PARQUE ACESSÍVEL E MULTISSENSORIAL
LAVAPÉS
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parqu e ace ssí v e l e m u ltisse n so r ia l
lavapés
UNIVE R S IDA D E A NHA NGUE R A | A R QUITE TUR A E UR B A NISM O TR A B A L HO FINA L D E GR A D UA Ç Ã O II | MA IO 2 0 17 GUIL HE R ME D E C A RVA L HO D IA S | R A 5 6 6 0 12 5 7 88
PAR QUE ACES SÍV EL E SENSOR IAL LAVA PÉ S Mo no gr a fia a pr e s e nta da pa r a a d is c ipl ina d e tr a b a l ho final de graduação ii, c o mo r e q uis ito pa r c ia l pa r a a o b te nç ão d o gr a u d e b ac ha r el em arquit et ura e ur b a nis mo pe l a unive r s ida d e a nha ngue r a d e s ão pa ul o - cam p us unidade 3 sant o andré
O R IE NTA DORA: SIM ONE GATTI 2
agradecimentos A professora simone pela paciente orientação, conversas e ensinamentos que tanto agregaram a este trabalho. aos meus pais , pelo apoio e por acreditarem no meu sucesso. aos amigos da faculdade, almiro dias, guilherme fernandes, karen peres, kamila rossi, ligia silva e tamires lance pela amizade sincera e acolhedora, companheirismo, conversas, risadas e apoio durante esses 5 difíceis anos. somos uma grande família de arquitetos. Á vó aparecida. saudades.
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RESUMO O trabalho apresentado traz a proposta de construção de um Parque Urbano Acessível e Multissensorial no Município de São Paulo, com intuito de atender não só os deficientes físicos, como a grande maioria dos projetos, mas promover a integração de deficientes físicos, visuais, auditivos, mentais, como também aqueles cujo não possuem nenhuma necessidade. Foram realizadas análises para desenvolvimento da proposta do projeto, sendo elas estudos de caso como referencias arquitetônicas, pesquisas da situação atual da região, conhecimento do programa de necessidades, fundamentos estatísticos, legislações e levantamentos in loco. O objetivo do projeto é a construção de um Parque Urbano com toda infraestrutura necessária para suprir a carência de espaços de lazer e atividades voltados para esse público especifico, mas que não os excluem da sociedade e sim os integram cada vez mais. Palavras-Chave: Parque Urbano, acessibilidade, sensorial, multissensorialidade, lazer, lavapés.
ABSTRACT The presented work brings the proposed construction of an Acessible and Multisensoriality Urban Park in São Paulo, in order to meet not only the physically disabled, as the majority projects, but to promote the integration of physically, visual, auditory and mental disabled, as well those which have no need. Analyses were performed for development of the project proposal, and they case studies as architectural references, research the surrent situation in the region, knowledge of the needs program, statistical foundations, legislation and surveys in situ. The aim of the project is the construction of an Urban Park with all necessary infrastructure to meet the shortage of leisure facilities and activities aimed at this specific audience, but that does not exclude them from society, but integrated them. Keywords: Urban Park, accessibility, sensory, Multisensoriality, leisure, Lavapés.
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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO E DIRETRIZES 1.1 Introdução - 6 1.2 Objetivo Geral - 6 1.3 Objetivos Específicos - 6 1.4 Justificativa do Projeto - 6 1.5 Metodologia - 7 CAPÍTULO 3 – REFERENCIAIS PROJETUAIS 3.1 Parque Victor Civita - 32 3.2 Projeto ALPAPATO – Anna Laura Parque Para Todos - 34 3.3 Toa Payoh Sensory Park - 36 CAPÍTULO 5 - CADERNO DE PROJETO - 47 ZONEAMENTO - 48 REMODELAÇÃO TOPOGRÁFICA - 49 ACESSOS - 50 CIRCULAÇÃO - 51 IMPLANTAÇÃO - 52 CORTES - 53 PISOS E ELEMENTOS - 55 PAISAGISMO - 56 AMPLIAÇÃO SETOR SENSORIAL - 58 AMPLIAÇÃO PLAYGROUND - 59 CICLOVIA - 60 ACESSIBILIDADE - 64 DRENAGEM - 73 CENTRO DE ATIVIDADES - 76 PERSPECTIVAS ELETRÔNICAS - 82 CAPÍTULO 7 - COMUNICAÇÃO VISUAL - 97 INTRODUÇÃO - 98 DIRETRIZES - 98 APRESENTAÇÃO - 98 REDUÇÃO E CAMPO DE PROTEÇÃO - 98 CORES - 98 PADRÃO TIPOGRÁFICO - 98 MALHA DE CONSTRUÇÃO - 99 SINALIZAÇÃO - 100
sumário
CAPÍTULO 2 – DIAGNÓSTICO 2.1 Parque Urbano no Brasil - 9 2.2 Parque Urbano em São Paulo - 13 2.3 Funções, Conceitos e Tipos - 15 2.4 Histórico da Região -Mooca - 16 2.5 A escolha do terreno - 20 2.6 Operação Urbana Bairros do Tamanduateí - 20 2.7 I nserção Urbana - 20 2.8 Condicionantes Físicos e Ambientais - 29 2.9 Condicionantes Legais - 30 CAPÍTULO 4 – O PROJETO 4.1 Premissas Projetuais - 39 4.1.1 Contaminação - 39 4.1.2 Acessibilidade - 39 4.1.3 Sensorialidade - 39 4.1.4 Potencial Paisagístico - 41 4.2 Programa de Necessidades - 41 4.3 Conceito e Partido - 42 4.4 Setorização Preliminar - 42 CAPÍTULO 6 - MEMORIAL DESCRITIVO - 90 LOCALIZAÇÃO - 91 HISTÓRICO DA ÁREA - 91 CONTEXTO URBANO - 91 DIRETRIZES DE PROJETO - 91 DIVISÃO POR SETORES - 92 REMODELAÇÃO TOPOGRÁFICA - 92 IMPLANTAÇÃO - 92 PISOS E ELEMENTOS - 92 CALÇAMENTOS - 92 MOBILIÁRIO - 92 SKATEPARK - 93 PLAYGROUND - 93 EQUIPAMENTOS A.T.I - 93 VIVEIRO - 94 CENTRO DE ATIV. - 94 SANITÁRIOS - 94 CONCHA ACÚSTICA - 94 JORNADA SENSORIAL - 94 CICLOVIA - 95 ACESSIBILIDADE - 95 DRENAGEM - 96 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - 104
ANEXOS - 107
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1.1 INTRODUÇÃO
Payoh, que trouxe uma inovação para os parques urbanos ao aplicar os 5 sentidos humano em sua O crescimento urbano vem somando ao longo totalidade. Esses estudos foram primordiais para a do tempo, implicações e adequações às cidades elaboração da proposta preliminar do projeto, sendo brasileiras. Junto com esse crescimento, e analisando fonte de referências arquitetônicas de cada local. a dinâmica da produção de espaços edificados e livres no século XXI, verifica-se no parque urbano uma O local escolhido para a implantação do projeto alternativa de promover o bem-estar social através foi o bairro Cambuci. O bairro está inserido na da interação entre esses espaços construídos, zona de qualificação urbana e o terreno inserido podendo ajudar nas problemáticas encontradas na em ZEIS-3, no qual explica melhor no capítulo 2 cidade atual. – diagnóstico. O terreno que antes abrigava um grupo de galpões da antiga empresa LIGHT, hoje Pensando nessa problemática e nessas soluções, encontra-se contaminado, o que trouxe uma grande o trabalho apresentado mostra a situação atual dificuldade e necessidade de estudos aprofundados do município de São Paulo em relação ao tema sobre a questão. O projeto preza pela melhoria na abordado, expondo índices populacionais de pessoas vida dos habitantes do entorno imediato (bairro) com deficiências e a relação delas com os parques como também toda a população do município de urbanos do município. Avalia também, a possibilidade São Paulo e municípios vizinhos. de utilizar os 5 sentidos humano em um projeto arquitetônico, mostrando quais as sensações que 1.2 OBJETIVOS GERAIS cada sentido tem em nosso corpo e como isso pode ser benéfico para a população atual, composta por Projetar um Parque Urbano Multissensorial, Acessível deficientes ou não. e Inclusivo, contendo equipamentos e atividades voltadas para o público em geral, portadores de Para a elaboração desse projeto foram executados necessidades especiais ou não, relacionando-os estudos de caso, no Parque da Mooca, integrante ao estimulo dos 5 sentidos humano, contribuindo do projeto ALPAPATO, cujo intuito foi avaliar a sua para a melhora da saúde física e mental de seus acessibilidade. Na Praça Victor Civita, a fim de frequentadores. analisar como um projeto em solo contaminado se tornou viável. E por fim o Parque Internacional Toa
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS A proposta é a criação de um ambiente onde todos podem ter um bom aproveitamento dos equipamentos, não gerando assim, a exclusão de uma parcela da sociedade. Além de trazer melhoria para a infraestrutura urbana local, uma vez que utilizará um terreno baldio, garantido uma melhor qualidade de vida para o bairro. O projeto preza pela identificação e criação de elementos que desenvolvam os sentidos humano do público alvo, sendo eles: visão, olfato, tato, audição e paladar. Desenvolvendo assim, soluções arquitetônicas que promovam a humanização da cidade, sendo elas: • Boa acessibilidade regional • Recuperação de áreas contaminadas • Qualificar a cidade para pessoas com necessidades especiais • Aumentar áreas verdes, equipamentos e espaços urbanos 1.4 JUSTIFICATIVA A ideia de projetar um Parque Urbano Multissensorial, Acessível e Inclusivo surgiu a partir da vivência em parques da cidade e também do estudo da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, onde se é proposto mais habitação, devido ao alto percentual de moradores da região. De acordo com dados da prefeitura de São Paulo a região possuía em 2010 (Data do ultimo senso do IBGE) um total
Imagem 1 - Foto Panorâmica, Bairro do Cambuci - SP. Foto: Erico Reale Galindo 6
de 139.648 habitantes, com estimativa de 251.873 habitantes em 2040, dando um total de 235 hab/ha. Também na OUC Bairros do Tamanduateí, se prevê mais áreas verdes para a região, onde no local escolhido para a implantação do projeto, está previsto a implantação do Parque Eletropaulo, que recebeu esse nome devido a área pertencer em seu passado, ou grupo distribuidor de energia de mesmo nome. De acordo também com a CETESB, em laudo de Dezembro/2013 Disponível em seu site, a área encontra-se em processo de remediação, tanto do solo superficial como das água subterrâneas, que foram contaminadas por metais, solventes halogenados, solventes aromáticos, PAHs e PCBs. Sendo assim , a construção de uma área verde seria de grande ajuda para o processo de remediação que já se prolonga por tantos anos. Outra justificativa, se baseia na questão da população com deficiência, que no último senso do IBGE em 2010, apontou que em SP, 22,66% da população possui algum tipo de deficiência, sendo elas: visual, auditiva, motora, mental ou intelectual. Depois de olhar para as pessoas com deficiência, devemos pensar em seu cotidiano, em como essa pessoa se locomove e como ela utiliza os equipamentos públicos existentes no município de SP. Atualmente, SP possui 107 parques, divididos entre urbanos, lineares e naturais e nenhum deles possui a acessibilidade como principal fator norteador de seus projetos. Quando possui algum tipo de acessibilidade, essa se dá somente no passeio
público do entorno. Ainda falando de parques, existe um projeto chamado ALPAPATO – Anna Laura Parque Para Todos, que é um projeto social, onde projetos de parques completos ou apenas de playgrounds acessíveis são doados aos parques já existentes. Esse projeto, trouxe para o município o primeiro parque acessível que fica situado na região da MOOCA, feito para as crianças da AACD local. Porém esse projeto foca apenas em deficiência motora e/ ou mental, sendo assim, continua excluindo uma parcela da população. Por isso a criação de um parque cujo o fator norteador do projeto seja a acessibilidade universal, onde todas as deficiências são incluídas, se faz tão importante. Um município tão grande como o de SP, deveria dar mais atenção aos seus munícipes especiais quando falamos em entretenimento.
Serão feitos ao longo do trabalho, estudos de casos de parques cujo o principal objetivo seja igual, ou próximo do tema de trabalho, esses estudos de caso englobam pesquisas tanto em livros e internet, como em área, com visitas in loco. O resultado desse estudo será a elaboração de um Parque Urbano Multissensorial, Acessível e Inclusivo em um dos principais eixos da cidade de SP. O Parque terá a função de incluir as pessoas em uma realidade que atualmente poucos usufruem. Um Parque em uma cidade tão grande, não pode ser exclusivo para pessoas com ou sem deficiência, mas sim inclusivo onde qualquer um possa tirar proveito do mesmo ambiente.
1.5 METODOLOGIA Para o presente projeto se fez necessário o estudo sobre a Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, uma vez que o terreno escolhido encontra-se dentro de sua área de abrangência. Assim como também os problemas enfrentados pelos munícipes com pouca ou grande deficiência e métodos de remediação de áreas contaminadas, pois o terreno era de propriedade da Eletropaulo, onde o armazenamento de substâncias e objetos durante demasiado tempo, acarretou em sua contaminação.
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CAPÍTULO 2 - DIAGNÓSTICO
passeio público do rio de janeiro
imagem 2 - Foto portão de acesso ao passeio público - rj. Foto: halley pacheco de oliveira 8
2.1 O PRIMEIRO PARQUE URBANO NO BRASIL O primeiro espaço público com características de um parque no Brasil foi o Passeio Publico do Rio de Janeiro. O espaço foi construído entre 1779 e 1783 e foi o primeiro jardim público da cidade e do país. Até então, os únicos espaços cujo os pedestres podiam utilizar eram apenas pequenas hortas e canteiros e os únicos jardins eram discretos e privados. "Não havia a cultura européia dos grandes jardins, que eram uma afirmação de poder da nobreza e da burguesia. É algo fora da nossa cultura", afirma Claudio Toulouis¹. Antes de o espaço público ser projetado e construído, no séc XVIII existia a Lagoa Boqueirão da Ajuda, a única lagoa existente no Rio de Janeiro no período colonial. Como naquela época não havia saneamento básico, o Boqueirão da Ajuda era utilizado para o despejo dos dejetos da população. Mesmo com tamanha insalubridade, o Boqueirão era usado para banho, por algumas pessoas, como se observa na tela de Leandro Joaquim, onde crianças se divertem na água, em meio a bois, e lavadeiras.
IMAGEM 3 - Boqueirão passeiopúblico.com
da
Ajuda
-
RJ.
Fonte:
a pouca distância à sudoeste da lagoa. No local aterrado o vice-rei decidiu criar um jardim público, o qual foi o primeiro parque ajardinado do Brasil. O vice-rei, atribuiu ao Mestre Valentim da Fonseca e Silva (1745-1813)² a tarefa de aterrar a lagoa e construir o Passeio Público. Valentim era considerado o melhor escultor do Rio na época e construiu o Passeio Público entre 1779 e 1783. Como havia falta de recursos públicos e trabalhadores para a obra, o Vice-Rei decretou um recrutamento na cidade de forma que todos os “vadios da cidade” fossem presos na Fortaleza da Ilha das Cobras. Dentre os presos, aqueles que sabiam um ofício foram obrigados a trabalhar, de forma que o rendimento destes fossem vendidos e usados para financiar a obra, juntamente com o dinheiro proveniente da renda do Calabouço (prisão de escravos criada pelo vice-rei no local do atual Museu Histórico Nacional), através de uma taxa que os proprietários de escravos pagavam para mandar açoitar os que não seguissem as regras. Segundo trabalho publicado por Claudio Taulois (“A Esfinge Carioca”, Mais Passeio, Ano 2, Nº 21, Dezembro de 2003), Os “vadios” que não tinham ofício eram obrigados a trabalhar nas obras públicas. O aterro da lagoa do Boqueirão da Ajuda criou uma área equivalente a 200.000m², o que promoveu o povoamento daquela região e a abertura das ruas do Passeio e das Belas Noites (atual Rua das Marrecas). Valentim não trabalhou apenas como supervisor e autor da planta do Passeio, mas também confeccionou todas as peças de arte, inclusive as de metal, as primeiras fundidas no Brasil (na Casa do Trem, também no atual Museu Histórico Nacional). O Passeio Público era fechado por um muro alto, tendo janelas com balaústres de madeira e grades de ferro e era ornado na parte superior com vasos de cantaria (pedra esculpida). Na sua fachada principal havia dois pilares de pedra lavrada, que davam sustentação a um portão de entrada em ferro forjado em estilo rococó, tendo no alto o brasão com as armas reais e as efígies (representação em forma de escultura, pintura ou moeda) dos reis de Portugal; este muro servia para evitar que as esculturas ali existentes fossem depredadas.
Após um surto na época conhecido como Zamparina e que foi atribuído à lagoa, o vice-rei do Brasil Don Luís de Vasconcelos e Souza (1778-1790) determinou o aterro da lagoa, desobstruindo assim, o único obstáculo que impedia a ligação da cidade com a Zona Sul. O aterro foi feito com material proveniente do antigo Morro das Mangueiras, onde fica a atual Rua Visconde de Maranguape, na Lapa, O PROJETO DE VALENTIM
O jardim era em estilo francês e tinha a forma de um trapézio. No seu interior foram instalados mesas e bancos. As duas alamedas principais formavam uma cruz, com uma grande praça no centro. No fundo do jardim, quatro escadas de pedra levavam a um terraço, que se debruçava sobre a baía da Guanabara. Esse terraço, possuía cerca de 10m de largura e tinha piso de mármore policromado. Junto ao parapeito, Valentim construiu sofás de alvenaria, revestidos por azulejos de inspiração mourisca (Antiga fábrica situada em Portugal). O terraço era cercado por um guarda corpo de bronze e contava com uma iluminação especial, fornecida por lampiões de óleo de peixe. A alameda central ia do Portão de entrada à Fonte dos Amores e a quatro escadas de pedra, que levavam a este terraço. Na Fonte dos Amores havia uma pequena cascata onde se encontravam três aves de bronze, sobre pedras e entre plantas, que jorravam água pelos bicos. No centro desta mesma cascata, junto a dois jacarés de bronze, entrelaçados, e que também jorravam água pelas mandíbulas, para um grande tanque de pedra gnaisse, tinha um coqueiro de ferro, com seus frutos, todo pintado, para parecer real. Ao fundo ficava uma cartela com as armas de D. Luís de Vasconcelos. Subindo-se em direção ao terraço, havia nas costas da Fonte dos Amores, a Fonte do Menino, que era composta por um menino de mármore segurando um cágado, que por sua vez lançava água para um barril de granito. Quanto à planta, o Passeio foi classificado como hexágono irregular ou trapezoidal, que para a época era considerado irregular e pouco clássica para o período em que foi construído, sendo apelidado de “símbolo do fracasso”. As formas que eram aceitas na época, eram formas uniformes como o quadrado, o círculo, o retângulo e o octógono. No Passeio dos tempos de Valentim foram plantadas espécies vegetais diversas como mangueiras, oitizeiros, palmeiras, amendoeiras e até uma araucária, sendo ¹ DE AZEVEDO TAULOIS, Cláudio José. O passeio público setecentista, a cidade e a memória além-mar: traçado urbano e traça do jardim. 2003. Tese de Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo-Universidade Federal do RJ. ² Valentim da Fonseca e Silva, mais conhecido como Mestre Valentim (Serro, Minas Gerais, c. 1745 — Rio de Janeiro, 1813), foi um dos principais artistas do Brasil colonial, tendo atuado como escultor, entalhador e urbanista no RJ.
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O reconhecimento do valor histórico e artístico do Passeio Público foi decretado com o tombamento em 1938, pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com destaque para o conjunto do Portão Principal, o do Chafariz dos Jacarés (a Fonte dos Amores) e o par de obeliscos. E com a Carta de Florença, de maio de 1981, do Comitê Internacional de Jardins e Sítios Históricos – UNESCO, o Passeio Público se firmou como jardim histórico. A partir de então, a conservação devera ser a maior preocupação em relação ao parque, devido aos danos causados pela ação do tempo e pela utilização do bem patrimonial, que necessitam ser amenizados através de medidas preventivas, no tratamento desse monumento de grande valor.
