Revista NaBaroneza Nº 57

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Edição 57

« 2013

Tradição e estilo Os dez anos do Concurso Hípico Quinta da Baroneza

Natureza em equilíbrio Projeto ambiental modelo zela pela fauna no residencial

Joia dos proprietários O minucioso trabalho de manutenção do campo de golfe

Férias forever Julho acabou... mas, na Baroneza, todo dia é dia de férias





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Olhar

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Eu, passaro ´

Pablo Neruda tinha adoração por aves e pássaros, e escreveu vários poemas sobre eles. Um dos mais interessantes e belos tem um epílogo em que o próprio poeta é o pássaro.

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Olhar » Edição 57 12 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Fotos: Angela Castilho

The me bird “Chamo-me pássaro Pablo, ave de uma pena só, voador na escuridão clara e claridade confusa, minhas asas não são vistas, os ouvidos me retumbam quando passo entre as árvores ou por debaixo das tumbas qual funesto guarda-chuva ou como espada desnuda, estirado como um arco ou redondo como uma uva, voo e voo sem saber, ferido na noite escura, aqueles que vão me esperar, os que não querem meu canto, os que me querem ver morto, os que não sabem que chego e não virão para vencer-me, a sangrar-me, a retorcer-me ou beijar minha roupa rota pelo sibilante vento. Por isso eu volto e vou, voo mas não voo, mas canto: pássaro furioso sou da tempestade tranquila.” Pablo Neruda



Conselho editorial: Alexandre Saddy Chade, Carlos Jorge Loureiro, Paulo Cleto (editor) e Renato Velloso Dias Cardoso

Sempre especial

Publisher revista naBaroneza

Executivos: Clube Hípico Quinta da Baroneza – Francisco Camargo; e Quinta da Baroneza Golfe Clube – José Carlos Soares

Diretoria: Luana Garcia e Márcio Padula Carile Produção e publicação: Fontpress Comunicação Av. Pavão, 955, cj. 85, Moema São Paulo, SP – CEP 04516-012 Tels.: (11) 5044-2557 e 5041-4715 E-mail: nabaroneza@fontpress.com.br Jornalista responsável: Márcio Padula Carile (MTB 30.164) Editora-chefe: Luana Garcia (MTB 43.879) Reportagem: Luana Garcia e Márcio Padula Carile Fotografia: Angela Castilho, Chema Llanos, Jamile Torso e Sérgio Shibuya Colaboração: André Soares e Marco Ruberti Direção de arte: Fred Aguiares Financeiro: Juliana Holler Diretora executiva: Angela Castilho Executivos de negócios: Francisco Farias Fernandes Jr., Francisco Gabanini e José Eduardo Pereira Impressão: Intergraf Para anunciar: Tels.: (11) 5044-2557 e 5041-4715 E-mail: nabaronezapubli@fontpress.com.br Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, mensagens e informes publicitários, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.

Edição 57

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Tradição e esTilo Os dez anos do Concurso Hípico Quinta da Baroneza

NaTureza em equilíbrio Projeto ambiental modelo zela pela fauna no residencial

Joia dos proprieTários O minucioso trabalho de manutenção do campo de golfe

Férias Forever Julho acabou... mas, na Baroneza, todo dia é dia de férias naBaroneza

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Veja a íntegra da revista naBaroneza no site: www.quintadabaroneza.com.br

Foto: Sérgio Shibuya

Nesta edição, começamos com um assunto de enorme interesse dos proprietários: o processo de manejo das capivaras que habitam o empreendimento, etapa fundamental de um amplo plano ambiental de controle de fauna, em curso há nove anos na Quinta da Baroneza. Conheça todos os detalhes e desdobramentos desse projeto - apontado como modelo para outros residenciais do Estado de São Paulo - na seção Meio Ambiente. Em Golfe Clube, mergulhamos na receita de sucesso do Quinta da Baroneza Golfe Clube - um dos dez melhores do país, segundo a revista Golf Digest: o altíssimo nível de manutenção dedicado ao seu campo, o coração de todo clube de golfe. Um trabalho aparentemente invisível, porém de enorme complexidade. Destacamos também a ampla cobertura da revista sobre o X Concurso Hípico Quinta da Baroneza, que este ano celebrou seu aniversário de dez anos com público e premiação recordes, aliados à presença, sempre marcante, de cavaleiros internacionais e olímpicos. E como na Quinta da Baroneza o clima de férias é sempre presente, em qualquer época do ano, preparamos uma divertida matéria sobre o último final de semana de julho no residencial, com uma galeria de fotos pra lá de exclusiva. Confira na seção Bem Viver. Passeie conosco por mais este número, bastante especial, preparado com muito empenho e carinho por toda a equipe da revista. Para sugestões, críticas e comentários, entre em contato conosco no e-mail nabaroneza@fontpress.com.br.

Diretor Superintendente: Angelo Cesar Donatti


Click 48

Bem Viver 66

Meio Ambiente 16

50 Clube Hípico -

Golfe Clube 32

Na Estrada 92

Acontece Clube Hípico 114

X Concurso Hípico Quinta da Baroneza

Goumet 100

Acontece Clube Hípico 124

Conveniência 148

Paisagismo 158

Última Página 162


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Fotos: Angela Castilho (gerais/ Quinta da Baroneza) e shutterstock.com (capivara)


Meio Ambiente

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MANEJO RESPONSÁVEL Projeto ambiental modelo, em curso há quase dez anos na Quinta da Baroneza, zela pelo equilíbrio da fauna no residencial

Mais de sessenta por cento da Quinta da Baroneza é ocupado pela natureza. Grande parte desse total corresponde a áreas de preservação ambiental: são cerca dois milhões e 400 mil metros quadrados (ou 100 alqueires) de RPPN’s (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), uma praça (Praça 39) de 40 hectares de mata interligada à Reserva e seis lagos com natureza intocada no entorno. O residencial responde ainda por uma faixa de quatro quilômetros às margens do Rio Atibaia, protegida por Lei. Manter esse sistema preservado – em conformidade com as normas impostas pela Legislação Ambiental e em harmonia com os seres humanos que habitam o empreen-

dimento – é uma tarefa árdua e sutil, a cargo do Departamento de Meio Ambiente do loteamento. Isso porque o equilíbrio da relação homem-natureza, construído desde sempre no residencial, é muito fácil de ser quebrado. “O meio ambiente aqui é bem equilibrado, mas há todo um controle por trás disso. Em alguns casos, não interferimos, só observamos. Porém, quando constatamos um desequilíbrio natural efetivo, implementamos imediatamente um plano de ação para que eventuais riscos, tanto para os seres humanos quanto para a fauna e/ ou flora locais, sejam extintos ou pelo menos minimizados”, explica Ciro Dias, engenheiro ambiental responsável pelo Departamento de Meio Ambiente da Quinta da Baroneza.

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Meio Ambiente » Edição 57 18 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

A população crescente de capivaras no interior do empreendimento é um ponto que demanda uma atenção específica do Departamento de Meio Ambiente, por conta da ligação natural desses animais com o carrapato-estrela, transmissor eventual de doenças como a febre maculosa – ocasionada pela bactéria Rickettsia rickettsii. É que estes roedores, assim como outros animais selvagens e domésticos, são alvos comuns deste tipo de carrapato. Em 2004, sua circulação deliberada dentro e fora da Quinta da Baroneza estava aumentando a ocorrência desses parasitas nos piquetes da Vila Hípica, o que imediatamente chamou a atenção da Sociedade. “Por conta disso, iniciamos naquele ano o ‘Estudo e acompanhamento das populações parasitárias em mamíferos silvestres e domésticos’, objetivando identificar os ectoparasitas presentes nos cavalos da Vila Hípica e verificar se ali havia hospedeiros da Rickettsia rickettsii”, conta Dias.

O estudo foi concentrado nos cavalos, uma vez que estes animais, juntamente com as capivaras, são os principais hospedeiros secundários da bactéria responsável pela febre maculosa, e o manejo dos roedores demanda autorização documental de órgão ambiental responsável – no caso, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), por meio da Instrução Normativa IBAMA 147/2007. Vale lembrar que a capivara é uma espécie silvestre, protegida pela Lei Brasileira nº 9.605/1998. “Como parte do projeto, estabelecemos um convênio com a Faculdade de Medicina Veterinária da USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com o Dr. Marcelo Labruna e um aluno dele de doutorado à época, o Adriano Pinter. Ambos já trabalhavam com a questão da febre maculosa na região de Campinas. Como a Quinta da Baroneza abrange os municípios de Itatiba, Jarinu e Bragança Paulista, para eles era interessante estudarmos essa região, fornecendo


dados de pesquisa. Em contrapartida, eles efetuaram gratuitamente a análise dos carrapatos coletados na Quinta, bem como do sangue dos cavalos da Vila Hípica”, conta Adriana Akemi Kuniy, bióloga da JGP consultoria ambiental – contratada pelo empreendimento desde a sua fundação. Após um ano de análises, os pesquisadores concluíram que nenhum cavalo presente na Quinta da Baroneza estava infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii, e que o controle de carrapatos no residencial poderia ser feito por meio da aplicação frequente de carrapaticida nos piquetes e áreas comuns. Os profissionais também recomendaram que fosse instalada uma cerca nos perímetros do residencial, para bloquear o trânsito de capivaras. “Os equinos são ótimas referências para pesquisa, uma vez que as capivaras frequentam os piquetes e, se houvesse contaminação, a bactéria seria facilmente detectada na sorologia. Nós analisamos até hoje o sangue dos cavalos da Vila Hípica, e nunca constatamos qualquer contaminação. Além disso, também não há registros de casos de febre maculosa em humanos na região de Bragança Paulista”, acrescenta Adriana. As orientações dos pesquisadores da USP são seguidas à risca até hoje pelas equipes de Meio Ambiente e Manutenção do Residencial. “A grama das áreas comuns são sempre mantidas podadas; aplicamos frequentemente carrapaticida em locais que as capivaras frequentam e/ou transitam. Em pontos estratégicos, colocamos sal (alimento apreciado por esses roedores) com um produto específico para parasitas, bastante utilizado no gado”, destaca Ciro Dias. “Fora isso, uma vez por semana fazemos uma limpeza na ‘Prainha’ e nas áreas comuns, revolvendo cloro granulado com a areia do local, e molhando essa mistura.”

Trânsito impedido A construção de alambrados às margens do Rio Atibaia, impedindo a entrada e saída das capivaras na Baroneza, foi outra medida importante adotada pela Sociedade a partir de 2004. Mas, por envolver áreas de proteção ambiental e espécimes protegidos por Lei, esse processo não foi nada fácil. “No início do empreendimento, algumas medidas de segurança ainda não haviam sido tomadas. Uma delas é o alambrado que margeia o rio Atibaia e que faz divisa com o residencial em uma área de quatro quilômetros, sendo vizinhos a esta margem a Fase I e o campo de golfe. Por este motivo, e por serem as capivaras animais que originalmente ocupavam esta margem do rio, na implantação do loteamento havia muitos relatos desses roedores invadindo os jardins das casas e adentrando as piscinas das primeiras

“A capivara é o maior roedor do mundo. Alimenta-se de capins e ervas. O nome vem do termo Tupi ‘KAPI ‘WARA’, que significa comedor de capim.”


