# 44//2011
Casas verdes Bioarquitetura alia charme e sustentabilidade
Benefícios do hipismo Prática favorece a postura e dá força aos músculos
Renovação Golfe Clube apresenta nova diretoria
No caminho da Estrada Real Desvendamos os segredos de Cunha, no interior de SP
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Brumas da Baroneza
Olhar \\ 7
Fotos: Chema Llanos
naBaroneza #44
”You are my sunshine, my only sunshine You make me happy, when skies are grey You’ll never know dear, how much I love you Please don’t take my sunshine away.” Jimmy Cliff, em “You are my sunshine”
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Conselho Editorial: Eurico Villela, José Julio Aguiar de Cunto, Renata Alves Lima, Ricardo
Campos Caiuby Ariani e Sérgio Lulia Jacob Superintendência: Sociedade Residencial Quinta da Baroneza - Eduardo Eichenberger Produção e publicação: Fontpress Comunicação
Av. Pavão, 955, cj. 85, Moema – São Paulo, SP – CEP 04516-012 • Tel.: (11) 5044-2557 • E-mail: nabaroneza@fontpress.com.br • Jornalista responsável: Márcio Padula Carile (MTB 30.164) • Editora-chefe: Luana Garcia
(MTB 43.879) • Reportagem: Alessandro Gonçalves, Luana Garcia, Márcio Padula Carile, Paula Ignácio • Fotografia: Chema Llanos, Edson Foto e Mariana L. Gatti • Colaboração: André Soares • Direção de arte e editoração eletrônica: Wagner Ferreira • Secretária de redação: Vanessa Almeida • Diretora comercial: Angela Castilho • Executivo de negócios: Paulo Zuppa • Impressão: Para anunciar:
Tels.: (11) 5044-2557 e 5041-4715 • E-mail: nabaronezapubli@fontpress.com.br Navegue pelas versões on-line da naBaroneza: www.quintadabaroneza.com.br Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.
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CARTA DO EDITOR \\ 13
As brumas da Baroneza
naBaroneza #44
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Brumas envolvem o Espaço Ecumênico da Quinta da Baroneza
Foto: Chema Llanos
ondres é conhecida por suas brumas, o famoso fog londrino. Os densos nevoeiros que se formam na cidade, ao entardecer e ao amanhecer, são um das atrações da capital inglesa. Mas, de tempos para cá, as famosas brumas vêm desaparecendo da cidade devido a mudanças nas condições climáticas. Antes um evento rotineiro, hoje fica cada vez mais difícil curtir Londres envolta em suas brumas. Porém, para os privilegiados condôminos e visitantes da Quinta da Baroneza, neste período do ano, basta abrir as janelas ou portas ao amanhecer ou no final do dia para que o clima de outono/inverno se faça presente, alimentado pelos leves nevoeiros que tornam o residencial ainda mais bonito e elegante do que já é. Para que os leitores pudessem ver e “sentir” um pouco das brumas da Baroneza, a equipe da revista passou uma noite no condomínio e, ao amanhecer, circulou pelas alamedas, matas e clubes para registrar este fenômeno climático. O resultado desse trabalho, captado pelas lentes do fotógrafo espanhol Chema Llanos, você confere na seção Olhar e na Capa. Navegando pelas demais seções da revista naBaroneza, chegamos até a seção Mundo, que traz uma deliciosa viagem por Cunha (SP), terra das cerâmicas e das trutas. Na seção Galeria, outra jornada, um pouco mais visionária, pelo mundo mágico do holandês, M. C. Escher. E que tal um interessante passeio pela onda da bioarquitetura? É o que propomos na seção Meio Ambiente. Para finalizar, uma viagem pragmática, mas não menos importante, pelos caminhos que nos levam à Baroneza. Na seção Infraestrutura, fique por dentro das novidades sobre a duplicação da rodovia Constâncio Cintra (SP-360), via de chegada ao residencial. É isso, caros leitores. Viajem conosco nesta edição! Um grande abraço, Equipe naBaroneza
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ÍNDICE
14 // clube hípico
54 // mundo
22 // Golfe clube
72 // galeria
26 // MEIO AMBIENTE
88 // Cidadania
38 // infraestrutura
90 // Última Página
40 // Acontece Clube Hípico
Força hípica
Clube Hípico \\ 15 naBaroneza #44
Fortalecimento muscular, correção da postura do cavaleiro... são vários os benefícios físicos proporcionados pela prática regular do hipismo. Alguns cuidados na execução dos movimentos permitem que se tire o máximo de proveito da atividade Por Alessandro Gonçalves
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specialistas em cuidados com o corpo são unânimes: quando exercido de forma correta e aliado a uma alimentação balanceada, o hipismo fortalece a musculatura e favorece a postura. E os benefícios do esporte não param por aí. Wagner Favale, graduado em Educação Física e pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Biomecânica da Atividade Física e Saúde, afirma que a prática também traz uma melhora da força, da mobilidade e da propriocepção, que, em linhas gerais, consiste no treinamento do sistema motor, que permite a compreensão e o ajuste do corpo para um equilíbrio perfeito. “Por meio dela, alcança-se a postura neutra, que é a posição de melhor acomodação de sobrecarga pelo sistema músculo-esquelético, o que faz o hipismo ser muito utilizado também como recurso de reabilitação”, diz. Ele explica que o bom desempenho sob quatro patas depende de uma técnica
16 // Clube Hípico naBaroneza #44
correta de execução de movimentos, por parte do cavaleiro, aliada a uma base física adequada. “Em todo esporte, busca-se a maior eficiência com o menor desgaste mecânico da estrutura corporal. Isso significa que o desportista quer ter o melhor desempenho, sem entrar em quadro de lesão.” Nesse processo, a parceria entre técnico e preparador físico ganha relevância. “O treinador tem, como função, zelar pelo ensino e o aperfeiçoamento
da parte que lhe compete, procurando evidenciar a necessidade da manutenção da postura adequada”, destaca Favale. O condicionamento respalda o trabalho do instrutor, cujo objetivo é estruturar melhor os movimentos do aprendiz ou desenvolver uma reprogramação da postura, visando à ação desportiva correta. Também possibilita que o treino seja otimizado e, consequentemente, privilegie o aproveitamento do praticante. “Desta forma,
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Como aquecer antes de praticar o hipismo O preparador físico Wagner Favale recomenda que o aquecimento seja sempre orientado por um especialista, já que depende das atividades a serem exercidas no dia. “O praticante nunca deve alongar os músculos previamente. Para aquecer, geralmente indico exercícios com posturas básicas em baixa intensidade, ou seja, posturas fundamentais para que a equitação seja exercida de forma correta”, explica Favale. A seguir, o técnico exemplifica alguns movimentos a serem executados antes do treino. - Agache e permaneça na postura por dois segundos; levante, finalizando o exercício na ponta dos pés; - Abaixe e eleve o tronco, mantendo o mesmo ereto – como em uma saudação japonesa; - Sente-se e coloque uma toalha entre as pernas. Pressione e relaxe, simultaneamente, ambas as pernas; - Sentado e com a postura ereta, execute uma expiração forçada, enquanto “encolhe” o umbigo. De acordo com Favale, cada um dos exercícios acima propostos deve ser realizado quinze vezes.
