CENTRO COMUNITÁRIO E SISTEMA AGROFLORESTAL JARDIM FILHOS DA TERRA carolina bacelar dos santos orientador: marcelo galli e rafael costa universidade são judas tadeu trabalho final de graduação outubro/2021
índice 1. introdução 2. problemática e elaboração do tema 1
2 2.1. o homem e a terra 2.2. agricultura sintrópica e cooperativismo 2.3. “a cidade fora da cidade” 2.4. centralidade periférica 2.5. “o céu cheio de pipas”: fuga da realidade
3. estudos de caso 3.1. sesc limeira 3.2. fazenda orgânica em cuchi
4. jardim filhos da terra 3.1. de serra pelada a jardim filhos da terra 3.2. análise territorial
5. bibliografia e lista de figuras
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1. introdução
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O cultivo de alimentos dentro das cidades não é uma novidade, desde o início do processo de urbanização até o que conhecemos hoje as prioridades para os assentamentos e consolidação dos centros urbanos sempre foram água e recursos naturais para que fosse possível desenvolver agricultura dentro de seus limites. Entretanto, o alto adensamento e os ideais de modernidade e industrialização tornaram a cidade um lugar onde só se consome e nada se produz (Ministério da Agricultura, 2018, p.11). Entre as décadas de 1940 a 1980, a população brasileira passou de rural para predominantemente urbana, processo impulsionado pelo êxodo rural. Esse movimento ocorreu sob um modelo de desenvolvimento urbano excludente e concentrador de renda, que privou a população de menor renda de condições básicas de urbanidade e de inserção efetiva à cidade. A partir disso, surgiram assentamentos precários auto produzidos pelos próprios moradores em terras rejeitadas ou vetadas pela legislação ambiental e urbanística para o mercado imobiliário formal, “a cidade fora da cidade” (ROLNIK,2008, Le Monde Diplomatique, Ed. 13). Esse movimento populacional impulsionou rotas comerciais e de conhecimentos que proporcionaram o crescimento das cidades, essenciais para a reprodução do
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Figura 1 - acervo Coletivo Autonomia ZN
sistema capitalista, como uma ordem social e um modo de vida. Entretanto, o sistema vem colapsando e os motivos estão associados principalmente a um acúmulo de dívidas, agravamento da desigualdade e esgotamento de recursos naturais (GUATTARI, 1992). Diante disso, o conflito urbanístico que se projeta envolve o futuro da espécie humana no planeta e não apenas o planejamento espacial das cidades. Sem uma reestruturação das formas de ocupar as cidades e sobretudo das finalidades da produção, o desequilíbrio da biosfera é iminente (GUATTARI, 1992, p. 172,173). Nesse cenário de crise das cidades, agravado pela pandemia do Coronavírus, articulam-se movimentos que buscam alternativas para construção de uma nova cidade ou de uma nova ordem urbanística (ROLNIK, 2019, p. 237), onde a prioridade é entender as demandas dos mais afetados pelo colapso do sistema e na direção de um lugar mais equilibrado do ponto de vista socioambiental (ROLNIK, 2017, p. 225). Uma dessas práticas consiste na ressignificação da agricultura urbana como possibilidade para transformações de ordem ambiental, social, econômica e cultural.
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2. problemática e
elaboração do tema
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2.1. o homem e a terra
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A relação do homem com a agricultura é ancestral, durante sua evolução, o contato inicial foi com a coleta de frutos e a caça de animais. Em outro momento foi estimulado a se deslocar em busca de alimentos por escassez em seu habitat natural, por questões climáticas e excesso de consumo devido aumento populacional (FELDENS, 2018). A observação da paisagem permitiu ao homem aprender a fazer trocas generosas com a natureza, percebeu que cuidando da terra e cultivando a permanência em seu habitat se estendia, evitando deslocamentos e migrações. Após essa descoberta, as evoluções e descobertas de outras possibilidades só aumentaram e nos trouxeram até o mundo de hoje. Ao longo da história egípcios, gregos e romanos contribuíram com técnicas e tecnologias que possibilitaram aumento da produção e formação de centros urbanos (FELDENS, 2018). A partir disso, em outro contexto, no Brasil, se estabelece um contraste histórico durante as invasões e colonização de terras e povos originários e tráfico de pessoas em países africanos por portugueses e espanhóis no século XVI. A relação com a terra passa de trocas generosas e saudáveis, respeitando os ciclos e culturas que cada solo gerava para monoculturas que satisfaziam apenas os interesses monetários dos colonizadores, primeiro no Brasil Monarquia, depois no Brasil República.
Mesmo após a abolição e libertação do povo escravizado, com a substituição pela mão de obra imigrante, o trabalhador foi marginalizado e excluído da produção organizada. A terra não tinha valor sem os escravos, que sem a terra, ainda eram valiosos, muitas vezes utilizados como moeda de troca (MARICATO, 1996. p. 34). Segundo Baldez, existe uma articulação entre a extinção do cativeiro do homem e o processo de escravização da terra (MARICATO, 1996 apud BALDEZ, 1987). Atribuiu-se valor à terra, tratada como mercadoria.