Meio Ambiente » Edição 57 20 » www.QUINTADABARONEZA.com.br residências construídas na Fase I. Foi então que, em 2004, implantamos um alambrado provisório na margem do Rio Atibaia, uma vez que ainda não tínhamos autorização dos órgãos ambientais para a construção de uma cerca definitiva naquele local. Mas as capivaras continuaram entrando, já que ainda existiam passagens”, explica o responsável pelo Departamento de Meio Ambiente da Quinta da Baroneza. Por isso o residencial continuou pleiteando as autorizações necessárias na Justiça e, em 2007, obteve o aval de instalação de um trecho de dois quilômetros de alambrado próximo ao Rio Atibaia. "Na Baroneza não há predadores naturais para esses roedores, então elas foram reproduzindo e a população interna começou a crescer. Hoje elas ocupam as áreas próximas aos lagos, já que são animais subaquáticos”, esclarece Adriana Akemi Kuniy.

Manejo responsável

Fotos: Jamile Torso (Vila Hípica) e André Soares (Lago)

Em 2011, finalmente veio a autorização definitiva para o fechamento total do alambrado e, em paralelo, um pedido formal da Quinta da Baroneza junto à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, órgão ligado à Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo), solicitando o manejo da população

interna de capivaras para fora do empreendimento, às margens do Rio Atibaia – seu habitat original. “O órgão, porém, não aceita tal procedimento, já que ele interfere no equilíbrio da população local, criando um problema ainda maior”, destaca a bióloga da JGP. É importante lembrar que atividades relativas à translocação deliberada do espécime, como retirada do mesmo de uma determinada área e soltura em outro local com o mesmo tipo de fisionomia florestal, são consideradas Crimes Ambientais. Somente uma licença de fauna específica emitida pelo IBAMA permite tal procedimento. Uma vez que as capivaras teriam de seguir habitando a Quinta da Baroneza, porém sem contato algum com o exterior, a Sociedade Residencial protocolou, em 23 de agosto de 2012, junto ao DEFAU (Departamento de Fauna Silvestre da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo), solicitação de autorização de captura, manejo e posterior análise do sangue das capivaras, apoiado por laudo técnico, visando detectar se, dentre a população interna de roedores, havia hospedeiros da bactéria Rickettsia rickettsii. Em 4 de outubro de 2012, o DEFAU soli-

Detalhe de um dos lagos da Baroneza habitado por capivaras


Os equinos são ótimas referências para pesquisa, uma vez que as capivaras frequentam os piquetes e, se houvesse contaminação, a bactéria da febre maculosa seria facilmente detectada na sorologia. Nós analisamos até hoje o sangue dos cavalos da Vila Hípica, e nunca constatamos qualquer contaminação", diz a bióloga Adriana Kuniy

citou mais esclarecimentos e embasamento técnico sobre os procedimentos a serem adotados durante o manejo, e essa solicitação foi atendida prontamente com o protocolo de novo relatório, na data de 15 de outubro de 2012. A partir de vistoria realizada em 12 de dezembro de 2012, ficou acordado então que a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, juntamente com a SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias), comandaria pesquisa acarológica na Quinta da Baroneza, trabalho este realizado em parceria com o Departamento de Meio Ambiente do loteamento, além da JGP consultoria ambiental.

Munidos de autorização emitida pelo DEFAU da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por meio do Ofício 56/2013, emitido em 14 de junho de 2013, foram iniciadas em julho deste ano as capturas e coleta de material sanguíneo nas capivaras presentes na Baroneza. Esse monitoramento embasará ações definitivas visando o controle destes roedores nas dependências do residencial. “A parceria com a SUCEN e com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente é importante para uma solução conjunta em relação às capivaras, com a priorização do equilíbrio ambiental – preceito que rege a Quinta da Baroneza. Por envolver pesquisa e respeito à natureza, esse processo é demo-


Meio Ambiente » Edição 57 22 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Carrapatos sob controle Como complemento ao trabalho de pesquisa nos cavalos e na população interna de capivaras, as ações frequentes de controle de carrapatos nas dependências da Quinta da Baroneza têm tido resultados visíveis. “Desde que iniciamos o ‘Estudo e acompanhamento das populações parasitárias em mamíferos silvestres e domésticos’, diminuímos drasticamente a presença de carrapatos no empreendimento. Este parasita é impossível de ser erradicado, uma vez que sua proliferação é monstruosa e aqui é o meio ambiente dele. Vale destacar que eles não chegaram aqui somente com as capivaras, eles também vêm fixados em aves migratórias. Mas, hoje, os carrapatos dificilmente são localizados por nossas equipes de campo, isso considerando que esses colaboradores trabalham nas áreas verdes do residencial todos os dias”, comenta o responsável pelo Departamento de Meio Ambiente da Quinta da Baroneza. Mas, mesmo com todo o controle dessa questão por parte da Sociedade, a presença das capivaras no loteamento gera, por si só, uma sensação de insegurança em alguns associados. “Temos tido algumas queixas, principalmente por parte

de proprietários de lotes próximos aos lagos, locais em que as capivaras se abrigam. A preocupação é quanto à invasão dos jardins das residências e, em alguns casos, as capivaras chegam a entrar nas piscinas. Por isso recomendamos, para estes casos, a instalação de cercas ao redor da residência”, explica Ciro Dias (saiba mais no BOX da página 32). Para atender, de forma adequada, as ocorrências envolvendo animais domésticos e silvestres – que têm aumentado também em função do crescimento da ocupação do residencial –, a Sociedade aperfeiçoou o treinamento dos bombeiros e da equipe de segurança para atuarem de forma adequada nestes casos. “Vários residenciais registram problemas com capivaras, todos eles com dimensões bem menores que a Quinta da Baroneza. Por isso o plano de manejo desses animais vem sendo considerado uma referência pelos órgãos ambientais competentes, o próprio DEFAU está interessado em publicar esse estudo como modelo para o Estado”, diz Adriana Akemi Kuniy. “Enfrentamos o problema das capivaras e dos carrapatos-estrela com a seriedade e cuidado que o tema exige. Não há espaço para atitudes impensadas, já que a legislação ambiental é bastante rigorosa. Ao longo de nove anos, vencemos várias etapas importantes, e hoje contamos com um dossiê completo sobre o caso, com documentações complicadas de serem obtidas. Trabalho intenso que será recompensado”, conclui o diretor-superintendente da Quinta da Baroneza.

Fotos: JGP consultoria ambiental

rado e, portanto, demanda paciência, colaboração e união por parte de todos os proprietários. Tudo está sendo conduzido com extrema cautela e responsabilidade de nossa parte”, ressalta Angelo Donatti, diretor-superintendente da Quinta da Baroneza.

Cliques de capturas feitas na Quinta da Baroneza


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Meio Ambiente » Edição 57 24 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

O manejo das capivaras que habitam a Quinta da Baroneza - procedimento autorizado pelo Departamento de Fauna Silvestre (DEFAU) da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por meio do Ofício 56/2013, emitido em 14 de junho de 2013 - consiste em um trabalho contínuo, minucioso e bastante delicado. Para efetuar a captura desses animais, o Departamento de Meio Ambiente da Sociedade Residencial construiu bretes em áreas estratégicas do loteamento, e abastece estes locais diariamente com milho, cana-de-açúcar e sal. “Com os animais acostumados a entrar nessas armadilhas para se alimentar, fechamos suas entradas nos dias determinados para as capturas”, explica Adriana Akemi Kuniy. “Mas a capivara é extremamente sensível. Se ela estiver de estômago cheio, por exemplo, o estresse da captura acarreta uma fermentação desse alimento, que pode levar o animal à morte. O mesmo ocorre com o calor excessivo. São bichos semi-aquáticos, por isso as armadilhas têm de ser montadas em ambientes sombreados, e o seu fechamento ocorre sempre no crepúsculo, com o manejo nas primeiras horas da manhã. Se o nosso trabalho for feito perto da hora do almoço, elas morrerão”, diz a bióloga. Uma vez presas no curral, as capivaras são sedadas e têm amostras de sangue coletadas para análise em laboratório. Após este procedimento, recebem uma pequena marcação na orelha - de forma que possam ser identificadas e monitoradas pelas equipes de campo -, sendo então soltas no meio ambiente. “Os trabalhos são acompanhados in loco por dois biólogos e um médico veterinário contratados da Quinta da Baroneza, além de pelo menos quatro pesquisadores da SUCEN - Superintendência de Controle de Endemias, coordenados pelo médico veterinário Dr. Celso Eduardo Souza, além do apoio da JGP Consultoria Ambiental”, destaca Ciro Dias. Até o fechamento desta edição, quatro ações de manejo haviam sido realizadas no empreendimento, com o estudo de mais de 30 capivaras. Porém, o trabalho ainda continua até a obtenção de um número de, no mínimo, 57 animais, para que se viabilize o estudo. De acordo com os pesquisadores da SUCEN, não há registros de febre maculosa em humanos na região da Quinta da Baroneza. As ações que serão tomadas, conforme os resultados deste trabalho, serão divulgadas a todos os associados em breve edição da revista naBaroneza.

Fotos: JGP consultoria ambiental

Como ocorrem as captur as


“A partir dos resultados das análises do sangue das capivaras – que serão divulgados em breve pelos órgãos ambientais competentes –, atendendo nossas solicitações, serão analisadas e determinadas pela Secretaria do Meio Ambiente as providências a serem tomadas. Caso haja espécimes doentes, teremos uma autorização imediata de abate. Mas a Secretaria também sinalizou, em caso negativo, uma vez sabido que as capivaras não hospedam a Rickettsia, a opção por um controle reprodutivo, mediante a castração dos machos, ou a possibilidade de autorizar sua transferência para uma área às margens do Rio Atibaia, de propriedade da Quinta da Baroneza”, ressalta Ciro Dias. “Essa área é habitat natural da espécie, por isso essa possibilidade está sendo fortemente considerada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.”


Meio Ambiente » Edição 57 26 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

§ 3° São espécimes da fauna silvestre todos

derivadas de condutas e atividades lesivas ao

aqueles pertencentes às espécies nativas, migra-

meio ambiente, e dá outras providências.

tórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de

CAPÍTULO V

vida ocorrendo dentro dos limites do território

DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE

brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.

Seção I

§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime

Dos Crimes contra a Fauna

é praticado:

Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utili-

I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de

zar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em

extinção, ainda que somente no local da infração;

rota migratória, sem a devida permissão, licen-

II - em período proibido à caça;

ça ou autorização da autoridade competente,

III - durante a noite;

ou em desacordo com a obtida:

IV - com abuso de licença;

Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

V - em unidade de conservação;

§ 1º Incorre nas mesmas penas:

VI - com emprego de métodos ou instrumentos

I - quem impede a procriação da fauna, sem licença,

capazes de provocar destruição em massa.

autorização ou em desacordo com a obtida;

§ 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime

II - quem modifica, danifica ou destrói ninho,

decorre do exercício de caça profissional.

abrigo ou criadouro natural;

§ 6º As disposições deste artigo não se aplicam

III - quem vende, expõe à venda, exporta ou

aos atos de pesca.

adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou da autoridade competente. § 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

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Meio Ambiente » Edição 57 28 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Cuidados nas trilhas O projeto de estudo e acompanhamento das populações parasitárias, em vigor na Quinta da Baroneza há dez anos, reduziu drasticamente a presença de carrapatos nos limites do empreendimento. Contudo, vale atentar para alguns cuidados básicos, sobretudo em áreas de mata fechada dentro e fora do residencial: - Sempre que percorrer áreas de mata fechada, seja a pé ou a cavalo, faça o uso de botas, blusas com mangas longas e calças compridas (com as partes inferiores das mesmas colocadas por dentro das meias). Opte também por roupas e acessórios de cores claras; - Quando sair desses locais, examine seu corpo e todas as peças de roupa com atenção; - Se eventualmente encontrar um carrapato fixo na roupa e/ou na pele, efetue a remoção do parasita com o auxílio de uma

pinça ou por meio de torções leves, sem esmagá-lo. O uso de fósforos, bem como outros métodos que esmaguem e/ou perfurem o carrapato não são recomendados pois podem piorar a inflamação no local; - No caso de um carrapato contaminado com a bactéria causadora da febre maculosa se fixar na pele do ser humano (não há registros da doença em humanos na região da Quinta da Baroneza), ainda assim será necessário um período de contato de pelo menos seis horas para que haja a transmissão da doença; - A febre maculosa tem como sintomas iniciais febre, vômitos, diarreia, dores no corpo e na cabeça e manchas avermelhadas na pele. Como esses sinais se assemelham aos de outras doenças, informe o seu médico caso tenha passado recentemente por piquetes de cavalos e/ou áreas de mata fechada.


