História da magia - IOW

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Magia e suas Civilizações

Amélia Nikkolloeva Petrovich www.ilvermornyonlineworld.com 1


Sumário Introdução.....................................................................................................................................3 Mesopotâmia................................................................................................................................4 Celtas.............................................................................................................................................5 Egito..............................................................................................................................................6 Grécia ...........................................................................................................................................7

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introdução às origens da Magia

Neste livro remontaremos as diferentes formas de magia com o passar dos séculos em diferentes civilizações, associando-as de maneira a encontrar semelhanças e desvendar as heranças deixadas através do tempo até os dias atuais. Embora não seja possível determinar um único individuo ou cultura como responsável pela criação da magia, a própria palavra (magia) teve sua origem derivada do nome dos altos

sacerdotes da antiga Pérsia, chamados magi. Estes sendo conhecidos por dons proféticos e imensa sabedoria, sua forma de magia quase sempre tendo associação com Adivinhação.

As práticas mágicas transmitidas através das gerações ao longo dos séculos, tiveram origem em diversas civilizações, e foram propagadas até que se transformassem em diferentes ramificações e chegassem às práticas que utilizamos atualmente.

Houve também uma breve diferenciação entre Alta Magia e Baixa Magia, antigas classificações muito utilizadas. Sendo a primeira associada à religiosidade e tomada de

conhecimentos místicos que pudessem aproximá-los (em semelhança) aos deuses; enquanto que a segunda é associada à praticidade do cotidiano.

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MesopotâMia Na Antiga Mesopotâmia, acreditava-se que a religião e a magia eram partes inseparáveis de um

mesmo todo, pois ambos eram vistos como uma forma de união entre a realidade física e palpável e as esferas mais complexas e sutis da existência humana. Esses povos acreditavam que os deus eram seres cósmicos que criaram o Universo, e que em seguida deixou um tanto de sua espiritualidade para os homens e mulheres, assim estes poderiam dar

continuidade as criações na terra. Dessa maneira, eles possuíam uma espécie de ‘código de conduta’ – práticas estabelecidas e místicas – na qual entravam em contato com os deuses.

Os mesopotâmicos buscavam compreender o universo através da magia, considerando a realidade como algo múltiplo, variável, e portanto utilizavam de práticas mágicas para tentar afetar fatos da realidade ou fazer previsões – tanto da vida quanto do mundo físico. Assim, a separação entre a magia e a religião praticamente não existia, pois praticar magia era

também praticar religião, uma vez que essas práticas eram feitas por sacerdotes e sacerdotisas que foram especializados para fins específicos e diversos.

A filosofia que possuíam era de que a religião em si era um ato mágico, pois crença, fé, confiança, dedicação e amor são em si mesmos características do divino dentro e fora de nós, e somente podem ser percebidas e sentidas com os Olhos do Espírito e a Abertura da Alma.

Como os povos do Oriente Próximo eram literatos, amantes da palavra escrita, eles registraram com minúcia e precisão seus encantamentos/feitiços oficiais em tábulas de argila (escrita cuneiforme), estas inúmeras tábuas cozidas de argila inscritas com encantamentos e preces mostram-nos claramente a importância das artes mágicas para os povos ancestrais.

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Celtas Primeiramente, é importante enfatizar que a base de ambas é a mesma, pois ambas as civilizações tiveram origem em Atlântida (a ilha desaparecida), embora seu desenvolvimento tenham se dado de maneira diferentes. Antes da catástrofe final, os Sábios e Sacerdotes fugiram da ilha e se dispersaram por quatro regiões distintas, embora as únicas que nos interessam no momento sejam os que foram para o

Noroeste da Europa, dando origem à Civilização Celta… e os que foram para o nordeste da África, dando orgiem à civilização egípcia.

A civilização celta manteve-se sempre ligada aos Deuses, que eram principalmente associados às forças da natureza, portanto sua prática era de Alta Magia. Eles faziam rituais e sacríficios que

cultuavam a natureza e fortificava seus poderes, assim como lhes era concebido bons presságios e abundância. Os Druidas (grupo no qual se encaixava os praticantes de magia) eram essencialmente bons com Astronômia, Medibruxaria e Encantamentos (principalmente os de mudança climático).

Outra coisa que ambas as civilizações tem em comum, é o fato de que eles não escreviam da maneira usual as práticas que faziam, provavelmente como tentativa de manter segredo sobre isso, portanto a maioria do conhecimento era passado oralmente, e apenas para pessoas específicas na sociedade. Os celtas utilizam de runas para deixar ‘marcados’ alguns dos conhecimentos que tinham para que não se perdessem com o tempo. E é graças a isso, que hoje temos conhecimento tão abundante sobre magia. Para os celtas, as runas também funcionavam como uma espécie de ‘varinha’, portanto não somos pioneiros na ideia de canalizar a magia de modo que os efeitos da prática que fazemos seja mais

eficaz. Na verdade, os celtas faziam isso a todo o momento, achavam bem mais preferível e fácil do que fazer uso apenas do ‘poder do pensamento’. No entanto, claramente as varinhas funcionam de modo mais prático do que as runas outrora foram. Há dois grandes bruxos que eram pertencentes a esta civilização, bruxos que foram grandiosos e são reconhecidos por todo o mundo bruxo, e inclusive pelo mundo no-maj, embora os vejam como lenda… são estes: Merlin e Morgana.

