JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 42 | MAI‘16
JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS DIA 01 COM O JORNAL
O OLHANENSE | DISTRIBUIDO GRATUITAMENTE POR TODO O CONCELHO | DISPONÍVEL ONLINE EM http://issuu.com/casadajuventudedeolhao/docs casajuventude@cm-olhao.pt
WILSON HONRADO RÁDIO | DJ
| OLHÃO
P.11
JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 42 | MAI‘16
LETRAS 02
UM BOLLYCAO NÃO É UMA SARDINHA
T u d o i s t o é c l a r a p a r v o í c e e b ri n c a d e i r a m a s h á g e n t e q u e l e v a i s t o t ã o a s é ri o q u e
AUTOR DO MÊS BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OLHÃO
se torna difícil pedir até que nos vão comprar 150 de fiambre. É como se os mand á s s e m o s c o m p r a r d ro g a . E o c o m p o r t a João Pedro Baptista Músico
m e n t o a b s o l u t a m e n t e i d ê n t i c o! U m a s e n h o ra q u e e s t a v a à m i n h a f r e n t e n a c h a rc u t a r i a l e v o u 1 0 m i n u t o s a p e d i r
UM BOLLYCAO NÃO É UMA SARDINHA V6
u m q u e i j o f re s c o , p o r q u e a f i l h a a n d o u a
Não vou falar do 25 de Abril. Desculpem-me,
ler os rótulos de todos os queijos que es-
mas quando nasci, já havia liberdade há 6
t a v a m n a v i t ri n e .
anos. Não vale a pena agora estar armado em profe-
A jovem dos seus 23/24 anos estava a be-
ta da liberdade, ou como aqueles moços que
ber um daqueles sumos detox e a comer
vêm para a rua com as suas violas fazer de
u m a n ê s p e ra . . . L á s e f o i e m b o r a e d e i x o u
Zecas Afonsos hipsters, porque de repente se
a mãe a comprar os queijos, mas sempre
lembraram do 25 de Abril.
cheia de recomendações.
Não estão a pensar tocar música da Sibila do Reno quando Portugal faz anos pois não? Mas
A mãe, roliça que chegue e cheia de fome
isso agora também não interessa nada...
certamente, diz que é uma chatice esta moda das dietas. Assim que a filha baza,
Como sabem, vivemos num período bastante
pede à empregada 200 de presunto de
perturbado a nível alimentar. Quase tudo é in-
porco preto fatiado fininho e diz em surdi-
dustrializado, quase tudo "faz mal", e não me
n a : " H o j e v a i j a n t a r f o ra ?! V a i m a r c h a r e s -
admira que daqui a pouco comecem a colocar
t e p r e s u n t i n h o q u e a t é a p i t a! ! É q u e e s t a
fotos e mensagens nas comidas.
m o ç a n ã o m e d e i x a c o m e r n a d a! ! " .
Algo do género - Comer salsichas e enchidos
E q u a l c o m p r a d o r d e d ro g a , r e f u n d e o a rt i -
HELENA SACADURA CABRAL
prejudica gravemente a sua saúde e de quem
g o n u m s a c o d i f e r e n t e e s a i a ri r . C o n f e s -
Helena Sacadura Cabral é licenciada
o rodeia. Ou mesmo - Comer isto mata.
so que com um riso de meter medo...
em Economia, tendo obtido prémio para o melhor aluno do Instituto Superior de Ciências
Económicas
e
Financeiras.
Desempenhou vários lugares de chefia
03:00 DA MANHÃ
da Administração Pública, tendo sido a primeira mulher a ser admitida nos quadros técnicos do Banco de Portugal. Além de colunista e revistas, mantém SÓ ÀS VEZES
colaboração regular em televisão.
S ó , à s ve ze s .
Autora de mais de dezena e meia de
À s ve ze s n ã o c h e g a.
livros, de que se destacam O que aprendi
À s ve ze s é p ou c o .
com a minha Mãe (2014), O amor é difícil,
À s ve ze s n ã o é mu i t o .
(2013), Os nove Magníficos (2012), Coisas
A ARTE DE NÃO ME OUVIR
Às vezes é muito pouco para ser só às vezes.
que sei... ou julgo saber (2010), As nove
S o u t ã o li vre q u a n t o p os s o , e t ão p re s a co -
É p o u c o p a ra o lh a r p a ra t i .
magníficas, (2008), Porque é que as mulhe-
mo n u n c a q u i s . So u tã o e s c ra va d e mi m
À s ve ze s é p ou c o .
res gostam dos homens, (2007), Bocados de
p ró p ri a a o p on t o d e n ão me s u p o rt a r ma i s .
À s ve ze s n ã o c h e g a.
nós (2006) e Um certo sorriso (2005).
P e n a n ão c o n se g u i r es t a r l o n g e d e mi m
À s ve ze s , (s ã o s ó veze s q u e q u a n d o me
Concilia ainda a participação cívica com a
q u a n d o es t o u s o zi n h a co mi g o me s ma , me s -
l e mb ro , f oi p o uc o , ma s f oi mu i t o ).
atualização dos seus quatro blogues .
mo f a l a n d o d e mi m p a ra mi m, q u a s e n u n c a
E por mais que seja pouco, ser só às vezes…
me o u ç o . E t e n ho q u as e s e mp re a se n s a -
Estamos no tempo certo,
ç ã o q u e já n ã o me e sc u t o ma i s. Ta l ve z a
no tempo de cada um.
Petra Martins Blogger
mi n h a vo z já n ã o s e ja t ã o a l t a q u a n to a q u i l o q u e E u q u e ria q u e f os s e .
Pode consultar toda a bibliografia do autor existente na Biblioteca através do catálogo
À s ve ze s E u, à s ve ze s tu .
online: www.cm-olhao.pt/pt/catalogo-online
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PATRIMÓNIO 03
NAQUELE TEMPO...
Joaquim Parra Professor de História
OS LÁPIS VIARCO
produção dos lápis utilizando uma mistura à
fábricas mais versáteis a nível Mundial, crian-
base de argila e água, com uma pequena por-
do produtos inovadores como os lápis de cor
ção de grafite em pó. Após a modelagem, esta
para daltónicos, os lápis-pião, os lápis magné-
mistura era sujeita a altas temperaturas (que
ticos entre tantos outros produtos e continua a
ditavam o grau de dureza da grafite) de modo
ser a única fábrica de Lápis artesanal em toda
a solidificar, sendo posteriormente envolto em
a Península Ibérica.
madeira dura. Lothar von Faber (alemão) guar-
Para os nostálgicos merece a pena uma visita
neceu os seus lápis com o seu nome. Nasciam
às
assim na Alemanha, os primeiros artigos de
loja.avidaportuguesa.com), onde se pode en-
escrever com marca registrada. Faber é consi-
contrar uma grande variedade de artigos da
derado o criador dos lápis hexagonais e, além
VIARCO .
disso, foi ele que estabeleceu as normas relativas ao comprimento, à grossura e ao grau de
Não me recordo da marca do primeiro lápis
dureza destes artigos, as quais foram incorpo-
que utilizei, mas já na Primária sim: Viarco. As
radas por quase todos os outros fabricantes do
caixinhas de seis lápis de cor (também havia
mundo.
de doze, mas nem todas as bolsas lá chega-
A origem do fabrico de lápis em Portugal re-
vam), com meninos e meninas, cãezinhos e
monta ao ano de 1907 quando o Conselheiro
gatinhos, motas e carros de corrida ainda hoje
Figueiredo Faria j u n t am en t e c o m o s eu s ó -
permanecem na minha memória. A sua utiliza-
cio o Engenheiro Francês Jules Cacheux deci-
ção implicava todo um ritual: primeiro era reti-
dem construir em Vila do Conde uma unidade
rada da mala e colocada em cima da carteira.
industrial de fabrico de lápis designada por
Depois, havia que “fazer a ponta ao lápis” (não
Faria, Cacheux & Cª t am b ém c o n h ec i d a c o -
esquecendo de guardar a ponta que se partis-
mo Portugália - Fábrica Portuguesa de Lápis.
se, para a coleção de pontas). Seguia-se o
Em 1931, Manuel Vieira Araújo, industrial de
momento solene em que, com a língua se mo-
chapelaria, decide diversificar o ramo de ativi-
lhava a ponta e se começava a colorir o dese-
dade da Vieira Araújo & Cª, Lda, e adquire a
nho.