O carrapato-estrela A febre maculosa foi descoberta no início do século 20 por Ricketts, nos Estados Unidos, que demonstrou que os carrapatos transmitiam a febre maculosa nas montanhas rochosas. A doença é também chamada de riquetsiose, em homenagem a seu descobridor. O Amblyomma cajennense, conhecido popularmente como carrapato-estrela, está distribuído desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. No Brasil, a espécie é encontrada em abundância em todos os estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste, e com distribuição limitada nas demais regiões. É a principal espécie de carrapato que parasita seres humanos no Centro-sul brasileiro, e é considerado o principal vetor da febre maculosa brasileira. Os principais hospedeiros de A. cajennense nas áreas rurais são os equinos, embora muitas espécies de mamíferos e aves silvestres possam ter participação efetiva. Por isso, para se detectar a ocorrência da bactéria responsável pela febre maculosa em uma determinada área de estudo, recomenda-se a realização de sorologia em todos os equinos presentes naquele local procedimento este efetuado, desde 2004, em todos os cavalos da Vila Hípica Quinta da Baroneza, sem que fosse constatada qualquer contaminação nesses animais. (Fonte: JGP Consultoria Ambiental)


Fotos: André Soares

Meio Ambiente » Edição 57 30 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Recomendações gerais • Nos lotes próximos aos lagos, recomenda-se limitar o jardim da residência com uma cerca de tela de alambrado de um metro de altura, na cor verde, com perfis de ferro, de forma que as capivaras não consigam transpô-la; • O projeto da cerca vai depender da arquitetura da residência, mas, no geral, indica-se o fechamento dos fundos e de cerca de 15 metros nas laterais; • O Departamento de Meio Ambiente da Quinta da Baroneza pode fornecer todas as informações a respeito. • É fundamental que o associado entre em contato com o Departamento de Meio Ambiente sempre que se sentir inseguro ou detectar alguma anormalidade na natureza. Tel.: (11) 2490.2000 Ramal 1251 ou 1253 E-mail: meioambiente@quintadabaroneza.com.br

1 metro

Ciro Dias, responsável pelo Departamento de Meio Ambiente da Quinta da Baroneza


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Golfe Clube » Edição 57 32 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Joia da

Baroneza Conheça o minucioso trabalho de manutenção que mantém o campo do Quinta da Baroneza Golfe Clube como um dos melhores do país Por Luana Garcia



Golfe Clube » Edição 57 34 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Proprietários são unânimes em afirmar que o Lago das Palmeiras, com vista para as RPPN’s (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e o campo de golfe, consiste no mais belo cenário da Quinta da Baroneza. Um retrato da integração com a natureza – eixo central do empreendimento. O campo de golfe, ao contrário da área de reserva, é uma obra de arte esculpida pelas mãos dos homens. Com 800 mil metros quadrados, foi desenhado em plena harmonia com a arquitetura do residencial e com o verde ali existente. “O campo, da forma como foi idealizado e é mantido, valoriza bastante o residencial. Ele acompanha perfeitamente as Fases da Baroneza, e é um dos pontos altos do charme do empreendimento”, afirma Renato Velloso Dias Cardoso, atual diretor presidente do Quinta da Baroneza Golfe Clube (QBGC). É justamente na palavra mantido da fala do presidente que reside o verdadeiro diferencial do campo da Baroneza. A despeito de sua beleza, o QBGC foi eleito pela Golf Digest (a mais antiga e conceituada revista de golfe do mundo) um dos dez melhores do país. Título este que reflete o alto nível de manutenção dedicado ao campo, o coração de todo clube de golfe. Um trabalho aparentemente invisível, porém de enorme complexidade e que, por estar inserido em um empreendimento do porte e importância da Quinta da Baroneza, demanda investimentos e dedicação permanente. “Ao longo de uma década de existência, contamos com o apoio de uma excelente equipe de colaboradores, assessoria e greenkeeper (profissional responsável diretamente pela manutenção de um campo de golfe) – que trabalha no QBGC desde a sua fundação –, aspecto fundamental para a qualidade que constatamos aqui hoje”, comenta Marco Ruberti, head pro do QBGC. “Como resultado direto do trabalho dessas pessoas, o campo se mantém excelente o ano todo, principal particularidade nossa. Com isso, o esporte é muito bem desenvolvido em qualquer nível, do profissional ao amador. O desafio de vencer o campo se torna, enfim, mais vivo, os jogadores adoram.” Quando se pensa na manutenção de um campo de golfe, a grama é o primeiro item que vem à mente. Afinal, se ela não estiver saudável e bem cortada, não há jogo. “Desempenhar os trabalhos que a grama requer, mantendo a ‘jogabilidade’ do campo de golfe, é um dos grandes desafios de sua manutenção. É um equilíbrio difícil de ser mantido, já que a grama é um ser vivo, e seu movimento natural precisa ser respeitado”, des-

Furadora de fairways em ação no campo de golfe da Quinta da Baroneza


Fotos: Luciano Trevisan (furadora de fairways)


Golfe Clube » Edição 57 36 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

taca o engenheiro agrônomo Daniel Tapia, renomado consultor internacional de clubes de golfe há quatro décadas e desde 2006 assessor do QBGC. Nesse sentido, o profissional destaca avanços significativos na manutenção do campo de golfe da Baroneza ao longo dos anos. “O sistema de irrigação foi aprimorado, e ele é fundamental, já que sem água não há ser vivo que resista. Também foram adquiridas máquinas importantes, tais como rolos para greens e furadoras de fairways – o campo do QBGC é único do Brasil que tem uma processadora de tarugos de furação de fairways –, que melhoraram o padrão de jogo, com medições frequentes de velocidade nos greens. Ressalto também o intenso programa de recuperação dos fairways – que eram muito duros e com grama fraca – e o trabalho da equipe de colaboradores, enxuta, porém extremamente qualificada e comprometida. Sem eles nada seria possível”, diz Tapia.


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Fotos: SĂŠrgio Shibuya


Golfe Clube

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Cortar, cortar e cortar O maior volume de trabalho dos greenkeepers e demais colaboradores do QBGC diz respeito ao corte da grama, que ocorre seis dias por semana. Os greens são as áreas que demandam maior atenção. “Eles são cortados de terça a domingo, sendo de terça a sexta a partir das 7h e, nos feriados e finais de semana, a partir das 5h30. Como na Baroneza temos dezoito greens, mais o putting green, todos eles áreas grandes, esse trabalho leva, com três operadores, cerca de duas horas. O campo tem que ter os greens cortados para o jogo sempre. Por isso esse trabalho é feito nas primeiras horas da manhã dos feriados e finais de semana: às 7h o clube abre e já temos golfistas para jogar”, afirma Marco Ruberti. “Os greens, juntamente com os fairways, recebem o chamado ‘corte vertical’, que evita que a grama ‘deite’ (fique a favor ou contra o golfista) e que se forme o chamado ‘colchão (situação em que a bola corre menos)’”, explica o head pro. “Os bunkers também devem ser mantidos consistentes e iguais. A velocidade do green, por sua vez, deve ser rápida, mas sem ‘raspar’ a grama ou comprometer a saúde da mesma”, acrescenta Tapia. Mas manutenção nem de longe se limita ao corte da grama. Na Baroneza, os cuidados gerais para com o campo de golfe

Grama em processo de tratamento

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Fotos: Angela Castilho (gerais/campo)

acontecem sete dias por semana, faça chuva ou faça sol. Afinal, são 800 mil metros de área de jogo demandando atenção constante. “O trabalho é muito delicado, envolve adubação da área verde; controle de pragas, matos, gramas invasoras; cuidados gerais de outras áreas do campo, tais como drenos, bancas, árvores, canteiros; dentre outras tarefas”, detalha Ruberti. Ações estas regidas, vale frisar, por um preceito caro à Quinta da Baroneza: sustentabilidade. “Fazemos um trabalho ecológico no controle de ervas daninhas, com produtos corretos e empresas comprometidas com o meio ambiente. Também usamos muita matéria orgânica na adubação”, diz Lucas de Sena Evangelista, greenkeeper do QBGC desde a sua fundação. “Esse controle de ervas daninhas em um campo de golfe não é um processo barato. Depende de produtos específicos, doses muito diferentes e temos de ter resultados. Uma chuva às vezes faz perder todo o trabalho”, afirma Daniel Tapia.


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O plano de manutenção é também sensível às estações do ano e mudanças bruscas de clima, respeitando o tempo e as necessidades da natureza. “No verão, a grama dos roughs, fairways e tees (que normalmente são aparadas três vezes por semana), por exemplo, precisam ser cortadas diariamente. Por conta dessas variações na altura de corte, inclusive atualizamos uma tabela de medição da velocidade da bola nos greens, mantendo os sócios informados”, explica Lucas de Sena Evangelista. “Já no inverno, temos de cuidar ainda mais da grama por conta do seu período de dormência, cortando-a mais alto e menos vezes. Sempre pensando que as mudanças no manejo têm de ser quase imperceptíveis



Golfe Clube » Edição 57 44 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

para os jogadores”, complementa o engenheiro agrônomo. Os desafios para se manter os padrões de excelência alcançados pelo Quinta da Baroneza Golfe Clube em seu campo e sede são, enfim, enormes. E dependem também do compromisso e atenção permanente, por parte dos sócios, às regras do Golfe e preceitos de etiqueta. “Durante o jogo, não só os caddies devem cuidar do campo, mas os jogadores também. Por isso frequentemente abordo a questão da etiqueta na seção de ‘Regras do Golfe’ na naBaroneza. Lá explico como o jogador deve tratar o campo e o jogo, de uma forma equilibrada para todos”, diz o head pro do QBGC. “O Golfe abrange uma área muito grande, e portanto demanda um esforço coletivo de manutenção. Por ser um elemento fundamental, um patrimônio da Baroneza, depende também do carinho e esforço de todos os associados, golfistas ou não, para sua manutenção. Em dez anos de história, o QBGC sempre contou, no campo, na sede e na diretoria, com profissionais talentosos, comprometidos, que se antecipam às necessidades e anseios dos sócios. Por isso sempre conseguimos superar as limitações de orçamento, e estamos certos de que manteremos o padrão de qualidade e excelência estabelecido para Quinta da Baroneza como um todo”, conclui o atual diretor presidente do QBGC, Renato Velloso Dias Cardoso.

Quinta da Baroneza Golfe Clube Tel.: (11) 4892.2705 E-mail: barongolfeclube@qbgc.com.br



Especial » Edição 57 46 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Nova gestão no Golfe Renato Velloso Dias Cardoso foi recentemente empossado como diretor presidente do Quinta da Baroneza Golfe Clube – gestão de 2013 a 2015. Golfista e ex-membro do Conselho Deliberativo do residencial, ele detalha seus planos e expectativas aos leitores da naBaroneza. naBaroneza (nB): Fale um pouco de sua relação com a Quinta da Baroneza Golfe Clube (QBGC). Renato Velloso Dias Cardoso (RVDC): Adquiri um lote na Quinta da Baroneza há onze anos e, assim que passei a frequentar o empreendimento, o golfe despertou a minha curiosidade. Mesmo não praticando golfe àquela época, fiquei sócio do QBGC e aprendi a jogar na companhia da minha esposa. nB: O Sr. integrou o Conselho Deliberativo da Quinta da Baroneza. Como foi essa experiência e qual a importância, como proprietário, de participar das decisões pertinentes ao residencial?

