Casa da Balsa Digital Plans Magazine

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Micro aeromodelo radio controlado para motor elétrico, com capacidade acrobática de alta precisão. Fuselagem: recortar as cavernas em balsa 1/8” sendo que a parede de fogo deve ser em lite ply 3/32” e as laterais em madeira balsa 1/16” e cole os reforços de vareta 3mm nos contornos superior e inferior das duas laterais. Em seguida cole as cavernas 2 e 3 na lateral da fuselagem e em seguida cole a outra lateral diretamente em cima das cavernas secas. Deixe secar completamente. Cole as pontas das laterais no final da fuselagem certificando-se que o alinhamento central esta perfeito. A seguir cole a caverna correspondente a parede de fogo com todas as correções angulares requeridas pela planta. Use epoxi nesta área. Então prossiga com o chapeamento da fuselagem pela parte inferior com balsa 1/16”. Cole com cola madeira mantendo a balsa com o veio a 90º com as laterais e deixe secar. Deixe esta peça de lado e passe a pensar em montar a asa que é muito simples mas exige atenção redobrada.

NASHBATIC

Montagem rápida em madeira balsa especial.

GRUPO DE CAUDA

Asa: recortar as nervuras em balsa 3/32” usando um estilete de lâmina larga. Recorte a vareta do bordo de ataque e a do bordo de fuga que é chanfrada. Sobre uma mesa plana coloque a planta e cubra com um plastico transparente para não colar a asa na planta. A montagem é feita com o lado de cima das nervuras encostadas na mesa e mantendo os bordos de ataque e de fuga perfeitamente alinhados entre si. Note que a asa não tem longarinas e não tem ailerons , o que a torna fácil de montar e muito resistente pois a montagem é em um único bloco. Após a secagem remova da mesa e faça o chapeamento com madeira balsa 1/16” especial. . Faça o lixamento de toda superfície com muito cuidado. Posicione a asa e confira a curvatura da fuselagem para um perfeito encaixe. Fixe o pino frontal que encaixará na caverna 2 e fixe a base que prende os parafusos que atravessam o bordo de fuga e firmam a asa contra a fuselagem. Construa e fixe a tampa do nariz com balsa 3/16” fazendo o arremate por sobre a asa e fixando a tampa com um pequeno parafuso metálico. Coloque o motor para fazer o encaixe perfeito entre a tampa e o topo do motor. Recomendo proteger o motor com fino plástico.

A montagem do direcional é muito fácil porque não requer dobradiças e cuidados especiais. Recorte as peças em madeira balsa 3/32” cole o bordo de ataque e o arremate do topo do direcional. Note que existe um dente de encaixe que fixa a peça ao centro da fuselagem. O estabilizador horizontal sera construido com balsa 3/32” diretamente sobre a planta. As peças móveis são separadas porque trabalham sob mixagem, para formar o elevon.

Nashbatic Construção em Madeira Balsa Envergadura: 59 cm (23") Comprimento: 55.7 cm (22") Peso sem acessórios: 77g ( 0,17lbs) Motor Requerido: Brushless E-max Cf2822 1200 Kv + •2S1P 300mAh LiPo + 10A brushless ESC + GWS 4.5x4 or 4x4 propeller Para Radio: 3 Canais + Mixer + 2 x Micro servos

Clair E. González www.casadabalsa.com


Construtor: Gonzรกlez www.casadabalsa.com


Assim co mo eu, muitos aeromodelistas já pensaram em mudar o trem de pouso triciclo para convencional por uma série de razões praticas e relacionadas na maioria das vezes com o campo de vôo. Principalmente aqui no sul do RS onde quase sempre voamos em pistas de grama aparada com máquinas onde fica a marca da roda desta e também tem a marca de pisadas de animais pesados. Nestes casos o trem convencional tem vantagens sobre o trem triciclo principalmente no tocante a resistência mecânica. E na proteção ao servo de direcionamento, que não mais sofrerá forças bruscas que eventualmente quebrarão a travessa de comando ou fará com que as engrenagens sejam virtualmente trituradas. Num campo com pista de grama impactos violentos contra a bequilha do nariz são inevitáveis tanto no pouso quanto na decolagem. Não raras vezes o horn de nylon preso a mola da bequilha quebra, ou então o kwick-link parte deixando a roda virada a 90° e entortando a haste do trem. Isto quando não atinge a parede de fogo quebrando-a e nos remetendo de volta para a oficina.

Para evitar estes tipos de inconvenientes recomendo o planejamento da construção do seu modelo em relação as condições de vôo que enfrentará. Refiro-me especificamente ao trem de pouso, planejando a mudança para trem convencional e considerando a abertura do trem entre as rodas principais. Existem problemas a serem considerados principalmente quando o modelo em questão é um asa alta porque devemos reforçar muito bem a fuselagem internamente com compensados epoxiados aos lados e na base interna da fuselagem, a ser comentado mais adiante. Por hora vou dar as dicas de posicionamento do novo trem de pouso. Devem ser consideradas determinadas medidas para o posicionamento do trem, assim não teremos o problema de pilonagem constantemente . É recomendável posicionar aquele modelo que estamos restaurando em posição de vôo horizontal. Assim facilita a medição de posicionamento em relação ao BA ( bordo de ataque ). O eixo do trem, aquele onde fica a roda deve estar a no máximo 5 centímetros a frente do BA ( bordo de ataque ) e a no mínimo dois centímetros a frente do CG deverá ficar a

