S A N A B R U S
A R U T COS
OZINHO Ã T R E S DE ICÍPIO N U - 2018 M A O D N R E S LAC NO MOURA S URBA E IO U R Q Á R IT A NIVERS A DE P NTRO U E SISTEM C N A
INA PAV
CAROL
Trabalho de conclusão de curso Carolina Pavan Código 4010370 - Diurno A Centro Universitário Moura Lacerda Arquitetura e Urbanismo Orientadora - Marcela Cury Petenusci Ribeirão Preto, novembro de 2018
AGRADECIMENTO A Deus pоr tеr mе dado saúde е força pаrа superar аs dificuldades. A minha orientadora Marcela Cury Petenusci e a avaliadora Rosa Farias ,pelo apoio, disponibilidade, incentivo e empenho dedicado à elaboração deste trabalho Aos meus avós maternos e paternos, em especial ao meu avô Octacilio (in memoriam) a quem dedico este trabalho Aos meus pais Simone e Edivaldo, pelo amor, incentivo е apoio incondicional. Aоs amigos Natália, Gabriela, Helena e André, companheiros dе trabalhos qυе fizeram parte dа minha formação е qυе vão continuar presentes еm minha vida .
SUMÁRIO RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1 ÁREAS VERDES URBANAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 2 PARQUES URBANOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.1 PAISAGISMO CONTEMPORÂNEO 2.2 CORREDORES VERDES 2.3 FREDERICK LAW OLMSTED (1822-1903) 2.4 RICHARD T. T. FORMAN. (1935)
3 REFERÊNCIAS PROJETUAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.1 PARQUE MANCIAL DAS ÁGUAS PLUVIAIS 3.2 PARQUE SHANGHAI HOUTAN 3.3 HIGH LINE PARK 3.4 PARC DE LA VILLETTE
4 CONTEXTUALIZAÇÃO E LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 4.1 LOCALIZAÇÃO 4.2 BREVE HISTÓRICO 4.3 MAPA DE RODOVIAS E FERROVIAS 4.4 MAPA DE SISTEMAS VERDES E HIDROGRAFIA 4.5 MAPA DE CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES 4.6 MAPA DE USO DO SOLO 4.7 MAPA DE EQUIPAMENTOS 4.8 MAPA DE HIERARQUIA VIÁRIA 4.9 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO 4.10 VALORES DA COMUNIDADE 4.11 MAPA DE ZONEAMENTO DA MACROZONA URBANA DE SERTÃOZINHO – SP
5 PROCESSO DE PROJETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 5.1 DIRETRIZES GERAIS 5.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES
6 PROJETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 6.1 PLANO DE ZONEAMENTO 6.2 CONCEITO E PATIDO 6.3 ANTEPROJETO 6.3.1 IMPLANTAÇÃO 6.3.2 CORTES 6.3.3 QUADRANTES 6.3.4 PERSPECTIVAS
7 B I B L I O G R A F I A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
RESUMO Este trabalho busca a elaboração de projeto de intervenção urbana com o propósito de requalificação do trecho do córrego sul, a fim de proporcionar um espaço mais seguro, dinâmico,trazer mais qualidade de vida para o local e proporcionar momentos de lazer. Propõe-se valorização da qualidade de vida, mobiliário urbano, valorização da segurança local e recuperação da infraestrutura existente. A elaboração veio através de estudos sobre as características dos espaços públicos que atualmente tem se tornado segundo plano nas cidades.
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O Ã Ç ODU
Costuras Urbanas: Sistema de Parques Urbanos no Município de Sertãozinho foi o tema escolhido devido às diversas pesquisas realizadas sobre a cidade de Sertãozinho, nas quais nota-se que a área localiza-se em uma zona de grande importância para os bairros; Jardim Amália, Morada das Estrelas, Jardim Diamante e Conjunto Habitacional Antônio Pedro Ortolan ligando-os e conectando-os. A partir dos levantamentos feitos nota-se também uma ausência de áreas verdes voltadas às atividades de lazer e recreação. De acordo com Lobota Angelis (2002) o processo de urbanização das cidades trouxe reflexos negativos para a qualidade de vida dos moradores dos grandes centros urbanos sendo que a urbanização descontrolada trás vários problemas para a sociedade, como a produção de lixo, aumento da temperatura, poluição e etc., surge à necessidade de áreas verdes e por consequência áreas de lazer. Porém, as áreas verdes não acompanham o crescimento da população, ou seja, as áreas urbanas aumentam e as áreas verdes diminuem provocando um desiquilíbrio ambiental. A qualidade de vida da população depende da interação de espaços construídos e espaços que tenham uma relação mais próxima com a natureza, dessa forma, como objeto de estudo, propõe-se a requalificação às margens do córrego sul, na Av. Egisto Sichieri na cidade de Sertãozinho. Conforme Bezerra e Chaves (2015) afirmam, as prefeituras das cidades brasileiras acabam por deixar alguns espaços urbanos de lado por falta de fiscalização, desta forma transformando- os em espaços abandonados e degradados. Nestes casos, são indicados os projetos de requalificação urbana como forma de solução para tais ambientes e ainda uma reabilitação ambiental. A reabilitação ambiental é um processo de recuperação em que são tomadas medidas que visam à remedição ambiental de uma determinada área possibilitando novos usos. A reabilitação ambiental não resgata apenas espaços físicos, mas também transforma o meio social. Áreas degradadas são facilmente ocupadas por atividades ilícitas que excluem a população do local. A requalificação desses espaços em áreas de uso comunitário torna-os atrativos e mais seguros. Essas características fomentam a convivência social, a criação de identidade local e, em muitos casos, a geração de renda e empregos (SANCHES, 2011). A partir da década de 1980, quando começaram a dar mais importância às questões ambientais, fazer a junção entre crescimento urbano, preservação ambiental e qualidade de vida, os parques e jardins se tornaram uma exigência, não só estética e de lazer, mas também como lugares de defesa do meio ambiente. Segundo, Llardent (1982, p. 50):
As vidas nos grandes centros, e os problemas gerados pelas cidades contemporâneas, trazem a população uma vida agitada e estressante, com excesso de poluição, violência e trânsito. Com isso, há a necessidade de se pensar em estratégias para driblar esse problema. Nessa linha de raciocínio, Moro (1976, p. 15) relata que: A constante urbanização nos permite assistir, em nossos grandes centros urbanos, a problemas cruciais do desenvolvimento nada harmonioso entre a cidade e a natureza. Assim, podemos observar a substituição de valores naturais por ruídos, concreto, máquinas, edificações, poluição e etc., e que ocasiona entre a obra do homem e a natureza crises ambientais cujos reflexos negativos contribuem para degeneração do meio ambiente urbano, proporcionando condições nada ideais para a sobrevivência humana. O processo de urbanização da cidade de Sertãozinho aumentou com as atividades industriais, o que acarretou em um aumento populacional e na criação de novos loteamentos, essas mudanças vieram seguidas de diversos problemas ambientais, como poluição, redução de áreas verdes, desmatamento, entre outros. Há a necessidade de requalificar ás margens do córrego no trecho dos bairros Jardim Amália, Morada das estrelas, Jardim Diamante e Conjunto Habitacional Antonio Pedro Ortolan, fazendo com que se torne um local menos perigoso, trazendo vitalidade, conectividade entre os bairros, e buscando uma maior qualidade para o ambiente e uma integração do meio natural com o espaço urbano. Segundo Morero (2007): [...] apesar do conhecimento acadêmico da importância das áreas verdes urbanas, há uma tendência de se “economizar espaços para o lazer”, principalmente nas zonas urbanas mais pobres e, como consequência, pode-se causar a deterioração da qualidade de vida dos habitantes. (Morero, 2007, p. 19-30) Visto que esta área se encontra “esquecida”, os moradores próximos quase nunca utilizam o local de maneira apropriada, a área é conhecida por ser perigosa, escura e sem uso, dessa forma, transformar o local traria benefícios imediatos para quem habita a região. A cidade em si se beneficiará com essa intervenção, o projeto proporcionará um espaço de integração, segurança e lazer a comunidade. O objetivo é elaborar projeto de intervenção urbana, buscando a valorização da qualidade de vida, a requalificação do mobiliário urbano, a recuperação da infraestrutura existente, e consequentemente o aumento da segurança local.