RVDC: Fui membro do Conselho por dois anos, na gestão de José Roberto Gusmão. Acho importante que todo proprietário se envolva, participe e contribua com as decisões das demandas da Sociedade Residencial, pois assim seguiremos melhorando o padrão e os serviços do empreendimento. Deixei o Conselho da Sociedade para assumir o Clube de Golfe. Este rodízio é interessante para a Sociedade, pois teremos mais proprietários contribuindo com novas ideias. A pluralidade de opiniões é saudável, e vem sendo estimulada pelos membros dos Conselhos Deliberativos. nB: É a primeira vez que o Sr. preside um Clube de Golfe? RVDC: Sim, é a primeira vez. A atual diretoria é formada por um grupo de amigos, nos conhecemospelo convívio na Quinta da Baroneza. Temos um grande desafio em manter o alto padrão conquistado pelas diretorias que nos antecederam nesses mais de dez


Fotos: Sérgio Shibuya (sede) e Angela Castilho (Renato Cardoso)

O novo diretor presidente do QBGC, Renato Velloso Dias Cardoso

anos do clube. O campo é o principal, temos um campo com qualidade de classe internacional, que está entre os melhores do país. nB: Quais os principais focos de sua gestão? RVDC: Como disse, nosso maior objetivo é manter a alta qualidade do campo. Os sócios, por sua vez, esperam serviços e instalações à altura do padrão de excelência estabelecido pela Sociedade Residencial Quinta da Baroneza. Outro objetivo é aumentar o número de sócios, ainda temos a possibilidade de crescer e pretendemos despertar o interesse dos proprietários não golfistas a se associarem ao Clube. Queremos incentivar a aproximação da Sociedade Residencial com o Quinta da Baroneza Golfe Clube. nB: Deixe uma mensagem para os leitores da naBaroneza.

RVDC: Há clubes em que golfistas se aproximam para se tornarem sócios. Na Baroneza é diferente, temos pessoas que aqui chegam buscando uma casa de campo para o lazer e convívio em família. Estes proprietários praticam esportes, passeiam pelo condomínio, sempre em torno do campo de golfe. Esta proximidade com o campo acaba motivando o interesse pelo esporte. No QBGC geralmente é onde os associados têm seu primeiro contato com o golfe. Por conta desta característica, muito particular, estamos planejando promover clínicas com novidades e facilidades para que o proprietário não golfista frequente o clube. Queremos estimular que todos venham experimentar e que percebam como é divertido o esporte. Também queremos que todos sintam que existe uma proximidade entre a Sociedade Residencial e o QBGC.


Click » Edição 57 48 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Foto: Armando de Toledo

Pôr-do-sol sem igual “Acho o pôr-do-sol a parte mais bonita do dia, por isso tenho muitas fotos tiradas em diversos lugares do Brasil e do mundo. No caso específico da Quinta da Baroneza, acho que os idealizadores do empreendimento foram muito felizes em colocar a represa neste local. As árvores que a margeiam, o Espaço Ecumênico e as ruas formam um conjunto que possibilita uma visão magnífica do pôr-do-sol, independentemente da estação do ano. Fora que, quando assisto a este espetáculo na Baroneza, quase sempre estou rodeado de filhos e netos, o que aumenta, e muito, a minha satisfação e o meu prazer.” Desta forma, o proprietário Armando de Toledo descreve a imagem que ilustra esta página, de sua autoria, de um belíssimo pôr-do-sol admirado às margens do Lago das Palmeiras. Essa é a finalidade deste espaço. Criado para que você, associado, compartilhe conosco o seu olhar, sua lembrança querida da Quinta da Baroneza. Pode ser qualquer foto produzida do empreendimento: algum momento especial desfrutado na companhia de familiares e amigos... das alamedas, dos Clubes Hípico e de Golfe... o que conta é a sua impressão, o seu sentimento em relação àquele momento em particular.

Para participar, basta enviar a sua foto, na melhor resolução de sua máquina, acompanhada de um breve descritivo (de aproximadamente cinco linhas), para o e-mail nabaroneza@fontpress.com.br. A equipe da revista agradece!



Clube Hípico – X Concurso Hípico Quinta da Baroneza » Edição 57 50 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Tradição e estilo Concurso Hípico Quinta da Baroneza completa dez anos de existência e se reafirma como uma das mais importantes e charmosas competições de hipismo no país Fotos: Sérgio Shibuya



Clube Hípico – X Concurso Hípico Quinta da Baroneza » Edição 57 52 » www.QUINTADABARONEZA.com.br Realizado no dia 17 de agosto, o X Concurso Hípico Quinta da Baroneza celebrou uma década de existência com público e premiação recordes, esta última favorecida por uma lista de patrocinadores e apoiadores que cresce a cada ano, somados à tradicional presença de cavaleiros internacionais e olímpicos, tais como José Roberto Reynoso Fernandez Filho, Vitor Alves Teixeira, César Almeida, Francisco Musa, José Luiz Carvalho, Yuri Mansur e Totty Miranda. O evento integra o calendário oficial de competições da Federação Paulista de Hipismo, e contou com quatro provas e 110 conjuntos participantes nesta edição, abrangendo diferentes níveis de experiência: começando com 1,00 metro (amador), passando por 1,10 e 1,20 metro, e chegando até 1,40 (profissional). “A Quinta da Baroneza procura sempre aprimorar o seu Concurso Hípico, e isso incentiva os cavaleiros e o público a comparecerem. Ao longo desses dez anos, percebo uma evolução importante na competição: hoje há um jogo de obstáculos próprio, o piso foi aperfeiçoado e há uma estrutura cada vez melhor para receber o evento e as pessoas. A premiação também é muito boa – este ano tivemos R$ 45 mil distribuídos entre os dez primeiros colocados do Grande Prêmio – e contamos com os melhores cavaleiros do Estado de São Paulo, a maioria deles competindo com dois cavalos”, diz Patricia Carvalho, organizadora do Concurso Hípico Quinta da Baroneza desde sua primeira edição. “O grande público, que lotou as dependências do Clube Hípico desde as primeiras horas do sábado, apesar do leve friozinho, é a maior evidência do sucesso do Concurso.”


Quinta da Baroneza, Grupo GP, Mitsubishi Motors, Espírito Santo Serviços Financeiros, NAG, Montecristo Joalheria, Snowtime e Ultragaz patrocinaram o X Concurso Hípico Quinta da Baroneza. Como apoiadores, Grupo Hubert, Café Gourmet Santa Monica, Medical VIP e Phenicia Concept Tapetes. “Tivemos um ótimo público, os patrocinadores saíram satisfeitos e todos ficaram felizes. Por tudo isso acredito que a décima edição do Concurso atendeu plenamente as expectativas de todos, sobretudo por conta de sua gestão impecável e valorosa equipe de colaboradores, este ano lideradas por Bettina Quinteiro, Maria Paula Brasil e Patrícia Carvalho - esta última na organização da parte Hípica. Todo ano, o grande desafio é manter o padrão de excelência do evento anterior, e acredito que cumprimos esse objetivo”, afirma Paulo Mattos, diretor da Vila Hípica Quinta da Baroneza.


Público qualificado Cesar Worms, diretor da ESPB (Espírito Santo Property Brasil), empresa responsável pela comercialização de lotes e residências da Quinta da Baroneza (e uma das patrocinadoras do X Concurso Hípico), destacou a importância do evento para seus apoiadores, bem como para o empreendimento como um todo. “Nossa empresa cultiva um relacionamento de longa data com o Clube Hípico, com a Sociedade Residencial e com os associados. Sabemos que os proprietários são os principais ‘vendedores’ da Quinta da Baroneza, e eles trazem para o Concurso Hípico seus amigos, familiares e pessoas de seu relacionamento que querem estar no residencial. Para nós, esta é a maior importância do apoio a este evento”, afirma. “É importante termos um contato mais próximo com algumas comunidades, como a de hipismo. Ainda mais por ser um condomínio de alto luxo, a Quinta da Baroneza. Isso fez com que apoiássemos o evento, e ainda vamos expor nossos veículos para demonstrar toda a tecnologia Mitsubishi”, acrescenta Fernando Julianelli, diretor de Marketing da Mitsubishi Motors. “Creio que foi a ocasião ideal para comemorarmos os dez anos de Concurso Hípico Quinta da Baroneza, já que os melhores cavaleiros do Brasil estiveram aqui presentes e, ao mesmo, tivemos um evento no melhor estilo ‘Baroneza’: familiar, de ótima qualidade e com todo mundo se sentindo em casa”, conclui Alexandre Chade, presidente do Clube Hípico Quinta da Baroneza.


Edição 57 «

X Concurso Hípico Quinta da Baroneza -

Clube Hípico

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Clube Hípico – X Concurso Hípico Quinta da Baroneza » Edição 57 56 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Veja os vencedores de cada prova do X Concurso Hípico Quinta da Baroneza



Clube Hípico – X Concurso Hípico Quinta da Baroneza 58 » www.QUINTADABARONEZA.com.br


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25

anos de tradição

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Clube Hípico – X Concurso Hípico Quinta da Baroneza » Edição 57 60 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

PROVA 1:

SÉRIE 1,00 METRO AMB, JCB, MMR. Características: Cronômetro, normal, com faixa de tempo e tempo ideal; Tab. A; Alt. 1,00; Vel. 350

AMB Classificação 1º 2º 3º

Concorrente Ana Carolina Junqueira Mendes Suzy Forrest Marcelo Augusto Bastos Jorge

Cavalo Drako Rr Dona Gina Camaleon Jmen

JCB Classificação 1º 2º 3º

Concorrente Lucas Petronilio De Lucca Luana Perego Willems Fernanda Domingues Casalino

Cavalo Sl Inscrita Levitas Astrick Coralina Da Mata

MMR Classificação 1º 2º

Concorrente Felipe Martinez Menezes Carolina Souza Chade

Cavalo Palm Do Anjo Kiss


PROVA 2:

SÉRIE 1,10 METRO AMA, JCA, PMR. Características: normal, ao cronômetro; duas fases; Tab. A; Alt. 1,10; Vel. 350

AMA Classificação 1º 2º 3º

Concorrente Jose Vicente Marino Andre Moron Neto Plinio Soares Junior

Cavalo Coudeur Jmen (Te) Calais Xerife Metodo

JCA Classificação 1º 2º 3º

Concorrente Filippo Cattozatto Fortunato Hugo Pereira De Almeida Filippo Cattozatto Fortunato

Cavalo Weron Dollar Winnetoe

PMR Classificação Concorrente 1º Henrique Piza De Toledo De Lorenzo Henrique Piza De Toledo De Lorenzo

PROVA 3:

SÉRIE 1,20 METRO AM, JC, MR. Características: cronômetro com um desempate; duas fases; Tab. A; Alt. 1,20; Vel. 350

Cavalo Belt Fortuna Belt Del Rey

AM Classificação 1º 2º 3º

Concorrente Andrea Mendes Teixeira Luis Frias Julia Rodante Sechis

Cavalo Commandante Chococino 2 Ditske W

JC Classificação 1º 2º 3º

Concorrente Cavalo Luiza Maffei Ventania Luiza De Alcantara Machado Da Costa Ribeiro Quel Joyau Bleu Z Filippo Cattozatto Fortunato Limoncella

MR Classificação 1º 2º 3º

PROVA 4:

SÉRIE 1,40 METRO JR, SR. Características: duas voltas; Tab. A; Alt. 1,40; Vel. 350