Ao longo do tempo, a partir das diversas transformações urbanas e tecnológicas que incentivaram movimentos inter regionais, a necessidade de produtividade do sistema capitalista se estende também a terra e diminui a diversidade de culturas e extinção de sementes cultivadas por anos para a padronização da produção através da monocultura. A população cresceu, a demanda aumentou e o desperdício também e em contradição a cidade virou um lugar onde só se consome e nada se produz (Ministério do Meio Ambiente, 2018, p. 11) Segundo Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista, filósofo e escritor brasileiro da etnia indígena Krenak em seu livro “Idéias para Adiar o Fim do Mundo” diz que a resistência dos povos originários e das etnias africanas guardam a memória profunda da terra (KRENAK, 2020, p.14). A problemática que se estabelece está direcionada para esta relação esgotada entre a cidade e a terra, e busca uma possibilidade na retomada de valores ancestrais e memória de povos originários brasileiros. Além de proporcionar uma alimentação saudável a comunidade, que fortalece laços e através da afeição a valorização do espaço, elementos como ar e água se beneficiam também.
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Figura 3 - plantação de eucalipto, acervo Rede Globo
Figura 2 - escravos na colheita do café Marc Ferrez, 1882, acervo IMS
Figura 4 - avanço do garimpo ilegal na Amazonia em 2019, BBC News Brasil e Planet Labs
2.2. agricultura sintrópica e cooperativismo
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A Agricultura Sintrópica consiste em técnicas agrícolas associadas a processos e ciclos naturais dos seres vivos, possibilita biodiversidade e materiais orgânicos de alta qualidade sem aceleradores como fertilizantes e pesticidas. Diferente da Agricultura Convencional, que tenta monetizar a terra, onde tenta-se adaptar as plantas e ecossistemas ao tempo às “necessidade”s da tecnologia” (OICS apud GOTSCH, 1996) Idealizada e difundida no Brasil pelo pesquisador e agricultor suiço Ernst Götsch em 1948 e aplicada na Fazenda Fazenda Três Pontas, localizada em Piraí do Norte no interior da Bahia através de um Sistema Agroflorestal. , tendo como lema: “Vida abundante em área que um dia foi castigada pela seca e degradação.” (Agenda Götsch/Life in Syntropy). Em seu livro “O Renascer da Agricultura” publicado em 1996, Ernst Götsch traz de forma detalhada a experiência na aplicação de um Sistema Agroflorestal em um solo degradado no sul da Bahia. O sistema é baseado no conceito de sintropia, que consiste na integração e organização preservando a energia do ambiente, com inspiração na organização dos ecossistemas. Em suas pesquisas, Ernst se questionou sobre as alterações genéticas feitas para melhorar a resistência das plantas ao invés de propiciar ambientes saudáveis para o desenvolvimento natural.
Figura 5 - Fazenda Três Pontas, Agenda Götsch
Os primeiros critérios para o planejamento e a realização de todas as nossas futuras intervenções, as nossas atividades, enfim, deverão ser o “aumento da vida”, particularmente da fotossíntese, e o “favorecimento dos processos sucessionais”. Concretamente, isto significa que eu, como agricultor, só posso fazer um trabalho, uma intervenção na minha plantação quando eu souber que o saldo ou o resultado da atividade planejada será um balanço energético positivo, com aumento da vida e favorecimento dos processos de sucessão. (GOTSCH, 1995)
O cultivo é feio através de uma variação de espécies de portes e características diferentes e possibilidade de introdução de espécies nativas através de podas regulares para adubagem da terra. Dessa forma, ao contrário da agricultura convencional há um enriquecimento do solo, graças à disponibilidade de matéria orgânica remanescente das colheitas e das podas. A agricultura sintrópica tem se mostrado cada vez mais viável, já que demanda baixo investimento, com o mínimo de irrigação e sem produtos químicos. Além de beneficiar o agricultor, que garante uma fonte de renda constante. Além disso, essa valorização e troca com a terra contribui para um sistema de cooperativa agrícola. Conceito defendido pelo filósofo e socialista utópico Charles Fourier que consistia numa adequação da sociedade urbana a sociedade rural, ,uma “racionalização das paixões” direcionadas a um rendimento máximo de cada indivíduo e consequentemente uma nova relação com o trabalho. Os falanstérios eram espaços onde o trabalho era desenvolvido seguindo os interesses e necessidades de cada um. Em resumo, seriam como uma cidade auto suficiente, provida de terras para agricultura, equipamentos como fábricas e edifícios de assistência à produção agrícola e variadas atividades econômicas. Portanto, o trabalho deveria ser prazeroso e a distribuição da riqueza proporcional a qualidade do trabalho produzido por cada um.
