 2012.

6

ROLAND, Barthes, 1989.

*

Orientação Prof. Dr. Igor Guatelli

semináriointernacional cartaz para exposição forma urbana: rupturas e continuidades


colagem | monografia link | http://issuu.com/carolinecortereal/ docs/monografia_caroline_corte_real


colagem | monografia link | http://issuu.com/carolinecortereal/ docs/monografia_caroline_corte_real


concurso colaboradora concurso nova biblioteca usp Igor Guatelli + equipe


RECOMPOR REESTRUTURAR

REPERIMETRALIZAR RETERRITORIALIZAR RESIGNIFICAR

O CONCURSO t r o u x e a o p o r t u n i d a d e d e s e d i s c u t i r a l g u m a s percepções perante as condicionantes que determinam e c o n s t r o e m o t e r r i t ó r i o u r b a n o. A p a r t i r d a d e m o l i ç ã o do Elevado Perimetral, buscamos lançar um novo olhar sobre as motivações e objetivos das políticas públicas de i n t e r v e n ç ã o n a c i d a d e, p r o c u r a n d o n o s a t e n t a r à a l g u m a s questões que se fazem importante na compreensão das c i d a d e s c o n t e m p o r â n e a s. Pa r a i s s o l e v a n t a m o s h i p ó t e s e s r e f l e x i v a s s o b r e q u e m s ã o o s p r o t a g o n i s t a s, b e n e f i c i a d o s, d e s f a v o r e c i d o s, o i m p a c t o g e r a d o n a c i d a d e f í s i c a , e c o m o i s s o s e r e v e r t e p a r a c o m a s o c i e d a d e. R E - V I TA L I Z A R O U R E - Q U A L I F I CA R s ã o t e r m o s c o m u m e n t e utilizados ao descrever situações de transformações i n d u z i d a s, e m c e r t a s á r e a s, a t r a v é s d e p o l í t i c a s p ú b l i c a s. E s t a s se dão através da lógica onde se escolhe um espaço que irá r e c e b e r n o v o s e l e m e n t o s – a r q u i t e t ô n i c o s, i n f r a e s t r u t u r a i s, entre outros – e tem como intenção desencadear uma série d e t r a n s f o r m a ç õ e s, j á c o m o b j e t i v o s p r e d e t e r m i n a d o s. O próprio termo “planejamento” já nos conduz a esse sistema d e p e n s a m e n t o , o u s e j a , p r o p o r, d e f o r m a r a c i o n a l , u m a a ç ã o q u e a n t e c i p a e p r e v ê p o s s í v e i s c o n d i c i o n a n t e s, p a r a c o n s e g u i r s e a l c a n ç a r u m f i m d e s e j a d o. M a s o q u e p r o c u r a m o s ao re-vitalizar (trazer vitalidade) ou re-qualificar (trazer qualidade)? Qual é o real significado ao se atribuir esses t e r m o s e m o b r a s p ú b l i c a s ? E t a l v e z m a i s i m p o r t a n t e, p r a quem de fato essas reformulações são pensadas? A partir de um determinado período o planejamento urbano convencional deixou de controlar o crescimento urbano – no sentido de planos e regulamentos para guiar o uso do solo – e p a s s o u a e n c o r a j á - l o d a s m a i s d i v e r s a s f o r m a s. E s s a c o n v e r s ã o e c o a a t é o s d i a s d e h o j e, o n d e p o l í t i c a s p ú b l i c a s p a u t a d a s p o r g r a n d e s o b r a s i n f r a e s t r u t u r a i s, e / o u e v e n t o s d e r e l e v â n c i a c o m o C o p a d o M u n d o, O l i m p í a d a s, E X P O, e n t r e o u t r o s, s e t o r n a m c o m b u s t í v e l p a r a a r e v a l o r i z a ç ã o e c o n ô m i c a d o s e s p a ç o s u r b a n o s. R e v a l o r i z a ç ã o, n ã o n o s e n t i d o d o v a l o r d e u s o c o m u n i t á r i o d a c i d a d e, e s i m d o v a l o r f u n d i á r i o e i m o b i l i á r i o, q u e a t e n d e a o s i n t e r e s s e s d e u m g r u p o e s p e c í f i c o. O resultado dessas lógicas operativas que controlam o uso do solo é uma cidade segregada, onde os fluxos financeiros e os processos especulativos são os