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S A AN
As áreas verdes urbanas são caracterizadas por áreas que apresentam cobertura arbórea, arbustiva ou rasteira, ou seja, espaços que há predomínio de vegetação e que têm como papel principal fornecer qualidade de vida às cidades. Elas estão presentes em diversos lugares como; praças, parques, canteiros, áreas de preservação, unidades de conservação, áreas públicas, entre outros. Para Llardent (1982, p.151): Sistemas de espaços livres: Conjunto de espaços urbanos ao ar livre, destinados ao pedestre para o descanso, passeio, prática esportiva e, em geral, para recreio e entretenimento em sua hora de ócio. Espaço livre: Quaisquer das distintas áreas verdes que formam o sistema de espaços livres. Zonas verdes, espaços verdes, áreas verdes, equipamento verde: Qualquer espaço livre no qual predominam as áreas plantadas de vegetação, correspondendo, em geral, o que se conhece como parques, jardins ou praças. Percy Guzzo (2006), para Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana; ressalta que as áreas verdes são: “[...] um tipo especial de espaço livre urbano onde os elementos fundamentais de composição são a vegetação e o solo livre de impermeabilização” e que essas áreas devem ser constituídas por “[...] pelo menos 70% do seu espaço por áreas vegetadas com solo permeável.” As áreas verdes têm grande relevância para vida de quem moram nas cidades, elas servem não só para atividades de lazer e recreação ao ar livre, mas também ameniza os impactos ambientais existentes. Para Scalise (2002), as diferentes funções dos parques trazem benefícios para as cidades: A função ecológica- a presença da vegetação, do solo não impermeabilizado e da fauna, com melhorias no clima da cidade e na qualidade do ar, água e solo. A função social - relacionada com a possibilidade de lazer que essas áreas oferecem à população. A função estética - diversificação da paisagem construída e o embelezamento da cidade. Importância da vegetação. A função educativa - a possibilidade de oferecer ambiente para desenvolver atividades extraclasses e programas de educação ambiental. A função psicológica - as pessoas em contato com os elementos naturais dessas áreas, relaxam, funcionando como ante-estresse. Este aspecto está relacionado com o exercício do lazer e da recreação nas áreas verdes. (Scalise, 2002).
De acordo com a Fundação Cide (2004) apud FERREIRA (2005), com relação aos fatores urbanos, temos como benefícios das áreas verdes: Físico
Clima/ar Água Solo/subsolo
Alterações microclimáticas; Deterioração da qualidade do ar; poluição sonora; Alterações da quantidade de água; Alterações físicas do solo; Deterioração da qualidade hídrica;
Conforto microclimático; controle da poluição atmosférica; controle da poluição sonora; Regularização hídrica; controle da poluição hídrica; Estabilidade do solo; controle da poluição edáfica.
Alterações químicas e biológicas do solo;
Biológico
Flora Fauna Uso/ocupação do solo
Territorial
Infraestrutura/ serviços Dificuldades no deslocamento; aumento da necessidade de saneamento; redução da sociabilidade; Desperdício de energia.
Social Econômico Instituição
Demografia, equipamentos e serviços sociais. Setores produtivos renda/ ocupação. Setor público; instrumentos normativos.
Redução da cobertura vegetal; Proliferação de vetores; Desconforto ambiental das edificações; poluição visual; Redução da biodiversidade; Destruição de habitats naturais; Alterações microclimáticas;
Concentração populacional; Crescimento das necessidades sociais. Valor e desvalorização da atividade/ propriedade; concentração de pobreza e desemprego. Redução da capacidade de gestão urbana; instrumental insuficiente.
Controle da redução da biodiversidade; Controle de vetores; Conforto ambiental nas edificações; controle da poluição visual.
Racionalização do transporte; saneamento ambiental; conservação de energia.
Conscientização ambiental; atendimento das necessidades sociais. Valorização das atividades e propriedades; amenizações dos bolsões da pobreza. Apoio à capacidade de gestão urbana; instrumento de regulamentação específica.
Fonte: Fundação Cide (2004) apud FERREIRA (2005)
Nos dias de hoje, a presença desses espaços livres públicos são obrigatórios por lei, a falta de arborização em uma cidade pode acarretar desconforto para quem vive no local. Como afirma Guzzo (2006), as áreas verdes trazem grandes benefícios para a cidade e seus habitantes e possui algumas funções, dentre elas, a ecológica, a função social, a estética, a psicológica e a educativa. O ambiente urbano é dividido em dois sistemas, o meio biológico (natural) e meio que é constituído pela sociedade e suas atividades, o meio natural é alterado quando há uma retirada de massa verde para construção de casas, estradas e muitas vezes isso ocorre sem planejamento ou em locais inapropriados, ou ainda, sem infraestrutura para expansão. Todos esses fatores interferem diretamente na qualidade ambiental do local, o processo de retirada da massa verde está cada vez mais acelerado, sendo assim, não dando o tempo necessário para o ambiente se recuperar. Para Loboda (2003), a qualidade de vida das cidades está diretamente ligada á infraestrutura, ao desenvolvimento econômico-social e a questão ambiental, onde ela torna-se imprescindível para o bem-estar dos habitantes, influenciando diretamente em sua saúde física e mental.
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2.1 Paisagismo Contemporâneo Para Lima (1994), as praças e jardins públicos possuem uma extensão menor que um parque urbano, o define como: “uma área verde com função ecológica, estética e de lazer”. Conforme MACEDO e SAKATA (2003) considera-se parque todo espaço de uso público, que é voltado ao lazer de qualquer espécie, que contenha uma estrutura morfológica autossuficiente, ou seja, que não dependa de nenhuma construção ao seu redor. XX Dentre as várias classificações sobre parque urbano, Kliass (1993), os define como locais públicos de grande dimensão, que tem maior porcentagem de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinado ao lazer. Denomina-se parque o equipamento que possui autonomia, que reage com o entorno das cidades e absorve sua dinâmica. As grandes e pequenas cidades estão sofrendo a consequência da falta de drenagem, poluição e calor excessivo. A criação, manutenção e preservação de áreas que se destinem a parques urbanos têm uma importância em vários aspectos para uma cidade. Em relação ao ar, clima e local para uso de educação ambiental e práticas de atividades esportivas mostrando para estas e as futuras gerações a importância da conservação e criação de parques e praças. Um parque urbano humaniza mais a cidade e traz maior qualidade de vida. Hoje as pessoas enxergam cada dia mais a necessidade do contato com a natureza, e como é agradável estar perto dela. Preservar árvores, plantas e espécies que estão desaparecendo, será de grande benefício a todos.
