Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - Carolyne Costa

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CAA

CENTRO DE APOIO DO AUTISTA Carolyne Costa 2019



Universidade Paulista – Marquês Curso de Arquitetura e Urbanismo

Trabalho de Graduação

CAA - CENTRO DE APOIO DO AUTISTA Liberdade – São Paulo - SP

Autor: Carolyne dos Santos Costa – R.A.: C647AG-4 Turma: AU0P13

Orientador: Prof. Dr. Silvério Saad São Paulo – Dezembro 2019


FIGURA 01 - Leo Espinosa: “Vendo o espectro / Uma nova história do autismo” Fonte:https://studioespinosa.com/the-new-yorker-autism


RESUMO O projeto tem como proposta um equipamento institucional. Partindo de uma ideia arquitetônica, tendo um espaço de apoio aberto ao público, junto com centro educacional e terapêutico. A arquitetura é pensada nas necessidades de pessoas com TEA (Transtornos do Espectro do Autismo), com o objetivo de solucionar e enfrentar as dificuldades cotidianas, criando equipamentos educacionais com ambientes mais motivadores; desenvolvendo e criando para o autista um pertencimento à sociedade. Sempre considerando acessibilidade, conforto térmico e acústico e iluminação.

ABSTRACT The project proposes institutional equipment. Starting from an architectural idea, having a support space open to the public, along with an educational and therapeutic center. Architecture is focused on the needs of people with ASD (Autism Spectrum Disorders), in order to solve and face daily difficulties, creating educational equipment with more motivating environments; developing and creating for the autistic a belonging to society. Always considering accessibility, thermal and acoustic comfort and lighting.


Inicialmente, gostaria de agradecer aos meus queridos irmãos Matheus Santos e Gabriela Santos, amores da minha vida e minha grande inspiração. Agradeço minha família e amigos, especialmente aos meus pais Andreia Santos e José Yter, que me apoiaram e transformaram os momentos mais difíceis em momentos mais brandos. Deixo aqui um agradecimento especial à minha namorada Luna Mara, por aguentar tantas crises de ansiedade e estresse. Sem vocês ao meu lado esse trabalho não seria possível! Carolyne Costa


FIGURA 02 - Matheus Santos Fonte: Imagem autoral


SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PERÍMETRO Localização Eixo 3. CONTEXTO HISTÓRICO Evolução Histórica Liberdade.Liberdade! Nova Urbanização 4. LEGISLAÇÃO Plano Diretor Estratégico Operação Urbana Parâmetros Urbanísticos 5.LEITURA URBANA Levantamento

6.PERÍMETRO DE ESTUDO Localização do Perímetro Diagnóstico Levantamento Fotográfico 7. PLANO DE MASSA Proposta Mapa conceitual Projeto/Implantação 8. O TEMA O Que É Autismo? Percepção Histórico Justificativa Educação Especial Legislação


9. ESTUDO DE CASO SESC Jundiaí Edifício Coruja Rede De Hospitais Sarah Kubitschek Centro De Reabilitação Motora Joy Desensolimento Infantil ONG FADA 10. TABELA COMPARATIVA 11. TERRENO Localização Conceito e forma Programa 12. Projeto Térreo 01 Térreo 02 1º Pavimento 2º Pavimento

3º Pavimento 4º Pavimento 5º Pavimento 6º Pavimento 7º Pavimento 8º Pavimento Subsolo Corte A Corte B Corte C Corte D Elevação Principal Elevações laterais Perspectivas 13. REFERÊNCIAS


FIGURA 03 - A casa de Mark Twain com o eclipse Diamond e Venus , Jessica Park, 1999 Fonte: http://porelamordelart.blogspot.com/2015/01/arte-autista.html


INTRODUÇÃO O bairro da Liberdade localizado no distrito da Sé é atualmente um dos principais pontos de visita daqueles que vêm à capital de São Paulo, tendo como caracterização um bairro típico oriental. O seguinte trabalho tem como objetivo compreender as necessidades de um ambiente terapêutico voltado para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e do desenvolvimento do espaço de vivência que busca atender todas as necessidades, independente do grau do transtorno, funcionando como um apoio ao ensino regular onde a pessoa portadora de TEA poderá desenvolver-se em um local mais adequado às atividades de interação. Foram analisados os espaços atuais que atendem as pessoas autistas no Brasil, e realizados estudos de centros de atendimento existentes no exterior, levando em consideração as tecnologias utilizadas para compor o ambiente, com a finalidade de criar um projeto mais adequado a realidade existente atualmente.


PERÍMETRO

FIGURA 04 - Imagem aérea da localização do perimetro Fonte: Google Eath


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LOCALIZAÇÃO

Av. Liberdade FMU Campus Liberdade

FMU

Metrô São Joaquim Museu Mabe

Mapa Digital de São Paulo, 2004

Universidade Cruzeiro do Sul

Hospital adventista

A área de estudo para a proposta de intervenção urbana está situada na área central de São Paulo. Tem como limite administrativo a Prefeitura Regional da Sé, onde estão os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Santa Cecília e Sé. Avenida 23 de Maio Radial Leste

FIGURA 05 - Imagem aérea da localização do perimetro Fonte: Google Eath

Avenida do Estado Imagem 02: Avenidade Radial Leste Fonte: Imagem autoral

Igreja Nossa Senhora do Líbano


Igreja Deus é Amor

INSS Telefônica

Policia Militar

Gleba

Colégio Marista

Rua do Lavapés

Subestação Miguel Reale

Praça Hélio Ansaldo

Senai Carlos Pasquale

N 17


EIXO Tendo a Avenida 23 de Maio e Avenida Radial Leste como importantes eixos e acessos a área central, a região é conhecida por sua diversidade, que não está apenas nas pessoas que frequentam a região, mas também pela sua variedade de usos, como educação, comércios e espaços de cultura e lazer. A Avenida da Liberdade principal corredor da região, é usado principalmente para

FIGURA 06 - Imagem aérea da localização do eixo Fonte: Google Eath

fim comercial, contendo também a Praça da Liberdade, ponto central do bairro e lugar onde acontecem eventos culturais; no entorno temos a avenida bastante movimentada, por causa do Fórum da Sé, que fica próximo a ela, e da Linha 1-Azul do metrô, que passa embaixo da Avenida.

FIGURA 07 - Imagem da Avenida Radial Leste Fotografado por: Carolyne Costa em 25/03/2019


CONTEXTO HISTÓRICO

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA No bairro da liberdade, havia um local para execução de criminosos e escravos, que na época colonial era chamado como Largo da Forca. As pessoas que residiam na região esperavam a execução na Igreja do Aflito, “... Após a pena, os corpos eram velados na Igreja dos Enforcados. Na igreja das Almas era feita uma missa aos condenados”, esclarece a Angelina Obata, pesquisadora do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil.

Chegavam ao Brasil os primeiros imigrantes japoneses, onde navio Kasato Maru havia ancorado no porto de Santos, onde iam trabalhar nas lavouras de café no interior do estado, cansados da rotina de trabalho escravo, muitos migraram para a capital de São Paulo.