agentes de transformação que c o n s t i t u e m u m a f o r ç a ú n i c a q u e c o n s t r ó i o e s p a ç o u r b a n o, o u o destrói para a sua reconstrução em uma outra condição que lhe pode ser benéfica. A inserção de novos equipamentos com fins de valorização e marketing, a especulação imobiliária, a concentração d e c a p i t a l e a p r i v a t i z a ç ã o d o e s p a ç o u r b a n o, g e r a m u m a u r b a n i z a ç ã o e x c l u d e n t e, e q u e f a z d a s c i d a d e s h o j e v e r d a d e i r a s m á q u i n a s d e p r o d u ç ã o d e r i q u e z a s, o n d e o e s p a ç o se torna mercadoria. Na prática, essas transformações acabam sempre sendo “colocar cada um em seu devido lugar”, ou seja, realizar uma higienização de áreas ditas c o m o d e g r a d a d a s, s e m d e f a t o e n f r e n t a r a s r e a i s c a u s a s, acentuando os já conhecidos problemas de segregação social e espacial, onde o acesso e o direito à cidade é d e f i n i d a p e l a c o n d i ç ã o e c o n ô m i c a d o c i d a d ã o. INFRAESTRUTURA URBANA é c o m p r e e n d i d a c o m o o conjunto de elementos e serviços necessários para o bom f u n c i o n a m e n t o d a s c i d a d e s. R e d e s d e á g u a , e s g o t o, l u z , g á s, t e l e f o n e, t r a n s p o r t e, e n t r e o u t r o s e l e m e n t o s e s e r v i ç o s q u e provêm um suporte para uma maior qualidade de vida das p e s s o a s. P r o p o m o s o e x e r c í c i o d e e x t r a p o l a r o q u e d e f a t o pode ser compreendido como o suporte para a vida urbana, e que talvez possa ir além das necessidades primárias e r a c i o n a l i z a d a s j á e s t i p u l a d a s. A partir de um símbolo do que era infraestrutura urbana – o e l e v a d o p e r i m e t r a l – b u s c a m o s u t i l i z a r d e s e u s e l e m e n t o s, a s v i g a s m e t á l i c a s, e p r o p o r u m a r e - c o m p o s i ç ã o , r e estruturação e re-significação, onde a antiga infraestrutura s e t o r n a ( s e e x p a n d e, p o d e v i r a s e r ) u m s u p o r t e, e x t r a p o l a n d o seu significado conforme arquiteto Igor Guatelli: “suporte como sous-porter ou sous-positions, ou aquilo que está s o b, q u e n ã o s e i m p õ e o u s o b r e p õ e, n e m p r e e n c h e o u complementa”. Buscamos fugir dos termos “requalificação” e “revitalização”, a premissa aqui é apenas compreender e assumir a proposta dada, se utilizar das vigas metálicas do antigo elevado e re-compor e re-estruturar, dando assim u m n o v o s i g n i f i c a d o a e s s e s o b j e t o s. O PRESENTE CONCURSO n o s d á o p o r t u n i d a d e p a r a r e f l e t i r o q u e s i g n i f i c a m e s s a s t r a n s f o r m a ç õ e s i m p o s t a s n a c i d a d e. O que se propõe é a reflexão acerca dos agentes e instrumentos q u e s ã o u t i l i z a d o s e s u a s c o n s e q u ê n c i a s, m u i t a s v e z e s c a m u f l a d a s d i a n t e d a s t r a n s f o r m a ç õ e s v i s í v e i s, e m q u e p o r trás da valorização e construção de novos equipamentos c u l t u r a i s, e m p r e e n d i m e n t o s i m o b i l i á r i o s e i n f r a e s t r u t u r a s urbanas em áreas antes ditas como “degradadas”, está uma trama de elementos que deveria ser analisado com uma m a i o r a t e n ç ã o.

n. RP119 n.0000

REPERIMETRAL - CONCURSO DE IDÉIAS

concurso

1

autor | Caroline Côrte-Real e Renato Assada


concurso autor | Caroline C么rte-Real e Renato Assada


concurso autor | Caroline C么rte-Real e Renato Assada


c么rte-real

caroline

11 | 9 8681 - 4382 cortereal.caroline@gmail.com


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.