Classificação 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Concorrente Thales Gabriel De Lima Marino Felipe Piza De Toledo De Lorenzo Thales Gabriel De Lima Marino

Concorrente Marcos Ribeiro Dos Santos Jose Roberto Reynoso Fernandez Filho Yuri Mansur Guerios Rafael Rodrigues Moderno Kitaro Baldaia Bemfica Jose Luiz Guimaraes De Carvalho Pedro Junqueira Muylaert Pedro Junqueira Muylaert Luiz Guilherme Affonso Ciampi Denis Gouvea

Cavalo Eventual Do Cach Belt Elegido Pharamond Jmen

Cavalo Albar Galant De La Land Radiator Jmen Ii (Te) Qh Landy Lady Rrm Stakkarta Impressiv Jmen Sanol Dog Protecnica

Diva Ducati Ennio Van Alfene Equitar Robin Du Gerezin Prime Amazing Blue


Clube Hípico – X Concurso Hípico Quinta da Baroneza » Edição 57 62 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Emoção que se repete O conjunto campeão da prova principal do X Concurso Hípico Quinta da Baroneza (série 1.40 metro) é uma “figura carimbada” do evento. Marcos Ribeiro dos Santos e seu parceiro de quatro patas, Albar Galant De La Land, repetiram o êxito obtido em 2009 no Grande Prêmio da Baroneza, executando um percurso impecável. O cavaleiro recebeu o troféu e um polpudo cheque de premiação, no valor de R$ 15 mil, assinado pelos patrocinadores do Concurso. Visivelmente emocionado com mais esta conquista, Marcos Ribeiro dos Santos falou com exclusividade à revista naBaroneza.

evento muito charmoso, com super cavaleiros, este ano todos eles muito bem armados, com animais experientes. Mas meu cavalo, acredito, tem uma experiência maior do que todos os que saltaram aqui hoje. O Albar Galant De La Land está com 19 anos, e há onze é meu parceiro. Sua qualidade é inquestionável, ele já foi campeão brasileiro Sênior Top e hoje, por conta de sua idade, saltamos juntos nos Grande Prêmios mais baixos (como este aqui da Baroneza). Ele tem sido muito fiel nessas competições. Fora que o piso aqui melhorou bastante este ano, o que facilitou ainda mais pra ele.

naBaroneza (nB): Como é vencer mais uma vez a prova principal do Concurso Hípico Quinta da Baroneza? Marcos Ribeiro dos Santos (MRS): É uma alegria enorme. Depois de vencer o Grande Prêmio da sexta edição, meu calendário de eventos desencontrou um pouco e não pude mais vir. Mas, desta vez, finalmente consegui encaixar o Concurso Hípico em minha programação. É um

nB: Então é uma experiência agradável competir na Quinta da Baroneza? MRS: Ah, é um prazer estar aqui. Eu sou de São José dos Campos, que é bem pertinho. É um evento muito charmoso. Eu particularmente gosto das pistas menores, e aqui, em especial, tem esse clima, essa natureza, a organização... é tudo muito legal, muito aconchegante.


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nB: Aquela menina ali é sua filha? Ela sempre te acompanha nas provas? MRS: Aquela é a ‘Bruninha’, futura amazona. Ela ainda não me acompanha tanto, é muito nova, mas gosta muito de cavalos. Eu até tenho de segurar ela um pouquinho, pois as crianças perdem demais o medo quando convivem muito os cavalos. Mas ela é um ‘chaveirinho da sorte’, sempre acontecem coisas boas quando ela e minha esposa estão comigo. nB: Eu percebo que você está bastante emocionado... é a adrenalina característica de final de prova ou esse é realmente um momento especial de sua carreira no hipismo profissional? MRS: Ganhar é realmente um prazer muito grande. Sou um cavaleiro bastante experiente, estou no hipismo profissional há 35 anos, e nessa trajetória perdemos muito

mais do que ganhamos. Então, quando aprendemos a perder, as vitórias são ainda mais gostosas. nB: Aprender a perder é uma lição importante também para quem está começando no esporte, não? MRS: Sem dúvida. O hipismo é um esporte sem competição direta. Você não concorre ao lado do seu adversário, visualizando seus momentos. É um esporte em que você entra e tenta fazer a melhor atuação possível. Na pista é só você e seu cavalo. Se não nos sagramos campeões, também nos sentimos satisfeitos, pois cumprimos um trabalho e outros fizeram de uma forma melhor e mais eficiente. Mas vencer sempre é uma emoção e um prazer diferentes, pois, além de eu ter a sensação de dever cumprido, tenho o prazer de ver o meu cavalo desempenhando muito bem a tarefa dele.

O X Concurso Hípico Quinta da Baroneza foi possível também graças ao patrocínio e apoio das seguintes empresas: Patrocínio

Apoio



Bem Viver » Edição 57 66 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Férias

Por Luana Garcia Fotos: Angela Castilho


forever Na Baroneza, é fácil abandonar a ansiedade típica de final de julho. Afinal, no empreendimento, todo dia é dia de férias


Bem Viver » Edição 57 68 » www.QUINTADABARONEZA.com.br Quem conhece a Quinta da Baroneza sabe que no residencial todos os dias têm um “jeitão” de férias. Isso porque aqui é muito fácil desligar do relógio e embarcar nas atividades esportivas e recreativas propostas pelo Clube Hípico, ou simplesmente render-se à irresistível comunhão com a natureza. Mas, em julho, o empreendimento é tomado por uma energia ainda mais especial que, aliada ao grande movimento de pessoas, transforma a Baroneza em um verdadeiro clube de férias. A programação de atividades esportivas e recreativas propostas pelo Clube Hípico torna-se mais intensa, avançando pela semana, já que muitos proprietários se programam para desfrutar vários dias do mês no residencial. A organização familiar é distinta: há aqueles que não conseguem conciliar as férias com o descanso dos pequenos, e por isso vem e voltam para São Paulo todos os finais de semana; outros deixam os filhos na companhia dos avós no empreendimento, se juntando à diversão em família na sexta-feira;



Bem Viver » Edição 57 70 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

e há quem se programe para tirar alguns dias – em alguns casos até o mês todo – de férias com as crianças e filhos adolescentes no residencial. José Roberto de Moraes se encaixa no primeiro grupo. O proprietário passou vários finais de semana julhinos com os filhos pequenos na Quinta da Baroneza. “Estamos perto de São Paulo, então é fácil de conciliar com o trabalho”, afirma. “Acho a programação do Clube Hípico espetacular, meus filhos adoram. Eu também aproveito muito jogando tênis, fazendo caminhadas... se melhorar piora”, garante. Já a associada Andrea Robortella desfrutou intensamente de dez dias ininterruptos na com-


panhia dos netos. “Os monitores daqui são sensacionais, as crianças passam o dia com um monte de atividades e voltam para casa felizes, cansadas e com fome (risos)”, diz. “Nós também conseguimos aproveitar e descansar bastante. Gosto de passear por aí, ler, ver bons filmes e curtir os netos, que é o principal.”


Bem Viver » Edição 57 72 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Diversão sem fim No último final de semana de julho, os pequenos nem de longe demonstravam tristeza pelo final das férias. Ao contrário, pareciam mais frenéticos do que de costume, ansiosos por aproveitar cada minuto restante na companhia dos amigos. Em resposta à pergunta: “as férias estão acabando, já dá vontade de ir embora da Baroneza?”, as amigas Mariana, Stefane e Carolina, de nove, oito e 11 anos, emitem um sonoro (e comprido) “não”, em uníssono. “Participo das atividades dos clubes, ando de bicicleta... adoro a companhia dos amigos”, diz Stefane. “Levarei muitas lembranças legais das férias”, acrescenta Carolina.



Bem Viver » Edição 57 74 » www.QUINTADABARONEZA.com.br


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Já os amigos Lucas, Gustavo e Murilo (12, 14 e 15 anos) foram ouvidos pela naBaroneza quando se preparavam para uma animada partida de paintball no campo de futebol do Clube Hípico. Eles sempre passam pelo menos uma quinzena das férias no residencial, onde são praticantes assíduos de stand up paddle, paintball e slackline. “Só acho que as meninas da nossa idade estão em falta aqui na Baroneza. Se elas estiverem por aqui, estão muito bem escondidas”, diz Murilo, entre risos.


Bem Viver

Edição 57 « www.QUINTADABARONEZA.com.br

As proprietárias Milena Cohen e Mariana Rotta acompanhavam animadamente a preparação dos filhos para o paintball. Milena chegou no último final de semana de férias e pretendia passar a semana no empreendimento na companhia dos filhos, um menino de oito e uma menina de seis anos. “Aqui você encontra os amigos e, quando não está no clima, fica quietinha em casa... se der vontade de sair, temos o apoio da pizza e do japonês no Centro de Conveniência, ambos muito bons. São momentos para descansar completamente e esquecer do horário... fora que as crianças também amam ficar aqui, é muito gostoso”, afirma.

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Bem Viver » Edição 57 78 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

O casal Marcos e Juliana Keating, na Quinta da Baroneza há quatro anos, também procura curtir vários dias das férias de julho no empreendimento. “Desta vez conseguimos passar uma semana direto. Nossos filhos adoram ficar aqui, minha filha agora está maior e consegue participar mais das atividades na Casa das Crianças. É uma delícia ver os pequenos brincando ao ar livre com outras crianças. A gente vem para a Baroneza para ficar todo mundo junto e fazer esse tipo de atividade: mexer na areia, brincar na grama, entrar na piscina – esses dias não está dando por conta do frio, mas adoramos. A piscina do Clube inclusive é mais quentinha do que a de casa, então ela gosta de vir pra cá também por conta disso”, conta Juliana. Os momentos de lazer em família, cada qual com a sua diversão preferida – já que as opções são tantas – também são valorizados pelo proprietário Ernesto Pousada. “Para mim, esse é o grande valor da Baroneza: as crianças brincam, se divertem e a gente pode fazer um churrasco, ficar tranquilo... todo mundo fica feliz, cada qual com a sua atividade. Tenho uma turma grande de amigos aqui e o legal é que quando queremos ficar em casa, ficamos, quando queremos interagir, interagimos.”


ESTAS CASAS JÁ FORAM PROJETOS. A MTA Engenharia nasceu com a Quinta da Baroneza. Acrescentou valor e beleza ao empreendimento. Foram dezenas de casas construídas, instalações e obras de infraestrutura. A competência do trabalho, o comprometimento com os prazos e a transparência com os números levaram a MTA para outros condomínios, outros empreendimentos. Se você pretende construir, não deixe de consultar a MTA Engenharia. Seu projeto só tem a ganhar.

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Bem Viver » Edição 57 80 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

A bola Rola


A prática saudável de atividades esportivas ao ar livre, extremamente benéfica em qualquer fase da vida, é incentivada pelo Clube Hípico durante todo o ano. Nas férias o calendário é bastante diversificado, de forma a atrair um número cada vez maior de associados para o esporte. No último final de semana de julho foram promovidas clínicas diversas, tais como de stand up, caiaque, vela e slackline no Lago das Palmeiras. Isso sem contar as clínicas de futebol de campo – promovidas em todas as semanas de férias, de quarta a sábado, com bate-bolas aos domingos –, um dos eventos mais procurados pelos meninos, cujo encerramento se deu no domingo, dia 28 de julho. “O número crescente de participantes no futebol vem chamando a nossa atenção, estamos muito satisfeitos”, conta Jefferson Cunha, o “Tio Jeff”, diretor da Santa Maria Lazer e Eventos (empresa de monitoria contratada pelo Clube Hípico). “As clínicas foram voltadas para os fundamentos do futebol, mas fizemos diversas brincadeiras em campo para reforçar o aspecto lúdico da atividade.”


