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AS CINZAS, A BRASA E O AMOR

AS CINZAS, A BRASA E O AMOR

Cobertas pelas cinzas do tempo, pode estar a brasa de uma paixão, mas sempre de pronto há o alento, quando o vento do amor, de roldão,

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surge repentino em dado momento do certinho quadrante do coração, de onde reativa todo o aquecimento e volta como antes verdadeiro furacão.

Ora, cinzas não apagam a chama vivida no auge de um sentimento. A qualquer instante logo se inflama,

tornando-se fogaréu em crescimento e torna logo o viver com quem se ama, num instante, ser um rejuvenescimento.

Miscelânea Poética

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