Fábrica Portuguesa de Lápis, registando em
Para além dos lápis de cor, também havia os
1936 a marca Viarco. O novo sector do grupo
outros, os de “carvão”, para as cópias e para
vai ficar a cargo do filho, António Vieira Araú-
as “contas”. Destes, o meu preferido (que me
jo. Os primeiros anos de trabalho foram aplica-
salvou de tantas reguadas), era o que tinha a
dos na pesquisa e desenvolvimento de formu-
tabuada, e que só se utilizava nos dias de cha-
lários, equipamentos e métodos de produção
madas ou “pontos”(testes) e que era proibido
que permitiram melhorar ainda mais a qualida-
afiar. Também os havia simples ou com a es-
de dos produtos assim como diversificar a
cala musical, selos, animais, sinais de trânsito,
oferta. Em 1941, quando o mercado já se en-
a história da carochinha, o alfabeto caligráfico
contrava consolidado e estavam garantidas
e até com uma pequena borracha no topo. Mas
todas as informações necessárias ao bom fun-
na escola, também se utilizavam outros produ-
cionamento, a empresa deslocalizou-se de Vila
tos desta marca, como por exemplo os lápis de
do Conde para as atuais instalações em S.
cera e as penas de madeira com aparo.
João da Madeira.
E quem não se lembra daquele estranho lápis
Os anos que se seguiram foram marcados por
achatado encarrapitado atrás da orelha do car-
sucessivos desenvolvimentos tecnológicos que
pinteiro? E nos escritórios e repartições públi-
levaram ao início da produção dos lápis de
cas aquele outro metade azul e metade verme-
cera e de uma vasta gama de lápis técnicos
lho? Para já não falar do famoso lápis azul…
utilizados nas mais diversas profissões. Na
Parece que os primeiros lápis de grafite apare-
década de 70 a fábrica de lápis torna-se autó-
ceram na Inglaterra no século XVI. Inicialmen-
noma e passa a denominar-se Viarco – Indús-
te, as barras de grafite misturadas com cola,
tria de Lápis, Lda.
eram colocadas na ranhura de um bocado de
Em 2011 foi comprada por José Vieira (bisneto
madeira e amarradas com um cordel. Deve-se,
do fundador) e Ana Costa.
simultaneamente, ao francês Nicholas Conte e
Atualmente a Viarco (que continua a utilizar as
ao austríaco Hartmuth, um novo processo de
máquinas de 1907) é, provavelmente, uma das
lojas
“A
Vida
Portuguesa”
(http://
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EVENTOS 04
AS PUBLICAÇÕES MAIS VISTAS DO J O J - Juventude, Artes e Ideias que, para além do formato papel, se apresenta on-line no ISSUU e no Facebook (com mais de 5000 fãs e 13 000 membros no grupo) é um excelente veículo de informação sobre o concelho de Olhão. Ao longo dos próximos meses iremos publicar AQUI as notícias e os eventos mais vistos. COLABORA A DIVULGAR O QUE DE MELHOR SE FAZ E PARTILHA CONNOSCO AS TUAS PUBLICAÇÕES.