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A execução correta dos movimentos, aliada à uma base física adequada, garante bom desempenho por parte do cavaleiro
18 // Clube Hípico naBaroneza #44
cavaleiro e amazona podem desfrutar do prazer de realizar uma atividade que une desafio, coragem, força, resistência, flexibilidade, autoconhecimento, concentração, a singular interação com o cavalo e também o benefício estético”, acrescenta o preparador físico.
Preparação eficiente O treinamento deve trabalhar inúmeros pontos, como o alongamento da cadeia posterior do corpo; a força de membros inferiores, sobretudo da panturrilha; de adução, que é a aproximação das pernas, com equilíbrio do músculo opositor (o glúteo médio) e a força estabilizadora do tronco,
dando atenção especial à musculatura paravertebral e aos músculos do cinturão abdominal, que são o longíssimo do dorso, o quadrado lombar, os multífedos, o transverso, os oblíquos e o reto do abdômen. “Deve-se treinar também a mobilidade das articulações do tornozelo, do quadril e da coluna”, recomenda Favale. Quando esse trabalho deixa de ser realizado de forma satisfatória, a consequência é o surgimento de dores na coluna lombar. Por isso, a orientação é um fator relevante desde os primeiros passos. “Alunos de hipismo me procuram com dores na coluna pela falta de compreensão da técnica ou pela incapacidade de realizar
a atividade por não terem flexibilidade, mobilidade articular e força estabilizadora, que são os pré-requisitos físicos para o hipismo.” Para desenvolver essas atividades de forma eficaz, Wagner Favale explica que é necessário fazer uma planificação, levando-se em conta a individualidade biológica, que é a condição específica de cada praticante, o histórico clínico e físico dele e a interação desses fatores com a modalidade de hipismo. “Faz-se, para tanto, uma avaliação física com o intuito de reconhecer o padrão postural e, a partir daí, traçar a estratégia que melhor ajuste para o sucesso do treinamento.”
Questão de segurança Como em qualquer outra modalidade esportiva, os cavaleiros e amazonas devem usar uniforme. Este assunto já foi abordado anteriormente aqui, na naBaroneza, mas nunca é demais reforçar que as vestimentas e acessórios não têm função meramente estética. Se, por um lado, devem conferir beleza, por outro precisam oferecer conforto e, sobretudo, segurança. Nos treinos, o praticante deve usar culote, camisa polo ou blusa com gola padre, botas de couro, que podem ser substituídas por perneiras, luvas, meias e capacete. O material usado nas provas é praticamente idêntico, mas demanda um pouco mais de cuidado na escolha das cores. As calças devem ser claras, de preferência brancas ou bege; a casaca, preta, cinza, vermelha ou azul-marinho. Em competições internacionais, 3 pode-se usar as cores das bandeiras de seus países na casaca.
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20 // Clube Hípico naBaroneza #44
Dicas de exercícios para melhor desempenho no hipismo
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Ponte ventral - Principais músculos trabalhados: multífedos, transverso do abdômen, reto do abdômen; - Como fazer: mantenha-se na posição por, no mínimo, 20 segundos; aumente o tempo, gradativamente (máximo: 40 segundos); - Frequência: três séries por dia; três vezes por semana.
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Ponte lateral - Principais músculos trabalhados: longíssimo do dorso, quadrado lombar, oblíquos; - Como fazer: mantenha-se na posição por, no mínimo, 20 segundos; aumente o tempo, gradativamente (máximo: 40 segundos); - Frequência: três séries por dia; três vezes por semana.
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Glúteos - Principais músculos trabalhados: lange lateral, adutores da coxa, tríceps sural (panturrilha), paravertebrais; - Como fazer: agache lateralmente e mantenha-se na posição entre 12 e 15 segundos; aumente a carga, gradativamente; - Frequência: três séries por dia; três vezes por semana.
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Alongamento da cadeia posterior - Principais músculos trabalhados: da planta do pé, bem como da perna e da coxa (em especial glúteo, bíceps femural, semitendineo e semimembranáceo); - Como fazer: mantenha-se na posição por, no mínimo, 20 segundos; aumente o tempo, gradativamente (máximo: 40 segundos); - Frequência: três séries por dia; três vezes por semana; - Importante: deve vir sempre ao final de uma determinada sequência de exercícios, ou em dias alternados. Fonte: Preparador físico Wagner Favale
Parceiro na reabilitação Chamada no Brasil de equoterapia, a técnica de reabilitação global (neuropsicomotora) e reintegração social por meio da utilização do cavalo é mais conhecida como hipoterapia em outros países, segundo o fisioterapeuta Fernando Guimarães, especialista e introdutor do tratamento no Brasil, em 1989. “O uso do animal como meio de reabilitação data de antes de Cristo, mas a terminologia hipoterapia surgiu na década de 1960, na cidade suíça de Basel”, conta. A atividade também induz as pessoas à prática esportiva. Guimarães explica que a hipoterapia é indicada a quem sofre de qualquer patologia ligada ao sistema nervoso central e a pessoas que tenham déficit de atenção ou sofram de hiperatividade, rebaixamento mental e males da coluna, entre outros problemas. Ela vale-se dos movimentos promovidos pelo cavalo para proporcionar ao paciente um favorecimento no quadro neuropsicomotor. Para o especialista, as vantagens oferecidas ao praticante são muitas, tais como melhora da postura, da simetria, da qualidade do tônus; diminuição da espasticidade e os reflexos patológicos; aumento das reações de proteção e equilíbrio; alongamento e fortalecimento de diversos grupos musculares, além do incremento da marcha, do controle cervical e do tronco pelo lado motor. “Cada caso é um caso. Existe, sim, um padrão, que, no entanto, pode ser modificado de acordo com a necessidade de cada paciente”, conclui.
