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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CENOGRAFIA DE REALITY SHOWS

Segundo Maia e Muniz (2018, p. 02), a cenografia é um ato criativo e tem a intenção de organizar visualmente o espaço em que ocorre a interação, seja no teatro, ou em um estúdio, para que nele aconteça a relação cena e público. Para isso, teorias e técnicas devem ser aliadas ao conhecimento do profissional.

O teatro é uma arte que surgiu na antiguidade e pode ser encenado em qualquer lugar, não precisando de um espaço específico para isso. Por exemplo, na Grécia Antiga os primeiros teatros eram feitos ao ar livre e, com o decorrer do tempo foi passando por mudanças até chegar aos cenários que conhecemos hoje, que podem fazer o uso de decoração, luzes, temperatura, aromas e outros elementos. De acordo com Mantovani (1989), antigamente muitas vezes o cenário era fixo e eram acrescidos alguns elementos cênicos. Nesses cenários fixos eram recriados através da perspectiva, paisagens urbanas ou rurais onde se passaria a cena, com poucos ornamentos e possuíam sempre um caráter religioso, místico em cenas que representavam o céu e o inferno. Foi no renascimento que surgiram as primeiras ideias de cenário através da perspectiva de dois pontos.

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Com o passar dos anos, a cenografia foi evoluindo em termos tecnológicos. De acordo com Maia e Muniz (2018), a Revolução Industrial trouxe inovações como a motorização e surgimento da luz artificial, alterando assim o sistema de produção até mesmo da cenografia. Com essa mudança, o público também mudou e os temas abordados também passaram a ser diferentes. Segundo Maia e Muniz (2018) a cenografia é a interpretação e elaboração do espaço e hoje em dia não se limita ao teatro.

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