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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Segundo Heller (2014), as simbologias das cores foram construídas com a história da humanidade, enraizada nas diversas culturas, concluindo que a cultura possui grande influência na forma como as cores significam para cada indivíduo A autora afirma que uma determinada cor transmite um efeito completamente diferente quando combinada com outra e que ao combiná-la com a cor preta, seu significado positivo torna-se contrário. Ela explica essa divergência de significados sobretudo nas cores primárias: vermelho, amarelo e azul. “Conhecemos muito mais sentimentos do que cores. Dessa forma, cada cor pode produzir muitos efeitos, frequentemente contraditórios. Cada cor atua de modo diferente, dependendo da ocasião” (HELLER, 2014, p. 17).

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Ainda de acordo com Heller (2014), pelo fato de ser a cor do sangue, o vermelho traz consigo simbologias experimentadas pelo próprio corpo humano: a paixão, o amor e o ódio. O ser humano quando constrangido, apaixonado, ou com raiva, costuma passar pelo processo de vermelhidão do rosto, resultado da circulação sangue subindo à cabeça. Além disso, geralmente, é comum dizer quanto às paixões que “queimam” ou “ardem”, assim, relaciona-se o simbolismo do sangue ao simbolismo do fogo, também vermelho. Pelo fato de ser a cor mais intensa visualmente, visto que é a que possui o maior comprimento de onda, o vermelho também simboliza a força, a vida, a coragem. Contudo existem outras simbologias ligadas a essa cor, como a cor da felicidade (especialmente na cultura chinesa), a cor dos nobres e do luxo; da guerra e da agressividade; a cor do perigo e do proibido (evidenciado nas placas de trânsito e nos semáforos); a cor da sedução e da sexualidade; a cor do imoral e do pecaminoso (como do próprio inferno).

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