base de fixação do trem dentro da asa. Estas medidas além de facilitarem a elevação do grupo de cauda reduzem muito o efeito de pilonagem. No caso das nervuras serem de compensado porque o modelo já era com trem na asa bastará colar um reforço em " U " ao lado interno das duas nervuras e encaixar a base que deve ficar parelha com o chapeamento do BA ( bordo de ataque ).Se as nervuras à frente da longarina principal forem de balsa então cortaremos uma cópia das nervuras em papelão e as recortaremos em compensado 3 a 4 mm já deixando um encaixe em forma de " U " para colar a base do

trem de pouso. Alguns modelistas preferem colar apenas um reforço em uma única nervura, porém eu não recomendo, porque isto vai prejudicar muito a resistência da base já que teremos que colar a nervura com o trem previamente fixado ao reforço, causando dificuldades para o chapeamento e entelamento do modelo. E no caso de reparos por entortamento do trem, haverá um risco muito grande de quebra da nervura de compensado. Assim prefira um trem removível ao estilo do trem triciclo. Rodas de três polegadas ou três polegadas e meia são adequadas para um modelo de 1800 gr até 2700 gr. Mas minha asa é isopor chapeado. Sem problemas, bastará marcar a área que precisa para encaixar a base do trem e retirar o material até que permita encaixar a nova base do trem, que recomendo ser duplamente mais larga e um pouco mais grossa.


No caso de ter-mos que colocar o trem na fuselagem porque não queremos abrir a asa, posicione a base de compensado logo à frente da caverna que sustenta o pino de fixação da asa colando-a diretamente e internamente contra as laterais da fuselagem e encostada a caverna em questão, porém tome cuidado para não fechar a entrada do pino da asa. Cole simultaneamente dois reforços de compensado em forma de triângulo nas laterais encostados e colados diretamente na caverna mencionada. Não esqueça de planejar a furação em relação ao trem que vai ser usado, e procure manter o trem principal com uma pequena inclinação para a frente - o eixo deve ficar levemente a frente da linha central que compõe o trem a ser fixado. Afastamento entre rodas deve ser considerado de maior importância , visto que um trem com rodas muito aproximadas tende a fazer o modelo tocar com a ponta da asa no chão e fica muito instável quando temos vento lateral no taxiamento. Afaste as rodas até um terço da envergadura ou um pouco mais. Isto ajuda a controlar a direção do modelo mesmo quando este encontra um obstáculo como uma toceira de grama ou buraco. A hélice deve ter uma distância mínima do solo de cinco centímetros quando a cauda estiver em posição de vôo horizontal, isto evita que sugue pequenas pedras lançando-as contra os outros e contra si próprio e também não permite que atinja o solo quando a cauda se ergue mais que o normal, e ajuda a passar acima de elevações eventuais que existam na pista. Por fim basta colocar-mos uma bequilha de cauda presa diretamente ao direcional, travada por uma base de ancoramento feita em compensado, colado na base da fuselagem. Utilize uma roda de borracha de 3/4" ou uma polegada porque fica mais fácil para rolar na grama.

Bequilha de Nylon para aviões até 3.2Kg

Por uma única razão

CASA DA B ALSA É do Sul – É Gaúcho



Planta Beechraft A36 Bonanza

A36 ElĂŠtrico Envergadura: 110 cm Radio: 4 canais



Estas são as perguntas mais feitas em meu site: Qual avião é melhor para eu começar? Qual motor eu devo escolher elétrico ou a combustível?

O novo aeromodelista deve sempre optar por um aeromodelo simples, aqueles com a forma de um caixote na fuselagem e com a asa plana por baixo. Este tipo de aeromodelo é muito fácil de construir, procure começar com um modelo treinador de até 4 canais. Prefira um modelo para motor. e como um pouco de estudo da planta será um sucesso. O treinador asa alta é sempre a melhor opção porque pelo efeito pêndulo a estabilidade tende a ser melhor, mas não é uma regra fixa. Porque eu aprendi a voar em um asa baixa construido por mim o “ Titewad 40”. Um modelo muito dócil com trem de pouso convencional que podia ser lançado com a mão, sem precisar decolar do solo. E também muito econômico de construir. O motor ficava exposto no nariz do modelo, sem carenagem.

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FERRAMENTAS

Minha Oficina

Ferramentas bรกsicas para aeromodelismo

A oficina bรกsica nรฃo requer muitas ferramentas. Alicate de bico fino Alicate de corte Estilete Chaves de fenda Furadeira Ferro de solda Serrinha Tico-Tico manual

Planta Dickie-Do


SAVOIA MARCHETTI 55X I–RANI Construtor Eng. José Toste Rego e Carlos Rodrigues Ponta Delgada, Maio de 2012 Portugal




O Aeroporto de Santana e Sata A SATA é a mais antiga companhia aérea portuguesa e começou a sua actividade no ano de 1943, tendo operado no aeroporto de Santana, em São Miguel, até ao ano de 1969. O Eng. José Toste, para além do modelo italiano SAVOIA MARCHETTI 55 X – I – RANI Já apresentado, fez também uma maquete à escala do avião da SATA onde fez o seu baptismo de voo, um Dove que esteve operacional até 1970. O Dove era uma pequena aeronave que transportava apenas 8 passageiros. A unidade operada pela SATA tinha a matricula CS-TAB.

O Avião O Savoia Marchetti S 55 X, é a décima versão deste avião que se tornou um ícone da aviação italiana e que proporcionou grandes êxitos, tendo sido o primeiro avião europeu a alcançar a América por ar. Tal feito, deveu-se ao Marquês di Pinedo em 1927 que, num S 55 A, no seu regresso a Itália, também parou no Faial onde permaneceu 11 dias para efectuar as necessárias reparações após ter amarado de emergência, por falta de combustível, a 200 Km das Flores. Após a amaragem foi rebocado até à Horta pelo cargueiro “Superga” que, providencialmente, se encontrava na zona.