Fotos: 1 e 2 - Chema Llanos; Demais - Arquivo Fontpress Comunicação
QBGC tem nova diretoria
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Quinta da Baroneza Golfe Clube (QBGC) tem novo corpo diretor, empossado no dia 1º de
maio, com mandato bienal, finalizando no dia 31 de abril de 2013. A revista naBaroneza
espaço é, e sempre será um canal de comunicação do clube com os leitores.
parabeniza e reitera que este
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Veja a relação dos diretores e capitães: DIRETORIA
CAPITANIA
Diretor presidente - Norberto Armando Jannuzzi Raffo Diretor vice-presidente - Antonio Jacinto Caleiro Palma Diretor social - Marcelo Roberto Giorgi Monteiro Diretor administrativo-financeiro - Renato Opice Sobrinho
Capitão - Carlos Eduardo Villela Vice-capitão - Guilherme de Albuquerque Maranhão Biscaia Capitã - Vera Lúcia Quaresma Vice-capitã - Mariangela Fabiane Melcher Head Pro - Marco Ruberti Gerência geral - José Carlos Soares
golfe Clube \\ 23 naBaroneza #44
Tacadas nas férias de julho
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o mês de julho, a equipe do QBGC dará espaço para a 7ª Escolinha de Golfe, com aulas para crianças e jovens de cinco a 15 anos. Os kids terão noções de movimento (swing), iniciação, princípios que norteiam o esporte, o respeito como outros jogadores e com o campo, honestidade na contagem, as regras do jogo, desenvolvimento da mecânica do movimento para se bater na bola, além de outras premissas básicas. As aulas serão ministradas no driving range (área de treinamento), aos sábados das 10h às 11h; e no campo, de quarta a sexta-feira, das 10h às 11h. As bolas e tacos serão oferecidos pelo clube. Todas as crianças, de cinco a 15 anos, filhos e filhas de golfistas e sócios do QBGC estão convidadas para participar.
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Fotos: 1 - © istockphoto.com / Datarec; 2 - Chema Llanos
26 // meio ambiente naBaroneza #44
Na onda da bioarquitetura
É possível conciliar projetos arquitetônicos sofisticados à utilização de materiais como o barro, palha ou revestimentos naturais. As paredes e telhados verdes também estão em alta, e conferem charme às residências Por Paula Ignacio
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ais do que uma simples tendência, criar novas maneiras de se conciliar o consumo e o estilo de vida à preservação do meio ambiente consiste, para muitos, no grande desafio da arquitetura moderna. Nesse cenário, ganha força o termo bioarquitetura, que congrega todos os tipos de construção que priorizam o uso de materiais naturais – ou mesmo recicláveis –, proporcionando economia de recursos e menores prejuízos ao meio ambiente. “A chamada ‘casa sustentável’ é uma tentativa de se amenizar os problemas intrínsecos aos sistemas já consolidados do modo de construir. Estas visões geram arquiteturas bem diferentes: a linha ecológica se inicia com um uso adequado de materiais naturais locais, sem causar impacto e buscando harmonia com o meio natural onde se insere; já a linha sustentável pode resultar em uma casa feita totalmente de materiais industrializados, porém com tecnologias para autossustentação – como uma pequena estação para tratamento de esgoto, captação de energia eólica e
28 // meio ambiente naBaroneza #44
grandes janelas de vidro, que permitem uma boa iluminação, por exemplo”, explica o bioarquiteto paulista César Augusto da Costa. Muitos profissionais aderiram ao conceito de uma vida sustentável e procuram transformar seus projetos de casas e edifícios em verdadeiros exemplos de como é possível conciliar beleza e sofisticação com atitudes conscientes de preservação ambiental. O arquiteto Marcelo Todescan, Sócio da Todescan Siciliano Arquitetura, não só aderiu ao conceito de sustentabilidade, como tem empregado em muitos dos seus projetos a utilização de materiais não agressivos ao meio ambiente. Muito requisitado, já coordenou projetos na Quinta da Baroneza e atualmente é um dos participantes do Transition Towns no Brasil. O Transition Towns é focado na harmonização das grandes cidades com o meio ambiente, bem como em ações de conscientização sobre o consumo consciente, descarte de lixo e construções de baixo impacto ambiental, entre outras questões. “Essas, entre outras ideias, devem ser comuns a todos os setores da sociedade para que, de fato, as cidades iniciem um processo de transição capaz de beneficiar a todos os habitantes”, afirma Todescan.
Earthships
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Há diversas maneiras de se reciclar materiais como o plástico, o alumínio, o vidro e o papel, e uma delas é o reaproveitamento dos mesmos como matéria-prima em construções. O arquiteto norte-americano Michael Reynolds, por exemplo, criou um conceito de vida sustentável a partir da edifi-
Nestas páginas, “paredes verdes” assinadas pelo francês Patrick Blanc
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30 // meio ambiente naBaroneza #44
cação de casas totalmente independentes, as chamadas Earthships. A construção se dá a partir de pneus descartados cobertos com barro do próprio local onde a casa será construída. Os vãos entre os pneus são preenchidos com barro e outros materiais descartados, como latinhas e garrafas pet. Após secagem, as paredes ficam prontas para receberem revestimento. A impermeabilização do chão, por sua vez, é feita com pneus velhos picados misturados com cimento ecológico. E todas as casas têm seu aquecimento e energia garantidos pela luz solar.
Dome House
Abaixo, interior de casacúpula (Dome-House); à dir., projeto de César Augusto da Costa executado com materiais naturais e/ou reaproveitados
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As Dome House, ou casas-cúpula, são habitações construídas com o mais inusitado de todos os materiais: o poliestireno expandido, mais conhecido como isopor. O formato de cúpula contribui para uma melhor circulação do ar em seu interior, dispensando o uso de aquecedores ou aparelhos de ar condicionado. Elas são mais comuns no Japão – principalmente porque resistem a terremotos por conta do seu formato circular –, mas também são encontradas em países como China e Estados Unidos. O curto tempo de construção e o isolamento térmico que as Dome House oferecem são alguns dos benefícios que incentivam sua disseminação pelo mundo. Alguns estudiosos chegam a afirmar, inclusive, que este tipo de residência contribui para a cura de
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32 // meio ambiente naBaroneza #44
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doenças como rinite e asma. Por ser uma solução antioxidante, o poliestireno expandido evitaria desgastes estruturais na construção, contribuindo para amenizar os sintomas desses males. Uma das maravilhas da bioarquitetura é justamente a possibilidade de se criar desenhos diferentes em construções que poderiam ser mais sóbrias. Algumas casas se apresentam como verdadeiras obras de arte, seja em meio à natureza ou nas grandes cidades. As residências projetadas pelo arquiteto mexicano Javier Senosiain, por exemplo, são absolutamente inconfundíveis. Concebidas a partir de formas orgânicas, suas criações atuam como esculturas e algumas parecem flutuar em meio à paisagem. Na Nautilus, além das formas arredondadas, Senosiain criou jardins internos que se integram muito bem aos ambientes. Pedaços de vidro de diferentes cores aplicados nas paredes conferem um colorido e uma iluminação toda especial aos ambientes. Um luxo.