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egito Os sacerdotes eram os únicos que podiam praticar a magia, eles eram denominados como

‘escolhidos’, como se apenas eles pudessem atingir conhecimento pleno sobre a magia. Havia uma espécie de hierarquia entre eles, que denominava entre os magos mais ‘simples’ até os maiores e mais poderosos magos existentes. ( aliás, isso também ocorria na magia celta, embora de maneira menos

rigorosa). Apesar de terem associações e cultuações aos deuses em seus rituais, o que faz com que os egípcios sejam denominados como praticantes de Baixa Magia é a intenção por trás de suas

práticas, que são bem mais pragmáticas e egoístas, de modo a atingir benefícios próprios que possam facilitar seu cotidiano. Assim, dentre as práticas deles, posso citar a Astrologia, que era muito

importante para eles, pois acreditavam fielmente que o destino é decisivamente marcado antes do

próprio nascimento, portanto a partir da Astrologia podiam ter conhecimento sobre esse destino. Eles também eram muito adeptos dos amuletos, os utilizando para diversos fins diferentes, desde proteção contra males, até mesmo maior saúde e felicidade. Vejam… – a professora expõe o colar que carrega no pescoço – isso é um amuleto. Eu ganhei assim que entrei aqui na Academia, ainda uma criança, e ele serve para expandir a memória, dessa maneira eu poderia me dedicar melhor em meus estudos.

Eles também eram adeptos de poções…provavelmente muitos dos princípios que temos sobre ingredientes para poções veio dos egípcios, eles realmente exploravam os mais diversos ingredientes no preparo das poções que faziam para inúmeros fins.

Os encantamentos que faziam eram sempre associados à fórmulas, o que se assemelha bastante à nossa maneira, embora saibamos que é possível realizar feitiços sem fórmulas pré definidas, é bem mais fácil utilizar alguma pronúncia. Por isso, eles sempre usavam uma fórmula para os encantamentos que faziam. Eles também utilizavam os sonhos como forma divinatória, pois acreditavam que os sonhos eram revelações feitas pelos deuses, daí a importância de atentar-se a eles, de modo que possamos

interpretá-los da maneira correta e assim compreender o que estava por vir para agir de acordo com o futuro.

Os egípcios também foram grandes medibruxos, provavelmente essa é uma característica bem essencial de Atlântida, pois ambas as civilizações possuem muita afinidade com essa prática. Além disso, eles eram extremamente vingativos, portanto faziam usos de maldições o tempo todo. É

interessante pensarmos que eles não faziam distinção entre ‘ser bom’ e fazer maldições, a explicação para essa prática – que atualmente consideramos como Artes das Trevas – é de que era para sua

própria proteção, pois assim derrotavam os inimigos que tentavam lhes dissimar. E por ultimo, um fato adorável, é que os egípcios provavelmente foram grandes pioneiros em animagia. Os celtas também podiam fazê-lo, porém os registros egípcios são bem mais enfáticos a esse respeito, embora

associassem a transformação em animais à vida ‘pós-morte’. Assim, cultuavam alguns animais que acreditavam ser grandes magos e/ou deuses em forma de animais.

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gréCia A mitologia foi criada baseada em fatos reais, como já devem saber, e a feitiçaria esteve muito

presente através da Mitologia, porém sendo ‘mascarada’ como fenômenos de origem unicamente divina, e sendo transmitida como contos de fantasia e moral para os trouxas. Através dos tempos, a imagem de que a bruxaria era praticada apenas por mulheres se tornou disseminada na sociedade trouxa, tanto que na Inquisição as mulheres eram especialmente

perseguidas pela Igreja. Obviamente sabemos que em nossa sociedade há tantos bruxos quanto bruxas, no entanto, aparentemente na Grécia as praticantes de magia eram maioritariamente mulheres, de fato. Como eu estou dizendo desde o inicio do ano, a prática da magia deve ser definida principalmente

por sua intenção. A civilização grega de fato sempre buscou adquirir conhecimentos extraordinários acerca do Universo, no entanto eles não buscaram fazê-lo através da magia. Na verdade, eles

buscaram por diversos meio explorarem o mundo que viviam para adquirir os conhecimentos que perduram até os dias atuais. Mas eles utilizavam sim de magia, claro, porém usualmente para fins mais egoístas e individuais, para atingir certos desejos que eles não poderiam através de meios usualmente praticados.

As maiores práticas utilizadas por eles eram com o intuito de vingar-se de pessoas que acreditavam ter lhes feito algum mal. Ou mesmo, como forma de ter certa vantagem sobre outras pessoas (que

também podiam ser consideradas inimigas, de certa forma) como o negociante concorrente, ou em meio a um julgamento.

É claro que eles também praticavam rituais de magia para conseguir certas coisas para a sociedade, como oferendas aos Deuses para que lhes trouxesse algum benefício. Mas veja que ainda assim, a

prática ocorria como uma moeda de troca, eles davam algo e recebiam algo, nada mais. Através destes rituais, eles conseguiam um melhor clima para colheita, a fertilidade de seus animais, além da cura dos doentes.

Um dos métodos mais significantes adotados pelos gregos era os ‘Katadesmos’ – tabletes de chumbo ou argila amaldiçoados – eles escreviam nesses tabletes o que eles desejavam que acontecesse com o seu ‘inimigo’ e lançavam a maldição sobre estes.

Outro método bem prático que utilizavam era a Herbologia, na qual as mulheres tinham enorme importância, pois eram grandes conhecedoras das ervas, assim sabiam exatamente quais ervas

utilizarem tanto para fazer o bem quanto para fazer o mal. Elas experienciavam diversos tipos de plantas de modo a descobrir suas propriedades mágicas.

As mulheres também eram as maiores responsáveis por práticas para “conseguir um amor”, elas sabiam exatamente o que fazer para trazer o marido ‘fujão’ de volta ou para conseguir um casamento, fazendo com que o alvo de seus feitiços se apaixonasse.

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