O Projeto Este modelo, à escala 1/8, foi baseado nos planos do Comandante Clair Ibersol Gonzalez, proprietário da “Casa da Balsa”, no Sul do Brasil. Por o plano ser do “Jahú”, o único Savoia Marchetti 55 existente e recentemente reabilitado, houve que fazer as alterações para o transformar no “I-RANI” que, apesar de manter as mesmas dimensões, era de um modelo com menos 10 anos, beneficiando de soluções mais modernas. As informações para estas alterações foram obtidas em literatura existente sobre este avião, em fotografias e em filmes da época. Uma das diferenças mais notórias, para além das hélices que passaram de 2 para 3 pás, será a carenagem dos motores que era inexistente no “jahú” – modelo C – enquanto que no modelo X os motores estavam completamente tapados. Neste modelo, e por opção dos construtores, construiu -se a “nacelle” dos motores parcialmente carenada, não só para que os motores se vissem, como também para homenagear o Marquês “Francesco di Pinedo” que por aqui passou em 1927, pilotando um Savoia Marchetti s 55, modelo C, denominado “Santa Maria II” .

Materiais Usados: Contraplacado aeronáutico, madeira de spruce e madeira de balsa forrado a tela termoretractil “Solartex” e “glosstex”. As peças metálicas são em alumínio ou latão. Dimensões: - Envergadura : 300 cm - Comprimento: 223 cm - Altura : 63 cm - Peso: 14 Kg Este modelo poderá voar desde que equipado com um rádio de 4 canais e com dois motores de 4 tempos de 19 cm3. Tempo de Construção: 7 meses José Toste Rego e Carlos Rodrigues Ponta Delgada. Portugal



Dassault Mirage

EDF – R/C Planta


Planos imediatos

EDITOR Em entrevista concedida a nossa reportagem, o proprietário e fundador da Casa da Balsa Digital Plans comenta o seguinte sobre os planos que melhor atendem ao avanço da tecnologia aeromodelística em todo o nosso planeta. González nos conta que criou a marca em 06/1996. No inicio as montagens de aeromodelos eram o forte da Casa da Balsa. O modelo G.L.A. Basic Trainer .40 era o fundamento da nossa linha montagem. Construia outros modelos como o FunFly NotForSale .40 e um treinador pequeno, muito simples e fácil de pilotar, o Titewad .40. Estes modelos foram vendidos durante 6 anos consecutivos. Então em 2002 resolvi mudar o sistema de vendas para a loja virtual, e vender cópias do meu acervo pessoal de plantas de aeromodelos, barcos, carros e também das plantas desenhadas para uso da Casa da Balsa, todas nos formatos jpg, jpeg, tiff e PDF. Entre estas plantas estão os aviões espiões controlados por radio mais sistema de telemetria. Que foram amplamente testados e demonstrados ao público. O sucesso das vendas destas plantas, superou todas as minhas expectativas e assim, abandonei a montagem de aviões de radio controle.

A partir deste ano 2013 comecei a mudar o sistema para as plantas CAD. Porque com a crescente aquisição de máquinas CNC por parte de pequenas e microempresas e até mesmo por particulares, os novos tempos exigem mudanças. A maioria dos meus clientes pedem plantas DXF ou DWG e na realidade na minha loja virtual as plantas estão 90% em formato considerado antigo, e não atendem a esta nova tecnologia. Começei a transformar para CAD as plantas de todos os Tucano a venda, e seguem as outras plantas em sua transformação. Não é um trabalho simples, exige muito tempo e dedicação. As plantas em papel vem para você copiar diretamente sobre a madeira, e nesta transformação, deixo a planta preparada para o CNC. Assim meu cliente não terá que perder tempo calculando a espessura da chapa de balsa ou compensado para colocar cada peça sobre a madeira a ser cortada. Ao abrir a planta ele terá apenas que enviar para a máquina pois cada peça esta posicionada e dimensionada para o corte laser. Entretanto um cliente pode não querer uma determinada planta no formato DXF, se esta planta não estiver diponível na loja virtual no formato que necessita para sua máquina, poderá entrar em contato solicitando uma planta igual mas no formato DWG e vice versa, nada será cobrado por esta alteração. Orgulhosamente estamos sempre na frente nestes tempos . Clair E. González - CEO


B-52 Stratofortress Gigante de 189 polegadas Envergadura: 480 cm (189") Comprimento: 140 cm (55.4") Asas desmontaveis Motor: 8 x EDF 70 c/ motor 3200kv (Sapac) Baterias: 8 x Li-Po 3S(11,1V) 2200mAh 30C Speed: 8 x Profissional ESC 60A XP-ARM Ligações do sistema com o radio: requer 7 conexões "Y" Peso estimado de voo: 8.85Kg Trem de pouso fixo Radio requerido: 6 canais servos standard

Especificações minimas do motor: Dimensões: Φ28.5 x 68mm Corrente máxima: 75A Diâmetro do eixo: Φ4mm Corrente sem carga: 2,8A ±0,2A Peso: 110g Resistência (mΩ): 15,0 Potência: 417W Torque: 935g KV: 3200

Planta em tamanho real do aeromodelo, com detalhes completos de construção Desenvolvido com a alta precisão pelo setor técnico da Casa da Balsa