Paredes e telhados verdes Pensando em inovações que favorecessem a qualidade de vida em cidades onde as
34 // meio ambiente naBaroneza #44
construções de concreto são mais comuns, o francês Patrick Blanc desenvolveu uma pesquisa sobre as chamadas “paredes verdes”. Partindo do princípio da criação de jardins verticais, o botânico se dedicou a encontrar plantas que se adaptassem a uma vida “vertical”, além de terem o crescimento das raízes mais controlado. Depois de estudar as plantas mais adequadas para um determinado local, Patrick utiliza em suas criações uma armação de metal, uma camada de PVC e, por último, uma
camada de feltro. A armação de metal pode ser “pendurada” nas paredes ou ser completamente independente, o que confere mobilidade ao trabalho. “Algumas plantas, se observadas com mais atenção, costumam crescer e se desenvolver em terrenos verticais. Sem qualquer tipo de solo, o sistema planta-suporte é muito leve e, portanto, pode ser implementado em qualquer parede, seja qual for o seu tamanho” diz Patrick que, em 2004, participou de uma exposição no MAB-FAAP, em São Paulo. Ainda pouco comuns
no Brasil, os telhados verdes também vão muito além da beleza. Eles ajudam a manter a temperatura da casa mais amena e contribuem para conter o aquecimento global, já que diminuem os prejuízos das construções ao meio ambiente. Além de todos os benefícios que oferece, o telhado verde pode ser adotado em qualquer tipo de casa, contanto que a estrutura suporte o peso das instalações e das plantas. “Temos de pensar na insolação, no tipo de manutenção desejado e no efeito paisagístico que cada
Nesta página, o exterior de uma Dome-House; ao lado, mais uma criação de Patrick Blanc 7
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Permacultura e educação ambiental Em São Paulo, César Augusto da Costa aproveita sua experiência na área para realizar oficinas educativas para grupos individuais, condomínios e escolas, oferecendo a oportunidade de aprendizagem sobre alguns princípios fundamentais de ecologia e utilização de materiais não prejudiciais ao meio ambiente. “Muitos têm se interessado pelo projeto, pois além de aprenderem mais sobre o aproveitamento consciente dos materiais disponíveis, também participam da construção de uma pequena escultura ou canteiro para o jardim”, conta o bioarquiteto. Crianças e adolescentes, por sua vez, têm a oportunidade de aprender sobre técnicas de construção de maneira mais consciente, o que futuramente poderá se refletir na maneira como pensam a qualidade de vida e a necessidade de preservação dos recursos naturais. O IDHEA (Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica), na capital paulista, procura educar leigos e profissionais da área, promovendo e divulgando novas tecnologias e o desenvolvimento de materiais para construção que não prejudicam o meio ambiente. Segundo Márcio Araújo, sócio-fundador do Instituto, é preciso reconhecer a importância da permacultura. “Esta é uma palavra que surgiu da união de outras duas: permanência e agricultura. Ela não diz respeito apenas a um modo de se construir, mas a um modo de se viver, de maneira cada vez mais sustentável, partindo da integração de diversos ramos da economia e atividade humanas com a própria natureza”, diz.
36 // meio ambiente naBaroneza #44
pessoa pretende obter. Alguns clientes optam pela grama, que demanda maior manutenção de poda e rega, e outros preferem espécies de baixa manutenção. Mas sempre encontramos soluções interessantes”, afirma Manuela Feijó, da Ecotelhado. “O ideal é que se chegue a uma mistura de espécies colonizadoras, de forma que se crie um consórcio entre as plantas. Elas podem colaborar entre si”, acrescenta.
Saiba mais Transition Towns: www.transitionnetwork.org Todescan Siciliano Arquitetura e Sustentabilidade: www.tsarq.com
Arquiteto César Augusto da Costa: www.espiralando.com.br
Internacional Dome House: www.i-domehouse.com
Vertical Garden – Patrick Blanc: www.verticalgardenpatrickblanc.com
Ecotelhado: www.ecotelhado.com.br Earthships: www.earthship.org Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica: www.idhea.com.br C
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Sistemas para captação de energia eólica e de água da chuva em residências
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10 Fotos: Divulgação
38 // infraestrutura naBaroneza #44
Caminho renovado Duplicação da SP-360, já em andamento, cria expectativa para uma viagem mais segura e rápida até a Quinta da Baroneza
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ema já abordado diversas vezes na revista naBaroneza, a duplicação da rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP360) contará com investimentos de R$ 98,4 milhões, totalmente custeados pela concessionária Rota das Bandeiras, administradora da via. As intervenções beneficiarão todos os visitantes e moradores do residencial que transitam pela estrada, resultando em redução de tempo, mais segurança, atendimento com socorro mecânico e ambulância, monitoramento, Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), radares que inibem a velocidade, entre outras melhorias. É evidente que, nesta fase inicial de obras, em que a rodovia terá vários desvios, máquinas e operários na pista, além do asfalto irregular, o cui-
dado por parte dos motoristas deverá ser redobrado. Ao término das obras de duplicação, a SP-360 receberá outros importantes investimentos. No trevo de acesso do bairro Caxambu à SPA-067/360, serão construídos três viadutos. Já no acesso ao bairro Mato Dentro, no quilômetro 70,1, será implantada uma passagem inferior para melhorar o tráfego de veículos. Para oferecer mais segurança aos pedestres que circulam pela região, também será construída uma passarela, no quilômetro 72,1. A Rota das Bandeiras vai erguer ainda um viaduto no acesso ao Residencial Parque Fazenda, no quilômetro 74,6, outro na ligação das marginais norte e sul, no quilômetro 77,9, e mais um no quilômetro 78,9, também entre as marginais norte e sul. Já entre os quilômetros 77,4 e
81, nos dois sentidos da pista, serão implantadas avenidas marginais para facilitar o acesso dos usuários à rodovia. Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a concessionária informou que não há prazo para conclusão das obras de duplicação da SP-360, uma vez que as mesmas encontram-se em fase de remoção de interferências, tais como dutos da Comgás, CPFL, entre outras
Foto: Divulgação/Rota das Bandeiras
Trecho da rodovia SP-360 ainda não duplicado; obras na pista exigem cuidado redobrado no volante
companhias. A naBaroneza segue acompanhando de perto os trabalhos e trará mais detalhes nas próximas edições.
Compensação ambiental O Plano de Compensação Ambiental da Rota das Bandeiras destinará cerca de 15 mil mudas para o município de Itatiba. Está previsto o plantio de 25 mudas para cada árvore nativa suprimi-
da nas intervenções realizadas pela concessionária; e a compensação média de uma área equivalente ao dobro daquela suprimida no caso das Áreas de Preservação Permanente (APP). No caso do Trevo de Louveira, todas as ações já realizadas foram aprovadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O início dos trabalhos no local que receberá o novo viaduto e as quatro alças
de acesso exigiu a intervenção da concessionária em uma área total de 15.354 hectares, incluindo uma área com 5.240 ha em APP e a remoção de 164 árvores nativas isoladas e de 84 árvores exóticas. A concessionária destaca que 24 dessas árvores nativas, entre elas jerivás e jabuticabeiras, foram transplantadas para o quilômetro 107 da Rodovia Dom Pedro I, em Itatiba.