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Marcando o encerramento das férias e das clínicas, o Clube Hípico reuniu futebolistas filhos de proprietários, de seis a 13 anos, em um jogo amistoso com a escolinha de futebol TWA Esportes, de Itatiba, na residência do novo presidente do Clube Hípico Quinta da Baroneza, Alexandre Chade, seguido de um animado churrasco de confraternização. “Construímos esse campo aqui em casa justamente para isso: reunir o pessoal e fortalecer a amizade das crianças por meio do futebol. Fico muito feliz por isso estar acontecendo de verdade”, afirma Chade. Seu filho, Paulo Chade, era um dos mais empolgados para a partida. “Eu adoro futebol, sempre recebemos pessoas em casa para bater bola.” No início do jogo, o time da Baroneza estava

um tanto quanto sonolento em campo por conta de um animado acampamento na noite anterior. Mas, apesar da “carinha amassada” de alguns, animação não faltava. “Gosto muito de futebol. Normalmente vou até o Clube Hípico ver se está rolando alguma coisa, senão reunimos os amigos e todos vêm jogar aqui no Chade”, conta Rodrigo Mattar. Os proprietários Felipe e Adriana Sade observavam a partida empolgados na beira do campo, particularmente orgulhosos do desempenho do filho de cinco anos. “Acho super importante esse incentivo da Baroneza na área de esportes, tudo é muito bem organizado. Meu filho, apesar de não ter idade, foi muito bem acolhido pelas outras crianças, há uma camaradagem muito saudável aqui”, afirma Adriana. “Também achei muito legal essa iniciativa


de convidar uma escolinha visitante para o jogo de encerramento das clínicas, essa competição é muito saudável. Fora que os tios são sensacionais, têm um pique invejável. As férias estão acabando e meu filho não quer ir embora daqui, anda dizendo que quer ficar com os tios do Clube Hípico (risos).” Outra família que “sofre” para deixar a Quinta da Baroneza no final das férias é a do proprietário Sergio Adas. Ele tem dois meninos, um de 12 anos e outro de oito, e todo mundo procura tirar o máximo de proveito das possibilidades de lazer no empreendimento. “É programação o dia inteiro para as crianças. Acho isso espetacular, é algo que não tem preço para nós”, diz o associado. “Nós, por outro lado, temos uma turma de amigos aqui. Cada dia vamos para a casa de um: é almoço, pizza à noite, churrasco... enfim, para nós, a Baroneza é o melhor lugar do mundo. Aquela frase ‘você não vai querer ir embora no domingo’ é perfeita.”


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Tradição renovada Um dos orgulhos de Bragança Paulista (senão o maior), a arte de encher linguiças manifesta frescor em pleno século XXI Por Luana Garcia


Na Estrada

Edição 57 « www.QUINTADABARONEZA.com.br

O ano de 1990 é tido como o “mais glorioso” da história do Bragantino, um dos mais queridos clubes de futebol do interior paulista. Neste ano, o “Massa Bruta” levantou a taça de campeão paulista da Primeira Divisão Estadual, comandado por um técnico à época desconhecido, Vanderlei Luxemburgo. Mas o que tem a ver futebol com linguiça, o mote desta matéria? Tudo. A ascensão do Bragantino no início da década passada foi responsável por reavivar outro “cartão de visitas” da cidade: a tradicional Linguiça de Bragança. “A mídia esportiva chegou, querendo apresentar Bragança Paulista ao público, perguntando o que temos de melhor. A resposta era sempre ‘linguiça’”, recorda Marcos Pedro Lopes, proprietário da Linguiçaria Real Bragança e ávido pesquisador da história da Linguiça Bragantina. Paulistano de nascimento e cidadão de Bragança Paulista há quase 40 anos, Marcos e sua esposa, a chef charcuterie (profissional especializada em charcutaria, a arte da conservação de comida) Patricia Polato, recordam que, naquela ocasião, porém, a fama de qualidade e tradição da Linguiça Bragantina, com raras exceções, nem de longe correspondia à realidade. “Em algumas pesquisas nossas naquela época, constatamos linguiças de marcas comerciais sendo vendidas como de Bragança. Para economizar, o empresário tirava o selo original e revendia. Ou seja, infelizmente, a cidade

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reconquistou a tradição da linguiça naquela década, mas não tinha produto à altura”, conta Marcos Pedro. Foi então que a Real Bragança e a Linguiçaria do Rosário se firmaram como opções de qualidade e procedência garantidas. Em 1990, a chef Patricia Polato, proprietária da Linguiçaria Real Bragança, já desenvolvia e comercializava linguiças e embutidos artesanais há mais de duas décadas em Bragança – em uma fábrica à época instalada em uma chácara nos arredores da cidade. “Nossas famílias sempre produziram linguiças. Minha avó contava que, em 1940, o que mais se via nos quintais das casas paulistanas era linguiça secando nos varais. Já a Patricia é a décima geração de mulheres que enchem linguiça, uma história que passa de geração para geração. Por isso sempre ‘disputamos receitas’ e pensamos em ter um local de degustação de linguiças, com vários tipos de produtos, já que sentíamos falta de estabelecimentos com esse perfil aqui na cidade”, diz o proprietário da Real Bragança. A marca Real Bragança foi criada no ano de 2005 por uma necessidade de diferenciar o produto que a chef Patricia Polato entregava aos restaurantes de São Paulo. “Mesmo com a nova fase da Linguiça Bragantina, muitos empresários ainda continuavam preterindo a qualidade. Achamos importante


Fotos: André Soares (Linguiçaria Real Bragança) e Divulgação (Linguiçaria do Rosário)

Na Estrada » Edição 57 94 » www.QUINTADABARONEZA.com.br também ter um local onde os clientes pudessem degustar nosso produto aqui na cidade. Foi aí que veio o conceito Fábrica, Loja, Empório & Boteco. Uma loja no centro da cidade (a apenas 20 minutos da Quinta da Baroneza) que é um misto de fábrica-laboratório, boteco – onde os clientes podem experimentar todas as linguiças e embutidos produzidos artesanalmente por Patricia Polato – e empório gourmet, com azeites, cervejas especiais e outras coisinhas gostosas para levar para casa ou presentear.” O nome Real Bragança é inspirado na Família Real Portuguesa e no mote de um “produto verdadeiro”, real, de qualidade. O ambiente da loja é rico em aromas e cores, com um quê de cozinha caipira – que pode ser vista aberta, ao fundo da loja, ao lado de onde são feitas as linguiças, e é pilotada pessoalmente pela chef Patricia Polato. Assisti-la flambar as linguiças em largas frigideiras de ferro é, por si só um espetáculo. Mas é impossível conter a alegria quando as porções chegam à mesa – de preferência harmonizadas com um dos 160 rótulos de cervejas especiais oferecidos na casa. Peça uma dica de combinação ao Marcos, que atende os clientes de forma extremamente atenciosa e didática. Uma boa conversa com ele e você se sentirá um profundo conhecedor de linguiças. Mas voltando a elas: na Real Bragança, as bolinhas características de gordura derretem quase que totalmente com o calor, deixando a carne deliciosamente amanteigada, sem sinal de nervinhos. O tempero, por sua vez, é suave, rico, fruto de longa pesquisa encabeçada pelo casal na região. “Procuramos reproduzir aqui a


Marcos Pedro Lopes e a chef charcuterie Patricia Polato, proprietários da Linguiçaria Real Bragança

mesma linguiça da época dos Bandeirantes e tropeiros (veja matéria na sequência). Utilizamos carne de porco de primeira, selecionada e limpa, uma gordura específica – da papada e da barriga –, e só”, explica Marcos Lopes. “Parte da técnica vem de nossas famílias, não há como fazer diferente. Linguiça é linguiça desde que foi feita pela primeira vez. Mas procuramos manter a tradição bragantina, com um toque italiano e alguns temperos diferentes – e aí eu digo que é minha receita”, acrescenta Patricia. A porção “Sinhazinha” (cujo nome faz referência às filhas de fazendeiros que a preparavam) consiste em uma linguiça defumada, fatiada finamente em diagonal, regada com azeite e um toque de erva-doce. Uma delícia. Penduradas sobre um largo balcão refrigerado de vidro, bem ao lado das mesas, as linguiças curadas da Real Bragança justificam, por si só, uma visita à loja. Os temperos são variados

e surpreendentes: laranja com conhaque; figo com cachaça; queijo de cabra com damasco; whisky com noz moscada; lúpulo de cerveja; e mais de 65 tipos de linguiças frescas com sabores como frutos do mar; legumes; camarão; polvo; bacalhau, dentre tantos outros. “Temos desde linguiças que duram dois dias (frescas), até outras que duram até quatro anos (curadas)”, explica a chef. Opte por visitar a loja aos finais de semana, quando, além do ‘cardápio de boteco’, são servidos saborosos almoços no estilo ítalo-caipira. Nossa dica: reserve uma mesa e peça para a chef Patricia preparar a costelinha ao leite ou a porchetta (carne de porco assada à moda italiana), ambos recomendadíssimos pelos clientes. E, por favor, não dispense o Pão de Calabresa – vale a pena encomendar com antecedência, já que ele literalmente evapora da loja nas primeiras horas do dia, tamanha a procura.


Na Estrada » Edição 57 96 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Na toca do leão Com 66 anos de existência, a Linguiçaria do Rosário é um contraponto positivo à modernidade da Real Bragança. É interessante (e deliciosa) a experiência de saborear as duas marcas, atentando para nuances na textura e nos temperos. O produto do Rosário é um pouco mais robusto em comparação com o da Real Bragança, mas igualmente delicioso. O tempero é suave, e não há proeminência de gordura. De acordo com o atual proprietário, Manuel Dantas de Almeida, a receita é a mesma importada da Itália pelo soldado da Força Expedicionária Brasileira (FEB) Octavio


Linguiça do Rosário é comercializada em diversos locais, dentre eles a Mercearia do Porto, no Centro de Conveniência Quinta da Baroneza

Pedrosa Leite: um mix de carne de lombo e pernil. O pracinha teria experimentado a linguiça calabresa no ‘país da bota’ e apurado os ingredientes com um casal de italianos aqui no Brasil, produzindo a iguaria comercialmente a partir de 1948, no bar que herdara dos pais, bem ao lado da igreja do Rosário, em Bragança Paulista. Daí o nome da Linguiçaria. Hoje a Linguiça do Rosário é comercializada em diversos locais, dentre eles a Mercearia do Porto, no Centro de Conveniência Quinta da Baroneza. O restaurante mais popular desta Linguiçaria fica, porém, dentro da “toca do leão”: o estádio Marcelo Stéfani, de propriedade do Bragantino (cujo mascote é um simpático leão de juba dourada). Ali, os boleiros e amantes do futebol são muito bem alimentados com sanduíches e porções de linguiça no capricho. Outra tradição na cidade. Mas não pense que, com tantos anos de existência, a marca parou no tempo. Pelo contrário. À frente

do negócio com a família há 17 anos, Manuel lançou 18 tipos de linguiça calabresa: “com rúcula”, “com provolone”, “com tomate seco”, “com vinho”, dentre tantos outros sabores. Mas o tempero é “segredo de Estado”, que ele não compartilha nem com a esposa, Mari de Lima. “Quando assumimos o negócio fundado pelo sr. Octavio e Dona Mariquita, sua esposa, só havia a linguiça ‘tradicional’ e a ‘brasileirinha’ (com um toque de pimenta do reino). A ‘tradicional’ permanece como carro-chefe até hoje – de 200 quilos de linguiça vendidos por semana, 120 quilos são dela”, conta Mari. De acordo com a proprietária, os outros tipos mais pedidos são a “com bacon”, “com azeitonas” e “com provolone”. Mas não deixe de provar a “biquinho”, uma calabresa com um toque desse tipo específico de pimenta levemente adocicado, e com baixíssimo grau de ardência. Delicada e saborosíssima.