FIGURA 09 - Indivisível, história em quadrinhos elaborada por Marília Marz

1905

1604 a 1870

1908

Segundo André Guidine, foi criada uma lei em 20 de dezembro de 1905, no qual nomearia como Distrito da Liberdade, era conhecido e chamado por Distrito Sul da Sé. Havia na região uma enorme quantidade de chácaras, tendo algumas, uma dimensão expressiva; as divisões das chácaras resultaram, o que conhecemos atualmente como bairro da Liberdade. FIGURA 08 - Igreja dos Enforcados. Foto: José Cordeiro / SPTuris. FONTE:

http://imprensa.spturis.com.br/press-kits/horror-itinerary-in-sao-paulo

FIGURA 10 - Navio Kasato Maru atracado no porto de Santos em 1908Fonte: https://mundo-nipo.com/noticias-2/28/02/2016/navio-que-levou-primeiros-japoneses-ao-brasil-sera-resgatado-do-fundo-do-mar/


Inúmeros japoneses haviam chegado à capital, morando em porões da Rua Conde de Sarzedas, pois naquela rua, os imóveis tinham porões e quartos; que eram alugados com preços acessíveis para aqueles imigrantes. Com isso deu a origem e o surgimento de comércios diversos, como por exemplo, empresas agenciadoras de emprego.

FIGURA 13-Vila Sarzedas, entre as Ruas Tabantiguera e Conde de Sarzedas, 1984. Fonte: IGEPAC, 1987

FIGURA 14 -Residencias que se estabelece ao redor da Rua Conde de Sarzedas. Fonte: IGEPAC, 1987

1942 a 1940

1912

Com o inicio da segunda guerra mundial, começaram a acossar os imigrantes japoneses no Brasil, tendo como desculpa que todos eram “espiões”. Nas terras brasileiras, o movimento violento e conhecido nesta época, foi o bloqueio e proibição de edição, circulação e leitura de qualquer livro, revista ou jornais que tivessem em japonês; tornando para o Estado Novo de Getúlio Vargas a cultura japonesa, inimigos da nação brasileira.

FIGURA 11- Rua dos Estudantes, 1984. Fonte: IGEPAC,

1987

FIGURA 12 -Palacete Conde de Sarzedas, no trecho inicial da rua de mesmo nome. Fonte: IGEPAC, 1987


LIBERDADE, LIBERDADE! Ao andar na liberdade, encontramos uma diversidade de elementos urbanísticos, até mesmo cenográficos, com referencia a arquitetura e cultura oriental. Muito antes da chegada dos primeiros orientais, o bairro era predominado por negros, sendo apagados anos depois seus registros. Tendo o processo de verticalização, na Rua Galvão Bueno, os arqueólogos encontraram ossos durante uma obra em terreno na Liberdade, onde se encontra o Cemitério dos Aflitos; que surgiu para as necessidades dos habitantes da região, “... Primeiro cemitério de São Paulo era destinado ás populações marginalizadas socialmente, aos presos, aos pobres, ás pessoas com doenças contagiosas, aos condenados á forca e àqueles que não possuíam família”, explica a arqueóloga pesquisadora Sônia. (Reis, Vivian. “Arqueólogos encontram ossadas da época da escravidão em terreno no Centro de São Paulo” Jornal G1 Globo, p.7. 06 Dezem. 2018.). A atual praça da liberdade, tempos atrás era cenária de morte,

sendo

teciam

as

conhecia

como

execuções

dos

largo

da

Forca,

condenados

a

local pena

onde

acon-

de

morte.

O nome do bairro se originalizou após um acontecimento marcado na historia da Liberdade, onde um soldado, chamado Chaguinha, foi condenado ao enforcamento; no momento da execução, a corda que o prendia se rompia diversas vezes. A população levou em consideração que a cena presenciada era obra de um milagre, iniciando um clamor do publico dizendo “Liberdade! Liberdade!”, entretanto, o soldado havia falecido na terceira tentativa, sendo então enterrado na a atual Capela dos Aflitos. FIGURA 15 -Largo da Forca, hoje praça da Liberdade. Fonte: http://makidea.com.br/project/revista-da-folha-no-200/


NOVA URBANIZAÇÃO No século XVII, havia no distrito da Liberdade territórios que fazia conexão da região central da cidade á região Sul. Foi nomeado o caminho que ligava as terras de “Caminho do Ibirapuera”, sendo conhecido atualmente como trecho da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro. Após o aumento das chácaras na região; foi divido os territórios, originando o Bairro da Liberdade. A colônia de imigrantes japoneses já estava instalada na década de 60, trazendo a cultura japonesa para a região, trazendo lugares com paisagismo oriental; praças, casas e restaurante com comida típica do Japão. Com as férias de artesanatos e lojas japonesas em geral, deu o aumenta na influencia japonesa do local, sendo enFIGURA 16 - O traçado da Radial Leste–Oeste. Fonte: https:// medium.com/@historiassp/radial-transforma-os-bairros-8463601d8cc8

tão celebrados os eventos no próprio bairro. O bairro em 1969 foi incluído no projeto no aumento do complexo Metroviário de São Paulo, expandindo a Linha 1 Azul do metrô, mas só em fevereiro da década de 70, que a estação São Joaquim e a estação Liberdade foi inaugurada, facilitando o acesso da população ao bairro oriental. Em 1980 e 1990 as pequenas mudanças no bairro ocorreram, sendo substituídas as casas noturnas pelo mais conhecido entretenimento japonês, os famosos karaokês,

FIGURA 17 - Em janeiro de 1972, a Ligação Leste–Oeste já tinha passado por cima da Liberdade. Fonte: https://medium. com/@historiassp/radial-transforma-os-bairros-8463601d8cc8

que se tornou uma grande procura pelos visitantes. Atualmente o bairro, o bairro é frequentado por varias outras etnias, não apenas por japoneses e nipo-brasileiros; atraindo as pessoas pelos comércios, alimentos, utensílios, festas típicas e etc. FONTE: Cidade De São Paulo. “No centro da cidade, a Liberdade é branca e vermelha”. Prefeitura de São Paulo.

FIGURA 17-Lanternas Suzurano. Fonte: http://www.central-

dagestacao.com.br/bairros/tratamento-para-gestante-na-liberdade-sao-paulo



LEGISLAÇÃO

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PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO A Legislação atual que incide sobre o desenvolvimento urbano da Cidade de São Paulo é o Plano

A região da Liberdade se enquadra dentro da Macroárea de

Diretor Estratégico (PDE), tendo a última revisão realizada em 2014.

Urbanização Consolidada. Segundo o PDE, é caracterizada por um padrão elevado de urbanização, com grande con-

O PDE é uma lei municipal que norteia o crescimento da cidade até 2030. Sua elaboração é feita com a participação da sociedade e pretende direcionar as ações dos produtores do espaço urbano para que o desenvolvimento da cidade seja executado com planejamento e atendendo ás demandas coletivas da população Seu objetivo é garantir uma cidade mais moderna, equilibrada, inclusiva, ambientalmente responsável, produtiva e, sobretudo, com qualidade de vida.

centração de empregos e serviços. E tem como objetivo: - Controle do processo de adensamento construtivo e da saturação viária, por meio da contenção do atual padrão de verticalização, da restrição à instalação de usos geradores de tráfego e do desestímulo às atividades não residenciais incompatíveis com o uso residencial; - Manutenção das áreas verdes significativas; - Estímulo ao adensamento populacional onde este ainda for viável, com diversidade social, para aproveitar melhor a infraestrutura instalada e equilibrar a relação entre oferta de empregos e moradia; - Incentivar a fruição pública e usos mistos no térreo dos edifícios, em especial nas centralidades existentes e nos eixos de estruturação da transformação urbana.