IMAGEM 5 - Planta do Passeio Público. Fonte: passeiopublico.com
considerado por muito tempo o “Jardim Botânico Brasileiro”. (TAULOIS, Claudio José de Azevedo . O terraço do Passeio Público do Rio de Janeiro: uma aproximação da cidade com o mar. In: VII Encontro Nacional de Esino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo, 2004, Belo Horizonte MG. Anais do VII ENEPEA, 2004.) IMAGEM 7 - Teatro Cassino Fonte: http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com.br/
IMAGEM 6 - Redesenho do Passeio Público. Fonte: passeiopublico. com
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A EVOLUÇÃO DO PASSEIO PÚBLICO
IMAGEM 8 - Passeio Público no SÉC. XIX Fonte: passeiopublico. com
IMAGEM 10 - Passeio Público em 1930 Fonte: passeiopublico.com
IMAGEM 12 - Passeio Público em 2016 Fonte: google street view
IMAGEM 9 - Passeio Público em 1906 Fonte: passeiopublico.com
IMAGEM 11 - Passeio Público em 1986 Fonte: passeiopublico.com
IMAGEM 13 - Passeio Público em 2016 Fonte: google street view
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CAPÍTULO 2 - DIAGNÓSTICO
parque jardim da luz
imagem 14 - Foto parque jardim da luz - sp. Foto: guilherme de carvalho dias 12
2.2 O PRIMEIRO PARQUE URBANO EM SÃO PAULO seu visual e acompanhar a evolução da cidade conforme o tempo passava. Junto com o crescimento A ORDEM RÉGIA da cidade, milhares de novos habitantes foram tomando os terrenos ainda vazios, tendo o jardim Conforme Ricardo Ohtake e Carlos Dias (2011, p. como o único local de lazer, condição essa favorecida 24), uma ordem régia³ de 19 de dezembro de 1798 pela implantação de diversas linhas de bonde que determinou que fossem criados três viveiros de passavam próximos ao jardim, facilitando sua plantas: Um no Recife, um no Rio de Janeiro e um utilização. Com a sua modernização, as atividades em São Paulo. Mello Castro, o capitão-general da no jardim se intensificaram: musica no coreto, época na cidade de São Paulo, ordenou a criação do quermesses, exibição de inovações tecnológicas e horto botânico, que se tornaria um viveiro de mudas manifestações políticas eram eventos que sempre de árvores exóticas e nativas para futura reprodução ocorriam por ali. e distribuição entre os agricultores da região. O Nesse mesmo tempo, São Paulo viveu o apogeu horto foi construído em um terreno público doado da cafeicultura, onde cada vez mais os imigrantes pela Câmara de São Paulo, esse terreno continha chegavam às dezenas e a população já se aproximava uma área inicial de 22m x 44m. O início das obras dos 190 mil habitantes. Com esse crescimento da do horto só fora possível devido recursos doados cidade e da população, o Jardim da Luz, passou a de doze cidadãos, totalizando 6.906 réis (moeda da ser considerado um Parque Urbano, pois já estava época). cercado de edificações, reformado, modernizado, Foi então, em 1825, na gestão de Monteiro de Barros, vivia seu auge por continuar sendo o principal e único que o horto passou por diversas reformas para então centro de lazer público da cidade e acompanhou o ser transformado em passeio publico, sendo aberto prolongamento até o final da década de 1920 da em 29 de outubro de 1825, sendo muito frequentado cafeicultura. Nessa mesma época, o Parque se tornou pela população, pois a destinação de uma área cartão-postal símbolo da cidade. Os imigrantes ainda verde cuidadosamente projetada para a utilização chegavam em grandes quantidades e já vinham com do publico era uma grande novidade que chegava o referencial do parque em suas mentes, como a em São Paulo vinda da Europa e já implantada no principal forma de lazer e integração da população, Rio de Janeiro, que desde o século XVI construía uma vez que ali, as diferentes colônias que chegavam, amplos jardins junto aos palacetes da aristocracia. traziam consigo suas festividades tradicionais, sua Inicialmente, o passeio publico era utilizado apenas língua, vestimentas, comidas típicas, musicas, entre aos finais de semana e feriados, principalmente quando havia algum evento cultural na cidade, como apresentações de musica, que era muito comum na época. Sua evolução arquitetônica e paisagística foi lenta, nos primeiros 35 anos, sofreu constantemente com a falta de recursos. Nessa fase, as principais novidades foram a instalação de grades e o plantio de novas espécies de arvores, pois continuava sendo um horto botânico, tendo sua primeira grande reforma somente após a doação de parte do seu terreno para a construção da ferrovia e futura estação da luz. A chegada dessa ferrovia iniciou uma nova fase para o Jardim da Luz, que passou a ser chamado de “a porta de entrada da cidade” e devido a isso, IMAGEM 15 - Cartão Postal Jardim da Luz. Fonte: Jardim da Luz: várias reformas foram realizadas a fim de melhorar Um museu a céu aberto, pág 22.
tantas outras coisas de suas culturas. A PRIMEIRA REFORMA A ultima mudança da época ocorrida no parque, veio através do então prefeito Antônio Prado, membro de uma das famílias mais ricas do estado, que, ao visitar o parque, não gostou do seu estilo por achar muito provinciano. Com isso, iniciou uma grande reforma do parque. Dentre as alterações podem ser destacadas a introdução de gramados e canteiros a moda inglesa, e uma seleção de plantas e flores consideradas mais refinadas do que as encontradas na época. Foi nessa fase em que o coreto, a casa de chá, o quiosque da sorveteria e a nova casa do administrador foram criadas. Para atrair mais atenção ao parque, o prefeito também criou em seu interior, o primeiro zoológico da cidade de São Paulo. A reforma do parque tomou maiores proporções e passou a incorporar projetos nos locais próximos ao local, onde houve a criação da praça da república e o plantio de árvores frutíferas pela cidade. (OHTAKE, p. 91)
IMAGEM 16 - Estação da Luz. Fonte: Jardim da Luz: Um museu a céu aberto, pág 23.
³ Ordem Régia é o nome dado ao documento oficial assinado por um monarca que segue para uma autoridade sem passar pela chancelaria (Ministros), geralmente contendo determinações gerais e permanentes.
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DA REFORMA AO ABANDONO Junto com a Revolução de 1930, o Parque começou a perder suas atrações. O zoológico, que fora o primeiro da cidade, foi desativado e alguns animais devolvidos aos locais de origem, outros foram transferidos para onde se encontra o atual Parque da Água Branca. Outra mudança que marcou o parque, foi a retirada das grades que o protegiam, transformando suas características de um parque público para um passeio publico, tornando-se um grande corredor por onde os pedestres cortavam caminho para chegar até a estação da Luz. Em 1931, o viveiro de plantas foi deslocado para o Viveiro Manequinho Lopes, no atual Parque do Ibirapuera, onde se encontra até hoje. Nos anos seguintes, o passeio perdeu duas grandes áreas, sendo a primeira delas destinada à construção de uma escola e a segunda, cedida para o aumento da Rua Prates e a Rua Ribeiro de Lima. Com todas essas perdas, paralelamente deu inicio a uma lenta e progressiva degradação da região da Luz, reflexo da crise existente na época. Tendo como agravante a construção do novo terminal ferroviário, intensificando cada vez mais o movimento na região. As moradias começaram a dar espaço para o comércio e pequenas industrias de roupas. Ainda na mesma época, começaram a surgir noticias referentes a degradação do parque, mostrando seu abandono e o aumento da criminalidade que deixara de ser apenas no entorno para adentrar os caminhos do parque. Com isso, o parque deixou de ser a referência da cidade, passando para um simples parque de bairro, situado no centro da cidade, que a essa altura, já começara a construir novos parques. (OHTAKE, p. 126)
parque passou a ter uma nova abordagem. Partindo da constatação de que o parque seria um museu a céu aberto, onde suas edificações, seu paisagismo, flora e fauna, possuem inúmeras historias e formam um acervo permanente de um espaço cultural e de lazer, o seu restauro era inevitável. Se fez então a adoção de novos padrões de manutenção, manejo e segurança do parque, pois era fundamental retomar a sua historia, trazendo de volta o parque referencia da cidade. (OHTAKE, p.151)
A EVOLUÇÃO DO PARQUE JARDIM DA LUZ
IMAGEM 17 - Jardim da Luz em 1887. Fonte: skyscrapercity.com
IMAGEM 19 - Jardim da Luz em 2000. Fonte: Jardim da Luz: Um museu a céu aberto. Pag. 32
IMAGEM 18 - Jardim da Luz em 1910. Fonte: skyscrapercity.com
IMAGEM 20 - Jardim da Luz em 2015. Fonte: Guilherme de Carvalho Dias
A LUZ REACENDE Em 1972, o parque passou a ser administrado pelo DEPAVE, Departamento de Parques e Áreas Verdes do Município de São Paul e em 1981 foi tombado pelo CONDEPHAAT e em 2000 pelo IPHAN. Após o seu tombamento e com a gestão de Ricardo Ohtake como secretario do verde e do meio ambiente da cidade, o
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2.3 FUNÇÕES, CONCEITOS E TIPOS De acordo com o Art. 8º, § 1º, da Resolução CONAMA Nº 369/2006, considera-se área verde de domínio público: "o espaço de domínio público que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização".
As áreas verdes urbanas são consideradas como o conjunto de áreas intraurbanas que apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramíneas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental nas cidades. Essas áreas verdes estão presentes numa enorme variedade de situações: em áreas públicas; em áreas de preservação permanente (APP); nos canteiros centrais; nas praças, parques, florestas e unidades de conservação (UC) urbanas; nos jardins institucionais; e nos terrenos públicos não edificados. Exemplos de áreas verdes urbanas são: praças; parques urbanos; parques fluviais; parque balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico; alguns tipos de cemitérios e faixas de ligação entre áreas verdes. Iniciamos então, a separação dessas áreas pela conceituação desenvolvida por Richter (1981 apud GERALDO, 1997, p. 40) o qual propõe a seguinte classificação: • Jardins de representação e decoração: Ligados à ornamentação, de reduzida importância com relação à interação com o meio e sem função recreacional. São jardins à volta de prédios públicos, igrejas etc; • Parques de vizinhança: Praças, playground – apresentam função recreacional, podendo abrigar alguns tipos de equipamentos; • Parques de bairro: São áreas ligadas à recreação, com equipamentos recreacionais, esportivos dentre outros, que requerem maiores espaços do que os parques de vizinhança; • Parques setoriais ou distritais: Áreas ligadas à recreação com equipamentos que permitam que tal
atividade se desenvolva; • Áreas para proteção da natureza: Destinadas à conservação, podendo possuir algum equipamento recreacional para uso pouco intensivo; • Áreas de função ornamental: Áreas que não possuem caráter conservacionista nem recreacionista – são canteiros de avenidas e rotatórias; • Áreas de uso especial: Jardins zoológicos e botânicos; • Áreas para esportes; • Ruas de pedestres: Calçadões. AS FUNÇÕES DAS ÁREAS VERDES PÚBLICAS URBANAS A sociedade possui diversas vantagens quando falamos de áreas verdes urbanas de uso público e suas funções. Segundo Guzzo (1999, p. 1 - 2), podemos separar essas vantagens em três grupos: ecológica, estética e social. • Ecológica: quando os elementos naturais que compõem esses espaços minimizam os impactos decorrentes da industrialização; • Estética: está pautada, principalmente, no papel de integração entre os espaços construídos e os destinados à circulação; • Social: está diretamente relacionada à oferta de espaços para o lazer da população. As áreas verdes urbanas são se extrema importância para a qualidade da vida urbana. Elas agem simultaneamente sobre o lado físico e mental do Homem, absorvendo ruídos, atenuando o calor do sol; se torna um eficaz filtro das partículas sólidas em suspensão no ar, contribui para a formação e o aprimoramento do senso estético, entre tantas outras funções listados abaixo: (LOBODA, C. R.; DE ANGELIS, B. L. D. p. 134)
• Ação purificadora por reciclagem de gases em processos fotossintéticos; • Ação purificadora por fixação de gases tóxicos; • Ação purificadora por fixação de poeiras e materiais residuais. Equilíbrio solo-clima-vegetação: • Luminosidade e temperatura: a vegetação, ao filtrar a radiação solar, suaviza as temperaturas extremas; • Enriquecimento da umidade por meio da transpiração da fitomassa (300 – 450 ml de água/ metro quadrado de área); • Umidade e temperatura: a vegetação contribui para conservar a umidade dos solos, atenuando sua temperatura; • Redução na velocidade dos ventos; • Mantém a permeabilidade e a fertilidade do solo; • Abrigo à fauna existente; • Influencia no balanço hídrico. Atenuante dos níveis de ruído: • Amortecimento dos ruídos de fundo sonoro contínuo e descontínuo de caráter estridente, ocorrente nas grandes cidades. • Transmite bem-estar psicológico, em calçadas e passeios; • Quebra da monotonia da paisagem das cidades, causada pelos grandes complexos de edificações; • Valorização visual e ornamental do espaço urbano; • Caracterização e sinalização de espaços, constituindo-se em um elemento de interação entre as atividades humanas e o meio ambiente.
Composição atmosférica urbana: • Redução da poluição por meio de processos de oxigenação – introdução de excesso de oxigênio na atmosfera; • Purificação do ar por depuração bacteriana e de outros microorganismos; 15
2.4 HISTORICO DA REGIÃO – CAMBUCI O bairro do Cambuci surgiu de uma grande chácara, denominada Chácara da Glória e foi oficialmente criado em 19 de Dezembro de 1906, pela Lei 1040 B. O distrito de Cambuci tem aproximadamente 27.000 habitantes e é composto pelos bairros de Vila Deodoro, Mooca (um pedaço) e Cambuci - ao todo tem uma área de 3,9 km2. (ALVES, Danilo Janúncio, Banco de Dados da Folha, Acervo Online) Desde o século 16, o Cambuci já era um conhecido caminho de tropeiros e viajantes que iam e vinham de Santos, utilizando o antigo Caminho do Mar que entravam na cidade pela baixada da Glória, e passavam pelo Córrego do Lavapés. Isso o determina como um dos bairros mais antigos da cidade de São Paulo. Justamente o córrego Lavapés leva este nome por ter sido, na época, o local onde os viajantes lavavam os pés e descansavam por algum tempo, dando comida e água aos animais de carga. Antes de entrarem na cidade, era muito importante o ato de "lavar os pés", de se banhar, visto que, depois de um longo e suado percurso, os mesmos haveriam de entrar na igreja, respeitosamente limpos. No passado, este córrego era um limite considerado a divisa entre a cidade urbanizada e a zona rural. Hoje em dia esse córrego deu espaço a famosa rua que seguiu com o mesmo nome: Rua dos Lavapés. Tudo começou no século XVI, quando em 1556 os padres, que foram os primeiros a chegar, ergueram uma ponte sobre o rio Tamanduateí (Tometeri). Com o nome inicial de Arraial de Nicolau Barreto, o Cambuci seguiu rural e na função de passagem de bandeirantes e jesuítas para o litoral até que, nos anos de maior imigração, a paisagem começou a mudar. A partir dessa transposição do rio, acelerouse o adensamento da área que foi gradualmente incorporando-se à cidade. O desenvolvimento urbano do bairro está associado à história econômica de São Paulo e as rápidas transformações que nas décadas finais do século XIX e a primeira metade do século XX, fizeram da capital paulistana uma grande metrópole industrial. Esse desenvolvimento se dá através de 3 principais pilares, sendo eles: (ARAÚJO, Maria Célia Soares, 1969, p. 25)
• A Revolução Industrial: A partir do final do século XVIII houve um crescimento econômico sem precedentes na Europa e nos Estados Unidos isto devido ao aperfeiçoamento da energia à vapor, que passou a ser empregada na indústria têxtil, no transporte através da ferrovia e na navegação marítima. Os custos foram reduzidos e novos mercados foram abertos.
imigrante que aportava em Santos e era trazida para a Casa da Imigração (hoje Museu dos Imigrantes). Os operários e suas famílias se instalavam nas proximidades de seus empregos e impulsionavam o comércio local. Após a primeira guerra mundial a industrialização de São Paulo ganhou novo impulso, acarretando a ampliação do parque industrial desta região.
A REVOLUÇÃO DE 1924 SEGUNDO ILKA STERN • O café: Na segunda metade do século XVII, COHEN o comércio internacional apresentou uma novidade. Era o café, originário da Etiópia, onde era consumido Oficiais do exército contrários ao governo do na forma de bebida desde a Antiguidade, que havia então Presidente da República, Arthur Bernardes, atravessado o mar Mediterrâneo para ganhar o deflagraram um movimento nacional que, em São mundo nos séculos seguintes. As primeiras mudas Paulo, resultou na derrubada do então Prefeito, de café, o nome popular da Coffea arábica, arbusto Carlos de Campos. O Governo Federal reagiu e da família das rubiáceas, chegaram ao Brasil vindas acabou massacrando a população da cidade. A da Guiana Francesa, em 1727, pelas mãos do oficial revolta demorou 23 dias e deixou como saldo 503 e aventureiro português Francisco de Mello Palheta. mortos e 4846 feridos, em sua grande maioria civis. Os bairros do Cambuci, Mooca, Belenzinho e Braz • A imigração: Desencantados com o trabalho foram os primeiros a sofrer as consequências nas fazendas de café, ainda administradas com dessa Revolução. Em desespero, os moradores mentalidade escravocrata, os imigrantes foram para começaram a abandonar suas casas e as famílias a capital e se instalaram no bairro do Brás, Mooca mais ricas procuravam sair da cidade, com destino a e Cambuci. Destes, cerca de 100 mil integravam Santos, Jundiaí, Campinas e outras cidades. Muitos, a nova classe operária paulistana, empregada não tendo onde se abrigar, acampavam ao ar livre, principalmente nas indústrias têxteis e alimentícias, armando barracas improvisadas em locais ermos que influenciaram os movimentos operários dos bairros. reivindicatórios. Segundo Eduardo Dias, no seu livro: O dia 13 de julho de 1924, foi particularmente Um Imigrante e a Revolução, na confluência das dramático para os paulistanos, especialmente para os Ruas Oratório-Mooca-Avenida Paes de Barros (Praça moradores da zona leste. Os bairros foram atingidos Vermelha), os comícios eram coisas de impressionar, por um canhoneiro tão pesado que as ruas ficaram tal o grau de politização dos trabalhadores da época. repletas de cadáveres. Os coveiros não davam conta de cavar sepulturas para enterrar todos os mortos, Fator importante para o desenvolvimento, foi à o que levou muitas famílias a enterrar os mortos instalação de duas ferrovias: em 1868 a São Paulo nos quintais de suas casas. Não satisfeitos com Railway (Estrada de ferro- Santos Jundiaí), ligando o massacre anterior, em 23 de julho, dois aviões São Paulo ao porto de Santos e em 1875, a Estrada carregados com bombas começaram a sobrevoar a de Ferro do Norte (o trecho paulista da estrada de cidade para evitar a artilharia dos rebeldes. ferro Central do Brasil), ligando São Paulo ao Rio de Janeiro. As áreas próximas das ferrovias foram às preferidas pelas indústrias, já que o transporte das matérias-primas e combustíveis importados, bem como a produção para fora de São Paulo, dependia dos trens. Essas indústrias utilizavam a mão-de-obra
16
imagem 22 - vítimas da revolução paulista de 1924. Foto: http://revolucaobrasileirade1924. blogspot.com.br/
imagem 21 - moradia atingida na revolução paulista de 1924. Foto: http:// revolucaobrasileirade1924.blogspot.com.br/
imagem 23 - moradia atingida na revolução paulista de 1924. Foto: http://revolucaobrasileirade1924.blogspot.com.br/ 17
PÓS REVOLUÇÃO Em 1925, as principais vias do bairro ainda não possuíam calçamento. A primeira rua urbanizada foi a Conselheiro João Alfredo, no bairro da Mooca. Apesar de já existirem carros a motor, ainda eram muitos os veículos a tração animal. O próprio corpo de bombeiros e os carros de segurança da Light (companhia de energia elétrica da época) moviamse a tração animal. Mas não demorou muito para o Cambuci e seus bairros vizinhos ganharam o bonde “camarão” (Bondes que eram fechados por postar e janelas, se assemelhando aos ônibus atuais). Na década de 30, São Paulo passou a ter um crescimento maior e os bairros continuavam a acompanhar este ritmo. Nessa década, a iluminação pública foi trocada pela eletricidade. (Cohen, Ilka Stern, p.50) O CAMBUCI ATUAL Com seus três quilômetros quadrados de área e uma população de mais de 36 000 habitantes, é um dos bairros mais com a cara de São Paulo. Hoje, o tradicional distrito é um dos mais valorizados da Zona leste Paulistana juntamente com o bairro da Mooca. Esses bairros passam atualmente por uma grande transformação em toda a sua extensão, com desativações de antigas industrias, fábricas e demais complexos, dando lugar a novos estabelecimentos comerciais e a imponentes condomínios residenciais. É também atendido pelo metrô e pelo trem da CPTM, com as estações mais próximas: Estação BresserMooca da linha 3 vermelha, São Joaquim, Vergueiro e Paraíso da Linha 1 azul do metro de São Paulo e pela estação Mooca da linha 10 da CPTM.
18
imagem 24 - grafite de osgemeos em muro de residĂŞncia do bairro cambuci - sp.. Foto: eduardo knapp - Folha de sp 19
2.5 A ESCOLHA DO TERRENO
O terreno está próximo à comércios locais e tem fácil acesso ao transporte público, sendo eles: Metro, • O terreno foi escolhido por fazer parte da CPTM e ônibus municipais. Nessa mesma operação Operação Urbana Bairros Tamanduateí, e ser urbana, se prevê também o aumento da ciclovia, destinado a abrigar o futuro Parque da Eletropaulo. que futuramente ia circundar a área escolhida. • No que diz a respeito do zoneamento, o terreno está inserido em área de ZEIS-3 e, deverá 2.6 OPERAÇÃO URBANA BAIRROS DO obrigatoriamente por lei, ter 80% de seu espaço TAMANDUATEI destinados a construção de HIS, porém por fazer parte de uma Operação Urbana, que também traz A Operação Urbana Consorciada Bairros do consigo uma legislação, PDE (16.050/14) e Estatudo Tamanduateí (OUCBT) possui este nome por estar da Cidade (10.257/01) a produção da HIS torna- inserida em uma região cujo um dos principais se flexível, uma vez que, na própria OU, os locais, rios da cidade de São Paulo foi o percursor para o tanto da HIS como do futuro parque, já estão pré- desenvolvimento dos bairros mais próximos. A área definidas, conforme apresentado nas figuras abaixo: dessa operação urbana, foi definida junto com o novo plano diretor da cidade (PDE), Lei 16.050/2014. O PDE estabelece diretrizes de modernização da cidade, sempre com a participação da a sociedade, em plenárias públicas, planejando diretrizes urbanísticas, econômicas, sociais, ambientais e participativas. A partir destas diretrizes é que a OUCBT define as transformações urbanísticas, as melhorias sociais e a qualificação ambiental futura para estes bairros. A Operação Urbana Bairros do Tamanduateí está integrada ao conjunto de diretrizes e estratégias criadas para ordenar a cidade, tendo como ponto de partida o seu crescimento com valorização da IMAGEM 25 - Delimitação da Área do futuro Parque previsto na qualidade de vida da população. O projeto visa OUBT. Fonte: gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br revitalizar a infraestrutura, com benefícios sociais. Por ser um eixo de conexão entre os moradores do Grande ABC e a capital paulista, seja por meio da via Anchieta ou pelo transporte público, que modernizou a região com a chegada no Metro do Tamanduateí, essa área é considerada como potencial de transformação e por esse motivo tem como objetivo o maior aproveitamento da terra urbana local, sobretudo nos terremos vagos de antigas indústrias, que é o caso do terreno escolhido para esse projeto, que abrigava antes o conjunto de galpões das indústrias Light, antiga cia de energia de SP. Prevê também o aumento das densidades populacionais e construtivas, a implantação de novas atividades econômicas e empregos e o atendimento IMAGEM 26 - Delimitação das Áreas destinadas as HIS previsto na às necessidades de habitação. O projeto prevê ainda OUBT. Fonte: gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br equipamentos sociais e públicos, como parques e
HIS para a população, aproveitando a ampla rede de transporte público existente na região, assim como também grandes avenidas como a Av. do Estado e também a malha ciclo viária que está em implantação. (CÂMARA MUNICIPAL DE SÂO PAULO, 2016) 2.7 INSERÇÃO URBANA Potenciais e Limitações da Área
IMAGEM 27 - Delimitação do Bairro Cambuci e Bairros Vizinhos. Feito pelo autor em AutoCAD, com base de mapas disponível no site da prefeitura.
20
3
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2 1 4
6
5 6
IMAGEM 28 - Delimitação do Bairro Cambuci e Bairros Vizinhos. Feito pelo autor em AutoCAD, com base de mapas disponível no site da prefeitura.
IMAGEM 29 - Delimitação dos Bairros Cambuci (5) e Liberdade (6). Feito pelo autor em AutoCAD, com base de mapas disponível no site da prefeitura.