Organza de Nylon a solução barata

Uma solução dos anos 70 que funcionava sem problemas, não

enrugava e não criava bolhas. Saia da sombra para o sol para a sombra, do ar seco para o ar úmido, do calor para o frio voltava para o calor e nada de ruim acontecia. O aeromodelo permanecia como terminado na oficina, na verdade eram duas maneiras de entelar que davam muito certo. A mais antiga ainda era o uso da meia de nylon usada da esposa, cortava a parte de cima e cortava a parte do tornozelo dispensando o pé. Depois bastava cortar ao longo do tubo para ter uma manta de nylon ultra fino e super-resistente, porém tinha a tendencia de enrugar se não fosse muito bem seladada com dop aeromodelístico. Exigia muitas demãos de dop 6 a 8 demãos com diluição com thinner 1x1 e no final mais uma demão com apenas 50% de thinner. Tudo feito preferencialmente ao sol para ter uma secagem completa em 10 minutos entre cada demão. Então em uma reunião de aeromodelistas resolvemos testar a organza de nylon, pedi para minha irmã comprar alguns metros e os demais colegas pediram para suas esposas comprarem também. Assim começamos a testar o novo entelamento de organza. Corte um retângulo um pouco maior que a asa uns 20 cm para todos os lados, aproximado. Este excesso será de suma importância na hora de esticar o material por sobre a asa, porque você terá área disponível para pegar o nylon na hora de esticar e prender sobre a balsa com cola Cement. Usáva-mos a cola da Aerobrás, ainda existe. Era imprescindível segurar o nylon sobre a balsa com dois dedos de uma mão e com outro dedo esfregar a gota de cola vigorosamente neste primeiro ponto, até a completa secagem da cola que faz a colgem da organza sobre a madeira balsa, e então passar para o segundo ponto. Isto realmente esquentava o dedo e terminava por criar uma camada de cola seca no dedo. Então tinha uma estopa com acetona de unha para remover a cola do dedo. Entretanto era divertido.

O E N T E L A ME N T O Alinhe o nylon sobre todo comprimento da asa considerndo que seja uma asa inteira . Então começaremos a colagem do nylon no intraradorso (parte inferior) da asa bem na linha central. Posicione o tecido organza e proceda o primeiro ponto de colagem conforme mencionado acima. Pode ser no Bordo de ataque. Em seguida faça o novo ponto de colagem

no bordo de fuga, mas para isto estique muito bem o nylon. Puxe com força e faça a segunda colagem. Certifique-se que já pode soltar e então faça a fixação da área central entre os dois pontos. O próximo passo é esticar a organza em direção as pontas da asa e colar cada ponta


Entretanto existe o “ pulo do gato “ a ser explicado que fará a diferença entre um excelente entelamento e um entelamento de baixa qualidade. É de suma importância umidificar o nylon antes de proceder o esticamento em direção as pontas do bordo marginal da asa. Use um pano molhado para esta operação, principalmente na chamada parte aérea, considere aquela área entre os vãos das nerviras. Você pode passar o pano molhado pelo nylon em toda extensão. Procure evitar molhar a área onde fará a colagem. É uma tarefa simples mas de grande ajuda. Agora pegue o nylon na parte do bordo de fuga, na ponta da asa, estique e cole. Sempretracionando em forma de “X” em relação ao centro da asa bem no bordo de ataque. Feito isto estique o nylon para a ponta da asa e puxando para fora , considerando o centro da asa no bordo de fuga, traçando a linha imaginária em direção ao pondo do bordo de ataque na ponta da asa e cole. Veja na imagem 2. Então estique a organza para fora do bordo marginal e cole toda esta linha do final da ponta da asa. Feito isto, srá hora de collar todo bordo de fuga. Passe uma linha de cola sobre o nylon que pegue toda longarina do final da asa onde vai começar o aileron. Esfregue com o dedo até secar a cola.

Estando seco, é o momendo de umidificar o nylon novamente para poder colar no bordo de ataque . Você tem que esticar o nylon com muita força e ir colando por pequenas áreas de cada vez, até completar toda colagem do bordo de ataque. Espere completar a secagem e vire o nylom um cm mais ou menos para o lado de baixo no s bordo de toda volata da asa. Esta manobra vai servir para quando colar o nylon do topo da asa, ele possa trespassar por cima do nylon que já foi colado no intradorso e que foi virado para o extradorso. Esta sobreposição garantirá um bom arremate e a impossibilidade de que o combustível possa achar uma fissura e penetrar na madeira. É muito importante que na primeira colagem, o corte do nylon seja feito o mais reto possível. E o nylon da segunda colagem que se sobrepõe, também seja cortado bem reto. Isto facilita o acabamento e depois a emenda não será perceptível. Repita os passos até completar toda asa e todo grupo de cauda. Agora passe cola sobre as áres dos capstrips, esfregue com o dedo e deixe secar naturalmente. Onde houver algumma rebarba do nylon ou um fio que se desprendeu corte com uma lâmina super afiada e passe um pouco de cola. Deixe secar e o entelamento estará pronto para o dop.

Selador para madeira O entelamento pode ser esticado com selador de madeira a base de nitrocelulose. Nas primeiras 4 demãos use o selador diluido em 1:1 com Thinner de boa qualidade. As ultimas demãos use no máximo uma relação 2:1 (duas medidas de selador diluidas em uma medida de Thinner.

Finalizando _________________________________________ Agora é o momento de expor a asa ao sol para dar a primeira demão de selador ou dop para aeromodelismo na asa, fuselagem ou grupo de cauda. Aplique o produto e espere 10 a 15 minutos para a secagem. Então aplique a segunda demão e assim sucessivamente até fechar os poros da organza de nylon. Normalmente após a quarta demão bastam duas demão de selador menos diluido. Aplique o primer, faça o lixamento até ficar completamente liso. Aplique a pintura que mais lhe convem. Então gastamos menos de 1/12 do valor do termo adesivo Kote.