FIGURA 18 - Mapa de Macroáreas

Fonte: SÃO PAULO. GESTÃO URBANA SP. Arquivo da Lei. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br Acesso em: 12 de maio de 2019. Editado por: Carolyne Costa

Terreno escolhido Avenida da Liberdade


OPERAÇÃO URBANA A operação urbana estabelece condições aos proprietários de imóveis na área de intervenção, para ter direitos de uso e ocupação do solo acima dos limites estabelecidos pelo zoneamento, em troca de um complemento financeiro, o proprietário paga à Prefeitura, que será revertido em melhorias urbanas na região.

FIGURA 19, 20 e 21- Operação Urbana

Fonte: SÃO PAULO. GESTÃO URBANA SP. Arquivo da Lei. Disponível em:<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_urbano/sp_urbanismo/arquivos/ouc/cartilha_ouc_versao_abr_2011. pdf>. Acesso em: 12 de maio de 2019. Editado por: Carolyne Costa


PARÂMETROS URBANÍSTICOS

Terreno escolhido FIGURA 22- Mapa de Zoneamento

Avenida da Liberdade

Fonte: SÃO PAULO. GESTÃO URBANA SP. Arquivo da Lei. Disponível em:<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br>. Acesso em: 12 de maio de 2019. Editado por: Carolyne Costa

Terreno escolhido Avenida da Liberdade

Zona mista (ZM) Zeis 3 e 5

Zona mista (ZM) Zeis 3 e 5 Zonas de centralidade (ZC) Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana(ZEU)


As ZEU pretende promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos de modo articulado à implantação do sistema de transporte público coletivo. As zonas de centralidade pretende promover majoritariamente os usos não residenciais, com densidades construtiva e demográfica médias e promover FIGURA 23 -Quadro - Parâmetros de Ocupação Fonte: SÃO PAULO. GESTÃO URBANA SP. Arquivo da Lei. Disponível em:<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br>.

a qualificação paisagística e dos espaços públicos.

Acesso em: 12 de maio de 2019. Editado por: Carolyne Costa

FIGURA 24 - Vista de Liberdade FONTE: Google Earth


LEITURA URBANA

FIGURA 25 - Indivisível, história em quadrinhos elabo-

rada por Marília Marz


05


FIGURA 26 - Mapa de Aspectos Naturais.

Fonte: Geosampa, 2019. Mapa manipulado por Carolyne dos S. Costa


LEVANTAMENTO Através dos levantamentos de dados é possível identificar as características típicas das grandes cidades: muito concreto e pouca árvores. Ao analisar o mapa de Aspectos Naturais, podemos constar uma baixa quantidade de árvores e espaços verdes. O relevo da área de estudo está localizado em uma região que varia de ondulado a montanhoso, com fundo de vales nas cotas mais baixas. FIGURA 27 - Curso do Rio Tamanduateí — Foto: Grupo Hímaco/ Unifesp/Arquivo Público do Estado de São Paulo

FIGURA 28 - Curso do Rio Tamanduateí — Foto: Grupo Hímaco/ Unifesp/Arquivo Público do Estado de São Paulo

FIGURA 26 -Mapa de Hipsometria

Fonte: TOPOGRAPHIC-MAP<http://pt-br.topographic-map.com/places/Brasil-9552245/> Acessão15de maio de 2019

RIO TAMANDUATEÍ A região situa-se em área da várzea do rio Tamanduateí, próxima a seus afluentes, hoje canalizados – os Córregos do Cambuci e do Lavapés. As figuras 1, 2 e 3 mostram como era o curso do Tamanduateí de metade do século XIX e início do século XX.

FIGURA 29 - Curso do Rio Tamanduateí — Foto: Grupo Hímaco/ Unifesp/Arquivo Público do Estado de São Paulo


FIGURA 30 - Mapa de Uso Predominante do Solo

Fonte: Geosampa, 2019. Mapa manipulado por Carolyne dos S. Costa

Como podemos ver no mapa de uso do solo, a região é dominada por residências, comércios e serviços. As edificações institucionais se concentram na Avenida da Liberdade.


GABARITO DE ALTURA

LEGENDA 1 a 2 andares 3 a 5 andares 6 ou mais pavimentos Lote vazio ou subutilizado Praça ou canteiros

FIGURA 31 - Mapa de Gabarito de Altura Fonte: Geosampa, 2019. Mapa manipulado por Carolyne dos S. Costa.

No mapa é possível notar uma diversidade no tecido urbano, composto por edificações antigas e com gabarito baixo, entre 1 a 2 andares. As edificações com um gabarito de 6 a mais andares, pertencem a ocupações recentes.


FIGURA 32 - Mapa de Cheios e Vazios

Fonte: Geosampa, 2019. Mapa manipulado por Carolyne dos S. Costa

Analisando o mapa de cheio e vazios, junto com os espaços ociosos e subutilizados, percebe-se uma grande ausência de espaços públicos e áreas verdes na Liberdade e Cambuci. A maioria dos espaços subutilizados são de estacionamentos particulares.


FIGURA 33 - Mapa de Rede Viária Hierarquizada

Fonte: Geosampa, 2019. Mapa manipulado por Carolyne dos S. Costa

A região conta com uma vasta opção de transporte público, é caracterizada pelo intenso fluxo de carros na Avenida 23 de maio, Avenida da Liberdade e na Avenida Radia Leste. Avenida Liberdade, além do fluxo de carros, possui bastantes movimentações de pedestres, que se espalham pela Rua Gloria e Rua dos Estudantes, onde ficam localizados alguns equipamentos sociais, como por exemplo, museus, hospitais, ciclovia e os comércios estilo oriental.


FIGURA 34 - Mapa de Mobilidade

Fonte: Geosampa, 2019. Mapa manipulado por Carolyne dos S. Costa

No mapa de mobilidade podemos observar uma ciclovia que passa pelas ruas Teixeira Mendes e a Rua Otto de Alencar e é possível destacar, dentro do perímetro de estudos as estações de metrô, Liberdade e São Joaquim, da linha 2- Azul.


FIGURA 35 - Mapa de Equipamentos

Fonte: Geosampa, 2019. Mapa manipulado por Carolyne dos S. Costa

Como podemos observar o mapa de equipamentos, a região tem uma carência de esportes, cultura, educação, assistência social, lazer, entre outros; tendo a maior parte concentrada na R. São Joaquim. A estação de Metro São Joaquim da Linha 2- Azul, facilita o acesso a esses equipamentos.


PERÍMETRO DE ESTUDO

FIGURA 36 - Imagem aérea da localização do perimetro de estudo Fonte: Google Eath


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LOCALIZAÇÃO DO PERIMETRO

A área escolhida dentro do perímetro se localiza cAs duas primeiras ruas, por terem diversos estabelecimentos comerciais e por estarem próximas à estação da Liberdade, são as que possuem maior movimentação de pessoas. A região havia, houve uma determinação do perímetro em alcançar esse

limite físico que a Avenida da Radial Leste causa.