LEGENDA:
O terreno proposto localiza-se na cidade de São Paulo, no limite entre os bairros Liberdade e Cambuci, e tem como suas principais ruas de acesso a Rua dos Lavapés, a Rua Teixeira Mendes e a Rua Otto de Alencar. Sua localização privilegiada pode ser considerada a maior potencialidade do lote, tendo em vista que o mesmo possui uma vasta oferta de serviços e facilidade em seu entorno próximo, conforme ilustrado na imagem a seguir, além de grandes equipamentos, como hospitais, escolas e universidades, há poucos minutos de carro ou transporte público, também encontrado em abundância no local.
1 - Sé;
3 - Belém;
5 - Cambuci;
2 - Brás;
4 - Mooca;
6- Liberdade.
IMAGEM 30 - Delimitação do Terreno escolhido. Feito pelo autor em AutoCAD, com base de mapas disponível no site da prefeitura.
Além disso, pode-se ressaltar, ainda, a proximidade com áreas verdes e arborizadas, sejam elas uma pequena concentração de vegetação preservada junto a algum lote, ou até mesmo um parque de porte significativo, como o Parque da Independência ou o Parque da Aclimação, ambos ideais para a pratica de exercícios físicos, passeios e contato com a natureza. 21
IMAGEM 31 - Delimitação dos pontos de interesse próximas ao terreno. Feito pelo autor em ArcGIS, com base de mapas disponível no próprio programa que o referencia na imagem usada. 5
1
3
7
3
2
4 1
14
3
5
2
2
6 3
7 8
4 7
6 5 6
2
8
1
15 5
8
1
Legenda
11
13
Cultura
1 10
4
8
4
4 5 12
1
Educação
9
6
Estacionamento
2
2 7
Transporte Publico
4
3
Hospitais 9 3
Parque
5
Segurança Publica
Raio 1Km
10
Raio 1Km
Raio 2Km
1
© OpenStreetMap (and) contributors, CC-BY-SA
Raio1km 2Km e 2km - Distância Raios de determinada a partir do caminhar Terrenoem um tempo médio de 15 humano, e 30 minutos. Terreno 22
MORFOLOGIA URBANA A área de intervenção localiza-se em um tecido diversificado, composto por edificações mais antigas, de gabarito baixo (entre 2 e 3 pavimentos), podendo possuir ou não recuos; por edificações de maior gabarito (entre 10 e 15 pavimentos), em sua maioria com a tipologia base e torre, pertencentes a uma ocupação mais recente e, ainda, em algumas situações pontuais, por edifícios especiais com a tipologia de galpões. Dessa forma, pode-se identificar um processo de transformação na região, na medida em que as edificações mais antigas, ainda predominantes na área, estão sendo substituídas gradualmente pelas edificações multifamiliares de maior porte, indicando uma tendência de densificação, conforme pode ser visualizado nas imagens.
IMAGEM 32 - Mapa do entorno em 3D elaborado pelo autor em SketchUP com base feita no AutoCAD.
IMAGEM 33 - Mapa do entorno em 3D elaborado pelo autor em SketchUP com base feita no AutoCAD.
IMAGEM 34 - Mapa do entorno em 3D elaborado pelo autor em SketchUP com base feita no AutoCAD.
23
V
R R
USO DO SOLO E ATIVIDADES EXISTENTES V
V
V
V V
V
V
R
V
C
C
IMAGEM 35- Mapa de usos feito pelo autor em AutoCAD.
Zona predominantemente residencial, com maior concentração de atividades comerciais e de edificações de uso misto na Rua do Lavapés, umas das principais ruas que dará acesso ao Parque. V
UNIFAMILIAR
MULTIFAMILIAR
USO MISTO
COMÉRCIO
F
PARQUES/PRAÇAS/CANTEIROS
OUTROS 24
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
IMAGEM 36- Mapa de transporte. Fonte: Geosampa.
O terreno conta com uma vasta opção de transportes públicos para se chegar até ele. Na imagem acima podemos observar uma ciclovia que passa pela Rua Teixeira Mendes e a Rua Otto de Alencar, ruas diretas ao terreno. Vemos também Linhas de Ônibus, e quais as ruas que elas atendem. Podemos destacar também as estações do metrô que mais se aproximam, sendo elas: Liberdade, São Joaquim e Vergueiro ambas da Linha 2 Azul e também a estação de trem Mooca, essa da Linhas 10 Turquesa.
LINHAS DE ÔNIBUS
METRÔ
CICLOVIA
CPTM
25
V
R R
CLASSIFICAÇÃO DA VIAS V
V
V
V V
V
V
R
V
C
C
IMAGEM 37- Mapa de fluxos e classificação viária feito pelo autor em AutoCAD.
VIA COLETORA V
VIA LOCAL
PRINCIPAIS VIAS COM FLUXOS DE VEÍCULOS E PEDESTRES
Situado em uma zona de conexão entre diferentes pontos de São Paulo, o lote proposto é atendido por vias coletoras e locais, sendo acessado facilmente por outros pontos da cidade. Por localizar-se entre duas vias, o lote possui testada para ambas as ruas, porém cada uma com o seu perfil, a Rua do Lavapés de fluxo mediano e mais lento e a Rua Junqueira Freira, de maior fluxo e com mais rapidez e ruídos, abrindo a possibilidade para que a disposição dos elementos no futuro parque com as ruas seja explorada de diferentes maneiras, aproveitando suas particularidades. F
26
REDES DE INFRAESTRUTURA Os Bairros Liberdade, Cambuci e Mooca são bairros centrais e consolidados no tecido urbano da cidade, de forma que ambos dispõem da infraestrutura completa necessária para a realização das atividades previstas para um parque urbano, contando com abastecimento de água e energia elétrica, rede de esgoto, rede de coleta pluvial, iluminação pública, sistema de comunicações, etc., não havendo necessidade de melhorias do entorno nessas questões.
2 1
3 4
9
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DO ENTORNO
5
6 8 7 IMAGEM 38- Foto do entorno número 1.
IMAGEM 39- Representação dos pontos fotografados. Feito com base do google earth.
IMAGEM 40- Foto do entorno número 2.
IMAGEM 41- Foto do entorno número 3.
IMAGEM 42- Foto do entorno número 4.
27
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DO ENTORNO
IMAGEM 43- Foto do entorno número 5.
IMAGEM 47- Foto do entorno número 9.
IMAGEM 44- Foto do entorno número 6.
IMAGEM 45- Foto do entorno número 7.
IMAGEM 46- Foto do entorno número 8.
28
2.8 CONDICIONANTES FÍSICOS E AMBIENTAIS
12h
Além das diretrizes citadas anteriormente, a escolha do terreno baseou-se ainda na sua dimensão (tendo em vista que um parque urbano acessível e multissensorial, necessita ter seus espaços bem definidos), na legislação e na topografia. Quanto a topografia, por ser um projeto cujo o foco é a acessibilidade, o mais aconselhável é que o terreno seja predominantemente plano ou com pouco desnível, de forma que sejam priorizadas as normas de acessibilidade, evitando o uso de escadas e também grande quantidade de movimentação de terra. O terreno selecionado tem acessos pelas Ruas Otto de Alencar e Junqueira Freire, para qual está voltada a testada norte e a Rua do Lavapés, testada sul. As testadas leste e oeste estão obstruídas por residências. Todas classificadas como vias coletoras e asfaltadas. As Ruas Otto de Alencar e Junqueira Freira possuem sentido duplo de direção, enquanto a Rua do Lavapés, possui sentido único. A predominância de uso no local é misto entre residência e comércios pequenos, por esse motivo o tráfego é menos intenso. O clima é tropical de altitude, caracterizado por chuvas de verão e temperatura média anual entre 19º C e 27º C (INMET – Instituto Nacional de Meteorologia). Mas todas as estações do ano podem ser vistas em um único dia em São Paulo. A cidade pode amanhecer ensolarada e sem nuvens e terminar o dia com um temporal. Por isso, é comum ver paulistanos com casacos e guarda-chuvas em dias quentes. Esses dias são mais comuns durante o verão, quando a chuva costuma cair no final da tarde, aliviando o calor. No outono, a temperatura é amena, com média em torno de 23ºC. O inverno costuma ter dias ensolarados e secos, com temperaturas que raramente caem abaixo dos 15º C. Na primavera, os dias são bastante quentes e secos.
18h
6h
IMAGEM 48- Mapa de Topografia. Fonte: Geosampa. Representação da trajetória do sol feita pelo autor.
TRAJETÓRIA DO SOL NO EQUINÓCIO
Verão 9:00am
Verão 15:00pm
TOPOGRAFIA
Equinócio 9:00am
Inverno 9:00am
Equinócio 15:00pm
Inverno 15:00pm 29
2.9 CONDICIONANTES LEGAIS A realização de um projeto arquitetônico deve levar em consideração a legislação vigente, que indica aspectos relacionados à tipologia da edificação e aos critérios para a escolha da localização, entre outros. As principais diretrizes legais para esse TFG serão: O Plano Diretor de São Paulo, Lei nº 16.050; a NBR 9050 (Lei de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos) e a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo de São Paulo, Lei nº 16.402 e o Código de Obras da Cidade, Lei 11.228.
A realização de um projeto arquitetônico deve levar em consideração a legislação vigente, que indica aspectos relacionados à tipologia da edificação e aos critérios para comuns, como sanitários, espaços de convivência, dentro dos limites dos imóveis; revoga a Lei no 8.266, a escolha da localização, entre outros. As principais diretrizes legais para esse TFG etc., quanto para os ambientes específicos para esse de 20 de junho de 1975, com as alterações adotadas serão:como O playgrounds, Plano Diretor deetc.São Paulo, por Leileisnºposteriores, 16.050; eadá NBR (Lei de público, trilhas, outras 9050 providências. Como todo parque público, devemos prever Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos) e asanitários, Lei de • Parcelamento, LEI Nº 16.402,Uso DE 22 MARÇO DEdo 2016 para alimentação como restaurantes, e DE Ocupação Solo deespaços São Paulo, Lei nº 16.402 e o Código cafés, de Disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do etc., e até mesmo espaços de convivência, sejam eles Obras da Cidade, Lei 11.228. solo no Município de São Paulo, de acordo com a Lei cobertos ou não. Para isso temos o código de obras nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – Plano Diretor de SP, que será usado frequentemente durante todo Estratégico (PDE). projeto, a fim de respeitar limites construtivos e LEI Nº 16.050, DE 31 DE JULHO DEo2014 O terreno escolhido encontra-se de acordo com a espaçamentos mínimos necessários para uma boa Aprova a Política de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do nova lei de zoneamento, integralmente em ZEIS-3, utilização desses locais. de Sãoceder Paulo80% e revoga a Lei nº 13.430/2002. que deveráMunicípio obrigatoriamente para uso de HIS, porém está situado em área demarcada como Operação Urbana Consorciada, podendo estar sujeito as regras Operação No que diz oespecíficas Art. 275.dessa Da seção V:Urbana. “Nas áreas verdes públicas, existentes e futuras,
• LEI Nº 16.050, DE 31 DE JULHO DE 2014 Aprova a Política de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo • integrantes do DE Sistema Municipal de Áreas LEI Nº 11.228, 04 DE JUNHO DE 1992 e revoga a Lei nº 13.430/2002. Dispõe sobre as regras gerais e específicas a serem Livres, poderão ser licenciamento, implantadas execução, instalações obedecidas no projeto, No que diz o Art. 275. Da seção V: manutenção e utilização de obras e edificações, “Nas áreas verdes públicas, existentes e futuras, integrantes do Sistema Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres, poderão ser implantadas instalações de lazer e recreação de uso coletivo, obedecendo-se aos parâmetros urbanísticos especificados no quadro abaixo: ”
Onde: A - Área do Terreno; T.P - Taxa Mínima de Permeabilidade, calculada sobre a área livre; T.O Taxa Máxima de Ocupação; C.A - Coeficiente Máximo de Aproveitamento.
Protegidas, Áreas Verdes e Espaços de lazer e recreação de uso coletivo,
obedecendo-se aos parâmetros urbanísticos especificados no quadro abaixo: ” A (M²)
T.P
T.O
C.A
A < 1000
0,8
0,1
0,1
1000 < A < 10.000
0,8
0,1
0,2
10.000 < A < 50.000
0,9
0,1
0,3
50.000 < A < 200.000
0,8
0,1
0,1
• ABNT NBR 9050 > 200.000 0,8 0,05 0,05 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos Onde: A - Área do Terreno; T.P - Taxa Mínima de Permeabilidade, calculada sobre a QUADRO 1 - Parâmetros Urbanisticos referentes a áreas verdes públicas do Art 275, da seção V da Lei Tendo em vista que o público alvo do empreendimento 16.050, de 31T.O de Julho de 2014. livre; - Taxa Máxima de Ocupação; C.A - Coeficiente Máximo de será comporto por pessoas com necessidades nºárea especiais, a Norma Brasileira de Acessibilidade a Aproveitamento. edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos deverá ser seguida com rigor, visando atender às necessidades dos usuários. ABNT NBR 9050 As determinações da norma serão consultadas ao longo do desenvolvimento do projeto, para que sejam Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos determinadas dimensões mínimas, sinalizações e equipamentos adequados tanto para os ambientes
Tendo em vista que o público alvo do empreendimento será comporto por pessoas 30
CAPÍTULO 3
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
IMAGEM 49 - Praça Victor Civita. Fonte: https://levonamochila.wordpress.com/tag/praca-victor-civita/
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3.1 PRAÇA VICTOR CIVITA
O programa da praça possui: • Museus; A Praça Victor Civita Localiza-se na Rua do Sumidouro, • Auditório; 580, Pinheiros, SP • Oficinas Educacionais e Ambientais; • Exposições de Arte; Apresentação • Arena Coberta para Shows; • Arquitetos: Levisky Arquitetos Associados e • Camarins de Apoio; Anna Julia Dietzsch • Centro de Ginástica e de Convivência de Idosos; • Tipo de Projeto: Urbanismo • Centro de Pesquisas Ambientais; • Status: Construído • Praça de Paralelepípedos. • Características Especiais: Sustentável, construído em solo contaminado Relevância Social • Materialidade: Madeira e Otro Executado pelas arquitetas Adriana Levisky e Anna • Estrutura: Aço Dietzsch, o projeto da Praça Victor Civita tem como • Localização: São Paulo, SP principal objetivo, o desenvolvimento comunitário, • Área Construída: 2.650m² cultural e educacional, e consegue isso oferecendo • Área do Terreno: 13.648m² acesso a programas como a Arena Coberta, os • Data do Projeto: 2006/2007 Museus da Reabilitação, o Centro da Terceira • Conclusão: 2008 Idade, a Oficina de Educação Ambiental, o Núcleo de Investigação de Solos e Águas subterrâneas, Introdução/História a Praça de Paralelepípedos e o Museu Aberto da Construída em um terreno de 13.648 m² a praça Sustentabilidade. Para isso conta com a parceria Victor Civita preenche um vazio urbano deixado de instituições como Verdescola, CETESB, GTZ e pelo antigo incinerador Pinheiros, alem de imóveis MASP. A área, por ser considerada umas das áreas industriais abandonados. O terreno, localizado em mais nobres de SP, não conta com muitas opções Pinheiros, São Paulo, estava em profundo estado de espaço de usos públicos, além de o transporte de degradação e contaminação. Este fato se deve a público ser reduzido e precário. Mesmo com todas queima de toneladas de lixo durante quarenta anos. as opções de atividades, são poucas as pessoas de Foi então que através de um intenso processo de baixa renda que possuem acesso a praça, o que não parceria entre público e privado, que o projeto da a deixa ter uma relevância social tão grande assim praça teve inicio e foi entregue em 2007. Além da para a região de São Paulo. praça, o projeto foca na recuperação do solo e tem premissas sustentáveis, como aquecimento solar, Relevância Urbana reuso da agua e permeabilidade do solo. O principal A Praça Victor Civita está inserida em uma área elemento do projeto é o deck de madeira certificada de grande circulação de veículos e pedestres. O que cruza diagonalmente a praça, suspenso um projeto foi implantado próximo a estação Pinheiros metro do chão e sustentado por uma estrutura da CPTM, um terminal de ônibus e a Av. das Nações metálica, assim os frequentadores não entram em Unidas, sendo essa via de grande importância para contato com o solo contaminado. a capital paulista, uma vez que liga a Zona Sul à O deck possui um design diferente e interessante: Zona Noroeste da cidade. além de caminho, ele se torna mobiliário, onde suas O projeto ocupa uma área de 13.648m², sendo extremidades se dobram verticalmente formando apenas 2.650m² de área construída e se tornou um bancos ou coberturas, além de possuir iluminação elemento de destaque na paisagem urbana local, linear embutida. devido a sua via de circulação de pedestres ser
toda através do deck elevado de madeira. Com 2 entradas, os frequentadores possuem 2 perspectivas iniciais diferentes; uma entrada dá acesso direto ao deck de madeira, onde já começamos a vivenciar toda a sustentabilidade do local através do projeto, já a segunda entrada, nos leva direto ao museu da sustentabilidade, que também nos faz vivenciar a questão da sustentabilidade da praça, mas de uma diferente perspectiva. A região em que a praça está localizada, tem características planas e de acordo com a Nova Lei de Zoneamento nº 16.402/16 o zoneamento em sua maioria ao redor da praça se dá por ZM – Zona Mista. Conclusão Esse projeto foi escolhido por ter sido implantado em solo contaminado, semelhança do terreno escolhido para este TFG, virando grande e única referência na cidade de SP. Sem muitas novidades na questão de equipamentos, a solução encontrada para que os frequentadores não tivessem contato com o solo, foi a de elevá-los a 1m do chão, através de um deck de madeira. Esse deck foi uma grande novidade e um ponto em destaque dessa construção. Feito em uma estrutura metálica e coberto por madeira, esse deck possui em seus pontos positivos: O frequentador se sente convidado a explorar todo o parque, sendo levado gradativamente para todos os equipamentos existentes na praça. Outro ponto já citado anteriormente, é que esse deck possui as bordas elevadas, criando coberturas e também mobiliários urbanos. Porém ao mesmo tempo se torna algo que talvez deixe a desejar. Quando pensamos em um parque, pensamos em uma grande área verde, com gramíneas onde os frequentadores podem sentar e observar o pôr do sol, ao mesmo tempo que que fazem um piquenique, por exemplo, poder andar descalços por uma porção de terra ou de vegetação. A utilização da madeira não proporciona um contato tão direto com a natureza, isso traz uma grande problemática para o tema escolhido, que deverá ser pensada e respondida em projeto, como projetar um parque, que possua grande contato direto com a natureza em solo contaminado? 32
IMAGEM 50 - Praça Victor Civita. Fonte: archdaily.com
IMAGEM 53 - Praça Victor Civita. Fonte: arcoweb.com
IMAGEM 54 - Praça Victor Civita. Fonte: arcoweb.com IMAGEM 51 - Praça Victor Civita. Fonte: archdaily.com
IMAGEM 56 - Praça Victor Civita. Fonte: https://levonamochila. wordpress.com/tag/praca-victor-civita/
IMAGEM 52 - Praça Victor Civita. Fonte: archdaily.com
IMAGEM 55 - Praça Victor Civita. Fonte: arcoweb.com
Todas as atrações citadas, encontram-se no mesmo nível do solo, e dispostas de modo que o frequentador da praça, sinta-se convidado a entrar e conhecer todas as atrações ali presentes, realizando todo o percurso que foi projetado 33
3.2 Projeto ALPAPATO – Anna Laura Parque Para criadores e desenvolvedores, foi criado aos fundos utiliza os brinquedos disponíveis a ela. Todos da AACD, e com apenas uma pequena entrada ao lado do prédio, dentro do seu próprio quintal. Todo O parque escolhido dentro do Projeto ALPAPATO o parque é envolto por muros que não dão acesso foi o Parque da Mooca, que fica localizado na Rua direto ao público, porém por ser o único parque com Taquaro, 549, Mooca, SP playgrounds acessíveis, e mesmo que seu acesso seja quase que restrito a pacientes e a AACD, ser Apresentação um hospital público, ambos cumprem sua função • Arquitetos: Barbieri & Gorski social para com a cidade. • Tipo de Projeto: Urbanismo • Status: Construído Relevância Urbana • Características Especiais: Acessível O Parque ALPAPATO está inserido em uma área de • Localização: São Paulo, SP média circulação de veículos e pedestres. Situado • Data do Projeto: próximo a universidade São Judas, a circulação se IMAGEM 57 - Parque da Mooca - ALPAPATO. Fonte: • Conclusão: 2014 dá em sua maioria por estudantes. A estação mais Introdução/Historia O Projeto ALPAPATO, Anna Laura Parques Para Todos, foi criado como uma homenagem a Anna Laura Petlik Fischer, que faleceu em 2012. O projeto visa criar quatro parques acessíveis por ano todos os anos. O primeiro parque foi inaugurado na AACD da Mooca em 25/01/2014. Estão em criação parques em Porto Alegre e Recife (AACD), em Araraquara (APAE), no Parque do Cordeiro da Prefeitura de São Paulo, entre outros. Voltado para crianças que possuem qualquer tipo de dificuldade motora, esse projeto possui como principais objetivos: promover a acessibilidade social de crianças com deficiência, criar espaços de acesso abrangente e difundir um novo conceito de acessibilidade social. O parque da Mooca conta com 15 brinquedos adaptados, ideais para a recuperação e desenvolvimento das crianças, sem excluí-las dos aparatos tradicionais utilizados em outros parques. Relevância Social Executado pelo escritório Barbieri & Gorski, o projeto do Parque da Mooca - ALPAPATO tem como o principal objetivo o desenvolvimento humano de crianças com deficiências mentais e motoras, oferecendo acesso a playgrounds acessíveis. Para isso conta com a parceria da AACD, entre outras instituições e escritórios de arquitetura, como o que executou o projeto Barbieri & Gorski. O projeto, porém, apesar de ser caracterizado como público pelos próprios
próxima do parque, é a estação de metrô Bresser Mooca, mas a caminhada até o local pode fazer algumas pessoas desistirem de visita-lo. O projeto não se destaca na paisagem urbana local, uma vez que está todo cercado por muros e o seu acesso se dá através da AACD. Logo a sua frente os prédios da universidade tem maior destaque, tanto pela composição, quanto pela movimentação de alunos. Sendo assim, o parque não possui grande relevância urbana, quando pensamos em destaque e função na cidade como um elemento construtivo.