No Brasil foi construído o falanstério do Saí, instalado em São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Infelizmente as tentativas de instalações industriais e agrícolas não deram certo e após desentendimentos o falanstério foi desintegrado. A experiência no espaço vivido se expande para o espaço afetivo “a imensidão íntima” (BACHELARD, 1958, p. 316). Essa observação da paisagem permite que o espaço íntimo e o exterior se estimulem, ou seja, o espaço afetivo e o espaço vivido. Nesse trecho de uma das cartas trocadas por Claire Goll e Rilke, este dá o poder de grandeza às árvores, capaz de crescer o que as rodeia. “Essas árvores são magníficas, porém mais magnífico ainda é o espaço sublime e patético entre elas, como se com o crescimento delas ele também aumentasse” Claire Goll, Rilke et les Femmes, 1955, pág. 63
Figura 6 - Falanstério Charles Fourier
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2.3. a cidade fora da cidade
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O processo de industrialização/urbanização no Brasil impulsionou movimentos migratórios inter-regionais e rurais-urbanos. Com um slogan positivista, sustentado por uma oferta de novas oportunidades de emprego, melhoria de vida e idealizações sobre progresso e modernização (MARICATO, 1996. p. 55) Entretanto, o sonho virou um pesadelo quando aos poucos as oportunidades se extinguiram, resultando em exclusão social e segregação espacial, caracterizadas pela dificuldade de acesso a serviços e infraestrutura básica (MARICATO, 1996, p. 55). Entre as décadas de 1940 a 1980 surgiram assentamentos precários auto produzidos pelos próprios moradores em terras rejeitadas ou vetadas pela legislação ambiental e urbanística para o mercado imobiliário formal, “a cidade fora da cidade” (ROLNIK, 2008, Ed. 13, p. 1). Por definição, denomina-se periferia toda área urbana localizada às margens do centro urbano, intra ou intermunicipal (região metropolitana). Essa nova relação espacial impulsionou movimentos pendulares entre a periferia e o centro onde, os trabalhadores excluídos do mercado imobiliário frequentemente moravam/moram em favelas, o “produtivo excluído’’ (MARICATO, 1996, p. 56 apud ZALUAR, 1985; VALLADARES, 1986).
2.4. centralidade periférica
Figura 7 - mapa Pedro Mendonça e Lab Cidade FAU USP, mapeado os locais que concentram os maiores números de origens ou destinos dos fluxos de circulação por transporte coletivo.
Porém, trata-se de um conceito ambíguo, pois o trabalhador marginal não está fora da sociedade já que está em maioria numérica e constitui a estrutura da economia entretanto, é excluído pois não é beneficiado, é rejeitado, explorado e reprimido (SANTOS, 2009, p. 36 apud GUNDER, 1966, p. 1).
A periferia é a fonte da mão de obra que faz as engrenagens da cidade girarem, a “mega máquina” (GUATTARI, 1992, p.161). O processo de urbanização e industrialização possibilitou modernização tecnológica e econômica das cidades onde a localização do indivíduo no território define sua capacidade de produzir e consumir (SANTOS, 1979). A partir disso surgem dois circuitos, o superior e o inferior. O primeiro corresponde a atividades derivadas da modernização tecnológica, por exemplo, infraestrutura básica como serviços de energia, água e esgoto. Já o circuito inferior representa um caminho indireto entre os indivíduos e os avanços da modernização, onde se beneficiam parcialmente das vantagens relacionadas (SANTOS, 1979, p. 126). Esses circuitos condicionam a circulação de pessoas, de bens e serviços e da divisão territorial de ofertas de emprego e renda, apesar de apresentarem diferenças o circuito inferior é dependente do superior (SANTOS, 1996). Pensar na periferia como uma centralidade econômica consiste em dissolver os limites entre os circuitos econômicos criando centralidades além do circuito superior ou do núcleo metropolitano dando mais qualidade de vida e independência econômica para indivíduos que se beneficiam do circuito inferior, aliviando o núcleo da cidade do esgotamento de recursos e alto adensamento. Por exemplo,
no Rio de Janeiro desde 2000, dados mostram que através da instalação de equipamentos e ampliação de redes de comunicação foi possível criar novas formas de trabalho e consumo antes identificadas apenas no núcleo urbano (ROSA, 2019, p. 965). Mesmo após a abolição e libertação do povo escravizado, com a substituição pela mão de obra imigrante, o trabalhador foi marginalizado e excluído da produção organizada. A terra não tinha valor sem os escravos, que sem a terra, ainda eram valiosos, muitas vezes utilizados como moeda de troca (MARICATO, 1996. p. 34). Segundo Baldez, existe uma articulação entre a extinção do cativeiro do homem e o processo de escravização da terra (MARICATO, 1996 apud BALDEZ, 1987). Atribuiu-se valor à terra, tratada como mercadoria.