Centro de Gravidade A LOCALIZAÇÃO do centro de gravidade tem um grande impacto na estabilidade de longitudinal, e a seleção do o ângulo de incidência do estabilizador horizontal na manobrabilidade de um aeromodelo. Para modelos esporte, é habitual localizar o CG a 25 por cento de corda aerodinâmica . Porém, há um alcance de localizações de CG ambos à frente de e atrás do centro aerodinâmico da asa. Resultam em graus variados de estabilidade longitudinal. O gráfico é uma boa maneira de descrever o grau de estabilidade em relação à várias localizações de CG. É uma preocupação habitual do aeromodelista determinar com confiabilidade o centro de gravidade. Para os tres grupos de perfis mencionados e recordando que o CG deve estar situado na direção da resultante que passa pelo CP,pode-se dizer com boa precisão que o centro de gravidade se encontra a : (1) - 0,25 x CMA nos perfis indiferentes ou neutros. (2) - 0,20 a 0,25 CMA nos auto-estáveis. (3) - 0,30 a 0,35 CMA nos instáveis. Caso se desejar determinar com exatidão a posição do CG pode-se aplicar as seguintes f6rmulas : (a) posição do CG a partir do CA cmo x CMA /Cl (b) posição do CG a partir do BA cmo x CMA + 0,25CMA/Cl (c) - CA - Centro aerodinamico do perfil. (d) - cmo - Coeficiente de momento referido ao CA. (e) - CMA - Corda média aerodinamica do perfil. (i) - Cl - Coeficiente de sustentação do perfil. (g) - BA - Bordo de ataque do perfil.

Não esqueçamos nunca o C.G., pois é o mais importante. Seria muito extenso falar de cada desenho de asa, me limitarei a indicar que o suposto treinador que estamos projetando deve ser balanceado a 1/3 da corda da asa, partindo do bordo de ataque da asa. Preferivelmente neste ponto de apoio com o naríz um pouco baixo, nunca mais alto. O depósito de combustível deve estar vazio. A situação de pouso é sempre maís crítíca. Mesmo com este balanceamento, a prova em voo pode exigír alguma alteração. Em resumo : 0 maior ou menor grau de estabilidade,permite estabelecer tres grandes grupos de perfis de asa visando sua aplicação prática : ( - ) Perfis estáveis ou auto-estáveis. ( - ) Perfis indiferentes ou neutros. ( - ) Perfis instáveis. Cada um dos grupos caracteriza-se pela forma da linha média do perfil. Nos estáveis é dupla curvatura. No neutro é reta e nos instáveis é de simples curvatura.

A localização de CG mais dianteira possível depende da força descendente da capacidade de sustentação do estabilizador horizontal. Cálculo da localização ponto neutro preciso é muito complexo. Há muitos fatores envolvidos: . Áreas de asa e cauda . Distancia entre a asa e o centro aerodinâmico da cauda. . Rampas das curvas de elevador do respectivo aerofólio. . Distribuição de área de fuselagem em visão lateral. . Variações de sustentação inversa Com CG a 25 por cento MAC e NP à 35 por cento,tem-se uma margem de estabilidade saudável de 10 por cento. A margem mínima de estabilidade é 5 por cento, ou uma localização de CG de 33 por cento MAC. Localizando o CG à popa ,à 33 por cento MAC, seria perigoso. Como combustível é consumido, os movimentos de CG alcançam fácilmente um ponto atrás do NP e conduz à uma séria instabilidade. Um avião com o CG mal calculado não voará em linha horizontal estável. Se o centro de gravidade estiver localizado atrás do ponto ideal, a característica principal, é um avião que ao decolar aponte o nariz para cima, e abruptamente apontará o nariz para baixo. Então o piloto tenta corrigir esta oscilação e o fato volta a acontecer. Em 98% dos casos isto terminará em “ lenha “ . Com o CG muito a frente o avião decola e em seguida aponta para baixo e raramente o comando do profundor móvel será suficiente para epetar o motor no solo. Lembre-se de balancear bem o aeromodelo sem o combustível. Porque conforme o motor o consome lentamente, o Centro de Gravidade vai para trás e atinge o limite estipulado na planta, mantendo-o estável. Clair E. González


BALSA BUG Elétrico ou Glow? Por Clair E. González

Logo que vi este modelo disse para mim mesmo, esta aí um avião que posso montar para voar no fim de semana. Parece simples, econômico e muito leve. Copiei a planta da revista e eu mesmo a ampliei para as dimensões recomendadas ao lado. Mas porque tem que ser um modelo de vôo sem controle de aceleração, já que tenho um equipamento proporcional, FM e justo agora que tenho meus micro-servos? Decidi usar um motor elétrico que tinha em minha oficina. Estava criado um Balsa Bug de tres canais. Fácil de montar mas com a fuselagem um pouco estreita para acomodar os servos. Isto terminou não sendo um problema, porque alarguei um pouco a fuselagem para ficar de acordo com o espaço requerido pelo meu equipamento. Comecei a montagem pela fuselagem que usa apenas tres cavernas, as cortei conforme dito acima. As laterais da fuselagem cortei em balsa 1/16” e chapeei internamente do meio para a frente com chapa de cedro internamente. Montei a fuselagem. O próximo passo foi montar o grupo de cauda e colocar no lugar. A parte que deu mais trabalho foi o centro da asa, mas monte em tres partes, depois é só seguir minhas indicações nas imagens acima e a asa estará colada no centro. Coloque os estais e o trem de pouso. Monte o suporte para o rádio, instale os servos e o ESC. Mesmo não usando ailerons o vôo foi muito estável, respondeu bem mesmo com um pouco de vento e turbulência..


ELSEVEN SPORT

.40

Construtor: Clair E. González Alterações: Clair E. González Piloto: Clair E. González Este avião chamou minha atenção, desde que o vi numa edição de uma revista especializada que vi na estante de um colega aeromodelista. Olhei e olhei a revista incansávelmente com a intenção de construir o modelo. Parecia simples e também aparentava ter partes bastante complexas.