Conclusão Esse projeto foi escolhido devido a premissa principal ter sido a acessibilidade, assunto pouco abordado nos parques do País, e quando abordado, vem apenas em seu entorno imediato e em ilhas especificas, não criando a integração dessas pessoas com a sociedade. Esse parque não é diferente, por ser de uso quase que exclusivo por parte da AACD da Mooca e também por ser utilizado somente por deficientes físicos e mentais, cujo a sua função motora seja reduzida. O parque conta com caminhos bem definidos, porém os utilitários deixam a desejar com a falta de explicação de uso, fazendo com que somente as enfermeiras da unidade consigam utilizar o parque com os pacientes. Apesar de não atender as premissas iniciais do tema escolhido, o parque foi de grande ajuda para o entendimento de como uma criança com deficiência se locomove e como ela
annalaura.org.br
IMAGEM 58 - Parque da Mooca - ALPAPATO. Fonte: annalaura.org.br
IMAGEM 59 - Parque da Mooca - ALPAPATO. Fonte: annalaura.org.br
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IMAGEM 60 - Parque da Mooca - ALPAPATO. Fonte: annalaura.org.br
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3.3 TOA PAYOH SENSORY PARK O Toa Payoh Sensoory Park é um parque sensorial internacional e fica localizado na Rua Lor 5 Toa Payoh em Singapura. Apresentação • Arquitetos: Surbana International & Yoshisuke Miyake • Tipo de Projeto: Urbano • Características Especiais: Sensorial • Status: Construído • Localização: Singapura • Data Projeto: • Conclusão: 2009 • Área do terreno: 1.1ha Introdução/Historia O primeiro parque público sensorial em Singapura foi inaugurado oficialmente em 04 de outubro de 2009 pelo ministro da Educação, Dr. Eng Hen. Localizado ao lado do famoso centro de vendedores ambulantes da Rua Toa Payoh Lor 5, que se estende por uma área de 1,1 hectares de vegetação. O parque possui um jardim sensorial, um parque infantil sensorial e estações de ginástica. A ideia por trás do projeto é simples: Estimular os 5 sentidos humano, com ferramentas em sua maioria provindas da natureza. Localizado em uma área de predominância residencial, o parque foi projetado para ser utilizado por todos os membros da família. Possui um playground para as crianças, uma área de ginástica para os adultos e a área sensorial de uso comum de todos. Divido em 5 zonas, podemos entender melhor o projeto: Zona da Visão: Constituída por corredores com flores como a lantana, jasmim, ixora gigante, entre muitas outras, além de um espaço com algodão sob a cabeça dos frequentadores, criando a ilusão do céu. Possui também a caminhada dos reflexos, local que possui espelhos espalhados por toda a sua extensão e refletem tanto a vegetação, quanto quem passa por lá, criando a ilusão de que o espaço é bem maior do que aparenta ser.
Zona de Audição: Constituída basicamente por tubos que emitem sons, seja pelo vento ou por intermédio dos usuários, que são convidados a brincarem nesse espaço. Com aparência que lembra o órgão das grandes igrejas, um grupo de tubos está inserido no cento dessa zona. Com aberturas na altura das mãos, ao tampar determinada abertura, escutamos diferentes tipos de sons. Outros tubos distribuídos ao longo dessa zona, possui apenas partes acima do solo, tendo sua maior extensão acomodada abaixo da terra. Nesse brinquedo um utilizador fala em qualquer tubo, enquanto o outro tenta procurar em qual extremidade o som irá sair. Porém a grande sensação dessa zona, são os pratos parabólicos, um par de pratos dispostos um de frente para o outro, faz com que você não saiba a frequência com que determinado som irá sair, um sussurro pode soar como um grito, enquanto um grito pode soar como um sussurro.
cidade, situada em Singapura. Por ser um parque totalmente sensorial, ele tem uma relevância social muito importante, por incluir toda e qualquer pessoa que possua algum tipo de deficiência que afetem os sentidos que temos, além de servir de exemplo para muitos que pretendem seguir nesse ramo de projeto.
Relevância Urbana O projeto em si, não se destaca na paisagem urbana local, porém foram utilizadas ferramentas que chamam a atenção dos transeuntes e os convidam a adentrar e conhecer o parque, como por exemplo e letreiro abaixo: O parque possui uma área de 10.000m² e se tornou uma rota de fuga para os moradores locais, uma vez que é o único parque da cidade, e as moradias serem em sua maioria, prédios residenciais. O parque, apesar de não se destacar tanto na paisagem, é bem definido no tecido urbano local. Todos que passam Zona do Toque: Ao final da zona de audição e início ali são agraciados com uma intensa área verde, que da zona de toque, temos uma fonte que emite os convida a entrar. sons agradáveis da água, nos deixando imaginar uma área totalmente natural. Nessa mesma fonte Conclusão existem diferentes objetos submersos para serem Por não existir um parque totalmente sensorial no tocados, como conchas e estrelas do mar. Possui o Brasil, esse projeto foi escolhido, por contemplar jardim sensorial do toque, nesse jardim nenhuma não só um jardim sensorial, com plantas para planta é comestível, sendo só o toque permitido. E toque, mas o projeto como um todo ter aplicado por último, mas não menos importante, a caminha os princípios do sentido humano. Tema de estudo a pés descalços, por uma trilha que possui água, desse projeto, O Toa Payoh vem como um divisor de areia, grama e blocos de cimento com gravuras em águas, mostrando que é possível aplicar respostas alto relevo de folhas e plantas. fisiológicas ao projeto de arquitetura. Como potencialidade a ser destacada, podemos falar do Zona do Olfato e do Paladar: Com estufas de ervas cuidado aplicado pelo escritório ao projetar todas para o olfato e arvores frutíferas para o paladar as partes do parque, com um breve estudo já é espalhadas nesse lado do parque, o frequentador é perceptível a conversa de todas as áreas, onde uma convidado a experimentar as duas sensações juntas. não funciona sem a outra. Com ideias inovadoras de brinquedos e equipamentos, o tema sensorial Relevância Social permanece sempre ativo no local. Porém para algo Executado pelo escritório Surbana International assim funcionar, devemos mensurar 4 parâmetros em parceria com o paisagista Yoshisuke Miyake, e básicos, sendo eles: tipo, intensidade, localização inserido em um pequeno vilarejo, o projeto do Parque e duração. No projeto estudado podemos analisar Toa Payoh busca usar o espaço como catalisador somente o tipo e a localização, sendo assim ainda de desenvolvimento educacional e sensorial, ficamos com uma defasagem, por quanto tempo oferecendo acesso a ferramentas que aguçam os uma pessoa consegue permanecer em um mesmo sentidos humano e trazendo algo inovador para a local e qual a intensidade média para que todos se
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sintam confortรกveis em participar das atividades propostas?
IMAGEM 61 - Toa Payoh. Fonte: surbana.com
IMAGEM 62 - Toa Payoh. Fonte: surbana.com
IMAGEM 63 - Toa Payoh. Fonte: surbana.com
IMAGEM 64 - Toa Payoh. Fonte: surbana.com
IMAGEM 65 - Toa Payoh. Fonte: surbana.com
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CAPÍTULO 4 V V
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O PROJETO V
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IMAGEM 66 - GEGRAN da cidade de SP. Fonte: Prefeitura de Sãp Paulo
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4.1 PREMISSAS PROJETUAIS 4.1.1 CONTAMINAÇÃO Uma das principais preocupações do projeto foi o terreno, que antes abrigava um conjunto de galpões da Eletropaulo e por esse motivo, hoje, se encontra contaminado como podemos observar em Laudos realizados pela CETESB desde 2010. (Ver Anexo 1). Por esse motivo, uma das premissas do projeto foi a de trabalhar essa contaminação de forma que os frequentadores do futuro parque não se prejudiquem, assim como também a recuperação do solo. De que forma um parque em solo contaminado poderia funcionar? Tomando como exemplo a Praça Victor Civita, manter os frequentadores em uma distancia segura do solo seria uma solução viável.
propor um melhor uso para a área que hoje está o projeto. Caso não ocorra, o projeto entregue em completamente abandonada, com risco de invasão 2017 poderá sofrer alterações. e proliferação de animais. 4.1.2 ACESSIBILIDADE A solução encontrada pelos órgão públicos Tanto no interior, como no exterior do parque, responsáveis, foi a de realizar o bombeamento da a acessibilidade foi um ponto primordial a ser água contaminada e a cobertura do solo contaminado considerado no projeto. O terreno não conta com com um solo novo. Com essa remediação acontecendo desníveis significativos que possam vir a causar em 2013 e 2014 (ver anexo 2) e em seu ultimo problemas para os frequentadores, porém a devida Laudo Divulgado em Dezembro de 2015 (ver anexo sinalização e construção de elementos voltados 3) a CETESB classica o terreno da seguinte maneira: para esse público se faz necessária, uma vez que o projeto foca nessas pessoas. - Área em Processo de Monitoramento para O projeto de acessibilidade deve ser feito de forma Encerramento (AME), no que diz o Decreto nº 59.263 convidativa e democrática para proporcionar acesso de 5 de junho de 2013, que regulamenta a Lei 13.577 fácil, rápido e confortável as dependências do parque, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a tanto por parte das pessoas com deficiência, como proteção da qualidade do solo e gerenciamento de por pessoas que não as possuem, visando assim áreas contaminadas, e dá providências correlatas: a criação de um parque para todos, priorizando a inclusão e não a seleção de uma parcela da sociedade. - Capítulo I, Seção III, Das Definições: 4.1.3 SENSORIALIDADE
A agressão ao meio ambiente tem sido considerada de diversas formas, porém o tema “contaminação do meio físico” é tema recente e tem recebido bastante atenção pela grande aparição de casos de IX - Área em Processo de Monitoramento para contaminação. Como por exemplo o mais recente Encerramento (AME): área na qual não foi que chegou às mídias nacionais, o Parque Orlando constatado risco ou as metas de remediação Vilas Boas, que foi construído onde antes funciona foram atingidas após implantadas as medidas uma unidade de tratamento da SABESP, foi fechado de remediação, encontrando-se em processo de por suspeita de contaminação da área. Desde 9 monitoramento para verificação da manutenção das concentrações em níveis aceitáveis; de março de 2014, o espaço está trancado e sob cuidados de vigilantes. Ele funcionou por mais de cinco anos e foi fechado após frequentadores terem Esses laudos são divulgados em Dezembro de cada ano. Se a remediação feita for bem-sucedida, esse passado mal depois de usar a quadra. (http://especial.folha.uol.com.br/2016/morar/perdizes- ano a área passará de AME, para AR (Área Reabilitada vila-leopoldina/2016/02/1743864-unico-parque-de-vila- para o Uso Declarado), no que diz o Decreto nº leopoldina-villas-boas-esta-fechado-por-ordem-da-justica. 59.263 de 5 de junho de 2013,: shtml)
Segundo a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), a qualidade do solo é considerada um bem a proteger, e tendo por base a contaminação existente na área escolhida, o presente trabalho foi desenvolvido para atender as necessidades da população para que possam usufruir de uma área de lazer com segurança, dando um uso ao terreno que hoje encontra-se sem uso. É ideia da Prefeitura de São Paulo, por meio da Operação Urbana Bairros do Tamanduatei, propor um parque nessa região. Foram estudadas técnicas de remediação para
X - Área Reabilitada para o Uso Declarado (AR): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria anteriormente contaminada que, depois de submetida às medidas de intervenção, ainda que não tenha sido totalmente eliminada a massa de contaminação, tem restabelecido o nível de risco aceitável à saúde humana, ao meio ambiente e a outros bens a proteger;
Tendo como referência esses laudos divulgados, o pré dimensionamento do projeto, será baseado na ideia de que em Dezembro deste ano, o solo estará livre de contaminação e pronto para receber
Vale até hoje aquilo que aprendemos ainda no ensino fundamental sobre os cinco sentidos básicos do corpo humano: visão, audição, tato, olfato e paladar. São eles os responsáveis por captar os diversos estímulos no ambiente e fazer com o corpo reaja de acordo com cada situação específica. O interessante é que mesmo sendo criaturas de uma mesma espécie e possuindo órgãos sensoriais em comum, a forma com que se dá nossa percepção ainda é única para cada pessoa, já que fatores como condição social ou cultura podem influenciar. Então, como cada um desses sentidos são influenciados e estimulados pelo projeto arquitetônico e até onde vão as responsabilidades do arquiteto nisto? Pensando nessa questão desenvolvemos outra premissa para este projeto. Aplicar funções sensoriais que conversem com todo o parque e sua acessibilidade se faz necessária, uma vez que a acessibilidade aplicada em todos os parques e também base de estudos de normas e legislações, incluem apenas deficientes físicos e mentais, excluindo outra parcela da sociedade que são os deficientes visuais, auditivos, etc. 39
tons escuros, médios e claros de um pigmento, ou da combinação de plantas cujas cores se aproximem Por isso se faz tão importante criar o parque acessível umas das outras no gráfico das cores. e sensorial, para amenizar toda essa dificuldade, Cores primárias: vermelho, azul e amarelo além de proporcionar para esta parcela da sociedade • • Cores secundárias: verde, laranja e violeta o contato com a natureza. Cores quentes: amarelo, vermelho e laranja O Parque sensorial deverá considerar tanto • Cores frias: azul, violeta e verde cadeirantes como deficientes visuais e idosos. • O recurso do “sensorial” garante o livre acesso a todos que queiram utilizar um espaço público Temos então as seguintes cores e sensações: com qualidade. Segundo a Arq. Prof. Ms. Beatriz Chimenthi (http://www.forumdaconstrucao.com.br/ conteudo.php?a=16&Cod=130) um jardim sensorial possui grande influência oriental, manifestando-se através de quatro sentidos do corpo humano: • • • • •
O tato, através das texturas das plantas, A audição, com as fontes d’água, A visão, através das cores exuberantes, O olfato com os aromas das espécies, O paladar, através de ervas comestíveis.
As espécies possuem diferentes texturas e através delas é possível garantir um resultado satisfatório, através do tato. Um bom exemplo disso é o caso das suculentas. Um pequeno jardim de cactos pode apresentar infinitas texturas e um resultado excelente principalmente considerando os deficientes visuais. As pequenas fontes d’ água também são responsáveis por agradáveis sensações e podem ser inseridas em qualquer parque através de um simples sistema de bombeamento de água semelhante ao utilizado em aquários. O som emitido pela água é calmante e terapêutico segundo especialistas holísticos. As cores exuberantes das flores e folhagens também garantem excelentes resultados no que se refere ao aspecto visual do jardim. Suas combinações podem considerar as mais infinitas gamas de cores. Petúnias, rabos de gato, violetas, lírios da paz, gerânios, ixoras e plumbagos estão entre as mais cotadas.
FONTE: ABAP- Assoc.Brasileira dos Arquitetos Paisagistas E finalmente o paladar e olfato, que podem ser trabalhados juntos nos comumente conhecidos como jardins aromáticos ou de ervas. Nestes jardins é possível sentir o agradável aroma das ervas e degustar alguns temperos. As espécies mais utilizadas são o alecrim, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha, gengibre, coentro, além de ervas que servem para ungüentos e chás, como camomila, erva doce e erva-cidreira.
Segundo especialistas, as ervas aromáticas possuem efeitos terapêuticos, entram através das células sensíveis que cobrem as passagens nasais, chegando direto para o cérebro. Desta forma tais ervas afetam O resultado policromático também pode variar as emoções, atuando no sistema límbico que também controla as principais funções do corpo. (http:// conforme as estações do ano. As combinações www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=16&Cod=130) harmoniosas são alcançadas através da mistura de
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Algumas plantas sensoriais e de tempero Plantas de tempero Alecrim (Rosemarinus officinalis L.) Cebolinha (Allium sativum L., Allium cepa) Hortelã (Mentha piperita) Mangericão-de-jardim (Ocium basilicum) Menta (Mentha sp.) Orégano (Origanum vulgare) Plantas medicinais Basilicão (Ocimum basilicum var. basilicum) Boldo-de-arvorezinha (Coleus sp.) Cavalinha (Equisetum hyemale L.) Chambá (Justicia pectoralis Jacq.) Falso-boldo (Coleus ambonicus) Gengibre (Zingiber officinalis L.) Gerânio-medicinal (Pelargonium odorantissimum) Guaco (Mikania glomerata Spreng.) Maranta (Maranta arundinaceae L.) Patchuli (Pogostemum heyneanus Benth.) Plantas de perfume Bogarí (Jasminum sambac) Cravo (Dianthus cariophyllus) Jasmim-estrela (Trachelospermum jasminoides Lindl.) Madressilva (Lonicera hildebrantiana) Mini-gardênia (Gardenia radicans florepleno) Plantas de texturas variadas Calancoe (Kalanchoe laxiflora, Kalanchoe orgyalis) Espada-de-são-jorge (Sansevieria zeylanica laurentii) Espadinha-anã (Sansevieria hahnii) Gasteria / língua-de-boi (Gasteria verrucosa) Jacaré (Kalanchoe gastonis-bonnieri) Lança-de-são-jorge (Sansevieria cylindrica) Roel (Rhoeo spathacea (discolor) Plantas aquáticas Agua-pé ou jacinto-d'água (Eichornia crassipes) Flores-vermelhas (Ludwigia sedioides) Ninféa ou nenufar (Nymphae sp.) Pinheirinho-d'água (Miriophyllum brasiliense) Santa-luzia ou alface-d'água (Pistia stratiotes)
4.1.4
PONTENCIAL PAISAGÍSTICO
O terreno está localizado em uma área totalmente urbanizada, não possuindo grandes vistas e paisagens. Na extremidade norte do terreno, na Rua Otto Alencar e Junqueira Freire, encontramos uma boa arborização urbana, assim como na extremidade sul, na Rua do Lavapés, além de poucos casebres antigos que compõe a paisagem no local. As extremidades Leste, na Rua Teixeira Mendes e Oeste, na continuidade da Rua do Lavapés estão fechados por residências e comércios. Através desses pontenciais encontrados é que serão determinados os posicionamentos dos elementos naturais e físicos do projeto. 4.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES • Concha acústica • Entrada principal / adm • Praça de Alimentação • Equipamento ginastica acessível e não acessível • Banheiro com vestiário • Estacionamento (ADM e Policia) • Paraciclos • Quadra Poliesportiva • Quadra de Areia • Arquibancadas • Trilha sensorial • Skate Park • Gramados • Praça/Playground Infantil • Lago • Centro de Atividades • Alameda dos Ipês • Ciclofaixas • Pista de Caminhada • Fonte Interativa
QUADRO2:2 Jardim - Plantas Sensoriais. Tabela Botânico do Jardim Rio deBotânico Janeirodo Rio de Janeiro
4.1.4
PONTENCIAL PAISAGÍSTICO
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4.3 CONCEITO E PARTIDO CONCEITO - O projeto do Parque do Lavapés, tem como conceito o desempenho ambiental, o desenvolvimento da infra-estrutura local e de bairros próximos, e o desenvolvimento social, tanto da cidade como da população, trazendo um olhar diferente para os parques de São Paulo. Transformar o parque em um lugar referencial para a cidade, possibilitando melhor dinamização dos polos industriais abandonados na cidade, promovendo o desenvolvimento harmonioso da região, criando um sentimento de harmonia com o meio ambiente e comtemplação íntima.
PROBLEMAS ENCONTRADOS NO PRIMEIRO ESTUDO O segundo problema, foi a setorização. A ideia desde o principio foi criar um parque inclusivo, com O primeiro estudo foi pensado sob um terreno acessibilidade e a multi sensorialidade. A primeira contaminado, havendo a necessidade de se construir setorização proposta foge desse conceito, uma vez um deck em toda a sua extensão. O deck proposto foi que “excluiu” as pessoas que fossem usar a trilha pensando através do conceito dos telhados verdes. sensorial em um único lado do parque. Uma vez que a proposta do parque é que as pessoas desfrutem de áreas verdes e não de pequenos O terceiro problema foi o estacionamento, uma espaços arborizados para apenas contemplação. vez que o projeto segue as premissas da operação urbana, e a mesma diz que prioriza o transporte público. Logo as vagas de estacionamento devem ser reduzidas.
PARTIDO - O Parque se estrutura através dos fluxos e dos pontos focais do entorno. Todos os caminhos levam ao centro do parque, onde se encontra a Trilha Sensorial, que foi o ponto de partida. Pensando na delicadeza das flores e suas pétalas, assim como as pessoas e as suas particularidade, essa trilha sensorial se inspira na flora para ser criada. Ao definir os espaços a partir da disposição de pétalas, a trilha passa a criar caminhos adjacentes aos seus, mas todos a abraçam de forma que cada caminho tenha sua peculiaridade, criando ambientes calmos, confortáveis e aconchegantes, onde as atividades propostas podem ser feitas com calma, a fim de serem apreciadas ao máximo.
IMAGEM 67 - Esquema desenhado pelo autor.
O problema encontrado é que o terreno já está em monitoramento para que seu uso seja liberado. Então o deck já não é mais válido nessa primeira parte, até que o laudo de 2016 seja liberado pela CETESB, a fim de confirmar que o solo está pronto para uso.
4.4 SETORIZAÇÃO PRELIMINAR 1º Estudo - Pensando em separação por setores, ficou um parque divido ao meio. Com setor de esportes e eventos de um lado. Caminhada, trilha sensorial e centro de convivência de outro. Além do estacionamento e o prédio da ADM voltado para a Rua Junqueira Freire, devido o maior fluxo de carros e o restaurante voltando para a Rua do Lavapés devido o grande número de comércios existentes nessa parte da quadra.
IMAGEM 69 - Desenho feito pelo autor.
IMAGEM 68 - Desenho feito pelo autor.
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SETORIZAÇÃO PRELIMINAR
Foi possível também, identificar os deslocamentos já existentes no terreno.
fluxos
e
2º Estudo - Levando em consideração o entorno, foi possível definir quais os pontos focais vistos de Como o local abrigava um grupo de galpões dentro do terreno escolhido, que foram eles: industriais, os caminhos identificados foram os utilizados anteriormente por entre as edificações - Rua do Lavapés: que ali existiam. Destacados em vermelho no mapa abaixo, os fluxos foram feitos com sobreposição da imagem do google maps.
IMAGEM 72 - Fluxos e Deslocamentos. Fonte: Google Maps
IMAGEM 70 - Ponto focal da Rua Lavapés - Arquitetura de época. Fonte: rumoastrilhas.com
IMAGEM 71 - Ponto focal da Rua Junqueira Freire - Arquitetura de uso multifamiliar. Fonte: Google Street View
IMAGEM 73 - Estudo feito pelo autor.
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SETORIZAÇÃO PRELIMINAR A partir do 2º estudo, foi desenvolvido a planta de setorização preliminar.
IMAGEM 74 - Setorização Preliminar feito pelo autor.
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01
02 03
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IMAGEM 77 - Jardim Sensorial. Fonte: flores. culturamix.com
03 IMAGEM 78 - Concha Acústica. Fonte: archdaily.com
05 06 07
IMAGEM 75 - Identificação de Pontos Importantes.