40 // acontece Clube Hípico naBaroneza #44
Diversão e muito chocolate
Fotos: eDSON fOTO
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Páscoa é um dos feriados mais aguardados do ano, sobretudo pelas crianças. E este ano, a data foi ainda mais doce, em razão do feriado prolongado de Tiradentes. Na Quinta da Baroneza, a época é um convite à diversão em
família. A naBaroneza selecionou alguns cliques de duas atrações, entre várias, propostas pelo Clube Hípico: a apresentação do adestrador de cavalos Antônio Luiz, no picadeiro coberto da Vila Hípica, e a oficina de Páscoa com a nutricionista Kátia Negretti. Saboreie!
42 // acontece Clube HĂpico naBaroneza #44
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44 // acontece Clube HĂpico naBaroneza #44
46 // acontece Clube Hípico naBaroneza #44
Disputa acirrada O novo picadeiro coberto do Clube Hípico segue com programação a todo vapor. No dia 22 de maio, foi palco da segunda etapa do Ranking Interno Quinta da Baroneza. Um dia ensolarado, com muitas boas surpresas no circuito. A naBaroneza esteve presente, e selecionou alguns momentos. Fotos: Mariana L. Gatti
48 // acontece Clube HĂpico naBaroneza #44
50 // acontece Clube HĂpico naBaroneza #44
\\ INFORME PUBLICITÁRIO
É importante destacar que
cliente, apresentando sugestões
que temos no mercado se deve
construir uma residência não
que vão desde a espaçabilidade
à perfeita interação com nossos
consiste no simples trabalho de
das áreas interna e externas
parceiros e fornecedores que,
erguer uma estrutura de cimento,
da residência – procurando
ao longo do tempo, absorveram
tijolos e concreto. Mais do que
dimensioná-las de forma
nosso conceito de QUALIDADE
isso, é entender as necessidades
agradável e aconchegante
TOTAL, criando um diferencial, um
e os desejos de cada cliente e
para o uso no dia-a-dia –, até
detalhe, em cada item fornecido.
de sua família, transmitindo uma
acabamentos que poderão trazer
São detalhes que fazem toda
visão clara da casa finalizada. Isso
dificuldades ou facilidades para a
a diferença, sobretudo na fase
porque, na maioria das vezes, o
manutenção diária da mesma.
de acabamentos, e contribuem
cliente não consegue perceber
É como “caminhar” pela casa,
tanto para a beleza quanto para
todos os detalhes no projeto
visualizando cada cômodo ainda
a funcionalidade da casa. Mas,
inicial.
no “papel”. Efetuar ajustes nesse
como são inúmeros os detalhes
Nossa equipe técnica, com grande
momento assegura, sem dúvida,
envolvidos na construção de uma
experiência no segmento, procura
o melhor resultado final.
residência, a INhouse criou, ao
interagir com o arquiteto e o
É evidente que não podemos
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deixar de lado os processos
acabamentos, com mais de 300
construtivos, introduzindo
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constantemente novos materiais
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Pela Estrada
Real...
...chegamos a Cunha, estância climática rodeada pelas serras do Mar, da Bocaina e do Quebra Cangalha. Terra da cerâmica, das trutas e dos fuscas! Por Luana Garcia
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m meio ao vai e vem frenético de caminhões da via Dutra, iniciamos nossa viagem até a Estância Climática de Cunha, destino bucólico e hospitaleiro que, ano após ano, reafirma-se como importante roteiro de charme em São Paulo. Da capital, são cerca de 250 quilômetros de carro até a cidade. Os encantos do passeio se iniciam ainda na
estrada, mais precisamente em Guaratinguetá, ao acessarmos a SP-171. Trata-se da histórica Estrada Real, antiga rota dos exploradores do ouro, que liga o interior de Minas Gerais ao litoral carioca. Rodovia estreita e sinuosa, mas com asfalto impecável, digno de rei. A cada quilômetro, percorremos os passos dos antigos exploradores, envolvidos pelas nuances da paisagem.
Vista exuberante da Pedra da Macela: trilha imperdível
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Os caminhões da Dutra ficaram para trás, e araucárias, castanheiras e carvalhos despontam na paisagem. Alguns fuscas cruzam a estrada, e sugerem que estamos bem perto de Cunha. Os “destemidos” automóveis sobrepõem, de maneira eficiente, ruas de terra e ladeiras revestidas de paralelepípedos. E ganharam status de atração entre os turistas, junto com a cerâmica local, o verde ímpar e o clima rústico e reconfortante da cidade. Localizada entre as serras do Mar, da Bocaina e do Quebra Cangalha, Cunha é o cenário perfeito para quem busca conforto e tranquilidade, cultura e tradição em cerâmica e gastronomia, aventura e contato pleno com a natureza. Nossa primeira parada é a Barra do Bié, 2,5 alqueires de mata preservada em meio ao Parque Estadual da Serra do Mar. A pequena estrada de terra que leva à pousada reflete a proposta do empreendimento: um local pensado para que o turista curta ao máximo o silêncio e do verde deslumbrante do entorno, se desligando completamente do relógio e do ritmo impiedoso da cidade grande.
Chegada em Cunha Saindo de São Paulo: pela rodovia Pres. Dutra ou Carvalho Pinto, seguir até a saída para a cidade de Taubaté. Neste trecho, acessar a rodovia Pres. Dutra, sentido Rio de Janeiro. Na saída do km. 65 (Guaratinguetá), manter-se à direita em direção à Cunha/Paraty (Estrada Real).
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Encantados pelo local, os proprietários, Ana Rosa e Ciro Calfat, optaram por redirecionar sua vida e negócios para lá há cerca de cinco anos, deixando para trás mais de quinze anos de rotina estressante na capital paulista. Os próprios nos recepcionam na entrada na Barra do Bié, junto com seus simpáticos – e educadíssimos – companheiros de quatro patas, Gurê, Bié
e Dino, cães das raças golden retriever e são bernardo. “Cuidamos pessoalmente de nossos hóspedes e de cada detalhe da pousada como faríamos com amigos hospedados em nossa casa. Seguindo o conceito de hotel butique, optamos por manter apenas seis chalés de forma a garantir um atendimento personalizado e de extrema qualidade”, explica Ciro Calfat.
