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A FLOR DO LÁCIO

A FLOR DO LÁCIO

O quê será?... O quê será?... Desta minha bela e muito rica, que todo dia me valho dela, mas que rapidamente se modifica, minha Língua Portuguesa? A qual, já aprendi várias vezes e depois de tantas reformas, está confusa, com novas normas?

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Mas o pior, talvez, será... será... que vai rumo a um dialeto? Pois seu uso a ficar repleto mais e mais quotidianamente, sem a menor cerimônia, de engajados tão rapidamente, termos do Inglês americano, dela, a tirar o natural encanto.

Minha bela e materna Língua te faltam com o respeito pública e notoriamente, pois até as colunas dos jornais te ignoram, te deixam à mingua de teus termos, teus sinônimos e apresentam de qualquer jeito a mistura de idiomas como normais.

Marcos Costa Filho 42

Termos de qualquer origem inclusos, em textos na nossa Língua escrita, seguem regras, mas, esquecidas estão e por isso correto até parecem, os abusos. Todo idioma sofre sempre modificações, pois é uma dinâmica atrelada à épocas, mas a troca de seus termos naturais por estrangeirismo, é torná-los rivais.

E o pior é que nesta acesa luta literária, o modismo muito ajuda a torná-la renhida surgindo para o que menos se imagina títulos para eventos, livros, entidades, programas de televisão, revistas, bandas, e tantas palavras escritas de modo absurdo até seguidas de apóstrofe atreladas de “s”, a acontecer pelas escolas e universidades.

Até nas crônicas de respeitáveis autores e nos artigos de competentes escritores todo dia levam ao público os periódicos uma gama de mistura bilíngue tão clara, parecendo assim ser e induzem os leitores, incluírem seu vocabulário como muito lógico. Pode-se estar a anteceder como prefácio: “Perder-se-á no tempo a última Flor do Lácio”!

Miscelânea Poética

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