04 IMAGEM 79 - Playground. Fonte: Lauren Parker
01 IMAGEM 76 - Fonte interativa do Washington Park. Fonte: washingtonpark.org
06 IMAGEM 81 - Ginástica ao ar livre Parque Celso Daniel, Sto. André. Fonte: Diário do Grande ABC
05 IMAGEM 80 - Quadra Poliesportiva. Fonte: Prefeitura de São Paulo
07 IMAGEM 82 - Pista de Skate Bertioga. Fonte: uol. com
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IMAGEM 83 - Planta baixa esc 1:2000.
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CAPÍTULO 5
CADERNO DE PROJETO
IMAGEM 84 - Perspectiva eletronica. Fonte: Guilherme Dias 2017.
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NÚCLEO ADMINISTRATIVO Estacionamentos Acesso 3
(Pedestres, Adm. e Veículos de Serviço)
Administração Integração Posto P.M
Acesso 8
(Pedestres, Ciclistas e Veículos)
Áreas arborizadas (Pedestres e Ciclistas)
Pista de caminhada
ALUNO (A):
Acesso 4
Ciclofaixa
01/42
(Pedestres, Ciclistas e Veículos)
GUILHERME DE C. DIAS
PRANCHA
Acessos Principais 1 e 2
Paraciclos
Espelho d`água Concha acústica Ciclofaixa Paraciclo Bike Sampa
ORIENTADOR (A):
1:1.500 MAI/2017 SIMONE GATTI
Centro de exposições
ZONEAMENTO
Sanitários
TFG - PARQUE LAVAPÉS
Jornada sensorial
ESCALA
NÚCLEO LAZER ATIVO: RECREAÇÃO E ESPORTES
Acesso 7
(Pedestres e Ciclistas) DATA
Fonte interativa
ETAPA
NÚCLEO LAZER COMTEMPLATIVO: ESTAR E CONVÍVIO Áreas ajardinadas
PROJETO
POLICIA MILITAR
Playground Sanitários / Vestiários Quadras poliesportivas;
V
Pista de skate / patins; Equipamentos de ATI; Ciclofaixa
Acesso 6
(Pedestres e Ciclistas)
Acesso 5
(Pedestres e Ciclistas)
48
APE
FR
OT
RU
TO
A
E
EIR
OT
E
TO
DE
IR
E FR
DE
AL
OR
EN
EN
PROFESS
CA
CA
RUA
RU
A
TEI X
R
R
PEDRO
AL E IR A
PRANCHA
IGU
DOUTOR
A
RU
A
SEVERIA
OT
OT
TO
A
EIR
U NQ
ALUNO (A):
A
IR
A RU
ORIENTADOR (A):
JU
MEN DES
UE
NQ
NO
TO
JU
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 02/42
RU
POLICIA MILITAR
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO GRÁFICA MUNICIPAL
A
RU
A
DATA
RU
ETAPA
REMODELAÇÃO TOPO.
PROJETO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
TEIX
EIRA
A
1:1500
RU
ESCALA
V
CEMES- CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO SUPLETIVO
V
VILL
A
MAR
IA HEL
ENA
RUA
730
PÉS
LAVA
DO
735
SCU VER O
RUA
740
730
49
ETAPA
ACESSOS
PROJETO
TFG - PARQUE LAVAPÃ&#x2030;S
50
1:2000
ESCALA
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 03/42
DATA
ETAPA
CIRCULAÇÃO
PROJETO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
51
1:1500
ESCALA
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 04/42
DATA
DE FONTE INTERATIVA
IGU
APE
OT
RU
TO
A
E
IR RE
OT
F ESTACIONAMENTO
CICLOVIA BIDIRECIONAL
TO
E
DE
EIR
FR
ESTACIONAMENTO
DE
AL EN
PROFESS
CA
R
RUA
CA
R
PEDRO
AL
25
24 23
XE IRA
OR
EN
22
19
TEI
07
18
13
17
06
12 11
04
15 10
03
14
09
02
SEVERIA
08
PARA CICLO
05
16
VIVEIRO
C
21
20
01
INTEGRAÇÃO COM POSTO DA P.M EXISTENTE
ALUNO (A):
NO
CICLOVIA UNIDIRECIONAL
A
IR
UE
Q UN
GUILHERME DE C. DIAS
A
DOUTOR
RU
05/42
PRANCHA
RUA
UES RODRIG
RODRIGUES
BARÃO
J
POLÍCIA MILITAR
B
ORIENTADOR (A):
RU
A
MEN DES
JARDIM DE CHUVA
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO GRÁFICA MUNICIPAL
A
RU
A PARACICLO
DATA CEMES- CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO SUPLETIVO
RUA MADEIRA
AREIA
PEDRAS
JORNADA SENSORIAL
MADEIRA
ESCALA
V
PLAYGROUND + A.T.I SOLÁRIO
PEDRAS
A
EIRA
CONCHA ACÚSTICA
TEIX
A V
W.C
ETAPA
CICLOVIA UNIDIRECIONAL
JARDIM DE CHUVA
W.C + VESTIÁRIO
C
VILL
A
MAR
IA HEL
ENA
CICLOVIA UNIDIRECIONAL
SKATE PARK
FOOD TRUCK PARK
PÉS
LAVA
RECUO DO GRADIL E IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIA UNIDIRECIONAL
RUA
VER
O
PARACICLO
PROJETO
BIKE SAMPA
ALAMEDA DOS IPÊS
SCU
DO
LAGO
RUA
B
TFG - PARQUE LAVAPÉS
RU
IMPLANTAÇÃO GERAL 1:1.500 MAI/2017 SIMONE GATTI
ADM + ATIVIDADES CULTURAIS
52
PASSEIO
REDÁRIO
ÁRVORES FRUTIFERAS
PASSEIO CONCHA ACÚSTICA
QUADRA POLIESPORTIVA
PLAYGROUND
PASSEIO
ALUNO (A):
JORNADA SENSORIAL AUDIÇÃO
ORIENTADOR (A):
CORTE A-A
PASSEIO
ÁREA AJARDINADA
ÁREA AJARDINADA
PASSEIO
ÁREA AJARDINADA
LAGO
PASSEIO
ALAMEDA DOS IPÊS
ÁREA AJARDINADA
ACESSO
ESCALA
CENTRO DE ATIVIDADES
DATA
ESC. 1:1000
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 06/42
PRANCHA PASSEIO
ÁRVORES FRUTIFERAS
ÁREA AJARDINADA
SOLARIUM
CORTE B-B
CICLOFAIXA CAMINHADA
CAMINHADA
CAMINHADA CAMINHADA PASSEIO
CICLOFAIXA
CICLOFAIXA
PASSEIO
FONTE INTERATIVA
PASSEIO
JORNADA SENSORIAL OLFATO
ÁRVORES FRUTIFERAS
PASSEIO
ÁREA AJARDINADA
PASSEIO
ÁREA AJARDINADA
PASSEIO
JARDIM DE CHUVA
CORTE C-C
PROJETO
ESC. 1:1050
CORTES
PASSEIO CICLOFAIXA
TFG - PARQUE LAVAPÉS
ESTACIONAMENTO
ETAPA
ESC. 1:900
53
AMPLIAÇÃO CORTE C-C
ESC. 1:150
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 07/42
ESCALA ETAPA PROJETO
A FONTE INTERATIVA POSSUI UM SISTEMA INTERLIGADO AO LAGO ARTIFICIAL, ESTE FORNECE A ÁGUA NECESSÁRIA PARA O CORRETO FUNCIONAMENTO DA FONTE, FUNCIONANDO COMO RESERVATÓRIO. POSSUINDO BOMBAS DE CAPTAÇÃO E IRRIGAÇÃO, ONDE PODEMOS OBSERVAR MELHOR NO MEMORIAL DESCRITIVO.
CORTES
AMPLIAÇÃO CORTE A-A
ESC. 1:150
TFG - PARQUE LAVAPÉS
PRANCHA ALUNO (A): ORIENTADOR (A): DATA
.45
1.46
A CONCHA ACÚSTICA FOI PENSADA A PARTIR DO CONFORTO DA PLATÉIA, TENDO OS ASSENTOS LARGOS, ONDE UMA FAMILIA PODE SE SENTAR CONFORTAVELMENTE E DA MANEIRA QUE QUISER, E EM TERRENO PLANO, ONDE OS CADEIRANTES PODEM OPTAR ONDE QUEREM VER O ESPETÁCULO QUE ALI OCORRA, PODENDO FICAR TANTO DA FRENTE DO PALCO COMO EM QUALQUER OUTRO LOCAL, TRANSFORMANDO ASSIM O LOCAL EM UM AMBIENTE ACOLHEDOR E NÃO SEGREGADOR.
54
TO
TO
DE
FR
DE
AL
EN
AL
25
EN
24 23 22
CA
R RUA
CA
R
19
07
18 13
12
05
11
04
15 10
03
14
09
02
08
A
45
J
32
44
33
4
5
POLÍCIA MILITAR
6
1
4
1
45
44
5
26 22
1
25
21 1 14
12
13
14
16 1
23
37
20 21
22 15
4 11
31
28 27 29 30
24
19 5
17
10
7
RU
A
8
18 9
39
38
EIRA
40
TEIX
1
36
41 V
35
5
3
4
1
5
4
3 42
1
38 unidades
MESA DE MADEIRA COM BANCO ACOPLADO
28 unidades
BANCO DE CONCRETO CORRIDO
130,31 ml
2
BANCO DE MADEIRA
9 unidades
3
ARQUIBANCADA DE CONCRETO CORRIDO
4
BEBEDOURO EM AÇO GALVANIZADO EM DUAS ALTURAS
11 unidades
5
LIXEIRA DUPLA COM HASTE METÁLICA
13 unidades
6
SKATEPARK
1 unidade
7
CENTRO DE ATIVIDADES A
1 unidade
8
TÚNEL DO TEMPO
1 unidade
9
JERICA
1 unidade
10
TREPA TREPA
2 unidades
01
EIR
U
4 unidades
BANCO DE POLIETILENO ROTOMOLDADO
19,36 ml
06
17 16
Q UN
1 VILL
A
34
11
ESCORREGADOR
3 unidades
12
BALANÇO DUPLO
2 unidades
13
CASA DO TARZAN
1 unidade
14
GANGORRA DUPLA
4 unidades
15
JANGADINHA
1 unidade
16
RANGER
1 unidade
17
SPIRIBALL GOG (ACESSÍVEL)
2 unidades
18
BALANÇO DUPLO FRONTAL (ACESSÍVEL)
2 unidades
19
BALANÇO DUPLO ASTRONAUTA (ACESSÍVEL)
2 unidades
20
BANCADA CIÇA (ACESSÍVEL)
2 unidades
21
PAINEL ÁBACO (ACESSÍVEL)
4 unidades
22
GIRASSOL COLETIVO (ACESSÍVEL)
8 unidades
23
PAINEL XILOFONE (ACESSÍVEL)
6 unidades
24
PAINEL PICTOGRAMA (ACESSÍVEL)
6 unidades
25
PAINEL ESPELHO CALEIDOSCÓPIO (ACESSÍVEL)
3 unidades
26
CAMINHADA DUPLO (A.T.I)
1 unidade
27
ESQUI TRIPLO (A.T.I)
1 unidade
28
ROTAÇÃO DIAGONAL DUPLA (A.T.I)
1 unidade
29
JOGO DE BARRAS (A.T.I)
1 unidade
30
PUXADOR DE COSTAS DUPLO (A.T.I)
1 unidade
31
MULTIPLO EXERCITADOR (A.T.I)
1 unidade
32
VIVEIRO
640,83 M²
33
CENTRO DE EXPOSIÇÕES
34
W.C COM VESTIÁRIO
35
W.C
36
CONCHA ACÚSTICA
M² 118,74 M² 61,12 M² 1.602,55 M²
37
TUBAS ACÚSTICAS
1 unidade
38
PERCUSSÃO HUMANA
1 unidade
39
PERCUSSÃO AKADINGA
1 unidade
40
FONTE INTERATIVA
40,57 M²
41
CAMINHO DOS BAMBUS
42
GUIA LEVE DE CONCRETO
4.308,54 M² 3.156,18 M²
64,25 M²
43
FOOD TRUCK PARK
44
CICLOFAIXA
9 km
45
PARACICLO
6 unidades
46
ESTAÇÃO BIKE SAMPA
1 unidade
47
PERGOLADO
910,17 M²
PONTOS DE ILUMINAÇÃO PROPOSTOS
08/42
5 unidades
BANCO DE POLIETILENO ROTOMOLDADO
1
21
20
BANCO DE POLIETILENO ROTOMOLDADO
ALUNO (A):
OT E
EIR
592,77 M²
ORIENTADOR (A):
EI
FR
42,63 M²
MADEIRA (JORNADA SENSORIAL - OUFATO E TATO)
DATA
A
GUILHERME DE C. DIAS
OT
RU
RE
ESCALA
APE
653,70 M²
PEDRAS (JORNADA SENSORIAL - TATO E VISÃO)
ETAPA
IGU
25.789,17 M²
1:1.500 MAI/2017 SIMONE GATTI
AREIA (QUADRA E JORNADA SENSORIAL - TATO)
A
PISOS E ELEMENTOS
PISO INTERTRAVADO (TODAS AS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO)
RU
PRANCHA
LEGENDA - PISOS E ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
DE
248 unidades
1
1
5 44 4
5
43 5
44
PROJETO
RUA
O
46
VER
DO
PÉS
LAVA
SCU
45
2
4
6
3
5
RUA
2
TFG - PARQUE LAVAPÉS
47
2
55
AL
25
EN
24 23 22
CA
CA
R
R
RU
A
21
19
20
13
06
12
05
11
10
JU
A
03
09 08
RU
04
15 14
02
RA
EI
QU
N JU
13 IPÊ BRANCO QT.19 D.P.6.60/7.50m 12 RAVENALA QT.08 D.P.5.15/5.30m
26 PAPO DE PERU QT.08 D.P.1.80/2.40m 27 AMOR AGARRADINHO D.P.3.60/4.70m
43 GRAMA AMENDOIM QT.V.T D.P.0.20m
32 DENTE DE LEÃO QT.103 D.P.0.03/0.05m 33 TANCHAGEM QT.68 D.P.0.60m
14 JASMIM D.P.3.45/3.60m 15 JASMIM MANGA D.P.3.45/3.60m
18 AROEIRA D.P.3.60/4.70m
28 MANACÁ D.P.0.91/1.50m
37 VELUDO ROXO D.P.0.45/0.60m
40 CACTOS D.P.0.07/0.15m 19 CÁSSIA ALELUIA D.P.1.12/1.80m
41 PLANTA MOSAICO D.P.0.15m
MADEIRA
AREIA
PEDRAS
20 FLAMBOYANT D.P.3.60/4.70m
23 PRIMAVERA VERMELHA D.P.1.55m
16 DAMA DA NOITE D.P.2.40/7.90m
42 MOSAICO AQUÁTICO D.P.0.30m
38 KALANCHOE D.P.0.15/0.30m MADEIRA
39 ESPADA DE S. JORGEPEDRAS D.P.0.07/0.15m 31 JASMIM LEITE D.P.2.40m 24 ABACAXI ROXO D.P.0.30m
34 BORRAGEM QT.75 D.P.0.60m
62 md
02
Ipê Rosa
Tabebuia pentaphylla
3,00m
70 md
03
Munguba
Pachira aquatica
12,00m
62 md
04
Palmeira Betel
Areca Catechu
10,00m
04 md
05
Oiti
Licania tomentosa
12,00m
09 md
06
Pata de vaca
Bauhinia variegata
9,00m
51 md
07
Sibipiruna
Caesalpinia pluviosa
12,00m
18 md
08
Pitanga
Eugenia uniflora
3,00m
17 md
09
Acerola
Malpighia emarginata
1,80m
23 md
10
Manga
Mangifera indica
6,00m
16 md
11
Coco da Bahia
Cocos nucifera
4,00m
05 md
12
Ravenala
3,50m
08 md
13
Ipê Branco
Ravenala madagascariensis Tabebuia roseo-alba
3,00m
19 md
14
Jasmim
Jasminum
3,00m
04 md
15
Jasmim manga
Plumeria rubra
3,00m
04 md
16
Dama da noite
Cestrum nocturnum
4,70m
04 md
17
Uvaia
Eugenia pyriformis
4,00m
01 md
18
Aroeira
Schinus terebinthifolius
12,00m
36 md
19
Cássia Aleluia
Senna macranthera
8,00m
25 md
20
Flamboyant
Delonix regia
12,00m
08 md
Phormium tenax
1,00m
15 md 332 md
21
09 ACEROLA D.P.2.40m
08 PITANGA D.P.4.65/4.95m
35 CALÊNDULA D.P.0.60/0.95m
RUA
36 CAPUCHINHA D.P.0.10/0.25m
Formio
22
Alpinia
Alpinia purpurata
1,20m
23
Primavera
Bougainvillea glabra
1,20m
40 md
24
Abacaxi roxo
0,60m
45 md
25
Inhame preto
Tradescantia spathacea Colocasia esculenta
1,20m
110 md
29 HERA D.P.0.60m
ESPÉCIES TREPADEIRAS
30 TREPADEIRA MEXICANA D.P.1.52m 11 COCO DA BAHIA D.P.3.65/7.60m 07 SIBIPIRUNA QT.18 D.P.6.05/7.10m
V
26
Papo de peru
Aristolochia gigantea
2,00m
08 md
27
Amor agarradinho
Antigonon leptopus
3,00m
06 md
28
Manaca de cheiro
Brunfelsia uniflora
2,00m
05 md
29
Hera
Hedera canariensis
3,60m
15 md
30
Trepadeira Mexicana
Senecio confusus
2,50m
20 md
31
Jasmim leite
Trachelospermum jasminoides
1,50m
10 md
32
Dente de leão
Taraxacum officinale
0,15m
103 md
33
Tanchagem
Plantago major
0,30m
68 md
34
Borragem
Borago officinalis
0,30m
75 md
35
Calêndula
Calendula officinalis
0,60m
37 md
36
Capuchinha
Tropaeolum majus
0,30m
33 md
37
Veludo Roxo
Gynura aurantiaca
0,90m
50 md
38
Kalanchoe
0,40m
51 md
39
Kalanchoe blossfeldiana Espada de São Jorge Sansevieria trifasciata
0,90m
80 md
40
Cactos
0,30m
50 md
06 PATA DE VACA QT.51 D.P.6.00m 44 GRAMA SÃO CARLOS D.P. -
22 ALPINIA D.P.0.60
FORRAÇÕES
01 JACARANDA QT.62 D.P.7.45
25 INHAME PRETO D.P.0.30m
05 OITI QT.09 D.P.7.30/8.30m 21 FORMIO QT.07 D.P.1.00/1.20m
Cactaceae
41
Planta mosaico
Fittonia albivenis
0,30m
60 md
42
Mosaico aquatico
Ludwigia sedioides
0,20m
80 md
43
Grama amendoim
Arachis repens
0,15m
13.961,95 m²
44
Grama São Carlos
Axonopus compressus
0,03m
49.534,42 m²
RUA
04 PLAMEIRA BETEL QT.04 D.P.2.90/3.65m
PÉS
LEGENDA PLANTIO
LAVA
03 MUNGUBA QT.62 D.P.5.60/7.80m
CÓDIGO
02 IPE ROSA QT.70 D.P.6.70/9.30m
RUA
SCU VER O
DO
QUANTIDADE
09/42
15,00m
ESPÉCIES ARBUSTIVAS
10 MANGA D.P.4.50/6.00m
17 UVAIA D.P.2.28m
Jacaranda mimosifolia
01
A
EIR
PORTE (m)
Jacarandá
07
18 17 16
U NQ
NOME CIENTÍFICO
01
NOME POPULAR DP= DISTÂNCIA DE PLANTIO
QT= QUANTIDADE
* V.T.= VER TABELA
PAISAGISMO
EN
NOME POPULAR
TFG - PARQUE LAVAPÉS
AL
CÓD.
GUILHERME DE C. DIAS
ESPÉCIES ARBÓREAS
DE
ALUNO (A):
EIR
FR
ORIENTADOR (A):
E
DE
DATA
TO
ESCALA
OT
1:1.500 MAI/2017 SIMONE GATTI
LEGENDA - DIRETRIZES PARA PROJETO DE PAISAGISMO
TO
A
PRANCHA
OT
RU
E
IR
E FR
ETAPA
APE
PROJETO
IGU
56
ESTACAS DE BAMBÚ OU MADEIRA (TUTOR)
DIÂMETRO NA ALTURA DO PEITO
TERRA PARA PLANTIO*
APROX.1,20
ALUNO (A):
TORRÃO
TORRÃO SOBRE UMA CAMADA DE TERRA DE PLANTIO LEVEMENTE COMPACTADA*
TORRÃO SOBRE UMA CAMADA DE TERRA DE PLANTIO LEVEMENTE COMPACTADA*
MADEIRA
ALTURA TOTAL VIDE TABELA
AMARRAÇÃO COM MANGUEIRA DE BORRACHA COM ARAME POR DENTRO
ESCALA
TUTORAMENTO
DATA
MUDA ÁRVORE
BASE DE ESTOPA (ANIAGEM)
TUTOR DE MADEIRA REDONDO Ø8 Á 10cm OU VIGOTA 06x12cm
PALMITO
TORRÃO
ETAPA
DET. AMARRAÇÃO SEM ESCALA
1,50 -2,00
VIDE DET. AMARRAÇÃO
TUTOR DE MADEIRA REDONDO Ø8 Á 10cm OU VIGOTA 06x12cm
TUTOR DE MADEIRA REDONDO Ø8 Á 10cm OU VIGOTA 06x12cm
TORRÃO
DETALHE PLANTIO ARVORE
TERRA PARA PLANTIO*
R=1.50m
TORRÃO SOBRE UMA CAMADA DE TERRA DE PLANTIO LEVEMENTE COMPACTADA*
DETALHE PLANTIO PALMEIRA PLANTA BAIXA SEM ESCALA
PROJETO
PALMITO
ESC 1:25
10/42
TERRA PARA PLANTIO*
ESC 1:15
MADEIRA ENTERRADA PARA APOIO
DET. PAISAGISMO
PORTE TOTAL VIDE TABELA
ORIENTADOR (A):
ESC. 1:25
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
DETALHE PLANTIO ARBUSTO
MUDA ÁRVORE ESC. 1:25
TFG - PARQUE LAVAPÉS
D.A.P.