Iniciei a montagem pela fuselagem, cortando as laterais em madeira balsa 1/8”. Depois realizando a colagem do reforço interno frontal em compensado 1 mm. Usei cola epoxi transparente para dar maior resistência nesta área.

ELSEVEN SPORT

Comprei a planta e a coloquei no chão do escritório, olhando o projeto atentamente, até colocar aqueles desenhos na minha cabeça. Sinceramente usei este processo durante meus 43 A fase seguinte foi cortar as cavernas e montar com epoxi anos dedicados ao aeromodelismo. em seus respectivos lugares com o auxilio de alguns pequenos esquadros. Então comprei a madeira balsa, compensado aeronáutico, Neste ponto da construção é exigido uma atenção especial colas, aço para fazer o trem de pouso e todo material restante entre as distancias que separam as cavernas. Desde a requerido pelo projeto. caverna G1 até a ultima caverna, atenção é primordial. Especialmente a separação das cavernas G3 e G4. Estas Sinceramente o que mais me preocupava era como duas são fixadas por último, porque neste ponto você precisa construir o cowl. Na planta deveria ser construído com fibra de da asa estar montada. Isto porque a caverna G3 encaixa vidro, e naquele tempo eu não sabia como lidar com este entre os reforços centrais da longarina principal da asa. Esta material. A solução óbvia seria cosntruir em madeira balsa área entre as nervuras centrais fica sem a presença da reforçada com alguma coisa. Mas com que? Bom, eu não iria longarina principal, porque sera preenchido pela caverna G3 parar a construção do projeto por algo tão insignificante, na na hora que você coloca a asa sobre a fuselagem. Portanto é minha opinião. Considero que um aeromodelista verdadeiro muito importante o alinhamento vertical e horizontal desta acha soluções para cada projeto que pretende desenvolver, e caverna, em relação a inclinação que toma a longarina não segue tão somente o que esta escrito na planta. Penso principal quando a asa é colocada sobre a fuselagem. O que a planta é uma base de dimensões, e que soluções para mesmo se aplica quanto ao alinhamento da ceverna G4, que cada etapa são uma variável a ser estudada com carinho. deve encostar na longarina secundária,pelo lado de tras. >>


Agora surgiu o problema de como fixar a asa na fuselagem. E agora como faço? Lembrei que tinha alguns parafusos que retirei de uma velha máquina de escrever, certa ocasião. Achei os parafusos que eram bem iteressantes e com 3mm de diâmetro. Agora seria fazer 4 furos que atravessem osreforços do diedro através do topo da caverna G3 e da G4 em um ângula de 40º aproximadamente. Esta inclinação facilitaria na hora de remover a asas para transportar. Mas não esquecer que neste ponto esta feito em definitivo o alinhamento lateral e horizontal da asa que ainda não esta nem perto do final da montagem. Retirei a asa e voltei para a fuselagem unindo a parte de tras com centralização perfeita ao eixo do motor. Colo as cavernas restantes sem esquecer de prender os pushrods em cada caverna até a cauda. Sem fechar a fuselagem por baixo para ter acesso ao sistema de “L” que tem que ser montado nesta área, mas no estabilizador vertical, para a transmissão do comando do servo para o estabilizador horizontal que neste avião é em “T”. A montagem do estabilizador vertical não é muito fácil, principalmente quanto ao alinhamento e a inclusão do pushrod que leva o comando do servo para o profundor e que será ligado ao “L” logo abaixo. Colei o sistema na fuselagem usando uma longarina inteirica no final da fuselagem. Isto está claro na minha planta, que vendo em minha loja virtual no endereço www.casadabalsa.com ou www.myunclewilliesplans.com . Ver imagem abaixo.

Parafuso fixador da asa

Chapear o direcional fixo com balsa 1/16” e dar o acabamento com lixa. O bloco superior será colado no topo e ele deve chegar até a linha central onde marca 0º de incidencia, faça um furo comprido oval, na área onde passa o pushrod para dar espaço para o trabalho dos comandos. Encaixe o estabilizador horizontal e verifique que o profundor móvel trabalha adequadamente e sem peso demasiado. Uma vez resolvido qualquer problema, passe cola epoxipol transparente e assente o profundor fixo em seu lugar mantendo a perfeitos 90º com a linha central do direcional fixo e a 0º de incidência. No topo faça um bloco de balsa esculpido por dentro tornando o mais leve possível, porque o protótipo exigiu 200gr de peso adicional no nariz, abaixo do tanque de 6Oz. Cole o bloco com epoxi transparente efaça o lixamento de acabamento. Construa o direcional móvel e chapeie com balsa 1/16”, coloque no lugar usando 4 dobradiças

Voltando a construção da asa

Este modelo usa grandes flaps mais estreitos que o aileron e são muito eficientes na forma como esta na planta. Usei dobradiça pino colocadas na forma “V” para que ao baixar o flap um fluxo de ar possa passar entre o bordo de fuga da asa e o bordo de ataque do flap. Esta diposição afasta o flap da asa ao ser baixado. O aileron foi montado da forma convencional, com a dobradiça pino bem na linha central. Em ambos os casos os servos ficam embutidos para dentro da asa no vão central da asa. Os pushrod vão levar o movimento atraves do “L” interno instalado entre as nervuras até estas superfícies de comando.

Estabilizador Horizontal Monte esta peça com os profundores móveis independentes. Com aço 2,5mm construa um “ I____I ” e solde uma chapa de latão grossa no centro, conforme mostra na planta, com tres furos para a lincagem. Eu recomendo que na hora da lincagem, use u furo do meio, porque depois de montado não terá mais acesso a este ponto. Acima na nervura F1 será esculpido um bloco de balsa maciço com a forma do perfil do estabilizador vertical.