A natureza intacta da Barra do Bié: oásis de tranqulidade
Cuidado este que se reflete em mimos como bolsas de água quente colocadas estrategicamente sob os lençóis nos dias mais frios – no dia 5 de junho, por exemplo, a temperatura chegou a 0,9ºC; os chalés decorados individualmente, todos com lareira e espaço para leitura; ou a oportunidade de provar delícias preparadas pela própria Ana Rosa, como o estrogonofe
Foto: Haruo Mikami Bellagio Com. e Rest. de Móveis Ltda. AMBIENTAÇÃO: Silvana Andrade
Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1264 - São Paulo - SP - Tel. (11) 3085-3400 OUTLET: Via das Paineiras, 3178 - Bairro Pinhal jacaré - Cabreúva - SP . Tel. (11) 4529-5557
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de pinhão e o risoto de shiitake. Tudo elegantemente servido em louças Limoges, talheres Cristofle e copos de cristal tcheco, herança de família do casal. Na pousada, a tranquilidade é total. Ali, é possível desfrutar do silêncio absoluto, interrompido vez ou outra por pássaros ou pelo barulho de rios, coisa rara para quem mora em uma metrópole. Mas aqueles que gostam de aventura logo ficam tentados a explorar a região e movimentar o esqueleto. No Parque Estadual da Serra do Mar, uma boa pedida são as caminhadas pelas trilhas do Rio Paraibuna, com 1.700 metros de extensão, e do Rio Bonito, que tem 7.600 metros. Também vale visitas às cachoeiras do Desterro, Pimenta, Jericó, Mato Limpo e
Gabiroba. Mas o caminho mais procurado e, sem dúvida, imperdível, é o que leva à Pedra da Macela. A subida é íngreme, e são cerca de 45 minutos, ou dois quilômetros, de caminhada (veja mais informações no quadro). Mas a vista incrível recompensa todo o esforço: em dias claros, é possível avistar, inclusive, a Baía de Ilha Grande e as cidades de Angra dos Reis e Paraty – esta última distante apenas 47 quilômetros de Cunha, pela Estrada Real.
Apurando o paladar A viagem a Cunha aguça todos os sentidos, incluindo o mais delicioso deles, o paladar. Além de lindo, o caminho para a Pedra da Macela reserva ótimas
surpresas também na gastronomia. À apenas 500 metros da SP-171, fica a Taberna Coração da Terra, restaurante charmoso cujas estrelas do cardápio são os cogumelos – cultivados pelo dono, no sítio ao lado, de forma cuidadosa e essencialmente natural. No inverno, experimente o “ravioli de shiitake ao gorgonzola e passas”, acompanhado de um dos bons vinhos servidos na casa. Os pratos do dia reservam outras boas surpresas, tais como o “fetuccini ao pesto negro de funghi, peras glaceadas e lascas de provolone”. Para fechar o banquete com chave de ouro, não deixe de provar os pêssegos em calda, também da horta orgânica, acompanhados de creme de leite. Uma sobremesa delicada e saborosíssima.
Interior do restaurante e de um dos chalés da pousada: proprietários cuidam pessoalmente dos detalhes
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Seguindo por mais 1,5 quilômetro na estrada cascalhada que leva à Macela, desvendamos outro precioso segredo da cidade, a cervejaria WolkenburG. “castelo nas nuvens”, significado da palavra alemã que dá nome ao negócio, é a tradução perfeita da propriedade mantida em Cunha pelo alemão e mestre cervejeiro Thomas Rau e sua esposa, a brasileira Heike. Thomas produz suas cervejas de forma 100% artesanal e orgânica no topo das montanhas, literalmente. “Anos atrás, me apaixonei pelo vale e escolhi esse local para me estabelecer com minha família por conta do clima, da beleza e da qualidade da água – fundamental para a qualidade da cerveja. Também estamos bem próximos da praia, o que é ótimo”, conta o alemão. A visita à microcervejaria, aberta ao público aos sábados, domingo e feriados desde 2008, é conduzida pelo próprio Thomas e inclui uma degustação dos tipos produzidos na casa – são quatro, no total. Mesmo com vários convites, o proprietário não autoriza a comercialização fora da cidade. Cuida, pessoalmente, da produção de cada exemplar, e não quer que isso mude. “O que importa é a qualidade, e não
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Inclua no roteiro Pedra da Macela: o caminho começa no km 65 da rodovia Cunha/Paraty (Estrada Real). Dalí, são quatro quilômetros de estrada cascalhada, até a porteira de Furnas. Deixe o carro estacionado próximo à porteira e siga a pé por mais dois quilômetros. Você chegará em uma estrada asfaltada, bem íngreme, onde caminhará por cerca de 45 minutos até a Pedra da Macela. Não deixe de levar muita água e protetor solar. Cachoeira do Mato Limpo: entrada no km 67 da rodovia Cunha/Paraty, na beira do asfalto. Parque Estadual da Serra do Mar: acesso pela rodovia Cunha/Paraty (km 56,5). Entre à direita na estrada de terra que dá em Paraibuna. A partir do bairro, são mais 10 quilômetros até a entrada do parque. Parque Nacional da Serra da Bocaina: rodovia Cunha/Campos Novos – 31 quilômetros do caminho são asfaltados. De Campos Novos até o Campo da Bocaina, são mais 30 quilômetros. O parque também permite acesso pela cidade de Silveiras (SP). Mais informações: www.cunha.sp.gov.br
(da esq. para dir.) A cerveja WolkenbuG; o centro da cidade, rodeado por paralelepípedos; e a Taberna Coração da Terra: encantos de Cunha
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Forno Noborigama do ateliê Suenaga & Jardineiro: tradição centenária
a quantidade”, garante. Em data especiais, a WolkeburG promove também festivais gastronômicos para atrair os turistas, como a Fischerfest (festa do pescador),
dona Frederick, mãe de Heike; e, em julho, a versão cunhense da tradicional Oktoberfest, a festa do chope. Deixando um pouco o
em abril, com trutas – o peixe faz muito sucesso em Cunha –, entre outros; a Bretzelfest, em julho, com pratos típicos da Alemanha e o irrecusável bretzel feito por
caminho que leva à Pedra da Macela, rumo ao centro da cidade, chegamos a outro excelente restaurante da região, o Quebra Cangalha. Ali, como em diversos
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Abaixo, detalhe da queima do raku; na pág. ao lado, clique de ateliê de cerâmica
outros locais, as trutas ocupam posto de destaque no cardápio, já que a região é forte na cultura do peixe. De junho a julho, a estância sedia, inclusive, a “Festa Gastronômica da Truta”. No Quebra Cangalha, prove a “truta
com purê de abóbora e amêndoas ao vinho do porto”. Mas o principal atrativo do restaurante ainda são os pratos inspirados na cozinha mineira, como a disputada “leitoa à pururuca”. Encerre a refeição experimentando um
Cerâmica em Cunha Suenaga e Jardineiro
Ateliê Mieko e Mario
Próxima fornada aberta ao público: 02 de julho www.ateliesj.com.br E-mail: ateliesj@uol.com.br
miekoemario.sites.uol.com.br E-mail: miekoemario@uol.com.br
Carvalho Cerâmica Ateliê Flávia Santoro www.flaviasantoro.com.br E-mail: santoro.flavia@yahoo.com.br
Tels.: (12) 3111.2483 / 3742.0785 E-mail: jccarvalho1942@hotmail.com
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Outras atrações Pousada Barra do Bié Rodovia SP-171, km 58,8 + 5,8 km de estrada de terra Reservas: (12) 3111.1477 www.pousadabarradobie.com.br E-mail: pousada@pousadabarradobie.com.br
Restaurante Quebra Cangalha Rua Manoel Prudente de Toledo, 540, Cajurú Tels: (12) 3111.2391 / 3111.2357 www.quebracangalha.com.br
Taberna Coração da Terra Rodovia Cunha/Paraty, km 65 + 500 metros de estrada de terra Tel.: (12) 9763.8554 E-mail: coracaodaterra@yahoo.com.br
Cervejaria WolkenburG Rodovia Cunha/Paraty, km 65 + 2 km de estrada de terra www.cervejariawb.com.br E-mail: cervejariawb@cervejariawb.com.br
Tudo da Roça Estrada SP-171, km 24 Tel.: (12) 9785.7975 www.tudodaroca.com.br
dos “doces de tacho” vendidos ali. Uma delícia.