Nos parques urbanos podem gerar tanto lucro quanto investimentos privados, se forem levados em consideração todas as suas vantagens. Porém, a implantação dessas áreas no meio urbano possui um orçamento elevado, devido à grande quantidade de serviços que são necessários para sua manutenção, tonando-se concorrentes de investimentos na área de educação e saúde. Para Trindade (1995), devem-se notar os benefícios diretos e indiretos desse tipo de implantação nas cidades, tais como, benefícios diretos; aumento da matéria prima, maior permeabilidade do solo, áreas de lazer e educação ambiental, entre outros. Benefícios indiretos; recuperação e manutenção do microclima, melhoria acústica, melhoria do ar, manutenção da fauna e da flora e etc. Dessa forma, nota-se como o investimento torna-se rentável, pois com a melhoria da saúde urbana geram-se menores gastos com a saúde pública, sendo assim, o desmatamento e a falta de espaços verdes geram problemas ambientais que criam problemas sociais. Como exemplo de parques urbanos com benefícios diretos e indiretos aos indivíduos, temos três projetos de grande importância no que diz respeito à paisagem. O Parque Red Ribbon é um local projetado de modo que não interferisse no habitat das espécies existentes, o local era um depósito de lixo com péssimas instalações, deserto e mal cuidado, havia problemas de segurança e acessibilidade, tornou-se um local de passeio, preservou-se o corredor natural do rio e com a ajuda da arquitetura minimalista tornou-se um local de descanso.
Ainda que os benefícios dos parques urbanos sejam diversos, os meios públicos ainda assim não incentivam o suficiente esse tipo de prática e uso. Notando que os investimentos privados voltados a especulação imobiliária sobressaem em relação a esses ambientes verdes.
FIGURA 01: Foto Noturna do Parque Red Ribon Fonte: Archdaily (2018)
FIGURA 02: Foto Noturna do Parque Red Ribon Fonte: Archdaily (2018
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FIGURA 03: Parque da Juventude, São Paulo. Fonte: Archdaily (2018)
FIGURA 04: Parque da Juventude, São Paulo. Fonte: Archdaily (2018)
Este próximo projeto surgiu de um concurso que tem como objetivo integrar a cidade com o rio, o Parque Botânico do Rio Medellín, teve como objetivo vincular vários sistemas diferentes a partir de corredores e assim recuperar a qualidade do ar e da água na cidade. O programa busca desenvolver a consciência ambiental, preservar espécies nativas da região, conectar a rede biótica e a proteger do rápido crescimento urbano, oferecer grandes espaços, onde os usuários possam se divertir e aprender. A existência de grande eixo de mobilidade paralelo ao rio significou uma ruptura drástica entre os dois lados do vale, a cidade é dividida em sua estrutura física e, consequentemente, em sua estrutura social. É vital para tecer uma rede de espaço público em nível de metrópole, zona e bairro para construir uma forte ideia de unidade territorial.
Um local que abrigou o antigo Complexo Penitenciário Carandiru, hoje sedia o Parque da Juventude em São Paulo. A primeira etapa da obra foi responsável por uma nova paisagem e um espaço dedicado à área esportiva, com quadras poliesportivas e pistas de skate. Leves topografias foram projetadas, a copa das árvores formaram áreas sombreadas na área de grama, criando assim, áreas para caminhada. Algumas ruínas e estruturas foram preservadas e ligadas com decks, possibilitando assim a caminhada sobre elas.
FIGURA 05: Parque do Rio em Medellín. Fonte: Archdaily (2018
A segunda etapa da obra foi responsável pelo local de contemplação, contendo apenas bancos. Alguns equipamentos foram mantidos, um novo simbolismo foi trazido pela paisagista, a ultima etapa foi composta por um conjunto de edifícios. O projeto foi responsável pela mudança espacial, transformando as sofridas marcas históricas do local, em áreas fluídas e passíveis de serem vivenciadas por cerca de 80 mil pessoas que o frequenta mensalmente.
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Dando início a partir do Ecletismo, nota-se que ele divide-se em duas correntes bem diferenciadas: A Clássica e a Romântica. Segundo SCALISE (2002), na corrente Clássica, o espaço é tratado a partir de um parcelamento geométrico do solo, o que favorece a criação de pisos e caminhos estruturados por eixos convertidos para um ponto principal, conectados aos diversos acessos. A vegetação é disposta de uma maneira expositiva e entremeada por objetos pitorescos, como fontes e esculturas. Já a Romântica concebe o espaço de modo a recriar a imagem do parque e do jardim anglo-francês da segunda metade do século, com clara inspiração nos cânones ingleses. Cada corrente é característica de uma etapa da arquitetura paisagística brasileira. Por outro lado, SCALISE (2002) analisa o modernismo ruptura e construção. Ruptura, pois abandonaram-se definitivamente os modos de projetar do Ecletismo, do qual só se conserva a prática de lidar com a vegetação nativa, já bastante desenvolvida, e o uso de certos materiais para pavimentos, como o mosaico português e arenitos. Construção, pois a nova forma de encarar o espaço possibilita a formação de uma identidade própria da arquitetura paisagística nacional, que objetiva a criação de novos espaços que se identifiquem com a paisagem local. O início do processo de liberdade do espaço livre urbano foi marcado pelos anos 1980, com a grande troca de informações e com a velocidade de comunicação, origina o surgimento de novos movimentos artísticos, nota-se o retorno de antigos valores do Ecletismo, como o estético, que trará novas formas de uso. O projeto paisagístico contemporâneo chega sem apresentar padrões definidos, possibilitando uma liberdade de expressão ainda não conhecida pelo paisagismo, os projetos englobam diversas práticas e tendências e essa nova experiência trás uma poderosa produção de espaços livres urbanos, porém não produz em pouco tempo, os espaços livres públicos e privados brasileiros estão em constate difusão. Segundo SCALISE (2002) os projetos dos anos 1990 evoluem do conceito moderno de liberdade para possibilidades antes imprevisíveis, os espaços tendem a se diversificar ao extremo, podem-se construir espaços exclusivos para alimentação, ou ainda espaços de usos múltiplos. Por mais que sua base de projetos siga a mesma lógica moderna dos espaços, os materiais, formas, programas e desenhos possibilitam a criação de variadas linguagens. A Praça Itália (1990), em Porto Alegre, o Parque das Pedreiras (1989) e o Jardim Botânico (1991), ambos em Curitiba, são três marcos desse novo estilo.
FIGURA 06: Jardim Botânico, Porto Alegre. Fonte: Por Samir Nosteb
FIGURA 07 Praça Itália, Porto Alegre. Fonte: Wikimedia – Eugenio Hansen
FIGURA 08: Parque das Pedreiras, Curitiba. Fonte: KikoCorreia – Wikimédia (2018)
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Entre os traçados firmes e a sutileza dos desenhos simples, passando por inúmeras soluções que buscam as possibilidades cênicas, simbólicas e escultóricas de elementos construídos, da vegetação, a recuperação e reinterpretação das características do passado resulta na diversidade dos projetos do fim do século. Como exemplo disso, SCALISE (2002) cita as praças contemporâneas, caracteriza-se por uma condição urbana, onde muitas formas de expressão são aceitas, com as novas tecnologias e materiais, possibilita-se uma numerosa gama de ideias projetuais, elas deixam de ser somente das camadas mais abastadas, passam a ser requisitada nas periferias e subúrbios. No final do século, ainda com locais de lazer escassos, as ruas continuam sendo o principal espaço livre urbano, apesar de uma demanda maior de carros, nos bairros mais afastados ela é local de comércio, de conversas, passeio e lazer. Com o aumento do uso desses espaços livres, as vias urbanas cada vez mais vão se tornando locais para veículos, reforçando a segregação social, consequentemente, as pessoas começam a se enclausurar em condomínios verticais e horizontais, perdendo espaço nas ruas. Algumas propostas de construção de espaços livres urbanos contemporâneos internacionais que foram difundidas através de meios de comunicação influenciaram na produção nacional contemporânea, e suas características podem ser notadas por todo país, como por exemplo, o uso das linhas, dos pontos e os planos como o Parc de La Vilette em Paris, abrangendo mais de um quilômetro de comprimento e setecentos metros de largura, o local abriga atividades como um Museu da Ciência e Indústria, uma Cidade da Música, teatros e espaços para concertos. Os planos são os espaços verdes abertos; as linhas, os caminhos do parque; e os pontos, estruturas icônicas pintadas em vermelho sem um programa pré-definido. Novos locais de comércio se instalam; os shoppings centers, os outlets, tornando-se pontos de atração para os usuários, sendo assim, tirando a atenção dos centros das cidades. A paisagem contemporânea da cidade brasileira se caracteriza por edifícios de apartamentos que se assemelham aos subúrbios americanos, mostrando grandes contrastes sociais, casas modestas ao lado de bairros elegantes, o processo de urbanização brasileira caracteriza-se por uma constante transformação da paisagem. Algumas propostas de construção de espaços livres urbanos contemporâneos internacionais que foram difundidas através de meios de comunicação influenciaram na produção nacional contemporânea, e suas características podem ser notadas por todo país, como por exemplo, o uso das linhas, dos pontos e os planos como o Parc de La
quilômetro de comprimento e setecentos metros de largura, o local abriga atividades como um Museu da Ciência e Indústria, uma Cidade da Música, teatros e espaços para concertos. Os planos são os espaços verdes abertos; as linhas, os caminhos do parque; e os pontos, estruturas icônicas pintadas em vermelho sem um programa pré-definido. Com o começo das críticas em relação aos danos ecológicos no ambiente pós-guerra, os ecossistemas nativos existentes dentro das cidades foram ressaltados nos projetos paisagísticos urbanos do mundo todo. No Brasil, Curitiba foi quem se sobressaiu com os projetos de seus parques, servindo assim de exemplo para construção de outros parques urbanos, como por exemplo, o Parque Cidade de Toronto, em São Paulo (1992). A partir de 1988, com a nova constituição brasileira, um grande número de parques foi concebido com o intuito de conservar e preservar os recursos ambientais.
FIGURA 09: Parc de La Vilette, Paris. Fonte: Pline - Wikimedia (2018)
FIGURA 10: Parque Cidade de Toronto, São Paulo Fonte: Área Verdes das Cidades
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2.2 Corredores verdes
2.3 Frederick Law Olmsted
O conceito de corredores verdes surgiu no final do século XX na Europa e nos Estados Unidos, com a necessidade de preservar a qualidade ambiental das cidades e amenizar os danos da expansão urbana, eles são definidos por uma gama de espaços verdes lineares com diferentes funções. Os Corredores Verdes são espaços livres lineares que ligam grandes áreas não lineares ou grandes manchas de espaços naturais. Estes conjuntos constituem sistemas de espaços, planejados, projetados e geridos para fins múltiplos, incluindo objectivos ecológicos, recreativos, culturais, estéticos, e produtivos, compatíveis com o conceito de sustentabilidade. (Machado, et al, 1998). Estes corredores têm como função conectar espaços, podem ser inseridos ao longo de córregos, rios e tem como característica a presença paisagística, é composto por recursos naturais dando conectividade e agregando vida ás cidades. São áreas de grande valor cultural que propicia o bem estar de seus usuários. Está inserido na mobilidade urbana, como proposta de opção sustentável, oferece áreas para lazer e ainda auxilia na drenagem das águas e na melhora do microclima.
A intensa imigração, juntamente com o crescimento desordenado das cidades do leste dos Estados Unidos na metade do século XIX, fez com que Frederick Law Olmsted (1822-1903) visse nestes centros urbanos a necessidade de se projetar espaços abertos, ventilados e com insolação adequada, já que a falta desses elementos acarretava más condições de vida das antigas cidades, ele via nesses centros potenciais de desenvolvimento, com possibilidades de avanços tecnológicos. Na busca pela valorização dos parques públicos, projetou diversos nos Estados Unidos de 1851 a 1895.
Corredores contribuem com a proteção da biodiversidade, ajudam no gerenciamento das águas, proporcionam oportunidades de recreação, fortalecem a coesão comunitária e cultural, criam identidade, abrigam a circulação da vida silvestre e criam rotas de dispersão. (Forman, 1995). Os Corredores Verdes funcionam como condutores ou eixos de circulação são lineares e desempenham o papel de ligar áreas como praças, parques, bairros, manchas verdes, locais atrativos, entre outros. Além de exercerem diversas funções, como; recreação, circulação e comércio.
Olmsted acreditava que havia a necessidade de ter espaços livres entre as residências, e que esses, serviriam para realização de atividades do dia a dia dos moradores, além de gerar um melhor desenho urbano, dessa forma, os elementos que seriam da vida rural foram implantados pelo arquiteto na vida urbana. Sua opinião a cerca dos espaços livres, como elemento de integração social foi responsável pela construção do Central Park de Nova York a partir de 1857, onde todas as classes sociais poderiam usufruir do mesmo ambiente, onde os elementos naturais e os artificiais crescessem juntos estabelecendo a imagem da cidade. O Central Park ajudava na requalificação urbana, valorizando os terrenos em seu entorno, além de ser responsável pelo lazer da população. Olmsted foi um profissional notável, que além de inovar no programa do parque (funcionalidade), tinha preocupações de regeneração ambiental através da introdução de espécies nativas e foi responsável pelo emprego de uma metodologia de projeto paisagístico extremamente moderno, na qual constam: fases de inventários, análises, diagnósticos e intervenção (CHACEL, 2002 apud SANTOS, 2004, p. 13).
FIGURA 11: Projeto do Central Park, Nova York Fonte: (FARIELLO, 2000, p. 268).
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2.4 RICHARD T. T. FORMAN. A seguir, observa-se o estudo de caso na região metropolitana de Barcelona por Richard T. T. Forman. Uma das cidades mais conhecidas do mundo encontra-se inserida nos processos de degradação e apesar de rica em recursos naturais, sua bagagem de áreas verdes diminui visivelmente com o passar do tempo, para reverter o caso, foi inserido um projeto de “mosaico territorial” baseado na “ecologia da paisagem”. O mosaico territorial é composto por três elementos, manchas, corredores e uma trama, cada peça do mosaico é considerada de extrema importância, já o planejamento ecológico da paisagem é a criação de uma solução capaz de controlar as mudanças dos elementos da paisagem, de forma que as intervenções humanas sejam compatíveis com a capacidade dos ecossistemas de absorverem os impactos das atividades e de manter a integridade maior possível, sempre tendo como referência o contexto regional do qual fazem parte. Com o objetivo de diminuir a deterioração progressiva dos elementos naturais e achar soluções que realcem os sistemas naturais da região metropolitana de Barcelona, o primeiro tema de Formam foi denominada “rede esmeralda” conhecida por ser o ponto de partida para os outros temas; um sistema de espaços naturais que se conectam com uma grande rede de corredores verdes e de pequenos espaços naturais, com passagens subterrâneas ou que se elevam, responsável por proteger aquíferos, fornecer água limpa, controlar as enchentes, proteger a biodiversidade, servir de refúgio para as espécies nativas, já que possibilita a circulação das espécies entre grandes manchas e diversos outros benefícios para sociedade, trilhas para pedestres, conectando as atividades de lazer e excursões na região metropolitana de Barcelona, dessa forma, nota-se que assim como a proposta de Formam, é possível observar o uso dos corredores verdes com intuito de reestabelecer e realçar os sistemas naturais, por meio de suas ligações e conexões.