Metrô Liberdade

03

R. Galvão Bueno R. Da Glória

R. Conselheiro Furtado Radial Leste

FIGURA 37 e 38 - Imagem aérea da localização do perimetro de estudo Fonte: Google Eath. Editado por: Carolyne dos S. Costa


DIAGNÓSTICO O perímetro estudado é um bairro central e consolidado no tecido urbano da cidade,

de

minação

forma publica,

que

dispõem

sistemas

de

da

infraestrutura

comunicações,

completa,

contando

abastecimento

de

com

água,

ilu-

ener-

gia elétrica, rede de esgoto e rede de coleta pluvial. Além de ser uma região privilegiada, oferecendo grandes equipamentos, como hospitais, escolas e universidades. Um dos grandes déficits do local é a sua falta de espaços para recreação, os moradores e visitantes buscam por mais espaços públicos abertos, com programas culturais e esportivos. Além da

02

01

eixo

o

perímetro

estrutural:

A

de

Radial

intervenção Leste,

que

urbana gera

uma

abrange barreira

uma física

no

avenilocal.

04

07 05

do

disso,

08

06

POTENCIALIDADES • Próximo a estação de metro • Abrange terminal de ônibus • Possui uma ciclovia • Possui uma rua de comercio oriental • Zoneamento que permite usos variados • Alto potencial construtivo

X

FRAGILIDADES • Barreira física causada pela Radial leste • Carência de espaços púbicos • Possui uma baixa quantidade de árvores e espaços verdes. • A maioria dos espaços subutilizados é de estacionamentos particulares. • Comercio em estilo oriental • Carência de equipamentos sociais • Poucas áreas de passeio para pedestre


LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO 01

Figura 39 - Travessia da Rua Glória Fotografado por: Carolyne Costa em 25/03/2019

04

03

02

Figura 40 – Travessia da Rua Glória Fotografado por: Carolyne Costa em 25/03/2019

Figura 41 – Cruzamento da Rua Glória com a Rua Américo de Campos Fotografado

por:

Carolyne

Costa

em

Figura 42 – Rua da Glória paralela com a Praça Almeida Júnior Fotografado por: Carolyne Costa em 25/03/2019

25/03/2019

05

Figura 43 - Rua Américo de Campos Fotografado por: Carolyne Costa em 25/03/2019

07

06

Figura 44 -Rua Conselheiro Furtado Fotografado 25/03/2019

por:

Carolyne

Costa

em

Figura 45 - Rua Conselheiro Furtado

Fotografado por: Carolyne Costa em 25/03/2019

08

Figura 46- Praça Almeida Júnior Fotografado por: Carolyne Costa em 25/03/2019


PLANO DE MASSA

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PROPOSTA A partir da analise feita na região, podemos perceber a falta de locais públicos para proporcionar uma área de lazer e entretenimento para atender aos moradores do bairro e ao grande fluxo de visitantes e turistas que frequentam as ruas do bairro da Liberdade.

A proposta de criar uma praça surgiu através de estudos históricos da região, notou-se que na década de 60 existiu uma grande praça que mantinha o Teatro São Paulo, porém com a construção do viaduto do Glicério, ela precisou ser rasgada ao meio para poder dar espaço à obra, deixando apenas resquícios de sua existência na atual Praça Almeida Junior.

A praça de 6.000 metros quadrados nasce em uma plataforma

suspensa

sobre

vigas

instaladas

nas

extremida-

Figura 47- Maquete fisica - Pespectiva do Plano de Massa Fotografado por: Carolyne Costa em

des da quadra, gerando espaços de interação social, arborização e uma área destinada apresentações públicas. Para

permanência

das

pessoas

foram

distribuídos

ban-

cos e mesas que acompanham os desenhos dos pisos

Figura 48- Maquete fisica - Pespectiva do Plano de Massa Fotografado por: Carolyne Costa em


DIRETRIZES

Figura 49- Mapa conceitual do plano de massa Mapa manipulado por: Carolyne Costa


PROJETO / IMPLANTAÇÃO

Figura 50 - Plano de Massa Mapa manipulado por: Carolyne Costa


PROJETO / IMPLANTAÇÃO

Figura 51- Corte A Manipulado por: Carolyne Costa

Figura 51- Corte B Manipulado por: Carolyne Costa


“O autismo é apenas uma maneira diferente de ver e perceber o mundo, com um jeito único de ser. “ (Nikson Dias,2019)


AUTISMO

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O QUE É AUTISMO? Autismo é uma palavra de origem grega (autós), que significa por si mesmo. Este termo é usado, na Psiquiatria, para denominar comportamentos humanos que se centralizam em si mesmos.

Figura 52- O que é autismo? Fonte: https://tismoo.us/saude/quais-os-sinais-e-sintomas-de-autismo/

O autismo, conhecido como uma condição de saúde, não sendo isolado, pertencendo a um grupo, no qual é chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), incluindo outros distúrbios que são responsáveis pelo desenvolvimento relativo do cérebro. O transtorno tem suas causas em áreas importantes para o desenvolvimento pessoal, tendo distorção no: - Cerebelo (tônus muscular e equilíbrio); - Sistema límbico (responsável pelo comportamento social e pelas emoções); - Hipocampo (integrante do sistema límbico e ligado á aprendizagem). O autismo não apresenta só um tipo, ele tem seus subtipos, sempre manifestando de forma diferente em cada pessoa; por ser bastante vasto, se usa o termo “Espectro”, por ter diversos níveis de comprometimento, Tendo como características: - Comunicação; - Socialização; - Comportamental.

Figura 53- Cartillha “Autismo: A pessoa com TEA tem uma percepção sensorial diferente, pois os neurotípicos percebem o espaço Uma realidade com base nos sentido de forma coletiva; os autistas tem uma percepção de forma fragmentada.

Ziraldo. AUTISMO: UMA REALIDADE. Outubro de 2013


PERCEPÇÃO PERCEPÇÃO SENSORIAL

PERCEPÇÃO DOS SENTIDOS Capaz de perceber os sentidos: olfato, visão, paladar, som, tato e movimento

A integração sensorial pode apresentar de forma hipersensível ou hiposensível,

e senso do corpo no espaço.

tendo então excesso ou falta de estimulo; causando comprometimento nas habilidades lúdicas e comportamentais. O individuo tem dificuldade em ter uma rápida mudança entre diferentes estímulo, gerando comportamentos repetidos, compulsivos ou até mesmo auto lesivos.

Forma hipersensível: Estímulos sensoriais de forma excessiva

Figura 55 - Hipersensível

Fonte; http://www.autimates.com/autismo-e-o-processamento-sensorial-os-cinco-sentidos-mais/

Forma

Hiposensível:

Estímulos

sensoriais de forma amena e às vezes nula. Percepção do esFigura 54 - Os 5 sentidos

Fonte; http://www.autimates.com/autismo-e-o-processamento-sensorial-os-cinco-sentidos-mais/

paço: Percebem essas informações relativas ao espaço de forma fragmentada. Figura 56 - Hiposensível

Fonte; http://www.autimates.com/autismo-e-o-processamento-sensorial-os-cinco-sentidos-mais/


HISTÓRICO 1908 – Primeira vez que o termo autista foi utilizado pelo pesquisador Eugene Bleuler, indicando a falta de contato entre pessoa e a realida-

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1 a cada 59 criança é diagnosticada com TEA. Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Um aumento de 15%. De 2016 a 2018.

de. Os sintomas eram ligados a esquizofrenia adulta. 1943 – Leo Kanner foi o pesquisador que deu a nomenclatura como autismo infantil, associando a uma deficiência presente desde o nascimento. 1944 – Hans Asperger, psiquiatra que estudava as limitações, com pessoas com desenvolvimento cognitivo. Hans deu o surgimento a Síndrome de Asperger, sendo como um estado de autismo leve. Foram realizadas ao longo do tempo inúmeras pesquisas, procurando a causa, características, métodos de tratamento e de diagnósticos.

Figura 57 - Prevalência de Autismo 2018

Fonte: https://tismoo.us/destaques/cdc-divulga-novos-numeros-de-autismo-nos-eua-1-para-59/

Não existe uma contagem oficial que tenha a informação dos dados estatísticos sobre o autismo. Com o estudo do “retratos do autismo no Brasil”, em 2012 a população brasileira com autismo é de aproximadamente 2 milhões de pessoas.

Em 2013 o conceito do autismo foi intitulado Transtorno do espectro autista (TEA) pelo Manual do Diagnóstico e Estatístico de Transtorno mental (DSM-V). Definindo uma única desordem do espectro, não tendo subcategorizações.

Figura 58 - Autismo em números

Fonte: https://www.ufrgs.br/jordi/171-autismo/tag/autismo/


A partir da análise da tabela e dos gráficos (pesquisa feita e divulgados pelo ABA e AMA), mostra uma tendência crescente para criação de novas instituições que atende só pessoas com autismo. Hoje só existe somente 26 entidades, essa quantidade é obviamente insuficiente para a demanda, sendo necessário a criação de centro especializado em autismo, que além de oferecer assistência, possa promover conhecimento e mais capacitação sobre o assunto

Figura 60 - Tabela IV- Estimativa da população com autismo

Fonte: Mello, Ana Maria S. Ros de;Andrade, Maria América; Ho, Helena; Souza Dias,Inês de. Retratos do autismo no Brasil.

Figura 59 - Tabela II- Número de instituições existentes Fonte: Mello, Ana Maria S. Ros de;Andrade, Maria América; Ho, Helena; Souza Dias,Inês de. Retratos do autismo no Brasil.

Figura 61 - Número de entidade criadas por período

Fonte: Mello, Ana Maria S. Ros de;Andrade, Maria América; Ho, Helena; Souza Dias,Inês de. Retratos do autismo no Brasil.


JUSTIFICATIVA Em dezembro de 2012, foi elaborada a Lei 12.746, de “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista”. Uma medida faz com que os autistas passem a ser considerados, oficialmente, pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de inclusão do país. Com o crescente número de pessoas diagnosticadas com essa síndrome, percebe-se uma necessidade de a arquitetura buscar entender as necessidades dos autistas, no que se refere à sua relação com os espaços, como a iluminação que pode afetar o seu comportamento e o excesso de ruído que pode agredir. Segundo o Nikson Dias, Conselheiro Federal do CAU/BR: “Para o autista, principalmente crianças, a cidade é um grande laboratório. Cheiros, cores e ruídos: tudo passa a ser milimetricamente mapeado, sentido e catalogado no cérebro autista. Qualquer fator de desordem, como calçadas que não se comunicam, praças abandonadas, sistema viário confuso e tráfego intenso em zonas residências, podem acarretar em confusão mental ou regressão em tratamentos.” Freire (2005, p.142) defende que “[...] o ambiente deve se adequar ao aluno e não o inverso, na medida em que é fundamental termos alguns cuidados especiais quanto a disposição do mobiliário, tipo de material a ser usado etc.”


EDUCAÇÃO ESPECIAL ABA é o analise do comportamento aplicado ou em na sigla em inglês Applied Behavior Analysis. É uma ferramenta usada pela psicologia para compreender o

ABA

comportamento e já vem sendo utilizada como auxilio no atendimento a pessoas com autismo, essa técnica de alteração comportamental tem tido resultados positivos e eficazes no tratamento dos autistas, principalmente em casos graves. O trabalho com crianças ajuda na integração da criança á comunidade no qual já tem contato. Para que isso tenha resultados positivos, é planejado e abordado de forma cuidadosa, incluindo as atividades das crianças em todos os ambientes frequentados, acompanhado de um psiquiatra, pois a comunicação entre os Figura 62 - Fonte: http://www.acjadvocacia.com.br/blog/terapia-pelo-metodo-aba-e-direito-do-autista/

profissionais ajuda no conhecimento das habilidades da criança. PECS vem da sigla Picture Exchange Communicaton System, que traduzindo em português significa Sistema de Comunicação por Troca de Figuras, que é uma intervenção alternativa da comunicação exclusivo, ajudando as crianças com TEA a desenvolver e aprender uma comunicação funcional. Foi usada em um programa em Delaware “Delaware Autistic Program”; no Estados Unidos, no qual foi usado pela primeira vez. Esse sistema ajuda a criança ou adulto com autismo, ampliando o vocabulário, formular frases e ampliar também o discurso e desenvolver uma linguagem funcional, sendo ou não verbal. Na sua origem o objetivo principal é estimular o começo de uma interação “muitas pessoas são capazes de falar usando gramatica e um vocabulário ricos, porém só são capazes de fazê-lo se alguém iniciar a conversa. O PECS fornece um meio para essas pessoas aprenderem habilidades sociais e de iniciação da comunicação” explica Soraia Cunha Peixoto Vieira, fonoaudióloga que atua como diretora geral da empresa Pyramid Consultoria Educacional do Brasil.

Figura 63 - Fonte: https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao-por-troca-de-figuras-pecs/

Fonte: https://www.terapiaaba.com.br/o-que-e-aba e http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil

PECS


EDUCAÇÃO ESPECIAL TEACH

O método TEACCH vem da sigla Theatment and Education of Autistic and relatead Communication handicapped Children, que traduzido em português significa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits com relação à comunicação. É um modelo educacional e clinico sendo praticado em sua maioria por psicopedagógico, criado um projeto de pesquisa onde se é observado com mais atenção os comportamentos das crianças autistas nas suas futuras situações a diferentes estímulos. Na década de 60, o TEACCH se originou no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, sendo uma resposta direta do governo ao aumento do movimento nos países que havia reclamações da falta de atendimento Figura 64 -Ilustração da sala TEACH. Fonte: http://www.autismonavarra. educacional as crianças autistas. Mas só em 1667, o Alpern iniciou um

com/2016/08/metodologia-de-aprendizaje-teacch/

teste com crianças com baixas expectativas, onde se constatou que a maioria dos casos anteriores possuía autismo, descobrindo suas dificuldades na aprendizagem e comunicação em sala de aula. No método era utilizada a avaliação PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado), avaliando a criança e determinando os seus pontos fortes e seus maiores interesses, dificuldades; para que no final formasse um programa de aprendizagem para cada criança. Para maior facilidade da percepção da criança nas salas de aulas ou onde se espera ela, sendo então adaptado o ambiente; organizando as tarefas de cada aluno. TEACCH tem como seu principal objetivo trabalhar o desenvolvimento independente da criança, para que o professor possa dar atividades novas. Fonte: https://institutoitard.com.br/autismo-metodo-aba-ou-metodo-teacch/ e https:// www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/04/23/censos-demograficos-teraodados-sobre-autismo

Figura 65 -TEACH. Fonte:https://neuroconecta.com.br/metodo-teacch-e-os-be-

neficios-para-os-autistas/


EDUCAÇÃO ESPECIAL DIR e Floortime DIR é um sistema trabalhado por terapêutico com base principal no desenvolvimento nas diversas formas individuais e nas relações interpessoais de uma criança que tenha alguma alteração no desenvolvimento social, incluindo ela, o autismo. O conceito do sistema é ajudar a pessoa a utilizar seu conhecimento levando em conta a fase do desenvolvimento onde se depara e o processo das informações que o rodeia. Seu objetivo é que sua formação de suporte para suas capacidades sociais, emocionais e intelectuais. O Floortime inclui na parte do modelo DIR, pois sua principal estratégia de metodizar a brincadeira como a criança, proporcionando a ela, os progressos das etapas do desenvolvimento. É uma abordagem onde Figura 66- Sala Floortime - Fonte:https://cdifloortime.com.br/floortime/

pode ser utilizada por profissionais, como por exemplo, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos e terapeutas e seus familiares; pois a participação da família é crucial para esse desenvolvimento e devido à importância da relação emocional, tendo o fato de passar uma boa parte do tempo com a criança. Seu principal objetivo neste modelo é simplesmente construir bases fortes e saudáveis para seu desenvolvimento.


