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PARQUE ENCANTADO
PARQUE ENCANTADO
O sol estava de folga, o dia de inverno, sombrio. Uma garoa quase chuva molhava sem ser percebida o casal que de todo se empolga!
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Trocavam beijos e sussurros. Não sentiam a relva molhada e o verde das árvores ao redor, ao balançar suas verdes folhas, aplaudiam seus amores tão puros!
Era um parque onde um encanto, do casal totalmente apaixonado, fluiu para a natureza no momento que o transformou num certo paraíso e a felicidade os cobriu com seu manto!
Eram duas vidas numa só e então, palpitações e respiração cadenciadas, entrelaçados os corpos fremiam à mercê da mansa garoa intermitente que não apagava o fogo da paixão!
O colorido das brasas deste viver intenso aquecia os dois seres que nada mais ouviam além do sonoro e cativante cantar da felicidade
Miscelânea Poética
e se imaginavam com graça na vida ao fim, como seriam, ainda juntos num amor imenso!
O parque, todo encantado, na verdade, era a moldura do belo quadro do agora, sendo aquele o tempo de uma doce vida, toda vivida de modo intenso e duradouro que valeu aos dois uma real eternidade!
Marcos Costa Filho 18