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2.5. “o céu cheio de pipas”: fuga da realidade
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Desde o processo de industrialização, a população urbana é crescente. Segundo dados do IBGE de de 2001 e 2010, na década de 1970 mais de metade da população residia em áreas urbanas, em 2000 80% e em 2010 chegou a 84,4% (PERES; RUOTTI, 2015, p. 68). Quando as oportunidades não acompanharam a demanda populacional, o sonho de muitos virou um pesadelo. O déficit habitacional e as condições precárias de residência resultaram em um aumento de favelas e cortiços, indicando a “periferização” das cidades (MARICATO, 1996). Nesse contexto cheio de contrastes, de aumento populacional e das desigualdades sociais, se acentua a violência urbana como um problema social (PERES; RUOTTI, 2015). A exposição, direta ou indireta, a eventos como homicídios, agressões, criminalidade tem consequências no cotidiano da população, atravessando a subjetividade de cada indivíduo. Em “Radicais, raciais, racionais: A Grande Fratria do Rap na Periferia de São Paulo”, a psicanalista Maria Rita Kehl diz que “o real domina a vida na periferia”, a droga, a violência, a miséria e acima de tudo a morte, não há lugar para o sublime (KEHL, 1999, p. 103). As drogas e o álcool oferecem prazer e são opções para fugir da realidade. A criminalidade é o caminho para ter o que a burguesia tem, principalmente bens de consumo, marcas e grifes, ouro, carros e motos
de luxo. A inveja da vida dos ricos, dos bairros burgueses, dos privilegiados, é inevitável (KEHL, 1999, p. 103). “Olha só aquele clube, que da hora Olha aquela quadra, aquele campo, olha Quanta gente Tem sorveteria, cinema, piscina quente Olha quanto boy, olha quanta mina Afoga aquela vaca dentro da piscina Tem corrida de kart, dá pra ver É igualzinho ao que eu vi ontem na TV. Olha só aquele clube, que da hora Olha o pretinho vendo tudo do lado de fora” “Fim de Semana no Parque” Raio X do Brasil - Racionais MC’s
Figura 8 - Bruno Itan, matéria Archdaily com apresentação do projeto Pipasgrafias
De outro lado, também como uma fuga da realidade, da rotina que tira o brilho dos olhos, o céu cheio de pipas é um clássico periférico. O balé das pipas é capaz de acessar a infância, a inocência. Um céu limpo e livre da miséria e da violência criado com poucos recursos. “As pipas obrigam o olhar a se manter acima da miséria, na direção de um céu que não é o céu da morte, de Deus e das almas; é o céu dos vivos” (KEHL, 1999, p. 104). Diante disso, a problemática que se estabelece é a de uma fragilidade social e urbana imposta ao indivíduo periférico. Quantas mentes brilhantes não foram descobertas por falta de oportunidade? Ou por falta de um ambiente mais saudável e capaz de estimular a subjetividade, os desejos e sonhos para o futuro? Este trabalho propõe a criação de uma centralidade periférica, uma área que seja um respiro do alto adensamento oferecendo uma área verde abundante e com uma terra fértil, capaz de produzir alimentos. Além disso, um equipamento que possa ser destino de crianças, adolescentes e famílias que queiram se reunir para estudos e para produzir produtos através das colheitas da agrofloresta.
“Aqui não vejo nenhum centro poliesportivo Pra molecada freqüentar nenhum incentivo O investimento no lazer é muito escasso O centro comunitário é um fracasso Mas se quiser se destruir está no lugar certo Tem bebida e cocaína sempre por perto” “Fim de Semana no Parque” Raio X do Brasil - Racionais MC’s
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3. estudos de caso
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3.1 sesc limeira
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Figura 9 - Sesc Limeira
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partido 3.1 sesc limeira limeira, sp grupo sp arquitetos + jpg. arq + pedro mendes da rocha 21
Figura 10 - Sesc Limeira croqui partido do projeto, com conexões em duas cotas de nível
ficha técnica Ano: 2017 Localização: Limeira, São Paulo, Brasil
O projeto ganhador do Concurso Nacional de projetos para construção da unidade Sesc Limeira tem como partido a integração dos diversos programas, topografia do terreno e a mobilidade do bairro. Situado entre vales e rodeado por córregos, o terreno possui um declive de 12 metros. Para garantir essa integração de fluxos e proporções elaboraram três diretrizes:
Concurso Nacional Arquitetos: Grupo SP, JPG.ARQ, Pedro Mendes da Rocha
Figura 12 - Sesc Limeira render
a) articular a área de convivência com a passagem existente entre bairro e avenida formando uma praça de chegada, como um espaço complementar ao programa original, que acolhe os visitantes e distribui todos os usos e programas da nova unidade; b) adaptar o edifício ao terreno de forma a potencializar o uso e acesso aos programas do novo conjunto;
Área 17010 m²
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Figura 13 - Sesc Limeira render
c) construir um edifício capaz de inaugurar um marco visual na paisagem local sem agredir a atual configuração espacial do bairro. A partir das diretrizes, a volumetria do Sesc Limeira será uma referência na paisagem urbana, objetivo que será traduzido em sua materialidade e volumetria, com uma arquitetura mais econômica e resistente. Figura 11 - Sesc Limeira render
Figura 14 - Sesc Limeira render
programa
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mobilidade No primeiro pavimento estão, de um lado, área de convivência, cafeteria, galpão de uso múltiplo, salas para oficinas culturais; e de outro, biblioteca, midiateca, área infantil interna, além de parte do programa esportivo: vestiários e ginásio poliesportivo, além de um espaço de convivência, o foyer do teatro. No segundo pavimento estão salas de uso flexível,salas para atividades físicas, salas de tecnologia e internet; e do outro lado sala técnica de projeção do teatro e o vazio da caixa cênica.