GUILHERME DE C. DIAS
PRANCHA ALTURA TOTAL
PORTE TOTAL VIDE TABELA
MUDA ARBUSTO
57
11/42 GUILHERME DE C. DIAS
PRANCHA ALUNO (A): DATA
ORIENTADOR (A):
PALADAR
TATO
VISÃO MADEIRA
PEDRAS
OBS: LISTA DE PLANTAS E ELEMENTOS USADOS PARA COMPOR A TRILHA SENSORIAL, ENCONTRAM-SE NAS FOLHAS 08/42 E 09/42
AUDIÇÃO
OTT
RU
IGUA
PE
A
E
EIR
FR
O
OTT
O
E
EIR
FR
DE
DE
AL
EN
AL
EN
CAR
CAR
RUA
RU
A
ETAPA
PEDRAS
ESCALA
AREIA
RU
A
OTT
O
A
IR
UE
NQ
OTT
A
O
IR
JU
E QU
JORNADA SENSORIAL 1:1.500 MAI/2017 SIMONE GATTI
OLFATO
N
JU
MEND
ES
POLÍCIA MILITAR
A
RU
A
RU
OLFATO
PALADAR
CEMES- CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO
RUA
TATO PEDRAS
VISÃO MADEIRA
PEDRAS
TEIXE
IRA
AUDIÇÃO
V
VILLA
MARIA HELE
RUA
NA
S
LAVAPÉ
IMPLANTAÇÃO TRILHA SENSORIAL ESC. 1:500
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA
PROJETO
DO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
AREIA
58
A
OBS: LISTA DE PLANTAS E ELEMENTOS USADOS PARA COMPOR O PLAYGROUND, ENCONTRAM-SE NAS FOLHAS 08 42 E 09/42 OTT
RU PE
A
E
EIR
FR
O
OTT
O
E
EIR
FR
DE
DE
AL
EN
AL
EN
CAR
CAR
RUA
RU
A
ETAPA
IGUA
RU
A
OTT
O
A
IR
UE
NQ
OTT
A
E QU
12/42 GUILHERME DE C. DIAS
O
IR
JU
JORNADA SENSORIAL 1:1.500 MAI/2017 SIMONE GATTI
PRANCHA ALUNO (A): ORIENTADOR (A): DATA ESCALA
RU
N
JU
MEND
ES
POLÍCIA MILITAR
A
RU
A
RU
CEMES- CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO
RUA
MADEIRA
PEDRAS
TEIXE IRA
PEDRAS
V
VILLA
MARIA HELE
RUA
NA
S
LAVAPÉ
IMPLANTAÇÃO PLAYGROUND ESC. 1:300
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA
PROJETO
DO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
AREIA
59
1B PÉS ORIENTADOR (A):
LAVA
DO
DATA
IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIA NOS ACESSOS 5 E 6 DA RUA DO LAVAPÉS COM RECUO DO GRADIL
ESCALA
ESC. 1:1000
3.5
13/42 GUILHERME DE C. DIAS INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
PRANCHA ALUNO (A):
1A
6
PROJETO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
0.40
2.61
PASSEIO EXISTENTE
3.50
1.20
RECUO PROPOSTO
FAIXA DE SEGURANÇA 1A - AMPLICAÇÃO CICLOVIA UNIDIRECIONAL ACESSO PORTÃO 6 ESC. 1:100
CICLOVIA
ETAPA
FAIXA DE CIRCULAÇÃO LIVRE
60
2.15 RECUO PROPOSTO
14/42
PASSEIO EXISTENTE
ORIENTADOR (A):
3.50
BIKE SAMPA ESTAÇÃO PARQUE LAVAPÉS
ALUNO (A):
FAIXA DE SEGURANÇA
GUILHERME DE C. DIAS
0
1.2
0
0.4
1B - AMPLICAÇÃO CICLOVIA UNIDIRECIONAL ACESSO PORTÃO 5
V
2B
ETAPA
2A
PROJETO
TEIX
EIRA
A
INDICADA TFG - PARQUE LAVAPÉS
CEMES- CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO SUPLETIVO
RU
IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIA NO ACESSO 7 DA RUA CESÁRIO RAMALHO ESC. 1:1000
CICLOVIA
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO GRÁFICA MUNICIPAL
ESCALA
MEN
DES
DATA
ESC. 1:100
MAI/2017 SIMONE GATTI
PARACICLO
PRANCHA
3.98 FAIXA DE CIRCULAÇÃO LIVRE
61
40
0.
ALUNO (A):
FAIXA DE SEGURANÇA PASSEIO EXISTENTE
ETAPA
FAIXA DE CIRCULAÇÃO LIVRE FAIXA DE SEGURANÇA
0.40
ESC. 1:100
PROJETO
1.20
2B - AMPLICAÇÃO CICLOVIA UNIDIRECIONAL ACESSO PORTÃO 7
PASSEIO EXISTENTE
15/42 INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI CICLOVIA
ESCALA
ESC. 1:100
TFG - PARQUE LAVAPÉS
J
2A - AMPLICAÇÃO CICLOVIA BIDIRECIONAL ACESSO PORTÃO 7
ORIENTADOR (A):
N U
U Q DATA
FAIXA DE CIRCULAÇÃO LIVRE
GUILHERME DE C. DIAS
PRANCHA
1. 25
1. 25
4.90
62
16/42 GUILHERME DE C. DIAS
3A
ALUNO (A):
JU
A
RU
IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIA NO ACESSO 4 DA RUA JUNQUEIRA FREIRE
ESCALA
DATA
ESC. 1:1000
MAI/2017 SIMONE GATTI
A
RU
INDICADA
ORIENTADOR (A):
RU A
I E
FAIXA DE CIRCULAÇÃO LIVRE 3A - AMPLICAÇÃO CICLOVIA UNIDIRECIONAL ACESSO PORTÃO 4 ESC. 1:100
0.40
1.20
CICLOVIA
FAIXA DE SEGURANÇA
TFG - PARQUE LAVAPÉS
ETAPA
PASSEIO EXISTENTE
PROJETO
U
PRANCHA
TE IXE IRA
A R
A
EIR
U NQ
63
IMPLANTAÇÃO ACESSIBILIDADE CALÇADAS ESC 1:1500
QUANTIDADE
LADRILHO HIDRÁULICO BRANCO E PRETO TIPO MAPA DE SÃO PAULO (PROPOSTO)
1
GUIA LEVE DE CONCRETO
1.533,07 m
5.270,52 m²
2
RAMPAS DE ACESSIBILIDADE EM CONCRETO
8 unidades
3
PISO TÁTIL DIRECIONAL
273,33 m²
4
PISO TÁTIL DE ALERTA
6,64 m²
5
GRADIL TIPO PARQUE PADRÃO PMSP
744,04 m
17/42 INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI ACESSIBILIDADE TFG - PARQUE LAVAPÉS
ESPECIFICAÇÃO 1
GUILHERME DE C. DIAS
PRANCHA ALUNO (A): DATA
ORIENTADOR (A): ESCALA ETAPA PROJETO
LEGENDA - PISOS E ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
64
1,24
04
02.E
03
0,25
1,02
01
2%
SCU VER O
s/ escala
DATA
02.A. TRECHO 1: RUA DO LAVAPÉS - ARTICULAÇÃO
171,97°
0,50
1 01
177,15°
05
166,95° 03
04
i=2%
03
04
03
0,25
3,21
05
04
1
03
01
01
02.B. TRECHO 1: RUA DO LAVAPÉS
18/42 INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
01
ACESSIBILIDADE
04
01
04
TFG - PARQUE LAVAPÉS
1
ESCALA
04
1
ETAPA
141,66°
PROJETO
03
13 0,0 6°
01 01
ALUNO (A):
03
04
03
01
03
i=2%
1 01
05
ORIENTADOR (A):
05
166,95°
0,50
177,15°
03
i=
i=2% 03
04
1
0,25
0,25
171,97°
03
PÉS
LAVA
GUILHERME DE C. DIAS
PRANCHA 0,25
2%
1,02
03
1,67
0,50
02
1
01
0,25
3,21
3,36
0,25
01
01
05
DO
05
03
01
1
03
04
i=
1,45
3,50
02.B
1,84
05
04 164,01°
2,27
04
172,08° 1
03
0,84
02.D
02.C
ESCALA 1:300
65
0,25
03
01
1 01 0,25
i=2%
ALUNO (A):
S É P A LAV
03
GUILHERME DE C. DIAS
01
1,84
3,50
05
19/42
PRANCHA
1,45
03
ESCALA
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
ETAPA
ACESSIBILIDADE TFG - PARQUE LAVAPÉS
04
PROJETO
03
171,97°
ESCALA 1:300
02.C. TRECHO 1: RUA DO LAVAPÉS
0,50
02
1
1,24
1,02
03 0,25
1,02
04
1,67
01
DATA
05
03
0,25
2,27
i=
1
3,36
0,84
04 164,01°
2%
04
172,08°
ORIENTADOR (A):
01
01
03
05
i=
0,25
2%
1
RUA
01
ESCALA 1:300
0,25
02.D. TRECHO 1: RUA DO LAVAPÉS
03
01
04
02.E. TRECHO 1: RUA DO LAVAPÉS
1
04 01
13
0,
141,66°
06
°
03
ESCALA 1:300
66
03.B. TRECHO 2: RUA TEIXEIRA MENDES
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
ACESSIBILIDADE
ESCALA 1:300
TFG - PARQUE LAVAPÉS
ORIENTADOR (A):
s/ escala
ESCALA
DATA
03.A. TRECHO 2: RUA TEIXEIRA MENDES - ARTICULAÇÃO
ETAPA
03.C
GUILHERME DE C. DIAS
ALUNO (A):
03.D
PROJETO
20/42
PRANCHA
03.B
67
03.D. TRECHO 2: RUA TEIXEIRA MENDES ESCALA 1:300 ESCALA
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
ETAPA
ACESSIBILIDADE TFG - PARQUE LAVAPÃ&#x2030;S
ORIENTADOR (A):
ESCALA 1:300
PROJETO
DATA
03.C. TRECHO 2: RUA TEIXEIRA MENDES
68
GUILHERME DE C. DIAS
ALUNO (A):
21/42
PRANCHA
07
24
06
23
05
21
19
13
18
12
ORIENTADOR (A):
03
05
04 03
22/42 INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
25
ACESSIBILIDADE
05
05
TFG - PARQUE LAVAPÉS
ALUNO (A):
i=2%
0,25
05
2,57
1
03
22
04.B. TRECHO 3: RUA OTTO DE ALENCAR
DATA
01
3,42
03
0,25
05
ALENCAR
01
2,47
1,80
03
3,36
01 1
04
DE
ESCALA
1,02 1,021,24
OTTO
ETAPA
RUA
02
s/ escala
PROJETO
04.A. TRECHO 3: RUA OTTO DE ALENCAR - ARTICULAÇÃO
GUILHERME DE C. DIAS
PRANCHA
04.C
04.B
ESCALA 1:300
69
FREIRE 05
3,33
0,25
2,53
03
0,55
3,45
0,25
2,62 0,59
3,37
2,45
0,25
0,66
0,70
3,11
0,25
05
1
1 05
03
i=2%
1
03
i=2%
05
01
01 i=2%
4
03
01 i=2%
0,6
1
i=2%
04
3,44
01
04
03 05
04 5° 165 ,72 °
173,7
02 1
05 04
01 03
23/42 INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI ACESSIBILIDADE TFG - PARQUE LAVAPÉS
ORIENTADOR (A):
05.D
GUILHERME DE C. DIAS
PRANCHA ALUNO (A):
05.C
1
DATA
05.B
ESCALA
FREIRE
ETAPA
ESCALA 1:300
JUNQUEIRA
PROJETO
04.C. TRECHO 3: RUA OTTO DE ALENCAR
8
1,8
0
2,4
05
0,25
3,48
1
05
02 1,0 2 1,2 4 1,0
2
04
03
1
6
3,3
05.A. TRECHO 4: RUA JUNQUEIRA FREIRE - ARTICULAÇÃO
s/ escala
70
3,45
0,25
03
05 2,53
3,33
0,25
0,55
2,62
1
05
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
ACESSIBILIDADE
ESCALA 1:300
TFG - PARQUE LAVAPÃ&#x2030;S
03
ESCALA
01
ETAPA
ORIENTADOR (A):
ESCALA 1:300
PROJETO
DATA
i=2%
05.C. TRECHO 4: RUA JUNQUEIRA FREIRE i=2%
0,59
05.B. TRECHO 4: RUA JUNQUEIRA FREIRE
71
GUILHERME DE C. DIAS
ALUNO (A):
24/42
PRANCHA
ESCALA
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
ETAPA
ACESSIBILIDADE
PROJETO
TFG - PARQUE LAVAPÃ&#x2030;S
ORIENTADOR (A):
ESCALA 1:300
DATA
05.D. TRECHO 4: RUA JUNQUEIRA FREIRE
72
GUILHERME DE C. DIAS
ALUNO (A):
25/42
PRANCHA
ORIENTADOR (A): DATA
2% 2%
ESCALA
LEGENDA
EIXO DO PASSEIO
26/42 GUILHERME DE C. DIAS
ALUNO (A):
2%
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
PRANCHA
2%
DRENAGEM SUPERFICIAL DRENAGEM CANALIZADA
RU
IGU
APE
OT
RU
TO
A
E
EIR
FR
DOUTOR
A
OT
TO
E
IR RE
F
DE DE
AL
A
EN
PROFES
CA
R RUA
CA
R
TEIX
EIR
SOR
EN
AL
PEDRO
AMPLIAÇÃO SISTEMA DE DRENAGEM ESC.1:100
NO
ETAPA
SEVERIA
A
IR
UE
NQ
JU
A
IR
UE
NQ
JU
DRENAGEM
BOCA DE LEÃO
RU
A
MEND ES
POLÍCIA MILITAR
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO GRÁFICA MUNICIPAL
A
RU
A
RU
PASSEIO COM PISO DRENANTE INTERTRAVADO
GUIA
CANTEIRO
GUIA
V
BOCA DE LEÃO
BOCA DE LEÃO 2%
2%
CEMES- CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO SUPLETIVO
RU
A
V V
MADEIRA
AREIA
PEDRAS
MADEIRA PEDRAS
2%
2%
.30 TEIX EIRA
.30
AREIA DE ASSENTAMENTO V
BRITA
CAIXA DE RETENÇÃO E INFILTRAÇÃO VILL
A
MARI
A HELE
NA
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA
RUA
ESC. 1:25
PROJETO
V
DETALHE DRENAGEM
PÉS
LAVA
DO
RUA
TFG - PARQUE LAVAPÉS
CANTEIRO
73
27/42
JARDIM DE CHUVA ORIENTADOR (A):
BARRAGEM
DATA
PAREDE DO JARDIM DE CHUVA = +0,10
LEGENDA
FLUXO
NC NÍVEL CALÇAMENTO
NP NÍVEL GUIA DO JARDIM
NÍVEL JARDIM
ESCALA
NJ
AMPLIAÇÃO SISTEMA DE DRENAGEM ESC.1:100
RU
APE
OT
RU
TO
A
E
IR
E FR
DOUTOR
A
IGU
OT
TO
E
EIR
FR
DE DE
AL
SOR
EN
PROFES
CA
R RUA
TEIX EIR A
NC
AR
PEDRO
ALE
NO
SEVERIA
A
IR
UE
NQ
JU
A
IR
UE
NQ
JU
ETAPA
RU
A
MEND ES
POLÍCIA MILITAR
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE
A
RU
DRENAGEM
FLUXO
GUILHERME DE C. DIAS
ALUNO (A):
FLUXO
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
PRANCHA
GRADIL
GRÁFICA MUNICIPAL
A
RU
parede do jardim de chuva e = 10cm
V
CEMES- CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO SUPLETIVO
RU
A
MADEIRA
AREIA
PEDRAS
MADEIRA PEDRAS
V
solo do jardim de chuva
VILL
A
MARI
A
areia grossa
HELE
NA
material agregado RUA
solo existente
PÉS
LAVA
DO
AMPLIAÇÃO SISTEMA DE DRENAGEM ESC.1:100
PROJETO
RUA
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA
TFG - PARQUE LAVAPÉS
TEIX
EIRA
barragem em argila compactada
74
28/42
ALUNO (A):
JARDIM DE CHUVA ORIENTADOR (A):
BARRAGEM
LEGENDA NC EIXO DO PASSEIO
NP NÍVEL GUIA DO JARDIM
NÍVEL JARDIM
ESCALA
NJ
AMPLIAÇÃO SISTEMA DE DRENAGEM ESC.1:100
RU
APE
OT
RU
TO
A
E
IR
E FR
DOUTOR
A
IGU
OT
TO
E
EIR
FR
DE DE
AL
SOR
EN
PROFES
CA
R RUA
TEIX EIR
A
NC
AR
PEDRO
ALE
SEVERIA NO
A
IR
UE
NQ
JU
A
IR
UE
NQ
JU
ETAPA
RU A
MEND ES
POLÍCIA MILITAR
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE
A
RU
DRENAGEM
FLUXO
DATA
PAREDE DO JARDIM DE CHUVA = +0,10
GUILHERME DE C. DIAS
FLUXO
FLUXO
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI
PRANCHA
FLUXO
GRÁFICA MUNICIPAL
A
RU
V
parede do jardim de chuva e = 10cm
CEMES- CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO SUPLETIVO
RU
A
MADEIRA
AREIA
PEDRAS
MADEIRA
sarjeta e meio-fio
V
solo do jardim de chuva VILL
A
MARI
A
areia grossa
HELE
NA
forro
AMPLIAÇÃO SISTEMA DE DRENAGEM ESC.1:100
PÉS
LAVA
DO
RUA
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA
PROJETO
solo existente
RUA
material agregado
TFG - PARQUE LAVAPÉS
TEIX EIRA
PEDRAS
75
G
E F
ORIENTADOR (A):
A
1
REUNIÕES
1.80 2.04
1.85 4.89
7.97
SALA DE ESPERA
SALA DE ESPERA
6
.80
.80
ESCALA
2.57
20.40
2 1
3.38
.80
4 3
2.50
ÁREA DE ESTAR E CIRCULAÇÃO
6 5
4.00
SOBE 8 7
W.C
B
ADMINISTRAÇÃO
.80
1.65
6.14
4.97
2.87
4 B 5
1.97
RECEPÇÃO
8.12
7
POLICIA MILITAR
ETAPA
1.69
.80
.15
CENTRO DE ATIVIDADES
2 5.80
3
DATA
5.34
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 29/42
PRANCHA
C D
B
ALUNO (A):
A
31.92
V
A V
ESC. 1:150
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA PROJETO
IMPLANTAÇÃO TÉRREO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
V
76
F G H
C D E
I
A
ALUNO (A):
B
1.24
2 1
W.C PNE
BIBLIOTECA
3.99
1.00
ESCALA
4 3
2.96
6 5
2.37
1.10
3.31
SOBE 8 7
DATA
1.61 .60
4.17 7.58
.80
1.51
4.89
QUADROS DE FORÇA
B
W.C
1.61 .60
4.00
1.66 DEPÓSITO
1.66
1.70
1.00
3.31
3.12
APOIO
SACADA
1.86
1.86
3.46
20.10
9
6.89
3.47
4.00
5 6 7 8
3.25
2 3 4
ORIENTADOR (A):
20.30
11.22
B
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 30/42
PRANCHA
A
CENTRO DE ATIVIDADES
POLICIA MILITAR
ETAPA
10
3.25
4.00
.80
10.50
V
A V
ESC. 1:150
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA PROJETO
1º PAVIMENTO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
V
77
F G H
C D E
I
A
ALUNO (A):
B
4 3
2 1
3.99
DATA
1.61 .60 W.C PNE
1.00
ESCALA
6 5
2.37
1.10
3.31
SOBE 8 7
2.96
B
1.51
4.89
QUADROS DE FORÇA
SACADA
1.24 1.66
7.58
.80
4.17
1.66 DEPÓSITO
W.C
1.61 .60
4.00
APOIO
1.70
1.00
3.31
3.12
3.47
1.86
1.86
3.46
20.10
9
6.89
4.00
5 6 7 8
3.25
2 3 4
ORIENTADOR (A):
20.30
11.22
B
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 31/42
PRANCHA
A
POLICIA MILITAR
ETAPA
3.25
10
SALA DE ATIVIDADES DIVERSAS
CENTRO DE ATIVIDADES
4.00
.80
10.50
V
A V
ESC. 1:150
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA PROJETO
2º PAVIMENTO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
V
78
I
A 4 3
2 1
3.99
DATA
1.61 .60 W.C PNE
1.00
ESCALA
6 5
2.37
1.10
3.31
SOBE 8 7
2.96
B
1.51
4.89
QUADROS DE FORÇA
SACADA
1.24 1.66
7.58
.80
4.17
1.66 DEPÓSITO
W.C
1.61 .60
4.00
APOIO
1.70
1.00
3.31
3.12
3.47
1.86
1.86
3.46
20.10
9
6.89
4.00
5 6 7 8
3.25
2 3 4
ORIENTADOR (A):
20.30
11.22
B
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 32/42
PRANCHA
F G H
C D E
ALUNO (A):
B
A
POLICIA MILITAR
ETAPA
10
3.25
EXPOSIÇÕES
CENTRO DE ATIVIDADES
4.00
.80
10.50
V
A V
ESC. 1:150
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA PROJETO
3º PAVIMENTO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
V
79
ESCALA
CALHA EM CONCRETO
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 33/42
PRANCHA ALUNO (A): DATA
ORIENTADOR (A):
.15 20.10
20.40
2%
2%
LAJE IMPERMEABILIZADA COM MANTA ASFÁLTICA
.15
.15
1.05
14.76
14.76
1.05
CENTRO DE ATIVIDADES
POLICIA MILITAR
ETAPA
PLATIBANDA EM ALVENARIA
.15 V
31.92
V
ESC. 1:150
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA PROJETO
COBERTURA
TFG - PARQUE LAVAPÉS
V
80
3.00
1.69
.15
1.86
.15
.15
4.18
2.87
.15
6.73
8.92
.49
1.71
.49
1.86
ALUNO (A):
.20
13.30
ATIVIDADES DIVERSAS
SALA DE APOIO
.15
5.73
2.87
.15
2.50
RECEPÇÃO
SALA DE REUNIÕES
.15
4.09
6.43
ÁREA LIVRE
DATA
3.00
2.29
ORIENTADOR (A):
.20
BIBLIOTECA
CORTE A-A
.20
SACADA
EXPOSIÇÕES
SANITÁRIOS
ATIVIDADES DIVERSAS
SANITÁRIOS
BIBLIOTECA
SANITÁRIOS
ETAPA
1.20 .20
SACADA
SACADA
ÁREA LIVRE
ADMINISTRAÇÃO
PROJETO
CORTE B-B
ESC. 1:150
TFG - PARQUE LAVAPÉS
3.00
1.20 .20
3.00
13.30
3.00
1.20 .20
3.00
.50
ESCALA
ESC. 1:150
INDICADA MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 34/42
.20 3.00
SALA DE APOIO
CENTRO DE ATIVIDADES
PRANCHA
.20
.50 3.00
EXPOSIÇÕES SALA DE APOIO
81
PERSPECTIVAS ELETRONICAS TFG - PARQUE LAVAPÉS
JORNADA SENSORIAL: AUDIÇÃO
ESCALA
A.T.I - ATIVIDADES PARA A TERCEIRA IDADE ETAPA
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
PROJETO
ALAMEDA DOS IPÊS
82
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 35/42
DATA
PERSPECTIVAS ELETRONICAS -
83
TFG - PARQUE LAVAPÉS
FONTE INTERATIVA
ESCALA
CONCHA ACÚSTICA ETAPA
JORNADA SENSORIAL: AUDIÇÃO
PROJETO
JORNADA SENSORIAL: AUDIÇÃO ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 36/42
DATA
PERSPECTIVAS ELETRONICAS TFG - PARQUE LAVAPÃ&#x2030;S
JORNADA SENSORIAL: PALADAR
ESCALA
JORNADA SENSORIAL: PALADAR ETAPA
JORNADA SENSORIAL: OLFATO
PROJETO
JORNADA SENSORIAL: OLFATO
84
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 35/42
DATA
PERSPECTIVAS ELETRONICAS TFG - PARQUE LAVAPÉS
PLAYGROUND
ESCALA
PLAYGROUND ETAPA
PLAYGROUND VISÃO AÉREA
PROJETO
PLAYGROUND
85
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 38/42
DATA
PERSPECTIVAS ELETRONICAS TFG - PARQUE LAVAPÃ&#x2030;S
SKATE PARK
ESCALA
QUADRA POLIESPORTIVA ETAPA
QUADRA DE AREIA
PROJETO
CENTRO DE ATIVIDADES
86
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 39/42
DATA
PERSPECTIVAS ELETRONICAS TFG - PARQUE LAVAPÉS
JORNADA SENSORIAL: VISÃO
ESCALA
JORNADA SENSORIAL: TATO ETAPA
JORNADA SENSORIAL: TATO
PROJETO
SKATE PARK
87
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 40/42
DATA
ETAPA
PERSPECTIVAS ELETRONICAS -
PROJETO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
JORNADA SENSORIAL: VISÃO
88
ESCALA
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 41/42
DATA
ETAPA
PERSPECTIVAS ELETRONICAS -
PROJETO
TFG - PARQUE LAVAPÉS
PARQUE ACESSÍVEL E SENSORIAL LAVAPÉS 89
ESCALA
ORIENTADOR (A):
ALUNO (A):
PRANCHA
MAI/2017 SIMONE GATTI GUILHERME DE C. DIAS 42/42
DATA
CAPÍTULO 6
MEMORIAL DESCRITIVO
90
LOCALIZAÇÃO A área correspondente ao Parque Lavapés, cujo projeto é objeto do presente memorial, situa-se na vertente oeste do Rio Tamanduateí, próximo ao córrego da Aclimação, na Zona Central da cidade, Subprefeitura da Sé. O terreno possui 105.673,59m². Destaca-se em relação à localização da área, o acesso direto pelas Ruas Junqueira Freire e Lavapés, que conectam o bairro do Cambuci, aos bairros Liberdade e Mooca, ambos em zonas centrais. Em seu quadrante nordeste e sudeste, o perímetro da área é delineado pelo córrego da aclimação, este canalizado e tamponado. O Parque Lavapés localiza-se, também, nas proximidades do Parque da Aclimação, Independência e Mooca, o Museu da Imigração e Museu Catavento. Bem como a estação de trem da Linha 10 - Turquesa Mooca e as estações de Metro da Linha 1 – Azul Liberdade, São Joaquim e Vergueiro. A demanda real para um parque no local é expressa através da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí. HISTÓRICO DA ÁREA A região do Cambuci exerce na cidade a importância histórica e cultural situada pelo início da formação da cidade de São Paulo. Tendo na época, a Rua do Lavapés como a principal e única trilha para chegar até a estrada Caminho do Mar que os levava a Santos. Durante o caminho, os tropeiros lavavam seus pés no córrego que ali existia, dando nome a rua, Lavapés. Com o uso constante, aos poucos a região passou a ser urbanizada, em 1850 já existiam chácaras e comércios na região. O bairro também sofreu com a Revolta Paulista de 1924, onde grande parte de suas construções sofreram com o impacto das batalhas entre rebeldes e as tropas legalistas. Após a revolta, o bairro acompanhou a industrialização do país e passou a servir como instalação de diversas fábricas e galpões industriais, como é o caso do terreno escolhido que abrigava um grupo de galpões para armazenamento de equipamentos da antiga empresa LIGHT (Atualmente conhecida como Eletropaulo). Porém a partir de 1970 as fábricas começaram a migrar para bairros mais afastados do centro, o que transformou o bairro do Cambuci,