FIGURA 10: Areas verdes. Fonte: The ecology of landscapes and regions. Cambridge: University Press, 1995. p.10
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3.1 PARQUE MANANCIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS / TURENSCAPE Segundo o site ARCHDAILY, o parque está situado numa zona de proteção ambiental e cercado por estradas, a proposta do projeto visou recuperar o pantanale seus processos naturais e ecológicos que estava ameaçado, o transformando num parque multifuncional em meio a cidade que recolhe, filtra e armazena a água pluvial e proporciona novas experîências recreativas. O plano foi deixar a parte central inticada, liberada para o processo natural e criar um anel de lagoas e montes que cercam o pantanal, formando uma zona de transição, ou seja, a água é coletada através de tubos nesta circunferência e liberada nas lagoas que preveem plantas nativas para serem filtradas. Bosques de árvores também foram criados em diferentes alturas, gerando uma densa floresta que são atravessados por uma rede de caminhos e assentos que permitem um maior contato com a natureza, e a camada superior é formada por passarelas que ligam a mirantes criando novas perspectivas. O Manancial das Águas é referência quando se trata de criação de mirantes e passarelas e isso será um dos partidos para seguir minha proposta.
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FIGURA 12: Parque Manancial de Águas Pluviais / Turenscape . Fonte: Archidaily (2018
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6 01- Entrada Leste 02-Torre 03-Lagoas 04-Topografia 05-Entrada Oeste 06 -Decks de Madeira 07- Passarelas aéreas 08- Pavilhões
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FIGURA 13: Parque Manancial de Águas Pluviais / Turenscape . Fonte: Archidaily (2018
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3.2 PARQUE SHANGHAI HOUTAN / TURENSCAPE Segundo o site ARCHDAILY, o projeto construído em um “bownfield” de uma antiga zona industrial (fábrica de aço e um estaleiro), o parque mostra um sistema vivo regenerativo em Shangai’s Huangpu ribeirinha, onde a infraestrutura ecológica do Pantanal do Parque construído, controle de enchentes ecológica, estruturas e materiais industriais recuperados, e agricultura urbana são elementos integrantes de uma estratégia global de design reparadora para tratar a água do rio poluído e recuperar a orla degradada de uma forma esteticamente agradável na baixa manutenção de alta performance. O objetivo do projeto do parque foi criar uma Expo verde para demonstrar tecnologias verdes, restaurando o meio ambiente degradado . A água do rio Huangpu era atualmente poluído. O desafio do projeto local eminente era transformar essa paisagem degradada em um espaço público seguro e agradável. O segundo desafio foi o de melhorar o controle de enchentes . O “floodwall” concreto existente foi projetado para proteger contra a inundação superior de 6,7 metros, mas é rigida e sem vida. Diferentes espécies de plantas do pantanal foram selecionadas e projetadas para absorver diferentes poluentes da água e fornecer uma oportunidade educacional para as pessoas aprender sobre agricultura . A água tratada pode ser usada com segurança em toda a Expo para usos não potáveis, e economizar meio milhão de dólares quando comparado o tratamento convencional de água. Inúmeras plataformas e containers são concebidos como nós da rede de pedestres, incluindo o “jardim suspenso” transformando a partir de uma estrutura de fábrica e o cais paisagístico. Portanto o Houtan Parque demonstra um sistema inteligente, onde a infraestrutura ecológica pode fornecer vários serviços para a sociedade e natureza. O Houtan é composto por algumas áreas de descanso e permanência, bem coloridas, sombreadas e arborizadas e isso será um dos partidos utilizados no meu projeto.
ESPAÇO COMUM
ESPAÇO COMUM
ESPAÇO COMUM
JARDIM SUSPENSO
CONTROLE DAS INUNDAÇÕES
FIGURA 14: Parque Shanghai Houtan / TurenscapeTurenscape . Fonte: https://www.archdaily.com/131747/s hanghai-houtan-park-turenscape
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3.3 HIGH LINE /JAMES CORNER FIELD OPERATIONS E DILLER SCOFIDIO + RENFRO Hign Line é um parque linear de aproximadamente 2,5 km construído em 2009 numa via férrea, e se localiza em Nova York. Em 1999, a prefeitura de Nova York propôs a demolição de uma antiga ferrovia elevada de 2,6 km, construída nos anos de 1930 e sem uso desde 1980 conectado com o High Line. A área estava abandonada e degradada, atraindo usuários de drogas, prostituição e etc. Porém, dois jovens nova Iorquinos sem experiência em planejamento urbano ou arquitetura se interessaram por transformar esta área em um parque urbano. Ainda no ano de 1999, fundaram a “Friends of the High Line” que lutou pela preservação da antiga linha do trem e pela sua transformação. O High Line fica a 8 metros de altura e atravessa 3 bairros relativamente pouco visitados pela maioria dos turistas : Meatpacking, West Chelsea e Hell’s Kit hen/Clinton. Em 1930, quando a High Line foi construída , estes bairros eram bem mais ocupados por indústrias e empresas de transporte. Agora , principalmente após a construção do parque, os galpões e fábricas estão sendo convertidos em galerias de arte, studios de design,lojas, restaurantes, museus e residências . A grande sacada da High Line foi reciclar uma linha de trem antiga e abandonada num parque verde, agradável e elegante. Além dos jardins, foram instalados bancos para leitura, descanso ou mera contemplação do Rio Hudson e do ritmo de vida dos nova Iorquinos. Em 2009, o High Line foi transformado num parque público de 2,3 km, construído sobre esta ferrovia suspensa desativada, elevada a oito metros do chão, e se estende por uma das áreas mais movimentadas da cidade, na região oeste da Ilha Manhattan. Os criadores do parque desenharam no para que nele estivesse inserida vegetação ao longo de toda sua extensão e de ambos os lados da área de passeio, utilizando para isso as plantas que tinham colonizado o parque durante os anos de abandono. Toda esta vegetação transforma o High Line num verdadeiro parque linear urbano. O High Line é um dos modelos mais usados como exemplo para requalificação de lugares , além disso o mobiliário também será um dos partidos para seguir minha proposta.