Os acessos podem ser feitos tanto pela via Luiz Varga quanto pela rua João Ciarrochi, na parte superior do lote, mais próxima do conjunto habitacional Olindo de Luca (Azul). Ambos criam percursos até uma praça de chegada no térreo, aberta e arborizada e com equipamentos que incentivam a fruição pelo lote. A circulação de veículos é feita pela via Luiz Varga. Já a circulação vertical está localizada nas laterais da volumetria principal, nessas torres estão escadas , elevadores e sanitários (Lilás). O programa está categorizado em quatro tipos conforme mostra o diagrama ao lado, são eles: - complexo sociocultural; - serviços e programas de saúde e nutrição; - complexo de atividades fisico-desportivas; - administração e apoio operacional. Na praça de chegada os programas são garantidores de grande movimento, central de atendimento e clínica odontológica. Passando pela central de atendimento, o visitante acessa os vestiários e as piscinas cobertas e descobertas. No térreo, numa área descoberta tem um pátio multiuso. A escolha do Sesc Limeira como estudo de caso foi motivada principalmente pelo partido, a alocação da volumetria no terreno possibilitando dois acessos em níveis diferentes ajuda a visualizar uma solução possível no terreno escolhido que liga a Comunidade conhecida como Serra Pelada e a Travessa Igarapé Primavera, coletora da Rua Maria Amália Lopes de Azevedo. E pelo programa de necessidades, que engloba três núcleos interativos: sociocultural, esportivo e serviços e programas de saúde.
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Via Luís Varga: muito movimentada, pouca sinalização e opções de travessia para pedestres. Figura 19- goole street view
Figura 18- digramas de fluxos peoduzido pela autora Figura 15,16,17 - digramas de fluxos e programa
Rua João Ciarrochi: calçadas estreiras, iluminação precária. Figura 20- goole street view
3.2 fazenda orgânica
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em cuchi
Figura 21
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partido 3.2 fazenda orgânica em cuchi cuchi, vietnã integrate field
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ficha técnica Ano: 2017 Localização: Ho Chi Minh, Vietnã Área 6.250.000 m² Plano Diretor de Agroturismo
Figura 22 - render fazenda orgânica em cuchi
Arquitetos: Integrated Field
Figura 23 - render em perspectiva (sul) fazenda orgânica em cuchi
programa
Após a Guerra do Vietnã nos anos 70 o país teve um processo de industrialização repentino. A urbanização e o crescimento econômico levou a indústria de alimentos a um esgotamento. A conscientização sobre a crise alimentar não é apenas uma preocupação, mas uma necessidade. A Fazenda de Orgânicos Cuchi tem como objetivo trazer as diretrizes da agricultura orgânica para o público. Através do Plano Diretor de Agricultura da cidade que consiste na reutilização de uma plantação de seringueiras desativada de 600 hectares. A primeira fase de 50 Ha. é um destino de agro-turismo. A essência do projeto não é apenas a subsistência mas a educação através do agroturismo. O roteiro consiste em pontos de aprendizagem em cada zona do programa e eixo de design da fazenda, onde é possível explorar e aprender fazendo, com aulas de cultivo e colheita, por exemplo. Além disso, o projeto oferece acomodações, restaurante, mercado, área de co-cultivo. A seringueira existente é seletivamente mantida como um corta-vento para filtrar a contaminação do ar e quase 80% preservada na área turística e de hospedagem.
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01. Área de Atividade Crescente 02. Frutas de Longo Prazo 03. Frutas de Curto Prazo 04. Vegetais de Curto Prazo 05. Ervas 06. Árvores 07. Área Piloto de Cultivo 08. Grupos de Comida 09. Criação Orgânica - Raça 9A. Cavalos + Coelhos 9B. Porcos 9C. Galinhas + Patos 9D. Vacas 10. Criação Orgânica - Animais Aquáticos 11. Reservatório de Água 12. Águas Residuais - Estação de Tratamento 13. Área de Processamento e Embalagem 14. Área de Berçário 15. Manutenção e Armazenamento 16. Área de Carga 17. Tratamento de Fertilizante Interno 18. Tratamento de Fertilizante ao Ar Livre 19. Vila de Fazenda 20. Aprendizagem Agroflorestal 21. Estacionamento 22. Estacionamento de Ônibus 23. Estufa 24. Plaza
Figura 24 - implantação e setorização
programa A área total de aproximadamente 50 Ha do Parque está dividida em setores, são eles: Zona Agroflorestal (Plant Zone): 25 hectares
29 Zona de Animais (Animal Zone): 1,6 hectares Zona Técnica (Technical Zone): 13,2 hectares Zona de Turismo (Tourism Zone): 4,5 hectares Onde cada zona tem especificações de acordo com o tempo de cultivo de cada espécie: Zona de Turismo (Tourism zone): 4,5 hectares - Vila de Fazenda (Farm-Stay Vila) - Vitrine Orgânica & Agrossilvicultura (Organic Showcase & Agroforestry) Zona Agroflorestal (Plant zone): 25 hectares - Frutas de Longo Prazo (Long Term Fruits) - Frutas de Curto Prazo (Short Term Fruits) - Ervas (Herbs) - Árvores (Trees) - Área Piloto de Co-Cultivo (Co-Farming Pilot Área) - Colheitas de Alimentos (Food Crops)
Zona de Animais (Animal zone): 1,6 hectares - Criação Orgânica - Raça (Organic Livestock - Breed) - Criação Orgânica - Animais Aquáticos (Organic Livestock Aquatic animals) Zona Técnica (Technical zone): 13,2 hectares - Reservatório de Água (Water Reservoir) - Reservatório de Água - Zona Comercial (Water Reservoir Commercial Zone) - Águas Residuais - Estação de Tratamento (Wastewater Treatment Plant) - Estradas e Canais de Água (Roads and Water Canals) - Armazém de Processamento e Embalagem (Processing and Packaging Warehouse) - Infraestrutura de Plantio (Planting Infrastructure) - Área de Berçário (Nursery Area) - Manutenção e Armazenamento (Maintenance Warehouse and Storage) - Área de Carga e Estacionamento (Loading Area and Parking) - Tratamento de Fertilizante Interno (Indoor Fertilizer Treatment) - Tratamento de Fertilizante ao Ar Livre (Outdoor Fertilizer Treatment)
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Figura 25 - partido e design
Figura 26 - partido e design
4. jardim filhos
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da terra
Figura 27
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4.1 de serra pelada a jardim filhos da terra
4.2 autonomia ZN
No início dos anos 80, nasciam os “Filhos da Terra”, após a “Odisséia” da Serra Pelada, no Jaçanã, extremo norte de São Paulo. Uma corrida por moradia registrada a partir de relatos de moradores acessados em registros do Museu da Pessoa. Os moradores se articularam para ocupar a serra cada um fazendo o que era possível, construindo um patrimônio com uma arquitetura improvisada, no alto do morro, carpindo o mato, limpando o terreno, martelando pregos em madeiras, colocando telhas de barro sobre a estrutura de paus, formando barracos, dando nome ao lugar conhecido como “Serra Pelada”. O movimento começou com a igreja local após a construção de um barraco à margem do córrego (Piqueri) para uma família vinda do nordeste com três filhos, a notícia se espalhou e surgiu uma possibilidade para outras famílias e a igreja local liderou a busca por um terreno grande o suficiente para abrigar quase mil famílias. A ocupação foi intensa e para evitar confronto policial o padre representante levantou uma bandeira branca demonstrando que a ocupação seria pacífica .
Ao lado da Comunidade Serra Pelada, acesso pela Avenida Antonelo da Messina existe um terreno que faz parte da Escola Estadual Professora Eunice Terezinha de Oliveira Fragoas, antes destino para descarte irregular de lixo e após 2015 com a articulação do Coletivo Do Estradão se tornou uma agrofloresta, ainda em projeto e constante design dos canteiros mas com claro avanço da massa árborea e eliminação quase total do lixo. A segurança também melhorou e o terreno se tornou um dos acessos mais usados pelos moradores. Em 2020, com o avanço da pandemia a sobrevivência de muitas famílias esteve em risco, com o objetivo dar suporte e conter a fome e como uma opção para o desemprego surgiu o Autonomia ZN em parceria com o Prato Verde Sustentável, solideriedade e autonomia na pandemia. Nesse projeto os moradores, principalmente as mulheres representando suas famílias produzem o que sabem e com o conhecimento passado de geração em geração, receitas, saberes e os produtos são vendidos pela rede solidária. Hoje, as mulheres organizam almoços semanais com o objetivo de oferecer alimentação saldável para crianças e criar um momento de fortalecimento de laços após os multiroões na agrofloresta. Além disso, os integrantes do coletivo recebem treinamentos de apoiadores como o Restaurante Mocotó e instituições da prefeitura.
Figura 28 - serra pelada durante a ocupação, foto do acervo Museu da Pessoa, sem data
Figura 29 - serra pelada após a ocupação, foto acervo Museu da Pessoa sem data
Figura 30 - primeira feira em parceria com o assentamento do MST Irmã Alberta
Figura 31 - formação do autonomia ZN em parceria com o Coletivo Prato Verde Sustentável em 2020
Figura 32 - canteiros Do Estradão
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zoneamento
4.3 analise territorial
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Pelo Zoneamento, o terreno se classifica como ZEIS 2 e ZEIS 5.
Localizado na zona norte de São Paulo, no Jardim Filhos da Terra (Tremembé), o terreno tem aproximadamente 3 hectares e é limitrofe a Comunidade Serra Pelada e ao Conjunto Habitacional Pedras Preciosas. Além disso, os córregos Tremembé e Ribeirão Piqueri passsam pelo lote.
ZEIS 2 Terrenos baldios ou subutilizados, nos quais deve ser proposta a produção de moradias de interesse social, equipamentos sociais, culturais, etc.
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ZEIS 5 Terrenos baldios ou subutilizados, nos quais deve ser proposta a produção de moradias de interesse social, equipamentos sociais, culturais, etc. Segundo o Quadro 3 do Zoneamento para lotes com área maior que 500 m².
2
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Coeficiente de Aproveitamento Máximo 4 Taxa de Ocupação 0,70
AC 1 ZEIS 1 ZEIS 2
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ZEIS 5 terreno (3Ha)
terreno (3Ha) rios
rios Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
áreas livres
topografia
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Neste mapa estão representadas as curvas de nível. Na variação monocromática, quanto mais alto o ponto cotado mais escuro é o tom, quanto mais baixo o ponto cotado mais clara é a cor. Situado entre vales e rodeado pelos córregos Tremembé e Ribeirão Piqueri, o terreno possui um declive de 15 metros. Essa variação associada a orientação solar é ideal para o cultivo de espécies variadas além de favorecer a integração urbana criando possibilidades de acesso ao terreno em níveis diferentes.
Rodeado de áreas livres, algumas classificadas como reserva de Mata Atlântica. Além disso, passam pelo terreno os córregos Tremembé e Ribeirão Piqueri. Apesar da variedade de áreas verdes, um dos acessos ao terreno, a Travessa Igarapé Primavera possui pouca arborização.
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árvores reserva mata atlantica áreas livres
curvas metras (variação monocromática)
curvas metras
terreno (3Ha) rios
terreno (3Ha) Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
rios Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
o que acontece no lugar
uso do solo Com ocupação predominantemente residencial o terreno é limitrofe a Comunida Serra Pelada e ao Conjunto Habitacional 39 Pedras Preciosas. Algumas áreas foram idenficadas pela autora e outras áreas desconhecidas tanto pela autora quanto pelo GeoSampa estão sem registro. Além disso é possível identificar a necessidade de equipamentos culturais na região, estão ativos apenas a Fábrica de Cultura Jaçanã e a Biblioteca Infanto Juvenil José Mauro de Vasconcelos.
O uso predominante é residencial e como um complemento o mapeamento mostra os usos culturais notáveis em um raio de 1Km e 2Km. A necessidade de espaços culturais é notável, nessa categoria atende a região apenas a Fábrica de Cultura do Jaçanã (1) e o CCA Jova Rural (2).
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área sem identificação/ sem dados no geosampa uso comercial/serviços uso residencial identidicado pela autora
equipamentos culturais
uso residencial
escolas
terreno (3Ha)
terreno (3Ha)
rios Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
rios Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
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densidade
cheios e vazios
Complementando a analise de cheios e vazios os dados de densidade ao redor do lote estão classificados entre 146 a 351 hab/ha. Entretanto, o terreno apesar de inutilizado e vazio está classificado como alta densidade demográfica.
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terreno 351-30356 hab/ha 207-351 hab/ha área sem identificação/ sem dados no geosampa
146-207 hab/ha
cheios
92- 146 hab/ha
vazios
até 92 hab/ha
terreno (3Ha)
terreno (3Ha)
rios
Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
rios
Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
mobilidade
mobilidade macro Uma visão macro, em uma escala maior possibilita visualizar a distância do terreno da estação Tucuruvi e de corredores de ônibus e ciclovias. Também é possível identificar oportunidas nessa escala. Segundo relatório do governo Dória, as analises para construção da linha 19 Celeste já iniciaram e tem previsão de entrega em duas etapas, em 2028 e 2029. A linha 19 Celeste fará conexão com Guarulhos, extremo Norte e o Centro de São Paulo.
O principal acesso ao terreno é através das vias artetirias e coletoras, sendo as principais a Avenida Maria Amália e a Aveni43 da Antonelo da Messina. O acesso acontece através das linhas de ônibus, já que a estação mais próxima é a Tucuruvi há aproximadamente 6Km e 30 minutos de distância.
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pontos de onibus vias locais terreno
vias coletoras vias arteriais
estações de metro
terreno (3Ha)
ciclovias
rios
corredores de onibus Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
Elaborado pela autora com dados GeoSampa.