mudando seu aspecto fabril para serviços, ao mesmo tempo em que atraía os moradores sem-teto para os terrenos ali deixados pelas grandes indústrias. O terreno escolhido faz parte da atual Operação Urbana Bairros do Tamanduateí, que visa melhorias viárias, de drenagem, transporte, empregos, moradia, equipamentos e também a criação de novos parques, prevendo inclusive um parque no terreno em questão. Por esse motivo se fez necessário um estudo mais profundo da área e um projeto mais elaborado de um parque que atraísse a população para a região e revivesse o bairro que já foi palco para grandes eventos. CONTEXTO URBANO Situação e Acessos A área do Parque Lavapés confronta a Rua Junqueira Freire, por onde se dá os acessos de veículos (Portão 1 e 2), uma vez que essa rua possui o maior fluxo desse tipo de transporte e também o acesso de pedestres e ciclistas (Portão 3 e 4) onde o último acesso dessa rua possui a saída da ciclo faixa unidirecional implantada no parque e também a proximidade com paraciclos. Os acessos pela rua do Lavapés (Portão 5 e 6) são exclusivos para pedestres e ciclistas, onde foi destinado próximo à essas entradas a praça de alimentação devido à grande quantidade de comércios instalados à sua frente. Nessa mesma rua contamos também com a implantação de uma estação do projeto Bike Sampa, nomeando de Estação Parque Lavapés. O acesso pela rua Cesário Ramalho (Portão 7) possui proximidade com Colégios e Prédios Públicos, por isso foi implantada aqui o inicio das ciclo faixas uni e bidirecional existentes no parque e também ficou definida no zoneamento prévio das atividades, zona de lazer ativo, recreativo e de esportes. O último acesso encontra-se na rua Otto de Alencar (Portão 8) e possui proximidade com o posto da polícia militar existente no local e que foi integrado ao parque. No que diz respeito à situação e aos acessos, é importante, ainda, destacar que as ciclo faixas implantadas é um projeto de contiguidade da área à rota de bicicletas ao longo das ruas Cesário Ramalho, Otto de Alencar e Junqueira Freire. Com isso, as ciclo
faixas e paraciclos visa integrar, a partir dos Acessos 7 e 4, os espaços do parque à circulação ciclo viária do entorno. Inserção Urbana Como fora visto, o Parque Lavapés localiza-se no distrito do Cambuci, Subprefeitura da Sé, e compreende área de 105.673,59m², na bacia hidrográfica do Córrego da Aclimação. A subprefeitura da Sé é formada por oito distritos: Cambuci, Liberdade, Bela Vista, Consolação, Sé, Republica, Santa Cecília e Bom Retiro. De acordo com o censo demográfico de 2010, a população total era de 36.948 habitantes e a densidade demográfica foi de 9.474 hab/há. Aspectos físicos do Terreno Topograficamente, o terreno pertence à uma planície aluvial, apresentando declividades baixas e quase imperceptíveis. Situada junto à afluência do córrego da aclimação, a área apresenta cotas que variam de 726m a 728m. O terreno passou recentemente por um processo de remediação pois encontrava-se contaminado por metais e solventes provenientes do armazenamento incorreto de equipamentos da Eletropaulo. Em relatório da CETESB divulgado todos os anos o terreno encontra-se em monitoramento para encerramento das atividades de remediação, tendo seu uso liberado a seguir. DIRETRIZES DE PROJETO
QUADRO 3 - Quadro de áreas desenvolvido pelo autor.
91
O conceito Parque Urbano Acessível e Sensorial se definiu mediante o desempenho ambiental, o desenvolvimento da infraestrutura local e de bairros próximos e o desenvolvimento social, tanto da cidade como da população, trazendo um olhar diferente para os parques de São Paulo. Transformar o parque em um lugar referencial para a cidade, possibilitando melhor dinamização dos polos industriais abandonados na cidade, promovendo o desenvolvimento harmonioso da região, criando um sentimento de união com o meio ambiente e a contemplação íntima. Inserir a sustentabilidade, infraestrutura verde e a valorização do espaço recriando um ambiente humanizado e ecológico. O partido se deu através dos fluxos e dos pontos focais do entorno. Todos os caminhos levam ao centro do parque, onde se encontra a “Jornada Sensorial” que foi o ponto de partida do projeto. Pensando na delicadeza das flores e suas pétalas, assim como as pessoas e suas particularidades, a jornada sensorial se inspira na flora para ser criada. Ao definir os espaços a partir da disposição de pétalas, a trilha passa a criar caminhos adjacentes aos seus, mas todos a abraçam de forma que cada caminho tenha sua peculiaridade, criando ambientes calmos, confortáveis e aconchegantes, onde as atividades propostas podem ser feitas com calma, a fim de serem apreciadas ao máximo. DIVISÃO POR SETORES Como podemos observar na folha 01/42 o parque foi divido em 3 núcleos: núcleo administrativo, núcleo lazer contemplativo: estar e convívio e núcleo lazer ativo: recreação e esportes. Com isso temos a seguinte diagramação do programa estabelecido:
REMODELAÇÃO TOPOGRÁFICA Como fora mencionado anteriormente no presente memorial, o terreno está inserido em uma planície aluvial, ou seja, possui pouca inclinação, sendo assim, não se fez necessária a utilização de cortes e aterros, como podemos observar na folha 02/42. As únicas alterações feitas, foram para implantação dos equipamentos do skate park, do lago, da concha acústica e dos jardins de chuva. IMPLANTAÇÃO A implantação do empreendimento foi definida partindo dos caminhos existentes utilizados anteriormente pela empresa Eletropaulo, quando o mesmo ainda era de sua propriedade. Na folha 43 deste caderno temos um estudo mostrando a foto do google e um croqui feito com sobreposição das folhas. Os caminhos encontrados e também os estudos dos pontos focais do entorno foram determinantes para a localização de todos os equipamentos e atividades, podendo serem vistos na folha 05/42.
IMAGEM 85 - Bancos de polietileno rotomoldado. Fonte: out-sider. dk/
PISOS E ELEMENTOS (VER FOLHA 08/42) IMAGEM 86 - Banco de polietileno rotomoldado. Fonte: out-sider. dk/
CALÇAMENTOS PISO INTERTRAVADO DRENANTE – Pavimento composto por peças de concreto, assentadas sobre BANCO DE MADEIRA COM BANCO ACOPLADO – camada de areia e travadas entrei si por contenção Banco de madeira com apoios em ferro, ambos na cor azul. Ver detalhe abaixo (medidas em mm): lateral. AREIA – Presente na quadra poliesportiva e também em um trecho da jornada sensorial, na trilha do tato. PEDRAS – Presente na Jornada sensorial, na trilha do tato e da visão. MADEIRA – Presente na Jornada sensorial, na trilha do Olfato e do tato. MOBILIÁRIO BANCO DE POLIETILENO ROTOMOLDADO - Polietileno, 6mm de espessura, tingido, moldado e resistente contra influências, tais como desgaste e mudanças climáticas. Disponível nas cores vermelho, verde, laranja e amarelo. Ver detalhe abaixo (medidas em mm):
IMAGEM 87 - Banco de Madeira. Fonte: out-sider.dk/
Quadro 4 - Programa adotado desenvolvido pelo autor.
92
BANCO DE CONCRETO CORRIDO - Em concreto aparente, oferece resistência ao vandalismo e à agressão do próprio uso urbano, além da qualidade de acabamento, simplicidade de instalação e baixo custo. 1,50x0,45x0,45. Ver localização da folha de pisos e elementos.
como aglutinante o cimento comum, acrescido de água limpa, e deverá ser misturada em betoneira, de forma a garantir homogeneidade do material. O piso revestido deverá apresentar aspecto uniforme quanto ao seu plano, coloração e tonalidade, não podendo apresentar fissuras, rachaduras, ou quaisquer outros tipos de falhas que venham a comprometer a sua BANCO DE MADEIRA – Presente da alameda dos aparência, desempenho e durabilidade. Também ipês. Ver detalhe abaixo (medidas em cm): não poderá apresentar depressões que venham ocasionar empoçamentos. Deverá ser realizado a limpeza de todas as impurezas da superfície, tanto da laje ou do lastro de concreto. Colocação de juntas plásticas, formando quadros de acordo com IMAGEM 90 - Bebedouro. Fonte: http://www.delazzari.com.br/ o projeto, não devendo ultrapassar a modulação de LIXEIRA COM HASTE METÁLICA E TAMPA – Ver 2,00 x 2,00 m. Utilizar cantoneira 5,0cm x 5,0cm x 0,5cm, nos cantos detalhe abaixo (medidas em mm): vivos dos obstáculos serão colocadas cantoneiras de com perfil “L” de 5cm x 5cm com 0,5cm de espessura. Serão instalados tubos em aço galvanizado de 2” de diâmetro e 2.0 mm de espessura para proteção das quinas , com grapas chumbados na estrutura, nos locais definidos em projeto. IMAGEM 88 - Banco de Madeira. Fonte: http://www.delazzari.com. Pintura esmalte sintético 2 demãos para ferro br/ galvanizado com duas demãos na cor cinza sob uma demão de anticorrosivo. ARQUIBANCADA EM CONCRETO CORRIDO – Em concreto aparente, oferece resistência ao vandalismo PLAYGROUND e à agressão do próprio uso urbano, além da qualidade O playground (Folha 12/42 - Ampliação) foi todo de acabamento, simplicidade de instalação e baixo montado através do arquivos disponibilizados pela custo. 1,50x0,45x3,00. Ver localização da folha de IMAGEM 91 - Lixeira. Fonte: http://www.delazzari.com.br/ LAO ENGENHARIA, inclusive os brinquedos acessíveis. pisos e elementos. Os projetos referente aos brinquedos utilizados SKATE PARK (verificar folha 08/42) podem ser verificados no site: BEBEDOURO EM AÇO GALVANIZADO EM DUAS A Pista de Skate será executada no piso, laje maciça laoengenharia.com.br/produtos/listagem-produtos/ ALTURAS – Ver detalhe abaixo (medidas em mm): em concreto armado (com malha de aço 15cmx15cm, recreacao-e-esporte/ diam: 4.2mm), fck de 25MPa e espessura de 10cm. A laje de piso que servirá como base de concreto para o EQUIPAMENTOS DE A.T.I revestimento granilite será concretada nivelada com Os equipamentos de A.T.I podem ser verificados na os caimentos devidos para as áreas de vazão, utilizar folha de Pisos e Elementos 08/42. Todas maquinas concreto 25 Mpa e tela de aço com recobrimento foram disponibilizadas pela Ginast e seus projetos de 8 cm. O acabamento final será sarrafeado, podem ser verificados no site: https://ginast.com. desempenado e levemente acetinado deixando a br/produtos/ superfície com com uma pequena rugosidade para ponte de aderência com o contrapiso de argamassa. O piso terá acabamento com argamassa de alta resistência, composta de agregados minerais de IMAGEM 89 - Bebedouro. Fonte: http://www.delazzari.com.br/ alta dureza (granilite), cor cinza claro. A massa terá 93
VIVEIRO JORNADA SENSORIAL Conta com 16 canteiros para plantio, uma estuda TUBAS ACÚSTICAS: para armazenamento e manuseio de mudas e uma casa de ferramentas para armazenamento dos equipamentos necessários para o cuidado e conservação do viveiro. Totalizando uma área de 640,83m². CENTRO DE ATIVIDADES Com 2.733,92m² divididos entre térreo + 3 andares. O edifício foi projetado pensando em abrigar funcionários e visitantes do parque, possuindo a seguinte disposição: Térreo: Recepção, administração, sala de reuniões 1º Pav: Biblioteca, Midiateca, sanitários, depósito e sala de apoio IMAGEM 92 - Tuba Acústica. Fonte: percussionplay.com 2º Pav: Sala de atividades diversas, sanitários, depósito e sala de apoio PERCUSSÃO HUMANA: 3º Pav: Sala de exposições, sanitários, depósito e sala de apoio. O edifício conta ainda com escada, elevador e todos os sanitários possuem acesso a cadeirantes. Para sua estrutura foram adotados: Pilares de concreto moldado in loco, e laje nervurada executada com formas plásticas reutilizáveis. SANITÁRIOS O parque conta com dois sanitários dispostos em pontos estratégicos. No núcleo lazer ativo: recreação IMAGEM 93 - Percussão Humana. Fonte: percussionplay.com e esportes encontra o sanitário com vestiários e no núcleo lazer contemplativo: estar e convívio outro PERCUSSÃO AKADINGA: sanitário, esse porém, sem vestiário, uma vez que o vestiário foi integrado pensando nos transeuntes que por ventura venham a utilizar os equipamentos esportivos encontrados no parque. CONCHA ACÚSTICA Totalizando 1.602,55m² a concha acústica foi projetada em terreno plano, com os assentos largos, pensando em um mobiliário em que toda a família possa se sentar unida, fora do padrão lado a lado, com isso é pretendido criar um ambiente integrador IMAGEM 94 Percussão. Fonte: percussionplay.com entre familiares e amigos. Os bancos saão de concreto corrido, assim como a concha. FONTE INTERATIVA - A fonte interativa é também conhecida como fonte seca, pois seus jatos saem do piso, proporcionando uma ótima oportunidade para
as pessoas interagirem e se divertirem com os jatos d’água. Faz muito sucesso, pois é segura, bonita, moderna, não estimula o vandalismo, quando desligada seu espaço pode ser utilizado em eventos ou festas. Não esperdiça água, pois esta retorna a um reservatório subterrâneo onde é tratada e enviada de volta para os jatos. Ver detalhe abaixo:
IMAGEM 95 - Esquema de Fonte interativa. Fonte: gestaourbana. prefeitura.sp.gov.br/rede-de-espacos-publicos/anhangabau/ estrategias/
CAMINHO DOS BAMBUS – Com base semelhante a de um pergolado, a trilha dos bambus conta com a base e diversos bambus de diversas espessuras e tamanhos dispostos estrategicamente durante o percurso, para que, com a movimentação humana, os bambus se toquem e emitam diferentes sons. PAISAGISMO A seguir veremos os procedimentos a serem seguidos para execução do projeto de paisagismo e manutenção dos jardins do Parque Lavapés. O projeto receberá vegetação nos pontos e formas indicados, atendendo a codificação de espécie definida na folha 09/42. Tanto o cultivo como o plantio deverão ser executados seguindo as diretrizes abaixo indicadas. COVAS PARA PLANTIO Deverá ser procedido o estaqueamento para demarcação das covas, nos locais indicados pelo projeto. As covas serão cúbicas, recomendandose executá-las nas dimensões mínimas indicadas no projeto de paisagismo. As covas para plantio de vegetação de grande porte terão dimensões 94
mínimas de 60x60x60cm. As covas para plantio de arbustos terão dimensões mínimas de 40x40x40cm. E para o plantio de mudas de vegetação rasteira as covas deverão ter as dimensões das embalagens das mesmas. Na abertura das covas deve-se ter o cuidado de separar a terra da superfície, da camada mais profunda, a qual não deverá retornar à cova. Após a execução, o fundo da cova deverá ser coberto com terra vegetal selecionada. 6.2 SISTEMA DE PLANTIO Retirar a muda do saco plástico ou cesto de fibras antes de plantar, evitando que os torrões sejam desfeitos; as mudas deverão ser colocadas nas covas, de tal modo que as raízes fiquem livres. A posição correta é a vertical, de forma que sua base permaneça a alguns centímetros acima do solo. A terra vegetal deve ser cuidadosamente espalhada em torno das raízes para que o ar permaneça disseminado no solo; após a cova preenchida, apertando-se livremente, constituindo-se, em torno do pé da muda, uma espécie de bacia para reter a água da chuva ou rega. A operação deve ser completada envolvendo-se o pé da muda com palha, ou material semelhante, para abrigá-lo do sol e diminuir a evaporação do solo. A época adequada para o plantio é o início das chuvas, de preferência em dias nublados ou úmidos. 6.3 ESTABILIDADE E ADUBAÇÃO As árvores e palmeiras devem ser seguramente amparadas por estacas denominadas tutores, que é fincada no solo e onde se prende a muda, por meio de cordões resistentes. De uma maneira geral, todas as espécies vegetais plantadas, deverão ser adubadas anualmente, com húmus ou estrume, e assegurada sua irrigação. Os tutores devem preceder a muda a fim de que não seja cravado no seu torrão, vindo a destruí-lo. 6.4 GRAMADOS Os gramados serão constituídos por grama amendoim e São Carlos em placas, livre de inço e com espessura média de 5cm, assentadas em terra vegetal adubada. Antes do assentamento, o terreno deverá ser preparado com a retirada de todos os materiais
estranhos, tais como pedra, torrões, raízes, tocos, etc. As superfícies elevadas deverão satisfazer as condições de desempenho, alinhamento, declividade e dimensões previstas no projeto. O solo local deverá, sempre que necessário, ser previamente escarificado (15cm), podendo ser manual ou mecânico, para receber a camada de terra fértil, a fim de facilitar a sua aderência. As placas deverão ser assentadas sobre a camada de 5cm no mínimo de terra fértil adubada, compondo, ao todo, um conjunto de espessura de aproximadamente 10cm de altura. As placas serão assentadas como ladrilhos, em fileira com as juntas desencontradas para prevenir deslocamentos e deformação de área gramada. Após o assentamento, as placas deverão ser abatidas para efeito de uniformização da superfície. A superfície deverá ser molhada diariamente (exceto em dias de chuva), num período mínimo de 60 dias, a fim de assegurar sua fixação e evitar o ressecamento das placas de grama. 6.5 EQUIPAMENTOS O parque deverá conter os seguintes equipamentos para manutenção do jardim: -Mangueira Plástica de Jardim com Ponteira e Esguicho -Suporte Móvel para Mangueira de Jardim. -Suporte de Parede para Mangueira de Jardim -Irrigadores para Jardim As especificações das espécies podem ser encontradas no Projeto de Paisagismo, folha 09/42. CICLOVIA Com o intuito de incorporar a ciclovia existente no entorno, foi implantada duas ciclovias no Parque, uma unidirecional com acesso pelo portão 7 sentindo portão 6. Por não possuir espaço suficiente e para maior sensação de integração, o gradil voltado para a rua do lava-pés deverá oferecer um recuo de 2m, onde será implantada a continuação da ciclovia, onde ao chegar no portão 5 entra novamente no parque e segue até o portão 4. Também com acesso pelo portão 7, deverá ser implantada a ciclovia bidirecional, que segue sua rota específica no interior do parque. Induzindo o uso de bicicletas, foi implantada uma estação do Bike Sampa no acesso 5 da rua do lava-
pés e também um total de 8 paraciclos em pontos estratégicos do parque. O modelo de paraciclo adotado para o parque é o M17-A aprovado pela Resolução SMDUCPPU/009/2011 e utilizado pela prefeitura em todos os seus projetos. Veja o detalhe abaixo:
IMAGEM 96 - Paraciclo adotado pela PMSP. Fonte: http://www. cetsp.com.br/consultas/bicicleta/estacionamento-de-bicicletas/ paraciclos.aspx
ACESSIBILIDADE Deverão ser executadas rampas de acesso nas proximidades das esquinas nos locais indicados, as rampas devem seguir o projeto, e serão executadas com o mesmo material das calçadas. Tipo de piso tátil: Pisos em placas de borracha, espessura 7mm, dimensões 250 x 250mm, de assentamento com argamassa, indicados para aplicação nas rampas conforme detalhes de projeto folhas 17/42, 18/42, 95
19/42, 20/42, 21/42, 22/42, 23/42, 24/42 e 25/42. Procedimento a ser adotado: -Rasgar o piso existente em 15mm de espessura da base; -Fazer contra-piso de 5mm acabado, sarrafeado e nivelado, deixando 10 mm para colocação do piso; -Colocação: limpar e molhar o contra piso c/ cascorez dissolvido em água; colocar argamassa c/ desempenadeira dentado no contra piso; encher a placa com argamassa e fixa-la.Traço Argamassa: 1 saco de Cimento 50kg / 4latas de Areia / 6kg de cascorez ou bianco /25 litros de água. Obs.: Dissolver os 6 kg de cascorez ou bianco em 25 litros de água, para molhar o piso. -Fixar a placa usando batedor de madeira (se necessário); -Caso haja necessidade, rejuntar entre o piso existente e a placa de borracha, usando a própria argamassa; -É necessário um período, de no mínimo, 48/72 horas, sem pisar. DRENAGEM A drenagem do parque se dá través do córrego da aclimação, no decorrer do parque foram dispostas bocas de leão para facilitar a drenagem. Para garantir uma boa absorção das água pluviais e manter a sustentabilidade do parque, deverá ser implantado além das bocas de leão, dois jardins de chuva, ver folha 27/42 e 28/42 Projeto de drenagem para dimensões e detalhamentos.