LEGISLAÇÃO O asseguramento de alguns direitos dos autistas foi criado em

A lei 12.764 decretada no Congresso Nacional pela Presidenta da

dezembro de 2012, pela lei 12.764 e chamada de Politica Na-

República, visa no Art. 3º São direitos da pessoa com transtorno

cional de Proteção dos Diretos da Pessoa com Transtorno do

do espectro autista:

Espectro Autista. Esta lei reconhece que os portadores de autismo têm os mesmo direitos que um paciente que tem neces-

I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvi-

sidades especiais no Brasil.

mento da personalidade, a segurança e o lazer;

II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;

A legislação tem a garantia que os autistas podem fre-

quentar escolares regulares e se for necessário, solicitar o acompanhamento nesses locais. Em 2017, São Paulo come-

III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção

çou a ser obrigado, por lei, a arcar com todos os custos de

integral às suas necessidades de saúde, incluindo:

educação e saúde de qualquer portador de autismo. “o estado então deve arcar com os custos em centros especializa-

a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;

dos, e qualquer pai pode recorrer” explica Marcus Sousa, um

b) o atendimento multiprofissional;

dos alunos participantes do Cais, Além de trabalhar no CAPS

c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;

(Centro de Atenção Psicossocial) de Carapicuíba.

d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento; IV - o acesso: a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à moradia, inclusive à residência protegida; c) ao mercado de trabalho; d) à previdência social e à assistência social.


ESTUDO DE CASO

09


SESC JUNDIAÍ Ficha Técnica Local: Jundiaí, SP Data do início do projeto: 2004 Data da conclusão da obra: 2015 Área do terreno: 15.030 m2 Área construída: 30.000 m2 Arquitetura e interiores (ambientação e desenho do mobiliário fixo): Teuba Arquitetura e Urbanismo - Christina de Castro Mello e Rita Vaz (autoras) O SESC Jundiaí trás um programa de atividades e de lazer para o público em geral, oferecendo espaços para esportes, artes, leitura e saúde. É uma referência projetual por conta do seu pro-

Figura 67- - SESC Jundiaí

fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/teuba-arquitetura-urbanismo-sesc-jundiai-sp

grama que é extenso e o seu partido arquitetônico, composto por dois volumes: um horizontal e um cilindro vertical. A junção destes dois volumes e um vazio central, criou fluição e a integração dos espaços internos.

Figura 68- Croqui do SESC

fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/teuba-arquitetura-urbanismo-sesc-jundiai-sp

Figura 69 - Perspectiva interna

fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/teuba-arquitetura-urbanismo-sesc-jundiai-sp

Figura 70 - Elevação fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/ teuba-arquitetura-urbanismo-sesc-jundiai-sp


Figura 71- Planta do Terreo. Fonte: : https://www.arcoweb.com. br/projetodesign/arquitetura/teuba-arquitetura-urbanismo-

Figura 73- Planta do terraรงo Fonte: : https://www.arcoweb.com. br/projetodesign/arquitetura/teuba-arquitetura-urbanismo-

-sesc-jundiai-sp. Editado por Carolyne Costa

-sesc-jundiai-sp. Editado por Carolyne Costa

Figura 72- Planta do mezanino Fonte: : https://www.arcoweb. com.br/projetodesign/arquitetura/teuba-arquitetura-urbanismo-sesc-jundiai-sp. Editado por Carolyne Costa

Figura 74- Planta do Pavimento superior. Fonte: : https://www. arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/teuba-arquitetura-urbanismo-sesc-jundiai-sp. Editado por Carolyne Costa


EDIFÍCIO CORUJAS Ficha Técnica FGMF Arquitetos Local: SP, Brasil Início do projeto: 2009 Área do terreno: 3.470 m² Área construída: 5.880 m² Tipo de obra: Edifícios comerciais Tipologia: Comercial Materiais predominantes: Aço / Concreto / Madeira / Vidro O Edifício Corujas, localizado na Vila Madalena, é um edifício comercial que possui diversos modelos de escritórios, com tamanhos e formas diferentes. Tem como proposta criar um espaço de trabalho diferente dos tradicionais, com espaços de convívio generosos. É uma referência projetual por conta do seu conceito, oferecendo muitas áreas verdes, bicicletário, vestiários e um café para que os usuários do local se conheçam e troquem experiências.

Figura 75 - Edifício Coruja. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos

Figura 76 - Elevação. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-ar-

quitetos


LEGENDA

Figura 77 - Térreo. Fonte: https://www.archdaily.com.br/ br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos. Edistado por: Carolyne Costa

BANHEIRO ÁREA EXTERNA SALAS COMERCIAIS CIRCULAÇÃO HORIZONTAL CIRCULAÇÃO VERTICAL Figura LOJA

79 - Perspectiva. Fonte: https://www.archdaily.com.br/ br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos. Edistado por: Carolyne Costa

LEGENDA SALAS COMERCIAIS CIRCULAÇÃO VERTICAL LOJA ESTACIONAMENTO

Figura 78 - Corte A. Fonte: https://www.archdaily.com.br/

br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos. Edistado por: Carolyne Costa

Figura 80 - Edifício Coruja. Fonte: https://www. archdaily.com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos


REDE DE HOSPITAIS SARAH KUBITSCHEK Ficha Técnica Arquitetos: João Filgueiras Lima (Lelé) Ano: 2005 Tipo de projeto: Hospitalar Materialidade: Metal Estrutura: Aço Localização: Brasilia Os projetos da rede Sarah, desenvolvidos por Lelé, tem como partido a racionalização e industrialização dos elementos construtivos, o conforto ambiental e térmico. A forma dos edificios é resultado da busca por iluminação natural e ventilação cruzada. As coberturas são em forma de sheds, que proporcionam essa iluminação natural indireta.

Figura 81 - Implantação. Fonte: http://rmmlarquitetura.blogspot.com/2016/12/v-behaviorurldefaultvmlo_7.html.

Figura 82 - Insolação. Fonte: http://rmmlarquitetura.blogspot. com/2016/12/v-behaviorurldefaultvmlo_7.html.

Figura 83 - Fachada. Fonte: http://rmmlarquitetura.blogspot.com/2016/12/v-behaviorurldefaultvmlo_7.html.