MOBILIARIO
LINHA FERREA
MOBILIARIO
PASSARELA
PASSARELA
VEGETAÇÃO
FIGURA 25
FIGURA 15: FONTE: www.archdaily.com
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3.4 PARC DE LA VILLETTE / BERNARD TSCHUMI O Parc de La Villette , localizado em Paris projetado por Bernard Tschumi em 1982. Segundo o site ARCHDAILY, este é um ícone do desconstrutivismo arquitetônico é uma referencia mundial em parque urbano, possuindo 25 hectares em área e abrigando, dentre outros equipamentos, o Museu de Tecnologia e Ciência e o Museu Cidade da Música. Há princípio o terreno acomodava um matadouro em Paris, e com sua transferência elaborou-se um concurso para eleger o melhor projeto arquitetônico, que possuia como ideia principal a criação de um parque que representasse o século XXI, para ser implantado no local que encontrava-se abandonado e inutilizado. O parque foi projetado com três princípios de organização configurando três camadas de intervenção: pontos, linhas e superfícies representando respectivamente estruturas iconicas pintadas em vermelho sem um programa pré definido, os caminhos e os espaços verdes . O parque foi imaginado como um espaço para atividade e interação que trouxesse sensação de liberdade a partir de sua organização sobreposta que origina os pontos referenciais aos visitantes. O projeto foi concebido como um espaço definido pelo usuário , aberto a interpretação além de oferecer atividades que incluem oficinas , ginásio e instalações de banho, parques infantis, exposições, concertos, experiências científicas jogos e competiçoes. Durante a noite os campos se tornam uma sala de cinema ao ar livre para 3000 espectadores. O Parc de La Villette é um dos modelos mais usados como exemplo para requalificação de lugares , por isso algumas atividades encontradas no mesmo será um dos partidos para seguir minha proposta
FIGURA 16: Vista aérea de La Villette (foto: ©Philippe Guignard) FONTE :https://www.conexaoparis.com.br/ 2007/07/12/la-villette/
FIGURA 17: La Cité des Sciences et de l’Industrie (foto: © Marie-Sophie Leturcq) FONTE:https://www.conexaoparis.com.br/2007/07/12/la-villet te/
FIGURA 18: O Parc de la Villette e o Canal de l’Ourcq que o atravessa (foto: © Philippe Lévy) FONTE:https://www.conexaoparis.com.br/2007/07/12/la-villett e/
FIGURA 18: Le Jardin des Dunes et des Vents (foto: © Arnaud Legrain FONTE:https://www.conexaoparis.com.br/2007/07/12/la-villett e/
Linhas
Pontos
FIGURA 15 . FONTE: https://www.google.com.br/search?q=la+villette+3+camadas &rlz=1C1CHBD_pt-PTBR780BR780&source=lnms&tbm=isch&s a=X&ved=0ahUKEwiQrvSI-cfeAhUGo4MKHZO6DeoQ_AUIDigB &biw=1366&bih=608#imgrc=0NUA00MesIYinM
FIGURA 20: Vista aérea de La Villette (foto: © Philippe FONTE:https://www.conexaoparis.com.br/2007/07/12/la-villett e/
Superfície
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E L E O Ã Ç O A Ã Z Ç I L N A E U V T R E X T E T IN N E O 4. C REA D Á A D
A T N VA
O T N ME
4.1 LOCALIZAÇÃO Sertãozinho, é um município brasileiro do estado de São Paulo. Fundado em 5 de dezembro de 1896, localiza-se a uma latitude de 21° 8’ 16” sul e a uma longitude de 48° 58’ 22” oeste, estando a uma altitude de 579 metros. Sua População estimada em 2015 era de 120.152 habitantes (IBGE). Sendo a 3ª maior cidade da região nordeste do estado de São Paulo, o 62ª município mais populoso de São Paulo e a 243ª maior cidade do país. Sua economia é baseada no comércio, prestação de serviços, indústrias diversas e agricultura, tendo um campo industrial muito forte. Sertãozinho é considerada a capital mundial do setor sucroalcooleiro. (Fonte: Prefeitura de Sertãozinho) A escolha da área de intervenção se deu pelo fato de que ela é responsável por conectar todas as áreas verdes presentes, se tornando um eixo de grande potencial, mesmo sem os equipamentos apropriados já era um local de passeio, caminhada e permanência. A ideia de requalificar o local, não só melhoraria a segurança , mas também traria mais qualidade de vida ás pessoas.
FIGURA 21: Delimitação da área de estudo na cidade Fonte: google maps
FIGURA 22: Implantação da área de estudo Fonte: google maps
FIGURA 21: Localização do municpio de Sertãozinho. FONTE: Prefeitura de Sertãozinho FIGURA 23: Implantação do Parque Urbano Fonte: google maps
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4.2 BREVE HISTÓRICO Antônio Malaquias Pedroso, mineiro, nascido entre 1826 e 1833, casado com Maria Cândida do Nascimento Generosa Alexandrina de Oliveira, é considerado o principal fundador de Sertãozinho. Em 1876, ele fez a doação de 12 alqueires e meio de suas terras, em torno de sua residência, para Nossa Senhora Aparecida, reservando para si, uma área de 8 mil m². Bem próximo de sua casa, no lugar atualmente denominado “Praça 21 de Abril”, na qual está localizada a Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida, Antônio Malaquias Pedroso ergueu uma capelinha em louvor à Santa. Antônio faleceu em Sertãozinho em 1883, numa propriedade agrícola próxima ao antigo matadouro municipal. Outras doações de terra aumentaram o patrimônio de Nossa Senhora Aparecida, que chegou a 148 alqueires e cuja posse foi efetivada pelos sertanejos Antônio José Rodrigues e Manoel Jacinto de Pontes e pelo negro africano conhecido como Pai Chico, no dia 21 de julho de 1880, através de uma escritura pública outorgada no 1º Cartório de Ribeirão Preto. O núcleo de povoação foi elevado ao Distrito de Paz, com o nome de Freguesia da Aparecida de Sertãozinho, pela Lei nº 31, de 10 de março de 1885. Já o município, criado pela Lei nº 463, de 5 de dezembro de 1896, foi instalado no dia 21 de abril de 1897. A primeira denominação de Sertãozinho foi “Capela”, passando posteriormente para “Engenho Nossa Senhora Aparecida de Sertãozinho”, “Aparecida de Sertãozinho” e, finalmente, “Sertãozinho”. O primeiro prefeito foi o Dr. José Onofre Muniz Ribeiro. (Fonte: Site Prefeitura de Sertãozinho)
FIGURA 24 FONTE: Prefeitura de Sertãozinho
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4.3 MAPA DE RODOVIAS E FERROVIAS Observando o levantamento podemos constatar que além das estradas municipais e vicinais, Sertãozinho é servida por importantes rodovias estaduais: a SP-330 (Rodovia Atilio Balbo, que liga Sertãozinho a Ribeirão Preto); a SP-322 (Rodovia Armando de Sales Oliveira apelidada Rodovia da Laranja, que vai de Sertãozinho a Bebedouro); a SP-312 (Rodovia Carlos Tonani, que se estende de Sertãozinho até Borborema); todas proporcionam interligação com as principais rodovias do Estado: a Via Anhanguera e a Via Washington Luiz e com o Estado de Minas Gerais. Ao se tratar da linha ferroviária, o ramal de Sertãozinho foi aberto em 11/08/1899, ligando a estação de Barracão, em Ribeirão Preto, no tronco da Mogiana, à cidade de Sertãozinho. Sete anos depois, em 1906, o ramal foi prolongado até a fazenda do cel. Francisco Schmidt, em Vassoural. Com isso, em 25/11/1906, foi concluído o trecho que iria até Vassoural, onde estava a usina, onde foi inaugurada uma estação com o seu nome. Hoje o ramal da ferrovia está abandonado, com promessas de reativação nunca cumpridas pela atual concessionária do trecho, a Ferroban. Fonte: Prefeitura de Sertãozinho e Estações Ferroviárias do Brasil
4.4 MAPA DE HIDROGRAFIA
SISTEMAS VERDES
E
Analisando o levantamento, podemos observar que a Avenida Egistro Sicchieri é a área de conexão central com as outras áreas verdes da cidade,confirmando a importância da área estudada
Hidrografia
Verdes
Área de Intervenção FONTE : Autor
Cia. Mogiana de Estradas de Ferro Rodovia Albano Bacega Via de Acesso Ádamo Meloni Rodovia Carlos Tonani Rodovia Armando Sales Oliveira Via de acesso Otávio Verri
Área de Intervenção FONTE : Autor
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4.5 CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES A circulação de pedestres ocorrem com maior intensidade nos limítrofes de importantes equipamentos urbanos, áreas comerciais, de serviços e espaços de lazer. O mapeamento demarca em verde as principais áreas onde encontram-se em maior escala os pedestres. Área 1 – Setor central, fluxo intenso de pedestres que acessam a região em busca de serviços, comércio, educação, trabalho e saúde. Área 2 – Setor Educacional , fluxo moderado de pedestres, maior ocorrência de alunos da Fatec presentes na região em busca de serviços acadêmicos. Área 3 – Setor Educacional , fluxo moderado de pedestres, maior ocorrência de alunos de Sertãozinho presentes na região em busca de serviços acadêmicos. Área 4 – Setor Administrativo , fluxo moderado de pedestres, maior ocorrência pessoas que circulam na região em busca de serviços administrativos na Prefeitura Municipal e Fórum.