108 527 VISUALIZAÇÕES EM ABRIL
CONTAROLANDO | I ENCONTRO DA REDE DE BIBLIOTECAS DE OLHÃO 03 E 04 MAI | BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ MARIANO GAGO
3 MAIO 2016 09H00 | Biblioteca Municipal José Mariano Gago » Receção dos participantes 09H30 | Biblioteca Municipal José Mariano Gago » Sessão de Abertura - António Miguel Ventura Pina | Presidente da Câmara Municipal de Olhão - Manuela Silva | Coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares - Francisco Manuel Marques | Delegado Regional de Educação do Algarve
10H30 » Pausa para café
09H25 | EB 2,3 Prof. Paula Nogueira » Oficina de Escrita (Tablets) | Nélia Estêvão
11h00 | Biblioteca Municipal José Mariano Gago « Painel | Moderação: Anabela Baptista [CIBE] - Imaginário, para que te quero? | Olga Fonseca (UAlg - ESEC) - 'Aviso: pode conter cenas chocantes': autópsia de uma aventura na (re)escrita da mitologia | Adriana Nogueira (UAlg - FCHS) - Ler para…- mediação da leitura e contextos de mediação | Cristina Taquelim (Mediadora Leitura) » Momento de Animação
09H30 | EBI/JI José Carlos da Maia » Oficina de Escrita “Haikus” | Paulo Penisga
14H30 | Biblioteca Municipal José Mariano Gago » Oficinas - Ler para… | conversa sobre os textos e os contextos de intervenção do mediador de leitura | Cristina Taquelim - A imaginação por detrás da mão | Sandro William Junqueira 17H00 | Biblioteca Municipal José Mariano Gago » Contos ao Desafio Contadores: Cristina Taquelim, José João Santos, Vítor Dias, João Evaristo, Carlos Campaniço, Fernando Guerreiro
4 MAIO 2016 10H00 | Biblioteca Municipal José Mariano Gago » Assinatura do Protocolo da Rede de Bibliotecas de Olhão » Lançamento e apresentação do sítio na internet bibliotecasolhao.pt » Momento de Animação
09H00 | EB 2,3 Dr. António João Eusébio » Oficina de Banda Desenhada | Carlos Rocha
10H35 | EB 2,3 Dr. Alberto Iria » Oficina de Escrita Criativa (Suspense) | Nuno Nepomuceno 10H45 | EB 2,3 Dr. João Lúcio » Oficina de Ilustração | Orlando do Ó 11H00 | Colégio Bernardette Romeira » Oficina de Banda Desenhada | Carlos Rocha 11H30 | Escola Sec. Dr. Francisco Fernandes Lopes » Oficina de Micro Contos | Fernando Guerreiro 13H00 » Almoço (livre) 14H30 | Biblioteca Municipal José Mariano Gago » Oficina Micro-ficção de autores portugueses | Paulo Pires 18H00 | Biblioteca Municipal José Mariano Gago » Entrega do Prémio Juvenil António Macheira » Encerramento da Exposição Sentir Olhão… por António Macheira 21H00 | Auditório Municipal de Olhão » Encerramento » Serafim e as Vozes da Cal | Espetáculo Musical
09H10 | EB 2,3 João da Rosa » Oficina de Ilustração | Orlando do Ó
MUSEU MOSTRA-SE 13 E 14 MAI | MUSEU MUNICIPAL DE OLHÃO
13 MAIO
14 MAIO
10H00 » 12H00 Maquetas tradicionais e sua manutenção
10H00 » 12H00 Trajes e utensílios tradicionais de Olhão | Mostra
12H00 O Bioco | Ver conversando
10H00 » 12H00 Renda de Birlos ao vivo | Mostra
14H00 Conservar o Passado no Museu | Ver conversando
11H00 Olhão, Terra Cubista | Visita orientada à exposição
15H00 Núcleo Bibliográfico | Ver conversando
12H00 O Marco Miliar de Bias | Ver conversando
16H00 Lenda Jogada | 3 a 7 anos
14H00 Os Sapatos de Ourelo | Ver conversando
Kit do jogo “Caça à Peça” disponível na receção. Venha o descobrir o Museu por si!
15H00 Caminho das Lendas | Peddy Paper para famílias
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PALCO 10
MÊ MENINE... E A TU MÃE? 06 MAI | 21H30 | | 08 MAI | 18H00 | SOCIEDADE RECREATIVA PROGRESSO OLHANENSE
Mê Menine e a Tu Mãe!? surge como
quanto eram ruas e tabernas. Zé não
uma sequela do grande sucesso Mê
se ficou e vai ao encontro deste para
Menine e o Tê Pai!?, em cena duran-
tirar satisfações e esfregar-lhe com
te 6 anos.
as provas na cara.