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Linguiçaria Real Bragança Av. José Gomes da Rocha Leal, 291, Centro, Bragança Paulista (SP) Tels.: (11) 97281.7923 | 97281.7924 | 4032.4309 E-mail: patricia@linguicaria.com.br www.linguicaria.com.br A loja funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. O almoço é servido às sextas, sábados e domingos (verifique horários e opções de pratos no momento da reserva). Já o cardápio de comida de boteco é servido de quinta a sábado, das 9h às 23h30, e aos domingos, das 9h às 16h. Para o almoço, é recomendado efetuar reserva pelos telefones (11) 97281.7923 e 97281.7924. Recebe encomendas de produtos frescos e curados (verifique disponibilidade) de segunda a quarta-feira, com entrega de quinta a sábado. Encomendas de pão de linguiça são entregues (direto do forno) a partir de quinta-feira à noite. Entregas programadas na Quinta da Baroneza sob consulta.

Linguiçaria do Rosário Na Quinta da Baroneza: à venda na Mercearia do Porto, no Centro de Conveniência. Encomendas pelo telefone (11) 98443.5336 e/ou e-mail merceariadoporto@yahoo.com.br. Em Bragança Paulista: Restaurante do Rosário no portal da cidade – Av. Dom Pedro I, 1400, Bragança Paulista (SP) Tel.: (11) 4032.7894 O restaurante funciona de segunda a domingo, das 8h às 16h, e até às 18h para pedidos de lanches. www.linguicadorosario.com.br



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Bragantina

com história

Tradição da linguiça em Bragança data de mais de três séculos, e passa pela época dos Bandeirantes e da exploração do ouro em Minas Gerais


Gourmet

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Proprietários da Linguiçaria Real Bragança, Marcos Pedro Lopes e Patricia Polato sempre eram questionados por clientes e amigos sobre a história da Linguiça de Bragança. “Mas não havia referências documentais”, conta Marcos Pedro. Por conta disso e de sua relação afetuosa, de longa data, com a cidade, o casal se dedicou a uma pesquisa aprofundada sobre a tradição da linguiça bragantina, cujos resultados rendem uma história riquíssima, relatada a seguir aos leitores da revista naBaroneza. “Sempre éramos questionados por clientes e amigos sobre a história da Linguiça de Bragança, mas não havia referências documentais. Por isso iniciamos uma pesquisa aprofundada, que começou com uma conversa informal com o jornalista Amilcar Barletta – falecido recentemente –, pesquisador e profundo conhecedor da história de Bragança Paulista. Acabei localizando um livro de sua autoria, em que registrava a primeira fábrica de linguiças da cidade: de propriedade da Família Palombello, datada de 1928. Este fato, porém, não explicava por que a cidade abrigava uma fábrica de linguiça naquela época, nem o antigo matadouro da cidade (que inclusive dá nome a um bairro). Fomos pesquisar e houve uma época em que Bragança Paulista abrigou a maior criação de porcos do Brasil. Tanto que o matadouro daqui era conhecido como de grande porte, com carne de vaca, de boi, de cavalo etc. A carne ia para São Paulo e a força disso era tamanha que Bragança era a única cidade que não enviava milho para São Paulo, por conta da demanda dos rebanhos locais.

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Gourmet » Edição 57 102 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

A verdade é que todas as famílias da cidade, desde seu início, se envolviam com carne e produção de linguiças. Naquela época, a banha era muito importante, pois dela dependia a conservação de carnes, iluminação e até combustível. Foi então que começamos a entender que as grandes fazendas de Bragança Paulista se devem à riqueza advinda do comércio da banha. Isso explica também a qualidade da linguiça bragantina. Ela era feita com carnes de primeira qualidade, já que os produtores tinham toda carne disponível, não precisavam ficar aproveitando retalhos. Eles tinham carne à vontade aqui, já que seu negócio principal era a banha. Mas, isso ainda não explicava a tradição da linguiça. Até mesmo porque, se todo mundo fazia linguiça, qual era o diferencial? A resposta está em Fernão Dias Pais Leme, bandeirante paulista – não é à toa que tantas ruas da cidade carregam o seu sobrenome. Buscando a história da mineração em Minas, cheguei a um livro chamado “A Boa Ventura”. O autor, jornalista, passa pela história de Bragança Paulista para explicar a mineração em Minas Gerais. Fernão Dias deveria ser colocado como o pai da mineração brasileira, pois conseguiu fazer com que ela se estabelecesse de fato, criando pontos de abastecimento para as Bandeiras. Bragança Paulista, por sua vez, se estabeleceu como um desses pontos de abastecimento, sendo o primeiro grande



Gourmet » Edição 57 104 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

pouso antes da entrada das Minas, e o último grande pouso antes do retorno à Vila de São Paulo. Isso porque, do alto do Morro do Guaripocaba, era possível avistar as tropas indo e vindo. Nesse contexto, voltamos à culinária. Os pratos típicos de nossa região e do sul de Minas têm como base porco e galinha graças a esse trânsito de tropas. O principal produto comercializado eram as linguiças já defumadas. Feitas com carnes macias e defumadas ao esmero, elas não estragam, são leves e práticas. Essa linguiça defumada foi base da economia daquela época, ajuda a entender nossa história e tradição, e hoje é um diferencial de nossa região. Chegamos, enfim, na tradição das linguiças de Bragança Paulista.”


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Abrindo as férias Fotos: Jamile Torso

Aproveitando o grande público na Quinta da Baroneza durante o mês de julho, o Clube Hípico promoveu, no primeiro domingo de férias, a III etapa de seu ranking interno 2013. A animação da torcida foi retribuída com uma disputa de alto nível na pista de areia. Confira alguns momentos.



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Acontece

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Festança boa demais, sô! Fotos: Jamile Torso

Já virou tradição: o primeiro sábado de julho é marcado pela realização da Festa Julhina do Clube Hípico Quinta da Baroneza. A cada ano, mais jovens, adultos e crianças optam por curtir a festa “a caráter”, com traje completo de caipira, abrilhantando ainda mais a folia. Uma das atrações do evento, a farta mesa de quitutes juninos – com maçã do amor, paçoca, maria-mole, dentre outras gostosuras – novamente recepcionou os festeiros, junto com as disputadas barraquinhas de cachorro-quente e algodão doce. Por conta do sucesso na festa do ano passado, a dupla Guto Zampa e Gabriel se encarregou da música este ano, desfilando clássicos caipiras e sertanejos. Trilha sonora perfeita para brincadeiras que não envelhecem e encantam caipiras de todas as idades, tais como a pescaria, a “corrida do ovo na colher” e a “corrida do saco”. Mas o ponto alto ficou novamente a cargo da quadrilha: um animado baile ao ar livre com crianças, jovens e adultos se divertindo a valer. Nem os “engaiolados” na cadeia conseguiram ficar parados.


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Avante, marujos! Fotos: Angela Castilho

O último final de semana das férias de julho começou com uma caça ao tesouro especial no Clube Hípico. Liderados pelo “Capitão Jeff” e sua animada turma de piratas e princesas, pais e filhos reviraram com entusiasmo diversos pontos da sede em busca de pistas. As crianças vibraram ao descobrir a princesa presa a uma árvore perto da piscina, e a diversão continuou com um divertido duelo dos piratas pelo amor da prisioneira. Mas a surpresa maior ainda estava por vir: a última pista levou a um baú enterrado no terreno ao fundo das quadras de tênis, repleto de doces, chocolates e pequenos brinquedos. Uma farra só.




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Pão quentinho no Mall da Baroneza A Mercearia do Porto prepara a integração de sua loja com o novo café do Centro de Conveniência Quinta da Baroneza. O novo espaço será um mix de café com padaria, revistaria e mercearia gourmet, tudo isso com o atendimento especializado e personalizado dos proprietários, o chef Alexandre Cacella e sua esposa, Ana Paula Garcia. A principal novidade fica por conta do pão francês, bastante aguardado pelos associados. Quando a reforma ficar pronta, ele será vendido quentinho na loja. “Nosso objetivo é oferecer aos proprietários da Quinta da Baroneza novas soluções e produtos no Centro de Conveniência. Além do tão solicitado pão quentinho, teremos frios fatiados, entre outros itens de qualidade”, diz Cacella. As obras estão previstas para o segundo semestre, e a revista naBaroneza trará mais detalhes nas próximas edições.

Fotos: Angela Castilho (café) e shutterstock.com

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Muito além do trivial

La Farfalla aterrissa no Centro de Conveniência Quinta da Baroneza com uma pizza de qualidade, aliada à alta gastronomia italiana A borboleta é um símbolo universal de leveza e encanto. Por isso o nome La Farfalla casa divinamente com a proposta da nova pizzaria do Centro de Conveniência Quinta da Baroneza, inaugurada no final de junho. Uma cozinha rica, delicada, refinada, fiel às tradições e de personalidade. “Fomos atrás da história da ‘pizza paulistana’, uma vez que os frequentadores da Baroneza são, em sua maioria, da capital. Promovemos uma pesquisa aprofundada em pizzarias importantes, e fizemos inúmeros testes até chegarmos à nossa receita de massa”, conta o proprietário, Kendi Matuzita. Até aí, tudo normal. A história é semelhante à de tantas outras pizzarias. Exceto pelo fato de que Kendi é uma referência em culinária japonesa – há treze anos comanda o restaurante Daitan, de alta popularidade em

Campinas, e há dois assina a cozinha do Noh Japanese Food, vizinho do La Farfalla no Mall da Baroneza. “Nosso negócio sempre foi comida japonesa, por isso mergulhamos de cabeça na pesquisa assim que surgiu essa oportunidade. Com o Noh, tivemos a chance de resgatar a culinária tradicional, de qualidade. Adotamos a mesma premissa com a pizzaria”, diz o empresário. Como parceiro de desafio, Kendi escalou o chef italiano Paolo Guerrato, responsável por dar asas ao “conceito diferente” estabelecido por Kendi à La Farfalla. “O Paolo tem esse dom de transformar inspirações em gratas realidades. Ele compreendeu de imediato a necessidade de criarmos o nosso estilo, nossa identidade aqui na Baroneza. Nesse sentido, chegou para imprimir alguns diferenciais: aposto


que nenhuma pizzaria no Brasil serve um Canedello – prato específico da região onde ele nasceu, no norte da Itália –, ou umaVellutata (sopa com consistência aveludada).” Preparadas de forma impecável e lindamente servidas – a apresentação dos pratos tem uma clara referência francesa –, as iguarias italianas do chef Paolo são responsáveis por transformar uma ocasião despretensiosa (no caso, uma ida à pizzaria em um sábado à noite) em um momento especial, a ser desfrutado sem pressa na companhia da família e dos amigos. Muitas das entradas não constam no cardápio. São sugestões pessoais do chef, que ele encara como “pequenos presentes” aos comensais. É o caso do Canedello, uma massa extremamente leve e saborosa, descrita por proprietários ouvidos pela naBaroneza como “divina”. “Eu faço o pão, corto em cubinhos pequenos, deixo secar por uns dois dias e então molho delicadamente com leite (achando o equilíbrio certo para não amaciar demais). Tempero com alho, salsinha, cubos pequenos de mozzarella, adiciono ovos para dar liga e acrescento um coração de gorgonzola no centro da massa, que é servida cozida no prato, acompanhada de uma manteiga

Fotos: Fontpress Comunicação

aromatizada com sálvia e Parmigiano-Reggiano (parmesão italiano com denominação de origem controlada). O gorgonzola, por sua vez, é dolce, de uma marca italiana e com paladar suave. Se optássemos por um gorgonzola tradicional, mais potente, ele anularia o prato”, explica Paolo Guerrato. A profusão de sabores é intensa, por isso aprecie essa iguaria logo que ela vem à mesa, para que nenhum detalhe se perca do paladar. Ainda nas entradas, não deixe passar os duos de bruschetta de queijo brie com presunto Saint Danielle e focaccia com vinagrete especial – outra receita de família do chef Paolo –, acompanhados de gotas de molho pesto de fabricação própria. Elas chegam na temperatura ideal, levemente macias e com uma crocância de dar água na boca. “O consumidor da Baroneza é exigente ao extremo, tem muitas referências do Brasil e do exterior. Todos os nossos ingredientes são selecionados, e o Saint Danielle é um ótimo exemplo. Pelas nossas pesquisas, concluímos que devíamos usar este produto aqui, ao invés do presunto Parma. O Saint Danielle é doce, muito pouco salgado, muito macio e cremoso ao paladar. Ao contrario do Parma, que é bem salgado e muito aromatizado. Este último você


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Com relação à massa, a proposta da La Farfalla é uma pizza fina (mas não muito), crocante e com uma pequena borda, difícil de sobrar no prato acha em qualquer pizzaria, mas o Saint Danielle não. É uma poesia, simplesmente maravilhoso”, comenta o chef.