96
CAPÍTULO 7
comunicação visual PARQUE ACESSÍVEL E SENSORIAL LAVAPÉS
IMAGEM 97 - Logo do Parque com foto retirada de: http://www. portalace.com.br/noticias
97
INTRODUÇÃO
e que ao mesmo tempo em que passa a informação CORES necessária também se torna lúdica. Atraindo assim A identidade visual é um meio muito importante todos os tipos de público. para se identificar uma instituição visualmente, agregando valores a mesma. Sob esta perspectiva, o ponto de partida foi pensar em qual sentido é o mais usado, sendo esse o tato, O manual, além de todas as instruções e normas ele foi colocao ao centro da imagem, logo a primeira referentes aos elementos que compõem a coisa observada no campo de visão. identidade visual do Parque, tem por objetivo mostrar a importância de definir elementos de fácil Ao redor dessa primeira imagem, encontram-se entendimento para o público, para assim o parque todos os outros sentidos, em um desenho que os agregar ainda mais valor a sua imagem. conecta independente do sentido ou deficiência representada, e é esse o intuito do parque, mostar que todos somos iguais e temos os mesmos direitos DIRETRIZES e podemos utilizar os mesmos espaços.
C= 67,07% M= 36,35% R= 86 Y= 90,63% G= 113 K= 22,18% B= 61 C= 28,62% M= 89,72% R= 140 Y= 88,82% G= 47 K= 29,11% B= 39 C= 20,85% M= 44,68% R= 200 Y= 95,08% G= 143 B= 53 K= 2,51% C= 89,13% M= 46% Y=37,32% K= 10,35%
R= 13 G= 109 B= 131
independên cia
APRESENTAÇÃO Na criação da identidade visual, além de todos os pricípios e bases para uma comunicação efetiva, buscou-se a utilização de uma imagem contemporânea
Na construção da marca do Parque a fonte trajan foi escolhida pela sofisticação e pelo seu contraste histórico e ao mesmo tempo contemporâneo, que seus traços carregam.
independência
E SENSORIAL LAVAPÉS
IMAGEM 98 - Redução do logo, criado pelo autor.
O campo de proteção é a margem de segurança, Trajan é uma fonte de estilo antigo serifas, para que não haja interferências de outros elementos desenvolvida em 1989 por Carol Twombly para a Adobe. O desenho é baseado nas inscrições usadas junto à marca. na base da coluna Trajan, localizada em Roma, Itália. Na construção da m -Regular Essa margem de segurança deve ser proporcional a cia a fonte Trajan Trajan ‘X’ referente a letra ‘P’ da tipologia utilizada. pelo seu contrast abcdefghijklmnopqstuv contemporâneo, q
PP
X
ão Tipográfico
parque da
30 mm
5. Redução
São elas: Tato, apresentado pela figura da mão, onde também representa os deficientes físicos. Visão, apresentado pela figura de um olho, onde também representa os deficientes visuais. Paladar, apresentado pela figura da boca, onde também representa os deficientes auditivos que não conseguem reproduzir palavras e sons. Audição, apresentado pela figura de uma orelha, onde também representa os deficientes auditivos. E por fim o olfato, apresentado pela figura de um nariz, onde também representa uma parcela da sociendade que possui algum disturbio ou até mesmo deficiencia olfativa, conhecida como anosmia. X X
proporcional a ‘X’ referente a letra parque da ‘P’ da PARQUE tipologia utilizada. ACESSÍVEL
6. Campo de Proteção
Pensando nas diretrizes projetuais já apresentadas REDUÇÃO E CAMPO DE PROTEÇÃO anteriormente, temos como diretrizes para o projeto O campo de proteção éa alegibilidade, margem dea marca do de comunicação visual, também a acessibilidade e a Para não comprometer X X C= 31,85% segurança, para que não haja inter- não deve sensorialidade. Parque Acessível e Sensorial Lavapés M= 28,87% R= 178 exceder a redução máxima de 30mm (contados na ferências de outros elementos junto Y=39,24% G= 169 Aqui nessa parte do caderno o acessível e o imagem). K= 0,26% B= 152 à marca. sensorial se tornaram uma coisa só onde foi Para não comprometer a legibilidade a marca do Parque QUADRO 6 - Esquema de cores utilizadas criado pelo autor. pensado a utilização das figuras representativas dos da Independência não deve exceder a redução máxima sentidos mas que também definem as maioria das Essa margem de segurança de 30mm. deve ser PADRÃO TIPOGRÁFICO necessidades especiais existentes.
IMAGEM 99 - Demonstração de margem de segurança criado pelo autor.
wxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQR STUVWXYZ 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@
IMAGEM 100 - Padrão Tipográfico fonte Trajan.
-Bold
Trajan é uma fon desenvolvida em Adobe. O desenh das na base da co Roma, Itália.
98Trajan d Os escritos mas foi Twombly
1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ -Bold
Trajan abcdefghijklmnopqstuv wxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQR STUVWXYZ 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@
Roma, Itália.
CONSTRUÇÃO Os escritos TrajanMALHA datam osDE tempos da roma antiga, mas foi Twombly o primeiro a fazer uma tradução literal dos escritos, as devidas modificações, representa a base das A com malha de construção criando tambémproporções uma tipográfiaecom números, e da marca que presicam alinhamentos letras minúsculas. ser seguidos caso seja necessário seu redesenho ou reprodução.
IMAGEM 101 - Padrão Tipográfico fonte Trajan.
Para a sinalização do parque, a fonte Calibri foi escolhida como fonte auxiliar, pela legibilidade e clareza.
Calibri -Regular abcdefghijklmnopqstuvwxyz abcdefghijklmnopqstuvwxyz Calibri ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqstuvwxyz 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ -Italic
-Italic Calibri Calibri -Italic abcdefghijklmnopqstuvwxyz abcdefghijklmnopqstuvwxyz Calibri ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqstuvwxyz 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ -Bold
-Bold abcdefghijklmnopqstuvwxyz abcdefghijklmnopqstuvwxyz -Bold ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqstuvwxyz 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ IMAGEM 102 - Padrão Tipográfico fonte Calibri. 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 1234567890.:,;”’ (?!) -+/%=@
Para a papelaria e sinalização do parque, a fonte Calibri escolhida como fontedo auxiliar, pela legPara afoi papelaria e sinalização parque, a fonte ibilidade clareza. como fonte auxiliar, pela legCalibri foie escolhida 52 MÓDULOS Para a papelaria e sinalização do parque, a fonte ibilidade e clareza. Calibri foi escolhida como fonte auxiliar, pela legCalibri é uma família tipográfica sem serifa. O ibilidade e clareza. designer família criada para a Microsoft Calibri éda uma família tipográfica sem serifa.foiO Lucas de Groot, para se beneficiar tecnologia designer da família criada para adaMicrosoft foi Calibri é uma família tipográfica sem serifa. O de renderização da empresa. Em uma Lucas de Groot,ClearType para se beneficiar da tecnologia designer da família criada para a Microsoft foi pesquisa realizadaClearType por pesquisadores da Wichita de renderização da empresa. Em uma Lucas de Groot, para se beneficiar da tecnologia State University, nospor Estados Unidos, Calibri era pesquisa realizada pesquisadores da Wichita de renderização ClearType da empresa. Em uma aState fonteUniversity, mais popular e-mail, mensagens nospara Estados Unidos, Calibri inera pesquisa realizada por pesquisadores da Wichita stantâneas e popular apresentações de PowerPoint. a fonte mais para e-mail, mensagensOs inState University, nos Estados Unidos, Calibri era entrevistados demonstraram uma alta stantâneas e também apresentações de PowerPoint. Os a fonte mais popular para e-mail, mensagens inaceitação ao uso da fonte na Internet, uma quando entrevistados também demonstraram alta stantâneas e apresentações de PowerPoint. Os apresentados uma um bloco de aceitação ao auso daimagem fonte nacom Internet, quando entrevistados também demonstraram uma alta texto em váriasafamílias tipográficas diferentes. apresentados uma imagem com um bloco de aceitação ao uso da fonte na Internet, quando texto em várias famílias tipográficas diferentes. apresentados a uma imagem com um bloco de 38 MÓDULOS texto em várias famílias tipográficas diferentes. IMAGEM 103 - Malha de Construção criado pelo autor.
8.1 Padrão Tipográfico 8.1 - Padrão Tipográfico 8.1 - -Padrão Tipográfico
Calibri é uma família tipográfica sem serifa. O designer -Regularda família criada para a Microsoft foi Lucas de Groot, para se beneficiar da tecnologia de -Regular 16 • MANUAL DEClearType IDENTIDADE PARQUE DA IDEPEDÊNCIA renderização da empresa. Calibri
99
SINALIZAÇÃO
300
80
1800
Materiais: Estrutura de Alumínio Revestido em acrílico Pictograma e Texto em vinil Medidas em mm Esc: 1:7000
1400
PARQUE ACESSÍVEL E SENSORIAL LAVAPÉS
IMAGEM 104 - Placa de Sinalização criado pelo autor.
100
IMAGEM 105 - Mapa de localização das atividades, criado pelo autor.
101
IMAGEM 106 - Modelo de Placa de Sinalização criado pelo autor.
102
LOCALIZAÇÃO DOS TOTENS DE IDENTIFICAÇÃO E DIREÇÃO LOCALIZAÇÃO DO MAPA GERAL DO PARQUE PORTÃO
PORTÃO
1
2
PORTÃO
8
PORTÃO PORTÃO
3
Rua
4
a eir
Ott
od
eA
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len
Fr
car
qu
un J a
Ru
PORTÃO
7
Rua C
esár
io Ra
malh
o
PORTÃO PORTÃO
5
pés
Lava Rua do
6
IMAGEM 107 - Mapa de localização dos Totens, criado pelo autor.
103
REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS
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104
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106
ANEXO 1
ANEXO 2
Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A R DO LAVAPÉS 463 - CAMBUCI - CEP: 1519000 - SÃO PAULO indústria Atividade posto de combustível comércio
Coordenadas (m): fuso 23 Classificação
DATUM SAD69
UTM_E
Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A
resíduo
acidentes 333.887,00 UTM_N 7.393.423,00
agricultura desconhecida CNPJ: 48539407000207
contaminada
reutilização
Etapas do gerenciamento
R DO LAVAPÉS 463 - CAMBUCI - CEP: 1519000 - SÃO PAULO indústria Atividade posto de combustível comércio
Coordenadas (m): fuso 23
DATUM SAD69
UTM_E
resíduo acidentes 333.887,00 UTM_N 7.393.423,00
em processo de remediação (ACRe)
Classificação
reutilização
avaliação preliminar
avaliação da ocorrência
avaliação preliminar
medidas para eliminação de vazamento
investigação confirmatória
medidas para eliminação de vazamento
investigação confirmatória
investigação confirmatória
investigação detalhada
investigação confirmatória
investigação detalhada
avaliação de risco/ gerenciamento do risco
investigação detalhada e plano de intervenção
concepção da remediação
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
projeto de remediação
monitoramento para encerramento
avaliação de risco/ gerenciamento do risco
investigação detalhada e plano de intervenção
concepção da remediação
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
projeto de remediação
monitoramento para encerramento
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
monitoramento para encerramento
descarte disposição
desconhecida
Etapas do gerenciamento
avaliação da ocorrência
Fonte de contaminação armazenagem
agricultura
produção
manutenção
infiltração
emissões atmosféricas
monitoramento para encerramento
tratamento de efluentes
desconhecida
acidentes
descarte disposição
Contaminantes
Meios impactados Meio impactado
Propriedade Dentro
Fora
solo superficial subsolo águas superficiais águas subterrâneas sedimentos ar biota existência de fase livre
produção
combustíveis líquidos
fenóis
metais
biocidas
outros inorgânicos
ftalatos
solventes halogenados
dioxinas e furanos
subsolo águas superficiais
solventes aromáticos
anilinas
solventes aromáticos halogenados
radionuclídeos
PAHs
microbiológicos
PCBs
outros
emissões atmosféricas
tratamento de efluentes
desconhecida
acidentes
Contaminantes combustíveis líquidos
fenóis
metais
biocidas
outros inorgânicos
ftalatos
solventes halogenados
dioxinas e furanos
águas subterrâneas
solventes aromáticos
anilinas
sedimentos
solventes aromáticos halogenados
radionuclídeos
PAHs
microbiológicos
Meio impactado
Propriedade Dentro
Fora
solo superficial
ar biota existência de fase livre
metano/outrosvapores/gases
PCBs
TPH
metano/outrosvapores/gases
outros
existência de POPs
Medidas emergenciais isolamento da área (proibição de acesso à área) ventilação/exaustão de espaços confinados monitoramento do índice de explosividade monitoramento ambiental remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.) fechamento/interdição de poços de abastecimento interdição edificações proibição de escavações proibição de consumo de alimento
restrição
Medidas de controle institucional proposta na avaliação de risco comunicada ao implantada ou no plano de intervenção órgão responsável
uso de solo uso água subterrânea
Medidas emergenciais isolamento da área (proibição de acesso à área) ventilação/exaustão de espaços confinados monitoramento do índice de explosividade monitoramento ambiental remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.) fechamento/interdição de poços de abastecimento interdição edificações proibição de escavações proibição de consumo de alimento
uso água superficial consumo alimentos uso de edificações trabalhadores de obras
Medidas de remediação bombeamento e tratamento
oxidação/redução química
barreira física
barreiras reativas
barreira hidráulica
extração de vapores do solo (SVE)
air sparging
lavagem de solo
biosparging
remoção de solo/resíduo
biorremediação fitorremediação
extração de vapores do solo (SVE)
manutenção
infiltração
Meios impactados
existência de POPs
Medidas de remediação bombeamento e tratamento
Fonte de contaminação armazenagem
restrição
Medidas de controle institucional proposta na avaliação de risco comunicada ao implantada ou no plano de intervenção órgão responsável
uso de solo uso água subterrânea uso água superficial consumo alimentos uso de edificações trabalhadores de obras
oxidação/redução química
barreira física
barreiras reativas
barreira hidráulica
air sparging
lavagem de solo
biosparging
remoção de solo/resíduo
biorremediação fitorremediação
bioventing
recuperação fase livre
biopilha
bioventing
recuperação fase livre
biopilha
extração multifásica
encapsulamento geotécnico
atenuação natural monitorada
extração multifásica
encapsulamento geotécnico
atenuação natural monitorada
declorinação redutiva
cobertura de resíduo/solo contaminado
outros
declorinação redutiva
cobertura de resíduo/solo contaminado
outros sem medida de remediação
Medidas de controle de engenharia
Medidas de controle de engenharia
CEP 1520
CEP 1520
Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental CETESB
Diretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental dezembro/2010
Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental Página 2354 de 3675
CETESB
dezembro/2013
Página 2920 de 4771
107
ANEXO 3
ANEXO 4
Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo
Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A R DO LAVAPÉS 463 - CAMBUCI - CEP: 1519000 - SÃO PAULO indústria Atividade posto de combustível comércio
Coordenadas (m): fuso 23
DATUM SAD69
UTM_E
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A
resíduo
acidentes 333.887,00 UTM_N 7.393.423,00
agricultura
R DO LAVAPÉS 463 - CAMBUCI - CEP: 1519000 - SÃO PAULO indústria Atividade posto de combustível comércio
Coordenadas (m): fuso 23
em processo de remediação (ACRe)
Classificação
desconhecida
reutilização
Etapas do gerenciamento
DATUM SAD69
UTM_E
resíduo acidentes 333.887,00 UTM_N 7.393.423,00
em processo de monitoramento para encerramento (AME)
Classificação
reutilização
avaliação preliminar
avaliação da ocorrência
avaliação preliminar
medidas para eliminação de vazamento
investigação confirmatória
medidas para eliminação de vazamento
investigação confirmatória
investigação confirmatória
investigação detalhada
investigação confirmatória
investigação detalhada
avaliação de risco/ gerenciamento do risco
investigação detalhada e plano de intervenção remediação com monitoramento da eficiência e eficácia monitoramento para encerramento
avaliação de risco
investigação detalhada e plano de intervenção
concepção da remediação
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
projeto de remediação
monitoramento para encerramento
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
produção
manutenção
infiltração
emissões atmosféricas
tratamento de efluentes
Meio impactado
Dentro
Fora
solo superficial
produção
manutenção
infiltração
biocidas
solventes halogenados
ftalatos
tratamento de efluentes
desconhecida Contaminantes metais
fenóis
outros inorgânicos
biocidas
solo superficial
solventes halogenados
ftalatos
solventes aromáticos
dioxinas e furanos
fenóis
outros inorgânicos
emissões atmosféricas
acidentes
Meios impactados
metais
Propriedade
Fonte de contaminação armazenagem descarte disposição
Contaminantes
Meios impactados
projeto de remediação monitoramento para encerramento
desconhecida
acidentes
plano de intervenção remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
monitoramento para encerramento
descarte disposição
desconhecida
Etapas do gerenciamento
avaliação da ocorrência
Fonte de contaminação armazenagem
agricultura
Meio impactado
Propriedade Dentro
Fora
subsolo águas superficiais
solventes aromáticos
dioxinas e furanos
subsolo águas superficiais
águas subterrâneas
solventes aromáticos halogenados
anilinas
águas subterrâneas
solventes aromáticos halogenados
anilinas
radionuclídeos
sedimentos
PAHs
radionuclídeos
PCBs metano
microbiológicos
sedimentos
PAHs
ar
PCBs metano
biota
microbiológicos
outros
outrosvapores/gases
existência de POPs Medidas emergenciais isolamento da área (proibição de acesso à área) ventilação/exaustão de espaços confinados monitoramento do índice de explosividade monitoramento ambiental remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.) fechamento/interdição de poços de abastecimento interdição edificações proibição de escavações proibição de consumo de alimento
uso de solo uso água subterrânea consumo alimentos uso de edificações trabalhadores de obras
Medidas de remediação bombeamento e tratamento extração de vapores do solo (SVE) air sparging biosparging bioventing extração multifásica desclorinação redutiva tratamento térmico in sito
Medidas emergenciais isolamento da área (proibição de acesso à área) ventilação/exaustão de espaços confinados monitoramento do índice de explosividade monitoramento ambiental
barreira hidráulica biorremediação fitorremediação biopilha atenuação natural monitorada
bombeamento e tratamento extração de vapores do solo (SVE) air sparging biosparging
cobertura de resíduo/solo contaminado
outras
desclorinação redutiva
sem medida de remediação
tratamento térmico in sito
bioventing extração multifásica
pavimentação
outras
adequação de projeto
uso água superficial consumo alimentos uso de edificações trabalhadores de obras barreira física
oxidação química redução química barreiras reativas lavagem de solo remoção de solo/resíduo recuperação fase livre encapsulamento geotécnico
barreira hidráulica biorremediação fitorremediação biopilha atenuação natural monitorada
cobertura de resíduo/solo contaminado
sem medida de remediação
outras
impermeabilização
pavimentação
outras
CEP 1520
Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental dezembro/2014
uso de solo uso água subterrânea
Medidas de controle de engenharia impermeabilização
CEP 1520
CETESB
Medidas de controle institucional proposta na avaliação de risco comunicada ao implantada ou no plano de intervenção órgão responsável
restrição
Medidas de remediação barreira física
oxidação química redução química barreiras reativas lavagem de solo remoção de solo/resíduo recuperação fase livre encapsulamento geotécnico
Medidas de controle de engenharia adequação de projeto
outros
outrosvapores/gases
remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.) fechamento/interdição de poços de abastecimento interdição edificações proibição de escavações proibição de consumo de alimento
uso água superficial
TPH
combustíveis automotivos
existência de fase livre existência de POPs
Medidas de controle institucional proposta na avaliação de risco comunicada ao implantada ou no plano de intervenção órgão responsável
restrição
biota
TPH
combustíveis automotivos
existência de fase livre
ar
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CETESB
dezembro/2015
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