4 2
1 3
Legenda: PEDESTRES
FONTE : Autor
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4.7 MAPA DE USO DO SOLO
4.8 MAPA DE EQUIPAMENTOS
Com base nos levantamentos elaborados da região escolhida foi possivel constatar uma forte presença de habitaçoes por se tratar de um bairro desenvolvido para ser um conjunto habitacional, sendo notória a predominância de comércios e serviços durante a extensão da Avenida Egistro Sicchieri. No interior do bairro, comércio e serviços se encontram espalhados servindo a escala da vizinhança. Os espaços sem uso também são encontrados no interior do bairro, ficando mais intensa a sua aparição a partir do momento que se aproxima da avenida.
Como se pode analisar a maior parte dos equipamentos que compõe o entorno da área de intervenção são escolas, porem nota-se também equipamentos como unidades de pronto atendimento e centro de saúde. Por se tratar de uma área majoritariamente habitacional, os equipamentos atendem a demanda dos bairros e possuem fácil acesso, sendo
FONTE : Autor
FONTE : Autor
Legenda: Habitação Comércio Serviço Institucional Industrial Vazios Áreas Verdes Área de Intervenção
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4.6 MAPA DE HIERARQUIA VIÁRIA
Analisando o mapa de hierarquia viaria e depois de uma visita ao lugar para conferir a demanda funcional sobre a estrutura viária, podemos observa que essa formatação atualmente é bastante adequada já que não foi encontrada nenhum conflito gerado pelo desenho da malha ou por um demasiado fluxo de veiculos. Reflexo disso é o uso atual da população desse local para caminhadas e atividades de lazer, mesmo ainda sem uma boa estrutura para essas atividades. Esse fator sera de gande importancia para direcionar o processo de desenvolvimento do projeto.
FONTE : Autor
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4.9 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
FIGURA 26 FONTE: Autor
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FIGURA 27 FONTE: Autor
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4.10 VALORES DA COMUNIDADE Apesar de não ser a maioria, foram aplicados 6 formulários que serviram para chegar as seguintes conclusões: 6 moradores de 22 a 65 anos, nascidos em Sertãozinho veem necessidade de um parque nessa região e acreditam que traria valorização econômica para área, melhoria na paisagem e na qualidade de vida e que esse equipamento presente nas proximidades não traria problemas. Frequentariam o Parque a pé, e em sua maioria de finais de semana. As flores roxas de tamanhos pequenos foram a maioria, e de árvores de copas médias e grandes. A preferencia é por árvores frutíferas como Goiabeira e Amoreira. Gostariam que o Parque trouxesse área de descanso, churrasqueira ,áreas para prática de esportes ,pista para caminhada e ciclovia . Exemplo de formulário aplicado ( Anexo A)
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4.11 MAPA DE ZONEAMENTO DA MACROZONA URBANA DE SERTÃOZINHO – SP
Alisando o mapa podemos perceber que a área está localizada em uma Zona de Preservação Ambiental, com isso, segue a legislação da ZPA, segundo a Lei Complmentar 204/2008 III - Todas as ZPA, ZRPA, e AEI (s) delimitadas nas macrozonas da Lei de Uso e Ocupação do Solo; IV - As praças e áreas verdes já existentes e as que forem criadas pelo poder Público e por projeto de loteamento; V - A Atividade Industrial; VI - A Atividade Agrícola; VII - O Sistema de Coleta e Destinação de Resíduos Sólidos e Efluentes; VIII - As Macro e Micro Drenagens Urbanas e Rurais. É dever do Município zelar pela proteção ambiental em todo o seu território, de acordo com as disposições das normas e legislações municipais, estaduais e federais. É dever da Administração Municipal articular-se com os órgãos competentes do estado e da União para controlar e coibir o exercício de atividades nocivas à saúde, ao bem estar público e ao meio ambiente. FONTE : Autor
Legenda: ZONA ESTRITAMENTE RESIDENCIAL ZONA DE INTERESSE SCOCIAL ZONA CENTRAL ZONA MISTA 1 ZONA MISTA 2 ZONA MISTA 3 ZONA INDUSTRIAL 1 ZONA INDUSTRIAL 2 ZONA DE CHÁCARAS ZONA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
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O T E J O R P E D O S S E C O 5. PR
A partir dos dados obtidos nas análises do entorno, dos dados socioeconômicos e pesquisa de interesse da população quanto as atividades pretendidas no parque, foi possível delimitar de forma clara as áreas para o projeto , construção de um parque urbano e revitalização da pista de caminhada e agregando a ideia central de conexão e integração , juntando a pista de caminhada com a área verde vizinha para a ampliação do projeto. Desta forma apresentamos alguns estudos ate chegar no estudo final do parque , onde pode-se obter e avaliar os espaços assim pré- definidos . O zoneamento foi definido principalmente a partir da pesquisa aplicada aos moradores do entorno e cada área foi projetada de forma a respeitar as intenções descritas em conjunto as adequações necessárias , quanto ao espaço necessário para cada atividade do zoneamento . Através deste estudo será determinado os principais pontos do projeto: permitindo o entendimento do que é viável ou não , além disso fica mais fácil compreender cada área do programa. Na etapa de Anteprojeto será realizada adequações: para inserir novas áreas, modificar algumas e retirar as desnecessárias.
FIGURA 30 FONTE : Autor
FIGURA 28 FONTE : Autor
FIGURA 31 FONTE : Autor
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ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO
ESTUDO DE CORTE
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5.1 DIRETRIZES GERAIS: Iluminação Postes de uma e duas pétalas com baixo consumo e alta eficiência Maior quantidade de maior distribuição de Iluminação Inibindo o uso indiscriminado do parque Meio Ambiente Arborização, melhorando clima Espaços Verdes Melhoria da Ventilação com espaços abertos Implantação de árvores que fazem sombra Acessibilidade Calçadas e caminhos mais largos, tornando-se mais acessíveis Lombada em nível Rampa Qualidade de Vida Criação de espaços para convívio e contemplação Criação de espaços para lazer e atividade física Esporte Espaços para recreação infantil Pistas de Caminhada Pista de skate Transporte Incentivo para uso de bicicleta Criação de Ciclovias Paisagem Urbana Implantação de árvores frutíferas e vegetação Diversificação da paisagem urbana Implantação de mobiliário Criação de um mirante Acessos Conexão do parque a área verde vizinha
5.2 PORGRAMA DE NECESSIDADES Praça 1: Destinada aos equipamentos de água, contempla: Iluminação Espelhos d’ água Paredes d’ água
Jatos d’ água Mobiliário Vegetação Banheiros Bicicletário Lombada em nível Bebedouro Praça 2: Destinada a academia ao ar livre e ao playground, contempla: Iluminação Academia ao ar livre Playground Mobiliário Vegetação Bebedouro Lombada em nível Praça 3: Destinada as áreas de descanso e as ávores frutíferas, contempla: Iluminação Bebedouro Goiabeira, palmeira, pitangueira e limoeiro Vegetação Mobiliário Praça 4: Destinada a área de alimentação, contempla: Cobertura para abrigar o comércio de bairro Vegetação Bebedouro Bicicletário Lombada em nível Mobiliário Banheiros O parque contempla também: Mirante Pista de skate Passarela de travessia e área de permanência Área de Churrasco Ciclovia Pista de caminhada Parklet
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O T E J O R P 6.