Zé (João Evaristo) e Janica (Joaquim
O resultado é um conjunto de novas histó-
Parra), os dois pescadores de Olhão,
rias cheias de inteligência e humor.
que com as suas histórias recupera-
Mê Menine... e a Tu Mãe? volta a
ram alguns episódios do imaginário
Olhão, depois de 3 atuações no Audi-
olhanense, voltam a encontrar-se,
tório Municipal e de mais de uma de-
desta vez numa taberna de Olhão.
zena de atuações por todo o algarve,
Depois do último encontro, os dois
sempre com sala esgotada, para per-
camaradas e amigos cortaram a fala
correr as freguesias do concelho.
um ao outro. Isto porque Janica ofen-
Ainda durante o mês de maio, no dia
deu Zé ao inventar histórias a seu
29, a companhia estará em Moncara-
respeito e espalhando-as por tudo
pacho.
LUIS GUILHERME - VOZ CALIENTE 14 MAI | 21H30 | AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO
O cantor olhanense Luís Guilherme
dos anos 80, passando pela salsa,
convida o público do Auditório Muni-
bolero, tango, jazz, swing, bossa no-
cipal a embarcar numa viagem musi-
va e muitas baladas conhecidas do
cal sem fronteiras.
público.
No seu espetáculo Voz Caliente, o
Luís Guilherme já foi referenciado
cantor algarvio com destaque nacio-
como uma das maiores vozes da
nal e internacional faz renascer, no
música ligeira portuguesa. É autor,
seu tom inconfundível, músicas in-
compositor e um produtor musical
temporais da memória coletiva, atra-
criativo e com personalidade própria,
vessando os mais diversos géneros
o que o torna uma fonte de inspira-
musicais: dos ritmos latinos ao disco
ção para vários artistas.
MIGUEL GAMEIRO E POLO NORTE 21 ABR | 21H30 | AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO Depois de dois Coliseus esgotados e de
sário da carreira dos Pólo Norte e de Mi-
uma tour que passou pelos principais pal-
guel Gameiro.
cos do país em 2015, Miguel Gameiro e
Miguel Gameiro apresentará também
os Pólo Norte celebram os seus 20 anos
alguns dos seus singles a solo mais mar-
de carreira em 2016, agora nas principais
cantes, como Dá-me um Abraço, O Teu
salas e auditórios, em formato acústico e
Nome e também O Tempo Não Pára,
num ambiente mais intimista.
canção composta para Mariza, incluída no
A banda que lançou o seu álbum de es-
seu Best Of.
treia em 1995 – Expedição – conta com
Miguel Gameiro & Pólo Norte - 20 Anos
vários sucessos no seu currículo, entre os
em Acústico 2016 é, sem dúvida, um dos
quais Lisboa, Aprender a ser Feliz e Deixa
concertos mais memoráveis daquela que
o Mundo Girar, canções que estarão em
foi e continua a ser uma das bandas
destaque nesta celebração do 20º aniver-
mais emblemáticas da música pop portuguesa.
JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 42 | MAI‘16
TALENTO 11
WILSON HONRADO RÁDIO | DJ Wilson Honrado, costumo dizer que é um
assistente de produção e animador da esta-
Para além da rádio, foi voz de estação do Dis-
Olhanense nascido em Angola. Pai da Maria,
ção. Passou pela Solar fm e mais tarde pela Kiss
covery Channel, fez dobagens de documentá-
de 4 anos. Apaixonado por vinhos, gastrono-
fm, em Albufeira, onde para além de animador, foi
rios para vários canais televisivos e deu voz a
mia e claro, por música .
também coordenador musical e coordenador de es-
spot´s publicitários.
tação. Antes de rumar a Lisboa, para fazer parte da Viveu em Olhão até aos 19 anos. A paixão pela
equipa da Cidade fm, ainda esteve um ano na Total
Como DJ foi residente na Locomia, opening
rádio esteve sempre presente na sua vida.
fm, em Almancil.
act do concerto da Beyonce no Meo Arena e já
Cresceu a ouvir rádio, dos programas de mú-
Os sete anos de experiência na Cidade fm fo-
animou festas nos melhores clubes nacionais
sica aos relatos de futebol, tudo na rádio o
ram a rampa de lançamento para ingressar na
e também nos maiores festivais: Festival do
fascinava. Começou na Rádio Restauração,
Rádio Comercial, atual líder de audiências em
Crato, Meo Marés Vivas, Noite Branca de
em Olhão, com 11 ou 12 anos, a colaborar
Portugal, onde trabalha até hoje. Podem ouvi-
Loulé, Festival Bes Seleção, Coca Cola Portu-
num programa infantil. Mais tarde, tornou-se
lo entra as 14 e as 17 horas.
gal a Cantar.