Na imagem aparece bem a lincagem do aileron a direita e do flap a esquerda. Note as dobradiças pino que seguram o flap, Usei 4 dobradiças pino 1/8” para cada flap e 3 para cada aileron. >>>


PONTAS DA ASA

As pontas de asa do Elseven Sport são demoradas de construir porque exigem um trabalho de escultor para sua construção. É preciso usar balsa leve e macia para moldar com maior facilidade. Fazer um bloco retangular e marcar o contorno da asa já chapeada, em um dos lados do bloco. Copiar o desenho da vista superior e marcar sobre outro lado. Marcar o 3º desenho que aparece acima na ponta do bloco, definindo a curvatura do bordo de fuga. O encanoamento da parte de baixo começa no bordo de ataque e vai aprofundando na balsa até obter a curvatura determinada na planta. Sugiro usar um molde de papelão com a curvatura copiada da planta para ir testando durante o lixamento do intradorso e do extradorso. Assim você consegue fazer as duas pontas bem parecidas. Escave o bloco o máximo possível pelo lado de dentro para aliviar peso, mas na face de colagem deixe uma espessura de 5mm para poder colar a borda na última nervura da asa. Agora que o modelo esta quase pronto é hora de pensar na montagem do cowl, como falei no principio. Esta fase é muito demorada de fazer em se tratando do primeiro Elseven Sport, mas primeiro deve ser colocado o suporte plastico do motor em seu lugar conforme a planta. Posicionar o motor de acordo com as medidas indicadas no desenho. Onde o encosto da hélice ficara afastado da caverna frontal do cowl o suficiente para não a tocar sob nenhuma hipótese. No desenho abaixo pode-se notar a incidencia negativa indicada para o motor, e deverá ser mantida a qualquer preço porque isto manterá o avião nivelado quando exigir maior

IRVINE .40 Usei este motor nos dois Elseven que construi. potência do motor e a correção do nivel de vôo será minima ou nenhuma, na verdade este motor esta tão men alinhado que ao acelerar você não precisara fazer correção quase nenhuma. Digo isto porque voei este modelo centenas de vezes. Então construi o primeiro cowl, do primeiro Elseven Sport todo em madeira balsa. Usei balsa de 1/4” nas laterais, cavernas frontal em compensado 3mm e o restante foi usado balsa 3/8” . O restante foi esculpir a forma arredondada e lixar com lixadeira manual mais o auxílio de um Dremel.

Esta ferramenta auxiliou muito na forma interna do cowl, permitindo que acertasse a tomada de ar frontal, a abertura da saida dos gases do motor e no polimento interno da peça. Usei tecido de nylon ( organza ) colado com cianocrilato no interior do cowl, na lado da descarga do motor, e depois revesti o interior com epoxipol transparente. Passei a cola com o dedo, esfregando tres camadas de cola em todo interior. Isto incluiu a parede de fogo e as aberturas laterais presentes na fuselagem, onde é feito o escoamento do ar de arrefecimento do motor. Meu motor jamais sofreu super aquecimento com a carenagem. Depois fixei a carenagem com 6 parafusos nas laterais conforme a imagem no topo. Note-se que a imagem referida trata-se do segundo Elseven Sport, quando o cowl já era de fibra de vidro, por isto as bases dos parafusos estão tão na borda. >>>


EXTRA 300 LX

35% Scale

Planta impressa em Plotter Detalhes do Extra 300LX - Escala 35% Planta NO TAMANHO DO AEROMODELO Construção em Madeira Balsa/Isopor Envergadura: 269 cm (106") Comprimento: 244cm (96") Area da Asa: 2060 sq. in. Motor: 100 cc - 6 cu.in. gas engine. Radio: 4 a 5 canais Planta composta por tres folhas gigantes em tamanho genuino. Impresso em 3 folhas grandes, muito detalhado. Para adquirir esta planta peça orçamento para seu CEP Clique no logo abaixo.


EXTRA 300 LX

35% Scale


ELSEVEN SPORT

.40

Modificações no segundo aeromodelo.

Por Clair E. González Este avião era excelente na forma original. Mas com o passar do tempo e com o grande numero de vôos que eu já havia feito com ele, achei que isto poderia ser modificado para melhor. Pequena modificação na asa não o faria deixar de voar ou piorar. O que era bom deveria ficar melhor, então vamos em frente, e modificarei a asa. Quero um modelo que pouse mais devagar, que aproxime em um maior ângulo de planeio. Isto porque nossa pista teinha uma casa bem na cabeceira e normalmente a reta final era feita por cima da casa, fazendo o modelo pousar mais no meio. Meu deasafio era fazer o avião pousar na cabeceira. Montei outra asa conforme a primeira, tudo quase exatamente igual. Então o bordo de fuga foi modificado e fiz ele reto da raiz até a ponta com a largura do flap da planta. Fiz um flap que iniciava na raiz e terminava na a ponta da asa, em resumo juntei o aileron com o flap, ou seja, fiz um flaperon. Usei a mixagem eletrônica. Esta asa você pode ver na imagem acima. Fiz a lincagem bem no meio do flaperon para ter certeza que a pressão aerodinâmica não curvaria as superfícies causando uma diferença nos comandos, e levando a aeronave ao ponto crítico e incontrolável. Fui um pouco mais além, pois meu radio era um Clallenger 620 Hi-Tec FM de 6 canais e permitia mixagens especiais. Assim também fiz a mixagem do Elevon. Deixando o Elseven Sport com estes recursos disponibilizados para o teste em campo. Levei o modelo para a pista de vôo fiz todas as checagens sob os olhares incrédulos dos meus companheiros. Decolei o modelo em pouco espaço com os 50º de flap e com a mixagem elevon ativada, foi espetacular, estável com pequena oscilação lateral totalmente controlável. Na aproximação o modelo ganhou o apelido de “ aquele que pousa sobre uma moeda “. Indiscutívelmente o pouso era curto e a menos de 12Km/h sem vento.