6.1 PLANO DE ZONEAMENTO O zoneamento do projeto foi delimitado devido as necessidades que foram encontradas, a partir dos questionários aplicados aos moradores do entorno. Tentando elaborar de uma forma convidativa a população a frequentar o espaço público novamente
6.2 CONCEITO E PARTIDO Hoje em dia, uma das maiores dificuldades das cidades é a valorização dos demais modais de transporte, como o pedestre e o ciclista. O projeto parte dos conceitos de integração e conexão .A integração da população com a natureza e o rio e a conexão das áreas verdes e dos espaços urbanos. Pensando na integração dos modais, valorizamos a escala do pedestre e ciclistas, além da criação de algumas áreas sem uso pré definidos, permitindo que o usuário tenha mais liberdade para usufruir do espaço projetado O partido do projeto se dá a partir da costura feita através dos caminhos térreos e as passarelas que atravessam todo o parque
Legenda: Passarelas e áreas perman ên cia;
de
Mirante; Pista
de Skate;
Praça
de Alimentação ;
Praça
das
águas
e recreaç ão ;
Acessos; Áreas Área
Verdes ; de Churras q ueiras ;
Ciclovia.
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6.3 ANTEPROJETO 6.3.1 IMPLANTAÇÃO (VER ANEXO B)
6.3.2 CORTES (VER ANEXO C)
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6.3.3 Quadrante O Parque ficou dividido em pequenas praças:
Praça 01:
Nela foram projetados os equipamentos de água como : espelhos ,parede e jatos d’ água. Para que os frequentadores não abram mão do exercício e lazer ao ar livre, mesmo nas épocas de calor intenso e baixa umidade. Os canteiros localizados entre a ciclovia e a pista de caminhada são mais largos para que as áreas de permanência fiquem mais distantes da avenida, trazendo mais segurança para a população. Esses canteiros que rodeiam todo o parque ,foram arborizados com Jacarandá para que haja maior sombreamento O bicicletário, os bancos, os postes de iluminação de duas pétalas ,as lixeiras, os bebedouros e os dois banheiros dão suporte para que a área seja frequentada por várias pessoas de todas as idades. O piso intertravado permeável presente em todos os caminhos e áreas de permanência térreas ,reduz a impermeabilização do solo, pois o espaço entre os blocos é permeável, permitindo que a água da chuva e dos equipamentos escoe naturalmente.
Praça 02:
Destinada aos equipamentos de ginastica, capazes de promover o bem estar fisico e emocional principalmente dos idosos que se encontram em grande quantidade no entorno. E ao parque infantil que foi projetado utilizando a topografia local, diferente dos modelos convencionais possui passarelas que transmitem música enquanto a criança termina o percurso e vence os obstáculos.
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Praça 03:
Nela estão localizadas algumas das áreas de descanso e contemplação próximo as árvores frutíferas( palmeira, pitangueira, goiabeira e limoeiro) Além disso, possue duas das passarelas provenientes do mirante que costuram todo o parque. Uma dá acesso a praça 3 e as áreas próximas, a outra permite que os usuários observem de cima dando origem a um segundo mirante com piso tipo grelha que facilita a visibilidade de tudo que esta embaixo dele, trazendo a população para perto do rio e da natureza conectando-os.
Praça 04:
Destinada a área de alimentação, nela existem 3 lajes de cobertura próprias para receber os comerciantes do bairro que estão presentes em grande quantidade. Além disso, as áreas sombreadas, os bicicletários e banheiros ajudam a estruturar essa praça para que ela atenda a demanda do parque.
H = 4.00
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Mirante :
O mirante possui 13 metros de altura e é acessado por escada e elevador, dele surgem as passarelas que costuram todo o parque, sendo algumas elevadas e outras térreas. Ele está conectado a área para fazer churrasco que foi uma necessidade constatada na pesquisa de bairro, pois atualmente os moradores fazem churrasco nessa área. Então decidimos trazer esse uso para dentro do parque.
Pista de skate:
O modelo escolhido foi o tipo “bowl”, pois em Sertãozinho será a primeira desse tipo. Além de ser saudável, pode ser usada de outras formas, como promover a inclusão e transformação social de crianças e adolescentes
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Conexao do parque com a area verde proxima, feita pelo cruzamento atraves de lombadas em nivel e semaforo de pedestre A ciclovia que agora tambem foi inserida na parte de cima sera conectada no cruzamento tambem, Apesar de o parque priorizar o pedestre eu não pude fechar a rua, por ser uma via importnte que conecta varios bairros
Passarela: A travessia do parque é feita através das passarelas que também são utilizadas como área de permanência. Elas foram definidas de acordo com os usos do entorno e são marcadas por uma árvore chamada Angico. Para acessar o parque com maior facilidade foram instaladas lombadas em nível e parklets para que o pedestre possa aguardar a travessia com segurança.
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6.3.4 PERSPECTIVAS
Perspectiva Praรงa 1: Equipamentos de รกgua
Perspectiva Praรงa 2:Playground
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Perspectiva Praça 2: Academia ao ar Livre
44 Perspectiva: Conexão com a área verde, através do cruzamento
Perspectiva : Área de Contemplação e Descanso
45 Perspectiva Praça 4: Área de Alimentação
Perspectiva Praรงa 5: Mirante
46 Perspectiva Praรงa 5: ร rea de Churrasqueiras
Perspectiva: Passarelas
47 Perspectiva Avenida: Parklets
Perspectiva: Rampas Elevadas e TĂŠrreas
48 Perspectiva: Pista de Skate
7 BIBLIOGRAFIA
FORMAN, Richard T. T. Land mosaics – The ecology of landscapes and regions. Cambridge: University Press, 1995. GUZZO, P.; CARNEIRO, R. M. A.; JÚNIOR, H. O. Cadastro municipal de espaços livres urbanos de Ribeirão Preto (SP): acesso público, índices e base para novos instrumentos e mecanismos de gestão. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v1, n 1, 2006. KLIASS, Rosa Grena. Os parques urbanos de São Paulo. São Paulo: Pini, 1993. LIMA, A. M. L. P. et al. Problemas de utilização na conceituação de termos como espaços livres, áreas verdes e correlatos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARBORIZAÇÃO URBANA, 2, 1994. São Luiz/MA. Anais... São Luiz: Imprensa EMATER/MA, 1994. p. 539 553. LLARDENT, L. R. A. Zonas verdes y espaços livres en la ciudad. Madrid: Closas Orcoyen, 1982. LOBODA, Carlos Roberto. Estudo das áreas verdes urbanas de Guarapuava-PR. 2003. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Estadual de Maringá, Maringá/PR. MACHADO, João Reis; FERREIRA, José Carlos - Fábos Landscape. Planning and Greenway Symposium - GREENWAYS FOR PORTUGAL – A Contribution to a European Network Universidade Nova de Lisboa. 2007. SCALISE, W. Parques Urbanos – Evolução, Projeto, Funções e Usos. Revista Assentamentos Humanos, Marília, v. 4, n. 1, p.17-24, 2002. TRINDADE, A. V. C. Áreas verdes urbanas. CURSO "A Cidade e o meio ambiente". Curitiba: UNILIVRE, 1995. p. 77-82 Parque Shanghai Houtan / TurenscapeTurenscape https://www.archdaily.com/131747/shanghai-houtan-park-turensca pe https://www.archdaily.com
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O T E J O R P E T 6.3 AN N TA Ç Ã O 6 . 3 . N1E XIOMN OP VLE A RSO) (VER A
O T E J O R P E 6.3 ANT ES T R O C 2 . 3 . 6 O) XO N O V E R S (VER ANE
PiISTA DE SKATE
CRUZAMENTO
PASSARELA
Anadenanthera falcata (Angico)
Ficus carica (Figueira)
Jacaranda mimosifolia ( Jacarandรก)
Roystonea oleracea (Palmeira Imperial)
Psidium guajava (Goiabeira)
Eugenia uniflora (Pitangueira)
Citrus limon (Limoeiro)