Cerâmica Boa parte da fama de Cunha no cenário do turismo se deve à tradição centenária da cerâmica. No centro da cidade e arredores, os apreciadores da arte têm acesso a uma diversidade enorme de ateliês, como os dos artistas Leí Galvão, Kimiko Suenaga, Gilberto Jardineiro, Luís Toledo, Mieko Ukeseki, Benedita Olímpia e Sandra Bernardini – dentre tantos outros. A cerâmica cunhense data da época em que a região ainda era ocupada por índios, mas ganhou força em torno do ano de 1975, com a chegada de artesãos japoneses e portugueses. Com eles, vieram a cerâmica de alta temperatura e duas técnicas muito singulares de queima das peças: o forno Noborigama e o raku. No Noborigama, o fogo percorre um caminho semelhante ao de um dragão ondulante: vai passando de câmara a câmara em uma graduação crescente de temperatura. Ela chega a surpreendentes 1400ºC, o que resulta em peças com
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Ateliê Flávia Santoro de cerâmica
Fotos: Divulgação e Arquivo Fontpress Comunicação
superfícies vitrificadas, de muito requinte e beleza. No raku, por sua vez, os artefatos são retirados do forno ainda incandescentes, e colocados sobre serragem de madeira, que pega fogo. Logo em seguida, as peças são lavadas em água fria. Esse choque cria efeitos interessantes e imprevisíveis, e é também responsável pelo craquelado escuro característico do raku. Além de mergulhar de cabeça em diferentes técnicas aprimoradas durante séculos, o visitante tem a oportunidade de levar para casa peças únicas, muitas delas saídas diretamente
do forno. Isso porque alguns ateliês, como o Suenaga & Jardineiro – que tem um fantástico forno Noborigama logo na entrada –, promovem as chamadas “aberturas de forno” em datas pré-programadas. Com a bagagem rica em cultura e bons momentos, iniciamos nosso retorno à capital. Mas antes, vale uma paradinha estratégica no Tudo da Roça. Nas prateleiras, tradições do campo produzidas com carinho e bom gosto, tais como biscoitos, bolos, geleias, compotas salgadas, de pimenta, doces e agridoces, como chutneys e relish. Delícias de dar água na boca.
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o mundo mÁGico de escher Por PaULa IGnÁCIo
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Exposição ajuda o visitante a compreender truques de ilusão de ótica do artista holandês
Mostra comemorativa apresenta 95 desenhos, entre litografias e xilogravuras, de um dos artistas mais matemáticos de todos os tempos
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pós uma temporada de sucesso em Brasília e Rio de Janeiro, O Mundo Mágico de Escher, mostra que celebra o legado do artista holandês Maurits Cornelius Escher, desembarcou em abril na cidade de São Paulo. As 95 peças originais, pinceladas do acervo da Haags Gemeentemuseum, mantenedora do Museu Escher, permanecem expostas até o dia 17 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil, com entrada franca. O curador da exposição, Pieter Tjabbes, esteve no museu dedicado ao artista, na Holanda, e organizou as obras de acordo com um recorte cronológico – entre 1919 e 1960. “São trabalhos raros e muito procurados para exposições. Só existem três coleções no mundo. As gravuras, todas
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elas originais, são muito frágeis e o Haags Gemeentemuseum não poderá exibi-las por mais de quatro anos após a exposição brasileira”, conta Tjabbes. Escher nasceu na cidade holandesa de Leeuwarden e viveu entre os anos de 1898 e 1972. Sua obra é constituída principalmente por litografias e xilogravuras. A litografia é uma espécie de gravura que utiliza como materiais a pedra calcária e um lápis gorduroso.
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Por meio do acúmulo de gordura na pedra, o desenho é fixado em papel, madeira ou tecido. As xilogravuras, por sua vez, são desenhos criados por meio de entalhes em madeira, que podem ser transferidos para o papel. O artista holandês estudou arquitetura e artes, mas teve de abandonar os estudos em razão de problemas de saúde. Mesmo assim, dominou técnicas como a xilogravura e a litografia,
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À esq., litografia inspirada na teoria do matemático Augustus Möbius; à dir., mais uma instalação exposta na mostra itinerante
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À esq.: em desenhos que se dividem sucessivamente, o artista explora a ilusão de repetição infinita; na obra Stars (à dir.), figuras de poliedros auxiliam na construção de imagens tridimensionais e trabalhou com princípios de desenhos tridimensionais. exercitando desenhos, escher subverteu a noção de perspectiva. ele dividiu os mesmos em várias partes regulares, criando formas geométricas que se metamorfoseiam em animais, homens e objetos. o mesmo princípio também foi utilizado para a construção de imagens impossíveis de serem pensadas ou construídas no mundo real.
após uma visita a cidade de Granada, no sul da espanha, escher passou a fazer desenhos onde tentava seguir os padrões geométricos encontrados nas paredes do palácio de La alhambra, local de moradia de antigos sultões árabes. os árabes tinham grande conhecimento de matemática, e criaram padrões de triângulos, quadrados e hexágonos para conseguir preencher todos os espaços
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Escher subverteu as noções clássicas de perspectiva 6
em paredes, por exemplo. À sua maneira, representavam a beleza por meio de imagens geométricas, já que a religião islâmica não permite a criação de representações figurativas.