Figura 84- TĂŠrreo. Fonte: http://rmmlarquitetura.blogspot.

com/2016/12/v-behaviorurldefaultvmlo_7.html. Editado por: Carolyne Costa

Figura 85- Pavimento Superior. Fonte: http://rmmlarquitetura. blogspot.com/2016/12/v-behaviorurldefaultvmlo_7.html. Editado por: Carolyne Costa

Figura 86-Pavimento Superior. Fonte: http://rmmlarquitetura.

blogspot.com/2016/12/v-behaviorurldefaultvmlo_7.html. Editado por: Carolyne Costa

Figura 86-Pavimento Superior. Fonte: http://rmmlarquitetura.

blogspot.com/2016/12/v-behaviorurldefaultvmlo_7.html. Editado por: Carolyne Costa


CENTRO DE REABILITAÇÃO MOTORA Ficha Técnica Local: Vicente López, Argentina Projeto: 2001 Conclusão da obra: 2004 Área do terreno:1.355 m2 Área construída: 4.000 m2 Uma solução arquitetônica densa e complexa, utilizando regularidade do terreno, que possui dimensões pequenas no meio de um quarteirão consolidado. O programa foi Distribuído pelos andares, considerando-se as faixas etárias dos pacientes, os escritórios, os consultórios e os setores de reabilitação. A sua forma em “U” teve como objetivo criar um espaço aberto, capaz de proporcionar um ambiente saudável e generoso em luz solar e ventilação natural para todo o edifício. Localizado numa avenida de transito intenso, a solução encontrada foi obtida por uma tela de concreto armado perfurado, que funciona como um brises que projete a fachada curva de vidro, e as perfurações parecem representar as múltiplas janelas dos prédios da cidade

Figura 88 -Elevação Fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005

Figura 87 - Fachada Fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005

Figura 89 - Pespectiva. Fonte: https://www.arcoweb. com.br/projetodesign/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005


Figura 90 - TĂŠrreo. Fonte: https://www.arcoweb.com.br/pro-

jetodesign/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005. Editado por Carolyne Costa.

Figura 91 - Primeiro Pavimento. Fonte: https://www.arcoweb.

com.br/projetodesign/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005. Editado por Carolyne Costa.

Figura 92 - Segundo Pavimento. Fonte: https://www.arcoweb. com.br/projetodesign/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005. Editado por Carolyne Costa.

Figura 93 - Imagem do edifĂ­cio. Fonte: https://www.arcoweb. com.br/projetodesign/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005.


JOY DESENVOLVIMENTO INFANTIL O espaço de desenvolvimento infantil conhecido como JOY, em Caxias do Sul, trabalha com os desenvolvimentos das crianças e adolescentes, tendo elas autismo, síndrome e lesões neurológicas e atrasos no desenvolvimento; oferecendo aos pacientes tratamentos interdisciplinares, tendo sempre o acompanhamento de profissionais. Seus atendimentos são formados pelas seguintes etapas: avaliações interdisciplinares. São realizadas por duas profissionais, sendo uma terapeuta ocupacional e

Figura 94 -Sala de estimulação

Figura 95- Sala de estimulação

Fonte: https://www.joydesenvolvimentoinfantil.com.br/estrutura

Fonte: https://www.joydesenvolvimentoinfantil.com.br/estrutura

Figura 96- Sala fono rosa Fonte: https://www.joydesenvolvimentoinfantil.com.br/estrutura

Figura 97- Sala de estimulação

uma fonoaudióloga, por duas horas cada consulta realizada; seus atendimentos também contem uma triagem do desenvolvimento para identificação de maneira geral, com os aspectos e habilidades que estão em atrasos; para que assim possam trabalhar esses aspectos. A estrutura do local é equipado e mobiliado por 230m, proporcionando os diversos estímulos e vivencia aos seus pacientes, tendo uma terapia de excelência. Cotem 8 sala de atendimento e 3 de recepção, tendo como seu maior diferencial as 4 salas multissensoriais; sendo uma das primeiras a utilizarem essas salas inspiradas em salas Holandesas. Fonte: https://www.joydesenvolvimentoinfantil.com.br/estrutura


ONG FADA A ONG foi criada por pais com filhos autistas, depois de uma doação do terreno doado por Eugênio de Andrade Martins, no bairro do Gramado, em Cotia. FADA vem da sigla Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista, sua criação foi feita para ajudar no desenvolvimento e estimulação das crianças e adultos autistas, aprimorando suas habilidades físicas e emocionais, ajudando a incentivar sua socialização e potencial cognitivo. Atualmente 34 autistas são atendidos na ONG, no qual são divido em 8 salas de aula, são trabalhadas com os estudantes autistas a dinâmica de uma casa, com suas atividades normais do dia a dia. São

Figura 98 - Horta. Fonte: http://www.fada.org.br/infraestrutura.html

Figura 99 - Terapia. Fonte: http://www.fada.org.br/infraestrutura.html

trabalhadas nessas aulas, o estimulo e a alfabetização auxiliada pela psicopedagogia, usando sempre situações do dia a dia trabalhando seu desenvolvimento; usando a PECS só em casos que apresenta necessidade. A ONG propõe com seus tratamentos uma qualidade de vida melhor através de melhora no convívio social e no seu potencial. A estrutura de lá oferece salas, com salas para aula de padeiro, para que os alunos possam ter experiências diversas e ajudando na autonomia de cada um; com sala para aulas de arte, para trabalhar a

Figura 101- Jardim Sensorial. Fonte: http://www.fada.org. br/infraestrutura.html

condenação motora e também para trabalhar seu desenvolvimento social e de afeto; Cinema, no qual parte do treino é baseada nas Atividades Praticas da Vida Diária (AVP), que também ajuda na autonomia, iniciativa e independência do aluno autista. Contem também na escola, o jardim sensorial, que conta com uma pista tátil com diversos tipos de pisos, ajudando no estimula no sentido auditivo, visual e olfativo. Além disso, contem quadra, piscina, academia, lavanderia, informática, mercado, horta e bocha.

Figura 100 - Padaria. Fonte: http://www.fada.org.br/infraestrutura.html

Figura 102- Piscina. Fonte: http://www.fada.org.br/infraestrutura.html


TABELA COMPARATIA

Figura 103 -Tabela comparativa de estudo de caso Elaborado por Carolyne Costa


TERRENO

11


LOCALIZAÇÃO DO TERRENO

FIGURA 104- Imagem aérea da localização do terreno escoldo Fonte: Google Eath


TERRENO ESCOLHIDO Área Total: 8.050,18 m² O terreno escolhido possui cerca de 8.000 m², localizado ao lado do Hospital Leforte Liberdade, entre a Rua da Gloria, Rua Galvão Bueno, Rua Barão de Iguape e Rua Américo de Campos.

IDENTIFICAÇÃO DE RUAS

CIRCULAÇÃO DE VEICULOS

Inserido em uma ZEU - Zona de Transformação e Estruturação Urbana, que como previsto no zoneamento, propõe o adensamento construtivo e populacional a diversificação de atividades e qualificação dos espaços e transporte públicos. O coeficiente de aproveitamento (CA) É 4, a taxa de ocupação (T0) é de 0,7, de permeabilidade é 0,2 e não possui gabarito máximo de altura (NA)

Figura 105 -Identificação de ruas Elaborado por Carolyne Costa

Figura 106 -Circulação de veículos Elaborado por Carolyne Costa

INSOLAÇÃO

Figura 107 -Insolação Elaborado por Carolyne Costa

Figura 108 -Terreno escolhido Elaborado por Carolyne Costa


EVOLUÇÃO DA FORMA

Figura 109, 110 e 111 - Evolução da forma Elaborado por Carolyne Costa


CONCEITO O edifício foi implantado de forma que aproveite as melhores fachadas para a insolação ou seja as faces leste, norte e oeste proporcionando conforto no edifício mas como forma de controlar. O edifício foi implantado de forma que barre os ventos de inverno e aproveite os ventos de verão fazendo com que ocorra ventilação cruzada nos ambientes necessários CA: 2,11

