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SHOPS NÁUTICO
from Edição 99 - Casa Sul
by Casa Sul
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navegar é PRECISO
Cadeiras, poltronas e até caminhas para pets ganharam composições com corda náutica, material tendência na estação mais quente do ano
1. BALANÇO Nápoles Corda, de pendurar, para áreas internas e externas, da M. Decor. Preço sob consulta mdecor.com.br 2. SOFÁ Turim 2 lugares, disponível na Villa Batel
Décor. Preço sob consulta villabatel.com.br 3. MESA Lateral Bari, disponível na Villa Batel Décor.
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Manuel Bandeira, disponíveis na Ton Sur Ton.
Poltrona R$ 5.743 | puff R$ 2.874 tonsurton.com.br 5. CADEIRA Kauai, do designer Luciano Mandelli, disponível na Ton Sur Ton. A partir de R$3.300 tonsurton.com.br 6. CAMA Pet, para cão ou gato, com almofada interna, da Ton Sur Ton. A partir de R$726 tonsurton.com.br
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Rodrigo Ramirez Coletivo, colaborativo e público
Forno a lenha construído no Parque Sāo Lourenço movimenta artistas e resulta em peças cerâmicas únicas
POR DANIÉLLE CARAZZAI, jornalista
Oano era 2017 e acontecia a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba. Foi precisamente nesse momento que, por meio do curador Luiz Ernesto Meyer Pereira, a participação da Universidade Estatal de Montana (EUA) se estendeu para além do evento. Com uma forte atuação da universidade na área de cerâmica, o curador norte-americano convidado Royce
Smith, decano de Artes e Arquitetura da instituiçāo, quis deixar um benefício para a cidade. Surgia o forno a lenha do Ateliê Livre de Escultura do
Parque Sāo Lourenço, a única estrutura pública para a queima cerâmica em alta temperatura desta natureza (e deste tamanho) na cidade - é a maior do sul do Brasil. A sugestão partiu dos artistas e orientadores do Ateliê de Escultura, Elvo Benito Damo e Maria Helena Saparolli.
“Pensamos em algo que fosse significativo e inédito para a comunidade artística da cerâmica”, conta Saparolli. A construção envolveu parceiros da comunidade local e teve
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orientação do próprio Elvo e dos professores Jeremy Hatch e Dean Adans, da universidade norteamericana.
Hoje o forno se constitui em um presente que vai além da sua capacidade de queima. Ele é coletivo no melhor sentido da palavra, pois reúne artistas consagrados e iniciantes em um mesmo encantamento - e trabalho. Também traz em si o movimento colaborativo - que é diferente do coletivo. Para uma queima sāo necessários vários dias, da preparação dos materiais, passando pela montagem e fechamento, até o abastecimento da lenha para alcançar a temperatura - o que dura cerca de 12 horas consecutivas. Todos trabalham em todas as etapas e, ao final, os resultados são analisados e geram novos conhecimentos. Em setembro deste ano, um grupo da Universidade de Montana voltou à Curitiba para a construção de um forno menor, usando parte da estrutura anterior. Uma possibilidade para que as queimas - e os encontros - se tornem ainda mais frequentes. CS
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1 Os vidrados ganham cores únicas após cerca de 12 horas ininterruptas de queima. 2 A argila em diferentes tonalidades pela ação do fogo. 3 As mãos hábeis e as orientações da professora de cerâmica, Sonia Deneka. 4 Artistas e suas obras após a queima realizada em agosto deste ano: Mari Yoshiura, Tuca Sopchenski, Cristina Odebrecht, Elaine Cruz e esta jornalista que vos escreve, Daniélle Carazzai