Estrelas da noite Para agradar seus clientes na Quinta da Baroneza, a La Farfalla aposta na palavra personalização. “A pizza perfeita não existe, cada cliente tem uma preferência. Por isso buscamos encontrar um equilíbrio, sem padronizar”, explica Paolo Guerrato. Nessa empreitada, Kendi contou com a ajuda informal de diversos profissionais consagrados do mercado, dentre eles Sérgio Camargo, seu amigo de longa data e sócio-fundador da pizzaria paulistana Bráz. “Não foi uma consultoria, e sim um apoio por conta da amizade de mais de 40 anos que tenho com o Sérgio”, explica o proprietário. “Sou cliente da Bráz, ela foi uma referência de qualidade importante para nós nesse processo – principalmente em relação ao tipo de massa que desejávamos para a La Farfalla e em relação ao que se serve na mesa –, mas a influência para por aí”, ressalta. Com relação à massa, a proposta da La Farfalla é uma pizza fina (mas não muito), crocante e com uma pequena borda, difícil de sobrar no prato. A massa é muito leve, saborosa, e se mantém



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crocante mesmo com a redonda já fria. “Quando pensamos na massa, um dos pontos principais que o Paolo trouxe se refere à sua digestão. Algumas pizzas permanecem fermentando dentro de nós, por isso nos preocupamos em desenvolver uma massa totalmente fermentada”, explica Kendi, que compartilhou um segredinho todo especial com os leitores da naBaroneza. “Na receita final, usamos farinha de trigo especial para pizza, aliada a um bocado de uma massa japonesa”. Detalhe este que confere leveza e um aroma todo especial, que se sobressai no salão. Todas as pizzas são individuais (para facilitar sua personalização), bem servidas e a preços justos – que variam entre R$ 44 e R$ 50 –, e podem vir divididas em dois sabores. Experimente os carros-chefe da casa: a Caprese e a Saint Danielle, ambas excelentes. O restaurante não cobra a “rolha”, mas vale pedir uma sugestão de vinho ao chef Paolo – a carta é compartilhada com o japonês Noh, e conta com vinhos especialíssimos a preços especiais. E, por favor, não dispense a sobremesa – a Pannacotta com calda de mirtilo (suave, delicada) é dos deuses. “Tenho uma enorme gratidão por estarmos aqui na Baroneza, é um enorme prazer servir os proprietários, seus familiares e amigos. Aqui resgatei o prazer de fazer comida”, conclui Kendi.


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Chef em casa Responsável pelas delícias saídas da cozinha da La Farfalla, o italiano Paolo Guerrato inicia em setembro, na Quinta da Baroneza, o serviço de chef em domicílio. O tema fica a critério do proprietário, e pode variar desde um jantar italiano – com massas caseiras, preparadas na frente dos comensais – até um saboroso churrasco. Mais informações pelo telefone: (11) 971099960 e (19) 9113-6500.

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Como parte dos aprimoramentos advindos do novo Projeto de Interligação dos Recursos de Segurança e Comunicação da Quinta da Baroneza, a Sociedade Residencial reforça o novo número principal para ligações externas do empreendimento: (11) 2490.2000 (Opção 4 – Atendimento ao Associado). Vale ressaltar que a equipe de segurança pode ser acionada, em casos de urgência e emergência, diretamente pelo telefone: (11) 2490.2525 ou celular (11) 99620.1528. Já o e-mail utilizado pela Sociedade Residencial foi alterado para sociedaderesidencial@quintadabaroneza.com.br. Com isso, os associados devem adicionar este endereço à sua “lista de remetentes confiáveis” para garantir o recebimento dos informativos. O mesmo procedimento vale para o novo e-mail geral do Clube Hípico: eventos.hipico@quintadabaroneza.com.br. Caso as primeiras mensagens sejam carregadas na Caixa de Spam do Microsoft Outlook, basta clicar com o botão direito do mouse em cima do e-mail e, na opção “Lixo Eletrônico”, assinale “adicionar remetente à lista de remetentes confiáveis”. Feito este procedimento, as mensagens serão automaticamente direcionadas à Caixa de Entrada.

Fotos: shutterstock.com

Novos canais de comunicação



Jardins

Paisagismo » Edição 57 158 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

desabrocham na Primavera

Depois de um longo período de frio, no qual as flores e plantas descansaram, chega a estação do ano mais esperada pelos jardineiros e amantes da natureza, pois é na primavera que todos os cuidados aparecem na forma de flores de diversas cores. O final do inverno é o período recomendado para a adubação, e a sugestão que atende a todos os tipos de necessidades – como melhora na coloração das folhas, estímulo às novas brotações

e florescimento – é o NPK 10-10-10, já que este adubo possui uma formulação completa. Para o florescimento, por sua vez, a solução mais indicada é o NPK 4-14-8. É preciso, porém, ter cuidado com a quantidade de adubo, já que ela varia de acordo com o porte da planta e o excesso pode matá-la. Os adubos orgânicos também são uma ótima opção. Deve-se, porém, ter o cuidado de verificar se o composto apresenta odor desagradável – como


com cores variadas, que vão da cor parda ao preto. Vale ressaltar que o controle de pragas e doenças é mais rápido e barato quando realizado logo após o diagnóstico. Os jardineiros são os olhos do jardim. Sendo assim, peça para ser avisado sempre que esses profissionais identificarem algo diferente nas plantas. Por fim, na primavera o gramado também necessitará de maiores cuidados, e cortes quinzenais são recomendados. O gramado é a moldura do jardim, o primeiro plano deste quadro natural. Por isso é importante mantê-lo sempre em ordem.

Marcelo Fujisawa é engenheiro agrônomo formado pela Unesp, trabalha com produção de plantas e flores há mais de 15 anos, presta consultoria, visitas técnicas e oferece cursos e treinamentos para jardineiros e equipes de manutenção - marcelo_fujisawa@ig.com.br 11- 99933.2387

Fotos: Angela Castilho (flores) e Recanto Fujisawa (autor)

cheiro de esterco –, sinal de que ele não está totalmente decomposto e, ao invés de fornecer nutrientes para a planta, irá consumir o pouco de nutrientes que restam no solo. No inverno, muitas plantas ficam com os galhos secos e apresentam queda de folhas. Na primavera, quando surgirem novas brotações e os galhos secos ficarem mais aparentes, será o momento de se realizar a poda de limpeza, retirando todos os galhos secos com o auxílio de uma tesoura ou serra. Nunca realize a poda com facas, facões ou com as próprias mãos, pois uma poda mal feita pode comprometer a saúde da planta. A retirada das folhas secas que caíram das árvores pode eliminar os focos de doenças ou pragas que se alojam neste material. O aumento da temperatura aliado à umidade da primavera faz com que os fungos e insetos se multipliquem com maior velocidade e, ao eliminar essa fonte de contaminação, é possível prevenir problemas no jardim. Um sinal comum da incidência de pragas e doenças é o aparecimento de folhas deformadas, amareladas e manchas




Última Página » Edição 57 162 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

É perceptível o grande número de crianças e adolescentes que frequentam a Quinta da Baroneza. Porém, com o crescimento desse público, temos também um aumento significativo nos casos de acidentes, a maioria bastante grave, envolvendo jovens com skates, menores na direção de veículos automotores e/ou elétricos e carrinhos de golfe. O que é comprovado por meio do Relatório Anual divulgado pelo Posto Médico Quinta da Baroneza (PMQB). O skate é um esporte de alto impacto, com risco iminente de quedas e choques, e por isso não deve ser praticado em qualquer lugar, tampouco sem os devidos equipamentos de proteção, tais como capacete, joelheiras e cotoveleiras. De acordo com o PMQB, a despeito das campanhas de conscientização promovidas pela Sociedade, houve um aumento no número de ocorrências graves, nas quais os pacientes não utilizavam tais acessórios. Já os carrinhos de golfe são propensos a acidentes por serem abertos e não possuírem cinto de segurança. Por se tratarem de veículos automotores, demandam habilitação e cuidados extras por parte dos condutores, frequentemente reforçados pela Sociedade por meio de circulares e e-mails. Sobre a questão específica da habilitação, é fundamental lembrar que, além dela estar prevista no Regulamento do Loteamento, as ruas da Quinta da Baroneza são públicas, portanto também sujeitas à legislação de trânsito. Sendo assim, todos os veículos automotores, inclusive os não convencionais, tais como carrinhos de golfe, motonetas, buggies e quadriciclos, devem ser conduzidos ou manobrados somente por maiores, devidamente habilitados. É importante lembrar ainda que, mesmo estando na companhia dos pais ou responsáveis, não é admitida a condução de veículos motorizados por menores de idade. A Sociedade Residencial tem como prioridade zelar pela segurança de todas as pessoas que circulam pela Baroneza. Por isso, para evitar acidentes mais graves, o corpo de segurança do empreendimento intensificou

Foto: Angela Castilho

Atitudes que fazem a diferença!

sua atuação no loteamento com a Campanha de Trânsito, conferindo o cumprimento das regras de trânsito e do limite de velocidade estabelecido no interior do residencial – de 30 km/h –, tendo o auxílio de radares portáteis instalados em pontos estratégicos, câmeras e máquinas fotográficas. Infelizmente, excessos de velocidade vêm sendo constatados pelos agentes. Portanto, vale ressaltar que o descumprimento do regulamento interno por parte dos associados, seus familiares, bem como de seus colaboradores e convidados será identificado como infração e deverá acarretar ao associado titular a aplicação de advertência ou multa, conforme o caso. Esta é uma questão vital de segurança que devemos enfrentar, limitar e ajustar, e que certamente se reverterá em consequências benéficas para todos que respiram o ar revigorante da Quinta da Baroneza.

Cordialmente, Conselho Deliberativo

Membros do Conselho Deliberativo da Sociedade Residencial Quinta da Baroneza e Clube Hípico Quinta da Baroneza: Carlos Jorge Loureiro (Presidente); Sergio Lulia Jacob (Vice-Presidente); Andre Pinheiro de Lara Resende; Eduardo Azem; Eliane Consentino; Fernando José da Costa; João Eduardo Monteiro Gomes; Luiz Carlos Amorim Robortella; Marcelo Roberto Giorgi Monteiro; Numa Pereira do Valle Bisneto; Ricardo Ermírio de Moraes; Silvio Steinberg



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