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6. lista de figuras
e bibliografia
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lista de figuras Figura 1 - foto do terreno Do Estradão no Jardim Filhos da Terra Fonte: acervo Autonomia ZN
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Figura 2 - escravos na colheita do café Marc Ferrez, 1882, acervo IMS imagem retirada da tese de doutorado de Pedro Carvalho de Mello na Univerdidade de Chicago em 1977 “ The Econmics of Labor in Brazilian Coffee Plantations” Fonte: https://www.insper.edu.br/conhecimento/conjuntura-economica/ foi-a-politica-que-derrotou-o-escravismo/ Figura 3 - plantação de eucalipto, acervo Rede Globo Fonte: http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2011/10/pros-e-contras-do-plantio-do-eucalipto-na-preservacao-de-florestas.html Figura 4 - avanço do garimpo ilegal na Amazonia em 2019, BBC News Brasil e Planet Labs Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49053678
Figura 10 - Sesc Limeira croqui partido do projeto, com conexões em duas cotas de nível cedido pelos autores do projeto Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/879185/primeiro-lugar-no-concurso-para-o-novo-sesc-limeira Figura 11 - render quadra esportiva Sesc Limeira cedido pelos autores do projeto Fonte: https://siaa.arq.br/projeto/sesc-limeira/ Figura 12 -render em perspectiva, vista da via Luís Varga cedido pelos autores do projeto Fonte: https://siaa.arq.br/projeto/sesc-limeira/ Figura 13- render acesso ao pátio central, cedido pelos autores do projeto Fonte: https://siaa.arq.br/projeto/sesc-limeira/
Figura 5 - Fazenda Três Pontas, Agenda Götsch Fonte: https://agendagotsch.com/en/a-bit-of-our-history-first-records/
Figura 14- render em perspectiva, vista das piscinas, cedido pelos autores do projeto Fonte: https://siaa.arq.br/projeto/sesc-limeira/
Figura 6 - perspectiva Falalnstério segunda as diretrizes de Charles Fourier Fonte: http://conic-semesp.org.br/anais/files/2019/trabalho-1000004148. pdf
Figura 15 - diagrama de fluxos cedido pelos autores do projeto Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/879185/primeiro-lugar-no-concurso-para-o-novo-sesc-limeira
Figura 7 - mapa Pedro Mendonça e Lab Cidade FAU USP, mapeado os locais que concentram os maiores números de origens ou destinos dos fluxos de circulação por transporte coletivo. Fonte: http://www.labcidade.fau.usp.br/circulacao-para-trabalho-inclusive-servicos-essenciais-explica-concentracao-de-casos-de-covid-19/
Figura 16 - diagrama de circulação vertical e instalações hidrosanitárias cedido pelos autores do projeto Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/879185/primeiro-lugar-no-concurso-para-o-novo-sesc-limeira
Figura 8 - foto de Bruno Itan, matéria Archdaily com apresentação do projeto Pipasgrafias Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/957146/pipasgrafia-cartografia-afetiva-mapeia-soltura-de-pipas-no-rio-de-janeiro
Figura 17- diagrama de programa de necessidades, módulo esportivo, socioeconomico e de serviços cedido pelos autores do projeto Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/879185/primeiro-lugar-no-concurso-para-o-novo-sesc-limeira Figura 18- diagrama de fluxos produzido pela autora desta pesquisa
Figura 9 - render Sesc Limeira cedido pelos autores do projeto Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/879185/primeiro-lugar-no-concurso-para-o-novo-sesc-limeira
Figura 19 - via Luis Varga, Limeira Fonte: Google Street View
Figura 20 - Rua João Ciarrochi Fonte: Google Street View Figura 21 - render fazenda orgânica em cuchi cedido pelos autores do projeto Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/901017/fazenda-organica-em-cuchi-vietna-promovera-agricultura-organica-de-ciclo-fechado Figura 22 - render fazenda orgânica em cuchi cedido pelos autores do projeto Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/901017/fazenda-organica-em-cuchi-vietna-promovera-agricultura-organica-de-ciclo-fechado Figura 23 - render em perspectiva (sul) fazenda orgânica em cuchi, cedido pelos autores do projeto Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/901017/fazenda-organica-em-cuchi-vietna-promovera-agricultura-organica-de-ciclo-fechado Figura 24 - programa e setorização Fonte: https://www.integratedfield.com/copy-of-bahao Figura 25 - partido e diretrizes de design Fonte: https://www.integratedfield.com/copy-of-bahao Figura 26 - partido e diretrizes de design Fonte: https://www.integratedfield.com/copy-of-bahao Figura 27 - aulas de yoga com as crianças da Serra Pelada Fonte: Autonomia ZN Figura 28 - Serra Pelada durante a ocupação Fonte: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/historia/da-serra-pelada-ao-jardim-filhos-da-terra-99038 Figura 29 - Serra Pelada após a ocupação Fonte: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/historia/da-serra-pelada-ao-jardim-filhos-da-terra-99038
Figura 30 - Primeira feira em parceria com o assentamento do MST Irmã Alberta Fonte: acervo Autonomia ZN Figura 31 -formação do autonomia ZN em parceria com o Coletivo Prato Verde Sustentável em 2020 Fonte: acervo Autonomia ZN Figura 32 - canteiros Do Estradão Fonte: acervo Autonomia ZN
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GÖTSCH, Ernst. O renascer da agricultura. 1996. Disponível em: <file:///C:/Users/sidne/Downloads/O-Renascer-da-Agricultura.pdf>. Acesso em: 26 set. 2021.
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