MÓCE MÓ | NA T’ABERRECES?
SELEÇÃO E ADAPTAÇÃO DE TEXTOS JOÃO
EVARISTO
ILUSTRAÇÕES
ORLANDO DO Ó
JUVENTUDE, ARTES E IDEIAS | OLHÃO | ANO IV | # 42 | MAI‘16
ÚLTIMA 12
DESTAQUE
Jady Batista Coordenadora Editorial J
GRUPOS DE TEATRO DA CASA DA JUVENTUDE 18 PRODUÇÕES TEATRAIS, EM APENAS 9 ANOS Nos anos recentes a Casa da Juventude de Olhão (CJO) tem sido uma verdadeira incubadora de talentos quer a nível das artes plásticas, das artes performativas, como o teatro, a música e a dança, ou das artes visuais, como a fotografia ou o vídeo. No que diz respeito ao teatro, em particular, esta foi sempre que, dirigido por Fernando Cabral, levou a palco As Coisas
des formativas nas várias vertentes da produção teatral,
Mais Belas do Mundo (produção coletiva). Nesse mes-
como sejam voz, corpo, interpretação ou até mesmo maqui-
mo ano, foram ainda produzidas, pelos outros dois grupos,
lhagem e efeitos especiais.
as peças Tanto Barulho para Nada (adaptação coletiva,
Em 2008/2009 apresentou a sua primeira produção- Via-
dirigida por Hugo Sancho) e Xixi Cócó (escrita e dirigida por
gem Breve a Um Reino Esquecido (Pedro Bom), dirigida
João Evaristo). Nesta fase, a CJO começou a contar com a
Em 2015 a CJO retomou a produção regular e apresentou
por Hugo Sancho. Desde aí nunca mais parou. Também
colaboração da Gorda e em 2013 foram produzidas quatro
no Auditório, numa mesma sessão, três peças de João
com a direção de Hugo Sancho, levou a cena, em 2010,
peças: Às Escuras, Branca de Neve Sem Anões e A Diva,
Evaristo: Ser Criança Cansa (crianças) , Princesa Procura-
Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll) e Aventura
pela CJO e O Testamento (em coprodução com a Gorda).
se (jovens) e Xixi Cócó (adultos).
no Sótão dos Sonhos (produção coletiva do extinto
Em 2014 houve uma renovação dos elementos dos grupos
No presente ano, à colaboração da Gorda juntou-se a da
Grupo Teatro da Vida de Olhão).
de teatro e a oferta da CJO passou a abranger 3 faixas
Sociedade Recreativa Progresso Olhanense que cede o
Em 2011, a aposta da CJO em incluir jovens de uma faixa
etárias distintas: grupo de crianças (dos 6 aos 13 anos),
espaço onde os três grupos ensaiam e irão levar a cena, no
etária superior levou à criação de mais um grupo (dos 14
dirigido por Vanessa Caravela e grupo de jovens (dos 14
dia 26 de maio, as peças Quando Eu For Grande
aos 20 anos), que produziu a peça Face, escrita e dirigida
aos 20 anos) e de adultos, dirigidos por João Evaristo. Por
(crianças), Três (jovens) e Olhão: 6 Retratos à La Minuta
por João Evaristo. Em simultâneo, o grupo anterior levou a
ser ano de iniciação, apenas foi produzida a peça Face
(adultos), com textos de João Evaristo.
cena Turma X (produção coletiva) .
(adaptação da versão de 2011).
Edição:
ção, em 2004, que vem dinamizando uma série de ativida-
Parcerias:
Em 2012, das oficinas de formação nasceu um novo grupo
Iniciativa:
uma área em que a CJO apostou. Desde a sua inaugura-