Oscilação lateral de baixa velocidade. Como eu resolver esta inconveniência? Estudei outras plantas do meu acervo e algumas que vinham nas revistas Norte Americanas. Até que encontrei uma planta diferenciada de um modelo de duplo direcional colocado sobre a asa. A característica de desenho que mais notei, foram as últimas 4 nervuras da ponta da asa do Future Shock, que no bordo de ataque modificavam a reta do centro da asa para baixo alguns milimetros. Formando um washout sem modificar o bordo de fuga. Copiei a ideia e as adaptei nas nervuras do Elseven Sport. Desmonteis as pontas de asa do meu avião e adaptei as novas nervuras mas foi preciso acertar as pontas de asa, que agora tambem deviam seguir a nova configuração da curvatura média gerada por estas novas nervuras. Ver desenho que eta na planta da Casa da Balsa Digital Plans.


Caledonia Paddler Steamer Plans


ELSEVEN SPORT

.40


ELSEVEN SPORT

.40

A configuração final Elseven Sport apelidado carinhosamente de “ Campeão “ por minha esposa, era mesmo um modelo imbatível em tudo que eu fazia utilizando um Irvine .40 e uma hélice 10 x 6. Loopings, vôo sobre o dorso, parafusos, vôo extremamente lento principalmente após a introdução dos Spoilers. Neste ponto talvez você estaja se perguntando: quanto pesa este avião pronto para voar sem o combustível? 3180gr é o peso.

Aproveitei esta ideia, quando vi em um filme como agiam os Spoilers de um caça. Porque meu avião não poderia voar mais lentamente usando nova configuração de asa? Sim acredito que posso pousar a menos de 10Km/h sem vento. Vou separar a mixagem do Flaperon e aumentar a deflexão do flap em 8º levando-o ao máximo de 58º. Não usarei a mixagem elevon nesta fase. Criar o mecanismo de comando dos Spoilers não foi tarefa muito simples. A característica principal é que quando um Spoiler abre o outro tem que ficar neutro, completamente baixo em seu encaixe na asa. Como pode observar na imagem acima o Spoiler esta preso a

Irvine .40

a três suportes de arame de aço 2mm que estão colados ao Spoiler com Epoxipol e reforçados com uma chapa de madeira dura de 1mm aumentando a área de colagem. Com 2cm a mais que o comprimento do Spoiler em direção a ponta da asa, usei um tubo fino de metal retirado de uma antena de carro e encaixado nas nervuras. Fiz a furação e colei os tres arames curvos da imagem a este tubo que seguia até o vão central na fuselagem, veja na foto em detalhe. Mas era de suma importância que ao abrir o Spoler ficasse uma abertura para a passagem de uma lâmina de ar por baixo do Spoiler. Isto não causa turbulencia na ponta da asa, porque mantém um fluxo inalterado no extradorso da asa.


Os Spoiler tem que trabalhar independentemente um do outro. Com este sistema a curva é feita por arrasto controlado da asa. Quando o spoiler abre, causa um arrasto controlado causando a frenagem de um painel de asa e diminuindo a sustentação nesta asa. Consequentemente a outra asa levanta por diferenciação dois dois fatores e a aeronave entra em curva controlada. Para isto funcionar com uso de apenas um servo foi necessário criar um sistema de liberação de comando do lado que não deve abrir e consequentemente não pode fechar mais que o que já esta, porque estã fechado respeitando a superfície do extradorso da asa. Foi no ponto onde se vê minha mão segurando o horn de controle, que foi montado o sistema de duas molas de máquina de escrever. As duas molas seguram o dois Spoiler fechados seguramente porque a tensão da mola permanece em uns 30% mantendo seguro o sistema fechado. O restante foi bem simples de fazer. Mantendo o servo afastado dos horns alguns centimetros a solução óbvia era colocar uma conexão extremamente flexivel como um pedacinho de cabo de aço destes usados para U-Controle (VCC) porque podemos soldar terminais e colocar o Nylon Kwik Link Bulk que será lincado a travessa do servo. Manter os dois Mpoiler fechados quando inertes pelo sistema de molas e ajustar os Nylon Kwik Link Bulk de modo que mantenham os dois lados esticados levemente. Assim quando o servo esta neutro os dois Spoilers estão fechados. Mas quando o servo puxa um lado aciona o spoiler correspondente e o cabo afrouxa do outro lado mantendo o outro spoiler neutro, sem ofender o servo. E vice-versa. Assim estava criado o meu sistema próprio e pessoal de controle para esta avião. Em vôo foi sucesso total e completo. Superou todas as espectativas de voo lento controlado com 100% de eficiência. Eu fazia a aproximação preticamente encostado a mim mesmo e mesmo com vento e turbulencia a temperaturas que variaram de -2ºC a +40°C não perdia o controle. Poderia pegar o avião com a mão antes que ele tocasse o solo. Este sistema de Spoiler e Flap em todo bordo de fuga não esta dispinivel na planta que vendo. Clair E. González


Perfil Asa: RAF 48 Perfil estabilizador horizontal: NACA 0015 Envergadura: 309 cm Comprimento: 259 cm Estrutura composta semi-revestida com fibra Pousar com gancho de arrasto e decolar com possibilidade de catapulta pneumatica Aceita completo sistema de navegação autonoma Asa em tres paineis removiveis para transporte. Fuselagem desmontavel em dois pontos para remoção do grupo de cauda. Sistema de Flaperon/Tailerons Planta super detalhada que você só encontra em


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