BLOCO A - 1.240,48 m²

TO: 0,39

BLOCO B - 1.929,50 m² TOTAL - 3.169,98 m²

O

OC

BL

BLOCO A

B Figura 113 -Volume Elaborado por Carolyne Costa Figura 112 -Maquete de estudo Elaborado por Carolyne Costa


PROGRAMA DE NECESSIDADES

PROGRAMA Com base nos estudos da Arquiteta Márcia Galvão, certificada em

Zona de Foco

Neuroarquitetura, Pós-graduação em Neurociência e Comportamental, Interenção ABA para TEA e de Integração Sensorial . No projeto os ambientes com alto estimulo sensorial foram agrupados na zona que denominadas de “Zona de Movimento” onde são exercidas atividades em grupos e

Zona de Transição

corporais. E os ambientes onde são exercidas atividades que exige mais concentração, como as salas de atendimento individuais e salas de aulas, e com isso geram menos estímulos sensoriais, foi denominado, de “Zona de Foco”. A Zona de Transição é uma ajuda na transição dos estímulos sensoriais, permitindo uma recalibração sensorial durante o movimento de uma área com alto estimulo para outra área de baixo estimulo, e vice-versa. Dessa forma proporciona o tempo necessário para reorganização dos sentidos, antes de começar outra atividade.

Figura 114 - Programa Elaborado por Carolyne Costa

Zona de Movimento

Sala de Metodologia ABA Sala de observação Sala de Reunião Recepção 8º Pavimento Método ABA W.C. Masculino W.C. Feminino Varanda Sala de Func./Copa Sala de Metodologia TEACH Enfermaria Sala de Reunião Recepção 7º Pavimento Método TEACH W.C. Masculino W.C. Feminino Varanda Sala de Func./Copa Sala de Metodologia PECS Enfermaria Sala de Reunião Recepção 6º Pavimento Método PECS W.C. Masculino W.C. Feminino Varanda Sala de Func./Copa Coordenação Geral Sala de Adm/ Cont. ADM Diretoria Terapia Ocupacional (TO) Sala Assistência Social Neuropediatria 5º Pavimento Sala de Reunião Recepção Setor Diagnóstico W.C. Masculino W.C. Feminino Varanda Sala de Func./Copa Nutricionista Fonodiologo Sala de Pisicoterapia Dentista Enfermaria Fisioterapia 4º Pavimento Setor Diagnóstico Sala de Reunião Recepção W.C. Masculino W.C. Feminino Varanda Sala de Func./Copa Cozinha Apoio de Cozinha W.C. Feminino RESTAURANTE 3º Pavimento W.C. Masculino Sala de Func./Copa Almoxarifado Jardim Sensorial Floortime Oficina Lab. de Informática W.C. Feminino SETOR CULTURAL 2º Pavimento W.C. Masculino Sala de Func./Copa Almoxarifado Biblioteca Sala de Musica Sala de Artes Midioteca Sala de Dança 1º Pavimento Academia SETOR CULTURAL W.C. Feminino W.C. Masculino Sala de Func./Copa Almoxarifado Foyer Café Apoio café Bilheteria Sala de Projeção AUDITÓRIO Palco Apoio palco Teatro W.C. Feminino W.C. Masculino Térreo Espera SETOR ADMINISTRATIVO Triagem Recepção Piscina Olímpica Apoio piscina Vestiário Feminino PISCINA COBERTA Vestiário Masculino W.C. Masculino W.C. Feminino Lojas Exposição 1º Subsolo Estacionamento Playground ÁREA EXTERNA Exposição Temporária


ESTRUTURA O projeto tem uma proposta a criação de um Jardim Sensorial

O edifício foi projetado a partir de uma malha

na cobertura, com o objetivo de criar um espaço que estimula

estrutural de 10 x 9,0 m, onde possui uma estrutura

e contribua para o bem estar dos visitantes ajudando também a

de concreto mista, entre o pré-moldado e o mol-

aguçar os 5 sentidos; A visão, Olfato, Paladar, Audição e o Tato

dado in loco. •

Tato

Visão e Audição

12 11 10

9

As caixas de elevador e as escadas são de

alvenaria estrutural.

8

7

Os pilares moldados em in loco com o diâ-

metro de 75 cm;

6

5

A viga interna é de pré-moldado e protendi-

da, com vigas perimetrais moldados in loco.

4

3

As Lajes com exceção do auditório, foi pro-

jetado lajes alveolares H:20, para aguentar uma Olfato e Paladar

2

sobrecarga de 600kg/m²; •

1

A laje do auditório possui laje nervuras.

Nas fachadas foi utilizado para a iluminação um vidro duplo, autoportante e opaco chamado

Figura 115- Sistema construtivo C B A Elaborado por Carolyne Costa

D

E

F

G

U-GLASS, podendo ser instalado em linha reta ou até em formatos curvos, permitindo acompanhar O jardim tem grande influencia oriental, prevendo o uso

a curva do meu edifício.

de diversas espécies. O fator solar do U-GLASS é de 0,70, barrando 30% do raio solar e suavizando o calor de fora, o vidro

Figura 116- Detalhe de ja nervurada Elaborado por Carolyne Costa

ajuda a manter a privacidade e a iluminação dos ambientes, permitindo a passagem da claridade natural entre os ambientes. O vidro além de oferecer uma claridade natural, oferece também um conforto térmico e um excelente acústico.

Figura 117 E 118 - Detalhe de vidro U-GLASS Elaborado por Carolyne Costa


PROJETO

12


IMPLANTAÇÃO


TERREO COTA 755,00


TERREO COTA 759,00


1ยบ PAVIMENTO


2ยบ PAVIMENTO


3ยบ PAVIMENTO


4ยบ PAVIMENTO


5ยบ PAVIMENTO


6ยบ PAVIMENTO


7ยบ PAVIMENTO


8ยบ PAVIMENTO


SUBSOLO


CORTE A


CORTE B


CORTE C


CORTE D


FACHADA PRINCIPAL


FACHADA LATERAL


FACHADA LATERAL



HALL



FACHADA PRINCIPAL



REFERÊNCIAS Mello, Ana Maria S. Ros de;Andrade, Maria América; Ho, Helena; Souza Dias, Inês de Retratos do autismo no Brasil https://www.terapiaaba.com.br/o-que-e-aba (Acesso 07/10/2019) https://institutoitard.com.br/autismo-metodo-aba-ou-metodo-teacch/ (Acesso 07/10/2019) https://novaescola.org.br/conteudo/18024/autismo-conheca-o-modelo-dirfloortime-usado-no-desenvolvimento-de-criancas-com-autismo (Acesso 08/10/2019) https://institutosuassuna.com/ead/curso/floortime-desmistificando-o-autismo/ (Acesso 08/10/2019) https://www.paho.org/bra/index.php?Itemid=1098 (Acesso 08/10/2019) http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil (Acesso 09/10/2019) https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/04/23/censos-demograficos-teraodados-sobre-autismo (Acesso 09/10/2019) https://www.archdaily.com.br/br/900929/brises-detalhes-construtivos-e-aplicacao-pratica/5b7ed85df197cc496f00006e-brises-detalhes-construtivos-e-aplicacao-pratica-imagem (acesso 10/11/2019)

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NBR 90590 - Acessibilidade a edificações, mobiliário,espaços e equipamentos urbanos

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NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios


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