Para tentar compreender como funciona a divisão regular do plano, tomemos como exemplo as mandalas árabes. Elas são circulares ou quadradas, e divididas internamente em
partes iguais. Cada parte é preenchida com um desenho geométrico. Escher, por sua vez, usou esse mesmo princípio para preencher os espaços com desenhos
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Desenhos geométricos encontrados em ornamentos árabes inspiraram série de litografias de metamorfoses
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de perspectivas tridimensionais. Esse exercício é interessante, pois causa a impressão de que existe movimentação da figura.
Poliedros, espelhos e Faixa de Möbius
Nesta página, instalação de “O Mundo Mágico de Escher”
Além das imagens mouras, Escher se inspirou em estudos das formas de minérios – como o cristal – para criar desenhos de mundos impossíveis. Seu irmão era geólogo, e por isso ele teve contato com
manuais de cristalografia (estudos das formas e propriedades dos cristais). Esses minerais possuem o formato de um poliedro. Imaginemos um diamante lapidado ou a figura de um quadrado tridimensional transparente. Dentro dele, uma estrela tridimensional. O artista então criava desenhos dentro de cada uma dessas partes. Explorava quais imagens poderiam ser admitidas dentro dos poliedros, o que causava a impressão de tridimensionalidade. A litografia
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Noção de infinito e construção de mundos impossíveis: elementos marcantes
Stars mostra exatamente como funciona esse princípio. Outras ideias surgiram a partir da Faixa de Möbius, forma desenvolvida pelo matemático alemão Augustus Möbius. Trata-se de uma construção simples: uma fita ou pedaço de papel, em que as duas pontas são coladas, dando a impressão de que há dois lados – mas, na realidade, só existe um. A ilusão de ótica provocada chamou
a atenção de Escher, que criou duas xilogravuras denominadas Laço de Moebius I e Laço de Moebius II. Desta forma, para criar a sensação visual de tridimensionalidade em desenhos, o artista holandês fez uso não somente das formas dos cristais, mas também de espelhos côncavos e convexos, que distorcem as imagens reais e causam efeitos óticos interessantes.
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Em várias imagens, pode-se perceber figuras maiores que se dividem em menores, causando a sensação de que a divisão não acaba nunca. A exploração de construções infinitas pode ser percebida em obras como Menor e Menor e Cascata, e é tema recorrente na obra do artista. Durante visita à mostra, com a ajuda de espelhos côncavos e convexos e o posicionamento correto de espelhos planos, é possível vivenciar diferentes experiências que utilizam os mesmos princípios da tridimensionalidade impossível encontrada na obra do artista.
Acima, a obra “Subindo e Descendo”; Abaixo, “Côncavo e Convexo”
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SERVIÇO Exposição: O Mundo Mágico de Escher Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo – SP
Quando: De 19/04 a 17/07 Aberto de terça a domingo, das 9h às 20h
Informações: (11) 3113-3651 / (11) 3113-3652 Entrada franca
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O visitante também tem a oportunidade de assistir a um filme em 3D, e de participar de uma viagem por dentro de alguns de seus principais desenhos. É realmente impressionante em Escher que este não tivesse pleno domínio ou conhecimento de teorias complexas da geometria e da matemática. Suas criações são até hoje analisadas e utilizadas por matemáticos e educadores do mundo todo, ajudam a compreender noções de perspectiva e convidam a brincar com a “existência mágica” de mundos impossíveis.
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Acima, nesta pág., Céu e Água, um de seus trabalhos mais conhecidos. Ao lado: jogos óticos proporcionados por espelhos côncavos e convexos também serviram de inspiração ao artista. Abaixo, imagens impossíveis que passam a ideia de infinito
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Fotos 2, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 12, 13 e 14: © The M.C. Escher Company B.V. Baarn, The Netherlands e fotos 1, 3, 8 E 9: Divulgação
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saindo do papel
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antigo o projeto de se ter próximo ao residencial uma área própria destinada ao lazer dos empregados e seus familiares residentes na Quinta da Baroneza. Pois, neste ano, esse lugar tão sonhado por todos começa a sair do papel. em uma área doada pelos empreendedores do loteamento, próxima à portaria II, está tomando forma uma praça de lazer. Lá, crianças, jovens e adultos encontrarão, em meio ao verde, mesas e bancos para piquenique, quiosques, churrasqueiras, parquinho infantil, tanque de areia, campo de futebol gramado e uma quadra de vôlei de areia. tudo isso dentro de um espaço seguro e organizado. trata-se de uma área pensada com carinho para aqueles que, com seu trabalho e dedicação, fazem da Quinta da Baroneza nosso lugar predileto.
e, por outro lado, as novas instalações vêm para distinguir e engrandecer ainda mais a Quinta da Baroneza, que se reafirma como modelo de cidadania e admiração. Contribua com a Comissão de Cidadania. envie seus comentários e sugestões para comissaodecidadania@quintadabaroneza.com.br. sua participação é muito bem-vinda!
Comissão de Cidadania comissaodecidadania@quintadabaroneza.com.br
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Criatividade e experiência
A
pós 24 meses de gestão, os Conselhos Deliberativos da Sociedade Residencial e do Clube Hípico Quinta da Baroneza, presididos por Ricardo Campos Caiuby Ariani, tiveram concluídos, no dia 18 de maio, os mandatos que lhes foram conferidos. Os Conselhos Deliberativos foram parcialmente renovados, com a entrada de sete novos associados. Passam, a partir de agora, a ser presididos por José Roberto d’Affonseca Gusmão. A Sociedade Residencial e o Clube Hípico agradecem o empenho dos Conselheiros que deixam suas atribuições e dão as boas-vindas aos novos, desejando-lhes muito sucesso no aprimoramento da Quinta da Baroneza. A cada ano é maior o desafio de manter o padrão de qualidade de atendimento: o maior número de residências prontas acarreta a necessidade de aumentar a infraestrutura disponível e de mantê-la em adequado funcionamento; equipamentos e estruturas, alguns já com mais de 10 anos, devem ser renovados ou substituídos; finalmente, a conclusão de novas instalações (restaurantes, picadeiros, fitness) e a necessidade de um novo padrão de segurança são parte dos desafios a serem enfrentados. A combinação de ideias novas dos recém-chegados com a experiência dos antigos conselheiros certamente resultará no encontro de soluções para os desafios que se apresentam.
Sergio Lulia Jacob Presidente Clube Hípico
Eduardo Eichemberger Diretor Superintendente Sociedade Residencial
Foto: chema Llanos
Membros dos Conselhos Deliberativos para o biênio 2011/2013: José Roberto d´Affonseca Gusmão (Presidente) Carlos Jorge Loureiro (Vice-presidente) Alberto Jacobsberg Andre Pinheiro de Lara Resende Carlos Mario Siffert de Paula e Silva Eliane Consentino Fernanda Zocchio Semeoni Rafael Marques Canto Porto Renato Velloso Dias Cardoso Ricardo Ermírio de Moraes Ricardo Uchoa Alves de Lima Silvio Steinberg
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