1 minute read

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NEUROARQUITETURA

Ultimamente tem-se testemunhado um crescimento significativo nas pesquisas dos neurocientistas, de acordo com Bayzidi e Malek (2018). Embora a Internacional Brain Research Organization (IBRO) tenha sido fundada em 1961, segundo a própria organização, o termo passou a ser utilizado somente após 2003, quando na Convenção de junho de 2003 em San Diego, Estados Unidos, organizada pela American Institute of Architects (AIA) em cooperação com a Architectural Foundation, o reconhecimento da Academy of Neuroscience for Architecture (ANFA) foi oficializado, de acordo com a própria ANFA.

Advertisement

Segundo Bayzidi e Malek (2018), a neuroarquitetura é o resultado da integração de 3 campos: neurologia, psicologia e arquitetura, que estuda as reações efetivas, sensíveis, de reconhecimento e afetivas aos estímulos ambientais. Pesquisas medem as mudanças nas atividades cerebrais usando tecnologias que ajudam a entender os efeitos dos artefatos ambientais no comportamento humano de forma eficaz. De acordo com Villarouco (2021), grande parte da nossa percepção não é consciente, especialmente quando relacionada ao ambiente, que na maioria das vezes é o cenário de outras experiências, onde os usuários muitas vezes não entendem o espaço da mesma forma que o arquiteto, “O corpo sabe e lembra. O significado da arquitetura deriva das respostas arcaicas e reações lembradas pelo corpo e pelos sentidos” (PALLASMAA, 2009, p. 57).

This article is from: